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Comitês Gestores Estadual e Regionais de Atenção às Urgências

Welfane Cordeiro Júnior (welcj@uol.com.br)


Cesar Augusto Soares Nitschke (cesarnits@gmail.com)

Conforme determinado pela Portaria Ministerial 1864 de 2003, os Comitês gestores devem
ser formados em nível Estadual e no caso de Minas Gerais igualmente no âmbito regional e
constituir-se como uma instância participativa das Secretarias de Saúde, dedicada aos debates,
elaboração de proposições e pactuações sobre as políticas de organização e a operação do
Sistema de Atenção Integral às Urgências no Estado de Minas Gerais (Comitê Estadual) ou na
Região (Comitê Regional), funcionando como Órgão Consultivo do Gestor Estadual ou Regi-
onal de Saúde:

Os Comitês Gestores do Sistema de Atenção às Urgências representarão o espaço formal de


discussão e implementação das correções necessárias à permanente adequação do sistema de
atenção integral às urgências, dentro das diretrizes estabelecidas pelos Planos de Atenção às
Urgências, em suas instâncias de representação institucional. Permitirão que os atores envol-
vidos diretamente na estruturação da atenção às urgências possam discutir, avaliar e pactuar
as diretrizes e ações prioritárias, subordinadas às estruturas de pactuação do SUS nos seus
vários níveis;
Nos Comitês Gestores Estaduais do Sistema de Atenção às Urgências os indicadores deverão
ser analisados segundo critérios de regionalização, buscando-se construir um quadro descriti-
vo completo da atenção estadual às urgências, apontando aspectos positivos, dificuldades,
limites e necessidades a serem enfrentadas no contexto da macro e microrregulação (regional
e local). Este relatório da situação da atenção estadual às urgências será remetido à Coordena-
ção Geral de Urgência e Emergência, do Departamento de Atenção Especializada, Secretaria
de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, em Brasília, onde comporá a base nacional de
dados relativa a atenção às urgências;
Conforme apontado na referida Portaria 1864, é recomendado que os Comitês Gestores Esta-
duais do Sistema de Atenção às Urgências sejam compostos pelo Coordenador Estadual do
Sistema de Atenção às Urgências,Coordenador Estadual do SAMU, pelo COSEMS, represen-
tado por Coordenadores Municipais do Sistema de Atenção às Urgências, pela Defesa Civil
Estadual, representantes do Corpo de Bombeiros, da Secretaria Estadual de Segurança Pública
e da Polícia Rodoviária, das empresas concessionárias de rodovias, com sugestão de estudar a
necessidade ou oportunidade de se incorporarem a eles representantes das Forças Armadas
Brasileiras;
Conforme igualmente referido na referida Portaria 1864, é recomendado que os Comitês Ges-
tores dos Sistemas Regionais de Atenção às Urgências, sob coordenação estadual e com fluxo
operacional compatível e de acordo com a realidade regional, tenham a seguinte composição:
coordenador Regional do Sistema de Atenção às Urgências ou outro representante da SES que
assuma tal função,Coordenadores regionais do SAMU, coordenadores municipais do Sistema
de Atenção às Urgências, representantes dos serviços de saúde (prestadores da área das ur-
gências), representante do Corpo de Bombeiros, Polícias Rodoviária, Civil e Militar, onde
essas corporações atuem na atenção às urgências; representante da Defesa Civil e dos gestores
municipais e estadual da área de trânsito e transportes e, conforme a necessidade justificar, de
representantes da Aeronáutica, Marinha e Exército brasileiros;
Para os Comitês Gestores dos Sistemas Municipais de Atenção às Urgências é sugerido a se-
guinte composição mínima: Coordenador Municipal do Sistema de Atenção às Urgências,
Coordenador Municipal do SAMU se houver, representantes dos serviços de saúde (prestado-
res da área das urgências), representante do Corpo de Bombeiros, Polícias Rodoviária, Civil e
Militar, Guarda Municipal, onde essas corporações atuem na atenção às urgências; represen-
tante da Defesa Civil Municipal e do gestor municipal da área de trânsito, e conforme a neces-
sidade justificar, de representantes da Aeronáutica, Marinha e Exército brasileiros.

OBJETIVOS DOS COMITÊS GESTORES ESTADUAL E REGIONAIS


a)constituir-se como uma instância participativa das Secretarias de Saúde, dedicada aos deba-
tes, elaboração de proposições e pactuações sobre as políticas de organização e a operação do
Sistema de Atenção Integral às Urgências do Estado de Minas Gerais, funcionando como Ór-
gão Consultivo do Gestor Estadual de Saúde e do Gestor Regional (Macrorregional).
b)cumprir e fazer cumprir o Termo de Adesão ao Sistema SAMU, buscando a garantia do
cumprimento das determinações do médico regulador das urgências por parte de todos os ser-
viços, discutindo as dificuldades no âmbito deste Comitê Gestor.
c)cumprir e fazer cumprir as normas do Conselho Federal de Medicina, Conselho Federal de
Enfermagem, Ministério da Saúde, Secretaria Estadual e Municipais da Saúde, Conselhos de
Saúde ou outras instâncias normativas da área de urgências.
d)encaminhar suas recomendações para discussão nos Conselhos Municipal, Regional ou Es-
tadual de Saúde, conforme a natureza dos temas tratados.
e)ser órgão de assessoria para o tema de urgências e junto aos Conselhos de Saúde, partici-
pando da elaboração de projetos e pareceres por demanda dos Conselhos de Saúde ou pelos
gestores do SUS.
f)ser instância de avaliação e deliberação dos planos de atenção médica aos desastres no âm-
bito estadual e regional respectivamente;
g)Viabilizar o sistema integrado e com regulação médica da atenção às urgências e emergên-
cias, conforme os seguintes termos legais: Resolução CREMESC 027/97, Resolução
CREMESC 028/97 Resolução 1529/98 do Conselho Federal de Medicina, a Portaria Ministe-
rial da Saúde GM / MS 95/01, Portaria Ministerial da Saúde GM / MS 2048/02, Portaria Mi-
nisterial da Saúde GM/MS 1863 e a Portaria Ministerial da Saúde GM/MS 1864.
h)fiscalizar, realizar atividades e estudos de avaliação do cumprimento das normas relativas
ao sistema e aos seus serviços e do seguimento das resoluções adotadas pelo Comitê Gestor,
em articulação com a vigilância em saúde, as comissões dos conselhos de saúde e comissões
de fiscalização do exercício profissional, incluindo os serviços estatais e privados.
i)potencializar a formação de recursos humanos, através do Núcleo de Educação em Urgên-
cias – NEU e dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs).
k) divulgar e atualizar o conhecimento sobre os membros e objetivos do Comitê Gestor, junto
aos locais de interesse.
l) discutir e apoiar a implantação do Sistema em todas as regiões do Estado de Minas Gerais
quanto ao Comitê Estadual e em todos os Municípios, quanto ao Comitê Regional.
m) propor a aplicação de instrumentos para avaliação das condições de atendimento das insti-
tuições conveniadas.
n)viabilizar a aplicação dos instrumentos para avaliação das condições de atendimento da rede
de serviços.
o)avaliar regularmente o plano de operações do Sistema de Atenção às Urgências e seu fun-
cionamento.
p)discutir a elaboração de normas e protocolos de atendimento dos componentes pré-
hospitalares, hospitalar e pós-hospitalar, assim como das estratégias de promoção.

DAS ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ GESTOR


a) elaborar, discutir, pactuar e recomendar as diretrizes básicas e as guias operacionais do
atendimento integral às urgências no seu âmbito de responsabilidade, em consonância com as
diretrizes nacionais e estaduais;
b) avaliar o perfil de atendimento às emergências das instituições, considerando a vocação e
peculiaridades de cada serviço, hierarquizando e territorializando os serviços e afirmando as
áreas técnicas de sua responsabilidade.
c) acompanhar as condições de atendimento das instituições conveniadas visando assegurar a
constância de princípios e propósitos expressas no Termo de Adesão;
d) garantir o pleno exercício da regulação médica das urgências do SAMU-192, nos termos da
Portaria 2048/02 e Portaria 1864/03 e outras normatizações que venham a ocorrer;
e) atuar junto aos órgãos públicos, à iniciativa privada e à população em geral, no sentido de
buscar a participação e contribuição para implementação do Sistema;
f) desenvolver pesquisas operacionais e campanhas de esclarecimento e promoção da saúde e
prevenção;
g) discutir questões orçamentárias para a área de urgências e encaminhar propostas às Secreta-
rias de Saúde correspondentes, para discussão e deliberação nos Conselhos de Saúde;
h) mediar as relações estabelecidas entre os membros do Comitê Gestor;
i) os membros do Comitê Gestor devem ser o veículo representante da sua instituição no Co-
mitê Gestor, e do Comitê Gestor na sua instituição;
j) apoiar o desenvolvimento dos recursos humanos para as urgências, através das atividades
do NEU e dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs).

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