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Jornal da

SOBRAGE
SOCIEDADE BRASILEIRA DE GINECOLOGIA ENDÓCRINA Nº 8 ■ ANO III ■ MARÇO 2001

EDITORIAL
Boletim Eletrônico da Sobrage
Diretoria
(2000-2003)
Estamos iniciando nosso sistema de emissão de boletins eletrônicos em
continuidade aos boletins impressos. Vamos emitir boletins periódicos via
PRESIDENTE internet com resumos de artigos científicos ou fatos médicos. O objetivo é
Dr. Rui Alberto Ferriani (Ribeirão Preto, SP) informar o colega sobre um fato científico, e se possível acrescentar um
comentário de conotação clínica, refletindo a experiência pessoal de um
VICE-PRESIDENTE especialista. Vários especialistas estão cadastrados.
Dr. Fernando Freitas (RS)
Além disso, perguntas de casos clínicos podem ser formuladas, e nossa
secretaria irá encaminhar sua questão a um especialista. Estas respostas
SECRETÁRIO EXECUTIVO
estarão disponíveis em nossa home-page.
Dr. Ricardo de Mello Marinho (MG)
Nossa secretaria também está disponível para possíveis levantamentos

TESOUREIRO bibliográficos via internet, com emissão de resumos de artigos publicados.

Dr. Aloísio José Bedone (Campinas, SP) Se você quiser um artigo científico, um cruzamento de informações no
medline, ou solicitar um artigo de revisão sobre determinado assunto,
envie seu e-mail, e tentaremos conseguir para você. Esta é uma prestação
CHEFE DOS DELEGADOS REGIONAIS
de serviços da SOBRAGE em parceria com a ORGANON, que possibilita o
Dr. Mauri Piazza (PR)
funcionamento desta secretaria. Estas parcerias são importantes para a
educação médica, por isso solicitamos aos colegas que prestigiem os
laboratórios que apóiam estas atividades.

Estamos tentando conseguir outras parcerias, a fim de lhe propiciar uma


boa informação. Se ainda não está cadastrado, faça-o agora. Envie seu
endereço e e-mail.

Visite nossa home-page, ela estará sendo constantemente atualizada!

Nossos endereços:
www.sobrage.org.br
sobrage@sobrage.org.br
Da esquerda para a direita:
Dr. Aloisio Bedone, Dr. Ricardo
Secretária Cristina Brentigani:
Marinho, Dr. Fernando Freitas,
Dr. Rui Ferriani e Cristina em crisbrenti@rgo.fmrp.usp.br, telefone (16) 602 2821
reunião realizada em Ribeirão
Preto no dia 29 de janeiro
Rui Ferriani
para definição de metas para
o ano de 2001 Presidente da SOBRAGE
PSEUDO-HERMAFRODITISMO
Agora, sua paciente tem MASCULINO
3 motivos a mais para não Dr. Fernando Freitas
Dr. Carlos Souza
interromper a TRH Dr. Cristiano Salazar

N
o pseudo-hermafroditismo & Yoshimura 1996. Não há virilização
Chegou masculino o cariótipo é 46 na puberdade e os níveis de
XY, mas a genitália externa e testosterona são normais para o sexo
interna pode ser normal ou ambígua. masculino e os níveis de LH e FSH são
Ocorre por deficiência na produção de normais ou aumentados e estradiol
andrógenos, defeito de receptor ou aumentado para homens (Damario &
ausência do fator antimülleriano. O Rock 1995).
fenótipo pode variar de uma aparência Muitas vezes deve ser realizado o
completamente feminilizada em casos diagnóstico diferencial com a síndrome
de insensibilidade completa aos de Meyer-Rokitansky. Esta síndrome é
andrógenos a virilização normal com ocasionada por um defeito no
Uma embalagem presença de estruturas müllerianas desenvolvimento dos ductos de Müller
(Freitas e cols 1997). gerando ausência do útero e dois terços
muito econômica
As anormalidades nos receptores superiores da vagina, cuja etiologia é
para 3 meses de tratamento
androgênicos são a causa mais comum desconhecida. As gônadas são ovários,
podendo ser divididas em forma e as pacientes vêm à consulta
completa e incompleta. O testículo ginecológica, como no testículo
Tempo de Tratamento
feminilizante, forma completa ou feminilizante, por amenorréia primária
Síndrome de Morris é uma condição na ou por dificuldade de manterem
Economia qual a insensibilidade congênita aos relações sexuais. Além do cariótipo 46
andrógenos ocorre devido a um XX estas pacientes apresentam, pêlos
problema nos receptores intracelulares, sexuais normais, níveis normais de
Adesão
como há insensibilidade à testosterona, testosterona para o sexo feminino e
ela não atua na genitália externa que ultra-sonografia com gônadas
diferencia-se para o lado feminino sugestivas de ovários pela presença de
normalmente. Desta forma, os folículos em crescimento.
indivíduos possuem diferenciação No testículo feminilizante as pacientes
feminina da genitália externa e não há possuem desenvolvimento puberal
estímulo para o desenvolvimento dos normal feminino porque a testosterona
ductos de Wolff. A gônada continua a produzida pelos testículos em níveis
secretar FIM (fator Inibidor dos Ductos plasmáticos masculinos é transformada
de Müller), desta forma os ductos de em estrógeno na periferia. São identi-
Müller são inibidos, portanto estas ficadas no nascimento como mulheres,
mulheres não possuem útero, trompas sexo de criação social feminino,
de falópio e 2/3 superiores da vagina. desenvolvimento puberal feminino e
Estas “mulheres” possuem vagina curta inclusive com mamas normais (Nawata
Consulte seu
representante
para saber a
em fundo cego (terço inferior), ausência e cols 1996).
relação das
farmácias de útero e trompas de falópio Tsutsumi
credenciadas
As gônadas, testículos, que não
conseguem exercer toda as suas
potencialidades são consideradas
disgenéticas. Após a puberdade, de
Organon do Brasil Ltda.
Rua João Alfredo 353 - São Paulo - SP HC de Porto Alegre, UFRGS preferência entre 16 e 18 anos de idade,
Lig Viva 0800 704 59 00
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as gônadas devem ser extirpadas pelo seminal (Warne & Zajac 1998). Como o é presente em um lado e gônada em fita
risco de malignização, que é de menos defeito de desenvolvimento é na no outro. Normalmente o cariótipo
de 5% (Manvel 1976). genitália externa, na puberdade a revelará um mosaicismo (46XY/45X). A
testosterona é metabolizada em genitália externa é feminina ou
A insensibilidade androgênica é
diferentes locais produzindo voz ambígua (genitália ambígua em casos
transmitida por um gene recessivo
grossa, libido masculino, ereção, onde há tecido testicular presente)
ligado ao cromossomo X. No entanto há
mamas normais para o sexo masculino, (Damario & Rock 1995).
heterogeneidade genética: em 60 a 70%
aumento do clitóris ou pênis. Na
dos casos os receptores são ausentes e
puberdade portanto pode haver
em 30 a 40% os receptores são presentes
dificuldades no manejo deste paciente
porém sem função normal. A forma
com sua identificação sexual. Os
incompleta de pseudo-hermafroditismo
testículos podem estar na pelve ou nos
masculino pode corresponder desde a
canais inguinais. A conduta nas formas
completa falta de virilização até a
incompletas é, após correto diagnóstico,
masculinização fenotípica completa.
a de complementar, quando possível, a
Cerca de 10% dos pacientes exibem
identidade sexual conforme o desejo
formas parciais da doença. Na maior
“do” paciente ou “da” paciente. Nas
parte dos casos de insensibilidade
mulheres a orquiectomia, plástica
incompleta aos andrógenos o fenótipo é
redutora do “clitóris”, e correção do
feminino, no entanto em alguns casos o
seio urogenital são indicadas, como
pênis é de tamanho suficiente para
também a estrogenioterapia. . Se
permitir a identificação sexual
possível o diagnóstico deve ser BIBLIOGRAFIA
masculina ao nascimento, mesmo na
alcançado antes da puberdade evitando
presença de hipospádia perineal. Estes
os problemas ocasionados pela
indivíduos apresentarão na puberdade Damario MA and Rock JA. Diagnostic
virilização em pacientes criados como
ginecomastia e feminilização devido a Approach to Ambiguos Genitalia. In: Adashi
do sexo feminino (Freitas e cols 1997).
uma reserva de receptores EY, Rock J Rosenwaks Z. Reprodutive
androgênicos inadequada. Devido à Disgenesia bilateral dos testículos pode Endocrinology, surgery, and Technology.
impossibilidade de resposta aos ocorrer em pacientes com cariótipo XY, Philadelphia Lippincott-Raven
androgênios na puberdade há onde estes testículos não conseguem
Publichers,1995.
predomínio da atividade estrogênica. realizar a produção da testosterona ou
Estes indivíduos permanecem estéreis e do fator inibidor dos ductos de Müller,
Freitas F, Passos EP, Cunha F° JS. Estados
incapazes de responder ao uso de ou seja a gônada falha em progredir do
Intersexuais. In: Freitas F, Menke CH, Rivoire
andrógenos exógenos. Estes fatores seu estado indiferenciado. É
W, Passos EP. Rotinas em Ginecologia. 3 ed.
devem ser avaliados prioritariamente responsável por 4% dos casos de
Porto Alegre. Artes Médicas, 1997.
na determinação do sexo (Damario & pseudo-hermafroditismo masculino. É
Rock 1995). conhecido como Síndrome de Swyer na
Manvel M, Kataiama KP et al. The age of
sua forma completa. A característica é
Uma outra causa é a deficiência de 5-
de um indivíduo com desenvolvimento ocurrence of gonadal tumors in intersex
alfa-reductase. A 5-alfa-redutase é
da genitália interna e externa feminina, patients with Y chromosome. Am J Obstet
responsável pela transformação da
e as gônadas apresentam-se como Gynecol 124: 293, 1976.
testosterona em di-hidrotestosterona
cordões fibrosos. Na puberdade
metabólito mais ativo necessário à
apresentam amenorréia e ausência do Nawata H, Takayanagi R, Yanase T, Ikuyama
diferenciação genital externa
desenvolvimento dos caracteres S, Okabe T. Abnormalities of Sex
masculina.. Os casos podem apresentar-
secundários. A gonadectomia é Differentiation. Horm Res 1996; 46: 15-9.
se com hipospádia, falha de fusão
indicada para prevenir a virilização e a
lábioescrotal, ausência de próstata, seio
possibilidade de neoplasias. Nestes Warne G and Zajac J. Disorders of Sexual
urogenital aberto ou aberturas
pacientes é necessário realizar terapia Differentiation. Endocrinology and
separadas de uretra e vagina e um
de reposição hormonal combinada que Metabolism Clinics of North America
clitóris simulando pênis e vice-versa.
irá realizar o desenvolvimento sexual
Os ductos de Wollf, por ação da 1998;27: 945-67.
secundário e produzir a menstruação.
testosterona, se transformam em
Em alguns casos pode haver disgenesia
epidídimo, canal deferente e vesícula
gonadal mista, ou seja tecido testicular
QUAL A REAL PREVALÊNCIA
DA ENDOMETRIOSE?
Dr. Mauricio Simões Abrão
Dr. Carlos Alberto Petta
Dr. Rui Alberto Ferriani

A
endometriose representa Doenças relata que em mulheres entre 15 todas as mulheres não teriam este
doença muito estudada nos e 44 anos, a endometriose é a terceira implante em alguma fase da vida e
últimos anos. O real perfil da principal causa de internação hospitalar apenas uma parcela menor, algo como 10
paciente portadora de endometriose é relacionada a distúrbios do trato a 15%, viriam a desenvolver a “doença”
impreciso, embora exista consenso que a reprodutivo nos Estados Unidos, endometriose.
endometriose esteja presente em pelo perdendo apenas para moléstia
Os dados brasileiros são escassos, e a real
menos 10% da população geral (Eskenazi inflamatória pélvica e cistos ovarianos
prevalência em nossa população não é
& Warner, 1997), podendo alcançar 50% benignos (Velebil et al, 1995).
bem conhecida, a exemplo da população
dos casos em determinados estudos
A correta avaliação da incidência e da mundial. Aliás, estas dificuldades são
relativos a pacientes inférteis ou com dor
prevalência da endometriose ainda não é atuais em relação a outras doenças
pélvica crônica (Balasch et al, 1996,
possível, mas a impressão obtida dos também, principalmente pelo fato de que
Damario & Rock, 1995, Matorras et al,
diversos estudos avaliados assim como a medicina hoje requer evidências mais
1995, Houston et al, 1988), conforme
da vivência clínica mostram que a palpáveis para se fechar uma conclusão.
podemos observar na tabela 1.
prevalência da patologia na população A constituição de grupos colaborativos
Esses números são especialmente difíceis geral não é negligenciável e sólidos, com visão investigativa
de serem definidos por dois motivos provavelmente maior do que o estimado. acadêmica, pode ajudar a minimizar as
principais: dificuldades relativas a grandes
Outro aspecto especial é a abordagem da
casuísticas e escassez de recursos
■ Não existe uma relação direta entre a doença na adolescência. Laufer et al.
materiais.
presença da doença e a sintomatologia (1998) encontraram 50% de endometriose
apresentada pela paciente, fato que, em 100 adolescentes com algia pélvica
certamente, impede o diagnóstico em
portadoras assintomáticas (Vercellini et
al, 1996); P revalência de Endometriose conforme a indicação cirúrgica em diversos estudos clínicos
■ O diagnóstico definitivo é histológico, MULHERES COM ENDOMETRIOSE
PACIENTES
dependente de procedimento invasivo INDICAÇÃO CIRÚRGICA n n %
para obtenção de material de biópsia,
ANASTOMOSE TUBÁREA 1860 19 1
somente realizado quando existe forte LAQUEADURA TUBÁREA 3060 61 2
suspeita clínica de endometriose. HISTERECTOMIA VAGINAL 858 69 8
Dois estudos importantes devem ser HISTERECTOMIA ABDOMINAL 5511 606 11

referidos quando se estuda a LAPAROSCOPIA DIAGNÓSTICA POR ESTERILIDADE 724 116 16

epidemiologia da endometriose. Mathias LAPAROSCOPIA TERAPÊUTICA 2065 619 30

et al.(1996) enviaram questionário LAPAROSCOPIA DIAGNÓSTICA (ALGIA PÉLVICA) 140 74 53

validado para 5263 mulheres entre 18 e *Adaptado de Wheeler, 1992


50 anos, e relatam que 14,7% delas eram
portadoras de dor pélvica crônica, sendo
61% sem causa definida e em 45% havia crônica. Tal observação mostra a
diminuição da capacidade de trabalho importância em lembrarmos da doença
devido à dor. O Centro de Controle de no diagnóstico diferencial de
adolescentes com este sintoma.

Mais recentemente, tem se discutido se o


implante ectópico do endométrio não
NEPE-Núcleo de Estudos e Pesquisas em Endometriose, USP e
seria muito mais freqüente do que os
Unicamp
relatos de endometriose, cogitando-se se
USO DOS PROGESTÍNICOS
SEM INTENÇÃO
CONTRACEPTIVA
Dr. Fernando Freitas (RS)

U
m dos principais motivos do A progesterona natural pode ser
uso dos progestínicos é na utilizada pela via vaginal ou
regulação do ciclo menstrual intramuscular. Suas principais indicações
das hemorragias uterinas disfuncionais são: manutenção da fase lútea e da
(HUD). Sabemos que a menstruação gestação inicial (supositório vaginal de 25
ocorre com a diminuição da concentração a 100 mg, 1 a 2 vezes ao dia, podendo
da progesterona no sangue, cerca de dois chegar a 400 mg/dia ou injetável de 5 a
dias antes, o que caracteriza o ciclo 50 mg por dia, podendo chegar a 100-150
menstrual. Assim, o uso dos mg/dia.
progestínicos pode regular, adiantando
Hidroxiprogesterona: Intramuscular,
ou atrasando, a menstruação. O teste da
para HUD, 375 mg em dose única ou 125
progesterona é de grande utilidade para
a 250 mg, dose única, no 10º dia do ciclo
pacientes na pós-menopausa. O
menstrual.
diagnóstico cada vez mais freqüente da
endometriose, da necessidade da terapia Medrogestone: Oral, para HUD,
de reposição hormonal (TRH) e da sua amenorréia ou TRH, 5 a 10 mg/dia por
capacidade de reagir contra a dez a quatorze dias.
suscetibilidade de células a hormônios e Medroxiprogesterona: Oral, para HUD,
proteínas causadoras do crescimento amenorréia ou TRH, 5 a 10 mg/dia por
tumoral, ajudando a tratar canceres de cinco a dez dias ou 2,5 mg/dia/contínuo.
mama, rins e útero, faz dos progestínicos Injetável, 400 a 1000 mg/semana ou
um importante aliado ao tratamento de mensal.
várias patologias.
Norethindrone: Oral, para HUD ou
Devido à sua interferência no ganho de anemorréia, 2,5 a 10 mg/dia por mais ou
peso de massa magra ou gorda e ao menos 20 dias, podendo ser 5 a 10 dias.
aumento do apetite, os progestínicos têm Endometriose 5 a 15 mg/dia por seis a
sido indicados para o tratamento destas nove meses.
deficiências em pacientes com AIDS.
Gestrinona: Oral, Endometriose 5 a 7,5
Altas doses de progesterona podem ser mg/semana por seis a nove meses.
necessárias para algumas mulheres
manterem suas gestações, enquanto que Sem observar os efeitos colaterais e
pequenas doses de progestágenos podem contra-indicações, o uso indiscriminado
funcionar como anticoncepcionais.

Mulheres que sofrem de anemia por


pode levar a sérias complicações como
trombose, depressão, demora ao retorno Liberdade
da fertilidade, galactorréia, piora da
perda sangüínea disfuncional ou em
alguns casos inoperáveis de neoplasias
hemorragia, enfartes, derrames, etc,
podendo levar até à morte.
para a mulher
podem se beneficiar com os
progestínicos.
moderna
Os progestínicos mais comuns podem ser
administrados na forma oral. parenteral e
vaginal.

Diretor da Clínica Santa Suzana-Reprodução e


Delegado da SOBRAGE-SE Experiência em TRH
OSTEO-SONOMETRIA &
OSTEO-SONOGRAMA.
UMA ASSOCIAÇÃO SEGURA
Dr. Odilon Iannetta

H
á 8 anos a comunidade divulgação de novos conhecimentos, sem sobrepostas às perdas fisiológicas
científica que realiza trabalhos qualquer preocupação ideológica. observadas no climatério.
de pesquisa na área da
Por essa razão, na atualidade, não pode No entanto, a análise efetuada nos
osteoporose tem procurado investigar, de
haver dúvida, para todos os médicos últimos 20 anos com Raios-X
forma obsessiva, novos parâmetros que
afeitos aos sérios problemas ocasionados computadorizados através da
permitam efetuar uma real avaliação da
pela osteoporose, que o remodelamento absormetria radiográfica das mãos, têm
arquitetura trabecular com a finalidade
ósseo é variável e dependente da revelado de forma inconteste que as
de utiliza-los para predizer o risco de
estrutura a ser analisada, da superfície de falanges são capazes de predizer o risco
fratura, já que o mesmo não é depende
contato que a mesma estabelece com o de fratura. Se isso não bastasse, a elevada
apenas da quantidade de massa óssea.
sistema’, hematopoiético e de sua atividade metabólica apresentada na
Esta preocupação denota a rápida biomecânica. Assim, sempre devemos região das quatro falanges, já
evolução dos conhecimentos científicos levar em conta em nossas investigações o demonstrada com elementos radioativos
afeitos à micro-estrutura óssea e por essa sítio de estudo, suas características há mais de 36 anos, a coloca quando
razão, a busca de métodos mais sensíveis, fisiológicas,’ anatômicas e biomecânicas,, estudada por US, como o local mais
respaldados em adequados instrumentos que certamente interferirão na adequado para avaliação da qualidade e
de medidas, cuja reprodutibilidade e reprodutibilidade e na acuracidade das quantidade óssea ao longo do período do
acuracidade em seus resultados ofereçam medidas. Somente determinada climatério.
segurança no seguimento em curto peculiaridade apresentada por específico
O estudo de três parâmetros do Perfil
prazo, sem qualquer efeito acumulativo sitio de exploração é que permite a
ósseo permite analisar a elasticidade,
deletério para as clientes na fase do avaliação simultânea da organização
homogeneidade óssea e efetuar
climatério. histológica da região.
reconstrução digital em cortes
A globalização do conhecimento Uma análise cuidadosa dos 19 aparelhos transversais, em tempo real, na região da
científico oferecido pela Intemet e a que utilizam como fonte de exploração metáfise distal das falanges proximais
privatização de Centros de Pesquisa em tecidual óssea o ultra Som (US) e que das mãos, o que caracteriza essa
várias partes do mundo têm estão disponíveis no mercado, há mais de metodologia como de terceira geração e a
possibilitado, de forma rápida, a ampla 10 anos, revela que 16 deles, a grande coloca como apropriada para a avaliação
maioria, estudaram a região do caicâneo, da qualidade óssea da infância a
sem curvas de regressão, além de a região senilidade, em decorrência de possuir
apresentar baixíssima ocorrência de tanto curva de formação como de
Diretor Clínico da Climatérium S/C Ltda. fraturas em qualquer faixa etária. Da reabsorção óssea, obtidas de forma
Responsável pelo Ambulatório Multidisciplinar do Climatério da
mesma forma, o estudo com o US nos inócua, ao longo das faixas etárias.
FMRP-USP. Primeiro da América Latina (1979).
sítios Tíbia e Patela não possuem curvas

ANUNCIO SEQUENCIAL
No último Congresso Mundial de capaz de descriminar pacientes normais, ■ fato de apresentar um Perfil ósseo
Endocrinologia Ginecológica, 6-9/12/ osteopênicas e osteoporóticas. personalizado e em Real Time;
2000, em Firenze - ltália, no Simpósio
Finalizando as apresentações do ■ A confecção de imagem digital
Satélite denominado Ultrassonometria
Simpósio, Gambacciani (endocrinologista personalizada dos componentes da
de falanges para detecção precoce e
italiano) que tem efetuado estudos com arquitetura óssea;
seguimento da osteoporose na pós-
todas as metodologias existentes no
menopausa, foi possível constatar a ■ A baixa interferência exercida pelos
mercado para diagnóstico da
grande experiência que os cientistas da artefatos das estruturas circunvizinhas
osteoporose, discutiu os resultados
Alemanha, USA, Itália, Dinamarca, Suíça tão comuns no período da pós
comparativos da QCT X Dexa X US
e França possuem em relação às medidas menopausa;
Phalanges. Concluiu o pesquisador que o
efetuadas com o DBM Sonic BP, e que as ■ A existência de mais de 8 anos de
US Phalanges, além de avaliar a
mesmas são influenciadas não só pela follow up com estudos longitudinais em
quantidade óssea, tem capacidade de
“densidade óssea” mas por sua estrutura mais de 20 Centros de pesquisa no
estudar os efeitos de outros fatores, tais
(número de trabéculas, orientação e mundo, fato jamais constatado nas
como, o risco acumulativo causado pelas
conectividade) e composição. análises de qualquer outro aparelho do
micro fraturas de stress, a micro
Segundo os pesquisadores palestrantes arquitetura óssea e as alterações da mercado;
do simpósio, este método tem capacidade remodelação óssea. Ainda, referiu que o ■ Ausência de radiação;
de refletir as características estruturais do método oferece mais informações a
osso promovendo informações respeito do risco de fratura, que a simples ■ Fácil manuseio/portátil.
adicionais e independentes daquelas medida de “densidade óssea” avaliada A conclusão do Simpósio Satélite, no 8º
obtidas pelo Dexa. Assim, a metodologia pelo Dexa. Congresso Mundial de Endocrinologia
desde a infância pode servir como um Ginecológica (6-9/12/2000, Firenze-
Segundo o endocrinologista italiano a
mercador da integridade óssea, como ltália), foi que o DBM Sonic BP (3ª
aplicação do US, nas quatro falanges para
também para seguimento de várias Geração), por todos os aspectos
screening e seguimento da osteoporose,
enfermidades que apresentam peculiares acima descritos, permite uma
representa na atualidade a mais
repercussão óssea. adequada correlação com a clínica das
importante descoberta para auxiliar o
Wúster (germano) apresentou casuística médico no campo do diagnóstico clínico, pacientes no período do climatério.
com 10.115 pacientes e confirmou a para a avaliação dos diferentes efeitos Da antiga postura dogmática em relação
aplicação do US em falanges para decidir terapêuticos. ao US em tecido ósseo, que era
o tratamento a ser instituído, interpretado até recentemente por alguns
Como aspectos peculiares dessa
principalmente em pacientes na área da afoitos, como uma verdadeira panacéia,
metodologia foram destacados:
ginecologia (puberdade e adolescência) e hoje nos deparamos com uma realidade
mais especificamente no período do ■ A capacidade de avaliar o risco de científica inconteste, respaldada pela
climatério. fratura semelhante ao Dexa; Inteligência Artificial, com aplicação
Benitez (radiologista americano) ■ Analisa a micro arquitetura trabecular rotineira em vários países do mundo.
apresentando os resultados de seu estudo em seus componentes homogeneidade e Revelando, portanto, a importância do
comparativo Dexa X US Phalanges, elasticidade; médico ser um profissional ponderado.
concluiu que avaliação simultânea das ■ A presença de um parâmetro operador Por essa razão, quando analisarmos os
quatro falanges também pode ser usada não dependente para risco de fratura trabalhos que aplicam o US em tecido
para screening da osteoporose em (UBPI); ósseo, precisamos lembrar que existe US
pacientes no climatério sendo ainda e US.

ANUNCIO SEQUENCIAL
AGENDA/2001
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