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EROS, SEXO E AMOR + CULPA, MEDO E PUNIÇÃO!

Dizem que as fadas pegam carona com as velozes e elegantes libélulas, e eu, pego carona
em algumas citações do livro “Criando União” de Eva Pierrakos, da Editora Cultrix, para
abordar mais adiante algo complementar a este tema tão complexo e controverso,
usando de alguns textos do meu livro “Um GPS para sua Vida”, que está sendo lido por
uma Editora. Aliás, espero que chegue logo a vez dele na fila – pena que neste caso não
se pode contratar um “fileiro”. Quando voltei da Suíça em 2005 e ouvi este nome, achei
que era brincadeira! E ri muito. Mas vendo o tamanho de algumas filas e a falta de
tempo, hoje eu acho que é um “emprego” como qualquer outro.

Adoro a citação de Airton Senna, sobre seu sucesso, dizendo que de certa forma, ele
apenas finaliza o trabalho de toda uma equipe.

- Constato que nada é original de ninguém. Mesmo sem canalizar “propriamente dito”,
todos nossos méritos e conquistas, são sempre a somatória e o ápice de inúmeros
“fileiros”, ajudantes de todos os tipos e de vários planos. Portanto, é pura ilusão dizer
que uma obra qualquer seja “nossa” de fato!

Por isto uso para este artigo citações do livro de Eva, ciente de cada um é um degrau
para o outro, na longa escada da vida. Apenas acho muito justo dar nome aos autores
“finais”. Faço isto sempre, inclusive quando descubro algo via alguém, eu cito o nome da
pessoa, por uma questão de gratidão e respeito. Hoje está em moda “citar os créditos”,
mas respeito e gratidão nunca vão sair de moda e não se pode praticar o suficiente tais
gestos no dia a dia, consigo, com os outros e com Deus.
Isto inclui em ver os créditos que a Vida nos dá:

- É tão óbvio a gente reclamar pelo que não temos, do que agradecer pelo que temos!

Não sei por que é tão óbvio ver a metade do copo vazia do que a outra metade cheia!
Confesso que neste ponto sou afortunada pela natureza, pois muito raramente vejo
primeiro o negativo de algo, ou o que falta! Mas também me esforço de forma deliberada
em ver nas situações mais complexas, difíceis ou doídas, a metade do copo cheia! E não
falo de não termos senso crítico. Falo dos que sempre vêem primeiro e acima de tudo o
que falta ou está errado! Ah! Se Deus fizesse isto com a gente, já teria enviado outro
dilúvio há milhares de anos!

Sentir gratidão por tudo de bom que a vida nos dá todos os dias, é uma forma de orar
altamente poderosa! E atrai mais paz e abundância, do que praticar pensamento positivo
da cabeça pra cima!

Por outro lado, falando em Deus e voltando ao tema dos fileiros:

- Ás vezes tenho a estranha impressão que somos os “fileiros” de alguns deuses ou anjos,
que decidiram só entrar em cena, na melhor parte! Pois como pode ser que um livro
deste valor eu só tenha descoberto na semana passada, ao buscar por um presente para
uma amiga?

Mas será que eu o teria lido se tivesse aparecido antes, se no passado recente eu não
teria nem aberto um livro declaradamente canalizado e nem tanto pelo preconceito, mas
porque uma grande maioria dos ditos textos canalizados são meros “downloads” do
inconsciente e subconsciente do autor? Ou então um coquetel esquisito, um “mystic mix”
(tenho uma pasta com este nome onde jogo artigos suspeitos), onde vale tudo:

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- Uma dose de material inconsciente, meia dose de matérias lidas recentemente, mas
não gravadas conscientemente, duas doses de mediunismo aleatório e inconsciente (e por
isto provavelmente vítima de diversos canais suspeitos), mais alguns retoques da própria
mente, enfim, realmente um coquetel estranho é o material de uma boa parte dos ditos
canalizados. O Wagner Borges que o diga, digo, que o veja!

Eva Pierrakos surge assim pela 3ª. vez, em menos de um ano na minha vida:

Primeiro por meio de um amigo psicólogo, mas que apenas dizia que fazia um trabalho de
auto-desmascaramento com os livros (como eu já tinha feito um via uma escola
espiritual, achei que não precisaria repetir o curso via Eva e, além disto, eu tinha
constatado o poder da auto-aceitação como a fórmula mais simples e eficaz de sentir paz
consigo e com os outros, e embora a fórmula seja simples, requer umas chaves, citadas
no meu livro citado!!).

Um tempo depois precisei montar correndo um cartão de casamento para um colega e


jogando no Google as palavras casamento e talvez união, eu me deparei com um
parágrafo do citado livro de Eva Pierrakos, que achei muito bom.

E mais recentemente, ao perguntar sincera e profundamente ao meu Eu Interno, o que


mais eu poderia fazer para acelerar nossa união, nossa comunhão, enfim, como quer que
se denomine ou rotule este processo no qual “o pequeno eu” se dissolve no “grande eu”,
ou o ego humano no ego divino, “ele”, para meu absoluto espanto, me “respondeu” com
uma intuição e visão simultânea tão clara, como poucas vezes, mas o mais chocante para
mim foi a resposta em si (jamais imaginada por mim, digo, pelo meu ego humano) e sem
entrar nos detalhes da visão e intuição, vou apenas relatar o conteúdo.

Disse-me uma voz sem som ( literalmente uma genuína intuição vindo deste nível é como
ouvir uma voz sem som... não dá para imaginar isto, apenas vivenciar para entender):

- Como quero me entregar plenamente ao Divino, se ainda não me entreguei plenamente


a um Homem? Que a vida não dá saltos e que preciso viver esta etapa ainda, mesmo
porque ela é parte do processo.

Eu só não caí da cadeira, porque não estava sentada em uma, e sim, felizmente
recostada na cama, mas meu “eu espiritual vaidoso” caiu de seu trono, pois esperou
ouvir algo assim:

- Silencie mais! Se afaste por um tempo do mundo! Reduza mais ainda seus hábitos
humanos normais! Enfim, tudo, menos o que ouvi!

Bem, depois de me ter recuperado do choque, fiquei com aquilo na cabeça, e no coração
senti algo pulsar, algo pular de alegria. Com certeza foi a parte da alma que sabia que
isto ainda faltava, mas meu ego intelectual jamais admitiria, a não ser dito por uma
fonte que ele realmente considera superior. Pois há alguns anos antes, quando tomei a
decisão que iria viver sozinha (pois não sentia solidão e nem me sentia infeliz com tal
idéia), tive um sonho tão fartamente simbólico, que minha alma só faltou aparecer ao
vivo perante mim para me dizer que era totalmente arbitrária tal decisão. Ela estava
indignada por eu não tê-la consultado. Eu até reconsiderei a decisão e voltei atrás, mas
após ouvir a frase acima, de fonte superior a da alma, eu percebi que no fundo eu
continuava achando que uma relação seria somente um impecilho ou um atraso no meu
Caminho e por isto de fato não me abri verdadeiramente a uma mesmo concordando!

Pois bem, qual meu espanto quando depois de encontrar o livro para presentear a uma
amiga, abro justamente na parte que o Guia sem nome (que inspirou os vários livros),

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disse claramente que uma relação é necessária para o Caminho, e não o contrário, salvo
algumas exceções.
Claro que na hora lembrei do que tinha me dito a Voz sem Som. E foi mais uma prova da
veracidade, mas confesso que eu não tinha dúvidas, porém, faltava-me um material tão
completo quanto deste livro, que abordasse todas as nuances da questão, para convencer
minha razão, claro.

No meu livro eu abordo, entre outros, também esta questão, mas a pretensão do meu
livro é “despertar o apetite” para pesquisar os vários temas propostos, e ser um guia de
dois temas:
- Aprender a (se) aceitar e a pensar, sem pretender igualmente ter esgotado o assunto,
mas expondo minhas experiências, leituras e reflexões a respeito.

Portanto, a resposta do Guia foi que, “uma (alma) em dez milhões” tem uma tarefa que
exija isso (a abstinência de uma relação), mas diz que na maioria dos casos, “evitar a
parceria não é saudável. É uma fuga.”

E agora vamos às citações chaves do livro de Eva Pierrakos.

“No que, então, Eros difere do amor? O amor é um estado permanente da alma; Eros
não. O amor só pode existir se o seu alicerce for preparado por meio do
desenvolvimento e da purificação. O amor não vai e vem ao acaso; Eros sim. Eros atinge,
com força súbita, muitas vezes pegando a pessoa desprevenida e até mesmo não
predisposta a passar pela experiência. Só quando a alma está pronta para amar e já
construiu o alicerce do amor é que Eros se torna a ponte para o amor manifesto entre o
homem e a mulher.

Assim, pode-se ver como é importante a força erótica... (ela) lança na alma uma
semente e faz com que ela anseia pela unidade, que é a grande meta no plano da
salvação.

Quando Eros está ausente, o relacionamento sexual acaba sofrendo. Este, meus amigos,
é o problema da maioria dos casamentos. (...)
Na parceria amorosa ideal entre duas pessoas, é preciso que as três forças (Eros, Sexo e
Amor) estejam representadas. (...)
Primeiro vamos examinar o principal elemento da força erótica...que é a aventura, a
busca do conhecimento de outra alma. ... Eros fortalece a curiosidade pelo outro ser.
Enquanto houver algo de novo para descobrir na outra alma, e enquanto vocês se
revelam, Eros vive. (...)
A escolha de um parceiro despreparado nasce do medo secreto de empreender a
jornada. Cada um atrai magneticamente as pessoas e as situações que correspondem aos
seus desejos e medos inconscientes. Vocês sabem disso. (...)
Saibam que o propósito de Deus para a parceria do amor é a completa revelação mútua
entre duas almas – e não uma revelação parcial. (...)

P: Quando você fala sobre a revelação de uma alma para outra, está querendo dizer
que, num plano superior, é assim que a alma se revela a Deus?
R: É a mesma coisa. Mas antes de poder verdadeiramente revelar-se a Deus, você precisa
aprender a revelar-se para outro ser humano que você ame. Ao fazê-lo, você também se
revela a Deus. Muitas pessoas querem começar revelando-se ao Deus pessoal.
Entretanto, na verdade, no fundo de seu coração essa revelação a Deus não passa de um
subterfúgio, pois é abstrata e remota. Nenhum ser humano pode ver ou ouvir o que elas
revelam. Elas continuam sozinhas. Não é preciso fazer a única coisa que parece tão
arriscada, que requer tanta humildade, e assim ameaça ser humilhante. Ao se revelar a
outro ser humano, você realiza muita coisa que não pode ser realizada por meio da

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revelação a Deus, que de qualquer forma já conhece você, e, na verdade não precisa da
sua revelação.
Quando você encontra e conhece outra alma, cumpre o seu destino. Quando você
encontra outra alma, encontra também outra partícula de Deus e, se você revela sua
própria alma, revelará uma partícula de Deus e dará algo divino ao outro. (...)

“Da mesma forma, quem não consegue aceitar o seu lado mau, pensando que ‘primeiro
eu preciso ser perfeito para depois poder me aceitar, amar e confiar em mim’,
demonstrará uma atitude idêntica em relação aos outros”.

“Quem está envolvido em relacionamentos insípidos e insatisfatórios, sem intensidade,


sem gratificação e intimidade, onde só se mostra superficialmente – talvez revelando
apenas a imagem idealizada de si mesmo que julga ser a sua única faceta aceitável –,
terá também uma boa medida de onde está internamente”.

Creio que não há muito que comentar em cima de um texto tão claro. As próximas
páginas vão abordar temas direta ou indiretamente ligados ao exposto!

E agora algumas citações do meu livro “Um GPS para sua Vida”, conforme anunciado:
“Parafraseando Cristóvão Buarque (sociólogo brasileiro e ex-ministro da Educação) que
disse: “Tenho pregado o décimo - primeiro mandamento: Ensinarás teu próximo a ler e
escrever” (citação extraída do livreto “O Livro entre Aspas” – da Editora Casa da
Palavra), apresento os novos mandamentos:

11° : Amarás o teu próximo como a ti mesmo! – Jesus Cristo


(via alguma fé, religião ou atualmente via psicologia!)
12º: Ensinarás o teu próximo a ler e escrever! – Cristóvão Buarque
(via escola ou outro meio válido!)
13º: E então o instruirás na arte do pensar e de aceitar seu ser! – Helena Schaffner
(via alguma filosofia ou por meio de um livro como este!)”

Aceitar-se como se é hoje, agora, integralmente, com todas as suas mazelas, é algo
maravilhoso, quase mágico, quando não se usa o aceitar para se “deleitar” e justificar
suas fraquezas.
No meu livro abordo o tema, lembrando que nem o Universo, nem a Criação terminaram
seu processo, muito menos a Criatura. Estamos todos no meio de um gigantesco processo
cósmico que inclui inúmeras etapas, e somos “perfeitos” apenas no tocante a uma etapa,
como uma criança é perfeita em sua fase de criança, e o adulto se aperfeiçoa a cada dia.

E no meu poema Instantes II, eu abordo outro aspecto do tema com a frase: “lamento
pelos que não fazem da pedra de tropeço um aviso”, para evitar sim dores e sofrimento
desnecessários. E aqui é que entra em cena o segundo ator principal de nossas vidas:
- Aprender a pensar!

Na verdade ele é o primeiro, pois o aceitar resulta de um mínimo de reflexão e busca por
informação, e isto requer o uso da faculdade pensante que os seres humanos ganharam,
mas alguns não lembram que tem. Acham que o intelecto e o ato de pensar servem
apenas para memorizar alguns nomes de filmes, comidas, resorts, algumas grifes,
fórmulas, mantrans e algumas orações, enfim, usam um notebook altamente sofisticado
como máquina de datilografar e gravador! O Criador deve estar balançado a cabeça,
pensando:

- Onde foi que eu errei?


E eu responderia:

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- Caro Criador, não é bem o Senhor que errou. O Senhor apenas não está lembrando do
outro presente que nos deu junto com o “Pacote Criação Ser Humano”!
- E qual seria? Perguntaria curioso o Criador!
- Oras o tal do livre arbítrio!
- Sim... lembro, claro, mas é que o ato de pensar era para justamente servir de meio
para o ser humano saber usar com inteligência este enorme poder!
- Entendo, responderia eu meio que chateada! Era verdade! Mas então onde estaria a
falha?
- Oras, não se preocupe tanto assim, diria o Criador! Agora é você que está se
esquecendo do nosso amigo Lúcifer que decidiu dar uma ligeira invertida no livre
arbítrio!
- Nossa! É mesmo, responderia eu (me lembrando da intuição que tive a respeito), este
tema é mesmo muito controvertido!
- Oh Sim! Diria misteriosamente o Criador, com um leve sorriso na face resplandecente!
- Sem querer ser curiosa (mas sendo), porque este sorriso enigmático Senhor?
- Bem, você já ouviu a estranha teoria, de que alguns (eu falei alguns!) inimigos nesta
vida, são, na verdade, almas amigas que resolveram fazer este papel para ambas
aprenderem algo?
- Hmmm! Eu entendi sua provocação Senhor!! Isto é fantástico! Obrigada!
- Oras, foi só uma ajudazinha. Eu bem que vejo o quanto você busca me ajudar refletindo
sobre o tema e ambos sabemos que o ser humano precisa descobrir tudo por si só. Esta é
a parte do contrato da alma, quando ela decide experienciar a matéria neste mundo tão
denso quanto o é o Planeta que vocês chamam de Terra.
Mas uma ajudazinha aqui e acolá sempre é permitida e não só isto, é necessária. É como
um pequeno presente pelo esforço dispensado, entende?
- Oras, e como entendo Senhor!
- Mas e agora, o que faço? Explico em detalhes sua dica, ou a deixo como “dever de casa”
para o pessoal justamente usá-la para aprender a pensar?
- Minha querida Criatura, eis onde entra seu livre arbítrio! Esta parte é sua! Agora a bola
está de novo em suas mãos (disse quase se divertindo com a situação).
- Claro! Entendo. Mas o que tem de tão divertido nisto? (Quis saber de novo).
- Oras, hoje é o dia das revelações pelo jeito. Acho que Saturno está bem aspectado e
Júpiter deve estar brilhando na sua Casa 10!
As pessoas esquecem que vieram para a Terra para aprender. A Terra é de fato a maior
Escola deste Universo, do qual sou o Regente, seu Pastor, o Cristo Cósmico. E esquecem
que para aprender, precisa-se errar, uma quota mínima faz parte do contrato e é
importante, pois algumas lições só são gravadas definitivamente no software da alma, se

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ocorre o erro e uma parcela de decepção pelo erro. Saber disto de forma consciente é a
grande chave. Não apenas saber, imaginar, supor, mas saber do fundo, do imo!
Este é o saber que liberta as almas da Escola do Planeta Terra, lembrando que em outros
Planetas ocorrem outros métodos, as chaves são outras, inclusive porque a grande
maioria não se envolveu na Rebelião de Lúcifer e, portanto, não sofreu as conseqüências
que dão o nome de “queda”, ou, pelo menos uma delas.

Portanto, voltando ao tema: não adianta ficar orando, suplicando e pedindo por ajuda
para resolver uma situação no sentido da pessoa ser tirada da situação “ilesa”!
Pode-se e deve-se orar ou rezar, meditar, refletir para entender a lição contida na
situação, isto sim. Pois é isto que libera a pessoa da situação verdadeiramente.
Por isto, Caras Criaturas!
Ficar buscando atalhos via magias de todos os tipos, apenas vai atrasar sua caminhada.
A mesma lição vai aparecer com outro nome, em outra situação, com outros atores,
justamente para se aprender seu conteúdo.
Ás vezes uma ajudazinha especial é permitida, e são usadas todos os tipos de pessoas e
aptidões, mas fazer disto uma rotina ou a fonte de apoio torna-se “pecado” porque não
permite o crescimento genuíno da Alma, entenderam?

- Se entendi! E decidi não explicar o óbvio (em relação à função da rebelião de Lúcifer).
Eu seria uma professora muito rasa. Sempre gostei de desafios e sei que apenas os
preguiçosos não gostam e estes não vão mesmo ler um artigo como este, portanto, fica
como está sua dica, para reflexão de todos. (Imagino que alguns ficaram chocados com a
suposição implícita! Mas se meu livro já tivesse sido lançado, estariam mais preparados,
pois lá forneço algumas chaves neste sentido).

- Posso ainda aproveitar esta situação peculiar e fazer uma pergunta em nome dos meus
amigos e irmãos que imagino estejam chocados com alguns itens desta conversação?
- Claro! Não só pode como deve. Afinal, quem não aproveita as situações especiais, que
dirá das outras??
- Sua citação sobre Júpiter na 10ª. casa dá a entender que o Senhor não tem nada contra
Astrologia como uma grande maioria imaginaria, inclusive eu?
- Como posso ignorar os astros e suas influências na vida das pessoas? Primeiro porque
daquilo que não sou o Criador sou o Regente, portanto, preciso saber para que servem.
Os astros com certeza não tem a função essencial de influenciar os pobres terráqueos
com aspectos bons ou ruins. Mas que cada corpo, seja ele um planeta, cometa, uma
galáxia, um sol, um ser humano, um animal, uma planta tem seu raio de influência, ah

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isto sim. E que cada um também é sempre um meio para algo ou alguém, isto também.
Todos cumprem funções diversas: são ao mesmo tempo um fim e meio! O ser humano é
um meio de aprendizado para outros e um fim em si mesmo. O mesmo com todos os
demais corpos celestes, terrestres ou puramente energéticos.
Aquela citação foi justo para provocar esta pergunta! Ela foi um meio, entendeu?
- Ah! Esperto o Senhor, né? Claro, entendo. Assim as situações são meios para que nos
perguntemos: mas porque isto é assim, ou: porque isto me tocou tanto? Irritou-me tanto?
Emocionou-me tanto? Enfim...
- Exatamente. Mas quantos usam as situações da vida geradas por meio de pessoas,
acontecimentos, livros, filmes, que os marcam de algum modo, para se questionar? Para
pensar e perguntar como você bem explorou este aspecto em seu livro?
Mas agora preciso ir. Falando em astro, acabei de receber uma mensagem sobre alguns
problemas em outro sistema solar.
Ah! Se as pessoas acordassem e percebessem que a Vida lhes foi dada para ser decifrada
por meio da vivência. Que o maior pecado que se pode cometer, é ficar alheio à vida.
Não se interessar por nada. Achar tudo pecado! Errado! Isto, meus caros, foi a voz
maldosa da serpente, mas, lembrem-se, ela também cumpriu com seu papel na criação!
E agora chega de dicas. Quem entendeu, entendeu! Quem não, mais um pretexto para
refletir e usar a razão para fins mais nobres!

E dizendo isto o personagem fictício se retirou de cena. Aliás, com a Era Virtual, eu
percebi que até os personagens que criamos “tem vida própria” e acho que até livre
arbítrio (risos!), afinal, eles entram em cena quando querem e saem da mesma forma.
Como agora. O papo acabou e o personagem se despediu e sumiu. Cá estou de novo com
meus botões e com vocês esperando eu terminar este tema, digo os vários temas que se
entrelaçaram sem eu planejar. E bem assim é a Vida, não é? Temos que lidar
simultaneamente com a luta por água e pão, por um bom trabalho, para garantir o
emprego, ou para superar a concorrência para quem tem algo próprio, com
relacionamentos, filhos, parentes, novidades virtuais que surgem a cada meio ano
superando o anterior, com a Profecia dos Maias, com a globalização engolindo tudo que é
individual, com a ecologia, com o gatinho que adoeceu, com o amigo que está
depressivo, com os jovens perdidos em drogas e internet, com a “droga” da ducha do
banheiro que tem que ser trocada por outra mais potente em termos de jato quente e
que gaste menos, em responder os e-mails atrasados, abrir os anexos e selecionar algum
legal para reenviar para os mais chegados, terminar de ler o livro emprestado... céus...
acabei de ficar cansado.
E mais: acabei de entender melhor e de forma pessoal, porque chamam o Planeta Terra
de Escola e os Relacionamentos de Universidade (alguém disse isto, mas confesso que não
lembro se foi no livro de Eva ou em outro).
Vocês perceberam a loucura que é viver? Administrar 300 assuntos diferentes num dia,
sendo que durante 8 horas você literalmente está afogado em um emprego ou trabalho
semi-escravo, onde não tem tempo nem de pagar suas contas de tanta fila, se não for
real, é a fila virtual? E você tem que trabalhar e fazer de conta que a empresa é sua,
mesmo que seu ganho seja uma “merreca” no caso de alguns. E ainda querem que você

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seja um funcionário exemplar! E você se sujeita, porque afinal, o mundo ainda funciona
assim sob a lei da escravidão, mas, como ela é agora é sutil, a gente acha que é livre!

E vejam que ironia: sou a primeira a não instigar a rebeldia em qualquer situação, por
mera rebeldia. Sempre aconselho e uso a seguinte conduta em tudo e com todos:

- Faço sempre meu melhor, mesmo que não seja reconhecida, porque aprendi cedo com a
vida, que a recompensa final, não depende de ninguém em especial.

Um dia nossos pontos serão somados e quando atingirem um patamar Xis, seremos
liberados de tal situação ou então recompensados de alguma forma e os meios serão
pessoas ou situações aos quais também devemos ser gratos, mas fato é que o fator chave
foi sua atitude! Eu sei que alguns vão falar: ela tá falando de carma! Que seja o nome
que você prefira dar; um cristão citaria que a semeadura é livre, mas a colheita
obrigatória, e o ditado popular confirmaria: quem semeia ventos, colhe tempestades.
Fato é que é assim que funciona.

E se você então trabalha mal porque não é reconhecido, ou se torna convencido porque
está sendo reconhecido, querida e querido, você vai se danar brevemente. Anote!
E não é por castigo. É porque uma das Leis da Vida (que não estão escritas em pedra
nenhuma), é a de fazermos sempre nosso melhor sem visar em primeiro lugar apenas a
recompensa externa, mas a interna: nós com nós mesmos!

Quem não tem e não se interessa em desenvolver este impulso interno por progresso e
perfeição, pode se preparar, pois esta qualidade é elementar. Esta qualidade ou impulso,
é que define o nível evolutivo de um ser humano. Ele é como o primeiro termômetro para
medir o grau de maturidade da alma. Almas jovens, infantis, sempre esperam que os
outros façam o trabalho, principalmente as coisas chatas, difíceis. Que os outros o
compreendam, perdoem. E embora algumas almas realmente ainda não tem estrutura
para ser mais autosuficiente, fato é uma grande maioria, realmente é acomodada. Uma
outra parcela, apenas faz coisas bacanas na frente de outros para ser apreciado e outra
parcela só espera por grandes oportunidades e considera gestos menores sem valor!

Se eu pudesse imprimir na consciência o valor dos pequenos gestos no dia-à-dia, desde


um sorriso para ajudar alguém, a arrumar um tapete no chão que todo mundo ignorou, a
levar uma pasta para alguém muito ocupado, enfim.
Se eu pudesse provar que só almas grandes são capazes de gestos pequenos e que só
almas pequenas buscam se sobressair perante os outros com gestos grandes, eu gostaria
muito, e não é para humilhar ninguém, é para poupar sofrimento para estas almas
aprendizes! Pois, podem anotar de novo:
- Enquanto uma alma não aprender esta lição elementar, as demais são apenas
consequências!
E quem não a comprova via ação no dia a dia, também não adianta tê-la apenas na
intenção! Intenção é como diz o nome: “intentar a ação”. Tem-se a tentação de agir...
mas não se age!! Portanto, fazer sempre seu melhor, inclui erros, quedas, pois como diz
um provérbio árabe que adoro:
- Não importa quantas vezes você tenha caído, importa quantas vezes você tenha se
levantado!
É isto: Deus não computa no final as quedas, mas as “erguidas”. Sacaram? A matemática
divina é mais simples e não inclui “vingança”.

Sendo assim, ninguém está pedindo que sejamos santos, que não sintamos revolta com
alguma situação pessoal, que não busquemos por empregos melhores, relações melhores,
cidades melhores, m a s, se buscarmos algo melhor sem termos dado nosso melhor na
atual situação, meus caros, a gente até pode achar algo, mas cedo vamos constatar que

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lá será pior e não por castigo, porque a lição não aprendida, será “reforçada”. Tal como
na Escola, na Escola da Vida! Tal como em cima, cá embaixo, já disse nosso sábio amigo
egípcio Hermes Trismegistro. O três vezes sábio! Porque três vezes? Isto eu também
respondo no meu livro.

E aos que se sentem perdidos, quando agir, quando aceitar, já que os temas propostos
eram aprender a aceitar e pensar, e o pensar geralmente é algo ativo, pois nos motiva a
ação, vamos então primeiro a uma oração que considero chave. Eu apenas a reformulei,
a atualizei um pouco e cada um pode por na frente o nome de Deus, do santo, do
profeta, do mestre, ou o nome que quiser (ou apenas sua própria Mônada, invocando sua
ajuda):

...........
Guia-nos neste Novo Dia,
com teu Amor e Sabedoria!!
Que seja feita a Tua Vontade por meio da Graça e da Misericórdia
Dando-nos Serenidade para aceitar o que não deve ser mudado
e Coragem para mudar o que deve ser!
E Sabedoria para distinguir uma da outra em cada situação,
por meio de Tua inspiração, a guiar nossa análise e reflexão!

E agora vou copiar alguns trechos referente a aceitação de si mesmo do meu livro “Um
GPS para sua Vida, pois o aceitar é um verbo usado para inúmeros casos e constatei
pessoalmente, que a grande dificuldade de se aprender a pensar, é porque o pensar exige
a coragem de olhar de frente um tema, e a maioria das pessoas atrasa seu crescimento
pessoal, profissional, espiritual e de modo geral, por algo que age subjetiva-mente, de
forma bem subjetiva em sua mente e coração:

- Culpa e medo de punição!

Temos medo de olhar algo de frente, algo que consideramos errado, feio ou apenas
imperfeito em nós, por medo de “algo” nos punir (ironicamente somos nossos piores
carrascos – nenhum Deus, justamente Deus nunca – não ousaria nos castigar por estarmos
tendo a coragem de olhar nossas ditas fraquezas ou defeitos, só nós, quer dizer, aquela
vozinha traiçoeira, a voz da serpente maldosa, que apenas quer perpetuar o sentimento
de culpa, pois “ela sabe” que onde há culpa, não há espaço para crescimento, para
responsabilidade. Abordo ambos os temas com mais detalhes no meu livro).

E agora um dos trechos sobre a aceitação:

“Aceitar-se como se é, é algo belo, inteiro, verdadeiro, é ser perfeito no aqui e agora. O
tentar ser bom provoca no final as dores no mundo, porque quer forçar a natureza! E
todo forçar eclode em algum momento de forma violenta, seja em violência pessoal,
coletiva por meio de guerras, seja em perversidades (ao se negar a natureza sexual do
ser humano por exemplo); enfim: forçar algo sempre gera dores e é algo feio, pois
emoldura o mal potencial com uma moldura de aparente bom, que perverte o quadro da
vida.
Pensem bem sobre isto, reflitam e constatem por vocês mesmo. Não neguem de
antemão, nem aceitem, reflitam e constatem. Aqui está uma das raízes profundas do
porque o planeta Terra apesar de toda evolução tecnológica e moral ainda é vítima
plena das “forças do mal”. Percebam que as forças do mal se apoderaram de muitas
religiões e obrigaram os seres humanos a praticar o maior dos enganos: negar sua
natureza!

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EROS, SEXO E AMOR + CULPA, MEDO E PUNIÇÃO!

Vejam, não estou pregando liberar a natureza e ser livre de modo desregrado, mesmo
porque isto não é liberdade, mas libertinagem, e ela sempre é fruto de algo que foi
aprisionado, negado, abortado. Olhem para suas vidas: os pais que prenderam ou
repreenderam demais seus filhos, viram os mesmos se perderem pela vida afora como
“vingança”, como equilíbrio natural de algo que foi tão violentado, repreendido.

Estes filhos fugiram de casa, ou casaram às pressas ou por desespero caíram em bebidas,
drogas e sexo, etc. Toda ação gera uma reação. Mera lei do equilíbrio, só que quando
algo é forçado de um lado de modo radical, a liberação é radical do outro lado: mero
equilíbrio! E no meio disto se perdem almas, se provocam dores sem fim, sem
necessidade e se dilacera a humanidade.

Tampouco estou culpando estes pais: eles não sabiam fazer melhor senão teriam feito. A
ignorância no planeta Terra é ainda sua maior fraqueza para que as forças inteligentes
do mal possam ter atuação plena. E quando falo em forças do mal, não me refiro a um
ser, mas seres humanos que sabem como manipular as vaidades, os medos e a ignorância
de cada um, ou melhor, da massa!”.

A seguir abordo o Amor, sendo que na minha definição, o amor verdadeiro, é aquele em
que a personalidade já consegue transpirar um pouco do amor da alma, a qual, por sua
vez, já se tornou mais serva-livre do espírito ou da mônada, do que serva-escrava do ego
humano.

Amor
A personalidade humana, que é controlada por um eu humano, só sabe amar com
sentimento de posse, apego, e de ver no outro a fonte de satisfação de seus desejos
carnais, serviçais, emocionais, mentais e até “espirituais”.
Este “amor” longe de merecer este nome, é antes, o contrário: uma blasfêmia para o
nome! Trata-se da absoluta inversão do nome.
O verdadeiro amor é sempre amigo, livre e fraterno, jamais coage, jamais exige, e
sempre compreende.
A grande loucura de algumas religiões foi tentar “imitar este amor divino” via esforço
da personalidade humana, fazendo assim uma coação ao inverso: forçar uma criatura
sem condições de dar algo que vai totalmente contra sua natureza. Deu-se o belo nome
de “sublimação” para este ato!
A sublimação de algo é a mais “pura” negação de algo! E não existe mérito e nem beleza
em se negar algo, mas em se aceitar algo!
Devemos aceitar que não podemos nos forçar a sermos bons e castos somente porque
isto nos parece ser a meta.

- Posso me salvar de um afogamento me agarrando pelos cabelos?


- Como um eu egoísta quer salvar-se de seu eu egoísta usando de suas forças naturais,
humanas e por isto naturalmente egoístas?
- Algo de fora, mais forte, superior deve fazer esta tarefa! ... A auto-análise,
geralmente leva a pessoa a se autocentrar nela e em suas supostas falhas, quando a
reflexão deveria nos ensinar que não precisamos mudar algo humano , pois trata-se de
um trabalho infindo..., mas de aceitar algo.

Porém, não podemos ignorar o valor das terapias face aos traumas de infância que quase
todos carregamos, e quando falo de traumas, não precisa ser algo “ruim”, negativo, mas
algo que nos bloqueou por algum motivo só nosso. Que nossa mente infantil absorveu e
converteu (leu) de forma dramática. Pode ser até algo “legal” ou bom visto sob outro
prisma.

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Aceitar os limites humanos é diferente de curar traumas humanos! E aqui novamente


ocorrem, em pleno séc. 21, distorções movidas com a melhor das intenções de muitos
grupos religiosos que vêem na psicologia uma ferramenta nociva ao caminho espiritual.
Somente um ser humano relativamente “normal” pode de fato usar uma ferramenta
espiritual adequadamente. Traumas de infância influenciam não apenas nossa vida
amorosa, profissional como a espiritual! Pensem nisso. Não se trata de tornar via
psicologia um ser humano perfeito, mesmo porque a perfeição é algo totalmente
relativo ao que me comparo, ou a que comparo algo ou alguém, portanto, um postulado
perigoso.

Trata-se de tornar um ser humano sadio em suas funções básicas de pensar, agir e querer
enquanto fulano de tal.
Se um trauma de infância ou um modelo de pais distorcido faz com que eu viva 20 anos
com uma pessoa que “só me foi enviada” para refletir tal trauma ou distorção, não
posso considerar isto algo sadio ou normal. E esta visão distorcida levo para o
profissional e o espiritual, nos aspectos que se encaixam ao trauma.
O que vale para o espiritual, é o que o ser humano enquanto personalidade será sempre
parcial, terá limites humanos que não devem nem ser sublimados, nem transcendidos,
mas apenas aceitos! E ponto final.

E o resto deverá ser feito pela fé, ou pela força espiritual inerente ao grupo ao qual
pertenço por afinidade de alma (que não precisa ser um grupo físico, pois os verdadeiros
grupos, como diz Tibetano, são de alma e se reconhecem em outros níveis, mesmo que
nunca se encontrem fisicamente).

Portanto, existe uma faixa de cura mais profunda. Esta verdadeira cura ou a cura
absoluta de nossa personalidade maltratada pela dita “queda”, somente pode vir do
alto, de algo verdadeiramente superior, de uma fonte Divina! Se abrindo para o Divino,
o Humano será paulatinamente transfigurado. O trabalho humano mais próximo e viável
e que o prepara para o Divino, é portanto, constatar seus limites humanos em tudo e
aceitar profundamente, sempre e sempre de novo e buscar por apoio e força em algo
superior para realizar sua transmutação espiritual, não importando o nome que dermos
a este processo profundo que envolve personalidade, alma e espírito!”

Por isto sugiro usarmos a famosa frase assim:

“Aceita o teu próximo como a ti mesmo”.

E vejam que aceitar o próximo está vinculado ao a ti mesmo e não o contrário, pois o
contrário fomenta de novo uma atitude “forçada”: como posso aceitar o próximo de
verdade se eu não me aceito como sou? Isto é hipocrisia. É querer bancar o bonzinho, o
bom, o santo, o forte, o superior ou algo similar, mesmo que disfarçado de altruísmo e
bondade.

E como posso me amar e ao próximo, se não tiver me aceito como sou?


Este aceitar é uma antecâmara do amor, pois o amor superior ou da alma não surge do
nada, ele também requer etapas. Não adiantar entender com o intelecto e daí “tentar
amar como Deus nos ama”. Claro que podemos e devemos nos inspirar nos grandes
mestres da humanidade, nos livros sagrados, mas inspirar não significa imitar, forçar,
pois...
... o céu não se conquista à força, tampouco sem esforço!
Esta frase surgiu no decorrer do livro e a decorei por sintetizar um tema bastante
controverso, mas não só isto. Ela comprova que a verdade é sempre paradoxal:

O forçar implica em violentar sua natureza para adquirir à força algo não inerente a ela.

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O esforço implica em possibilitar um apoio a sua natureza para transformar algo nela e
torná-la assim capaz de expressar algo melhor, superior ao estado atual dela.

Mas só podemos nos esforçar, quando constatamos nossos limites e os aceitamos.


Não podemos querer mudar algo que ainda não foi aceito e portanto integrado.
Isto implicaria em pular uma etapa.
E só podemos constatar algo, se nos interessamos por melhorar, evoluir, buscar pela
perfeição, iluminação, transfiguração, salvação eterna, ou seja lá o nome que se queira
dar para o propósito final da razão de se ter nascido um Ser Humano no Planeta Terra.
Cada religião ou filosofia usa um nome diferente, mas o resultado final é o mesmo na sua
mais profunda essência, e não na terminologia pessoal que alguns emprestam aos termos.

E quanto a aprender a pensar, optei por deixar este tema para um próximo artigo ou
quem sabe, meu livro já está chegando no final da fila e será tanto lido quanto editado.
Enquanto isto vou citando partes que correspondem aos temas que entrarem em cena.

Aliás, desde que descobri o Scribd via minha amiga escritora Patrícia Kenney (veja os
links dos artigos dela na minha conta no Scribd), eu percebi que tem uma “fila de
artigos, poesias e contos” querendo entrar em cena!! Nem sei como vou dar conta, face
ao pouco tempo que disponho, pois trabalho 8 horas por dia como todos vocês (há 35
anos!!) e foi com muito esforço que consegui um dia da semana livre, a sexta-feira,
justamente para ter mais tempo para escrever, e assim fazer o que mais gosto de fazer!

A todos que me leram muito obrigada e aos que aprenderam algo de novo ou reforçaram
o já sabido, fico muito feliz, pois hoje muitos sabem que cada lição aprendida na Escola
da Vida, é um degrau a menos na Universidade do Planeta Terra!

Helena Schaffner

Jarinu,SP 18 + 20 de Setembro de 2009

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