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FLORIANÓPOLIS
2009
Índice.
1. Introdução.
2. Histórico.
5. Equipamento.
6. Procedimento executivo.
6.1. Perfuração.
6.2. Concretagem.
6.3. Armadura.
6.4. Sequência executiva.
7. Monitoramento da execução.
8. Controle da execução.
10 . Patologias características.
12. Produtividade.
14. Custo.
17. Bibliografia.
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1. Introdução.
A estaca tipo Hélice Contínua Monitorada foi utilizada pela primeira vez no Brasil no
final da década de 1980. O método executivo constitue-se de três etapas principais:
perfuração, concretagem e armação. Ao chegar à cota prevista em projeto, o
equipamento de perfuração é recolhido ao mesmo tempo em que realiza a concretagem
da estaca. Por fim, a armação é posicionada após o preenchimento do furo com o
concreto. Por não gerar ruídos nem vibrações, tem sido opção para obras em áreas
residenciais ou com restrição de ruídos. Além dessa principal vantagem, o sistema
proporciona alta produtividade, baixo custo, controle da qualidade do serviço executado
e utilização de mão-de-obra especializada.
2. Histórico:
O início das estacas escavadas, com o trado do tipo hélice continua, ocorreu na década
de 50 nos Estados Unidos. Na Europa foram introduzidas na Alemanha na década de
70. Posteriormente passaram a ser aplicadas na Ásia, começando pelo Japão. Começou
a ser utilizada no Brasil no final da década de 1980, em obras de grande e médio porte,
principalmente no estado de São Paulo.
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4.2.Concreto:
4.3.Armadura:
Para a fixação da carga estrutural admissível, não pode ser adotado fck maior do que 20
MPa, adotando-se um fator de redução de resistência γ c =1,8, tendo em vista as
condições de concretagem.
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5. Equipamento:
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6. Procedimento executivo.
6.1.Perfuração.
6.2.Concretagem.
6.3.Armadura.
6.4.Sequência executiva.
7. Monitoramento da execução.
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8. Controle da execução.
A cada estaca executada, deve ser elaborado um relatório da sua execução, que
contenha as seguintes informações:
Indentificação da obra, local, engenheiro executor e contratante;
Data e horário do início e fim da concretagem;
Identificação da estaca;
Cota do terreno;
Diametro da estaca;
Comprimento executado da estaca;
Desaprumo e desvio da locação;
Características do equipamento;
Especificação dos materiais e insumos utilizados;
Consumo de materiais por estaca;
Inclinação do trado;
Volume de concreto real e teórico;
Torque durante a execução;
Velocidade de rotação do trado;
Pressão de injeção do concreto;
Velocidade de extração do trado;
Anormalidades na execução;
Observações gerais;
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10. Patologias características.
Há necessidade de se preparar a cabeça das estacas para sua perfeita ligação com os
elementos estruturais. O concreto da cabeça da estaca geralmente é de qualidade
inferior, pois ao final da concretagem há subida de excesso de argamassa, ausência de
pedra britada e possibilidade de contaminação com o barro em volta da estacas. Por
isso, a concretagem da estaca deve terminar no mínimo 20 cm acima da cota de
arrasamento. É uma operação manual com auxílio de um ponteiro e marreta e o sentido
do corte deve ser de baixo para cima. No arrasamento deve ser usados ponteiros e
marteletes com potência não superior a 1000W. Potência maior só é permitida em
regiões com mais de 0,9m².
12. Produtividade.
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13. Ensaios de qualidade.
A qualidade das estacasdo tipo hélice contínua podem ser atestadas por dois testes mais
comuns, sendo eles: PIT e prova de carga estática. O PIT é um ensaio que visa
determinar a variação ao longo da profundidade das caracteristicas do concreto. É
usado para detectar falhas nas estacas moldadas in loco. O ensaio acontece colocando-se
um acelerômetro no topo da estaca para a captura de ondas de tensão. Após a instalação,
são aplicados golpes na superfice da estaca, criando as ondas que seram monitoradas
pelo acelerômetro. A análise da propagação dessas ondas fornecem dados sobre a
integridade da estaca como fissuras, estrangulamentos ou alargamentos. É um teste
barato, de fácil execução e de alta produtividade, mas apresenta baixa acuracidade nos
seus resultados. A prova de carga estática consiste em sobre a estaca ensaiada ser
montado um sistema de reação, onde um macaco hidráulico será instalado para exercer
uma reação conhecida. Através dispositivos de medição se registram os deslocamentos e
os recalques. Este teste pode levar a uma otimização do projeto quando realizado em
uma estaca teste prévia, pois os resultados asseguram a capacidade de carga da estaca.
14. Custo.
Custo Perfuração = diâmentro da estaca (em m) x valor-base (em R$) x profundidade (em m).
Por último, no custo do estaqueamento, vem o valor referente ao concreto utilizado para
o enchimento das estacas, e o valor do aço e mão-de-obra de montagem das armaduras,
caso estas sejam presentes. O valor total se dá então por:
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Em valores atuais médios, para a região de Florianópolis, o valor-base de perfuração é de R$ 100,00. O
preço médio do metro-cúbico de concreto fck 20 é de R$ 250,00. Estes valores que compõem
majoritariamente o custo do estaqueamento apresentam grande variação conforme a região, dependendo
da concorrência que atenda ao local.
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15. Anexo 1 – Exemplo de detalhamento da armadura.
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16. Anexo 2 – Indicação de como proceder o arrasamento.
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17. Bibliografia.
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