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• “Principles of Instrumental Analysis”,
Skoog, Holler & Nieman, 5ª edição
(1998), capítulo 25
Voltametria
• “Quantitative Chemical Analysis”,
Harris, 5ª edição (1998), capítulo 18
• “Métodos Instrumentais para Análise de
Soluções”, Mª de Lurdes Gonçalves, 2ª
edição (1996), capítulos 9 e 10
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• Engloba um conjunto de métodos
electro-analíticos em que a informação
sobre as características da solução é
Voltametria
obtida através da medida da
intensidade da corrente como função
do potencial aplicado em condições
que favorecem a existência de uma
polarização de concentrações
• Em contraste, as medidas
potenciométricas são efectuadas em
condições para as quais a corrente
tende para zero e em que não existe
polarização
• A primeira técnica voltamétrica a ser
utilizada foi a polarografia,
descoberta em 1922 por Heyrovsky
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• Técnica voltamétrica em que os dados
são obtidos por registo da intensidade de
corrente em função do potencial aplicado
Voltametria
• Tipos de polarografia:
– Clássica ou de varrimento linear
– Por amostragem
– Normal com impulsos
– Diferencial com impulsos
• Limites de detecção: 10-5 a 10-7 M
• Utilização do Eléctrodo Gotejante de
Mercúrio (EGM)
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• Ânodo: eléctrodo saturado de
calomelanos (ESC)
funciona como um eléctrodo ideal não-
Voltametria
polarizado
• Cátodo: eléctrodo gotejante de mercúrio
(EGM, eléctrodo de trabalho)
• Auxiliar: eléctrodo de platina
Funções:
– aplicar diferença de potencial
– medir a corrente resultante
– a voltagem é medida entre o EGM e
ESC
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Voltametria
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• A corrente sofre flutuações de acodorm
cafrequênaicdequdeada gota
com a frequência de queda da gota
• A corrente aumenta com o aumento do
Voltametria
tamanho da gota → maior superfície
onde pode existir difusão
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Voltametria
• Corrente residual
• Corrente limite
• Corrente de difusão
Quantitativo
• Potencial de meia onda
Qualitativo
Métodos Instrumentais de Análise I Faculdade de Ciências e Tecnologia
Pedro Tavares Universidade Nova de Lisboa
Correntes polarográficas
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Adição de um electrólito suporte inactivo (em
concentrações 50 a 100 vezes superiores)
Voltametria
Migração
Difusão
dC
dt
= k c − c0 b g
Convecção
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• Consideremos o seguinte processo:
-
A+ne P E0A= x V
Potencial aplicado Concentrações que satisfazem Eapl
Voltametria
0 0.0592 [ P]0
Eapl = E A − log − ESCE
n [ A]0
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• Nestas condições as velocidades de
transporte das espécies A e P (VA e VP)
são proporcionais à diferença de
concentrações
Voltametria
b
V A = k A' [ A] − [ A]0 g
VP = k b[ P] − [ P]g ≅ k [ P ]
'
P 0
'
P 0
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• Finalmente, se Eapl for suficientemente
grande para que [A]0 seja negligenciável
temos:
Voltametria
i = id = k A [ A]
• Porquê a corrente limite?
Uma vez atingido um potencial em que
[A]0 → 0, o gradiente de concentrações
atingiu o seu valor máximo e portanto VA
é máxima e independente do Eapl
C C C
FG ∂C IJ FG ∂C IJ
H ∂x K H ∂x K máximo
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• Porque é válido desprezar [P]?
Voltametria
[Cd2+]=3.65x10-3 M
31.1 µA V = 20.0 ml
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• Descarga de outras espécies (p.e.
impurezas do electrólito suporte) -
contribuição farádica
Voltametria
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• Desarejamento
Remoção de O2 que origina duas ondas
que podem interferir nas medições
Voltametria
• Electrólito suporte
– Evita a corrente devida a migração
electrostática da espécie a considerar
– Serve para manter o pH num valor
desejado (solução tampão)
Métodos Instrumentais de Análise I Faculdade de Ciências e Tecnologia
Pedro Tavares Universidade Nova de Lisboa
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Relação entre corrente e concentração
Voltametria
F dC I
i=n F ADG J
H dx K x =0
Voltametria
• A corrente de difusão, i, é proporcional a:
n - nº de electrões consumidos por mole de
reagente
A - área superficial dos eléctrodos
D - coeficiente de difusão (cm2/s)
FG dC IJ C − C0
H dx K x =0
=
π Dt
C nF A D
i=nF AD = ×C
π Dt πt
Métodos Instrumentais de Análise I Faculdade de Ciências e Tecnologia
Pedro Tavares Universidade Nova de Lisboa
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Relação entre corrente e concentração
Voltametria
4 3 mt 3mt
V= πr = r=3
3 d 4d π
m - caudal de mercúrio (g/s)
r - raio da gota no instante t
d - densidade do mercúrio (13600 mg/cm3)
• Área superficial
F 3mt I
2
A=4π r = 4π G J
3
2
H4d πK =
F IJ × bm t g
2
×G
2
3 3
= 4 × 3142
.
H 4 × 3142
. × 13600 K
3 =
= 8.49 × 10 bm t g cm
2
−3 2
3
b g
2
nF D
id = × 8.49 × 10−3 m t 3 ×C =
πt
Voltametria
b g
2
96485 D
= × 8.49 × 10−3 × n mt 3 ×C =
.
3142 t
= 462 n D1 2 m2 3t 1 6C
• Equação de Ilkovic
bi gd max
12
= 706 n D m t C 2 3 16
ou
bi gd med
12
= 607 n D m t C 2 3 16
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• Vantagens
– A superfície é renovável, mantendo assim
as características pretendidas ao longo do
tempo de utilização
Voltametria
– Pode ser utilizado a potenciais mais
negativos que outro tipo de eléctrodos
– Elevado valor de sobretensão para
libertação de hidrogénio no mercúrio
– Melhor reversibilidade devido à formação
de amálgamas
• Desvantagens
– Oxidação do mercúrio
A potenciais maiores que +0.4 V dá-se a
formação de Hg(I) e observa-se uma onda
que torna impossível uma medição da
corrente associada à espécie de interesse
– Limite de detecção de 10-5 M
A concentrações mais baixas a corrente
residual é maior ou igual à corrente de
difusão tornando impossível uma
medição correcta
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máximos
• Problemáticos pois podem interferir com
a medição exacta de id e E1/2
• As causas deste efeito não são bem
conhecidas
Voltametria
• Supressores de máximos (actuam ao
nível da superfície do Hg)
Triton X-100
Vermelho de metilo
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