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ESCOLA DO SERVIÇO DE SAÚDE MILITAR

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM DO ADULTO I

LUPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Trabalho elaborado por:

Filipa Gonçalves

Patrícia Sardinha

“Encontrar pessoas que compreendam tudo


aquilo por que estou a passar, faz toda diferença do
mundo.”

“ Nunca posso fazer planos, porque nunca sei o


que me vai trazer o dia seguinte”
LISBOA
2004
Afirmações de doentes com Lúpus
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

“Encontrar pessoas que compreendam tudo


aquilo por que estou a passar, faz toda diferença do
mundo.”

“ Nunca posso fazer planos, porque nunca sei o


que me vai trazer o dia seguinte”

Afirmações de doentes com Lúpus

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
2 - CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................4
2.1 - DEFINIÇÃO DE LÚPUS...................................................................................................5
2.2 - EPIDEMIOLOGIA.............................................................................................................5
2.3 - TIPOS DE LÚPUS..............................................................................................................5
2.4 - ETIOLOGIA E PATOGENIA.............................................................................................5
2.5 - CAUSAS E CONSEQU NCIAS.........................................................................................6
2.6 - SINAIS E SINTOMAS.......................................................................................................7
2.7 - DIAGNÓSTICO...................................................................................................................9
2.8 - TRATAMENTO................................................................................................................10
2.9 - PROGNÓSTICO................................................................................................................11
2.10 - GRAVIDEZ E LÚPUS....................................................................................................11
2.11 - COMO VIVER BEM COM LÚPUS...............................................................................12
2.12 - DEPRESSÃO..................................................................................................................13
3 - PLANO DE CUIDADOS.........................................................................................................13
4 - CONCLUSÃO..........................................................................................................................22
5 - BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................23
ANEXO I.......................................................................................................................................24
Imagens de manifestações clínicas do Lúpus Eritematoso Sistémico.......................................24
ANEXO II......................................................................................................................................27
Moradas úteis para doentes com Lúpus.....................................................................................27

1 - INTRODUÇÃO

No âmbito da cadeira de Enfermagem do Adulto I foi solicitado a este grupo um trabalho


relativo ao Lúpus Eritematoso Sistémico.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Lúpus é uma palavra proveniente do latim e significa lobo, os médicos utilizaram este
termo porque as erupções cutâneas características que alguns doentes apresentavam, recordavam
pequenas mordidelas de lobos.
Eritematoso é também derivada do latim e significa vermelhão, e é referente à cor das
erupções do Lúpus.
Sistémico, é uma palavra alusiva ao facto do Lúpus poder afectar muitos órgãos ou
sistemas de órgãos.
Em 1828, Biett (médico francês) descreveu pela primeira vez a forma localizada do
Lúpus – Lúpus Eritematoso Discoide (LED), mais tarde em 1851, Pierre Cazanave (médico
francês) descreveu a forma de Lúpus Eritematoso Sistémico (LES). Em 1895, o médico
canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento das várias partes do corpo, sem
que necessariamente ocorresse alterações cutâneas e adicionou a palavra sistémico à descrição da
doença.
Este trabalho está dividido em dois grandes grupos, sendo o primeiro grupo referente à
descrição da patologia e o segundo relativo a um plano de cuidados, aonde foram levantados
alguns problemas potenciais decorrentes da própria patologia.
Com a realização deste trabalho pretendemos atingir os seguintes objectivos:
- Adquirir e aprofundar conhecimentos sobre a patologia;
- Identificar os principais problemas que afectam os doentes com este tipo de
patologia e as respectivas intervenções de enfermagem a desenvolver.

2 - CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

2.1 - DEFINIÇÃO DE LÚPUS

O Lúpus é uma doença crónica, inflamatória multi-sistémica, caracterizada por um vasto


leque de diferentes manifestações clínicas, secundárias a um aumento da produção de
anticorpos, os quais podem induzir a alterações citotóxicas, e/ou precipitar a formação de
complexos imunes, produzindo manifestações a nível da pele e mucosas, articulações, renal,
pulmonar, cardíaco e hematológico.

2.2 - EPIDEMIOLOGIA

O Lúpus é uma doença de distribuição mundial, afectando todas as etnias, com grande
predomínio na etnia negra.
O Lúpus afecta cerca de 8 a 10 vezes mais as mulheres do que os homens, pode surgir em
todas as idades mas ocorre predominantemente entre os 15 e os 40 anos. A probabilidade de uma
mulher desenvolver Lúpus é maior na idade fértil, diminuindo depois da menopausa, nos homens
esta mantém-se constante durante toda a vida.
Segundo dados da Associação de Doentes com Lúpus, em Portugal estão inscritas cerca
de 2000 pessoas, mas estima-se que o número de afectados possa situar-se entre os 7500 e os
10000.
Apesar de não haver cura, os índices de morbilidade e mortalidade variam segundo os
avanços das técnicas de diagnóstico e dos sistemas de monitorização, a expectativa de vida de
doentes com LES tem melhorado imenso, há 35 anos na famosa Jonh’s Hopkins University só
metade da totalidade dos doentes com LES estavam vivos 4 anos depois do diagnóstico da
patologia, actualmente sobrevivem 5 ou mais anos dependendo do desenrolar da doença.

2.3 - TIPOS DE LÚPUS

Apesar do objectivo do nosso trabalho se centrar no LES pensamos ser pertinente fazer
uma curta alusão às diferentes formas de lúpus.
Existem três tipos de lúpus:
↳ Discoide;
↳ Induzido por drogas;
↳ Sistémico

O lúpus discóide é limitado à pele, identifica-se através de inflamações cutâneas na face,


nuca e couro cabeludo.
Aproximadamente 10% dos doentes com lúpus discóide evolui para o lúpus sistémico.

O lúpus induzido por drogas, como o próprio nome indica é consequência do uso de
certas drogas e medicamentos como é o caso da hidralazina utilizada para o tratamento da
hipertensão ou da procainamida usada para o tratamento das arritmias cardíacas. Os sintomas
desta forma de lúpus são muito parecidos com o do LES.

2.4 - ETIOLOGIA E PATOGENIA

A etiologia do LES mantém-se ainda hoje algo oculta, no entanto devido a alterações
desencadeadas no sistema imunológico, o sujeito desenvolve anticorpos contra as suas próprias
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

células, como se estas fossem corpos estranhos, podendo ser afectados vários órgãos, como a
pele, pulmões, rins, articulações e outras estruturas internas.

A existência destes inúmeros anticorpos contra autoconstituíntes nos portadores de LES


indica que existe uma falha dos mecanismos de auto tolerância.
Temos:
↳ Anticorpos contra componentes nucleares e citoplasmáticos da célula,
inespecíficos para o órgão e para a espécie;
↳ Anticorpos que são dirigidos principalmente contra diversos antigénios
nucleares.

Ainda se sabe muito pouco relativamente ao mecanismo de aparecimento destes auto


anticorpos, mas podemos definir três factores chave:

- Factores genéticos:
↳ Contribuição dos genes MHC que regulam a produção de anticorpos
específicos;
↳ Deficiências hereditárias dos componentes do complemento C2 e C4;
↳ Familiares correm risco aumentado;
↳ 20% dos parentes de 1º grau não afectados apresentam auto-anticorpos;
↳ Aumento da taxa de concordância em gémeos monozigóticos.

- Factores imunológicos:
↳ Anormalidades das células B e T, pois quando os factores genéticos, hormonais
e ambientais actuam em conjunto levam à activação das células B e T que
segregam, em consequência várias espécies de auto-anticorpos característicos
desta doença.

- Factores ambientais:
↳ Algumas drogas (hidralazina / procainamida);
↳ Exposição à luz ultravioleta;
↳ Hormonas sexuais, pois é durante o período reprodutivo que o LES tem uma
manifestação 10 vezes maior.

2.5 - CAUSAS E CONSEQU NCIAS

↳ Imunidade
Normalmente o sistema imune tolera o seu próprio organismo, não produzindo anticorpos
contra o seu corpo. O que diferencia o doente com LES é a enorme quantidade de auto-
anticorpos dirigida contra os seus próprios constituintes.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

↳ Genética
Apenas 10% dos doentes com LES têm parentes próximos da doença e apenas 5% das
crianças de pais que têm lúpus desenvolvem a doença.

↳ Hormonais
Cerca de 90% dos doentes são mulheres entre os 15 e 40 anos, pensa-se por isso que o
lúpus tem alguma associação com os estrógenos, uma hormona produzida pelas mulheres em
idade reprodutiva. Os estrógenos provavelmente aumentam a produção de anti-corpos anti-DNA.

↳ Stress
É comprovadamente um causador de LES. A adrenalina ou a cortisona influenciam o
desenvolvimento da doença.

↳ Luz Ultravioleta
Cerca de 30 a 40% dos doentes apresentam sensibilidade à luz ultravioleta em função de:
•Alteração no X estimulando a produção anormal de anticorpos contra ele;
•Células da pele quando expostas à luz ultravioleta estimulam os linfócitos a
produzirem anticorpos;
•A luz UV dificulta a retirada dos imunocomplexos da circulação, que podem
depositar-se em alguns tecidos provocando inflamação.

↳ Vírus
É possível que os linfócitos B sejam infectados por vírus e provoquem a produção de
anticorpos em doentes susceptíveis.

↳ Substâncias químicas
Podem produzir um conjunto de sintomas semelhantes ao LES em doentes predispostos.
ex.: hidrazida (para tuberculose);
Hidralazida (para pressão alta).

2.6 - SINAIS E SINTOMAS

O LES pode manifestar-se de várias formas, pois envolve vários órgãos vitais, como o
pulmão, coração, rim e cérebro.
Na maioria dos doentes, as manifestações surgem ao nível da:

Pele:
↳ Mancha “asa de borboletaÓ(fig. 25);
↳ Lesões na pele, mais comuns em áreas expostas ao sol (fig. 25);

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↳ Fotossensibilidade (reacção exagerada da pele ao sol);


↳ Úlceras orais, nasais e/ou vaginais;
↳ Alopécia;

Sistema Gastrointestinal:
↳ Anorexia;
↳ Alteração do peso;
↳ Ascite.

Sistema Cardiovascular:
↳ Arterosclerose;
↳ Osteonecrose;
↳ Fenómeno de Raynaud (fig. 25);
↳ Vasculites (fig. 25);
↳ Púrpura (fig. 26);
↳ Pericardite;
↳ Miocardite.

Sistema Músculo - Esquelético:


↳ Artrite; (fig. 25)
↳ Artralgias;
↳ Astenia;
↳ Cansaço fácil;
↳ Fibromialgia.
.
Rim:
↳ Nefrite (hematúria, Proteinúria, cilindros hemáticos, síndrome nefrótico);(fig. 26).

Pulmão:
↳ Pleurite;

Sistema Nervoso Central:


↳ Psicose/convulsões;
↳ Diminuição da memória;
↳ Confusão;
↳ Alterações auditivas e visuais.

Hematológicas: alterações nas análises feitas aos glóbulos


↳ Leucopénia;
↳ Trombocitopenia;
↳ Anemia hemolítica:
•Presença de AAN (ac. antinucleares), (fig. 26) em praticamente
100% dos doentes;
• Anormalidades imunológicas (células LE; anticorpos anti-DNA; anticorpos SM
positivos: teste falso-positivo para sífilis).

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

2.7 - DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito a partir do histórico do doente associado ao exame clínico e exames


laboratoriais.
No exame clínico se o doente manifestar 3 ou 4 dos sintomas de LES, deve ser
recomendado um exame de sangue.
- Exames laboratoriais:
•Hemograma;
•Teste de Coombs (comprova a anemia hemolítica);
•Urina;

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•FAN (factor anti-nucleo);


•Células LE;
•Anticorpo anti - X;
•Anticorpo anti-SM;
•Dosagem de complemento.

2.8 - TRATAMENTO

O tratamento do LES depende das manifestações clínicas e da actividade da doença em


cada momento. Um diagnóstico precoce e preciso, um melhor conhecimento das anomalias
imunológicas no LES e os diversos ensaios terapêuticos têm contribuído para melhorar o
tratamento dos doentes com Lúpus.

As idas ao médico periodicamente e os controlos analíticos são muito importantes para


monitorizar o LES, assim como, o tratamento medicamentoso deve ser individualizado
consoante os problemas e a gravidade da doença, utilizando-se dois tipos de tratamento com
objectivos diferentes:

•Reduzir a inflamação e os efeitos sobre os tecidos


•Suprimir anormalidades do sistema imunitário que são consideradas as responsáveis pela
inflamação dos tecidos.

Quando só existe uma discreta inflamação articular, pode ser suficiente o uso de anti-
inflamatórios não esteróides os quais aliviam a dor e o desconforto provocado pela doença. Os
anti-inflamatórios são os medicamentos que de longe mais se prescreve para o tratamento do
lúpus, particularmente para sintomas como a febre, a fadiga e a artrite. Em muitos dos doentes os
anti-inflamatórios não esteróides são tudo o que precisamos para controlar o lúpus.

Os fármacos mais importantes no tratamento do lúpus são os corticosteróides, os quais


devem ser utilizados adequadamente e sob estreito controlo médico. Podem ser usados como
cremes e unguentos para as manifestações cutâneas do lúpus, ou ser dadas como comprimidos ou
injecções. A decisão de iniciar os corticosteróides depende das necessidades do doente, ou seja,
para doentes com sintomas como a febre ou a artrite que já não respondem ao tratamento com
anti-inflamatórios geralmente inicia-se o tratamento com doses muito baixas.
Por outro lado em doentes com manifestações de lúpus mais graves como a nefrite com
proteinúria massiva, anemia e trombocitopénia requerem doses maiores. Geralmente uma vez
que os sintomas respondam ao tratamento a dose é gradualmente reduzida.

Os medicamentos anti-maláricos (empregados no tratamento da malária e do paludismo)


como a hidroxicloroquina, reduzem a actividade do LES e estão especialmente indicados para as
manifestações cutâneas, como os rash e as úlceras da boca, e articulares. Os anti-maláricos são
importantes por terem um baixo risco de afectar os fetos. Os efeitos secundários das doses baixas
de anti-maláricos incluem dores de estômago, rash ou escurecimento da pele e fraqueza
muscular. Quando se utilizam grandes doses podem ocorrer lesões da retina que levam a
perturbações visuais incluindo a cegueira.

O LES grave pode requerer tratamento com drogas imunossupressoras como a


Azatioprina e a ciclofosfamida sendo similar à quimioterapia citotóxica utilizada para o

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tratamento do cancro. A toxicidade destas drogas é elevada, a ciclofosfamida, por exemplo, pode
causar náuseas, vómitos, alopécia ou esterilidade. A Azatioprina pode causar problemas
gastrointestinais e tem sido associada ao aparecimento de hepatites.
Torna-se portanto importante a monitorização do doente, pois estas drogas afectam as células
sanguíneas sendo necessário análises regulares para se ter a certeza de que o nível destas não se
torna muito baixo.

Quando a doença se encontra nos períodos de pouca ou nenhuma actividade pode


reduzir-se ou até mesmo suspender-se a medicação não sendo necessário o abandono das
actividades normais. É importante durante estes períodos fazer-se um aumento da actividade
física para manter os músculos fortes e flexíveis. A exposição ao sol pode agravar os problemas
cutâneos produzidos pelo lúpus. O doente deve tentar evitar actividades no exterior nos períodos
em que o sol está a pique então deve usar protector solar, roupas que cubram os braços, pernas,
peito e uma sombrinha para proteger o rosto.

2.9 - PROGNÓSTICO

O prognóstico do lúpus depende de muitos factores. A ideia de que o lúpus é geralmente


fatal é um dos mais graves preconceitos acerca desta doença. Há 20 anos atrás uma grande
percentagem dos doentes com lúpus faleciam em consequência da doença, mas actualmente essa
percentagem diminuiu significativamente, continuando no entanto a considerar-se uma doença
grave com elevado potencial de mortalidade.

De facto o prognóstico do lúpus hoje em dia é muito bom, desde que se faça um
diagnóstico precoce e se utilize a terapia adequada, 80 a 90% das pessoas com lúpus podem ter
uma vida normal. Não há ainda um meio que permita identificar quais os doentes que correm o
risco de desenvolverem LES mais grave, mas sabe-se que um acompanhamento regular resulta.
No entanto alguns doentes com lúpus têm ataques fulminantes e são frequentemente
hospitalizados, mas se seguirem os conselhos do médico e tomarem a terapia conforme a
prescrição a maioria dos doentes com lúpus não necessitam de hospitalização.

A procura da cura tem proporcionado grandes achados e o progresso no tratamento e


diagnóstico durante a última década tem sido maior do que nos últimos 100 anos.

2.10 - GRAVIDEZ E LÚPUS

As hormonas femininas influenciam a etiopatogénese do LES, a qual tem sido


confirmada com estudos epidemiológicos, justificando-se assim o medo de que a gravidez e o
consequente aumento hormonal piore a evolução da mãe com lúpus. Antigamente os 17% de
mortalidade das mulheres grávidas faziam com que os médicos contra indicassem a gravidez,
mas nos dias que correm a taxa de mortalidade materna em doentes de LES é de 0,7%. Há 20
anos atrás as mulheres com lúpus eram aconselhadas a não engravidar por causa dos riscos de
uma crise ou até mesmo aborto.

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Foram identificados 2 anticorpos relacionados com o LES e com o aborto os quais 1/3
das mulheres com LES têm e podem ser detectados em testes sanguíneos, daí a importância do
planeamento e aconselhamento da gravidez.
As mulheres com lúpus têm a mesma % de fertilidade que a população em geral mas em
doentes em que a doença está muito activa em que já temos a insuficiência renal e que foram
medicadas com ciclofosfamida durante muito tempo podem ter infertilidade transitória ou não.

Existem algumas alterações que ocorrem durante a gravidez que se podem confundir com
a actividade do LES, como:
↳ Anemia;
↳ Aumento da produção de diversas proteínas;
↳ Fadiga, rubor facial, artralgias;
↳ Alteração na contagem de plaquetas;
↳ Queda de cabelo no pós-parto.

Pensasse que a gravidez em doentes com lúpus sem disfunção renal têm menor
probabilidade de exacerbação da doença, tendo as doentes com a doença activa principalmente
com nefrite na altura da concepção maior risco de exacerbação.
A nefrite provocada pelo lúpus e a pré-eclâmpsia em doentes com LES são muito difíceis
de distinguir e diagnosticar. Algumas características podem ajudar no diagnóstico e
diferenciação, como a diminuição da antitrombina III, anemia hemolítica microangiopática,
hipocalciúria e aumento das enzimas hepáticas que são mais frequentes na pré-eclâmpsia. O
diagnóstico que permite tirar a conclusão definitiva quanto à presença da nefrite pode ser obtido
através da biopsia renal, o qual é muito pouco utilizado nas grávidas.
Algumas mulheres têm pequenas crises durante a gravidez, outras não, pois a hipertensão,
a proteinúria e a pré-eclâmpsia após a 24ª semana de gravidez ocorre em 0,5 a 10% da
população em geral. Nas mulheres com lúpus 25% das grávidas desenvolvem proteinúria
associada ou não a edema na segunda metade da gravidez.
Cerca de 25% dos bebés nascem prematuramente, 3% dos quais terão lúpus neonatal ou
anticorpos específicos chamados Anti-RO e Anti-LA, mas isto não é o mesmo do lúpus e é quase
sempre temporário, pois em 3 a 6 meses de vida os bebés com LES neonatal têm manchas ou
anormalidades sanguíneas que desaparecem.

2.11 - COMO VIVER BEM COM LÚPUS

Como é que uma pessoa com uma doença crónica pode viver bem? Para muitas pessoas
com lúpus, viver bem significa adoptar uma filosofia de bem-estar. Bem-estar é uma
aproximação à vida e o primeiro passo para entender o bem-estar é a compreensão do que é estar
bem. O estilo de vida do bem-estar requer atenção ao corpo, à mente e ao espírito. Requer
cuidadoso planeamento e ajustamento das rotinas diárias.
Viver bem com lúpus é uma luta dos tempos, mas é alcançável e merece bem o esforço.
Bem-estar significa tomar decisões para ser o melhor possível e tomar responsabilidades para

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fazer o que ajuda à vida. Isto leva a que se compreenda e aceite que tudo o que se faz com o
corpo, se pensa com a mente e se sente com o coração tem impacto no seu estado de saúde. A
saúde é afectada pelo estado de bem-estar, mas bem-estar é mais do que ser saudável. As pessoas
doentes, incapacitadas e mesmo aquelas nos seus últimos dias de vida podem experimentar o
bem-estar.
Para se viver bem com as mudanças causadas pelo lúpus, tem de se lidar com o impacto
que essa doença crónica tem no corpo, mente e espírito. Estas três áreas são inseparáveis. O
melhoramento de uma, conduz ao melhoramento das outras.
Bem-estar não acontece por acontecer, tem que ser trabalhado a cada dia que passa. Tem
que ser cuidadosamente planeado com uma visão positiva e uma avaliação realista do seu
potencial. Viver bem com lúpus necessita de um planeamento balanceado. Manter equilíbrio
inclui identificar o que se quer fazer em cada área, definir objectivos e manter contacto com si
mesmo.
Essencialmente faz-se um compromisso para começar a viver e a desfrutar do bem-estar. Este
compromisso põe a pessoa no controlo da doença em vez de se deixar controlar por ela.

2.12 - DEPRESSÃO

A depressão clínica pode trazer uma variedade de sintomas físicos e psicológicos:


tristeza, crises de choro, insónias ou sono excessivo, perda de apetite ou apetite exagerado,
ansiedade, irritabilidade, sentimentos de culpa ou remorsos, baixa auto-estima, incapacidade de
concentração, memória diminuída, indecisão, falta de interesse por coisas geralmente apreciadas,
fadiga, dores de cabeça, palpitações, diminuição do interesse e desempenho sexual, dores,
indigestão, obstipação ou diarreia.
Mas nem todas as pessoas que sofrem de depressão clínica têm todos estes sintomas. No
lúpus eritematoso sistémico, os sintomas de doença depressiva podem naturalmente ser
atribuídos à condição clínica do lúpus.
Muitos doentes recusam reconhecer que estão num estado depressivo e podem mesmo
chegar a negar que se estão a sentir infelizes, desmoralizados ou deprimidos.
Não há uma, mas muitas causas para a depressão clínica no lúpus. O factor mais comum
é a instabilidade emocional causada por continuas situações de stress relacionadas com a doença
crónica. Outras causas podem englobar os contínuos sacrifícios e perdas requeridas pelos
ajustamentos ao modo de vida. Vários medicamentos usados no tratamento do lúpus, como
esteróides, podem induzir depressão. O envolvimento de certos órgãos (cérebro, coração, rins)
também pode levar a depressão clínica, bem como muitos outros factores que são ainda
desconhecidos.
O tratamento eficaz requer diagnósticos e intervenções precoces. Um tratamento
adequado e agressivo envolve a cooperação do doente, apoio e educação, envolvendo também a
família e pessoas significativas.

3 - PLANO DE CUIDADOS

Como já foi referido anteriormente os doentes com Lúpus não necessitam de


hospitalização (salvo situações de doença muito avançada em que já existe o comprometimento
de órgãos vitais, ou nos períodos de exacerbação da doença) no entanto, estes doentes necessitam
de aprender a viver com uma doença incurável e crónica.
O plano de cuidados que a seguir se apresenta engloba duas importantes vertentes:

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

•Ensino ao doente para que este consiga superar e entender as limitações inerentes à
própria patologia que o afecta;
•Problemas potenciais, mais importantes e incidentes.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Higiene Pessoal e Vestir-se

PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM


Alteração da actividade de vida Minimizar o aparecimento de lesões • Registar o aparecimento e duração das lesões e rashes;
Higiene Pessoal e Vestir-se • Ensinar o doente a minimizar a exposição directa aos
relacionada com o LES e raios UV do sol e luzes florescentes e de halogéneo;
manifestada por lesões cutâneas; • Ensinar o doente a usar protector solar com índice
superior a 15 e usar roupas protectoras;
• Providenciar informação acerca de produtos
hipoalergenicos;
• Alertar o doente para evitar usar aplicações tópicas,
como cremes e para o facto de certas drogas podem
torná-lo mais sensível ao sol.
Aliviar o desconforto • Para doentes com lesões da cavidade bucal, sugerir
uma dieta mole, bálsamos para os lábios;
• Ensinar o doente a tomar medicação para ajudar a
aliviar o desconforto, conforme prescrição
• Sugerir medidas, como:
- Manter-se quente (particularmente no Inverno),
recorrendo ao uso de luvas, cachecóis, gorro;
- Evitar ar condicionado;
- Deixar de fumar (se for o caso);
- Controlar o stress;
- Praticar exercício conforme tolerado.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Ambiente Seguro


PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM
Alteração da actividade de - Reconhecer os sinais e sintomas da - Dar a conhecer ao doente o maior número de sinais e sintomas da
vida ambiente seguro depressão e iniciar um plano de cuidados. depressão;
relacionada com o LES, - Incentivar o doente a comunicar de imediato eventuais sinais e
manifestado por depressão. sintomas que identifique;
- Dar a conhecer ao doente possíveis sistemas de apoio interpessoal
e social;
- Encorajar o doente a exprimir sentimentos;

- Assistir o doente na adaptação às - Permitir ao doente expressar as suas necessidades;


mudanças físicas e do estilo de vida; - Facultar ao doente mecanismos de coping usuais;
- Fazer ver ao doente que sentimentos de negação e recusa são
normais na sua condição;
- Explorar com paciência fontes potenciais de apoio e recursos
comunitários;
- Explorar possíveis formas de lidar com as lesões da pele e perda
de cabelo;
- Encorajar o doente a manifestar e enfrentar conflitos interpessoais
e sociais que possam surgir;
- Encorajar o doente a aceitar a ajuda de outros, tal como terapeutas
ou grupos de apoio;
Alteração da actividade de - Ajudar o doente a lidar com as potenciais - Plano de cuidados da depressão.
vida Ambiente Seguro manifestações psicológicas
relacionado com LES
manifestado por alteração da
imagem corporal.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Ambiente Seguro (cont.)

PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM


Alteração da actividade de - Que o doente aprenda a lidar com a sua - Ensinar ao doente a importância de evitar o sol nas horas de maior
vida ambiente seguro situação evitando situações de crise intensidade;
relacionada com LES -Ensino ao doente que como deve aplicar protectores solares,
manifestado por nomeadamente:
fotossensibilidade. Pelo menos uma hora antes da exposição solar;
Aplicá-los novamente se ocorrer o contacto com a água ou suor
excessivo
- usar roupas que cubram os braços e peito e uma sombrinha para
proteger o rosto.

Actividade de Vida: Comunicar

PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM


Alteração da actividade de vida - Que o doente aumente a sua auto- - Dar a conhecer a existência de perucas, lenços de pescoço, pincel
comunicação relacionada com estima; para desenhar ou pintar as sobrancelhas e pestanas artificiais, para
LES manifestado por alopécia. - Que o doente fale da sua melhorar a sua auto-imagem.
realidade actual. - Ensino ao doente para evitar lavar a cabeça com muita frequência,
assim como pentear-se para prevenir uma maior queda de cabelo.
- Aconselhar a não fazer permanentes nem pintar o cabelo pois
aumenta o ritmo de queda;
- Encorajar o doente a falar da sua nova situação;
- Esclarecer toda e qualquer dúvida posta pelo doente.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Movimentar-se


PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM
Alteração da actividade de vida - Alívio da dor; - Fazer o ensino à família e ao doente da importância de um correcto
Movimentar-se relacionada com posicionamento do corpo;
LES manifestada por - Manter uma boa nutrição;
fibromialgia. - Promover actividades lúdicas para reduzir a percepção da dor:
*actividades de relaxamento mental (ver televisão ouvir música);
*vida social (conversar com amigos, familiares);
*actividades físicas (caminhar);
- Promover o ensino ao doente sobre as várias formas não invasivas
de alívio da dor existentes:
* hipnose;
*relaxamento muscular progressivo;
*meditação;
*toque e massagem;
- Ensinar ao doente a importância da toma da terapêutica conforme
prescrita.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Sono e Repouso


PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM
Alteração da actividade de vida - Proporcionar ao doente meios - Encorajar o utente a falar do que interfere na sua capacidade de
Sono e repouso relacionada com para combater as insónias; dormir
LES manifestada por insónias. - Fazer o ensino ao doente da importância de evitar as bebidas
alcoólicas e cafeína antes de dormir;
- Estabelecer com o doente rotinas de actividade-repouso que
permitam melhorar o descanso do doente;
- Explicar ao doente a importância de não dormir durante o dia
mantendo-se ocupado com outras actividades lúdicas;
-Aumentar o nível de actividade do doente durante o dia, pois permite
desenvolver uma sensação de bem-estar;
- Evitar toda e qualquer situação que possa provocar stress

Actividade de Vida: Expressão Sexual

PROBLEMA OBJECTIVOS ACÇ’ES DE ENFERMAGEM


Alteração da actividade Dar a conhecer ao doente formas de - Ensinar o doente de posições mais confortáveis a adoptar para o acto sexual
de vida Expressão manter a sua actividade sexual; quando se encontra em crise reumática.
Sexual relacionada com - Ensinar o doente a aplicar calor no local afectado para aliviar a dor e
LES manifestada por minimizar a rigidez;
diminuição do desejo - Ensinar ao doente a importância dos analgésicos e antinflamatórios para
sexual. diminuir a dor;
- Aconselhar o utente a tomar um analgésico, quando prescrito antes da relação
sexual para que esta se torne mais confortável.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Eliminação

PROBLEMAS OBJECTIVOS ACÇOES DE ENFERMAGEM

Alteração da actividade de - Que o doente identifique os sinais - Ensino ao doente e à sua família de sinais e sintomas de complicações renais,
vida Eliminação relacionada e sintomas de complicações renais; tais como: edema palpebral, aumento da frequência urinaria, noctúria,
com Lúpus e que se manifesta hematúria;
por risco de complicações - Alertar o doente e família que devem reportar ao seu médico se algum dos
renais. sinais ou sintomas se manifestar;
- Ensino ao doente e à família da importância de respeitar o plano terapêutico
prescrito pelo médico;

Alteração da actividade de - Prevenir retenção de fluidos e - Efectuar balanço hídrico;


vida Eliminação relacionada edema. - Avaliar sons respiratórios;
com Lúpus e que se manifesta - Advertir o doente a reportar dificuldade em respirar (dispneia);
por risco de retenção de - Avaliar sinais e sintomas de edema;
fluidos e edema. - Pesar o doente assiduamente (se possível todos os dias) de modo a monitorizar
retenção de fluidos;
- Avaliação da pressão arterial;
- Ensino ao doente e à família do tipo de dieta deve manter (hiposalina).

Alteração da actividade de - Diminuição do risco de infecção. - Ensino ao doente e à família a reconhecer sinais e sintomas de infecção;
vida Eliminação relacionada - Ensino ao doente e à família da importância de respeitar a antibiótico -terapia
com Lúpus e que se manifesta prescrita.
por risco de infecção.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Actividade de Vida: Trabalho e Lazer

PROBLEMAS OBJECTIVOS INTERVENÇ’ES DE ENFERMAGEM


Alteração da actividade de vida Trabalho e - Minimizar a fadiga. - Avaliar o doente, quando ao seu nível de
Lazer, relacionado com o Lúpus e que se fadiga;
manifesta por incapacidade de completar as - Em conjunto com o doente, identificar
actividades diárias devido a fadiga. actividades que mais contribuem para a
fadiga;
- Elaborar em conjunto com o doente um
conjunto de actividades diárias, de modo a
aumentar progressivamente a sua resistência à
actividade;
- Ajudar o doente a gerir os gastos de energia,
para que este consiga completar as actividades
programadas:
- Sugerir períodos de repouso durante o dia.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

4 - CONCLUSÃO

No final da realização deste trabalho surge a necessidade de fazer uma retrospectiva


avaliativa.
No decorrer da pesquisa surgiram diversas dificuldades em encontrar informações, tendo
em conta que o conteúdo dos livros e sites pesquisados abordam esta patologia de um ponto de
vista médico, dando pouco ênfase à componente de enfermagem.
Sendo o LES uma doença com grande variedade de sinais e sintomas, foi elaborado um
plano de cuidados com os problemas potenciais, que podem ser diferentes de doente para doente,
não sendo os diagnósticos levantados os únicos existentes. Este grupo de trabalho seleccionou os
que pelas suas características e incidência se tornam mais pertinentes.
Tentou-se que a abordagem fosse feita de forma holística, clara e concisa para fácil
percepção por parte de qualquer pessoa sem conhecimentos na área do LES.
Como balanço final, pode-se dizer que os objectivos propostos por este grupo, aquando
do planeamento do trabalho foram cumpridos.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

5 - BIBLIOGRAFIA

PHIPPS, [et. al]1 – Enfermagem Médico – Cirúrgica - Conceitos e prática clínica, 6ª


Edição. Loures: Lusociência, 2003.

QUEVAUVILLIERS; PERLEMUTER – Dicionário de Medicina para Enfermagem


-Enciclopédia Prática, 6ª Edição. Lisboa: Climepsi Editores, 2001.

DAMBRO, Mark – Consulta Médica em 5 minutos – Diagnóstico e tratamento. Rio


de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1995.

WALLACE, Dr. Daniel – Dubois’ Lúpus Erythematosus [em linha]. actual 19 Nov.
2003 [Consult. 21 Dec. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.uklupus.co.uk>.

LAHITA, Robert – Lupus Foundation of America’s [em linha]. Jersey City. Campus of
Mount Signal Hospital, actual 25 Set. 2003. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.lupus.org>.

KLATT, Dr. Edward – Laboratory of Pathology [em linha]. Florida: Florida State
University College of Medicine. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.medlib.med.utah.edu>.

NASS, Terri; WAUWATOSA2 – Lupus: A patient care guide for Nurses and other
Health Professionals [em linha]. Actual Set. 2001. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.niams.nih.gov/index.htm>.

U.S NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE, actual. 14 Set. 2003. [Consult. 10 Nov.


2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.nlm.nih.gov>.

ANDREA, Dr.ª - Associação de Doentes com Lúpus [em linha]. Actual 14 Mar. 1999.
[Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.lupus.pt.to/>.

1
Do latim et alii ( e outros);
2
Muito recomendado por este grupo de trabalho.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

ANEXO I

Imagens de manifestações clínicas do Lúpus Eritematoso Sistémico

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

fig. 1 - Mancha "asa de borboleta"

fig. 2 - Erupções eritematosas acentuadas em áreas expostas ao sol

fig. 3 - Deformidades semelhantes às de artrite reumatóide

fig. 4 - Fenómeno de Raynaud

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

fig. 5 - Vasculites cutâneas

fig. 6 - Púrpura

fig. 7 - Nefrite lupidica com depósitos de complexos imunes em todos os glomérulos

fig. 8 -teste de anticorpos AAN positivo

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

ANEXO II

Moradas úteis para doentes com Lúpus

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Associação de Doentes com Lúpus

Contacto Sr.ª D.Isabel Reis


Telefone + 351 218 464 483
Fax + 351 218 464 448
LG 800 200 231

Sede

Lisboa
Pç. Francisco Sá Carneiro 11, 2º E
1000-160 Lisboa
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Horário 3ª e 5ª Feira das 15 h ás 18h00

Lares

Lisboa
Praça João do Rio 9, R/C D

Matosinhos

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