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ENFERMAGEM DO ADULTO I
Filipa Gonçalves
Patrícia Sardinha
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
2 - CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................4
2.1 - DEFINIÇÃO DE LÚPUS...................................................................................................5
2.2 - EPIDEMIOLOGIA.............................................................................................................5
2.3 - TIPOS DE LÚPUS..............................................................................................................5
2.4 - ETIOLOGIA E PATOGENIA.............................................................................................5
2.5 - CAUSAS E CONSEQU NCIAS.........................................................................................6
2.6 - SINAIS E SINTOMAS.......................................................................................................7
2.7 - DIAGNÓSTICO...................................................................................................................9
2.8 - TRATAMENTO................................................................................................................10
2.9 - PROGNÓSTICO................................................................................................................11
2.10 - GRAVIDEZ E LÚPUS....................................................................................................11
2.11 - COMO VIVER BEM COM LÚPUS...............................................................................12
2.12 - DEPRESSÃO..................................................................................................................13
3 - PLANO DE CUIDADOS.........................................................................................................13
4 - CONCLUSÃO..........................................................................................................................22
5 - BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................23
ANEXO I.......................................................................................................................................24
Imagens de manifestações clínicas do Lúpus Eritematoso Sistémico.......................................24
ANEXO II......................................................................................................................................27
Moradas úteis para doentes com Lúpus.....................................................................................27
1 - INTRODUÇÃO
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO
Lúpus é uma palavra proveniente do latim e significa lobo, os médicos utilizaram este
termo porque as erupções cutâneas características que alguns doentes apresentavam, recordavam
pequenas mordidelas de lobos.
Eritematoso é também derivada do latim e significa vermelhão, e é referente à cor das
erupções do Lúpus.
Sistémico, é uma palavra alusiva ao facto do Lúpus poder afectar muitos órgãos ou
sistemas de órgãos.
Em 1828, Biett (médico francês) descreveu pela primeira vez a forma localizada do
Lúpus – Lúpus Eritematoso Discoide (LED), mais tarde em 1851, Pierre Cazanave (médico
francês) descreveu a forma de Lúpus Eritematoso Sistémico (LES). Em 1895, o médico
canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento das várias partes do corpo, sem
que necessariamente ocorresse alterações cutâneas e adicionou a palavra sistémico à descrição da
doença.
Este trabalho está dividido em dois grandes grupos, sendo o primeiro grupo referente à
descrição da patologia e o segundo relativo a um plano de cuidados, aonde foram levantados
alguns problemas potenciais decorrentes da própria patologia.
Com a realização deste trabalho pretendemos atingir os seguintes objectivos:
- Adquirir e aprofundar conhecimentos sobre a patologia;
- Identificar os principais problemas que afectam os doentes com este tipo de
patologia e as respectivas intervenções de enfermagem a desenvolver.
2 - CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO
2.2 - EPIDEMIOLOGIA
O Lúpus é uma doença de distribuição mundial, afectando todas as etnias, com grande
predomínio na etnia negra.
O Lúpus afecta cerca de 8 a 10 vezes mais as mulheres do que os homens, pode surgir em
todas as idades mas ocorre predominantemente entre os 15 e os 40 anos. A probabilidade de uma
mulher desenvolver Lúpus é maior na idade fértil, diminuindo depois da menopausa, nos homens
esta mantém-se constante durante toda a vida.
Segundo dados da Associação de Doentes com Lúpus, em Portugal estão inscritas cerca
de 2000 pessoas, mas estima-se que o número de afectados possa situar-se entre os 7500 e os
10000.
Apesar de não haver cura, os índices de morbilidade e mortalidade variam segundo os
avanços das técnicas de diagnóstico e dos sistemas de monitorização, a expectativa de vida de
doentes com LES tem melhorado imenso, há 35 anos na famosa Jonh’s Hopkins University só
metade da totalidade dos doentes com LES estavam vivos 4 anos depois do diagnóstico da
patologia, actualmente sobrevivem 5 ou mais anos dependendo do desenrolar da doença.
Apesar do objectivo do nosso trabalho se centrar no LES pensamos ser pertinente fazer
uma curta alusão às diferentes formas de lúpus.
Existem três tipos de lúpus:
↳ Discoide;
↳ Induzido por drogas;
↳ Sistémico
O lúpus induzido por drogas, como o próprio nome indica é consequência do uso de
certas drogas e medicamentos como é o caso da hidralazina utilizada para o tratamento da
hipertensão ou da procainamida usada para o tratamento das arritmias cardíacas. Os sintomas
desta forma de lúpus são muito parecidos com o do LES.
A etiologia do LES mantém-se ainda hoje algo oculta, no entanto devido a alterações
desencadeadas no sistema imunológico, o sujeito desenvolve anticorpos contra as suas próprias
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células, como se estas fossem corpos estranhos, podendo ser afectados vários órgãos, como a
pele, pulmões, rins, articulações e outras estruturas internas.
- Factores genéticos:
↳ Contribuição dos genes MHC que regulam a produção de anticorpos
específicos;
↳ Deficiências hereditárias dos componentes do complemento C2 e C4;
↳ Familiares correm risco aumentado;
↳ 20% dos parentes de 1º grau não afectados apresentam auto-anticorpos;
↳ Aumento da taxa de concordância em gémeos monozigóticos.
- Factores imunológicos:
↳ Anormalidades das células B e T, pois quando os factores genéticos, hormonais
e ambientais actuam em conjunto levam à activação das células B e T que
segregam, em consequência várias espécies de auto-anticorpos característicos
desta doença.
- Factores ambientais:
↳ Algumas drogas (hidralazina / procainamida);
↳ Exposição à luz ultravioleta;
↳ Hormonas sexuais, pois é durante o período reprodutivo que o LES tem uma
manifestação 10 vezes maior.
↳ Imunidade
Normalmente o sistema imune tolera o seu próprio organismo, não produzindo anticorpos
contra o seu corpo. O que diferencia o doente com LES é a enorme quantidade de auto-
anticorpos dirigida contra os seus próprios constituintes.
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↳ Genética
Apenas 10% dos doentes com LES têm parentes próximos da doença e apenas 5% das
crianças de pais que têm lúpus desenvolvem a doença.
↳ Hormonais
Cerca de 90% dos doentes são mulheres entre os 15 e 40 anos, pensa-se por isso que o
lúpus tem alguma associação com os estrógenos, uma hormona produzida pelas mulheres em
idade reprodutiva. Os estrógenos provavelmente aumentam a produção de anti-corpos anti-DNA.
↳ Stress
É comprovadamente um causador de LES. A adrenalina ou a cortisona influenciam o
desenvolvimento da doença.
↳ Luz Ultravioleta
Cerca de 30 a 40% dos doentes apresentam sensibilidade à luz ultravioleta em função de:
•Alteração no X estimulando a produção anormal de anticorpos contra ele;
•Células da pele quando expostas à luz ultravioleta estimulam os linfócitos a
produzirem anticorpos;
•A luz UV dificulta a retirada dos imunocomplexos da circulação, que podem
depositar-se em alguns tecidos provocando inflamação.
↳ Vírus
É possível que os linfócitos B sejam infectados por vírus e provoquem a produção de
anticorpos em doentes susceptíveis.
↳ Substâncias químicas
Podem produzir um conjunto de sintomas semelhantes ao LES em doentes predispostos.
ex.: hidrazida (para tuberculose);
Hidralazida (para pressão alta).
O LES pode manifestar-se de várias formas, pois envolve vários órgãos vitais, como o
pulmão, coração, rim e cérebro.
Na maioria dos doentes, as manifestações surgem ao nível da:
Pele:
↳ Mancha “asa de borboletaÓ(fig. 25);
↳ Lesões na pele, mais comuns em áreas expostas ao sol (fig. 25);
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Sistema Gastrointestinal:
↳ Anorexia;
↳ Alteração do peso;
↳ Ascite.
Sistema Cardiovascular:
↳ Arterosclerose;
↳ Osteonecrose;
↳ Fenómeno de Raynaud (fig. 25);
↳ Vasculites (fig. 25);
↳ Púrpura (fig. 26);
↳ Pericardite;
↳ Miocardite.
Pulmão:
↳ Pleurite;
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2.7 - DIAGNÓSTICO
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2.8 - TRATAMENTO
Quando só existe uma discreta inflamação articular, pode ser suficiente o uso de anti-
inflamatórios não esteróides os quais aliviam a dor e o desconforto provocado pela doença. Os
anti-inflamatórios são os medicamentos que de longe mais se prescreve para o tratamento do
lúpus, particularmente para sintomas como a febre, a fadiga e a artrite. Em muitos dos doentes os
anti-inflamatórios não esteróides são tudo o que precisamos para controlar o lúpus.
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tratamento do cancro. A toxicidade destas drogas é elevada, a ciclofosfamida, por exemplo, pode
causar náuseas, vómitos, alopécia ou esterilidade. A Azatioprina pode causar problemas
gastrointestinais e tem sido associada ao aparecimento de hepatites.
Torna-se portanto importante a monitorização do doente, pois estas drogas afectam as células
sanguíneas sendo necessário análises regulares para se ter a certeza de que o nível destas não se
torna muito baixo.
2.9 - PROGNÓSTICO
De facto o prognóstico do lúpus hoje em dia é muito bom, desde que se faça um
diagnóstico precoce e se utilize a terapia adequada, 80 a 90% das pessoas com lúpus podem ter
uma vida normal. Não há ainda um meio que permita identificar quais os doentes que correm o
risco de desenvolverem LES mais grave, mas sabe-se que um acompanhamento regular resulta.
No entanto alguns doentes com lúpus têm ataques fulminantes e são frequentemente
hospitalizados, mas se seguirem os conselhos do médico e tomarem a terapia conforme a
prescrição a maioria dos doentes com lúpus não necessitam de hospitalização.
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Foram identificados 2 anticorpos relacionados com o LES e com o aborto os quais 1/3
das mulheres com LES têm e podem ser detectados em testes sanguíneos, daí a importância do
planeamento e aconselhamento da gravidez.
As mulheres com lúpus têm a mesma % de fertilidade que a população em geral mas em
doentes em que a doença está muito activa em que já temos a insuficiência renal e que foram
medicadas com ciclofosfamida durante muito tempo podem ter infertilidade transitória ou não.
Existem algumas alterações que ocorrem durante a gravidez que se podem confundir com
a actividade do LES, como:
↳ Anemia;
↳ Aumento da produção de diversas proteínas;
↳ Fadiga, rubor facial, artralgias;
↳ Alteração na contagem de plaquetas;
↳ Queda de cabelo no pós-parto.
Pensasse que a gravidez em doentes com lúpus sem disfunção renal têm menor
probabilidade de exacerbação da doença, tendo as doentes com a doença activa principalmente
com nefrite na altura da concepção maior risco de exacerbação.
A nefrite provocada pelo lúpus e a pré-eclâmpsia em doentes com LES são muito difíceis
de distinguir e diagnosticar. Algumas características podem ajudar no diagnóstico e
diferenciação, como a diminuição da antitrombina III, anemia hemolítica microangiopática,
hipocalciúria e aumento das enzimas hepáticas que são mais frequentes na pré-eclâmpsia. O
diagnóstico que permite tirar a conclusão definitiva quanto à presença da nefrite pode ser obtido
através da biopsia renal, o qual é muito pouco utilizado nas grávidas.
Algumas mulheres têm pequenas crises durante a gravidez, outras não, pois a hipertensão,
a proteinúria e a pré-eclâmpsia após a 24ª semana de gravidez ocorre em 0,5 a 10% da
população em geral. Nas mulheres com lúpus 25% das grávidas desenvolvem proteinúria
associada ou não a edema na segunda metade da gravidez.
Cerca de 25% dos bebés nascem prematuramente, 3% dos quais terão lúpus neonatal ou
anticorpos específicos chamados Anti-RO e Anti-LA, mas isto não é o mesmo do lúpus e é quase
sempre temporário, pois em 3 a 6 meses de vida os bebés com LES neonatal têm manchas ou
anormalidades sanguíneas que desaparecem.
Como é que uma pessoa com uma doença crónica pode viver bem? Para muitas pessoas
com lúpus, viver bem significa adoptar uma filosofia de bem-estar. Bem-estar é uma
aproximação à vida e o primeiro passo para entender o bem-estar é a compreensão do que é estar
bem. O estilo de vida do bem-estar requer atenção ao corpo, à mente e ao espírito. Requer
cuidadoso planeamento e ajustamento das rotinas diárias.
Viver bem com lúpus é uma luta dos tempos, mas é alcançável e merece bem o esforço.
Bem-estar significa tomar decisões para ser o melhor possível e tomar responsabilidades para
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fazer o que ajuda à vida. Isto leva a que se compreenda e aceite que tudo o que se faz com o
corpo, se pensa com a mente e se sente com o coração tem impacto no seu estado de saúde. A
saúde é afectada pelo estado de bem-estar, mas bem-estar é mais do que ser saudável. As pessoas
doentes, incapacitadas e mesmo aquelas nos seus últimos dias de vida podem experimentar o
bem-estar.
Para se viver bem com as mudanças causadas pelo lúpus, tem de se lidar com o impacto
que essa doença crónica tem no corpo, mente e espírito. Estas três áreas são inseparáveis. O
melhoramento de uma, conduz ao melhoramento das outras.
Bem-estar não acontece por acontecer, tem que ser trabalhado a cada dia que passa. Tem
que ser cuidadosamente planeado com uma visão positiva e uma avaliação realista do seu
potencial. Viver bem com lúpus necessita de um planeamento balanceado. Manter equilíbrio
inclui identificar o que se quer fazer em cada área, definir objectivos e manter contacto com si
mesmo.
Essencialmente faz-se um compromisso para começar a viver e a desfrutar do bem-estar. Este
compromisso põe a pessoa no controlo da doença em vez de se deixar controlar por ela.
2.12 - DEPRESSÃO
3 - PLANO DE CUIDADOS
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•Ensino ao doente para que este consiga superar e entender as limitações inerentes à
própria patologia que o afecta;
•Problemas potenciais, mais importantes e incidentes.
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Alteração da actividade de - Que o doente identifique os sinais - Ensino ao doente e à sua família de sinais e sintomas de complicações renais,
vida Eliminação relacionada e sintomas de complicações renais; tais como: edema palpebral, aumento da frequência urinaria, noctúria,
com Lúpus e que se manifesta hematúria;
por risco de complicações - Alertar o doente e família que devem reportar ao seu médico se algum dos
renais. sinais ou sintomas se manifestar;
- Ensino ao doente e à família da importância de respeitar o plano terapêutico
prescrito pelo médico;
Alteração da actividade de - Diminuição do risco de infecção. - Ensino ao doente e à família a reconhecer sinais e sintomas de infecção;
vida Eliminação relacionada - Ensino ao doente e à família da importância de respeitar a antibiótico -terapia
com Lúpus e que se manifesta prescrita.
por risco de infecção.
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4 - CONCLUSÃO
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5 - BIBLIOGRAFIA
WALLACE, Dr. Daniel – Dubois’ Lúpus Erythematosus [em linha]. actual 19 Nov.
2003 [Consult. 21 Dec. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.uklupus.co.uk>.
LAHITA, Robert – Lupus Foundation of America’s [em linha]. Jersey City. Campus of
Mount Signal Hospital, actual 25 Set. 2003. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.lupus.org>.
KLATT, Dr. Edward – Laboratory of Pathology [em linha]. Florida: Florida State
University College of Medicine. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.medlib.med.utah.edu>.
NASS, Terri; WAUWATOSA2 – Lupus: A patient care guide for Nurses and other
Health Professionals [em linha]. Actual Set. 2001. [Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.niams.nih.gov/index.htm>.
ANDREA, Dr.ª - Associação de Doentes com Lúpus [em linha]. Actual 14 Mar. 1999.
[Consult. 10 Nov. 2003].
Disponível na WWW:
<URL: http://www.lupus.pt.to/>.
1
Do latim et alii ( e outros);
2
Muito recomendado por este grupo de trabalho.
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ANEXO I
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO
fig. 6 - Púrpura
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ANEXO II
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO
Sede
Lisboa
Pç. Francisco Sá Carneiro 11, 2º E
1000-160 Lisboa
Telefone + 351 218 464 483
Fax + 351 218 464 448
Linha Gratuita 800 200 231
E-mail associacao.lupus@clix.pt
Horário 2ª a 6ª Feira das 10 h ás 18h30
Delegações
Porto
R. Eng. António Costa Reis 322 E
4446 Senhora da Hora
Telefone + 351 221 544 941
Fax + 351 221 544 941
Horário 2ª a 6ª Feira das 14 h ás 18h
Açores
R. do Pau São 20/20ª
9700-145 Angra do Heroísmo
Telefone + 351 295 218 777
Fax + 351 295 218 777
Horário 3ª e 5ª Feira das 15 h ás 18h00
Lares
Lisboa
Praça João do Rio 9, R/C D
Matosinhos
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