Sei sulla pagina 1di 216
BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL JOSE CARLOS OMETTO ere ue RRC eC ea | BIOCLIMATOLOGIA | VEGETAL vost caRsos omerro Universidade de Sao Paulo - A Paancors weay renee rE Ma ay EDITORA AGRONOMICA CERES LTDA. i ~ So Pauco 1981 ~ Cay repusculo do dia 1/1/79 , foto obtida as 6:00 horas A.M. local: Ubatuba (SP) COMPOS 1GKO: JORGE LUIZ DIORIO - F. 34.3362 - PIRACICABA: EDITORA AGRONOMICA "CERES" LTDA. DIREGKO 00 ENG? AGRO JOSE PERES ROMERO. Rus Roberto Simonsen, 62 - 59 andar, cJ.52 Caixa Postal 3917 - Fone: 34-6010 SKO PAULO - BRASIL jo CERES xxv FLCHA CATALOGRAFICA . Onetto, José Carlos, 1936- oss Bioclimatologia vegetal / por José Carlos Omette. - So Paulo: Ed. Agrondmica ceres, 1sar. atop. itust Bibiiogratia 1. Agroctinatologia. 2. Meroctimatologie 1. Titulo 18. € 19, c00-630.2615 551.66 578.5222 Indices para catélogo sistenitico 1, Meteorologia agrfcole: Agrometeorologia 630.2515 2. Wétodes biometeorolagicos: Bioclimatologia 574.5222 3. Wicroclimatologia: Climatologia 551.6 DIREITOS RESERVADOS - IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL E proibida reproducao total ou parcial, de reproducio, sem autorizagio escrita da ‘APRESENTACAO A oconrtneda biotigica na terra E gungdo da adaptagio i enengia disponivel. 0 jogo das diferentes formas de enengla, propicia ao ser aqué vivente, condigies de eve~ Lair ou nao, Lésiologicamente, A enengla disponivel, atin de condicicnan os mecanismos {isiotdgieos dos sees viventes, eatabelece ot di ferentes fendnenos (Zeicos, continuamente. 0 conhecinento das Anter-nelagies gLsica-{isiolgicas & de suna importincia den- tno das necessidades de adaptagio do ser vivo Gs condigses do meio amblente, € assim sendo, 0 estabetecimento dos parine- ‘thos que envotven todos os processes deve ser procuredo, A eg 4a procuta se destina a eiEneia biockinatoligica. A biockimatotogia estuda os gendmencs que re- gem 4 mecanienos da natureza, sendo portanto, uma citneca fundamentada no conkecénento dos "porgues”. A composigio ¢ a atuacae dos metedros na bios fora (canada atnoasGaica prixine F supergieie do solo) asse~ mekha-se a um imenso caleidescdpio que a cada instante apre- Senta infimeras facetas dégerenciais. A complexidade desse me cancamo % de tal ondem, de mancina a se toanar necessaric eg tud-to om partes. Deve-se comprcender separadanence cada pe queno item @ cuddadosamente compor 0 processo total A montagen do quebra-eabecas que compreende sen o estado da Sioctinatologia, inieda-se comas pedras do conkecimento sobre o scl, sobne a atmossera e supersicie do HOCLIMATOLOGIA VEGETAL 2 ntocermatonogta veceraL te. Depods, pautatinanente, sdo colecadas as pedras das in 4, contekagies, ¢ efectos individuas dod elementos fen 0 contexte gerat, Finalmente, as iltinas pedaas moseran como uti Liar esse jogo de elementos meceoroligicos a fin de poder- 4e eatabelecer as condigies de maior produtividade agricola € 4s situagdea de melhor rendimento zootienico Tentanemos fazd-£o de uma naneina bem simples, mais do que dese, Lentaremos mostrar que a digestio do as sunte do € do desagradivet ¢ en centos atpectos até bastan te agnadave INTRODUGAO 9 sol ocupa © centro do sistema planetério em que s terra se encontra, @ que se denomina sistene solar, A terra gira en torno do so] em ue plano denominado eclSptica. Esse plano ten seu ingulo variivel como equador solar, ea argos espagos te tenpo, sendo en nossos dias 23027" sp fente. Esse angulo entre o plano do equader solere fo de ecliptica @ chamado de declinacio solar. 4 terra ocupando um ponte qualquer do plano da seliptica, gira en torno do sol, com as distincias oscttan entre 1821.10%kn. coso valor mixiao (afélio) © 1471.10°kn ce fo ainino (perthelio). A distincta afdta do sol i terra @ de 1495.10", pl 0 sol tem seu raio miximo igual a 6378366 «. um volume de 1409615984.10"kn’, © a masse de 1984776143.10 toneladas. Célculos de transformacdes de energia 11 beraga mostram que 0 sol perde 4.10° ton.sea”*, ou seJa 0.5. 10°" de sua massa totel por segundo. Essa energia Iiberade 80 espace sideral, por uma superficie solar de 6.10''n?, & da ordem de 3,85.10° kw. Como 2 intensidade de {luminamento @ inversa: te proporcions! ao quadrado da distincia, a energia qu canga a superficie interna de una esfera hipotética na qual se encontraria a terra, ex sua distincla wédis, seria de 3,85.10?W dt- idio pelo quadrady de distincia midia terra-sol (raio vetor unitirio) {sto &, 14,85, 10!* netros. Oresultado dessa relagio seria 1,72, 10%w.a. ‘ SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Para o comentado, 0 célculo © partir da transformacio de mass: até REIi0 segundo 0 processo abaixo 21M + 21M + 20 + 26 + neutrino 20 + 2iN + 2ie + y the + We > the + 21H Dentro desse raciocinio 2 secio reta ds terra Geveria receber 7.R?.1,72.10'w. Como © raio do cTrculo mixi- mo de terra @ tgual » 6378368n, portanto a energia total con tinua na secho rete da terra seria igual a 34,46,10!* watts. Segundo Stefan-solts nergia eletromagni tice emitida por um corpo & proporcional 3 quarts poténcia de sua temperatura absoluta (EaT*). A emissio energética solar ocorre pela sua fotosfers, & temperatura estimada entre S78B9K (efetiva) © 6080%K (wien) A proporcfonslidade levantade por Stefan-Boltz man tem valor é¢ 095,73.10'w.m."#.9K"* A estinativa de enargia emitida pelo 201, let de Stefen-Boltzman, a qual & expressa como E = E6T*.49RE tem como componentes: ¢ conhecido cono a enissivi- dade, ou seja, a relagio entre a energia emitids por uz cor- Po, pela emitids pelo corpo negro. Como © $01 # considerado um corpo negro, # enissividade no caso @ igual @ unidade, A estinativa da energia total enitida pelo sol serd E-st*4aR?, Utilizando as expressdes acima, e considerando a tenperatura enersia_ foi con fusio de hidroginio partir de emissio solar igual a $7880K, terTamos Es = §,73,107"(5788)* ¢n(6378388)* Es = 5.73.10. 1122.10! .6,066.10'* Es = 3899668.10°* watts A energie que alcanca a esfera concéntrica on de se situa a terre to « MeR 3899668. 102" e(a) 49(1 495.109) 85 38998,68.107* 28,08.10?* lo= #1389 wn? Medigdes feites indicam que a quantidade de IWTRODUGR s gnersta que alcange a canada mats externa da ataosters consi Gerada como constante solar, & da orden de 1394 watts.n', Considerando-se a seccdo rete de terra a ener gia total seria ETerR? . 1369 watts. © = ¥(6,38.10°)? 1389 = 27,88.10"* watts Esta seria a energia que alcangaris constante mente 2 terra, na auséncia da atmosfera, utilizando-se de Jet de Stefan-Boltzman, Antes de toda essa energia radiante alcancar © Solo, atravessa uma massa flutdica, chamada ateosfera ter- restre. A atnosfere terrestre, & um Fluide gasoso, composto de elementos fixos, a varfavels no espage eno tempo. Cor elementos fixor constituintes da atmosfers, o nitroginis € 0 de mator concentragio, com cerce de 783; 0 oxigénio con apeg ximadamente 215, © 05 gases nobres como 0 arginio, xendnio, Eriptéme, entre outros s8o os conponentes restantes. Como slenentos vartiveis temos © vapor d'igua, que tem ® perticu- lartdade de alin de ser varidvel com sus posigio no globo, também variavel com a energia do weio; COs, C0, S02, P:0sy ete, que somente ten as suas concentragdes variivels coma pg 515%0 no globo. fn en teor variivel na atmosters existen os aerosdis em suspensao, isto &, partTeulas sélidas suspen 585 mo ar atmosférico, tais como argila, sais marinhos, ete. Em termos praticos de interferancia con 0 es- ictro de emissio solar, o nitrogénio (Nz) e 0 oxigénic (0;) sdo 0s constituintes fixos realmente efetives, © como consti twintes vartveis 0 vapor d'agua, CO, © serosdis. 0 comportamento desses elementos em relagio 20 espectro eletranagnético de enissio solar & diferencial, pre vocando fendmenos particulares. Imaginando una atnosfers sen 9S 0 que ocorre com a radiagio solar. A medida da elevacio na atmosfera en relagio | Superticte terrestre, a densidade do ar vai decrescendo, 1s to &, 0 ar vai se rarificando, surgindo camadas de sedinen- tagio dos elementos, em funcio dx masse molecular. Ao redor nuvens, vej 6 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL de 30 2 35 km em altitude existe uma mator concentra ae oxiginio. Esse elemento (0) tem uma estrutura molecular que interage com os menores comprimentos de onda do espectro de emissio solar. Praticanente, toa a faixa que conmpreende 220 ® 260 nandnetros sio absorvides nessa camade de oxigénio, em un proceso fotoquimico. 0s comprimentos de onda entre 220 2 260ne tema propriedade de transferir sua energia na quedre de Tigagio molecular do oxigGnto, tornando-os Stomos de oxige- io. Estes por sua vez tem vida extremanente curta como Sto- mos e se reagrupam, formando 2 molécula de Oznio (0). Esta, bor sua vez sendo também instivel, libera-un tomo de oxigé- io que pode seuniraoutramolécula de 03, formando nova mo: cula de ozdnio (0,) ou a outro Stomo de oxigénio, formando molécule de oxigénio (0,). Esse processo fotaquiaico & cen- tinuo nessa camada, @ qual & chamada de canada de ozdnio. A formacio de czénio pode ecorrer onde houver 0;, © como este elemento existe ex toda ataosfera, 0 ozdnio poderd se formar vem qualquer ponto da atmosrera, eas, em baixas proporsées A importancia da camada de ozdnio, € que ela elimina do espectro solar, radiagdes que biologicanente séo danosas, € que, se alcancassen a superficie terrestre, alte- reria sobrenaneira toda a vida na superficie do planeta, Logo do espectro de emissio solar em direcao superficie do solo, a faixa de 220 2 280 nandmetros & eli- inada na atmosfera. Os conprimentos de onda que alcencam a superficie do solo iniciam praticamente 205 260 nandmetros tem 2 intensidade aunentada até 490 ne e decrescente até 4000 nanBmetros. 0 intervalo entre 280 2 4000 nandmetros, compr de 99% do espectro de emissio solar Fixando-se ua ponte qualquer no globo terres- tre, a energia solar que alcancaria esse ponto durante um instante qualquer, de qualquer dia, seria expressa —cono fungdo da posigao da terra no plano ds ecliptica, chanada declinagio solar daquele dia (6), da posigio do ponto consi- derado sobre superficie do globo denoninado latitude (4), 40 angulo hordrio (h) do s01, ou seja do plane meridiano que © sol ocupa em relagio ac plano weridiano 40 local, e ff twTRaoUGRO ' nalmente, do estado fIsico da ataosfera, representado pelos constituintes fixos e vartivess. O entendimento de todo esse mecanismo, que re sulta Junto 3 superficie do solo, e como pode tudo isso ser compreendido © aproveitade pelos homens, & 0 objetivo Final desse livre. +13, 14. 18, 16 17. 18 19. Contetido . Radiagdo Solar. . Caracteres Especirais da Radiacao Solar Balangoda Energia .. Teoria do Fluxo Turbuiento junto’a Supartce de do Solo Fluxo do CO; (Gas carbénico) 3. Fluxo Energético no Solo. Fluxo do Calor Sensive ou calor ‘destinado a aquecer 0 ar atmosterico Umidade do Ar Precipitagao Vento ..... Evaporagao Evapotranspiragao | sabe reaevesinidadvassies Evapotranspiragao Potencial ..-. 20.20... sssses ses seeeoe Cobertura Foliar . Geada Climogramas Balango Hidrico Classiticagso Climatica . Zoneamenio Agricola . Bibliografia..... 41 57 a7 107 129 187 18 207 255 219 319 341 359 373 405, 413 RADIACAO SOLAR 0 tol Ea gente priminia de toda a energia dis ponivel ace processes naturals, oconrentes na supertlece da enna. A produgdo de energia pelo sol & um gator constente, mas a que alcanca a iupersZede de soto, em un Locat qualquer, Associado ao fato de sero eixo da tersa in- chinads em xetagio as equadon solar, ¢ a posigto retative cer Aa-sol alterada « cada instance, um mesmo Local sobre ¢ glo- bo tennestae, recede durante 0 ano, quantidades diferentes de energéa sotar. No presence capltuto, send eatudado essas di- ferences de energia solar ineidente no solo, inécdatmente den tno do aspecto tedaico da ndo existinesa da atmossera, ¢ pos- terdonmente, com esta presente. Seri dado Enfase a estinati- va de potencial mixino possivet de radiagdo solar incidence, € 4 congeegao de monogranas pare simplisicar a obtencée a quatquer dia, para qualquer local, da nadiagde solar inciden te AtEm disso tudo, serd viato com atengio as ca- nactertations de incidineia de energia sober em supertieies topogragicanente diferentes ¢ que apresentan exposicies dise nencials em retacde aos pontos cardeats, 10 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 1.1, CONSTANTE SOLAR Suponhs estar a terra na distincia midia Ter- ra-Sol, mao hi atmosfera sobre a terra, © que, um ponto qua} quer da superficie do globo tenha o sol em seu zenite, Sendo 43 incidincia dos ratos solares sobre esse ponto perpendicu- lar, em um metro quadrado de superficie horizontal, deverta chegar 1393 wartsgd Iyefluxo Incidente I =fluxo Emergente Sendo T= 15 FIOURA 1.1. Represencagio esquemdtica de um fecxe nadiante in eidindo perpendicutarmente sobre una supergicie qualquer. AS unsaaces utsIizadas pocerdo ser tamben en cal en™inin™?, e no caso seria igual a 2.cal.cn'min™’, Como @ variavel # distincta Terra-Sol (a is- tincia média @ chamada rato vetor Terra-Sol unitirio), a cons tante solar oscila <2t de seu valor durante o ciclo anual. Dessa maneira, s constante solar @definida co mo sendo ® quantidade de energia que incide perpendicularmen te sobre uma superficie horizontal un(tiria na unidade de ten 0, quando o rato vetor Terra-Sol @ unitario, @ ausente 2 atmosfera. 1.2. ANGULO ZENITAL Nestas circunstancias a energia incidente se- ria sempre constante no ponto I= I. Mas, 0 sol reramente ocupa a posicle de zenite; entre os trapicos, somente em dois instantes durante 0 ano, ¢ fora dos tripicos néo ocupa munca © posigdo zenital. Dest forma, vai haver sempre un ingulo ey treo zenite local e a posigdo do sol, sendo esse anguio ci mado chanado de Angulo zenital. Aincidincta solar sobre uma su- perticie horizontal tem una inclina ngulo. igual a esse BADIAGKO SOLAR n Z = inguto zenital Ie Constante Solar 1 = Radiagao Solar Incidente FIGURA 1.2. Representasde eaquendtica de um seixe radiance in cidinds obCiquenente sobse uma supersicie quat- quer. Loge, a energia que esti Incidindo sobre a su perfTcie horizontal, ten sua intensidade decrescida de um v2~ Jor proporctonal ac coseno do angulo zenitel, tsto @, a rela gio da energia incidente (1), sobre a energis que incidiria perpendicularnente (14) @ igual ao coseno do Sngulo zenital, 1. cosz Logo 1+ Iy.Cos Z (1.2.1.) O valor 1, & dado pela constante solar, © de acordo como valor do coseno do Sngulo zenital, pode-se esti mar energia inciderte » cada instante, sobre queisquer super ficte horizontal na auséncia da atnosfera. 1.3. TRIANGULO ASTAONDMICO Devido as relades entre terrae sol se situa ren no conceito de esfera celeste, o triangulo astrondmico, caracterizado pelos pontos zenital, solar, prolonganento éo equador terrestre € polo sul, sio expressos em trigononetria esférica, conforae a figura 1.3. 0 coseno do A deverninagi gulo zenital fez see partir 4 Cos Z = cos(90-v)co8(90-8)+5en(90-)sen(30-£)cos h 3.1.) BADIAGKO SOLAR x wz BIOCLINATOLOGIA VEGETAL substituindo ot Z = senysend + cost cosé cos h 3.2.) Equador ‘ize Terresere FLOURA 1.3. Reptesentagia eaquemitice da th/2ngule aateond- 1.4, RADIAGRO SOLAR INCIDENTE INSTANTANEA, EN UNA SUPERFICIE HORIZONTAL, CONSIDERANDO AUSENTE A ATHOSFERR Para se conhecer 0 valor do coseno do ingulo necessiric conhecer-se a latitude do local (¥), @ zenital eli nal ingulo horario (h). nto desses trés pardmetros, asso- solar (3) @0 © conhecti clades na expressio do coseno do angulo zenital, a nbecimento 42 constante solar (I~) e da rato vetor Terri para o instante (R), possibilitaria determinar a enersis so: ie horizontal em um ponto qual~ lar fnctdente em una super quer, 2 um instante qualquer, supostamente ausente a etmos- fera. : Pare o caso acima, a expressio da energia in- cidente serf Jensscosy.coss.cos h) O41) (see. — ——_! = 1.5. RADIAGKD SOLAR INCIDENTE DURANTE © DIA TOO0, EM UMA SUPERFICIE HORIZONTAL, CONSIOERANDO AUSENTE A ATMOSFERA Na grande majorta das vezes o interesse apenas 0 conhecimento da radiagéo solar instantines esi Seu total diario. Para esse cilcule a expressio (1.4.1.) tegrada no intervalo do mascer ac por do $01, conforme (1.5.1 = 2 { te [ $rtaonesenpscotenstconh)t A latitude (y) @ um valor constante para un local. No intervato de us dia os valores de I,, Re & per: necen praticanente constantes. & Gnica variivel passa asero Sngule hordrte (n) Na solugio a equacio (1.5.1.) deverse const Gerar que o dngulo harirto detereve, durante © nascer oo por 40 sol, dots semi-arcos idénticos. 0 primeiro, do nascer do 50) até 2 passagem meridiana, e 0 segundo ds passegen aeri- diana at 0 pir do sol. Em vista disto calcul 0 diurno e no final so 5.4) se un sent-ar se um outro de valor idintico. Des 58 maneira & obtido 0 total de radiagio solar que alcanceria | superticte do solo durante todo aquele di Sente a atmosfera. Vejanos, que a expres: tida resultarte em: supondo-se jo (1.5.1,) subset ° a 25 femme ete cosh 4] 052.) . Na expressio (1.5.2.), considera-se o semi os Tinttes ree diurno, onde tp = por do sot tm = passagen meridiana Verifica-se na expresso (1.5.2.) « necessida “ BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL de de sudstituigio de var éianos ¢ dt em minutos. © Angulo horario da passagen meridians até o Por do sol seria ce 2/2 radianos © 0 tempo seria de 6 x 60 = 360 minutos. eis pois h & considerado en ri Loge terTamos que: £228 oe eee hoop » a fom Ba]. ig ery one bhp angulo hordeic no pr do sol ‘m= ingulo horério na passagen meri¢tana Simpl ificande: . ” 2 |e sofa A nf oh a asa | i im] f, } fereauirmciontsete) aku 0 Angulo horéric (hm) ne passagem meridiana € nulo, portan- Ge —_ (seme. sené.nprcosycosssen hp) 1.5.7.) goon ecd. i oe, RaprAgaO soLaR ag E, coma consideracio de Ia* 2 cal.ce”*.min™' eo valor de® como 3.1416 resulta: Qe= 1657 (senpsenshprcosycosésennp) (1.5.8) Re 0 dimensionazento do valor encontrado para Qs @ em cat.en™* dia", Pare ser obtida # expresso (1.5.8.) em Kwh 0 nimero 916.7, pelo fator 11.61.10" wT, deve-se multipl4 resultando 10,64 A express: rio, seria 10,64 en Kwhem”?, valor total méeto 41 dye 18288 (sengsensnpscosycosésen hp) 0.5.9.) 23927" +20 as 107 +50 FIGURA 1.4, Deterninagdo dos vatones de dectinag: ante 0 ano (61. 18 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL wo toceimaToLogiA veceraL A dectinagio solar encontra-se ainda na tabe- Ta Tels, © estes valores foram obtidos cons {derando-se as po Sigbes relativas durante o ano de 1979. 1.6. DURAGKO MAXIMA DO DIA (N) Na grande maiorta das vezes, os éfas nio sio completamente Timpos, isto @, existem nuvens, que podem ter diferentes concentragdes de vapor, Zgua © gelo, ¢ com isso al terar sobrenaneira a radiagio incidente no sole. Para a estimativa a2 energia na superficie éo S010, sob qualquer condicdo de nebulosidade, utilize-se 0 con seito de razBo de insolacio. Insolagio ven 2 sero ninero de britho solar (n) que houve no dia. Para a deterninacio da dy rago mixim de horas de brilho solar (N) nesse dia util iz se cilculos astrondmteos. Sabe-se que 0 coseno do \guio zenital @ ex- presso por: Cos I senysensecosscosécos h (13.2.) Como © angulo zenital & derinido como o ingu> To da vertical desse ponto, coma imaginiria Tinka que liga e550 ponto até 0 centro do sol, ten-se que no momento do na er ou do par do sol o Angulo zenital & 909. z= 900 cos 909 = 0 Loge: Cos z= senpsensecosvcosécos h = 0 0.6.1.) 0 valor do cos h resulta en: cos hb Sa (1.6.2.) Cos h =#(tgp.tgs) (1.6.3.) @, Tinatmente hs are.cos-(tgvtgs) (16.4) AADIAGKO SOLAR 2 es JAK, FEV, MAR. ABR.MAL, JIM, OU AOD. SET. OUT, NOV, 0E2. 1-231 -17,8-7,9 4,2 14,8 21,9 23,2 18, 9141 217 220-170-745. 4,6 15,1 22,1 29,0 17.8 245-2148 2 22,9 160-751 4,9 15,4 22,2 23,0 17,7 “14,8 -21,9 $228 164 6,7 5,3 18,7 22,3 22,9 17,5 15,1 2231 S227 16,1 4,3. $47 16,0 22,4 22,9 17,2 15.4 22,2 © 226 -15,8--5,9 6,1 16,3 22,5 22,8 16,9 157-2246 7 -28,5 1546 5,6 6,5 16,6 22,6 22,7 16.6 16,0 -22,5 8 “52 6,9 16,9 22,7 22,6 16,4 -16,3 -22,6 8 48 7.3.11 22,8 22,5 16,1 “16,6 -22,7 “4A 746.17.4 22,9 22,3 15,8 5,2 -6,3 -19,9 -22,8 “4.0 8.01747 23,0 22,2 15,5 4,9 6,7 -17,2 -22.9 WE 21,8 13,926 8,6 17,9 23,1 22,1 15,2 5. -7,1 -17.5 -23.0 12 R16 186-32 8,7 18,2 235) 21,914,941 7,5 -17,7 -23,1 216 -13,3-2,9 9,1 18,8 23,2 21,8 14,6 3,7 “2,1 WS 21,3 -12,9 +28 9,6 18,7 22,3 21,7 14,3. 3,3 “23,2 1 2.6 -2,0 9,8 18,9 23,3 21,5 14,0 2,9 23,2 17 0,9 12,2 -1,7 10,2 19,1 23,6 21,3 18,7 2.6 23,3 MB 20,7 11,9 -1,2 10,5 19,6 23,4 21,2 13,3 2.2 3,3 19-2046 -11,5 -0,9 10,9 19,6 23,4 20,0 13,0 1,8. 34 2 20,3 11,2 -0,5 11,2 19,9 23,4 20,8 12,7 1.4 Bt a +1 11,6 20,0 23,4 20,6 12,4 1,0 234 z 0,3 11,9 20,2 23,4 20,4 12,0 0,6 2234 23 0,7 12,2 20,4 23,4 20,2 11,7 0,2 a4 a 141 12,6 20,6 23,6 20,0 11,4 -0,1 234 3 1,5 12,9 20,8 23,6 19,8 11,0 -0,5 “28 2 1,9 13,2 20,8 28,6 19,6 10,7 -0,9 “23,8 ea 2,316 21,1 2344 19,4 10,3 -1,3 a4 28 2,7 13,9 21,3 23,3 19,2 10,0 -1,7 33 2 361 14,2-21,5 23,3 18,9 9,6 -2,1 13,2 -21,3 -23.3 2 34 185 2146 23,2 18,7 9,3 -2,5 13,5 21,5 -20.2 2 = TABELA 1.1, Vafoned da deetinagio sotax (8) extaapotados do Anaitlo Astao~ inieo do Instituto Atronimice ¢ Geoflsiee-US?-1979 (Cras Becinos). 8 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL we stocnraronocta veceran Durante um dia o sol descreve dois. semi-arcos Ndinticos, ee veTocidade angular da terra @ 150.hora”?. Dig So resulta s relacio seguinte: N= 0,1333 h. Para o dia 3 de marco, na lati- tude 22042" sul seria: N= Z- are.cos-(tg-22,70.t9-6,859) rr N + 0,1333.92,880 = 12,38 horas, ou 12h e 23 Min. Sendo h © dngulo hordrio em graus © décimos de graus, a0 Momento do mascer ou par do sol. Dessa maneira, & calcvlado © comprimento do dis, niimero méximo de horas de britho solar ou Snsolagio maxima (W). 1.7. MASSA OF1CA: Para a radiacio solar alcancar a superficie do Solo, tem que stravessar a atmosfera terrestre, @ qual é tan chamada de massa Stica (Mo). Massa Stica unitaria @ aque Ja que se situa perpendicular a0 ponto considerado. Considerando 0 01 na posicdo do zenite de um Jocal qualquer, © Snguio zenital @ 0, sendo portanto Cos z igual a unsdade, & masse Stica que a radiagio solar atraves- sa @ 0 unitiria, ou seje, a energia incidente no solo (I), & igual a tnctdente no "topo" da atmosfera (1s), aenos a par Ve que sotreu deptecdo pela massa Stica (Mo). Logo 1 = 1, = 1 (Ho) ov t= 14(1-Ho) Quando © espectro de ondas eletromagnéticas atravessa um fluTdo, seja ar, seJa agua, sofre um proceso e deplesio exponenciai. Mesmo considerando 0 efeito constay te de masse Stica, © conjunto de massas Sticas infinitesi- 15 que cor ica total, stua de maneira des i- gual pois, ‘Scorrendo continuamente, a cada cane 4a (dn) chege menos energie que chegeu ua anterior (igure 1.5.). TYCHRA 1.5. Repnesencacio caquenicica de um (eine radiance és cidindo perpendécutarmente sobre @ atnoasere ¢ Sendo parciatmente absorvide por eta, Ter Energia inefdente na canada mais externa da atmostera I= Energie incidente a0 nivel do solo, ane Comadas infinitesimais da massa Stica. @* Massa Stice total ov atnosfera. A parcela absorvida em cade cama, mal en relagdo a incidente ($1 infinitesimal (dn) @ considers constante, infinitesy )s sobre a espessurs da canade (para efeito de raciocinio) at le Logo: le 7 ® a7) Como s relacéo @ inversamente proporcional, pois medide que aumenta (dn) diminue (41/14), 8 constante Ge deplecdo Vnear @ negativa (-k). Integrando a eapressio (1.7.1.}, para a massa Stica total, ten-se: { teas ee | 20 BIOBLIWATOLOGIA VEGETAL Resol vendo tL. sre, 0.7.3) ie ¢ Finalmente: kms Te tae 0.7.6) Pare 0 sol no zenite, m, & unitirie, portanto: Letwe 0.7.5.) Para 2 condigio especTfica de sol na posicao Benita} (instantdnea) # expresso encontrada & suficiente pa Fa estinar-se a radiacdo solar global 20 ntvel do solo, des- de que, se conhega o coetictente de deplecao atmostérica (x) 0 termo et, da expressio 1.7.5., @ chanado de transmissividade atnosférica (1). Substituindo (x) na expressio 1.7.5. Teter (.7.6.) 1,8, RADIAGRO SOLAR INSTANTANEA INCIDENTE EM UMA SUPERFICIE HORIZONTAL CONSIDERANDO A ATHOSFERA PRESENTE Como na grande maforia des ve ocupa a posigio zenital seus raios nio atuam perpendiculares a supertiete horizontal. Sua inctdincta & correlactonada com © coseno do angulo zenital, ¢, 2 masse Stica que atravessa feixe de ser unitiria. A energia que incide naquela superti. cle horizontal, em us ponte qualquer do globo, deve ser esti mada da maneira abaixo, supondo constantes as propriedades da massa tica (figura 1.6.). No triinguto Ty. $, 1, a mi sar (nm!) &a nipotenusa, enquanto a cateto adjacente ao dngulo. Logo a relacéo entre: +0501 no B's secZ —resuitando en 1 = tycos 2.07! " RADIACKO SOLAR 2 Sendo & substituinds en 1.8.1. T= ty sco Zin TE (1.8.2.) FIGURA 1.6. Reptesentacio eaquemdtica'de um feixe radiance Ancidinds obtiquenente, em aelagéo % sua inci- dineia perpendicutar. Essa @ 0 expressio que possibilite estinar a radiagio solar global incidente en um instante qualquer, en quelquer toes! ¢o globo, para qualquer dia do ano en una su> perficie horizontal desprezando-se 2 refragio atnosférica, © considerando 2 atmosfera homogénea ex seus conponentes. Pa ra sua validade deve-se ainds admitir 0 anguio — zenital niximo de 800. Acta desse Engulo ocorrem grandes erros devi do a refracio atmosférica, curvatura da terra, etc. Para Pi- ractcaba, (SP) latitude 22°42" sul e longitude 47°30", com dados obtidos pelo pirandmetro Eppley nos anos de 66 ¢ 6%, foi determinado 0 ceeficiente de transmissio atmosférico (x), 5 do encontrado 0 valor midi de 0,8 durante todo esse perio- @o. APLICAGKO Uttlizando esse coeficiente, pode-se calcular a quantidade de energia que deveria alcanger 0 solo, por exes plo, no meto dia de 3 de marco, caso esse dia seja linpo, is to @, sem nuvens. T= 1, 0s 2.4! Ts energia solar incidente no solo sect (a 2 SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL $—_______atocurmarouogta vecera tous) aoe = senysent + cosycosscosh Constante solar = 2,0 cal.en” amin” + latitude de Piracicaba = «-220420u -22,79 * eclinegio solar = =-6951' ou -6,850 + angulo horério do meio diahe0 cosh = 1 cos Z 1 ‘ 60s Z = senysens + cosecoss.t z z , ' 1 bert eeatte toh + con é.es-(-2e,7] » 1ec0s0 1 iste = 2,0.cos 15,850,0,g50¢15,859 + (2,0) (0,96198) (0,87 +038) 104 ogsisng oes T= 1,52! - Yoga: sect 145 2881 ew™'atn”ou tas = 1064 we Quanto a penetracio da radiagio solar sobre oy ros Flutdos, existe a pesquise de FERRAZ ec edd (1966) ave Procurando a distribuigio da energia disponivel em pertit de Guts afin de caractertzar atveis de profundidade conventes fes 40s processes fotossintéticos para plantas sub-aquati, css eupaciatsente algas, tendo por finaliasde 0 estadelee] Rento das melhores protundidades de desenvolvinento do veog tals SRcontrou que para e agus extstente no canal de Cong neta, SP. 4 radtacio solar inctdante na superticie redut slurse 4s 805 de sus intensidage a aproximacanente 4 cm de Profundidade, 50: em torno de 10 cm © 20% a0 redor ée 40 ca Sobre o canal ée Cananeta, SP., € bom aue se frise aio se tratar de gua do mar purse sin, wistura con asus Goce. Apesar de ndo se ter o conhecimento no wonente Gas madidas des proporgies entre agua do mare doce, at in, Fersagies sobre a deptecio sofrida pela radiagio soler sto walidas, E partir da Nipstese do conhectaento da orden de Srandeze das vartiveis em jogo. BADIAGKO soLAR 2a 1.3, POTENCIAL WAXING OE RADIACKO SOLAR Esse potencial compreende ser omixino posstvel selar incidente, para aquele dia © local, que a] canga a supertfcte do solo, estando a atmosfera presente ¢ completamente isenta de nuvens durante todo 0 dis. Essa ine formasio possibilita-nos ter ew ios a orden de grandeza ce pardmetro energetico em suas condigies miximas. E-nos impor. tonte na estinativa da demands 0, evapo- transpiragio, €, principalmente en artitictos de engennarta Solar como, secadores, aquecedores, fogdes, refrigeradores, etc, fea de evapora: 0 potenctal mixino da radi te calcula-se em fungio do valor tedrice aa radiacio solar pera aquele die © local, @ da radiagio solar medida e caicue lade na paseagen meridiene (valor instantineo mo mete do 4:0), (VELLA NoVA, 1977). Utilizando-se da expressiv, pare odie 3 de Barco, (exemple anterior) poder-se-8 estinar 0 valor sixiae possTvel de radiacio solar incidente, para esse dia e local, Sobre a supreficis do sole Qge « Mee ta (19.1. WP c08 (5-9) 620 Solar inctéen- gm + radiacio solar mixtma em uma sucerticie horizontal no dia 3/3 em Piraciaba laa + Radtagdo solar tncidente a0 meio do dia Ty + constante solar = 2,0 cal.ca R= rato vetor Tarra-Soi + (0,9915)" = .983 # = latitude Piracteaba - 22042" = -22,79 sen = -0,3859 cos = -0,9225 ty + -0,4183 + Gectinagdo solar 6951" sen = -0,1193 cos = “0, 9928 ta = -0,1201 +859 24 SLOCLIMATOLOGIA VEGETAL Para o cilcule de @ Cilculo de hp (Angulo do par do sol): COs hpe=tgptgs cos hps-(-0,4783) (-0,1201) 08 hp*-0,050 arc cos hp+180-27,12 = 92,680 » 12,38 horas hp=92,880 ew radtanos np=!,62sen92,96+0,9987 ((-.3855-2,10895152)(-0, 926) -0,09826)0,9007] Qs> 923,02 ca1.cm™* asa” entio, utilizando 3 expressio 1.9.1 923,02.1,525 jeunes 1,987 ose = 22 cos {(-6,85)-(-22,7}) 0,988 y Qgn + 719.2 » 720 cat.cn”? dia” Para o dia 3/3 completamente limpo, deverd che gar em Piractcaba, em torno de 720 cal.ce”?.da"?, oy 6750.n (P.M.0.). Essa informacdo @ extremamente taportante pois fn atea o pi tencie] mixieo de energia solar que incidiria naque Te dia, condicionando dessa maneira, todos os projetos de aproveitasento da energia solar, 5 esse teto mixino (P.M.D.= Potancia média dtria) As umidades frecuentenente enpregadas quando 50 estuda a radiagdo solar global so: cal.cn™? min” Gley.min™!, jouleea”® min”, watt-mZe wiTlinatt .ca™ 0 langley @ igual » cal.ca™®, © a cal. ew min”? & igual a 4.1885 J.cm™* nin"? 0 joule por segundo & igual a1 watt tog0, 1 calece”! win”! & {gual 4 697,58 won? A radiacio solar total incidente em um local, durante un dia qualquer, conpreende a somatdria de todos oF minutos do dia, desde que a informagie instantinea € por mi- nuto. Logo quando se trata de informar o total diario de ener 918 solar a disposicao de um sistema qualquer, diz-se en ter nos de calcm?.die™', Tangiey.dta™? ov Jen” dia”! BADIAGKO SOLAR Quando 2 referéncia & em termos de watt por ng tro quadrado (w.m™*) deverse utilizar a potancta méaia dig ria, 180 @, 0 valor midio do mimero de w.n"? que chegou du. rante cada minuto. Se & de interesse a poténcia total dia. ray multipiicarse a poténcia midis dfdria (P.H.D.) pelo ade mero de minutos do dia, Exemplificando: Em um dia ce 12 how Fas @ radiagdo solar global inctdente foi $00 cal.ce'! ete Isto signi ficou em média 500 + (12*60)=0,6944 cal ce”? nin 9 qual correspenderan a P.M.D. de 484,43 w.a", © a una po ténesa total didria ce 48¢,43x(12%60)=348790 won? ov 348,79 VILLA NOVA (1877) estinou para diversas ioca- Tidades, dentro do territrto brasileiro os valores adéios nensais de potenctal miximo posstvel go radtacao solar incidente no solo. A tabels 1.2. mostra alguns locais escothides en ra io crescente 2 latitude © com variacio a cada grav 1.10. INSTRUMENTAL UTILIZAUO_EM RADIACKO SOLAR GLOBAL 1.10.1. Heli@grato D ninero de hores de britho solar que resinen te houve durante aquele aia, & conhecide por meio de um ins- trumento chamade heligrafo. Existen heliEgrafos de diversos Hpos, mas 0 conumente usado @ 0 Campbell-Stokes. Conste de lusa esfera Ge vidro transparente fixa em um eixo, efo este que deve ser colocado paratelo a0 hipotético eixo terrestre de latituge (9), © que possui uma concha corcen trica @ esfera, onde colocade © papel de registro. Deve-se tomar © cuidado na instalagio de se colocar o cTrculo nut. fo Go concha na diregio leste-oeste, Esse esters recebe os ralos solares, concentra-os en un feixe de alta energia, ual incide sobre o papel registrador, tiras heliegritices ov 26 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL a) ‘atte, aa Fe MU AW Ae On yo me te 58 510 rie (4) You's eM or St amp a ame ew a) 6 neem) Hews Nh ewe an OM a ao a rc 9) Hes G7 Sn Se GS A Soh AED TO fa) 7 Gat tt ms te oe ar) ah oe OD iim) ee 58 OL 3 m8 a 6) eS HS tia os) {5 15 1 io 0 a st as Se) 1S wo Severn) tooe's a Tt 86 SO aoe TO ah ah Ot Teoria (5) SBS fe SEG Ue st So i Se SS See So TABELA 1.t, Valores estinados do Potenciat wixino de radia do solar ineddente nz supersiece do solo en cat. en? men” (WILLA NOVA, 19271. RADIAGKO SOLAR 27 heliogranes, quefmando-o. A queima ocorre somente quando exis te ratos solares incidindo no aparelno. No momento 44 passa de nuvens, nio ocorre « queima. Dessa maneirs, plotando © heliograms & possivel saber quantas horas o sol incidiu na superficie do solo. Esse niimero de horas de brilho solar que realmente houve, ma superficie do solo, @ chamado ge insole 60 real, representada pele letra n. A relagao existente entre a insolagio sixine fe real @ chamads de razio de insolagio (r), sendo: (10.1) re bom Tembrar, que essa relacio nio ex Presse energia, pots o heliograma pode ser queinado tanto as 00 horas como @s 12:00 horas, se nesses instantes houver digi solar inci¢indo no aparelho, apesar das intensida- des energéticas caren completamente diferentes 1.10.2. Pirand © aparetno que mede a energia radiante solar giobal & chanade de pirandnetro. Esse aparetho, instalado em uma superficie horizontal possibilita a inforaagio ds ener- 948 solar que incidiw ni nto. Sua sensibilidede & com pativel com todo o espectra de radiagio solar, tanto en ter~ nos de radiacdo solar global, isto é, radiacio direts ¢ dify $8, como somente de radiacio difuss. © pirandnetro @ um instrumento construfde utt- Vzendo-se do “efeito Peltier", isto @ com utilizacio det mopares. Eles podan estar situados na mesma face que rec jaso solar, sendo as jungdes colocadas em preto fosco (Junge quente) « branco brithante (jungio fria). Poden tas bam, seren colocedos nas diferentes faces. A face superior, jagd0 solar, @ pintada totalmente de preto BLOCLIMATOLOGIA VEGETAL Beka de Cristal” (Canpbere no Poste Meteor FIGUEA 1.7. HeLETprago tipo Stokes) inatata: ESALQ-usP. © possue © conjunto de jungles quentes. Na face infex rior, branca e mais isolada térmicanente possTvel, situas-se as jungdes fries. Em qualquer dos métodos actma citados, 2 diferenca ae potencial estabelecidas entre as jungdes quen- tes e Frias, & funcio da diference de tenperatura entre elas 0 que @ dada pelas caracteristicas de absortincia, em rela do 3 radiagio solar global. Essas Sungdes, que compie o ele mento sensivel, ficam contidas em uma angola de vidro, com atmosfera rarefeite e inerte. 0 vidro da referiéa anpola, sonente & trans- poste pelas ondas curtas (220-3000 nandeetros). A sensipi1i- dade do pirandmetro & fungie das propriedades das jungdes, do mero delas ¢ das caracterTsticas dos revestinentos, princi palmente do preto fosco. eeaemnamee ena aaeliti~ FIOURA 1.8, Pérandmetno "Epptey enat, emis rico, tipo edpec- de cupute dupte. tatado temporarianente no campo de pesguisas de ESALO-USP. FIGURA 1.9. Pinandmetre, tipo Linear, fabricag: Paute) usr ELTECY (Sie Instatado wo campo de pesguisas da ESALO- 30 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL —+$$§—_________srocunarovocra vecerar Como 0 pirandnetros, devido as caractertsti- £45 de construcio, sio instrumentos de alto yalor aquisitiva, f cuidadoso manuseto, aliedo ao fato de necessitaren de. ap, relhagen auxiliar, como potencidnetro ov potenctagrato, tc bee onerosos altanente delicados no trato, normaleente ede “tiTizados somente em centros de estudos © pesquisas, 1.17, ESTINATIVA DA_RADIACKO SOLAR 1.11.1, Estimativa da radiagio solar global en uma superficie hortzontal, a0 nfvel do solo Como, para estudos de aproveitanento ae ener= Ste solar, seja em diossintese, seja em aquecedores, secede. ress etc. & necessirio que se tenha 1d8fa da energia solar incidente, torna-se claro a necessidade de estabelecer ur aoe Gelo matendtico, que a partir de informacies de insolacso, deva-se chegar as informagées de energia solar Apesar das informacses teren caracterTsticas diferentes, 4 insolacdo © « radtagio solar parten ¢a necen fonte. Isso @ importante, pois, & possivel encontrar un na elo estenstico que se ajuste com grande eficiancie. utilie Zando 0 proceso de andlise estatTstica de regressio linear, éstermina-se una equacdo de reta, que seapre acusa alts sig, ou e/a, elevads correlagio entre os parinetros 10 ds rete obedece uma forma de y = anbx Gana) No nosso caso y & tomado como a relacio entre 3 energia solar que alcangou a superficie do sole (0;). com & anerais solar tedrica que elcangaria a superficie do sole a ausincia da atmosfers (0,), logo: y= aan.) a © valor de x, © tomado cono a relacéo existen ke entre o valor do nunero de horas de britho solar, que res] mente houve naquele dia (n). como nimero wixino tesrice de horas de britha solar que haveria na ausincia da stnostere [EE RADIAGAO SOLAR 1 Sel) (N). Essa retacio & chai de razio de insolagio, togo: aed (ana) 8 9 terme b stgnifica o Snguio de inclinagio da reta de regressio em relacdo § horizontal, @ calculade pe- Ta expressio: Qa) onde Nd @ 0 nimero de dados utfiizedos na andlise, © parinetro 9 ver 4 sero deslocanente 40 pon= to de origen da reta en retacio a0 ponte de origes do siste. de coordenades ortogonats. Calcula-se baseado na seguinte expressio: (uainay Utilizando-se esse critérto de andlise para Piracicabs (SP), Vatitude 22042" sul, fof encontrado a seguinte expressio, i + 05(0,26 + 0,57 Os.) Colocando en va eixo de coordenadas ortogonais, onde a orde= nada represent a relacio energética ea abscissa, a rele §#0 de Insolacio, obtém-se uma reta mostrada na figura 1.10. Esse tipo de figura, simplifica a deteratna $80 de relacdo energética, pois tendo-se a razio de insola- S40 de um ponto qualquer, toma-se una perpendicular 3 elas Ot8 alcancar 2 rete de regressio. deste ponto ume perpendicy lar ao eixo da ordenada, no encontro, ten-se © valor da ra aio energética, 2 SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL RADIAGKO SOLAR 33 2 —__________toc iwarovoaia veseran, ae 1.11.2, Monograma uti1izado na estimativa da radiagéo . & & Solar global, em uma superfTcte horizontal, a son 20 nivel do sole ‘Ainda € possivel simplificar » solucio da ex- pressio utilizendo-se de outro critério gréfico. Sendo ume solugio grifica, & denominado monograma ou Zbaco. Para o ca- 50 em pauta deve ser construfdo conforme ilustra a Figura . Mn 700 600 107 1/0 o 8 500 a 3 i. @ = Gy (0,26 +0,51 0/8) = | 4 * 2 300 2 . a 200 ° . os rr 9 10 af 09 100 FIGURA 1.10. Represencacdo grd{ica da rete de regressio d FIGURA 11. Woneghana para deterninagio da radéa¢io solax a0 nivel do soto, partindo-se da radéagio solar ne au sincia de atmoagera ¢ rade de insctacio (eat. ew? eta}, 4 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Faz-se um retingulo, sendo que devem ser utilizados 0s lados verticats © maiores. Olhando-se pare o retingulo, o lado vertical 2 esquerds do observador, deve ser colocade a escala do va lor tedrico de energia solar que alcangarta 0 solo, na au- sincta de atmosfera (Qs). O menor valor no extreno superior e maior va~ lor no extreno inferior. Para o Brasil, o menor valor de dy pode ser considerado 300 cal.cn™?.dia”' 0 maior valor 1100 cal. cm” . dia"! . Wo extreme supertor coloca-se 0 valor 300 © no extrem inferior o valor de 1100. Para estabelecer a escala do lado vertical, do retingulo, & direita do obser- vador, utiIfza-se da expressio (1.11.5,), Toma-se ovalorat- nino considerado (300) e multiplica-se pelo valor de a; no e250 0,26. Isto porque deve-se supor ume condigio de dia com Pletamente encoberto de nuvens, sendoo valor den igual a zero, 1090 2 lost-0 " Neste caso, o limite tnfertor seria 300x0,26= 18 inictando a escals pele extremidade inferior, com o valor ae 75. Pare determinar o valor superior da escala to manos o valor mixino, considerado na extren{dade inferior do Vado esquerdo, que fot 1100. Imaginando-se um dia completa mente Iimpo, sem nuvens, onde o valor den foi igual 20 va- lor de N. No ceso a relagdo © igual 3 unidade ou: 0,2660,51 (1) = 0,77 @ em sequéncta 0 produto de 1100 x 0,77=847. Po- de-se utilizer ne extrenidade superior do lado direste 0 va- lor de 900, Com isso fica estabelectda e amplitude de varia- gdo wixims, que teria a radiagio solar incidente ma superti- ete do solo (Q:). 0 que estabelece essa anplitude &, alén da vartasio do valor tedrico (Qe), 0 estado da atmosfera. En se- quéncia seri exposta a interferéncia da atmosfera, ou sea, # atuagio da rario de insolagio in). La ie RADIAGKO SOLAR 35 Inteialmente Tiga-se os pontos 300 até o 7 © 1100 at& 847. Depois multiplica-se © valor minimo Qs (300) pelo valor, dados pelos parimetros a eb, quando n=l, ov se- 48 0,77 (300x0,77=231), Liga-se © valor miximo, colocade no Vado inferior esquerdo 1100 (9s) © multipiica-se pelo valor encontr do para a atmosfera completamente coberta, ou seja, quando ns0, tornando 0 parinetro b nulo, restando sonente o pardne- tro a = 0,26. Logo 1100 x 0,26 = 286. Liga-se do ponto 1100 (Qo) até © ponto 286 (Q,). Oessas quatro tracadas resvltar dois cfuzamentos. Mo cruzamento entre as Tinhas 300x0,26= 78 € 1100x0,264286 & obtido © ponto que represents n/N = 0. Esse ponto & fixado. No cruzamento das linhas representadas pelos produtos: 300x0,77«231 @ 1100x0,77=847, @ 0 ponto que acusa a razo de insolacdo (n/N) unitiria. Esse ponte também % Fixado, Ligando esses dois pontos encontrades, tenos a re: te da razio de insolagio, sendoo limite inferior igual a zp ro € 0 Superior igual a unidade. Como s vartacdo entre esses valores & linear, dividtremos o comprimento dessa reta por 10 (dez) © terenos a variagio decinal da razdo de insolagio. Dessa maneira, partindo do velor tedrico, encontra-se diret, mente a energia solar incidente em una supertTcie horizontal no nfvel do solo (01). Como exemplo de utilizagéo dx Sbaco, sera ut Hs2ado 0 valor de Qs, encontrado para o dia 3 de marco, (v=238), que fot 923 cal. + Para esse dia fot encog trado o valor de insolagao mixima como sendo 12,38 horas(N). Supondo-se que plotando © heliograna, encontranos 8,3 horas de britho solar (n), logo a razdo de nsolacio: ren/N, seria r=8,3/12,3800,67. Qua) seria a radiacio solar global incidente Rc solo? No Sbaco parte-se do valor 923, na colune Gs. pas= Sando pelo ponte 0,67 na reta da razéo de insolacéo e ches: Se diretamente no valor de 0, na coluna da direita, que se- tha a radiacdo solar global incidente em una superficie ho- rizontel ao nivel do solo. No abaco ele results en torno de 3% BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 3 —_—_______stoctmarouosia veeran 1.12. BADIACKO SOLAR EH DIFERENTES ExPosTEDES ‘E INCLINAGDES DA SUPERFTCIE DO SoLO Todos os aspectos vistos até 0 momento, suben tenden sempre a energia que alcanga uma superficie horizon fal. Sabe-se que existe uma grande variacio em relagio » ho- rizontalidade, ¢ que, esse variacdo pode apresentar todas as Situacdes posstveis em relacdo aos pontos cardeats. £ posst- vel também que, apesar da superficie ter alguma inclinagio en relacio a horizontal e diferentes expost¢des em relaciod in- Solacéo, essa mesma superficie seja posstvel de ser cultiv 4. Gualquer que seja a situacio da superticie re ceptora, deve-se lenbrar que a radiacio solar global inciden te en um ponto qualquer @ a somatiria da radiagio solar dir, ta, isto &, aquela parcela que nio sofre interferéncia da sfera, sais, a parcels que sofre interferancia da atnos- fere, sea cono difusio seletiva, seda como ditusio reflect! Va, denominads radiacio solar difusa. Em uma superficie de solo com diferentes ex- postgies ¢ orientagdes, apenas « parcela 4a radiacio solar d{ Feta sofrerd alteragéo, pois a radia¢io solar difusa, cone o Proprio nome diz, atua em todas as direcdes posstveis. Para efeito de ractocinio, ver-se-d como se- Solar incidente en diversas orientagdes © ex- Posicdes, considerando « atmosfera susente. Posterionente constderados efeitos resultantes da interagio da atmoste ra com vistes estimative mais realista 1.12.1. Radiagdo solar em rampas de exposicio Jeste-ceste ou ceste-leste na ausincia sa atmosfera Suponéo-se uma superficie com alguaa inclina- Ho em relacio & horizontal, de um inguloagqualquer, sendo essa inclinagio ortentada para leste ov oeste, o nimero de horas de britho solar incidente, seré dimnuTdo de untenpo equivalente ac 'ulo.a. Como no cETcuTo do Engulo hordrio utiliza-se sonentea metade do Semt-arco diurna, a conrecio deve ser feita como se segue adiante: ris a radia, Me RADIAGRO SOLAR 37 re (Maza) 2 itindo que o anguloa, tivesse metede de seu valor en ca- 2 seni-arco. & expressio final para inclinacdes, com orien. tego leste ov veste seria 21647 [rnvsne(es + cosocos sen Qh (tana) \2 2 considerando © resultado em ca). aia 1.12.2, Radiagio solar em rampas de exposicio norte, na auséncta de atmosfera A ortentagdo da superticte pode ter sue inci nacido voltads para a face norte ou face sul. Para una super fete con inclinagdo de un anguto a em rela horizontal voltada para o norte, deve-se realizar una correcio na lati- tude, sendo ess correcio semethante ao ractocinic ve se des ocar aquela supertfcie en diregio norte. A latitude de ua lo cal € defintda como o angulo que » vertical do local faz com © equador terrestre. 0 Engulo de deslocamento da vertical em 80 equador & fungao do Angulo (a). No hemisf@rio sul, 0 deslocamento da supertt- che en diregio a0 hemisfério norte, faz com que 0 inguio. de inclinacHo see somado F Vatitude do local, isto porque, con Yenctonalmente s latitude do hemistérto sul & considerade ne gative, Logo ume superficie com angulo a em relagio = horizontal © voltada para o norte ten a latitude corrigida de We = (-# #8) Qa2..) A expressio Final torna-se: ) Q + S182 fen (9 6 0) santsnp's conv « a) cosssenng w ) considerando-se 0 resultado em cal.cn”. die 38. = OCLIMATOLOGIA VEGETA: Cono & posstvel verificar, no hemtstério sul, as superficies com inclinagio em relacdo i horizontal e orien tadas para o norte, receberdo mator quantidade de energia so Jar no perteds 0 inverno 2.3. Radiago solar em ranpas de exposicio sul, na auséncia da atmos fers Quando @ superficie com ingulo a, em relaga 3 horfzontal, tem sua ortentagio voltads para a face sul, a atteragio seri feita também com corregio de latitude, {sto Posto, porque seri como deslocar aquela superficie en direcio 20 polo sul. 0 ractoctnio € andloge ao anterior, sonente en Gtregdo oposta. No hemisfério sul, convencionalmente a lati- tude @ negativa, portanto, para o deslocamento da superficie em direcio a0 polo, ter de corrigida en: Se que subtratr o Bngulo a dz Tatity (e+) (23.1) © com a expressio final em cal.cm” dia |sen(-v-a)sené-hp +cos(-#-a) costsenhp) (11232) 916.7 % Como @ possivel verificar, © deslocamento da Superficte em diresgo sul, vat ocasionar, dependendo da lati tude corrigida, que somente no verdo para o hemistério sul, essa face teri radiacao solar direta, podendo ser bastante v3 rBvel 0 Engulo de inctinacdo cos raios solares na superfT- 1.13, RADIAGKO SOLAR OIRETA DIFUSK A radiacao solar global, ao atravessar a atmos fera sofre absorcao, difus Esses fendmencs mio sao suficientes para re- ter todo 0 espectro da radiacio solar, sendo portanto, que Grande parte da radiacao solar global atravesse a atmosfera seletiva e reflectiva FIGURA 1 mn Pesquisa em atgodao, com Epocas de plantio dige Aentes, © com cobertura agin de diferenciar incidéncéa de energia solar durante os cletos completes [Plantio & eotheita) Va-se um piranometro sob a cobertura, © qual xe gistra a energia solar défusa, Mais ao fundo catno piranometno externo a cober tura que possibitica o registro da enengia s0- far globat (Direta + dégusa) “ JOCLINATOLOGIA VEGETAL Sem quaisquer interacio, slcancando diretanente & super- ficte do soto. ‘A parcels que interage com a atmostere, inci- dindo posteriormente na superficie do solo & chamada radia cdo difusa, e a parcela que nio interage, alcencando direta- Bente a superficie do solo © chamada radiagio direta Percentualmente a absorcio da radiagio solar ma atmosfera compreende 23. A radiagio direta, isto @, que passa sem interagir com atmosfera @ da orden de 25%. A ri Giacho difusa, seletive ou ndo corresponde » 26%, Como resul tante do proceso de difusio seletiva e ou reflectiva, meta- de 4a radiacdo vem em direio T terrae outra netade para c espace. A distribuigio percentual acima citada, @ to- da en funcio dos valores médios da latitude, declinag lar, Engulo hordrto @ principalmente 2 turbides atmosféric Foram obtidos para a latitude 220429 sul e longitude 470389 W.6r. (Ptracteaba, 5.P.). Considerando como vilido esses Indices, vi-se que a grande importincia do conhecimento da radiagéo difuse, encontra-se na possibilidade de determinacio de radiagio s0- lar em superficie com diferentes exposicdes © orientacies. & Sempre bom Tembrar que qualquer que seja a inclinagio ou orientagio esse superficie receberd no minimo 26% da radia G#o solar tedrica, como radtagdo difusa. 0 que sera somado a esses 26% serd determinado a partir de radiacio solar direta que pode ser diferente de valor, 25%, que fot encontrado ps ra uma superficie horizontal. CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIACAO SOLAR A nadiagdo solar incidente & supergicie do Zo, ndo se xestninge @ onda eletronagnética monocronatiog mas sin, 4 fodo um espectao, 0 qual podsui ondas energiticanente digenentes, atin de dégerenciat déstribuisao quantitativa Ex wixtude dessas caracterZsticns, @ de que a interagio de on- das eletnomagniticas com a matinia E fungdo das prepricdades da onda e estautura moecutar da matinie, poderenos imaginar 4 diversidade de interagies que poderd ocorrer, haja visto ¢ grande nimero de ondas eLetromagndticas que pergazen 0 espec tho, € a compleridade de estruturas motecuteres que compoen Zode tipo de matinia existente na natureza ternestne. No presence capitulo sendo vistos as faieas eapectnais mais importantes dentro do aspecto fotossintéti- Alin da impontancia intainsica de atuagio des $48 faixas nos onganiamos vegetais, existe tanbin a durase dessa etuacao, expressa en niimero de horas de Luz diaria. Nes Se particular, visto tanbim, come 0 gotopercodisne varia p na cada tocat no globo, durante 0 cielo anual 2 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 2.1. ESPECTRO DA RADIAGKO SOLAR GLOBAL 0 S01, um corpo negro, enite energis radiante proporcionalmente a quarta poténcia da temperatura 57880C. Seu espectro de enissio eletromagnético inicia-se com conpri mentos de onde de 220 nandmetros e, até 4000 nandnetros, en- contra-se 99% do espectro total. A regido de espectro que vai de 220 até 400 nandaetros & chamada de vitra-violeta (UV). 0 intervato entre 220nm até 300nm & considerado cone ultra-vio leta distante e 300 nm até 400nm como ultra-violeta préxino A-energia de ums onda eletromagnética @ igual 40 produto de constante de Planck pela frequincia da onda (c= hf). Como na regtdo do ultra-violeta, os conprinentos de onde sio do inicio do espectro, sendo portanto os menores, eles tem frequincia maior. Essa % # rezio porque as energies 0s fotons dessa regiao sio proximas das energias de 1ige- ses covalentes constituintes das moléculas orginicas. Dat a radiagio ultra-violete exercer efeitos fotoquimicos particu- podes ser exercidos peta ragiagio vistvel A variagdo energética nesta fatxa inicial & leres que muito grande, e em média, uma irradiagio de 290mm @ 50 vezes mais ativa que aquela feita a 318 nm na sintetfzagio da vite sine D pelos ant Efettos andloges com vegetais existen to nivel da atividade fotossintética. A radtagio U.V. que praticamente atinge © so- Yo encontra-se na faixa de U.V. préximo (300-$00nm), enquan- to a fatxa do UV. distante (220-300nm) & praticamente absor Vida pela atmosfera. Menos de 0,055 de todo o espectro que alcanga 0 solo, encontra-se abaixe de 300nm, isto @ ne faixa de ULV. distante Os efeitos fotoquimicos sie decorrentes as es trutura molecular das molculas orginicas. 0 efeito da etivi dade de um foton € quando da absorgio desse foton pelo orga- nho da energia na absorgio, a molécula ten a nisme. Como passagen de seu estado fundamental energia para um estado de excitagio. Nas moléculas orginicas, essa diferenca de ener aia encontre-se na passagem de elétrons de une i outra Orbi- t. Denomina-se transicio eletranica, 0 dominio geral das CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIAGAO SOLAR a3 FIGURA 2.1. Eepectnonadionitno, destinado a medén as en sas das dégerences bandas do etpeeteo de enis- ste sutar. Na Goo eatd poseionado para medir o eapectto do attedo da cultura de centei. Esse aparetho caracteriza as faixas do eapectro de ra- agao solar que interagen, ou ndo com a plants se entre 40 8 260 Kea. nol absorgio dos fotons de conprinen- transigdes eletrinicas situ que corresponde a faixa tos de onda 220n8 @ 700nm. Se dentro do espectro de enissio solar » xa compreendida entre 220 3 400 nandnetros do ultra-viole- ta, 2 faixe entre 400 até 700 nandmetros & do visivel. 0 vi- Sivel compreende os comprimentos de onda que impressionsn @ retina do otho humanc, dando-the a sensagio de visibilidade 0 est wlo de cada pequena bands dessa regio di-nos 2s sen- sabes de cores. Por exemplo, no inicio da faixa visivel partir dos 400 nandmetros a vista @ sensibilizada para a cor azul, © a medida que as bandas caminham em diregio 3 700 na- ndmetros, vai aparecendo o verde, 0 amarelo, 0 laranja eo vermetho. Na fatxa do vernetho, a partir de 700nm, 05 compri mentos de onda, conecam 2 fugir da faixa do visivel, oassan- “ BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Mo ptocurmaTonogia vESETAL 2sf< 20 usd 0,0 = 90 0.2 04 06 G81 0 Le? te 1618 20 22 24 26 280 FIOURA £.2. Déstedbudcdo eapectnal da radiacio satan, wa au- sincia da atmoufena (ROBINSON, 1966). do a fatxa denominada infra-vermelho préximo, isto , que vai de 700 % 4000ne. 2.2. CONSIDERAGOES SOBRE A FOTOSSINTESE SOB RADIACKO SOLAR DA FAIXA 00 ULTRA-VIOLETA ne A atividade fotossint&tica (CO.+H,0e2CH:0+0;) observada @ sensiveinente constante ma regio do U.V.P., di- Rinuindo muito pouco entre 400 4 350nm. Do valor fotossinté: tico observado a 250nn ele cai a zero quando o comprimento de fonda € 300nm. Entre os conprinentos de onds de 300 2 700 nm a forma de absorcio das clorofilas © carotendides presentes nos cloroplastos & a mesma, somente alterando # intensid © velocidade da reacio. No U.V.P. existe uma grande variacio de rendinento fotossintético dependendo no $5 das caracte- risticas Stices das fothas (refletancia, transmitincia), co- mo dos fatores agrondmicos (condigdes de cultura, 4 are quitetura foliar, geonetria foliar) assim como das condigdes CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIACKO SOLAR 45 O68 10 12 4s 16 18 20 22 34 Be H FIGURA £.3. Distndbuigdo eapectnat da radiagie solar ao nl- vet do acto |ROBINSON, 1966). jo meio anbiente (temperatura, umidade, vento). De und mane} ra geral as espactes de folhas finas e tenras, ten um rendi- mento fotossintético no U.V.P. mais elevado, do que as espé- cies de folhas espessas e robustas. 0 aparetho fotossintéti~ 0 que se situa logo absizo da epiderne, & ais ative em sua auséncia. Por exenplo, em couve sem epiderme o rendinento fo tossintético aumenta 50% na faixa da U.V.P. [sso vem @ justi ficer a variacio do rendiaento fotossintitico, de acordo com B anatomia © composicio dz epiderme. Tanbém & interessante constatar que a eficiéncia fotossintética & diferenctal no U.V.P., considerando a face inferior © superior da foTha. Nas plantas dicotiledaneas, de sodo geral, o rendimento fotossin tético de U.V.P, @ mats elevado, quando a luz & absorvida pg Je face inferior, das folhas. No caso das monocot ledineas, 0 rengimento fotessint@tico no U.V.P. 8 0 mesmo mas duas fa: 46 JOCLIMATOLOGIA VEGETAL proce rmarovosra veceraL Desde que na atmostera o processo Seletiva @ inversamente proporcional a quarts pot primento de onda (Les de Rayleigh) (Dsai"*), dentro do espec tro de radiagio solar que alcance a superficie do solo, faixa do U.V.P. sendo a de menores comprinentes de oni torna-se 2 mais difusante Logo, devido # essa caracterTstica esta feixa alcangarta mais facitmente os cloroplastes em uma ou outra face, com a mesma intensida 2.3, CONSIDERAGDES SOBRE A FOTOSSTNTESE SOB RADIAGAO t SOLAR DA FAIXA 00 VISTVEL © conjunto de ondas eletronagnéticas que cons tituem a faixe do visivel dentro do espectro de enissio so- lar, compreende (400-700nm). A folha reflete em torno de 10x 2 energia incidente, trensmite em torno de 10%, e absorve ao redor de 80%. Esses informagdes sido generalizadas, portanto oseilam de elemento para elemento, segundo as condigées cultura (vide tanela 2.1.) Os cloreplastos sio os elementos que utiliz © COs na presenca de fotons realizando 0 proceso da fotos- sintese, Os cloroplastos se reagrupan em duas maneiras dis- tintas, formandoa clorofila a ee clorofila Quando da utilizacie de uma solucio de cloro- file as © espectro de absorcao na faixa do visivel mostra que existe duas bandas compreendendo of comprimentos de on- 2 de mixin absorgio: 1 = Banda na faixa do azul, indo de 400 2 450nn, tendo seu pico méximo ao redor de 429mm. Esse faixa Ea di mator eficiancia fotossintética de todo o espectro de enis- so solar. No Intervalo entre 450 até 600m & de nivel muito beixo, sendo elevada a refles xa encontra-se a mator irradiincia de todo 0 espectro de emis sdo solar. Esse intervalo compreende © valor préximo a 40 de todo 0 espectro solar, Nessa faixa, os comprinentos de og 2 que impressionam a retina de nossos olhos situam-se no 8 absorcao . Nessa fat- CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIAGKO SOLAR @ Comprizentos de 400-500 $00-600 600700 «400-700. onda (mandeetros) (azul) (verde-laranja) (vermetho) (branca) Cloropiastos Coerictente de absorgio aidio (x) 90 40-50 85-90 4 Fothas Energia (%) - : = - Refleti¢a S10 15-20 10 10-15 Absorwida 80-95 60-80, 70-90 © 70-90 Transmitidi 0-5 10-20 5-10 5-10 TABELA 1.1, Proptiedades Sticas médias dos cLonoplescos odes §othas (CORTES, 1975). final do azul, na fatxa do verde, amarelo, e infcto de 1a ranga. Como a faixa de nator {rradiincie do espec- tro de emissio solar (energia-A"!) situa-se na regio de ver- de, e consequentemente a major reflexio das folhas das plantas nessa regiao, compreende-se factImente porque s clorofile & verde. Essa faixa do espectro de emissio solar (450- 600mm) por possuir elevada energis & rejeitads pele planta, por questdes de orden morfolagica. A absorcio dessa faixa acerretaria en demasiado aumento de energia interna do siste ma foliar, energia essa que ocasionaria oaceleranento de uma série de reagdes bioguimicas, com consequente desiquilT- brio enzinitico, e excessivas trocas de Sgua e C0, conomeio, inconpativeis com 0 processo bioldgico. Na faixa do final do laranja e vermetho, en- tre 600 2 700nm, existe uns banda de absorcao para efeito fo- tossintético, tendo seu pico maximo en redor de 660mm. Esse fmo nessa regiao: ten a sua eficiéncia relativa 20 mi possivel para fotossintese, da regido do azul (#29nm) ry OCLIMATOLOGIA VEGETAL A—+_§_________siocurmarovoata vecerat en redor de 605. Isto @, « eficténcta do comprimento de onda a G60nm & igual » 60s da eficténcia mixina dada pelo conpri mento de onds 429nm. Nointervato do visTvel entre4oo a 700mm » cabe Ve 2.1. apresenta aspectos interessantes. Acima dos comprimentos de onda de 700 nani: TOS @ retina de nossos olhos no sio mais impressionadas. A fataa do espectro de emissio solar que vai de 700 a 000mm ¢ ue compreende a S2% de toda 4 energia enitida pelo sol, & chamada de infra-vermetho prixiao. Dentro desse intervalo en- fre 700 2 B00nm existe uma pequens sbsorgio de cariter fotos sintético, Ucilizando ume culture de feijio (?hasctua wutgarie), com 40 dias de pés-energéncta, tendo o sistema fo- Var cobrindo completamente © solo, ¢ apresentando um estado de turgescEncia © sanitsrio Stinos, foram feitas medidas ae radiagao solar global e espectrat. Nat medidas espectrats, wetttzou-se das ban= 285 de 400-500nm, 600-700ne e 700-800nn. Para as medides de radiacio solar global, fot utilizado un pirandmetro Eppley. Nas medidas das diversas bandas do espectro sg ler, fot utilizedo o “Plant Growth photometer TL 150" Os resultados encontrados estio nas figuras 2.3. © 2.4. @ na tadels 2.2, A tabela 2.2. mostra-nos toda a relacio entre 35 bandas espectrais estudadas, em confronto como espectro totel. Hostrs-nos percentualmente esse confronto. Pode-se ver iguelmente, a eficigncia de ine terceptacio das fothas dentro das bandas espectrais estuda- das Note-se que @ mator absorcio encontra-se na fetna de 400-S00nm, © as outras faixas rel absorvem 675 na 600-700nn © 22% na 700-800nm. Acima de 800ne até4000nm, 4 planta apresenta algunas bandas de absorcio,mas de cardter morfoldgico. isto & algumas faixas sio absorvi. a5 4 fin de manter o equilfbrio energético interno, emanter CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIACKO SOLAR 49 2 8 FIGURA 2.4. Dégerentes caracterZsticas espectaads medides om #nGs finds: 400-S00nm, 600-700nm @ 700-400nm. Depénetos AvAbsonvide; T=Taanamitide; Reresteti- do. Constante ou entio em condigées ideats as reagies bioquini= 8s © © comportamento enzimitico dentro da planta, dessa ma- neira possibilite que o comportamento hormonal seja 0 aelhor possivel, para aquelas condigies de meio e de idade da plan- ta © que foi acime exposto vem a mostar como 2 Plante se comport en relacdo ao espectro da emissio solar, em termos generalizados, pois cada variedade de cada espécie 4 cada género, ten suas caracterTsticas proprias, que sio alteradas de indiviguo para individuo. Mesmo dentro de une ims variedade de piante, as idades das folhas difer tre si, diferenciando dessa maneira a estrutura interna, es- 50. OCLINATOLOGIA VEGETAL coloragio, teor em solutos, e, além das diferentes isades das folhas, existem folhas em todas as direcdes ortentagdes possiveis en relacio a posigio do sol, naquele instante, ©, como se isso nio bastasse, existem fungos, bac- tirtas, virus, insetos, aracnideos, etc., que atuan no siste ma foliar, alterands 2 absorgio, transmissio e reflexio Ale de tudo isso a troce de vapor ¢*fgua como meio, que & um processo fisico-fisiolégico, envolve nio so défice de Saturagio doar, vento e energia do meto, como também s velo cidade de transporte da igus no interior da planta a} tos na folha Para que © processo fotossintético ocorrs efi Clentemente, todos os outros elementos de suporte biolatco, tem que ocorrer dentro de limites, com alguma rigidez. wet asc 100. 19} 90 5 wo 5 20: Ey REFLETIDO TRANSMITIDO —AasoRVILO oo ‘ 30 “ i 20. a 2 2 Ms 1 ° ° se viv av av avi FIGURA 1.5. Congronto das faixas espectrais impontances foesintese, com a enengia A disposigio da cultu- RS= Radiacio Soler Global; RL= Rediagio Liquide; Re Albedo; Ax Faixa do Azut (400-500nn) Ws Faéxa do Verwetho (600-700nn) 1s Faixa do Infra-vernethe prix. (700-100nn) CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIAGKO SOLAR 51 Pardmetros Total de Energia Porcentagen do dia (wom) relagio F Rg Radiagio Solar Global 312614 100,00 Rediagio LTquida Disponivel 183602 58,72 Albedo da Rad.Solar Global 64558 20,65 Nedigdes realizadas em uma folha d€ Phcseoiue vulgaris com fdade de 40 dias, no campo (folha ocupando posigao extern ne cobertura vegetal). Fétxas — Caracte- Totalde 4 de energia séeenersia Espectrais risticas Energia em relagio em relagio (v0) Bkyg so Bireto aut Direto 19975 6.37 100,00 400-500 Refletide 608 our 3,04 andmetros Transmitido 378 012 1,89 Absorvido 18969 6,06 95,07 Vermelho bireto 145s 4,82 100,00 600-700 Refletido 1868 0,59 13,20 Transwitido 3262 1,04 23,0 Absorvige 9020 2,89 63,76 Infra=Direte 6226 5,19 100,00 Vermetho Refletide 2542 113 21,82 700-800 Transwitigo 9320 2,98 57.20 nandmetros Absorvido 3370 1,08 20,68 TABELA 2,2, Demonstrative dos vatones de energia em win? xe Latives ao espectro de enissdo solar registrados a0 nivet de uma cultura de Phaseotue vulgarie no dig 88-4-74 (Lat, 22942" Sut), 52 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 2.4, BALANGO DA RADIAGKO GLOBAL EM UNA COMUNIDADE VEGETAL A radiacio solar global alcanga uma super ffcie vegeta radiagio solar dire- ta @ radiagdo solar ei fus jectro que aleancs 2 su- 280 a 400mm. Vimos pela decomposiggo es- iam os fendmenos de absorgio, transmisséo e de acdrdo com a cultura, ambiente © faixa espec- tral. Destes tris alternativas as parcelas transmitidas e re fletidas pertencem a faixa espectral de 280 4000n8. A par- cela que fot adsorvida, seJa pela planta, seja pelo solo, vai aiterar o estado energético do elemento absorvedor. Como a enissio radiante de um corpo & proporcional a quarta potén- cla de sua tenperatura,vamos encontrar dentro da comunidade vegetal, comprimentos de onda maiores que 4000nm, que seri itidos pelas plantas © sole. De acirdo com Kirchoft, todo corpo bon emissor em uns faixa espectral @ também bom absor- Yedor nessa mesma faixa. Logo, az energies emitides, tanto p Ye solo quanto pelas falhas slo absorvidas no préprio siste- Solo-fothas, propictando para aquele nivel energético um cquilforio dinamico. Sonente foges E regra as parcelas eniti 405 pelas fothas mais externas, em diregio a0 espaco sideral, Esses comprimentos de ondas que encontran-se dentro do espectro de emissio de corpes @ temperatura do meio ambiente, aqui ns natureza, vao de 4000 2 130000nm, e essa fetxa & chamada de infra-verneine distante, ou radiagdo de op 40 Tongs Apesar do sistens foliar absorver integralmen te as energias emitidas pelo meio ambiente, 1550 no ocasio- na matores transtornos, em termos energéticos, porque » ener G12 dessas ondes & baixa © também, porque em condigées de AVibrio a parcela de energia absorvida & exatemente igual @ parcela enitide. No tocante um sistema folfar em relasio as ondas curtas ou a0 espectro de emissio solar (280 - 4000nn), as folhas que apresentam maior atividade fotossintética do complexo so as é2 periferia, nio sé, porque sto geralmente SARACTERES ESPECTRAIS DA RADIACAO SOLAR 53 As folhas internas de Ws ativamente da radiagio 4i- fusa. 2, como 2 radiagio difuse possui maior percentagen de menores comprimentos de onda, isso vew # explicar a melhor adaptagio des plantas quanto a ter maior eficiéncia fotossig tétics na regtio de azul (429nn). 2.5. FoTopeRtopisNo De acordo com a posicio da terra no plano da ecl¥ptica, © quel possut um dngulo de 23927' em relacio ao equedor solar, nés temos aqui na terra, locais com diferen- tes quantidades de horas de britho solar, em um mesno dia. Os valores extrenos de insolacio ocorrem nos polos, enquento que no equador 2 insola: um valor constante durante todo o tempo. Fotoperfodo @ 0 perTodo, en tenpo, ex que exis te luz naguele local. Fotopertodo & pois, sindmino de insole Ho wixiea possivel (N) 0 fotoperiodo & um parimetro nao sé inportan- te dentro do ponto de vista fisiolagico, sendo atuante em pro cessos fotossintéticos © morfolégicos em uma planta, © este- belecendo diferentes atividades em insetos © aracnideos pre- Gadores, como também do ponto de vista f¥sico, pois propicia distributeio diferencial da energia para um mesmo meio, 40 Yonge do cicto anual, Em plantas, © fotoperfodo condiciona o apare- cimento em un grande nimero delas, principeinente nas de ele wads latitude, de alguns tipos de horminios relacionados com @ desenvolvinento do vegetal, os queis possibiliten estigios fenolégicos como fungio exclusiva do fotoperiodo. Em artrdpodos © insetos predadores, o fotope- r¥odisno ocasiona infestacies diferencieis mo decorrer do ano, estabelecendo os de habitos dturnos € noturnos. 0 Fotopertode, como sendo o niinero mixino de horas de britho solar, & posstvel ser calculado pela expres- 54 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL sio N= 0.133. onde h & 0 sel. \gulo hori 40 do nascer ou pi do Wa interpretacio da figura abaixo possivel verificar como varia o fotoperfodo no decorrer de un ciclo anual. Constderemos para efeito de racioctnio, estarmos sea- Pre no Hemisfério sul. A figura considera o movimento relati vo terra-sol, utilizando-se 0 critério de rebatimento do sol Ho © quarto quedrantes de um hipotético diedro (fi- no pri gura 2.6.). Solatteie Inverno pare HAS. swum Jah + new" 2 brinavers Bquindcios FIGURA 1.6, Representacio esquematica do movimento Aelative terna-sed, 9 anguio de tnctinagio @ correspondente ao pla- no da ecliptica em relagio ac equador solar, mostrades na figura (2.5.1.) es posigdes extremas que a terra ocupa a0 longo de sua trajetéria pela ecliptic Consideranda « posicao "inferior do sol, ne fi gura, esta mostra que o limite miximo de zenite solar encon- CARACTERES ESPECTRAIS DA RADIACAD SOLAR 55 tra-se mo Enguio de 22027'S, © determina sobre a terraumcir culo parateto ao circulo maximo equatorial, e que se china Trdpico de Capricarnio. Acina da posi¢io que caracteriza o trBpico de capricdrato em diregio do polo, & impossivel qual quer ponto vir a ter o 01 no zenite. 0 S01 ocupando a posigao mixime de 23027' sul (dg clinacio Soler mixima pare o henisfério sul) ele esti en sols Teio de verde, para o hemistério sul e solsticio de inver- no para o hemisfario norte, 0 que ocorre no dia 23 de dezen- bro, © que caracteriza s posicdo de menor distancia a terra, ou Sea o perinélio, Como os raios solares sie paralelcs, 9 face tlumtnada mostra que no hemistErio sul, 0 fotoperiods pa ra todas as latitudes im. 0 fotoperTeds aleanga 24 ho- ras ns latitude 66033' sul e zero horas na latitude 66933" norte. Neste dia inicia-se no hemisfério sul o periodade ve- rio, € mo hemisfério norte o inverno. R medida que os dias passam, o sol caminha en di- regio 20 equador, diminuindo paulatinanente 0 fotoperioce no hemisfério sul e aumentendo no henisfério norte, mes ainds no hemistérto sul todos os dias tem mats que doze horas de bri- Tho solar eno hemisfério norte menos que doze horas. No momento em que a declinacdo solar @ nule, is~ se os planos tice © do equador solar, 8 posigdo & e equinocia, que ocorre no dia 23 de marge, que # chamado de outono para o henistério sul e primavera pa rao hemisfério norte. Neste dia todos os pontos da terra inclusive os © fotoperiods de 12 horas Na sequéncia, o sol passa a ter declinago con venctonalmente positiva. & partir desse instante, 0 fotope- iodo para os pontos situados no henisfério norte passan a ter mis que doze horas, alcancando o valor mixino para o fo sfBri0 sul to &, cruz polos ti toperiode no hemistirio norte © minino para o hi mo dia 23 de Junho, dia de solst¥cto de verio para o henis~ 40 norte, © de inverno para o hemistérie sul. 0 sol culm; na no trouico de cancer Em sequincta, os dias vio tendo seu fotopertodo 6 JOCLIMATOLOGIA VEGETAL Giminufdo pare o W.N., mas ainda eatores que 12 horas e au- mentando para © H.S., até o equinocio de primavera para 0 H.S. @ de outono para o H.N., que se di em 23 de setenbro A partir desse dia, novanente o sol inicia fase de decli- nacho convencionalmente negativa, e 0 fotoperiodo comeca a ter valores mafores que 12 horas para oH.S. © menores que 12 para oH.N., 1550 vai até o dla 23 de dezenbro, solsticio de verdo para H.S. © de inverno para H.N. ADGS isso, © ciclo reinicta Devido as posicies relativas sol-terra, © perto- 40 compreendido entre 23 de setenbro 3 23 de marco, quando o S01 ocupe a declinacao negativa, as estacdes sio de prinave- rae verdo para oH.S. © nesse intervalo 0 fotoperfodo é sen pre maior que 12 horas para este henisféric. No perfodo en- tre 23 de margo até 23 de seteabro, so] ocupando a declin Gio positiva ele detersina as estacdes de outonoe inverno pare oH.S, © nesse intervale ae tempo, © fotopertods & sem pre menor que 12 horas no henisfério correspondente. Essa relagio mostra a importincia da posigao re tva terra-sol, durante 0 ano, pois as Mutuagies do foto- perfoto, no si sao importantes nos efeitos Fisiclgicos que jn nos efeitos fTsicos ocasionam nos seres vivor, como t: de aquecimento diferencial a superficie © em todas as in- Plicagdes ambientais que {sso possa acarretar. No tocante ao efeite fisico do aquecimento dife renctal, vamos entrar em consideracdes sobre a energia resul tante ao meio ambiente. Vanos considerar todas es interacdes Ge energia rediante proxino a superficie do solo, tanto re- cebida quanto refletida ou absorvida, Globalmente chanarenos Ge dalanco de energie radiante ou entio, energia liquide ra. diante dispontvel ao meio. BALANCO DE ENERGIA A enengia solar contide en seu spectro ete- ‘thomagnitice vem ateancar « supergiede do solo e interagia com @ matinia aZ presente. Eat por ua vez absonvende parte dessa enengia ineddente, tornar-se-d tanto mais energetice dance maion sues propriedades absontivas, ¢ continuanente r¢ eni£ind proporcionatmente a quanta potincia de sua temperate na absolute, Como @ intensidade de enissdo energitica é cop dicionada ao estado energético do corpo emissor, vi-se con dacitidade quanto E deference 0 eapectre de emissio solar con © ternestre, Devide a Lsse, 0 espectno soLar @ chanado de das curtes" ¢ 0 Cerrestre "ondas Congas”, A energie resuttan te emum local, apis todas cs troces radiances, expressad em termes de ondas curtas ¢ tongas terem sido egetuades, E cha- mada de radiagao Liquide désponivel aoe processes naturais, No presente capitulo send visto como cone © batango de ondas curtes ¢ Longas, © como ae distnibud du- nante 0 dia ¢ noite. Serd visto tanbin processos de estinativa pa- Aa a radiagdo Ueuida, com monognanas sinplificadones & 4i- natmente comentinios sobre 04 processos de thansferncia de calor, en condigies naturais, 38 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 3.1, BALANGD DE ENERGIA RADIANTE Convencionalmente & aceite, que quando um cor po recede energia, essa energia @ conputads como sendo posi- tiva e quando perde, @ computada negative. Dentro desse ra- cioctnio, quando a superficie do solo recebe energis, seje gual for, essa energia & positiva © quando o solo perde, energis @ negativa. Essa somatoria algdbrica das energias que aleancan e deixam a superficie do solo & chamada de "Balance de Energia", © a energia resuitante como “Energia Liquide Dig ponivel'ac meio” Vejanos, em primeiro lugar, » parcela dese balango de energia que subentende as trocas de energia por rediacdo eletromagnatica, isto @, estudemes inicialmente den tro do concesto de balanco de energia, a parte que se refere ao balango de radiagdo eletronagnética. 3.1.1, Balango de energia radiante en ondas curtas ‘A radiagio solar ao atravessar a atnosfera, tem parte de seu fuxo difundido pelos constituintes fixos & vartaveis da atzosfera © parte que chega diretamente 3 super ficte do solo. K esse parcels que sofre difusio pela atmosfera di- seonome de radiagao difusa ou do céu (Re) ea parcela que a} canga diretanente a superficie do solo, de radiagio direta (Rd). 0 valor {Re + Rd) compreende a radiagio solar global (RG): RG = (Re + Ra) Qa) Em meteorologia, a parcela do espectro da ra- 4iacio solar global, compreendida na faixa de 220 2 4000 na- ndmetros @ denominada de "Radtacio de Ondas Curtas*. A parcela da radiagio Viquida disponivel, que representa a contribuigae da radiaglo solar, chana-se “Balag G0 de Radiagdo de Ondes Curtas* (Boe) Boc = (Rd+ Re) - (RE + Re) (r) — (3.167-2.) sendo (Rd + Re) (r) a parcels de radiagio solar incfdente que BALANGO DE ENERGIA 53 & refletide peta superticie. A letra (r) representa o albedo da superficie. Simplificando tenos (Re + Re) = RG (3.1.1.3) Los Boc = R(T = r) aaa que & a expressio do balance de radiagdo de ondas curtas 3.1.2. Balango de energia radiante em ondas longes A superficie do solo recebendo radiagio solar direta e difusa fri se aquecer, @ dessa maneira enitir Gtacdo obedecendo a lei de emissio eletromagnética (Lei de Stefen-Boltimann: A enissio radiante de um corvo @ provercig nal G quarts pot@ncia de tenperatura absoluta ¢o corpo). Loge # emissio radiante da superficie do so- Jo (Es) se realiza obedecendo a axpressao: Es = cot 1.2.1) Onde: © + emtssividade (1) (@ a relagdo que existe entree emis sho do corpo considerade e © do corpo negro c*Ec/Een) © = const. de Stefan-Boltzmann = 0,827.10%cal.em™®.nin™? ox" 1, « temperatura da superficie do solo em graus Kelvin. 0 espectro de emissio da superficie do solo (Es) esti contido dentro dos Mmites de 4.000 2 130.000 na- németros © esse intervalo @ chamado em metecrologia de “Ra- 4iacdo de Ondas Longa: 0s comprinentos de onda conpreendidos nesse es Pectro slo fortenente absorvidos pelos aerosois, CO: © princi- palmente o vapor digua atnosférico (figura 3.1.) so BIOCLINATOLOGIA VEGETAL FIGURA 3.1. A) Emdsado tednicn da supersiede considenada co- mo corpo negro a 159C (2880K). 8) Emissdo efetiva da superfZece aps athavessar @ canada atmos gérica adjacente mostrands as bandas de abeorgo dos componences COz, 20 {vapor} ¢ 05 (Meteorotogicat Wonographs}. No- fe-4e 0 vator do comprimento de onde, a0 quat eat assocdads 0 maximo valor de energia (im). Sorgio, que realiza o vai isso mais intensanente ird enitir (Ea). a {rd aquecé-1o © con fa = cot (3.1.2.2) issio atnosférice serd en todas as diregies © evidente- inte parte dessa enissio seri em direcio i Terra 0 balango de ondas longas seri enti sBol = -Es + fa (1.2.3) Une eficiente estimativa do ba longas deve-se a Brunt. Vejanos como procedeu. ngo de BALANGO DE ENERGIA 8 Aénitingorse equiltbeto térmico sistem meio: oa (3.1.24) onde T, & a temperetura 2 radiante do ar i sombre medica abrigo meteoroligico. Essa aproximacio embora sejs fonte de erro na estimativa do Bol, ela permite utilizar cages nor nalnente obtidos @ Entio: postes meteorolagicos. Ts cots = eo (3.1.2.5.) Analisando os valores deoTs,©, € dy tenséo atual do vapor aigua (ed) verificou que: 1) © @ muito préximo da unidade, portanto pode ser despreze- ao. 2) que ers possivel estinar a enissio atmosférica (Ea) pele equacio da rete de regressio. caterer (3.1.2.6) utilizando ed em amlig encontrou; para os pardmetros a © by 0s valores de 0,48 © 0,09. A expressio resultou en: Ea = oT$(0,44+0,09 ea) 2.1.2.7.) fe substituings 3.1.2.7. en 3.1.2.5. t ot sory Gorg(oveeo.onme] 3.1.0.8.) simpli ficando ois (lence) (an8.8) ena =o) = o13(0,86-0,09/-48) (3.1.2.0. 6 SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Formula esta que exprime o balango de radiagio de onda longa, fen dias Timpos, ou seja, na ausincia de qualquer tipo de nu- vens, entdo a equacdo (3.1.2.10.) € ajustaga para qualquer ia, com uma equacio do tipo: (red G12) onde 0 parimetro a= 0,1; b= 0,9 © n/N & a razio de insole gio para o dia consideredo @ batango de radiagdo de ondas longes para de atmosfere passa a ser: qualquer dia, ew qualquer situagi ~Bol = 073(0,56-0,09/€4)(0,140,9 & X (3.2.2.12) 3.2. RADIAGRO LTQUIOA DIsPONTYEL A radiago Mquida dispontvel & aradiacio que resulta ao meio depots que todas as trocas radiativas se efe 3.2.1. Radiagde Mquida aisponfve! durante o dia 0 terme Boc $8 € possivel existir durante o ia © portanto, nessas circunstanctas, a radiagdo ITquide re suite L(g) + Boe ~ B01 (2a sendo que Boc um termo positive, pois & consequéncia ds Fediacdo solar que alcanca o sistema. 0 tero Bol @ negati- vo, pois significa 2 entssdo do sistema. Como durante 0 dia © Bor & mator que 0 Bol, entdo 2 radiacio ITquids disponTvel % us valor positive (figura 3.4.) 3.2.2. Radiangdo Miquida dispontvel durante » noite Durante a noite o tera foc @ inexistente, portanto, 9 radiacio ITquida disponivel resulta: Leg * Bel (3.2.2.1.) (n) oe BALANGO FIGURA 5.2. ENERGIL Radiimetno Liquide destinade a gornecer @ ener gia radiance Uquida disponivet aquete nivet on- de 4e encontna. As cliputas ado de potititen: © quae permite sen transposte per todos os com- primentos de onda, seje do eapectro solar, ou de enisado da cultura. A diferenca entre as encr- pias radiantes incidences na parte superior ¢ x ferion, xesutea na radiagio Lquida disponivet aguete nlvee. r FIOURA 5.3, Moatha também um radidmetno Liquide, mas com @ particutanidade, de poder-se obter distintamente 24 enengias ineidentes em enda face, iste %, se parar a ingormasio da face superior, como da fa ce inferior. FIGURA 3.4. Eaquema do balango de radiagio globat durante © dis. ono 0 Bol & um termo que expriae s radiecio que teixa o sistema, sendo portanto negativa, Togo 2 radie- so Viguida etspontvel a noite & um valor negative. (quese Sempre, mas relativamente pequeno) (figure 3.5.) DALANGO DE ENERGIA 65 & bse Ian ATT TT FIGURA 5.5, Eaquena do balango de radiagdo global durcnte « noite 3.3, ESTIMATIVA DA RADIAGKO LTQUIDA DISPONTVEL Aestimativa da radiacao liquida ¢isponivel proposta por BRUNT, AL = B0c = B01 AL = RG (Tor) -oF50,56-0,09783)(06190,9 8) aa.) ira extabetectda, Depols vieren outras Fosteriormente fot gesenvolyido us apareine que mede a rasiagio 1iqutah dispontvel (red\Snetro 1qu'4o). A pertir de valores abtigos con un apsretho desse tipo, en Piractcaba-sP (y22042'S) foi feito um estudo de correlazio com valores de razio de insolagio. Os estudos se efetuaran na tentative de se obter une expressio cesse tipo fot a pr sEL scale oe N onde: RL = Radiacdo Liquids Dispontvel 0, = radiagdo solar na auséncia da atnosfera n/N = razdo de insolacdo Foram consideradas duas poces distintas pars obtengdo dos parimetros a eb, A escolha dessas dpoces rela cionou-se con a declinacac solar. Considerou-se uma @poca quando a declinagdo solar & negative (convencionalmente) ¢ 3 & outra quando @ positive 66. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 4 declinagio solar & negative corres- pond reendido entre as estagdes de Prinavere Verio pare o henisfério sul, isto &, entre outubro a marco. Quando a declinacdo solar & positiva, © pertg do subentende as estagdes de outono e inverno para o hemisté rio sul, isto &, de abril « setesbro. Foran utilizados os métodos estatisticos de andlise de regressio linear, ov seja, a andlise de variineta 8 determinasio de equacio da reta de regressio correspon dente. No perfodo considerado cono prinavera - verio, para o hemistério sul (H.S.), compreendido entre os meses de outubro a marco, os valores encontrados para seb, foram 0,17 © 0,22. A expresso da reta de regressio estabelecica fot: RL = Q6(0,17 + 0,22 3.3.3.) Utitizando o mesmo critério de anilise est tistica para 0 perfodo de outono-inverno, pars o H.S.. co preendide entre os meses de abril a setenbro, encontrou-se. erdmetros a eb os valores de 0,15 © 0,12 respec da reta de regressao resultante fot: AL = Go(O,15 + 0,123) (2.3.4,) Nota-se entre as duas expressaes que os ter- 19S 2 OS quale exprimem o deslocamento da origem da reta do onto de origen do sistena de coordenadas artogonais sio bastante pri: ximos 0 que denota regularidade de efeito da cobertura atmos firica qualquer que sejao género de nuvens. Isto & bom Ten- Fy porque durante o ciclo anual & variivel « predomindncia Nero Ge nuvens com extremos de predominincta de cirrus na Epoca de outono ¢ inverno © cumulus para a poca de prim, no local estudado. Por exemplo: no pertodo prim jerio, pare 2 expressio encontrads foi (3.3,3.) € con siderando 0 diz completamente encoberto, n= 0 portanto, BALANGO OE ENERGIA 62 AL = 0,170), tendo a cobertura predominincia de nuvent de gf No perfodo outono-inverno, a expressio encon- trada foi 8 3.3.4. © considerando o dia completamente enco- berto, terenos n= 0 sendo portando RL = 0,150), com predo- minancis de cobertura de nuvens de género cirrus Apesar de sere nuvens caracteristicamente df Ferentes, em altura, espessura e composigio, elas possuen se meThanga de atuacio na atenuacHo das ondas curtes do expec~ tro de eaissio solar e da absorcio de ondas longas no espec- tro de enissio da superficie do solo. 0 Segundo pardnetro da reta de regressio, 0 termo b, que vem a ser o coeficiente angular da reta. Este 35 aparece bastante diferenciado nas duas expressies citadas. Na expressic da rete para primavera-verdo » = 0,22, enquante que na outono-tnverno B = 0,12, Isso vem mostrar que quando existe nuvens © ingolagdo conjuntanente, 0 efeite 43 porcentagen, como de 2- nero das nuvens ocorrentes no local, produz una maior varia~ 80 na atuacdo da cobertura de nuvens no expectra de entesio terrestre. Deve-se considerar também a inportincia do ingulo de incidancia dos raios solares nos dois periodes distintos. Isso @ ben evidenciado quando supomos para as duas — fpocas Vimpos. Por exenplo: pars prinavers-verao, n= Ny logo dias completanen: dia completamente Vimy RL = Q4(0,17 + 0,22.1) onde: AL © 0,390 Nesse periodo, o sol esti en declinagio nege- tiva, portanto no hemisfério sul. 0 fotoperfods & sempre su pertor a 12 horas, © os rates solares tem menor inclinagio en relagdo ao renite de qualquer ponto do H.S., resultando © sg Jo receber maior energia que no H.N. Para 0 perfodo outono- Snverno, considerando o dia completamente limpo, n= M, a ex de RL resulta RL = Q6(0,15 + 0412.1) pres: 68 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL onde RL = 0,270 Nesse perfodo o sol em dectinagio positiva pos sul seus ratos com major inclinagdo em relaco a vertical de qwalquer ponto na superficie do H.S., 0 qual terd tambén 6 fotoperfodo com tades os aias possuindo menos de 12 hores de insolagdo. A major massa Stica a atravesser, € 2 menor inso- Tagdo, faz com que, nessa Epocs o 4.5. receba menos energia Como a entssio energética de um corpo @ proporcional « quar~ ta poténcts de sua temperatura absoluta, « diferenga de ener 9X4 emitids mestes dots perfodos considerséos & bastante gran de, pois a ciferenca de temperatura de emissio @ grandee a relacio & fungdo ds quarts poténcia dessa diferenca. Confrontando os resultados dessas expressées com 05 encontrados pele equagdo de Pennann, mostrarem que as dias anuats nio diferen entre si 3.4, OBTENCAO OA FORMULA DA RADIACKO LToUINA nrseoNTvEL K PARTIR OA EXPRESSKO DE PENMAN A expressio de Penman para obtencio da ener radiante em um ponto qualquer, pare qualquer dia, gia Maui en ca}. Meaafae (tor) ~ 6073 (056-0,08729)(0,100,98) 3.4.1.) ci Se introduzireos nessa expressio os valores tos dos pardaetros, Qs, n/N. rs T, ed, para o perfodo pri Vere-verdo considerando 0 hemisfério sul, vamos encontrar vi lores pars os parimetros 2 eb muito proximos dos estabele- Cldos contra valores medidos no radidnetro Iiquide, e calcu lados pela andlise estatfstica de regressio linear, Considerando para Piractcaba (y=22082"), que foi o local estudado anteriormente pelo nmétoda estetistico 4 regressio linear, os parimetros médios de: Qe 986 cal.cw™* dia Tye 23,200 BALANCO DE ENERGIA 6 URE = 70,7 n/N = 0,50 1 = 0,20 (alnedo de uma superficie vegetada) 5 + 21432 mmligy ed = 21,32 x 0,707» 15,07 mig Vea = 3,88 nmi Substituingo ns formula de Penman, utilizendo os parinetros 4 * 0,26 € b = 0,51, encontrados para radiacio solar global fem Piractcaba (vide 1.11.5,), vamos ter: ML+Q9(0,2660,512) (1-r) -eoT3(0,56-0,092/83) (0,140,92) 2.4.2.) " " $4s0.260,51%)(0,8)\ 6(0,58-0,266)(0,10,99)\ N i “Jessy ase 7" 346 B.r0,208+0,4082 - 0,968(0,204)(0, 140,98) (3.4.4) % * x i 0,208+0,408% - 0,0197-0,1760 (3.4.52) e " * Boo, 1940,23% (3.4.6.) % © Finalmente: RL = Q4(0,19 + 0,23 2) (4.7) n A expressio encontrada, resultante de uma substituigio pura e simples dos pardmetros meteorolégicas médios, encontrades pa- ra a regtio de Piracicaba(sP), lot 22042" sul, dentro oa equa. Gio de Penman, & por nds denominads de expressio sinpliticads de Penman, para ciicule da radiagio \Tquiea dispontvel UtiNizands o mesmo raciocinio para o period: entre abril © setembro, nas estagies de outono @ inverno pa~ 10 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL re H.S., © com of pardmetros neteorolégicos médios de Qs* 638 cal.en™* dia”! Tye 1990 ese 16,48 makg Uke 68,58 d+ 16,48x0,685= 11,29 akg Ve = ATT TB= 3,36 wmig nlNs 0,57 r= 0,20 (albedo de una superficie vegetads) jetros ma expressio de vegetada, Substituinds esses pa Penman, pare radiagdo ITquida em una superficie (3.4.2.) teaos: RL, 638(0,26+0.51n/N)(0,8) _ 866(0.56-0,92.3,36)(0.140,9n/N & 638 638 (3.4.8) 0,208+0,208n/n - 1,357(0,56-0,309)(0,140,9n/N) (3.4.9. AL, 0,20840,408n/n - 0,034 - 0,3060/4 (3.4.10.) a BL. 0,17 + o,t00/8 G4) a efinninasee RL = Qo(0,1740,10n/N) (3.4.12.) Gono veros, se utiltzarmos 0 processo de and lise estatistica para determinacHo da reta de regressio, par- tindo de valores medidos de radiasdo Iiquids sobre uma super fTcte vegetada encontramos para o pertodo de primavera - ve- So, & expressio: RL+ Q6(0,17 + 0,22 5) 2.3.3.) N BALANGO DE ENERGIA © Se substituirnos os valores méaios dos parinetros ne Vigicos, a mesas reg + mo mesmo periodo, na expressio de Penman, encontramos para uma superficie vegetada: Ris (0,19 + 0,23 © N (3.4.7.) Considerando © perfodo outono-inverno, 8 and- Vise estatistica contra valores medidos, mostrou ser: RL Q4(0,15 + 0,12 2 G36) 8 € a substitusgio dos pardmetros meteoroligicos mdios do pe- riodo, na expressia de Penman, resulta en: RL= 04(0,17 + 0,10 8) (2412) " 0 confronto estatTstico, das expressies encon tradas para primavera-verio, pelos dois métodos acins expos- tes, resultou em que ndo diferiam entre si, O mesmo fazendo para as expressdet encontra- outono-iaverno, pelos dots métodos, 0 resulta acusou ndo diferirem entre si, as no perto do també Tomando isso como crit@rio fol feite ue estu- 40 para 19 loceis, entre as latitudes de 209 até 259 sul, 450 2 500 longitudes oeste, © de 8 3 1600 metros de altitude, sf tuados no Estado de Sio Paulo, Brasil. No caso considerou-se uss possibilidades. 2) A primeira supondo a radiagio Mquida act- Ge una superficie Vivre digua, Adaitiu-se o albedo de 54. >) A segunda supondo a radiagio 1iquida acima de ume superficie vegetada. 0 albedo admitido foi ce 20%. AS expresses encontradas (médias) foram: Sobre superficie livre digua RL= Q(0,23 + 0,31 8) " 2 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Sobre superficie vegetaae RL= 04(0,19 + 0,23 8) (3.4.14) " Para Qutono-inverno: Sobre superficie livre digus Aus qy(o,2t + 0,19 (2.4.15) Sobre superficie vegetads AL= Q4(0,17 + 0,10 (416) # posstvel simplificar a lettura dessas expressies construin do Abacos com 0 mesmo critério adotado anteriornente, pare ra taco solar global (vide figura 1.11.) Eolocando em Sbacos as expresses encontrades para radiacdo liquida disponivel usaremas os valores mii € mixinos de Q,, as latitudes de 202 259, 3.5, RADIAGRO LTQUIOA DISPONTVEL A UMA FOLNA 3.5.1, Fotha situada na face externs 4a planta Una folha disposta externamente planta, ri bebe em sua superficie superior, radiagio solar direta (Rd) © difusa (Rc), como ondas curtas. Radiacio atmosférica (Ea) Gomo ondas ionges. Por sua vez reflete parte dessa radiacio que sobre ele incide (Af). Emite radiagio de ondas — longas (EF) em fungde de sua temperatura e deixa que parte da radi do seja transmitida (T). Na superficie inferior recebe ra. Gtacio soler difusa (Rc) © resultante do albedo do sole (As) © das fothas vizinhas (Af), como radiacio de ondas curtas. Recebe radiagdo de ondas longas provenientes da emissio do solo (Es) © das folhas (EF) vizinhas e por sua ver reflete (Af) parte dessas radiagées, enite (Ef) (figura 3.10.). BALANGO DE ENERGIA 23 Popp 00. 450 900 300 1000 130 100 0 FIOURA 3.6. Abaco para determinagio da Radlesie (Zquide Dis- ponivet em una supersZede Livre d*agua, para pe Akodo Prénavera-verio (outubro-narge) . 74 BIOCLIWATOLOGIA VEGETAL SALANGO DE ENERGIA 15 a wu. & 700 a 500 400 200 Hoo 600) 300 900 00 200 1000 200 ® 100 08 geo, FIGURA 5.7, Abaco pera Determinagdo da Radiagio Liguida Dis- FIGURA 3.5, Kbaco para Determinagio da Rediagdo LZquéda Dés~ pontvel em una supersicce vesetada, para o perie Fonivet em une superdioce Livre digue, para o pe do de Primavera-Verdo loucubro-manco). Alodo de Outono-Invenno (abrit-setembao} , SIOCLINATOLOGIA VEGETAL 700 180 00 200 900 30 FIGURA 5.9, Abaco para Determinagie da Radéagio LZquida Dis ponivet en una supengZede vegetada, pata os pe Rodos de Outono-Inverno [abrit-setembso) . FIGURA 3.17. Seni © & enengia enceida pela euteara en cute BALANGO OE ENERGIA externa na planta e xemoto, destinado a obter o BIOCLINATOL FIGURA 3.12. Senson tinado a obcer o eapectno de emissio energitico, de Remote, acoptade ao sistena de registro des FIGURA 3.13. Montagem do sistema completo, com 0 sensor remo to € apanethagen de registro de ingornaga a Leura de mitho en fase iniciat de polinizagic. BALANGO AGIA - 3.5.2. Folna situada internamente ne pl Se a folha se encontra no interior de una p ta ela recede, como ondas curtas en anbas es faces somente radiagio solar difusa (Re) © a refletida pela superticie (As) © pelas fothas vizinnas (Af), © come ondas longes @ emissio atmosférice (Ea) © das foihas de sua vizinhanga (EF), retie- tindo parte dessas raciacdes (af) © tanbim emitinéo en ondas Jongas em funcio de sua temperatura (EF) (Figure 3.18.) tt Xe fit 5.14. Batango de radéagdo em uma fotha ocupende una Posigdo qualquer no interior da plants, Observacio Como @ posstvel de se observar o balango de radiagdo de uma folhe & decorrente da posi¢io que ela ocupa ne planta, sendo portanto um parinetro extremanente var{ivel. Deve-se também considerar que, alam da pott- $0 que 4 folhe ocupa ex uns planta, elas ten ciferentes ide des, variando com 1550 8 estrutura e coloracéo, ¢ consequen- tenente alterando os processos de absorcio, refleado e trang E, finalmente « enors vartedades de plantas existentes no globo, determina diferenciacdes bastante gran- des. Tambén & importante o balanco de energia radiante qua- Mitativo, ndo sé quantitative, até aqui considerado, 3.6 JALANGO OE ENERGIA GLOBAL © balango de energia global subentende sere Gistribuigdo da radiacao 1iquida disponTvel nos diversos fe- ndmenos que dela se utilizan. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Ss fe bow 6 m0 hwy FIGURA 3.15. Efecto absontive doe eLementos vanidveds conti- doe na atmosgera (aqua, anidrido carbnico) em porcentagen de transmiasio, Supondo que 0 nivel estabelectdo na conside- racio do balanco de energia sea a superficie do solo, ocor- re que: 4) Dispondo ca radiacéo Ifquida dispontvel, a superficie do solo torna-se mais energitica que sue circunvizinhance, ¢ 2 partir dai, a transferdncia de calor ocorre obedecerde 0s trés processas bisicos: radiagéo, conducio @ convec- sie b) Parte dessa radiagdo Ifquids dispontvel utilizada nas Sinteses biolégicas © processos quimicos, tais como: fo- fossintese, crescinento © desenvolvinento de microorga- nismos, etc, ais 3 rao, Eaissdo corpo negro 3 263% Baiss3o do sole corpo a fs fo Rw & e » @ hb, FIGURA 5.16. Expectre de enissto comparativn de hipetiticns corpo ne- R04, @ L550K © 530K, Endssdo do soto @ 440k. BALANGO DE ENERGIA a 3.6.1. Processos de transferdncia de calor Processos de transferéncia de calor 3.6.1.1, Transferéncia de calor por radiasio © proceso de transferncia de calor por ra. fagbo obedece 2 let da entssio eletromagnética estabeleciaa por Stefan-Boltemann: *A emissio energética de un corpo re. Presented pele radiagio eletromagnética @ proporcional 3 quarts potncta de sua tenperatura absolute’. Essa emissdo esta inclusa na radiagio Iiquida Aispontvel, sendo portanto um pardnetro Ji estabelecido, 3.6.1.2. Transferéncia de calor por condugo A radiacio \iquida disponfvel § superficie ¢o Solo ocasionar um fluxo energético no sentido da superficie para o interior do solo. Esse fluxo & consequincia de um transporte molecular de calor, ou seja, condugdo térmica. As mol€culas de superrTcte oo solo recebendo energia, agitar-se-do mais rapidamente e como decorrancia, transferem parte dessa agitacao as moléculas vizinhas, ¢ 18- sim sucessivamente vio transferindo energia de molécuta a no- Técula. Esse fluxo estabelece um gradiente térmico no solo, © quel possiBilita pele seu conhecimento, a determinagio de jarcele da energia I¥quida disponivel ut{lizada pelo soto. 3.6.1.3, Transferencia de calor por conveccio 3:6.1.3.1, Calor sensfvel ou calor utils zado para aquecinento do ar atmos férico A radiagio 1iquida disponTvel & superficie do Solo ocasionard tanbén no ar ataosférico inediatanente a0 con tacto com ela, una transferncia aolecular de energia. No ca $0 do ar ataosférico, esse transporte ocorre em uma camade de espessure extrenamente reduzida em contacto con a superficie 40 solo. Imediatemente acima dessa camada laminar as molécu- las 40 er atmosférico mais energéticas tenden a se novinenta remno sentido vertical emmovimentos de baixa amplitude, provo- cando o que se chama de pseudo condugio ou di fusio turbulenta Essa difusio turbulenta @, na reslidade, no- 82 BLOCLINATOLOGIA VEGETAL @___siocuimarotoera veserar Vimentos conectivos em pequena escala, desde que si siados 3 diferenca de densidace entre os Iimites da camada consideraga, Em dias calmos, sem ventos, esse difusio tur- bulenta estabelece um graciente térmico, ben definida, e ser- ve como ponte de partide a novinentos convectivos en grande escala, chamedo conveccao térmica ou livre, isto é, novi- mentos de ar no sentigo vertical Em dias de ocorréncia de ventos (transporte de massa aévective), nic necessariamente intensos, podendo ser fracos ou moderados, o possivel gradiente de difusio turbu- Venta @ quebrado © os movimentos convectivos resultantes sio em escale maior que os da difusdo turbulente. Esse tipo de movinento turbulento € 0 que ocor- re com maior frequéncia © 2 consequancia da quebra de gra- atente & 2 mafor homogeneizacdo de temperatura no perfil con steerage, 3.6.1.3.2, Calor Tatente de evaporacio ou calor utilizado na mudanga de fase de igus da forma iquies para gasose Aradiacdo 1Tquiea disponfvel @ superficie do so 10, terd une parcela que seri utilizada na evaporagio, processo por melo do qual a gua no estado liquide no solo passaa estado de vapor na atmosfera, carregando consigo, pars » atmosfera, a energia intrinsece necessiria J evaporacio, » qual foi sub- traide da superficie eo sole. Em dias de ar calmo um gradiente de uni absolute bem definido, sendo decrescente com a altura. Em dias de ocorrancia de ventas advectivos, a quebra do grediente ocasionard uma mator homogensizacio do umigade absoluta no perfil considerado. Assim como o fluxo de calor sensTvel esti as- Sociado 3 difusio turbulenta, a turbuléncta Itvee (térmica) 9u forgada, 0 fluxo de calor latente também esti, pois o va~ or digua presente encontra-se difundide no ar atmos férico sm turbuléncia. ae BALANGO OE ENERGIA 83 3.6.1.4. Calor utilizade em sinteses diolégicas © processos quimicos A radiagdo 1Tquida dispontvel & superficie a solo tes uma parcels energética, que atua diretanente nas sin teses bioldgicas © pracessos quimicos. Comparativanente 20 total a radiagio 1iquids disponivel, essa parcela & tio pe- quene que pode ser desprezeaa. 3.6.2. Balanco de energia na superficie do solo Rd tke ALOT G FIGURA 5.17, Repacsentagdo esquendticn do batango de encrgia stobat, para una supersicie de solo, durante © die. 0 solo recebe radiagio solar (Rd + Rc) en for ima de ondas curtas. Parte dessa radiagéo @ devolvida ao es; Gevido 20 albedo (A). 0 solo aquecide {ri emitir radiacio ra 0 espaco en forma de onda Tonge (Rt) @ parte dessa radia- Serd absorvida pela atmosfera que reemitiri, em todas as direcdes e consequentenente voltando parte i superficie do so Jo em forma de radiagdo de onda (Ra) (radiacde atmosférica). A superficie do solo aquecida transfere ener- G1 para evaporagio da agua nele contida, deixando essa ener 14 0 solo, na forma de calor latente de evaporacio (E). Fi- nalmente o solo aquecido vai também transferir energia da su- rfTcie para es camadas mais profundas, por condugio de Tor no soto (C) ,e da superficie para a canada de ar ads Cente a ela, na diregio da atmosfera (5) ‘sendo essa ener 948 transfertda por difusio turbulenta (figura 2.17.). En tio: a BIOCLINATOLOGIA VEGETAL |ALANGO OE ENERGIA 5 (Re + R44 Ra) = (AG RES ES S46) (3.6.20) ' e numerfcamente Rt @ maior que (Ra +E +S +C) © portanto durante a noite s energia Iiquida € egativa. (Na grande co positive, pols majoria das vezes). Sendo que durante o dia, 0 balango ener: © balanco de radiagéo & positive, 3.6.3. superficie Jango de energia durante a noite sole FIGURA 5.18, Representacio eaquemdtica do balance de ener aia global, para una supersieie de sole, durzn- tea noite, Durante a noite © solo nde recede radiagae se lar © continua perdendo rapidanente a energis ganha durante dia, passando a temperatura da superficie 2 ser menor que o temperatura do ar adjacente, e das camadas mais profundas do soto. A partir dat, o balance de energia noturno passa Enis fete do solo, em direcdo § atmosfera. Em direcio 8 super fiete do solo « atmosfera enite radiacio em forma de onda ion g2 (Ra). A superficie do solo com temperatura baixa propicia condigaes para condensar o vapor digua atmosférico ex conta. to com els, recebendo assim o calor latente de condensacao «). de radiagdo de onda longa (Rt) pela sy A superficie com temperatura baixa, faz com que conducio de calor das camagas mais profundas do solo (C) sea er directo a ela e Finalmente oar mais aquecido imediatamente acine da superficie do solo (S) iri transfe- rir energia por meio da condugdo para a supertfese do solo. Entio: Ree Ras eesec (3.6.3.1) a. BLOCLINATOLOGIA VEGETAL eres como un todo canto WEF CE, UAE, / ae, ue \ Je so Terrest Figura 5.19 Supertfcie do Solo adiasio onda carta radiagio onda longs ‘transporte de calor Latente evaporasio transporte de calor sensivel Batango de energie global ne atmoafern terrestre. TEORIA DO FLUXO TURBULENTO JUNTO A SUPERFICIE DO SOLO A transgerincia de energia junto a superiieie de soto conconre pare que ocean ¢ aparecimente de sturcs de cater, vapor d'gua momentum, COs, ete., © ebtes luros tem distrdbuisio ateatinia casuatizada em tempo e espace, sen- do portanto, de caracterlsticas prdprias ao processe ded fuse turbutenca. Dentro desse aspecto, E importante saber qual © modete matenitico munirico que mais se ajusta 208 valores Aeaiv, oconrentes na naturera, No presente capituto & mostnade, conc i at- cancada & expresso do 4luxe turbutento, sem eapecigicar @ Ptoptiedade a oer estudada, adnitindo-se somente ser esta, Por unidade de massa 0 aspecte matemitico de uma désposigae tnidé- mensional & agué desprezade por admitir-se que a efetivédade do processo oconne somente en ghadiente vertical, 88 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 4-1. TRANSPORTE DE UMA PROPRIEDADE NAO ESPECTFICA, POR UNEDADE OE MASSA, EM CONDICAO DE TURBULENCIA DO AR A energie Ifquida disponTvel & superficie do solo vat se transferir em parte, para as prineiras canadas de ar. Esse ar que se situa fmediatanente junto ac solo, tornan do-se mais energético, tendo a sofrer una vartagio en sua den Sidade, viste aunentar s energia interna. A densidade dessa Parcela de ar diminui, variando seu volune € pressio, oce~ ‘stonando um processo convective em micro-escala, {sto & aq) Va parcels mais energética tende a se elevar girando en toi no de si mesma. Esse processo de transferéncia de energia chanado de pseudo-condugia. Ele tem sua mator ou menor inten Sidade de acordo con a anergia 1iquida dispontvel & superti- 30 AS Superficies dos solos diferem entre si, quanto ‘a cobertura, topografia, coloracio, textura, etc., a energia Ii guide dispontvel durante o dia passaa ter valores diferentes, dentro G2 escala microclinitica, para esses superticies Estas sucassivas trocas de densidade do ar pre xino superficie conegan a dar origen 20 processo de éifu- sé turbulenta. Apesar de serem pequenos, os conponentes ve) cla, deg + A turbuléncta, por suas caracterTsticas ale atorias, atua nos trés sentidos posstveis, ou seja, no longi tudinal, transversal e vertical. Mas consideraces seguin= tes, somente a componente vertical da turbuléncia @ tonade em conta, sendo a Gnica que afeta o transporte das propriedy des dp ar para diferentes nTveis. A fim de podernos estinar qual serio trans- rte de una propriedade qualquer do ar, por unidade de nas~ 58, devenos estabelecer quais as condigdes de estudo. Vanos determinar um hipotético pleno (S), que Se situa em horfzontalidade com a superficie do solo, e que 8 desloce coms nesma velocidade do vento advectivo (v). ts se plano (5), & penetrado pelo movimento turbulento do ar ew todas as diregdes, mas como J foi antertornente adnitido, sé entrar em consideracao 0 movinento vertical. TEORIA DE FLUXO TURBULENTO oy 8 + e FIGURA 4.1. Representagdo eaquendtica da componente verticat do sure Lurbutento ftuindo por um hipotitice peg no panateto & supergieie do solo, ¢ acionado de mesma vetocidade do vento advectivo. 6 ' . A questo éo transporte vertical de ums ca- racteristica (P), origina-se somente quando (P) varie com 3 altura, 0 referencial em altura & tomado como sendo 0 nivel do plano (S). Messe nfvel a altura @ zero, sendo que, conv cionalaente os pontos acina do plano sio negatives, © abei- xo positives. Estadelecerenos quenesse nivel, z @ igual s 0 © 4 propriedade P @ igual Py. A troca de P com a altura pode Ser expresse por um desenvolvimento en série. Esta série se. ri tonads .omente até 0 segundo termo, desde que experien- clas mostram que @ verdadetra distribuigio de P nas vizinhal esentada com suficiente precisio por Equagdo de pardbota: Prartebree ty 4 propriedade tote) instantanea, seri a soma dos valores de Propriedade nos diversos niveis naquele instante; 1og0: Pare Pe Pe (4.1.2.) A propriedade ac nivel do plano (5), onde 2=0, € igual s Pe @ & substitufda pelo valor da equacio de pa 30 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL No afvel Pi, 0 termo b & igual a variago de Propriedade pela variacio da distancia: e Togo pe Py (4.14) 2 a ¥ I No nivel Ps, oterao ag igual ametadeda varia- ‘Hoda variacéo da propriedade pela variagio da variagio da distincis, ay, oe (4.1.8.) (41-4. 0 (4.1.5.) em (41.2) terenos: Poppe pla, a 2 ae fare # estimativa do fluxo turbulento de proprie OS UtITizar o sistema C.6.5. Novinentos turbulentes carregan partTeulas da canada pax rawsa distincla (2) através 6a Grea superficial (cm?) dehisotdtice tone A massa total serd (m,,) apds um tempo ten paunges Essa masse levard consigo para t canada (+2), o vp Tor médio das caractertsticas P, que passard a ser Pon, A quantidede das caracteristicas que fluen pe ts camada (+2) através de $ no tempo t, @ igual (7,2) {st9 serd tomado como positive quando dirigido pare i” tists inferior do mpotético plano S, au seJa, na directo do cole fs um processo de difusso turbulenta, 0 trang cinete noe ygearactertsttca nfo tons lugar somente de ums dis ince (42) do plano S, mas de auitas diferentes distincian’ A quantidade total levads nessa direcio & cop safe, a somataria de todas exsas porcies separadas da, prot Priedede transportada: dade, y, Mee Pee) Stmilarsente, 0 fluso na direcio oposta du- rante © mesmo perfodo & 2m, TEORIA DE FLUXO TuRsuLeNTo a ony por unidade 42 massa em questi, através da superticte an, Niquido resuttante (1) 4s proprieda, ria $. na unidade de tenpo t onde: 1 & dado en propriedade por unidade de aassa, por centiaetre quacrado por segundo Substituinds (4.1.6.) em (4.1.7,) teremos S*olecando ¢m evidincta a somatiria da massa adwitinds que em condigies de ditu Proprieds tare iMidede 40 massa seri a meses em anbas as diregiee® tL [eo, tm.) (rset? se [eee Pete Em un proceso de difusio turbulenta, cessantes trocas de posigio de uma parcela minan a ceda instante uma cadtice disposig’ ¢ lecen nunce um eciuule de massa em qualquer ponte. Desde cag sede 1550 uma verdade, nds vamos ter que » expressio 2 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL relagio aS, isto & a massa (m,,) vindo de una distancia (+2) deve ser igual a (m,) vinds da disténcta (-2). Isso nos ven a mostrar que @ variagdo da propriedade com 2 vartacio da distancia (49/42) @ um valor extremanente pequeno e que @ infinitésimo de segunds orden, ou seja, a variacio da va- riagio da proprieaage, pela varlacie da variagdo da cistin- cia (427/42) & um valor praticamante desprezivel. Em vista 4isto, nds podenos assusir que o terna: y my -2t-tm,-2*] = 0 aa) 4a Com os duas expreses (4.1.11.) © (4.1-12.)5 Sendo igualadas a zero, # equacto (4.1.10), serd simplitica- da paras wh [2 (eet (4.1.13) se [ert {Les 2 a.) 2 (a) st I) az Analisando 0 terme: 1 (4.4.18.) outs aun sédapendeate aia pvoqelaaadall Ge abet as ur nabectionnn dt eliveetieconib ae seem nTG a Tocteade de trocas ee postgho da masst, pela superticte | $. iy caapoce) ara earaateanysoces iain ferme act faeces ted do portanto um coefictente de ajuste, que varia con a {nten= siance da aiteste turbutents, © que & chosade de coeftetente te Austausch (A). UetTfannae 8 cette au AuSEaWNEN (AVF expressie (8.1.14.)., tarenos reat (4.1.16) a TEORIA DE FLUKO TURBULENTO 93 Dimensionando 0 coeficiente de Austeusch (A), vemos que: oo cm.seg. © dinensionando a expresso (4.1.18.), terenos: gia =P cm seas A importancta da expressio (4.1.16.), encon- tra-se na possibilicade que oferece de expressar 0s movinen- tos aparentenente irregulares da difusdo turbulenta emu fSrmula numérica Na grande maforia das vezes, para efeito Simplificar a obtencio do coeficiente de Austausch, ele desmenbrado em dois termos, sendo um dos termos a densidade 40 ar (9), cuja dimenslo @ g.en™, e © outro um nove coef i~ clente chamado de coeficiente de difusividade turbulenta ou coeficiente de transporte volumétrico (XK), através dew ea unitiria na unidade de tempo. Sua dinen: xe om seg Substituindo, na expressio (4.1.16.), 0 coefictente de Aus tausch (A) pelo produto de densidade do ar (p) como coefi~ chente de difusividade turbulenta (K) terenos: Fe ok a (rar) Esse equagdo (4.1.17.) & geral para novimentos turdulentos 40 ar, © mostra o transporte da propriedade nao especificada por unidade de massa, pela unidade de drea e unidade de tempo. FLUXO DE GAS CARBONICO (CO2) 0 9&4 caxbinico (C0) & um etemento utitizade peta planta quando da reatizegio do processo gotessintétice. fotoesintitica no aspecto mais simples deconne + 20> CHa + 02, onde o gds caxbinéco juntamente A expres: ser 00, con @ gua produzen matinia seca ¢ Liberan oxlginio pera & atmos fora. Em conkecendo-se 0 Stuxo de C02, torna-se pos slvel estinar-se, ou até prever-se 0 comportamente do vege- tal em Aelacio « sua produgio de matinia sec No presente capitulo, seri mostrado a obten- ce do Gluxo de COs, e como poderd ser medide ou estinad Send visto como 0 gis carbinico forneeido & cultura, sefa pele sole, ou peta atmos sera. 36 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 5.1, ESTUDO 00 FLUXO DE COs EM PROCESSO oF DIFUSKO TURBULENTA Admitinds que # propried: Sa 2 ser estimada soja a concentra A concentragic ce CO: € exp fe por unidade de nag de gis corbinico (COs). ssa pela massa A propriedade estudade por unidade de massa vem a ser a con centragio do gis carbanico (C0:) © a variacao da propriedade Por unidade de massa, @ » variagio de CO. a + 4(c0;) (5.1.1) logo, substituindo (5.1.1.) na expressio do fluxo, ten-se: cos 100" og, eB) (6.1.2) tendo que: fCOye luxe de 60s en ue procesto de dity turbulenta e resulta em grCG.cn’ © = densidade do ar atmosférico ( Keg, 7 Coeficiente de difusividade turbulenta para CO, (cm*?.s7) MD) « variagio 42 concentra {twinge de distancia (ea) fe CO, pela A utiltzagdo desta expresso levaria a una es timativa de fluxo de CO;, como cilculo tedrico. do flux de Coz Em termos de obtencio de valores medidos den- fe pritica, essa expressio de fluxo se resun ria em coleta Ge ar atmosférico, en dots diferentes ntveis, Medindo-se a diferenga de concentracio de CO;. Essas medices Gariam diretanente o fluxo de CO:, dentro do local estuda: tro da reatia FLUXO DE GAS cARBONICO 97 FuuNO DE OAS cansOntcg Loge: aco, = feostes) » conten \ O coetictente de troca entre esses dois nf- veis, poderfanas chanar de G, © significaria a relacio de massa de COs entre os niveis medidos, isto ‘co xa} teats), Ge (5.1.2.2.) Este coefictente @ pois variavel a cada ins tante, de cada aia, cada cultura. Quando esti se cole tando ar em dots nTveis, para andlise de concentracio de C0. © analisador deve ser bastante sensTvel, pois o gradiente de masse de CO: @ muito pequeno, A grande importincia do conhecinento do fluxo de COs, & que pode~se correlacioné-lo diretanente con a a- trie seca formada peta cultura Pare o calculo da matéria seca (MS) produziea pela planta, por intermédio da fotossintese, considere-se 0 gradiente de COs. 0 fluxo de CO, possibitita 0 conhecinento assimtlagio Iquida de COs no proceso fotossintético. Pa © cilculo 4a matérie seca (MS) formada, considera-se a re entre os pesos atémicos da matéria seca (CH:0) ¢ de ani ; nnacn eh eieo de CO: E 449 © do Ch20 sengo 30g. Como cada sotecuta=grame de CO, sintetize witd-polécula- 90, Ip de CO; sintetizard 30 / 449 de CH,0, ov seia, ra cade grama de CO: ebsorvido pela cultura, esta sinteti- zou 0,689 de matdrie sece (CH:0). Vamos exemplificar, utitizando o valor do fly Xo médio de CO;, encontrado para wi tho. = a z Am eh OS uate tee ts 98 SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL we atocermaronogta veceral Beer FIGURAS 5.1. © 5.2, Tubes de sucgdo de an atmosginico desti- mados @ medix nos digerentes nlveis acon centaagdo de COs (anidrido carsonico), afin de deterninar-se 0 ciso haver um referencial que seja tomado como origen dos tempos. A origem dos tempos @ tomada quando a temperatura instantanea do perfil se iguale 3 temperatura desse nesao per #41, Como 4350 ocorre em torno das 07:00 horas (AN), a ori= gem dos tempos sera considerada 3s 07:00 horas (pars latitu- des tropicats). z FIGURA 6.2. Representagie eaquendticn da distribuigio da tem peratura em um peril de soto, durante o perto- do aédrio, A tonperstura na superficie do sole osetla continuamente de us valor atnino lr valor mixino, © vice-versa us SIOCLINATOLOGIA VEGETAL ‘A equagio (6.3.1.), descreve sucessivenente a familia de curves sostrada no grifico No caso particular de temperatura na supertT- cle 40 solo (z= 0), a expressio se resume: Ts Tete. sen wt (6.3.2.) FIOURA 6.3. Entrada dos termoparcs no interior do soto. Es tes cotocados & diferentes profundidades indicam © ghadiente térmico, ¢ possibititan a determina Gio do fluro de calor no solo. A cubtura em ques tio € 0 feijao. 6.4. FLUXO OF CALOR EM UM PERFIL DE soto Na estimative do flux de calor no solo, uti- Maacse a expressio do fluxo (6.2.12.), © substitui-se a ten Peratura pelo valor encontrado na expressio (6.3.1.) resul- free i[rs ey Be (e) (6.4.1.) resolvendo « expressio (6.4.1.), § encontrado pars ofluio de de calor no solo: : ; ey « Analisando @ expressio (6.4.2.), venos que, se conhecermos » emplitude térmica na superficie do sola, eos coeficientes de condutivi lade e difusividade, @ posstvel de- terminar qual o fluxo de energia em qualquer protundidade, # qualquer instante, APLICAGKO Qual o fluxo de calor ocorrent is 14,00 ho- ras ne profundidade de 0,05 m, em um solo com condutivicade térmica (K) fgual 2 245.107? calcem.*seg."''C"'e, difusivi- raica (0) 5.10"*ca,"seg.~ rs mixima ocorrente na superficie do solo foi de 4500. A ten Peratura média para # superficie do solo fot de 299C © ocor= reu as 7,00 horas. i = 7.27.10" K = 245.107 b= 5.107 aee00 ae Sem tes Th te 14h TH 450 T= 2900 Tee HT aS = 29 2 16 Og tTk/= oe iar) OxyH(16)(2,5.107%) (A E21 gs /7.2: Bx107? 2 sen |7.27.1077(14-7)(3600)-5/227 1 +4 ‘2x5a10 1 BtoCLIMAToLOGIA VEGETAL me proce inarovosta veseran eg. (8,003(0,12)(0,6529). fon 88-0,42640,708 Soe (0,08)(0,12)(0,6525)(sen 2,189.4) Gsoe™ (0,003136)(0,8149) x 60 588 min 2.002554 x 60 « 0,1532 cal. ch.*nin 6.4.1, Esttnative do flux de calor no solo Voltando novanente a analisar 2 expressio (8.4.2) vE-se que o fluxo de energia no solo obedece @ una onda senoidal. Sabenos que © ponte de mixino ocorre quando o Seno & igual» unidade (+) © 0 ponto ainine quando 9 seno & também igual 2 unfdade, mas de sinal contrirto (-). substi- twindo na expressio (6.4.2.) os valores do sena pare (uso ng xiao e ninina, terenos: imo ¢ einino \ i ! ma Lo Ae teratay « ftoeft. «Tes, cai} WTAS t D J Confrontando as expressées pars fluxo nixine fe miniao, verifica-se que para qualquer profundidace © tem PO, 08 valores io os mesmos, somente hi inversio de sinais. Conceituatmente admitide que quando a ener- st deixa o referencial ele & tonada como negativa © quando Se dirtge para o referencial & tomads cone positiva Exvirtude disto, 0 luxo nbxino de energia no solo, ocorre Junto Z superficie do solo, no sentie de detsar a superfTete 4irigindo rantvets infertores, sendo portanto conceitualmente negativo (figura 6.4, FLUKO DE cALOR NO soLo lig FLUO DE GALORE No SOLO ed FIGURA 6.4. Representasio esquemiticn do sturo de calor dei xando % supersZeie do soto (neferenciat) endo portanto considerada como negative, © fluxo mintmo ocorrera na mesns situacio, mente tendo o sentido inverso, isto & vin perticie, sendo partanto, conceitualnente pi 6.5.). direcio B su itive (figura Ao) FIGURA 6.5. Representacdo eaquemitice do gluxo de calor di- Aigindo-se a supersZcie do solo (neserencial]ien do no caso considexada positive. Uttlizando a expressic do fluxo Go| 0 Analisando a expressio (6.4.1.3.), encontr mos sinilaridade com a expressio da reta y= a-bz, onde 0 Lnf,/max), ocupando 0 efxo das ordenades partindo da origen zero, € a profundidade z ocupando 0 eixo des abcissas, tan como origen o referencia! que € zero (figura 6.6.), 120 FLUKO DE CALOR NO SOLO Gor) f FIGURA 6.8, Eixe de coordenadas mostrando ob significados dos valores a € 6 para a expressdo (6.4.1.3.) 2 © ponte de encontro 4a rete encontrada com o eixo das ordenadas, estabelece 0 coeficiente linear dado Yo a, ma expressio a reta e que ven a ser: ++ {ow (oe 73) (6.4.1.4) 0 coeficiente angular ea reta @ dado por: Plotando os valores de fluxo mi eso instante, 2 diversas profundidades em uma figura, voce obtém ae b, como no exenplo a seguir (figura 6.7.). & partir de expressio (6.4.1.5.), obt valor ds difusividade tarmica para aquele solo, isto &. nse 0 pe 2st (6-4.1.6.) Uttlizando a expresso (6.4.1.4.) que indica o deslacamento 43 origen vamos obter 0 valor do coeficiente de condutivida- 4e térmica para esse solo. th kn (6.4.1.7.) BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL ra tnt (max) = So aS FIGUEA 6.7. Ecxo de coondenadas mosthande como deverd ser fei 4a @ cotecasao dos vatones de Lk dyimax) contea Progundidade x (em) a {in de obterrsa vateres nu- miticos para ge b. © substituindo (6.4.1.6.) em (6.4.1.7,) vamos encontrar: kemtiine ge (6.4.1.8) x = antiine (6.4.1.9,) 146.7b 5.8. DETERNINAGKO 00S COEFICIENTES DE oIFUSIVIDADE E SONDUTIVIDADE TERMICA EH UM SOLO QUALQUER © exenplo a seguir mostra a determinacio dos coefictentes de difusividade e de condutividade térmica. 0s valores citados ma tabela foram encontrados @ partir de da- dos de fluximetros (aparethos que de calor no solo). jem diretamente o flux FLUXO DE CALOR NO SOLO 123 lee SIOCLINATOLOGIA VEGETAL Se Profundidade Flux mixtmo —Jogar. neper. Amp itu; do flux mix. térmica 2(ca) Fy(max) Ln f,(max) Tw ee a 3 0,207 71,5750 - 0,125 -2,0794 1490 27 0,026 -3,6495 Se FIGURA £4, Demonatragic de utitizagao de coondenadas onto- gonads para detenminagdes dos vatones de a ¢ para o exenplo proposte. Com a reta encontrada, tenos os valores para fgual a -1,308 © pare b igual a 0,087. & expressio resulta: Ln fy(mar) = 1,308 - 0,0892 oe Calculando a éifustvidade térmica, usando a expressio (6. Dx 22710 0,46 .107Mem ts! 2x(0,087)* No cileulo 4a condutividade ta (6.4.1.9. = Mth bnt1.398) | 0,270 9 168 cay cae ica Usarenos a expressio 6.6. CAPACIOADE CALORTFICA DOS soLos De acordo com a complexidade dos elesentos que compen o solo e da distribuicio quantitative desses elenen- tos, @ consideragdo de capacidade calorifica passa a ser so- bre a distribuicio qualitativa dos elementos, isto 8, 0 so- Jo passa a ser considerado globalmente, cono a soma das fre- ses sineral, orgintca © igua. A capacidade caloritica € con Siderads 8 soma reprocentative dessas tris fragbes. Com 0 grande ninero: de determinacdes $3 ree 5 adnite-se para a capacidéde calorifics unitirie Via volunétrica da fracio mineral ua valor bastante repre- Sentativo de 0,46 cal.cn”"9C™', Para a fracéo orginica, de 0,8 cal.cm""9C™', © Finalmente para a Equa 1,0 cal.en”*9¢ Entio: C= emtas cot, + cof af (6.6.1.9 C= 0.46.18 + 6, +f, (6.6.2.) Un volume de qualquer do solo'seco, & » sona dos valores da fracio mineral, fracdo orginica e da fragio de po ros. Logo: eyes yy (6.6.3.) Quando © soto esti umedectdo, a igua contice "9 mesmo aloja-se no volune de pores (V,) nda alterando 0 vo- 1s FLUKO DE CALOR NO SOLO Vwee total. Logo, 2 igus do solo nfo entra no compute 0 vo- lume total. A fragio volumétrica a parcela consi¢erada & igual a0 volume daquela parcels pelo volume total nitiria, a pressio cons tante do solo wo ton 0,46 Es oe Ma, ee wea et fe resulta: ep = cal.en?.9¢7! 5.6.1. Example de detersinagio da capnetaade caloritica unitiria om um solo qualquer YaE0s determiner « capacidade calor‘ fica s uni ‘rsa mum nipotdtico sole, que possute volane de poras 1gvet 2496 volume total, & Seca total, comS7H en peso de atéria mineral (0+ 2,65 99°!) © 34 em peso de aatéric. ordi ica (or 1,3 an"). A porcestagen de Sous contiga de V9x tn relagio ao $8%o seco. Vejanes 0 calor especttica « en vox in Cp = 0,46.fm + 0,60 + fa Para matéria mineral, teaos 979 em 1009, en pado (Vg) seri: © volume ocu- ae rt e268 © mesmo ractocTnio pera a matéria orginica, teremos: FLUXO DE CALOR NO SOLO ae (© volune de pores foi dado cono sendo 49% do volune total, vy = 0,49 vr WT = vy + Vy #0049 VT = 0.49 VT = y+ YQ vr «3608223 057 VT = 76,27 en? Aplicando a equagio (6.6.4.) tenes 7 Mt 6 8g + Up © nipotético solo possuTe 1st de aqua en re- lagdo a0 peso seco. Como a agua possui densidade unitirs cada grama de qua corresponde um centinetro cibico, Jogo no volume total de poros existe 15 cn’ de agua: = 0,46 , 28:64 0,6 , 2.3, 15 76,27 76,27 ' 76,27 Cy = 0,220 + 0,018 + 0,196 Cpy = 04434 cal cn 90 que € 0 calor espectfico volumtrico, ou capacidace calorifi, ca volundtrica unitaria. fara saber o calor especifico em peso, faz~ se: Massa total do solo; 100g de peso seco mais 159 de igua. Volume total foi determinado cono send VT = 76,27 en? je global do solo A densi ow MUS. 1 508 g.co? Wt 76,27 126 OCLIMATOLOGIA VEGETAL A relagéo entre calor especttico volunétrico © 2 densidade globat do solo, vai estabelecer o calor espect fico em peso do solo: cal cpp = Se . 92434 ( ew?.oc eo 1,508 |g ce Cop = 0,268 cat.g@‘oc7! 6.7. A MEDIA DA TEMPERATURA NO SOLO ALMEDIDA 0A TEMPERATURA NO SOLO 6.7.1, Temperatura da superficie do solo A mediga da temperatura da superficie no solo $5 & efetuada com eficiéncia, a partir de sensores renotos, ou seja, aparethos que sio sensid{1izados por comprinentos de onda da faixa do infre-vermelho distant A utilizagio de termo-pares ou terndmetros ae bulbo, torna-se tapraticavel, pois os erros de leitura sie arandes, porque a fim de medir a temperatura da superficie do solo, o sensor deve ester localizado exatamente onde 20, # deve ter as mesmas propriedades térmicas do meio. Se % co- Tecado no ar, podera ser afetado pelo vento e radiagio dire- tay se for parcialmente enterrado, nao indicard a tem ras da superficie. 672. 1 ratura sub-superfictal do sole A mecida de temperatura en diferentes nfveis no Interior do solo pode ser reatizeds sem difteuléade algu- ma, tanto com termo-pares como con terminetros de bulbo. A utiNizagio deste ou daquele refere-se 5 facilidade de uso e Sensibilidade desejada. 6.7.3. Fluxinetros Os fluxTmetros ou placas medidoras de fuxo, si0 destinados a medir o fluxo de cater no solo. constitut. Se Ge ume place isolante, tendo en anbas as faces Juncdes ter FLUXO OE CALOR NO SOLO 127 tricas correspondentes. 0 impulso desses pares termo- lo prdprio fluxo de calor no solo. elatricos @ expresso 6.8. MARCHA DIARIA 00 FLUXO DE CALOR NO SOLO Convencionalmente a energia que vai en dire- gio T superficie do solo & positiva e a que foge da superti- cie do sole @ negativa. Be acordo con esse critério, duran te o dia s superficie do solo, recebendo radiagio solar, vai Se aquecendo e consequentemente o fluxo de calor @ no sentido 4a superficie para as canadas mais profundas do solo, Neste © sentido negative. K noite, quando a superficie do solo nio mais Solar, ela continua perdendo calor por radia $0, €, em um momento qualquer, a superficie passa a ter ten- perature inferior 3 das camadas mais profundas. Nesse inst te o fluxo téraico se inverte, isto é, passe ® vir de dentro jo solo para e superticte. nesta condiggo ele temo sentii positive. caso ele t Em um ciclo de 24 horas, ou seja, em um pe- Giuturno, as temperaturas ao longo de um perfil no so- praticamente as mesmas, isto significanda que 2 soma~ téria total do fluxo de calor no solo en um ciclo diério & praticanente nuto. eso fm vista desta condigio, a energia Mquide dis ponivel d superficie do solo, durante o periods de 28 horas, se distribut unicamente entre o calor latente de evapora © 0 calor sensivel Heees Logo, & energia liquida dispontvel aos proce 505 naturais, durante o ciclo diuturno, se desdobra unt: te em energie necessiria para aquecer 0 ar atmasférico, — @ energia necessiria 8 mudanga de fase da igua, da forms VTqui 42 para a forma gasosa. FLUXO DE CALOR SENSTVEL OU 0 CALOR DESTINADO A AQUECER O AR ATHOSFERICO 0 aquecimento da atm superticée do sete pete processo denominado pseudo - condugao © canactenizade pela difusdo turbutenta. Em virtude disso 0 gradiente tirmico atmeagerico %, em condigdes normais, de- cnescente com 2 altitude, T4so mostea que as maloncs tempera unas, ou meLhon, 05 meios mais altamente energiticos 40 4i- nidades do sole, ¢ consequentemente onde io utibizasao fera cconne a partin da tuam junto es provi se Locatizan plantas ¢ aninais. A distribu dessa energia pelos serea vives, € 0 que 0 condiciona nos di ferentes Locais do gtobe No presente capitulo send mostra: de se obten a expressdo do fluro reLacionado & transgerineca de eaton sensivel. Seri dado Enfese ao eapecto energitico do at, € a concedtos de utilizasio de enitérdos tianicos e fe totErmicos pana previsio de dates de cosheite em vegetads. © processo 130 HOCLIMATOLOGIA VEGETAL 7.1, TEMPERATURA D0_AR Da radiagio ITquids dispontvel a superficte do Solo, uma parcela sofre o proceso de transferincis de ener- 912 por pseudo-condugie em direcdo @ atmosfera, utiTizando- se das moléculas que constituen o ar atmosférico, aqueceade- © de baixo para cima, tste &, da superficie do solo para as grendes altitudes. Este processo Ji foi estudado no capitulo referente ao Transporte de uma propriedade nio especificada, por unidade de massa, em condigdes de turbuléncia do ar. Para 0 caso en pauta, interessa-nos saber co- mo a energia se propaga pelo processo de difusio, ov ainda, como se comporta o gradiente térmico no sentido vertical en condigies de turbuléncta do ar. Esse energia que se propaga uttlizando-se das moléculas constituintes do meio, sensi~ vel. 7.2, TRANSPORTE DE CALOR SENSTVEL POR DIFUSKO TURBULENTA de-massa,a ser transmitiaa de difusio turbulenta 8, neste ca- 80, © calor. A propriedade por unidade de massa & conside do sero calor contide em uma massa de ar (cal.g”), 0 que vena significar c produto da capacidade calorifica unitaria a pressio constante pele tesperatura potenctal (C,.1), (Cy = 0,261 cal.g"9c"*) (T+ ec). A temperatura potencial @ a temperatura que aquels parcels de ar deveria ter, se fosse leveds adiabatic mente até um nivel de pressio determinada. No caso considers do, & pressic ven a ser a existente a0 nivel do solo. A pres S80, entretanto situa-se na condigao de indepen: meio. Contudo, junto a superficie do solo, ¢ a poucos metros fa superficie, a diferenca entre temperatura potencial ¢ t Peratura atual, & tio instgnificante que a tenperatura cial pode ser consideraca a temperatura observ: quer erro notive). Vamos estadelecer quel seria a expressio do fluxo de calor sensivel, admitindo @ temperatura atual. Pe- FLUNG DE CALOR SENSTVEL ua Ja equagdo geral de calorinetria, tenos: 0 = meget (2.1) onde: a. Ge ate Q/m = serd a propriedade estudads por unidade de Jose: Qe pec Lore car (7.2.2) @ diferenctado: asc at 7.2.3.) Lenbrando que 2 expresso do fluxo de uma propriedade nio es pecificada mostra ser: te ox © a Substitutnde (7.2.3.), ma expressio acina, vanes encontrar: tee kesey (24) isto &, 2 expressio do fluxo de calor sensivel en condigies de difusio turbulenta © = densidade do ar (1,200 g.da”? Spr capacidade calorftica unitaria (0,241 cal.g™*ec7'y Ke= Coeficiente de difusividade térmica em condiges ¢e turbuléneia (cn?.s"!) SEs variacdo da temperatura (9C.cm Yooom & 159C) 132 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 2 rocetmaToLocia veGeTAL Como o fluxo decresce 3 partir da fonte de energia, no caso a superficie do sole, ele leva o sinal nega tive, ficando entao: = -okscp (7.2.8.) a 0 dimensionamento do fluxe de calor sensTvel, resulta en: fs = calven™?.s! 7.3, CONSIDERAGOES SOBRE TEMPERATURA 00 AR A temperatura do ar expressa de maneira sin- ples @ energia contida no meio. Essa energia, por sua vez, vai-se propagando em processo de difusio turbulenta, envol~ vendo-se continua © parcialmente na tentativa da busca de equilibrio. Desde o nascer do sol a superficie do solo rece- be continuanente energia. A medida que c 0] vei alterande $US posi¢So no espaco, seus ratos vio se tornando a cada ing tante mais proxinos da perpendicularidade para aquele loce! Dessa maneira intensificando a energia incidente, aquecendo ais © mats 0 solo, © este por sua vez aquecendo também, mais @ mais a atnosfe © sol tem seus ratos mais préxinos 3 perpen- dicular de um local, no instante do mefo do dia para aquele local. Nesse momento, a energia incidente no solo inte bara aquele die, mas, devido ao processo de difusio turbule: ta, ser caracterizade pseudo-condugao e o instrunen- to que mede a temperatura do ar, estar no abrigo termonétri- co a 1,50m da superficie do solo, o valor ds temperatura ai- para aquele diz ocorre em torno das 14:00 s 15:00 ho- A medida que o sol caminha para 0 horizonte vat continuamente decrescendo a energia incidente no sole, até © valor zero, quando o sol se pie © solo por sua vez, tendo sido aquectdo pela radiagio solar, continua perdendo energia, ov seja se res- FLUXO DE CALOR SENSTVEL 13 FLuno DE GALOR SensTyey Oa friando continuamente. Pouco antes do sol master o solo se encontra com a menor energia possTvel, ou seja, com a tempe- ratura minima, 2 qual tambée acorre no mesmo instante no abri g0 termondtrico, local onde se encontra o terndnetro de mini Dessa manetra, no decurso de um dia a teapera tura miniaa do ar ocorre antes do sol nascer, © a maxima en- tre 2a 3 horas aps a0 meto do di A energia i disposicdo do meio anbiente osci- Ja entre esses dois valores. Como essa energia vat paulatinamente de um ex tremo 2 outro, ela atua es processo de continuo estinulo as reagies dioquinicas que caracterizam os processos fisic cos vitais mos seres vives Os seres vivos que povoam o planeta viven.adap tados a energie do meio ambiente. Essa afirmativa es! trettamente associada ao grau de evolugo genética. 0 hom por exemplo, na escala final da evolugdo, tem una enersia in terna média praticamente constante © para conseguir isso, 0 organismo humano utiliza-se de diversos artificios. Ex © vartivel escala, os waltiplos organismos animeis, possu seus aspectos fistoldgicos também adaptados i energia do neta. Ne matoria dos casos a adapta relativa, isto &, existe um teor mTnimo e un miximo de energia no meto que estabelece une condigao de estagnagdo do metabolisno. Nos vegetais, encontran-se senethangas em 2)- guns aspectos. Apesar de no geral, teren maior amplitude Suporte em relagio a energia do meio, também sic susceptT- veis 2 valores aTainos © mixinos. O estado de valor energético ainino adnisst~ vel a0 meio para determinads planta, ver estabelecer nesta uma paratizacio em seu proceso de auto-produgéo de alinen- to © condicionar es transformades metabdlicas a um valor nj nino vital, Acima desse valor minimo, a planta utiliza fenergia do meio nos processos metabdlicos. Essa energia con- dietona a aceleragio dos processes vitais, 8 partir do valor ye BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL mfnimo até us valor Stino, decrescendo a sua atividade até um limite superior de energia no meio. Isto se deve a0 fato planta durante 0 process de sintese de alimentos, com wtilizagdo de gis carbénico € vapor é'igue do meio, possuiro processo inverse de respiracio © transpiracao. Quando s ener 18 0 meio alcanca um valor tal que o estinulo 3 respiragzo & de dinensdo equivalente ao sintetizado pelo gis carbanico © vapor 4'Sgua, pelo proceso fotossintético, ocorre que @ cha~ mado de ponto de conpensagéo (x), isto &, @ produto da rea 10 fotossintética € consumido pela respiracio, resultado em fotosstatese Wquida igual s zero. Outro fato advén, gui meio alcanga um valor elevado, 2 planta @ sugerida a perder gue pelo processo de transpiracio, em velocidade mator 0 que aquela que seria possivel captar pelo sistems radicular @ transportar até as folhas. Essa situacdo sugere providén- cfas da planta no sentido de fechamento dos estdmatos, e con- sequentemente em queds da razdo fotessintética. quando a energia do — t E ____ "i teamontenice, tendo em seu intercon o Ce sokigndgnage, exaportnetno "Piche", conjunte paiconéené co € conjunto de Cemminetros de nina « mining, nseata- do no Fouto akeoroegtno de EALO USP] - Peracabal SP. FLUKO DE CALOR SENSTVEL 135 No intervalo dessas situagdes limites, # plag ta utiliza a energia do meio, como estiaulo as reacoes bio quimicas que caracterizam o seu setabolisao. € interessante, frizar que essas reagdes bioquimicas tem finalidades dirigi- Gas aos estigios fenolégicos da planta, © que elas deven ser completadas para estar completo cade estagio fenclégico. Ew am meio de alta energia, ocorre o aceleranento dos processos bioguimicos, isso ven antecipar a complenentacio dos esta~ gios fenoldgicos da planta, em relacio ao meio ambiente batxa energia. Isto, em sintese, significs que o ciclo planta, tea a sua duracao condicionads a energia do m de que sejam as outras condigdes en situacio de otimizacia, isto & a umidade e o teor em nutrientes no solo. Finalmente a quantidade de energia que 2 play te necessite en cada estigio, © um valor praticamente cons~ tante para o mesmo cultivar. Fm virtude desea caracterTstica, aesune-se que seria possivel estabelecer um critério de andlise de cresei- mento e de previsio de tempo para cada estigio fenolégico, ba Seando-se na energia do meio. Como J8 foi dito, essa ener= gia @ expressa pela temperatura do ar, logo, o estudo refere se aos critérios de avaliagio da temperatura do ar. 7.4, CONCEITO DE UNIDADES TERMICAS (GRAUS-DIA Graus-dia @ 0 conceito de uma avaliagio sim plificada de energia que nouve 3 disposigao de uma planta, em cada dia. Ele se conceitua como 0 acimulo diario da energia que se situa acina da condigio minima e abaixo da mixiaa ex} aida pela planta. Diarfanente existe um instante em queo ar atmosférico esti en um valor mxino de energia, ¢ chamerenos esse instante de temperatura maxima do dia (TH); consequente mente, para o instante de minina energia, de temperature af- nima (Tq) do dia. Ao valor da energia minima que aciona os dis- positives metabélicos da planta, chamarenos de temperature nima basal (Ty), isto & somente estados enerséticos acima 136 SIOCLINATOLOGIA veceTAL FLUX0 OF CALOR SENstveL 3 deste Limite sio propicios a0 crescimento y al do vegetal estudado 5 O nivel energético miximo, scima do qual planta estanca suas atividades metabélicas, € chamado peratura mixina basei (Tp) ¢ que compreende o lisite supe rior de suporte energético para aquela plant | O intervale de tempo durante aquele dia, on que 2 energie do meio ficou absixe do valor winimo necess | rio a planta & desprezado, pots » plante estava com suas fup Gdes vitals praticanente estacionadas. 0 sesno acontece gu do a energia do meio encontra-se acima do valor nixino adnts | sivel aquela planta. 0 “quantum* de energia que realmente po ! de interagir com a planta, trazendo estimulo sos processoz netabil cos, esteve entre os niveis mininos © miximo besats. Portanto os valores de temperatura do ar infertores a0 aini~ > FIGURA 7.2, Reptesentagdo eaquendeiee de curva de teaperara- no basal e 05 superfores a0 mixino basal, sio retirades do Aaa oconnentes no dia, considerando TB>TH> Ta > cBiculo de graus-sta por se constitufren en valores defictté oTb, mosthendo dass dnean feeds $, 0 8. - ies, no caso do atnine, © excessivos, no caso do mixing. Vesanos nas alternatives que se sequen, come 2 deve ser calculado 0 “acimulo de energia™ ou graus-di A temperatura anima basal da planta (Tp) ci 0 tempo considerado & sempre unitario, © rete + m8 00 Sgual a teaperatura Taian do ar (Tq) ¢ abuivo doe rete to die. eratura mixina do ar (Ty) © a temperature mixima basal do int planta (Tg) actua da tenp ma (TH) doar (figura A temperatura minima basal da planta (T,) @ abaj 13.) xo da temperatura minima do ar (Tq), © a tenperstura max ina bi O mimero de graus-dia @ igual a area s sal da planta (Tp) @ acima da temperatura aixina do ar (Ty). (figura 7.2.) saban Graus-dia € a soma des reas, S$, © S: zB | CSlcule da base: sy DHN, We te) r 2 z x.tu=t See bah = Ute - Tp) VW te Citeute da atture ee si+s sraus-din he Tye Tp = (as) s fan) oo (Hate sth etme n)s2 HT 138 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL ™ ™ ™ or FIOURA 7.3, Representagdo esquenitica da curva de temperatu- Aas oconnentes no déa, considenando TS > TM > Tb > Tm, mostrande una dnice area Gtit $1. eo « (14 Tp)? 2(TwTa) A energia # disposicio da planta est? absixo do valor ainino necessirio a el ‘A energia acumulada, expressa em graus-dia, portante muta. FLUKO DE CALOR SENSTVEL 139 n pe ™ FIGURA 7.4. Representago esquendticn da curva de tenperatu- Aas oconnentes no dia, considerando TB > Th> TH > Tm, mostrando nio haver nenhune area dtit. 40 Caso: ‘A tenperatura minima basal ds planta (Tp) esti a- batxo da temperatura afnina do ar (Tn), € a tenperatura mixina basal (Ts), abaixo da temperatura mixina do ar (Ty) (Figura 7.5.) sie Le ta). [ete rey x (tm - 9) 2 wet xe | 2 for) -2 tet 2 2 (i= Tm) } 1 ftw = ta)* = cru = ta)'] sel el TH = Tm se 140 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Tempe FIQURA 7.5. Representacao eaquemética da curva de temperatu- Aas oconnentes no dta, considerando TH> TB >Tm> > Tb, mosrando duas areas Gtets $ ¢ $1. 5. 59 cai A temperatura afnina ba 1 da planta (b) esta 4a temperatura minima do ar (Te), © a temperatura ax} 12 basa] de planta (7g) esti abaixo da temperatura maxias do ar (TH) (figura 7.6.). 2) (Gm tp TH = s+! x (TH = To) = Agnes ; ea mH "} (quate Ow = T8)) coe 2( (qty! = (m= 1 2 1 = Te Graus-dia, compreende um valor nunérico apro- ximadamente constante para cada estagio fenolégico, e pela Somatéria dos valores diarios, determina-se quando esse est gio fenoldgico esta completade. Depots de realizado para um ou dots anos, tem se 4 previsio nos anos subsequentes da marcha dos valores de graus-dia, possibilitando dese maneira prever a dats da maturacio ou a colheite de qualquer cultura. Este eritério FLUXO DE CALOR SENSTYEL 1 FIGURA 7.6. Representagdo eaquendtica da curva de temperatu- nas ocontentes no dia, considerando TH>TB>T® > vim, mostrande una Unies nea tit $. de andlise também @ aplicado em ciclos de insetos predado- res, com previsio de desenvolvimento ¢ atividade dos nesmos, Todos os casos citados foram calculados 3 par tir de informacie de terndgrafos, ¢ as Gress representatives as de energie que a planta teria condigoes de subtenden ut tT tzasao, 7.5. DETERMINAGKO DA TEMPERATURA MINIMA BASAL (Th ‘Autilizagio do computo de graus-dia€ bastante sinples, desde que conheca-se de antendo os valores ds tenperatu- ra minima e mixima basal, Como os cultivares de uma mesma planta diferem entre si, € bastante provavel que suas interacées com 0 neio também defiran sendo portanto razoavel supor que as tenpe- xima basal sejam diferentes entre os cultiveres, Suponhamos a planta en estudo sero tonat que o total de graus-dia em cada estagio raturas minima Sabenos de ante ue BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Me stoce marotocra veserAat, basal em dots perto Determinacdo 4a temperatura nini dos (Tb). Para que 1ss0 seja posstvel, tenos que estabe lecer um perfodo em que nfo haja possibilidade de ocorrer ti peratures suficientenente elevauas ¢ que poderian alcancar 4 temperature mixina basal (18). 0 perfodo inicialaente esco Thido deve ser no inverno-primavera, Planta-se a 1.a parc Va da cultura escolhida em uma data estabelecida, © alguns dias depots a 2.4 parcels Depots de um estigio fenolégico definido, in dependente de data de ocorréncia, 0 niimero de graus-dia foi Seme}hante. Considera-se que o niimero de dias para un perio 40, esti pare o niimero de dias do outrosessim como as ocor- rinctes da temperatura minima © mixine en um period, esti pera as do outro pertodo. Exemplificando com utflizacio do 19 caso ded terminagdo de graus-dia: (Me Tay e2 (tm, = To] [(PRe- Tea) +2 (Tes - TH)) da qual t = temperature anima basal = nimero de dias em un perfodo = nimero de dias em outro pervodo + temperatura minina nédia do ar no 10 perfodo, oC = temperature axing do ar no 19 periods, oC ature winiaa média do ar no 29 periods, oC = temperatura mixina média do ar no 20 pervodo, 9¢ FLUKO DE CALOR SENSTVEL 143 Da maneira acima exposta, ob © tempera basal, © de posse desta, possivel determinar xima basal (TB), ture stay # temperatura ser o temperatura base inferior de un cultivar de ervitha, sabendo-se que plantads en un perio~ do no qual & teaperatura wixima w@dia do ar foi de 2590 © & minima média do ar de 149C, preciso de 80 dias para ser co- Ihida. Quando plantada em perfodo que a temperatura wi in do ar fot de 259C © 2 afnina média do ar 139C, precisou de 90 dias. Sabe-se de antendo que a temperatura base infe- rior da plants foi senpre abaixo da minima do are quea ten peratura base superior mio chegou a ser alcancads em qual~ quer periodo. solue ge = MalTMyefig) + 2m, (Tay) = Na TMpTas) = 2MaCTar) 2(Ns-We) onde 0s termos si0: Nis 80 dias Nae 90 dias Tas 2690 Tha= 259¢ Tas 1490 = 139 To = temperatura base inferior Substituinds os valores na expressio: pp = 20{26-18) + 2(80)(14) ~ 90/25-13) ~ 2(90)(13 280-99) th - 960+ 2240 - 1080 - 2340 2-10) To = 2220 To = 1190 ws BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 7.6. DETERMINAGRO DA TEMPERATURA MAXIMA BASAL (TS: ra 2 determinaglo de TO existen duas alter- natives: 1 = Ueitiza-se um processo similar an de de peratura einima basal. No vero, quando existe possibilidade oe ocor rer a temperature basal (1B), planta-se a cultura en dois pe- rYodos diferentes onde o total de graus-d1a para cada esti- 10 Fenolégico sendo 0 mesno, estadelece que os perio concardantes entre si, UttTizando © critério de determinacia de graus dia utilizando no 9 caso, J3 anteriormente estudado, teri nos: rainagio da tem 2CTM, = Tm) (tm, = Toys, -Tms)# (THs <8)? My 2(TH -Tm, My 207M = ep )fTm, = Tb)o(Te, -Ta)? ~(m, Te) 2(THr -Tes) ie 2TH 24) RTE, #9951] K 2TH Toe TO = Ta 2e1) STE) 26-1) Onde: TE + temperatura mixine basal xe CT, = Te Ns(™Ms = Tea) Ny = ndmero de dias para completar o 19 ciclo Ns = nlimero de dias para completar 0 20 ciclo Os demais Tndices sdo similares aos do exenplo anterior. A 2a alternativa de determinagio de 18, re sulta em tentativas, FLUKO DE CALOR SENSTVEL Arbitrados valores para T8 na expresso propria & sttuagio real de campo, e calculando-se sucessiva- vente encontra-se o valor para a temperatura basa! nixina. 0 uso de graus-dia, encontra-se bastante des- Seminado mostrando ser, na pritica, um aétodo de grande va ha. wplicaga Ten-se en mios una variedade de tomate cue pre cfsa de 700 gravs-dia (6.0.) para estar em condicdes de ser cothido. A Grea a ser plantada @ suticientenente grande, e de veri haver duas colhestas. 0 19 plantio sera dia 20 de G0. Qual serio dia da 1.2 colheite, « que dia devo zar 0 20 plantio para que a 2.8 colheita sea exetenente 20 dias apds al.a. Atenperatura base inferior (Tb) @ 1400 e superior (TB) 309C. TH = temperature mixina 40 ar Tm = temperatura ninina éo ar Davos: Jof mM Aw 3 yA so nD FH 29,8 29,8 29,8 28,1 26,1 24,9 25,1 27,2 28,2 28,7 29,6 29,8 18,8 19,0 18,1 15,1 11,8 10,3 9,3 10,7 13,3 15,3 16,4 17,9 souugna: GD margoss= TeT® GD = Li] rp 28280181, 191-14 = 2 tte, y 2 29,958 x 17 = 108 No final de mirgo faltavan 700-109* 591 graus-dia 2 Arthas ote 0+ MAIN y taery « ISIE s oy1ane « 2 = 1s 28 No final de abet? faltavam 591-228 = 363 6.0. jOCLIMATOLOGIA VEGETAL Maton, = Toote gp + UyTarTby2, 1261-1 2pete | 2.26,1-1108 = 5,12 x31 = 1588 No final de mato faltaven 363-158 = 205 6.0 18) 21 ta’ ” 2 '24,9-10,3 Junho feltavan 205-122 = 03 6.0. Junhoyes Thote ad YT at No final Juthoyse Toote go! (HET )2, 1 SII): 2 fete 2 Geta = 3,9 por ofa x 3) = 127 faltando sonente 62 6.0. que dividi¢o por 3,9 6.0, ia”! resulta em 21 dias em Julho Loge, a 1.8 colhette sera dia 21 de Julho A 2.2 colheita, sendo 20 dias apds a 1. ia 10 de agosto. fm agestos,Thote = ep 2 2 (27.2=14 | 2 °27,2-10,7 1 S,pmeiadese 922960 até o dia 10/8 somando inverse, iste & Ay gy 4 534 116 122 4 158 + 228 = 682 19 @e dia en 4) = 682 GD. restando 18 GO ex marco e como cy go F 9,95 dat 18,9 Go 1,8=2 dias Logo © 22 plantio & realizado en 29 de marca, 7.7. CONCEITO DE UNIDADES FOTOTERMICAS Entretanto, alguns conceitos podem ser inseri dos nesse estudo, © consequentenente, tenden a ajustar com mator precisio os valores numéricos obtidos para cada esti- gio fenolégico 4a cultura No presente caso, considerar-se-ia alén a energia envolvente, 0 perfodo de luz que a cultura esti ex- + 2 velocidade de formagio de matéria seca diz ELUXO DE CALOR SENSTVEL 187 ioc Este cilculo de untasdes fototérmicas (UF) utilizado quando a temperatura wixiaa basal (7B) @ superior 2 tenpe juima do ar (TH) ea tedperatura minima basal (Tb) @ inferior a temperatura miniea do ar (Tm) (figura7.7.) No caso, 05 graus-dia considerados $30 compy tados sonente no perfodo en que houve luz, portanto sera cha Jo de unidades fototérmicas. ur = (81+ $2 + $4) pe 24 ns be 0 a2 1s a6 18 0.02 a T Theres FIGURA'T.7. Representagdo esqueniticn da curva das tenperat: nas ccontentes no dia, juntemente com a indica- eke do pertodo de tur solar par, 18> TM > Te > Th, mostrendo tris areas Gtecs Si, S2e Sie As unidades fototératcas (Uf) conpreenden 2 @ Say corrigidas com um fator de for matGria das areas $1, ria seca (fe). TOCLIMATOLOGIA VEGETAL FLUXO OE CALOR SENSTVEL 149 20 Caso: Cilculo das untéades fototéraicas i disposi a ens de energia e luz vtilizivets pele | + ninra de hor 1 da fe + taar” de carvegto deride 3 foraagbo at ate } Girls tach, ENE cloves be ureresepor aor planta quando TM > TB > Tw > Tb. (Figura 7.8.) ea foliar até o fle , ™ sy ue) a6 / 1. : n 4 LCCC | bata i - FIGURA 7.4, Representasdo eaquenatica da curva das tenperaty Le Aas oconnentes no dia, juncanente con a indica \] sao do pertodo de tuz solar, pare TH > TE > Tm > H . \ > Tb, mostnando kaver tris areas Geeis, 5), $2, 1 = a = Toy A © 3) ume énieit c. ween ate (OH) ney 96 i | wr nem ee am te Analisando a figura venos que, corresponde a Ss) calculado no caso anterior, menos adrea ¢. an) ag ur «(em te) 24s crane [« nae Vg a=W) 150 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL CBlcule da irea cs bee. He) ce bah (die) (TH Te 2 hem ray ¢ TM = 18) | (m= ay (= Ta) 2 cod (He ey 2 (TH Tr) Logo, substituinds C em Uf resultaria em: w= Fone et v comet, ) THT ee 39 Caso: Quando as temperaturas basais, tanto minima quanto mixima, situam-se acina da temperatura mixina do ar, ten-se una condigio energética do melo de valores tao baixos, que apesar de suficiente luz, ndo hé con 4igdes de crescimento e desenvolvinento da plants Os processos to, a planta polos © regides préximi DoT icos ndo se efetuan e, portan- jo sobrevive. Esta condigdo existe nos a eles # Para o calculo das UF, considerando 2 temperatura xima basal (1B), acima da tempratura aixima do ar (1H) © 2 temperatura afnima basal (Tb) acim peratura ainima do ar (Te). (figura 7.9.). UF = (51452). fe sy heh bet, HD W+2 HTH het Th s, + (M222) GH) | GH. 1) ee) THe Te FLUXO DE CALOR SENSTVEL 151 TE ee ae is to Tee her ® 1 aia FIGURA 7.9. Representacio eaquendtica da curva des tenperaty Aas ocontentes no déa, jantanente com a indica: do periods de tus soten para TB > TH> Te » mestnando haver duas areas iteis $; « S:. -@): fame TH = Tm) “ . mH Tb a(t $) m= 1 48 = ls Gar Gay A Gltima consideragéo sobre unidades fototérmicas ~ (UF) situa-se no caso da TB < THe que Tb > Tm, is- to € os limites de tolerincia da plants inte riores aos limites energéticos ocorrentes no neio. (figura 7.10.) 12 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL o 8 10 a2 a0 ts ts to rae 2 0 Chores Laie FIGURA 7.10, Representasde esquemdtica da eutva das tempers. tures ccontentes no dia, juntamente com as indi eagdes do pertodo de tur soter, para TH > TE > > Th> Tm, mosthande haver duas areas ites $; © $2, € ama indtit Cc. uf = (5) + $:) fe Mee "Wee? WT. cfu ‘ma. (1m = 18) Ww. Te TH - Te ™ = Tw = (M2z8) am see OS ce s FLUO DE CALOR SENSTVEL 183 ™ = Tr 2 1 ) (ee) =i) (ons ryt = cH 18 tiie -r we ott) own] Essas elternativas acina citedas, sto todas as que poderiam ocorrer em quaisquer situagies, ea qualquer tempo © espago. Odjetivands determinar a gpoce mais adequade econonicanente para o infcio do plantio da cana-de-agicar no Estado de Sie Paulo, BARBIERI e¢ eid (1979) utttizou 0 crf tErio de andlise de crescinento baseado en unidades fototér- sicas. Para tal os cultivares escolhidos foram C8 41-76, C8 47-355, [0 740 © TAC 51-205, os quais foram plantados ns Estacio fx- perimental do Planalsucar, en Araras, SP, nos dias 29 de janeira 26 de Fevereiro, 27 de marca e 28 de abril de 1977. As anos~ tras para andlise de crescinento foram retiradas 0 cada dias B partir de 31 de marco de 1977 até 31 de marco ée 1978 As melhores époces de plantio encontrades foram: pare o cul- tivar Cb 91-76 em 26 de Fevereiro, e pare of cultiveres C3 47 +355, CO 740 e TAC $1-205 em 29 de janeiro. A tabela 7.1. mostra os resultados @ 2 pertes ta concordiacia entre as unidades fotatératcas (UF) ¢ a alty ra (H) (em centimetros) 0 cana-de-a¢iear As unidades fototérmicas se prestam tanbin, € Principatmente como indicative do comportanento da culturs . Isto porque, # cultura otimisada ten seu crescimento denen- dente da energia do meio © as unidedes fototérmices indicam fexatamente 1350. A cana-de-agiear, por exenplo, que represen ta hoje, uma cultura necessaria e estratégica, devido & de- Pendéncia energetica do pats em relacio ao flcool, nao vai poder ter sua produgio variavel de ano para ano, sob pena de crises interna. E necessirio que a produgio se mantenha en jets elevados @ constantes, sem queda en un ano ou outro FLuKO OE caLon seNstveL gs 1 JOCLINATOLOGIA VEGETAL Seria conveniente que houvesse us indicative de tendéncta eo ne 2) oF comportenento ds cultura, Esse indicative padart Ser a utttd £ Fe 22) 23 ragio das unidades fototératcas, dentro do seguinte crité i = ee] 35 rio, Pertedtcenente: colatga-s6:ancstras da planta €a\cana-da Ba | sguett Zoe) Be Recker a isGlil eeleyeatiise/erernrctien a canectegs alals | = 25 ees | gis te com isso vai-se computando as unidades fototérmicas ¢18- | of)" |?85282 gee) 33 rss, Pars coffrouta Favide « FECA) visvalicecho, comtroes Se | ees aae| 23 se un sistema de coordenadas, com dois eixos verticals, um pa a" |fggaes fez} 34 yo untuesdas de comprinenth-du\siente cantinstroe)! 9 oxtrs pa ae =< e| 44 ra unidades fototératcas. que houve naquele perfodo. 0 eine rs 2g] $2 havizentel seferir ag i Be) Bae ses das Sreas utilizadas en cana-de-agicar tornar snvifvel is 2RS 3] 33% cankret x baa SepurTe Oey 4 tavasTeviey no Wieiad = eer EB) 3 a8 cuter esse controte em dreas que servirdo de viveiros pare is 2 fl] 332 das do prxtae ano: g . g) qs" Alin do mais, 0 controle efetuade através de Hs a frZ Pas unidades t@rmicas (graus-dia) €, ou unfdades fototérmicas, “4 . se | PSs qualquer que seja, passibiliea « organtzagio de um cronogra aay) “S528 fae) ee ma para planejar antecipadamente os momentos em que deverdo . dae] 2835 a) a8 ser efetuados os tratos culturass, aplicacdes de nutrientes, wd.| xsee 2] 2 cotheita, tanto no aspecto agricola, como g/s2a22 : UNIDADE DO AR Come un dos constituintes do ar atmoasirico, vapor d'agua tem cone earactertaticn, ser varidvel em quan- tidade, de acondo com a disponibitidade de Zgua mo Local @ enengéa do meco. Apesax de sex um eLemento varidvel em tem- po e ebpago E extaenamente importante, tanto no aspicte éZai co aasoeiado 2s suas canacterTstéces moleculares, como no 26- pecte siséolGaieo, deconrente de sua dependncia pelos seres No presente capitulo serd visto alguns cspec- fos sobre a ueidade do ax, e algunas canactertsticas 2ernodind micas ao vapor d'dgua no intercon de comunidades vegetais, com Ex fae a unddade eapectgica, absolute ¢ relative E canbin mostrade 28 causas que dio origem ao processo de condensagdo do vapor d*agua atmos ginico 8.1, CONSIDERACDES SOBRE A UMIDADE DO AR 0 vapor dSgua € ue dos constituintes varté- vets do ar atmosférico, chegando a ter até 4% em volume. Es- Se volume & determinado pela temperatura do endiente, pots "a capacidede de contengio do vapor d'igua na atmosfera & fup Go 4a temperatura do art 158 KOCLIMATOLOGIA VEGETAL Como © vapor d'agua & oriundo da superficie do Solo, & sua concentracdo mixima @ préxina a ele e diminui a medida que se afasta 2 superficie, Também, as suas intera- ges FIsteas e Fisiolagicas como mefo, incluindo vegetais © animais determinam que © vapor dEgua seja considerads un elemento muito faportante no estudo bioclimatolagico. 8.1.1, Quanto 3s interagies fisicas ‘A maneira como se agrupam os itomos na nol: cula do vapor ¢'8gua, possibilita compor uma estrutura capaz de interagir, fortemente com radiagies eletromagnéticas emiti as por corpos que se encontram s temperatura do meia anh‘ te. Essa propriedade faz com que © vapor d'égua seje um ar- mazenador de energia ©, sua condigio de encontrar-se disso- clade no ar atnosférico possibilita sua movimentacéo junta mente con 4 desiocacio do ar. A consequéncia disto @ sero va Por d'ague un equalizedor da energia do meio, amenizando, de Vido 0 i850, as trocas de energis 8.1.2. Quanto 3 interagdes fistoligi 8.1.2.1. Obs vegetats E um elenento de caracterfsticas prinordiais no conportanento dos vegetats As plantas de ciclo curto ou longo, essen ctats sobrevivancis humana, tem as suas funcoes fisioldgi- 0s estreitamente ligadas quantidade de vapor d'aqua exis~ tente no ar atnosférico. A planta para que tenha crescimento e desen- volvimento ideats, & necessirio que efetue um processo fisi- £0 Fisiolégico de trocas como meto, chanado evapotranspira wmioADE oD AR 159 G80, proceso esse que ten muito # haver com a quantidade de vapor d*Sgua extstente no ar ataosférico FIGURA 4.1, Conjunto peicomttaiey deatinaile @ medina concen trasie do vapor d'agua no interdon de una cubtu- Aa. Esse conjunto esti em continua atternincia de posisao, podendo inctusive os niveis mininos € mixincs seren alterados juntamente como cres~ cimento da planta. Esse sistema possibitite obter © vakor da concenthacdo midia, mat nie os vatores do sluxo de vapor d'agua 8.1.2.2. Das pragas © doencas A quantidade de vapor 4! agente que reguia o ciclo das pragas e doengas, e determina ua ne atnosfere Eus a intensidade do ataque. Na mator parte das veres, 0 vapor d'Squs atmos frico condictona o aparecimento ou nio de insetos © aracni- eos predadores, © ainda com maior infludncia determina a existincta de bactérias & fungos. 0 vapor ¢*gua atuando no clima de uma cultura, d¢ termina direta © indiretanente o rendinento agricola da referida cultura 160 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL FIGURA 4.2, Conjunto psdconétrico destinads a media a concen trasho do vapor d’agua no interion de una cubtur Aa. Esse conjunto eaté on continua alternincda de posicde, podendo inclusive os nivels mlninos € mitinos Seren attenados juntaente com o cres- cimento da planta. Esse sdstena possibitita obter © valor da concentrasao média, mas nic ct vatones do Luxe de vapor d’ agua. 2:2. CONSTDERAGOES SOBRE 0 VAPOR O'AGUA NO INTERIOR ULTURA Por ser o vapor ¢'igua extrenanente importan- te no crescimento € desenvolvimento das plantas, torna-se portante a caracterszacio de alguns pai ele. etros afeitos & UMIDADE 00 AR 161 Razao de mistura @ uma relagio entre a masse 40 vapor d'agua © 2 massa do ar seco. £ representade por wi oe (8.2.1.1) Para as condigdes atmosféricas podemos considerar a expressio gera} dos gases: PY aRT (8.2.1.2.) ase (8.2.1.3) * p= pressio fn « ndmero de moles = constante universal des gases = om 14) (8.2.1.5.) = Substituindo (8.2.1.5.) para a massa do vapor tenos Me (8.2.1.6.) Sendo que. quando a pressio se refere a vapor d!igua s tetra representativa (P) @ alterads pare (e) mys te (8.2.1.7.) a Substituingo 8.2.1.5.) para @ ar seco tenos ag = Mata 8.2.1.8.) ee 182 SIOCLINATOLOGIA VEGETAL esac tmaronoara veseraL Relactonando (8.2.1.6.) © (8.2.1.8.) na expressio (8.2.1.1.) Wey «+ (8.2.1.9.) my a i fii Ga -0 24% Wa-r 1% oot 4% e(8.2.1.10,) . ee pepaee? 28 Como a massa molecular ximadamente 29, tenos: vapor 4'Sgue Tae 60 ar seco enre © = O62. 8.2.1.1 ie ( ) Sendo que Py @ igual & (P) presto atmosfirica no local me- os & pressio do vapor d'agua (e). Entio: PosP-e (8.2.1.12.) Loge: (8.2.1.13) espectfica significa um rela uae massa de ar Geico, isto & massa de tre massa de vapor ¢' Por d'agua mais massa de ar seco, © @ representads pela tra q: a= (8.2.2.1,) # dividindo © numerador @ denominados por my pode-se repre- Sentar a umidade especitica en fungio da razio da mistu- UMIDADE 00 AR 163 MATOS EDO AR » a-—a_ (8.2.2.2.) wy Ficando: qe (8.2.2,3.) wed Substituindo (8.2.1.12.) em (8.2.2.3.), resulta: > ae. (8.2.2.4.) a -—S6e (8.2.2.5.) Finalnent os —es2e (3.2.2 70,378 6 Sendo 2 pressio stmosférica (P) muito sator ‘que 0,378 42 pressio parcial de vapor (e), a expressio final result q- Oz e (8.2.2.7) ° 8.2.3. te neste volu jo @ dado pela unidade absolute. Ene UA, + 2 (8.2.3.1.) ise BIOCLINATOLOGIA VEGETAL ev = Se oat (8.2.3. My Logo: See MWie (8.2.3.3.) v aT © dimenstonando en ny = SERRRS de vapor dQ (1g5 yo)"t) mol © + tensdo do vapor 4!igua em ang T= temperatura em graus Kelvin (x) R= 625,10 tala. mol . 9K tenor: Ua. 825.107 (273eta) UA, = 2882 ¢ gy gle 0 ~ a3 +t » guando @ usado (e) em ang e t em centigrados. Dessa maneira 2 umidade absoluta & expressa pelo nimero de Gremas de vapor ¢'agua por metro cibico de ar atmosférico. 8.2.4, Unidade de saturagio Expressa o miner de gramas de vapor d' condigaes de saturacda, por metro cidico. 0 ractocfnio © mesmo anterior, somente subs Eituindo 2 tensio atual pela tensdo mixima. Us. © ae (8.2.4.1.) 8.3. DETERNINAGKO DA PRESSKO ATUAL DO VAPOR D'AGUA (0 teor em vapor d'igua pode ser determinado pe MIDADE D0 AR 165 Ja pressio parcial que esti exercendo ma massa de ar onde es t3 contido, relactonando-o com a pressdo parcial méxima que ele poderia exercer, quando na condicgio de saturagio. © que determina 0 estado de saturacio do va- por d'Ggua @ a temperatura do ar, @ 0 iimero denoléculss con tide no meio. Para a detersinacde do vapor ¢*igua en un 1o- cal qualquer, utfliza-se dois terndmetros absolutanente {quais, sendo que um detes ten o bulbo constantemente usidecido. fesse conjunto de termBmetros aé-se 0 nowe de psicrametro. Pele leitura dos termimetros, obtén-se as ine formasées necessarias @ determinacio da tensio atval, ov & tensio que o vapor d'Egua existente provoca no local A energia presente no meio @ utilizads para a evaporacdo de qua contide no tecido que envolve © bulbe do teradnetro Gnido. © calor adsorvido pelo sisters € 0 préprio ca lor utilizade ne evaporasau. = de (8.3.7) Qe = men (T= Ty) (8.3-2.) Qe = mt (Q! ~ g) (8.3.8) Qs * calor absorvi Qe = calor Geil. na evaporagie Igualando (8.3.2.) com (8.3.3.) cp (T= Ty) = ab (q! = q) (8.3.4. fs massa de ar cp = calor especifico a pressio constante do ar T = temperatura do ar (termdmetro seco) Ty > temperatura do terainetro Gmido L = calor latente de condensagio G!' = unidade espectfica apis passar pelo ternénetro imide @ = unidade espectfica antes mio passar pelo terndmetro 166 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Considerando a massa ser a mesma, resulta: ep (T= Ty) = Uta! - a) (8.3.5.) A unidade especifica @ expressa por (8.2.2.7.) Logo, substituindo (8.2.2.7.) em (8.3.5.), resulta en: ep (T+ Tu) + EOI62E (arg - ey (8.3.6.) €, rearranjando a expressio 8.3.6.) sie oik, Je B= (8.3.7) T. Ty 0.6221 ond ee ee 0,622 L ep = 0,261 cat g™9e L = $80 cat.g Poe 712 mtg inner + 21261 x 712 5 9,476 mmig.cc”' (constante Psiconétri 0,622 x 580 a: i (Em abrtgo termonétrico comum) E, utilizande a relagdo estabelecida par y, obtenos: ys Seat (8.3.8.) TT Extrapolando en (8.3.8.) 0 valordee: e*e's-¥(T - Tu) conde: @ + tensio atust en emiig (e's = tensio de saturagio a temperatura do bulbo Gafdo }- UNIDADE RELATIVA E definida cono s relacio entre © teor em va~ por d'igua que o ar contée eo teor miximo que poderia con- ters 3 temperatura ambiente. WIDADE DO AR 167 E realmente, o quanto por cento existe de va- por 4'3gua en relacio a0 wixino que poderia existir aquela temperatura. 8.4.1, Oeterminando e partir da pressio de vapor d'igue - 190 onde: = tensio atual do vapor ¢'3gua em mag fe, = tense de saturagio do vapor d*igue en meg 8.4.2, Detersinando a partir da quantidade om geamss de vapor 4°iqua por» = 100 onde: UAL = mt U.S. = Unidade de saturecio APLICAGKO: UtiTiza-se de un secador que trabalha com fy xo de ar de 200m? hora”’ para secar usa tonelada de mitho de 14t a 10 de unidade en peso. 0 ar na entrada possui 42°C @ URE igual a 25, Na saTda o ar esta com 379C « 928 de UR. Quan to tempo leva a tonelads de miTho, sabendonse ue secador © 200 kg de senentes? souugre Na entrada o ar ten 420C © UR de 25% A pressio de saturacio do vapor digua na atmosfera & fgual 2 61,50 mks A pressao parcial do vapor digua ns atnosfers (e+) 5€ PB en = UR.es/100 = 25.1,50/100 = 15,37 natg Loge a Unidade adsoluta do ar de entrada 2eBee _ 288.15,35 _ 4426 Uhe = aie 27a 42 3S 14,05 9 de Wi0/m' de ar. 158 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Na sada o ar tem 3796 @ UR ae 92x A pressio de saturagio do vapor digue ataosfé rico (es) para 379¢ & tgual 47,07 mag. A pressio seria ea © UR.es/100=92.47,07/ 100 = 43,30 mang. Logo a Umidade Absolute do ar de sade ay = 288¢2 , 288.43,30 , 12471,66 . 40,239 de H,0/n? dear, aiset 27363730 Para que s umidade en peso do mitho seja 10% @ necessirio perder 4 em agus, © que corresponde 0 200 x 0,04 8 kg de Agua. Cada m? de ar que passa pelo secador extrait 40,23-14,05 = 26,18 gramas de gua Se cada»? de ar extra 26,18 9.) sejam extratdas 6.000 granas & necessirto circular 8.000 26,18 = 305,6 a. Se a velocidade de passages do ar & 200 # por hora seria necessiria 205,6 © 200 = 1,53 horas para secar os 200 ke de senente Como 2 quantidade de senente J secar @ de1000 kg logo, seriam necessirios 1000 + 200 = 5 cargas. Seo tempo secar uma carga @ de 1,53 horas, © tempo total para secer 5 cargas serie 5 x 1,83= 7,65 horas ou 0, para que T horas e 39 minutos 8.5. CONDENSAGAO 00 VAPOR D'AGUA NA ATHOSFERA 0 vapor d°igue atmos férico sofrendo un res friamento por un processo qualquer, libera una quantidade 4 energia intrinsics a ele, ma forma de calor latente de con- Gensacdo passando a0 estado Ifquido, estado esse que vai dar origem aos diferentes gineros de nuvens. Na sua passagen 20 estado Mquido, © vapor d'iqua necessita de una superficie de contacto, @, no caso de uma parcela de ar Unido livre na atmosfera, a superficie de contato utilizada para efeito ae condensa¢ao € chamada de nicteo de condensagio, Estes sio ig purezes s8lidas, higroscdpicas ou nao, que se encontran em suspensio no ar ateosférico, exercendo influgncia primordial no processo de condensagio na atmosfera. De acordo com sua | | | UMIDADE 00 AR = gmpane poem te stuagio no processo, esses nicleos receben a denowina tos, moderadamente higroscépicos © hidroseSpicos. Experiénctes realizadas mostram que, particus las de poeira nic reagen eficientenente ‘cono niclecs ce cone densagio nas condigdes atnastiricas nornais,dat seren particulas nevtras. Os nieteos de condensagio mais abundantes na stmostera so provenientes do sal marinho, como se evidencia pela distribuicdo unsforne de pequena concent ragio dos cons- titusntes ¢a dgue do mar, na gua de chuva, nos nevoeiros ¢ nas nuvens. Essas partTeules caracterizan-se por seren node- Fadamente higroscdpicas, existindo a necessidade ds usidade relativa estar 80 redor de 975 4 981 para se intciar a con Gensasio. Em decorréncta dessa condicio, praticanente g acei- te a generatizacio do tatcio da condensa: relativa aleanga 10x quando 2 unidade O terceiro tipo de nicleos de condensagio, os MigroseBptcos, slo decorréncia de Sxidos de enxofre e f3sto~ vo, aspectetnente Seido sulfirice amidry, colocedes ma atnoy fera por intermédio de chamings industriats. em resides de ita poluicio ateostérica. Esses nicleos si0 responiovets pg los intensos nevoeiros am ireas de grande concentragie indus trial, © oparecen quando a unidade relativa est iver en torno de 04. Experi@ncias mostran que na batxa ataosfers. encontrancse de 2000 5000 nicleos de condensacio por cert setro cGbico de ar. Os raios dos nicleos mais frequentes of- estan entre 10°" 2 10" micras. Os mats ativos no proceso extio em torno de 107" micras, 8.5.1. Base fTstca da condensacdo atnostéric: As condigdes aeteorolégicas que fornecen es- fados de saturacéo so responsiveis pela condensacio ns atecs fers, desde que existam nicleos em torno dos quats se ini- Ete © processo. 0 estado de saturagio pode ser consequide de uas maneiras 8.5.1.1. Pelo au Ja tensio de vapor 4'ique na atmosfera, até um valor de saturagio nas condicdes reine {2s depressice temperatura (sunento da quanti dade de vapor d' gua no ar) SIOCLINATOLOGIA VEGETAL Na natureza isto ocorre quando uma mas- 52 6e ar Frio aproxima-se de uma superficie aquosa relative mente mais quente, ocastonando una ripida evaporagio da su- perficie, saturando o ar frio. A condensacao resultante cong titut uma espicie de vapor vistvel. Esse tipo de condensagac & chamado de nevoeiro de adveccio, ¢ ocorre sobre 9 superfi- cie de lagos @ rics em madrugadas de inverno. 8.5.1.2. Pelo resfriamento do ar Gmido ata ten- peraturs do ponto de orvalho, mantendo 2 tensio de vapor d'a gua no ar, constante. Esta pode ser realizads de quatro ma~ neiras diferentes, sendo que, cada uns produzindo uss forms de condensagao caracterTstica, Os quatro processes de resfrianento sio os se guintes: <1. Resfriamento por conducio de calor: 0 ar que se encontra em contato com uma super Ficie a baixa temperatura, vat cedendo sua energia aessa su- perficie por condugdo de calor. Se a diferenga de teaperaty ra € muito grande, a perda de calor & bastante ripida. No en tanto, estando o ar sem movinentos turdulentos, o seu res~ friamento por conducio & efetivo apenas em uma camads muito pouco espessa Junto a superficie. Esse resfrianento do ar en contacto coma superficie vai possibilitar a condensagio su- perfictal, ocastonando 0 fendmeno de deposigio de orvatho Quando © ar se encontra em movimento, o trans porte de calor por turbulancia destrii o gradiente de tenpe- ratura, homogenizando a densidade da canada, evitando » con~ Gensagio superticial 8.5.1.2.2. Resfriamento devido a radia- so: 0 ar perde calor por radiacio direta, princi palmente em virtude de sua temperatura e do seu teor em va~ por d*Sgua. Em geral, o teor em vapor d'igua e a temperatura 0 ar ten um valor maximo nas camadas bem proximas ao solo ¢ decrescen a medida que nos elevamos através da troposfera. C2 4a camada (suponhamos um metro) normalmente irradia mais ca~ UMIDADE 00 AR m7 calor para cima (sentido vertical) 60 que ela recebe de cane aas que The ficam em nivets superiores. 0 resfrianento dire- to, devido & radiagao, se processa de um modo mais eficiente a partir de uma camada de ar dmido acima da qual a atmoste- ra se encontra completamente limps (sem nuvens) € relative mente mais seco Sob condigdes bastante estivels, com inversi ja temperatura proxima ao solo, a umidade de ar nessa regiac se encontra em um valor maxino. Deste modo refriasento devides radiagio favorecido pelas condigles noturnas. Naentanto, oresfrianents devido a radiaczo dj reta do ar miso € aprectavelmente mais Tentoe menor que 0 resfrianento de camada de ar que se encontra em contacto coma superficie fris do solo. 0 resfriamento noturno da atmosfera por radig do direta raramente excede a 1/3 do resfriamento da dear em contacto com 0 solo, em condigdes de cu limpoe ven tos amenos. Esse modo ce restriamento, em condigoes de ele vada umidade atmosférica, vem ocasionar com a condensa sultante, © nevoeiro de trradiagio. Sendo este ume condensa sao caracterizada por ndo possuir bordos delimitades, & den minada de STRATUS, © como essa nuvem de pequeninas gotfculas situa-se proxima & superficie do solo, & denominada de baixo stratus. Esse tipo de condensacio @ extremamente impor tente, haja visto ser ele un fator que altera em muito o be- Tango de energia sobre e superficie a qual se encontra, AS propriedades que ten o vapor d'iqua de absorver as radiagGes eletromagniticas do espectro de enis- ‘sio da superficie do solo, associadas com 0 efeito de refle- xdo difusa que essas pequeninas gotfculas oferecem as radie- des de onde curta, que sobre elas inciden, diminuen ex mui- to 2 energia perdida pela superficie considerada na equecio 0 balango de energia: RE RE, (OTS = ote) Hee CHS HO we. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Tendo # radiacio solar inctdente (Rg) um al- dedo resuitente (r) menor, devido ao processo de difusio re- flectiva que sofre ao penetrar no nevaeiro, ela cede major quantidade de energia ao sistema e a enissio efetiva da su- perficie (oT - oj) sofrendo uma absorgio, reffexio « rei- missio bastante grande pelo nevoeiro, @ impedida en parte de deixar esse sistema, fazendo con que também por essa razio 0 Sistema mantenha-se mais energitico. & perds de energia por evaporagio de superficie (c) & extrenanente baixa pols estan do 0 ar saturado, a evaporaco Ifquida somente mantén o flu xo de escape. 0 ganho de energia pele superficie ocorre com 4 deposigdo dessas pequeninas gotfculas (C), pelo efeito gra witactonal. 0 calor sensivel (5) ndo deixa o sistema, pois & Utilizado ma difusio de parte cas gotTculas em suspensio. 8.5.1.2.3. Resfriamento pela misture de jassas de ar saturado: Em decorréncia do aquecimento diferencial do globo terrestre pela radiagio solar, as reaides da terra tex diferentes teaperaturas. Essa condicgie forca aparecer movi- mentos no ar atnosférico. Por diferenca de densidade e conse Guentenente de pressio, o ar situado em regiges de basxa ener G42 no meto tende 4 se dirigir imediatanente sobre a supert] ete, na diregio das regides mats energéticas. Esse desloca- mento pode se efetuar sobre os continentes ov oceanos. Ea vir tude desse condigio, essa massa de ar frio em deslocanento, apanhando as caracteristicas das superficies pelas quais pas 52, © cedendo parte de suas caracterTsticas a0 meio adjacen- te, vai fazendo com que aparecan modi ficagdes na atmosfera dy rante seu trajeto, Esse passagen se evidencte principalnente No vapor d*agua atmosférico, que em fungio dz intensidade da massa fria, vem a se condensar e se estruturar em diferentes tipos de nuvens. Inieialmente a condensacio se efetua difuse- mente em altitude, cobrindo completamente o céu, com una té- fe camada © Se denomina de alto-stratus. Evoluindo come ing tabilidade atmostérica decorrente da entrade da frente, essa cobertura vai seespessanda, e vio se tornando vistveis os bor UMIDADE 00 AR 173 dos de pequenos Flocos que estio sendo formados, © que alt ram o nome da cobertura para stratus-cumulus. 0 sistema po continuar evoluindo até tornar-se unicamente cumulus, ou Ja, esse tipo de nuvens semelhante a grandes flocos de algo- dao, mostrando bordos perfeitamente delimitados, o qual vem 2 possibilitar o processo de precipitacio. 0 caminhamento dessa massa fria no @ perfet~ temente uniforme, e no ponto do globo em que comeca a atuar, Giz-se que esse Tocal esta sofrendo uma invasio de frente frie Por um mecanismo complexo de atuagio « retro- cess0, um determinado local @ possivel de ser invadido por un ar mais aquecido que aquele que se encontra no local. Esse ar encontrando-se com alto teor de vapor "agua vat sofrer decréscimo en sua energia interna, ocesio- nando 2 condensacio de vapor d'lgue. Em decorréncia da int Sidade da massa quente, o vapor d*igua se condensa, estrutu- Giferentes tipor de muvens. Inteialmente vot spp range: recendo nuvens de grande altitude chamadas cirrus (acina de 6000 metros), que frequentemente sio estratificadas e, por- tanto, denominadas cirrustratus, A frente evoluindo, a con densagao vai se realizando difusamente en niveis inferiores, aparecendo portanto alto-stratus. 0 proceso continua com condensagio en niveis mais inferiores, e sem perder as ca terfsticas de stratus, passe 2 ter grande espessura e possi- bilite intensas chuvas. Essas escuras nuvens séo chamadas nimbustratus. A atuagdo de massa dear mais aquectde que aquela do local, & denominada de invasio de frente quente. 8.5.1.2.4. Resfrismento por expansao adiabitica: Os trés processos de resfrianent terformente agem vagarosamente e produzem condensagio node a, com possibilidade de chuva fina. Qualquer um poder pro: 4uzir nevoeiro ou nuven estratiforme, usualmente estratus . Sonente o processo de mistura de massas de ar pode produzir chuvas noderadas ou intensas. lescrites ay 1 SIOCLIMATOLOGIA VEGETAL UMIDADE 00 AR 175 apenas & expansio adtabitics pods to entanto, 7 ri restriar oar de um mode ripide, « fin ge produzir precte Ditagdo oderads ou intense. Consequentenente, @ 0 mats. ia re (hy ener - (yo (8.8.1.24.5) portante dos processos. ° = Esse processo ocorre quando a superficie 40 Substftuindo (8.5.1.2.4.5.) © (8.5.1.2. solo, em um local qualquer, por uma razio qualquer (tops 3.) em(8.5.1.2.4.2) ra terenos: 112, coloragio, vegetaco) sofre um aquecimento diferente 4 quele do meio adjacente. 0 ar inediatamente acima desso par- ag cver + ret - 82 gp (8.5.1.2.4.6.) cela de solo, tornando-se mais energético, tende s ascender ° repidamente, e, em condigdes adiabiticas, devide justanente Como & uma expansio adiabitica, nio ni troce 2 sua veloctdade © a baixa condutividade térmica do ar. de calor con o meio, portanto: No proceso de expansio adiabitica o calor & transformado em trabatho no interior da prdpria massa de er 4-0 (8.5.1.2.4.7.) fem ascengio. A variacio da energia interna e consequentenen- te da temperatura, tem lugar 3 medida que a parcela de ar, fen Fungo de veriacio de pressio, ascende © expande-se. Consigerando uma parcela de ar unitirie, Processo de ascencio adiabatica, entraremnt com 0 conceite do 19 principio de Termodindmtca: ever + rat = ar 2 (851.24, Qruew §.1.2.4.1.) (ven Teed (8.5.1.2.4.9.) ou ainda: 4q = cver + pa (1) (8.5.1.2.4.2.) peeve R (8.5.1.2.4.10.) ° Loge: © a densidade da parcels de ar de massa unitiria Para a atmosfera @ valida a expressio ds Jef eve R= cp (8.5.1.2.4.11.) geral dos gases: Substttuindo (8.5.1.2.4.10.) © (8.5.1.2.4.11) om (8.5.1.2.8.9.) te e (A) ar (8.5.1.2.4.3.) remos: : we Diferenciando a expressio (8.8.1.2.4.3.), teremos: (ep- en 21.24.12) pa (2) + (4) ap = pat (8.5.1.2.4.4.) Integrando dentro do campo de expansio da parcels de ar, te- 25— we BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL h fe cp tul (8.5.1,2.4.13,) tT oye th , Lose mike (2 = 0 (8.5.1.2.4.18.) 1 Ne J finateente: L -(vyf cP (0.5.1.24.15 1 Ve 4 qual exprine s equagio das adfabiticas para » deternina da temperatura en fungio da vartagio éa pressio. Fara o ar atnosférica, 0 expoente (cprev/ea) praticanente constente © correspondente 20,288. £ bom lenbrar que os termos ep e cv, correspondem ao calor especifico a pressio © volume constantes. Ocorrendo processo de expansio adiebitica, es te vat resfriando o ar em ascencio até um nivel onde a temp ratura de parcela torna-se igual a temperatura do ponto de or vatho, passando o vapor d'Sgua existente no ar a se conden- sar, sendo pois, denominado nivel de condensagdo. Esse pro- cesso do ar em ascencio, leva o nome de “razio de queda adis~ datica seca" e 0 gradiente adiabatico vertical resuitante, igual a -0,98%¢ por 100 metros de altitude. Quando a temperatura de saturagao @ atingida, inicia-sea con densagio na massa de ar que se eleva, © 0 trabalho de expan- Sido @ realizado parcialmente 3 expenses da vartacao da ener- Gi2 interne de masse de ar e parcialmente 3s expensas ¢o ca- lor latente de condensacio do vapor 4°égua que se condensou. Consequentenente, 0 gradiente de temperatura adiabitica @ menor que o gradiente de tenperaty fea seca. Desde que « quantidade de vapor quese re temperaturas infertores, a ra- na saturagi condensa tori zo do resfriamento aunent Quando @ atingida a temperatura de congela~ Se que as gotTculas forma¢as comeces s se soli- WKIDADE 00 AR 7 dificar, Mberands calor de fu ticulas estio éistriputaas que se elev: (solidificagio). Essas go- grande ndmero no interior do ar Quelquer resfriamento posterior, & utilizado na s goticulas, até que todo o calor de fusio (so Vidificagao) seja Iiberado. pds ocorrer 0 processo de congelanento em to a Sgua presente, uea expansio posterior do ar seturado que se eleva fornece um resfriamento maior e vapor se conden- 52 diretamente na forma sélida (sublima-se). 0 trabalho de expansio @ realizado pela utilizacio de energia interna do ar seturado, e do calor latente de sublimagio do vapor d* agua Esse processo de ascencio da massa de a chanado de convec¢io térmica, e resulta em nuvens de ginero cumulus congicionando precipitacio de moderads @ intensa, Quando uma massa de ar com soviaento sdvecti- vo encontra um anteparo em seu trajeto, © & forcada ase ele vary ocorre ums situagio de convecgéo mecinica, 2 qual & cha wade ae efeito orogratico (montanha) ou efeito frontal (fren te fria). 0 processo de condensacio ¢ a estrutura da nuvem resultante @ 0 mesmo da convecgdo térmica, 8.5.2. Orvatho © orvaiho @ ums condensacio do vapor a'3gua atmosférico que ocorre sobre a superficie foliar en virtude de baixa teaperatura do folhi No proceso de condensagio, 0 fo- Tha, © com isso © mais suas propriedades de interceptacio ysissGo de onde longa da superficie foliar, faz-se com que batanco de energia de superficie foliar seje alterado, resu] ando em menor perda energética e consequentemente mantendo mator energia 1iquida para ser utilizada em seu metadolisno. we toc rmaroocta vecera, = MMEDADE DAW ag { TABELA 4.1. Tensdo maxima vapor, sobre Agua em mitimetnos ; Ts ie de Hs. | () 00 0 0.2 02 OF 05 06 07 08 08 () 00 1 02 0 OF 05 06 07 08 09 30 SN,E2 32,01 32,19 2,98 32,56 22,78 20,90 33,12 30,91 38,50 eo ene 31 33,70 23,09 34,06 3.28 34,47 3,67 34,06 25,06 35.25 38.48 Fee ee ties RE earn eres ean Pe 32 36,66 35,87 26,07 36.27 36.48 36,68 26,89 37,10 27,337.52 Y .ceeeie Come pemecr on Ge 38 37,72 27,94 38,16 28,37 28,58 38,60 29,02 39,24 29,6 28,68 Bs ieee eens: Ge BM —39,90 0,12 40,34 40,57 40,00 81,02 41.25 41,48 41,7) 41.98 bo = Pepa CRUPSICEGWGH Gaae te 35 €278 ase1 2,64 42,88 42,12 49,36 42,60 49,08 4408 44,32 | vas cee eames ee ete ie 36 44,56 44,81 45,05 45,20 45,55 45,60 4605 46,30 46,6 46,81 a ee Pee ee ot 3747.07 47,32 47,58 47,98 48,10 48,36 48,69 48,89 49,16 49,42 ep Eo ep: 38 48,69 49,96 50,23 50,50 50,77 51,05 51,2 51,60 51,88 52,16, i Baan tees Wee omieie: ie Gee ee 39 52,44 52,70 58,08 50,25 59,58 59,87 54,16 58,45 54,76 55.03 9 B81 67 8.73 8.79 B85 8.81 8,97 9,03 9,09 9.15, 40 55,32 55,61 86,91 56,21 56561 5681 87,11 57481 87,72 58,03 | a SH Aare: Gata A ARR! Lok {1 $8,38 58,65 58,96 59,27 59,58 59,90 60,22 60,54 60,86 61,18 Re EE eet ede A Ba £2 61,50 6182 62,14 62,47 62,80 63413 62.46 63479 64.12 64.46 ' ii % 10,52 10,59 10,66 10,73 10,80 10,87 10,94 11,0) 11,09 11,16 = SSR See A Rie ae Ee eye ea eae eres i 3 11,23 -11,31 11,38 11,45 11,53 11,60 11,68 11,76 11,83 11,97 * SERES: PAGRT SAME Rae G8 RH TMDTOSAY YOUELTAGIS TARR M4149 telo7 12. v2yze 12,20 12,30 12.66 12,54 12062 12.71 1S 2 12,87 12,95 13,04 13,12 12,21 13.28 12,98 13.46 13.55 aes tare a. 14,08 14.17 14.26 14,95 14,04 | 7 1as3 yee 72 15,00 15,09 15,19 15,28 18.38 | 184,48 16,56 15,67 15,77 15.87 15,97 16,07 16.17 16,27 16.37 ) 19 16 16,58 16,69 16,79 16.09 17,00 17,11 17,21 17.32 17,43 2012454 17466 17,95 17.95 17,87 18,09 10,20 18,31 1,42 18,54 218,65 18477 18.86 19,00 19,11 19,29 19,35 19.47 19,89 19,71 | | 22 aw) an 19,95 20,07 20,19 20,22 20,44 20,57 20,69 20,82 20,98 | 2-207 2,20-21,37 2,45 21,88 21,71 21,85 21,98 22,11 22,26 i 24 22,38 22,81 22,65 22,79 22,82 23,06 23,20 23,34 23,48 25,62 | | | 25 20,96 23,90 24,08 26,18 26,31 26,47 24,62 26,96 24,91 25,06 25 25,21 25,36 25,81 2566 26.81 25,96 26,12 26.27 26443 26,58 | ar ag,74 26,90 27,05 27,21 27,27 27,54 27,70 27.6 28,02 20,19 i : 28 28,35 26,81 28,68 20,06 29,02 29,18 29,35 29,59 29,70 29.87 | 2 __m06 2,22 20,39 057 2.75 9.923110 2.28 31.46 B16 | PRECIPITACAO A precipitagio € © nesuteado ginal, 2 en re- foano ao solo, do vapor d'agua que se condensou ¢ se thens- Gormou em gotas de dimensdes augiccentes para quebrar a ten sto de suporte, ¢ cain. Essa aqua em thansito entre nuven € sole, chanade chuva, tem aparentemente regutar seu aspecto quantitative para cada Local no globo, mas sua désthibuigio, durante 0 cicte anuat % dectaradamente inregutar. Pox $k de suma ieportneia o suptimente de Agu aoe sence vives, @ precipitagao adquire impontinele vi- tat. No presente capleuto, € mostnado a onigen 04 £épos de precipitasae. E visto também o instrumental uti- tizado em pluviometeia, ¢ 04 wétodos de obtencdo da precipi- taco wide para extensas areas, atin de critinie de corre- so de Gathas, ¢ de Ceituras, Finatmente & mostnado como se diserdbud @ probabitidade de oconrineia dos totais mensais em una dade Locatidade. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 9.1, COALESCENCIA 0 processo de condensagio na atmosfera possi- bilita a formago de goticulas de pequeno didmetro, em torno de 100 micras, as quais possuem una capecidade de susten’ io maior que a agdo da gravidade. Essa caracteristica possi bilfta 2 eles permaneceram em suspenséo, durante todo o ten- po. Essas goticulas recebem o nome de elenentos de nuven. Para que haja precipitacio, deve haver ele- mentos de precipitagio. Estes nio podem ser formados Unica e simplesmente por processos de condensacio. Existe a necessi- Gade da aio de outros processes fTsicos. Em geral a conden- sagio nos propicia uma alta concentracio de pequeninas — go- t25. 0 processo ou processos de precipitacao deven converter esta multidio de pequeninas gotas em’un ninero menor de ele mentos matores. Desde que, 2 massa de uma gota com 2 iline- tros de diametro @ da orden de 10° vezes maior que 2 massa de una gotTcule de nuven de 100u de didretro, qualquer meca- nisno ce prectpitacko deve ser capez ae causar uma réptda co binacdo de um grande nimero de elesentos formadores das nu- janho as gotfculas @ que define a diferenca entre rentos de precipitagac. Vo de um aerosol, tenuma ten- vens. 0 ti elementos de nuven ¢ el A nuven, 2 exe dincia constante a se auto-destruir, devido as forgas que promoven a coalescéncia, ou seja, a unido de suas gotTeulas formadoras. Essa tendincia para coslescer & chamada de insta bilidade coloidal, e desde que esse condicio leva a obtencao de grandes gotas, as quais a tensio de suporte & menor que a agdo da gravidade, ocorre © fendmenc da precipitacac. A coalescincia @ 0 resulta¢o de alguns fato- res que ven @ ocorrer no interior da nuven. Cita-se 9.1.1. Diferencas de temperatura entre os elementos Esse condicio propicis a formacio de un gra- diente de pressio de vapor sobre as superficies das particu Jas, resultando em que as mais energiticas tender a se diri- Gir para as menos energéticas. Quanto mais baixa a energia PRECIPITAGKO 183 4a goticuls (batxe temperatura) menor a sus presséo de vapor superficial. Isto resulta em que a tendéncis & sempre dirigi 42 para o aumento de tamanho das goticulas menos energéticas (mais fries). 9.1.2, Diferencas de tamanho entre os elementos das nuvens Essa caracteristica estabelece um gradiente de tensio superficial, pots, quanto maior o raio ds perticu- Ya menor & sua tensio superficial. A menor tensio superfi- ciel encontra-se na condigdo de raio infinito, isto &, enum superficie plana. A diferenca entre tensdes superficiats, es tebelece uma tendéncia de caminhamento das menores particu- Vas em diregio as matores, © quanto maior a diferenca de ta- manho entre particulas maior a velocidade desse fluxo. A ten déncie © senpre voltada ao aumento des particules 9.1.3. Movimentos turbulentos dos elementos as_nuvens Es decorréncia da quantid: de movimento (me mentum) adquirida pela massa de ar ew ascencio, obtide atra~ vs da variagio da sua energia interna as expensas do traba- Tho de expansio, a parcela de ar alcanga o nivel de conden- sagio. Inicta-se a¥ 0 processo de condensacic, © 2 massa rin 42 continua em ascencio, carregando consigo vapor d'igua gottculas d*agua para diferentes nivets. Dependendo da inten Sidade do processo essas goticulas alcangam 0 ponto de con- gelamento, passando ac estado sBlido, na forms anorfa (gra nizo). Se mats intenso ainda 0 processo, 0 vapor 4! ue mio condensado alcanga 0 ponto de sublimecio, passande 20 estado sélido, na forma cristaling (neve). Independente éa in tensidede do processo existem movinentos turbulentos dentro da nuven. Essa condigie estabelece choques entre as particu- las, sendo que as matores particulas absorvem as menores. A tendéncis & sempre voltada a0 aumento des goticulas. iss BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 9.1.4. Existéncia de cargas elétricas entre os elementos das nuvens © processo de turbuléncia mo interior és nu ver pode ocasionar, em particulas de aproxinadamente mesma 55a, © com diferentes quantidades de movimento, o fendneno do atrito, sem necessartamente fusio. Pode ocorrer 2 toniza- Gio possibilitando o aparecinento de cargas elétricas estéti- cas no interior da nuvem. Coneca a aparecer entre as particy Jas da nuver uma nova forga de atragio ou sea, aatracio ele trostatica. Como em todos os casos anteriores, a particu Va de menor massa, ven em direcdo as de saior massa, ocasio- indo cada ver mais o aumento das gotTculas. 9.2. T1P0S DE PRECIPITAGHO Wa natureza 2 precipitacio po riivel possTvel. Oesge mindsculas gotTeulas, com ser a mais v2 te suficiente pers desequilibrar a2 forger de sustentaszoy como 2 *garde", até violentas tormentas, con grandes gotas, como 2 “trombe d'igua". Esses extremos tipos de precipitacio diferen quanto as origens. 9.2.1, Chuvas leves ‘A "Garda", por exenplo, pode advir de duas con 4iges distintas, mas sempre tendo como origens nuvens de o& nero stratus 9.3.1.1. Pode ser um processo associado de Inje- do de vapor d'Sgua de una superficie unedecida commator energig, paraoar menos energético situado acima, e posterior acrésci~ no de resfrianento dessa massa de ar. 0 nevoeiro formado, & tao Intenso, que possibilita leve coalescéncia, e con isso bcasiona aumento das goticulas até o limite de sustentacio, a queda lenta © duradoure dessas goticulas. Esse fe! ocorre nas midias ¢ altas altitudes. Em termos de Sgua pre- cipitada, @ sempre um valor bastante baixo. 9.3.1.2. Quando uma massa de ar relativanente PRECLPITAGRO les Fria (boixa energia), recebe a atuagio de outra mais energé- tice e com alta umidade especTfica (invasio de frente quen- te), inteta-se & condensagdo e consequente formacio altitude de muvens de género cirrus, posteriormente alto stratus, © Finalmente baixo-stratus, que podem vir @ possibi liter leve coalescéncta, com consequente precipitacio das go ‘tTeulas durante longo periods. Neste caso, em termos de agua precipitada, os valores divergen muito, pod ve, bem elevades. E bom ressaltar que, dependente da intensi de € unidade dessas massas Ge ar ex confronto, & possivel. formaio de nuvens denominadas nimbustratus. Esses ocasionen precipitacdes fntensas. Nimbustratus sio nuvens — espessas, aparentenente baixas e que quando ocorren durante o via, oce- sions um intense escurecimento do local. jo ser inclust- 3.2.2. Chuvas intensas AS chuvas chamadas moderadas ov intenses, slo ne grande matoria das vezes, com excessio do nimbustratus, originirias de movimentos convectivos.. Desses movinentos convectivos de origen tér- mica, resultem as chamadas “chuvas locais*. 0 processo @ 0 Seguinte: 0 solo devido as suas diferentes caracterTsticas de superficie, iri.possuir diferentes absorgées de energia solar. Isto results em aquecimento diferencts]. 0 trecho da superficie mais aquectéa, ocasiona imediatanente acima, um abaixamento de densidade da massa de ar, ¢ conse ~ Guente aumento de volume dessa massa. Essa enorme “bolhe 15 anergétics que o meié circundante, © com menor pressio que # atmosférica, ascende adiabaticamente, em condi: ae convecgio térmica ou livre (processo estudado no capitulo terior) até o nivel de condensag: Condensa-se parcialnen- te, continua a ascender, como consequancia da quantidade de movinento inicial, e da diferenca energitica wassa-neio. Ne: $4 ascencio, os processos de coalescéncie atuam (aumentande © tamanho das goticulas) © a quantidade de movimento vai sep 186 SLOCLIMATOLOGIA VEGETAL FIGUEA 9.1, Nuvens do género cumatus reduttante do processe de ascencdo adiabéties da massa de ar. Esse tipo de nuvens canacteriza-se por condicionar inten- ses chuves, do transferida 20 meto (diminuindo a velocidade de ascencio), a diferenca energética, tende a se anular (pasando « inste bilidade massz-nefo, 3 caracteristice de estabilidade), ¢ ty do isso resultando em uma grande gota, com alta energia po- tencial. Até aleancar esse ponto, 2 gota vai ganhando e perdendo energia, pois eleva-se a niveis cada vez menos energéticos. E possivel, © ocorre auitas vezes, esse gots ul trapassar o nfvel de congel (granizo), Com # tensio parcial de vapor sobre o gelo @ ne- nor que sobre « agua en mesma temperatura, mais rapidanente ele ganka massa e assim, vas até o limite superior possTvel. Neste ponto esteja em forma Mquida ou solida, « particule & de grande dinensio, com baixa energia interna, ealta energia potenctal nto, passando a fase sdlida PRECIPITAGRO te? A partir dat, 0 agdo de gravidade @ atuante A partYeula comeca o movimento descendente. No trajeto, 9 atrito © passagen a nivess cada ver mais energéticos, oce- siona uma evaporagio rapids. A particula perdendo massa, ver at o nivel de condensacio, podendo ocorrer duas alternati- vas. Ou ela alcanga esse nivel com pouce massa sendo en da pele movimento ascendente, reciclando, ou alcancs esse vel com massa suficiente para continuar o tra, solo. A nuven origt 4a de convecgio térmica ou 14 vre, @ chamada cumulus. Quando possibilite chuvas intensas, con granizo ou nao, & denominads cunulusninbus ou trovoada. figura 9.2.) FIGURA 9.2. Representagde esquendtica do process de § bes de cumutusninbus [eb) ou nuven de "tn da. 18 BLOCLINATOLOGIA VEGETAL 9.2.3, Chuvas fronteis Estas resultam 40 encontro de diferentes mas- sas de ar. 9.2.3.1. Frentes frias As massas de ar mais efetivas na promocio de chuvas sdoas chamadas massas frias, ou"frentes frias*. Elas ten origen nos polos terrestres, possuen baixa energia inter nae alte densidade. So chamadas de alta pressio, pois as- senelha-se a densos fluidos caminhando dos polos en direcio a0 equador terrestre. Esse caminhamento pode ocorrer por sobre os continentes ou sobre aceanos. Isso ocastona haver massas de mesma origen © diferentes energias internas © teor de umida- de. E dependente dessas ceracteristicas, as frente: fries po en ser inativas ou ativas. 9.2.3.1.1. Frente fria inative A frente fria fnativa ou de movinento rapide caracterizs-se por possuir un gradiente de vento advectivo erescente em altitude, isto €, 0 deslocanento da massa de ar em altitude, @ mais rapide que préxino & superficie do solo. = ae e500 3008 <= feats FIGURA 9.3. Representagdo esquendtica do avanco de una jren- Le {nia inative, com consequente fornagio de pre- cipitacdo na pré-frontal (chuva anterior a entre de da frente (Aria). PRECLPITAGRO 189 Isso condiciona a wistura das massas de ar anterior a entr 4a de frente, possidilitando a ocorréncia de chuvas chamadas frontais" (figura 9.3.). 9.2.3.1.2. Frente fri A frente fria ativa ou de movimento lento, caracterizada por possuir um gradiente de vento advectivo, decrescente en altitude, isto &, © vento proximo 3 superfi- cle tem mafor velocidade de deslocamento que o vento en alti tude. Essa massa de ar se deslocando junto 3 superficie, com alte densidade, tes o efeito de um grande anteparo is aassas eis energéticas. Essas em movimento advectivo caético, so- frendo a aio desse anteparo, sao forgadas 2 se elevar resu] tando em condigio de convec¢io forgada ou mecinica. Esse a3- cencip na frontal da frente fria ocasions ripide resfrianen- to (processo de expan: ice), estabelecendo 2 foraa- G20 de nuvens de género cumulus, que continuanente vio evo- Twindo para cumulusnimbus. Este por sua vez ocasionard chu- vas de moderadas @ intensas (figura 9.4.) f q > ae erie SNE Y FIGURA 9.4, Representagdo esquenitica do avange de uma sren- te Grid ativa, com consequente gormagde de precd pitasao na suontal (chuve eoineddente com & en- trade da frente (ria). 190 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Independente do deslocanenta da frente fria ido ow lento, condicionando chuvas pré-frontais ou frontais, 0 mecanismo de formacio das nuvens cumvlus, @no ca lo por conveccio mecinica ou forcada. $0, origin 9.2.4. Erentes quentes Quando um local qualquer recebe o fluxo de una massa de ar estavel, Gnida e ats energética que a reinante all & dito, estar sendo invadido por uma frente quente. Nes- te caso, 0 ar quente, estavel e Unido, provocs uma sistura paulatina com o ar menos energético, @ a queds deenergis in terna na mistura resultante, provoca 2 condensagéo em nuvens de género stratus, e consequente formagao de chuva fina. Oe. stonalmente, ocorre a formago de nizbustratus, con chuvas intensas (figura 9.5.). 9.2.5, Oclusio de massas dear Finalmente pode ocorrer oclusées de frentes, isto & as frentes frias © quentes alternares-se sucessiva mente, nio definingo o dominio de uma ou outra, Neste caso, as chuvas sto continuas durante varios dias, até que haja ume defi- nigio de dominio deuma das massas de ar. Neste caso,o sisters de nuvens evolu para ninbustratus, ¢ dat pare cumulus (figu- ras 9.6. @ 9.7.). PRECIPITAGAO. 191 eras ‘kx quente undo = ar trio FIGURA 9.5. Representagio esquendtica da atuagdo de una {ren te quente, estivel ¢ anda, mostrando a evolugio das nuvens et 0 némbustratus com consequence pre cxpizagao de fresco FIGURA 9.6. Representagdo esquendtica do gendmeno de oelusdo de massa de ar, tipo gnente gaia, com consequen- te fornagio de nimbustratus, ¢ preedpitagae nre- suteance. i | sz BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Ar franco FIOURA 9.7. Representagdo esquemdtica do gendmeno de oelusio de massa de an, tipo frente quente, com conse quence gormagdo de ninbustratus, & precipitacao Aesuttante. 9.2.8. Chuvas orogrdticas Dutra possibilidade de ocorréncia de formacio nuvens, © posterior precipitacdo & por efeito topagrati- co. Neste caso, sdo chamadas chuvas orograficas. 0 processo resume-se no seguinte: quando uma massa de ar quente © Gnids, en seu movinento advectivo encon tracse com una montanha, @ forcada a se elevar. Esta ascen- lo, como todo processo convectivo na natureza, & adiabiti- co. Resulta em nuvens de género cumulus. No caso, 0 processo convectivo @ 0 forgado. A ascencio ¢ os movimentos internos na nuven resultante, sio idénticos ao descrito anteriornente no processo de conveccie térmica, Esse processo de precipitacio @ muito comun Iitorinea, devido a presence no meio-sul do pats, na reg de serra do mar. PRECIPITAGRO. 3 9.3. MEDIOA DA PRECIPITACKO ‘A medida de precipitacio @ um parasetro extre mente importante, pois possibilita-nos saber quanto de agua fol dispontvel naquele local A medida da precipitacdo & sempre consider; em altura da coluna de gua, em milimetros, que ficariz nolo cal, Se ndo houvesse infiltracdo © nen defluvio lateral 2l- gum. Por egemplo: uma chuva de ISmm-de altura de agua, signi ficarie em toda uma superficie plana e impermeivel, a reten- go desses 15mm de altura de agua. Em termos de volume de igua precipitads, es~ timando por metro quadrado, terfanos que Inm de altura por metro quadrado de superficie, ocasiona um volume de 1 dect~ metro cibico, © qual corresponde @ um Iitro. Logo, acada mi- Vinetro de altura de qua precipitada, corresponde ac volume ée 1 1itro por a Por exemplo: uma chuva de 1mm de altura, pro pictou para um nectare (10000R*) 0 voTuse de 150000 11tros de Sgue. 9.3.1. Instrumental utilizado para medir a precipitacio Este instrumental Vtima analise, colete res simples de chuvas, que tenham uma "boca" ou superficie co letora ben DETERMINADA, © que possui um depdsito ben fecha- do, que evite vasamentos de igua, tanto na forma liquide, co no na forma de vapor (evaporagio). Estes aparethos levam os ones de pluvidmetros ou pluvidgrafos. 9.3.1.1. Pluvidnetro E un apareiho de funcionamento simples. Ouran te a chuva, parte desta, penetra pela superficie coletora (S) € fice retide no depdsito, possibititando um volume (¥). Aa} tura da precipitacao € dada, pelo volume retido (¥), 0 qual passou pela superficie coletora (S), logo: ae $ A umidade deh @ sempre considerada em na. lo BIOCLIWATOLOGIA VEGETAL Nos postos meteoroldgicos, © pluvideetro fies instalado, tendo 2 superficie coletors situada 9 1,50m do nf vel do solo. FIGURA 9.8. Pluvdémeteo tipo "H.H." instatade a 1,50 da su- pergiece do solo no Poste Meteoroagnanio da ESALQ- usr. A verificagdo da altura de qua precipitade @ sempre feite is 7:00 horas e representa o valor do dia ante- Por intera@dio do pluviametro, & posstvel s2- ber 0 total de agua precipitada, mas, ndo possibilita o co- hecimento da intensidade da chuva, ou ainda, en que insten- te ocorreu a chuva, PRECIPITAGAO 195 A intensidade da chuva, 1sto &, © total de chy va durante um curto intervalo de tempo, © 0 instante de ocor Féncis de chuva so fornecidos pelo pluvidgrafo. 9.3.1.2. Pluviagrafo Este aparetho, em principio @ idéntico 40 piy vidnetro, somente possuindo alguns artiffcios que ¢ possibi- Nite registrar as ocorrénctas de todo um pertodo. Existen d. versos modelos. Vejanos 0 tipo sifio A chuva penetra pela "boca" e vai ter @ un di psito de volume determinado (corresponde » altura de 10 na). Esse volume @ estabelecido por um proceso de s{fonages. No interior desse depsito existe uaa "Ddia" que oscila junto Bo nivel d'Egua, quando da ocorréncia da chuva. A essa dta est anexada um sistema de alavancas que levard a os: Tagdo até uma pena, que por sua vez, corre sobre um papel re- sistrador, colocedo em um mecanisme de relojosria, Dessa ma~ neira, registrada ponto por ponto tods a variacio da pre- cipitacio que ocorrau no periods. Além diseo, traz-nos s van- tagen de ficarmos de posse do papel de registro, pare qual- quer consulta posterior. m2 4 6 8 40 12 16 16 a8 20 a2 24 Totak pp: P ho+ 104 FIGURA 9.9. Representacdo eaquenition de um papel reglstra- do do cerndgrate, 9.4. CRITERIOS DE OBTENGAO DE PRECIPITAGKO Pare uma grande Grea de terreno, & muito im provavel que 2 informacio de um pluvidnetro seja representa- tiva. Isto devido 2 topografia do terreno e caracterTsticas aa chuva. 196 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL FIOURA 9.10. Pluvédgnago Tipo "Sifio" inatatads no Posto ue into da ESALQ-uSP. tednoag Para tanto @ conveniente que haja diversos co letores, sistribufdos pelo terreno. A partir dat € neces: rio estabelecer um critério de anilise. 9.4.1. Método aritmbtico A maneira mais simples de se determiner o ve lor médso provavel da precipitacio, seria a uti lizacio da n= dia aritmética aesses coletores. Esse método & conhectdo co- no Método Aritmético: PRECLPITACKO 197 P @ & precipitacio em cada ponto N & 0 nimero de pontos de odservacio 4.2. M@todo de Th: Este mitodo difere do anterior porque estabe- na Grea de influgncia para cada pluvidnetro. A prect- @ ponderada de acordo com a superficie de dontnio, £ estimado 0 volume para cada estinada superficie (P,x5,) © somando-se todos os volumes encontrados divide-se pela total, Obtém-se dessa meneir: 4a Soua preciptt de a topografia lece pitagi @ media ponderaga da altura @ naguels Grea. Esse metodo & efictente on io E mufto irregular. = PALE PAS PiAye Paat Pugs Pads Aut Ast Aye Aut Rat Ae FIGURA 9.11. Representacao ciquendtica de como se utitiza do mEtodo de THIESSEN, para obtencao da precivita so vondenada de negiao. OCLIMATOLOGIA VEGETAL 0 cuidado a se ter nesse método @ 0 culo Gas superfictes de dontnio de cada pluvidnetra. 0 processo fe ligar (ne planta do terreno) os —pontos © seguinte: de onde se situan os pluvideetros, formando sempre tringules. Na metade de cada lado do triangulo passar ums perpendicular (megiatriz). Essas mediatrizes tem o tananho suficiente para se encontrarem, ou quando na periferia deixar a superficie do ter reno, AS superfTcies deterainadas pelas mediatrizes s30 as con- sideradas no método de THIESSEN (figura 9.11.). 9.4.3. Método das ssoietas Tsotetas so chanadas as Iiahas que interli- gam pontos de mesma precipitacdo. Esse método 0 mais pre- ciso de todos, pois independe das caracteristicas de topoara fia do terreno © das precipitacaes. Os pontos de mesme preci pitagdo estabelecen as curvas que serdo utilizadas para a es- timativa do valor médio da altura pluvionétrica em qualquer ponte. 0 produto desse valor médio, pela ares currespondida, antre as fsotetas, possibilita a estimativa de volune preci- pitado naquela superficie. A soma dos volumes parciais divi- ido pela Sree total results no valor ponderado médio da al- ture de agua precipitads. 0 método des tsoietes é mats utili fo para grandes superficies (figura 9.12.) 9.5. PREENCHIMENTO DE FALMAS Pode ocorrer que a estimativa da altura de agua precipitada em uma superficie ndo posse ser feita coma preciso desejada porque, en un dos pontos de coleta, a ine Formagio, por um sotivo qualquer io exista. A primeira pro- vidineia yncher a fatha, @ depois estimar a altura eé- p 1a de Sgua precipitada. Para tal assim deve ser feito. [Apanhar os valores das normais de todos os pontos incly sve do ponto que teve suas informacies perdidas no perfodo que nos interessa 0 perTodo que nos interessa é assumido sero valor médto de somatir‘a das rel Bes das precipitacies em cada ponto no perfodo, pela nomal do ponto, ‘miltiplicado pela normal do ponto que nos interessa. 199 7 208, (5. fst. | (2. (ths p Fa hd ey i pe 2 Sindee Be E80 er BoB rat (tt) 2/’\e . Se Sr it So Sy 5 Be FIGIRA 9.12. Representagio esqueniitien de como se utitiza do mitodo das Aaoietas, para obtencio de precipitario ponderada da 16 5 200 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL PRECIPITAGKO 201 Yamos imaginar que 0 ponto Py apresentou va- lores a partir de un periodo qualquer, incompativess com as | informagoes anteriores. Vamos apanhar os informacies anuais 40 ponto suspeito (P,) © acunulando ano a ano, ploterencs em um eixo de coordenadas ortogonais, utilizando 0 exo das oF denadas. No eixo das abcissas deve ser plotado 0 valor nédio acunulado dos outros pontos da aesna sires. i No periodo en que houve grande variagio ea in H TTaaee SeeTpon et eaL etre! ei? formaio, « reta cusulativa muda bruscamente seu coeficiente 4 oe angular. A corregio desss mudanca estabelece novamente os va- i lores corretos para o posto em estudo (figure 9.13.). Por poi [Prete Bey @{m mn : ou: a | exenp) By i | | 1 i I! | 1 \ ‘MS 9.6. ANKLISE DAS DUPLAS MASSAS Tambée pode ocorrer que em uma série de 1S, aparega uma irregularidade muito ecentuada, causando sus peite quanto a validade das informacdes. E necessirio a veri FicagHo Ja homogeneidade dos dados. Para tal utiliza-se do hd proceso de Anilise das Duplas Massas. Esse critério ce an seia-se na utilizacio de um eixo de coordenadas ¢ obt de curvas de acumulativas. Vesanos. fe ume série de pontos. —— lise ¢ te Ty FIGURA 9.13. Representaco do eixo de coordenadas onde ne o% « denada € colocada a somatinia do pluvidmetno sus peito, ena abcissa a mEdia da somatiasa de to- i dos 04 cutnos pluvidmeteos da regiae +P hen) VeJamos no tridngulo ABD, ao i stom ao” ** 202 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 0 lado 8D, corresponde ao acimulo de precipitacio no ponto no perTodo em divida (PA). a0 acimulo de precipitagao media des oy esti © lado AD corresponds tros pontos, no periodo em divide (4). Loge: BPA tg x, a 4 No triangulo ACD temos que: Betsm a0 onde C4 = PAC, ou sea, corresponde a0 verdadeiro acdmulo d precipitagao, que perfodo en divide 0 lade a0 & Loge: 20, PACs egy, no @ A relacio entre os coeficientes angulares dari condigies de estabelecer o verdedetro vapor do ponto C, em termes de alty ra de Sgue precipttada no local estudo, no perfodo de divi da, Yo9o: PRECIPITAGKO 203 PAC @ 0 valor "verdadeiro® da precipitacio en divide. Algumas vezes @ importante saber, para efeito Planejanento de irrigasio, plantio, preparo ou mesmo cul- tivo do solo, qual a frequéncia relativa da precipitacio en ua ms qualquer no ano. Para tal utiliza-se 0 critério ds 9.7. DISTRIBUIGKO OA PROBABILIOADE DE OCORRENCTA DOS TOTAIS MENSAIS Pare tanto @ necessirio ter-se em mics, maior nimero posstvel de totais mensais (do més desejado) Para o estimativa da frequéncia de ocorrén - cia, pode ocorrer dois casos: 9.7.1, Em todos os anos, naquele eis estudado houve_precipitagio. frequéncta 42 ocorréncia em porcent. wed te x 100 n= Bo niwero de orden daquele valor em escala crescente, N= & 0 niwero de anos com chuva Vide exemplo (tabeta 8.1.) 9.7.2. Nos casos estudados houve meses sem precipitacio alguna, isto & prectpitagio igual a zero. A frequéncte de ocorrancia relative en porces tagem & calculade a partir da seguinte expressio: the sey et, onde: a New Sendo 0 igmero de anos com chuva e N' 0 ninero de anos sem chuva(PPs0) PRECIPITACKO 205 be BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Ano mn/més —ORDENAGKO NOMERO DE Freq. Relativa ORDEN (fos 1373 1 4 tre 4 y 100 = sor a TABELA 9.1 ace dos vatones, para obtencio da frequen eda Aetativa (4). Como exempto, suponhanos ter dados de 54 anos O mis estudado teve 6 ocorréneias de precipitaczo mule, Guero saber qual a porcentagen relative, de corrincia do valor que em ninero de orden scape 200 on gar.(") ere sey pe Me Tew tees ne [e fr = 0,111 + (0,889 x 40,81) ff = 36,392 Isto ven dizer que existe a probabilidade ge sessateta daguele velor nunérico de prectpitaséo iouay = ter23k om aualauer daqueles meses nos prixinos 64 ones. n ine terpretacio & sempre considerada sobre um pape] logaritaico, Ou papel probaditistica VENTO 0 vente resulta sen 0 ak em movimento. Esse quantidede de movimento pede ser thansferida cos obstdeutos que se interplon na trejeténia, provocando dance de intensi- dades proporcionaia ao "Momentum" tranaserido, Em uma culture vegetal, 04 danos vdo desde um estinute excessive « evepotnans pinagio ati 0 egeite mecinico de quebaa de gathes e erranc mento da planta do soto. 0 aspecto mals importante da asic do vento nes tringense, no presente caso, junto a supersicie do soto No presente capitulo serk moscrade os aspec- fos gerads ¢ caracterzsticas do vento junto a supergieie do to. Send também moatrada a expressdo do fluro vertiest de Mo mentum ¢ pela tecnia da {lutuagdo & provado sex 0 fluro médic vertical, idénticn a média das (lutuagdes desse mesmo slar0. Quanto ao sluxo horizontal, @ moscnade que com destocamento constante, @ variago dz pressdo con a distincic @ Adintica a variagio do momentun com a altura. Com aso che- g4-se a0 pergil do vento junto a supersiede do sole, © qual Logaritmica Finatmente, © mostrade come deve ocomera pre » ucitizande-se de quebaa-vencos 208 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 10.1, ASPECTOS GERAIS DO HOVIMENTO 00 AR JUNTO A superricre 00 souo ‘A atnosfere sobre qualquer grande Grea do glo- idias, @ caracterizada pelo vimento doar & bo e especialmente nas latitudes ben definido sistema dindmico, no qual o grandemente determinado pelo gradiente horizontal de pressio fe temperature. Para muitos propdsitos en meteorolocia @ sufi- preenssivel © livre de fric ciente olmar a atmosfera como inc: io; a estimativa rotineira da force do vento em cartas sind- tices representadas pelas linhas de pressio por exemplo, & be senda assumindo-se que o ar ajusta sua veloctéade mantendo un balango que envolve somente o gradiente de pressio eas for- Gas decorrentes da rotacio da terra, A velocidade calculade dessa maneira, conhecida como vento geostropico, @ ues aproxi magio usade para a veloci¢ade do vento, em alturas entre 500 21.000 metros actma da superfici: Em bioctimatologia, em contraste con meteoro- Joyie sindtice, no € dade tente Enfase ne distribul trocas de pressio, como sobre seus efeitos, diretos ou indi- retos, do ar em movimento, mas em problemas que envolver ven- tos muito préximos do solo e @ usualmente possivel tratar 0 Gradiente de pressdo como uma forca constantenente dirigids © ignorar inteframente os efeitos de rotagdo da terra. Em seme: Thante circunstancta os mais importantes fatores sto a fric- gio © 2 influgneta do gradiente de densidade, sendo a situa ‘gio como aquels colocada em um tinel de vento, na qual a ve~ loctdade média do ar @ mantida em um nivel constante pela hé- lice, possibilitando que 2 atengdo seja concentrada sobre as trocas de velocidade que toman lugar junto & superficie de um corpo s51!d0. No caso da livre atmosfera, conveniente consi derar 2 atmosfers dividide em camadas horizontats. Na canada superficial, que se estende até apro ximadanente 100 metros acima da superficie do solo, os efei- tos €a rotagio da terra (forga de Coriolis), poden ser des- prezadas em relagio aos efeitos causadas pelas propria super- fete do solo, 0 vento nesta regido usualmente deriva direte de Targa escala, mostrados em mente do gradiente do pres: [J - vento 209 FIOURA 10.1. Conjunto do AnemSgnago universal instatade « 10 metros de altura, no posto meteonoagrario da ESALQ-usP. uae carta sindtica mas, em certas circunstincies, movimento inte determinads pelos efe{ local no relatados na carta sindtica. Envolvendo a canada inicial e se estendendo pa ra aproximadamente um quilémetro acima da superficie do solo, esta a canada de fricsdo, ou a camada limite planetaria, # zo na de transigdo entre o perturbado fluxo da superficie ¢o so- To para o fluxo levemente friccionado da atmosfera livre. 0. problema de estrutura do vento nessa canada, envolve nic so- mente 0 gradiente de pressio ea forge de Coriolis, ms tam- bin 0 efeito de fricgo residual da superficie da terr: Os mais diffceis problemas sio os encontrados Junto a camada superficial. Em primetro lugar os efeitos na canada superficial junto ao solo significe que o vento de su perficie @ normalmente turbulento, Segundo, @ ques extrem 210 CLIMATOLOGIA VEGETAL variabilidede na natureze da superficte faz com que as cama: , das de ar em contacto com o solo frequentenente exiban gran- des troces dturnas em gradiente de densidade, o qual afeta, de mane{ra complexa as totais caracteristicas do fMuxo 10.2. VISCOSIDADE E SEUS EFEITOS ‘Supanha que um fluxo constante de ar @ induri do a0 longo de un tubo circular, pela aplicagzo de une éife- renga de pressio constante em suas extremidades. Medindo a ve~ loctdade do fluxo veremos que ndo @ uniforme em sua seccio ri tae se a razio do fluxo em funglo do volume néo & tao alte, a velocidade do fluxo varia da menor velocidade que & junto 3s 1s F maior que @ no centro do tubo (figura 10.2.). i FIGURA 10.2. Representagao esquendtiee de um fluxo Laminar contido em um tubo qualquer de paredes polidas. £ do mesmo modo, se un baixo ¢ uniforme fluxo de ar for induzide paralelo a uma grande superficie horizon- tal e polids, 0 perfil de veloctdade u(z) seri: (figura 10.3) edquendtioa de um feuxo de ax La- FIGURA 10.3. Representa; minar destocande-se junto & una superficie borl- zontal ¢ potida. PN a Observacdes mostram que a veloctaade do fiuxo relative © qualquer superficie sélida, tende para zero quan ximado 4a superficie, tanto que o ar na superficie pode Ser considerads aderido 8 ela. 0 perfil de velocidade, sugere que hi un anor- tecimento por atrito entre o are a superficie sobre s qual © que esse amortecimento @ transmitido Taminermente 5 de ar adjacentes, até uma altura limite, (onde & £(Z)). Semethante perfil de velocidade pode ser explicado, 50 nds assumimos que hi usa friccdo interna sobre as camadas de ar em movimento relative. A forga por unidade de ires pe: ralela as linhas de fluxo, seré igual ao “amortecinento” por atrito (x) (shear stress), no fMuxo laminar. FIGURA 10.4, Anemdmetro de canecas, instalado «50 centine- tros do nivel do solo, no posto meteoroagrario da ESALQ-USP, 2 BLOCLINATOLOGIA VEGETAL NEXTON formulou duas hipSteses que concernes este anortecinento por atrito, o qual pode ser vilido pare mui tos fluidos (incluindo agua e ar). PRIMEIRA: 0 amortecimento entre camadas adi) proporcional ¥ razZo de atrito na canage en centes de Fluide questio. SEGUNDA: 0 amortecinento & independente 0 pressdo total do fluido. Depende da estruturs do fluido e do Gradiente de velocidade normal 3 direcio do fluxo. Entao: (10.2.1), Logo, rap te (10.2.2.) ra a onde u & ume propriedade do fluTdo, conhectdo como viscosi de dinamica, ou seja, a medida da resistincia a distorgio ofe- recida pelo fluido. : € 0 amortecinento por atrito. A recTproca € verdadeira.0 ar en repouso ea superflcie em movimento. Aparece um gradiente de velocidade superficie. Percebe-se af o efeito de viscosi transferéncia de “somentun* do superficie pera Quando o ar move-se sobre a superficie homo- génea em repouso, no perfil de velocidade do ar, normal 5 su- perficie, ® velocidade maxima do ar @ acima da canada limite (22). Ma canada Vimite o efeito da viscosidade & causar a di- Fusio de monentun através do ar na direcio normal a0 fluxo. Transferéncta da quantidade de movimento da camada de maior velocidade para a de menor. Desse mancire, altos gradientes s5 so encon- trades acta de superficies sélidas. 10.3. CARACTERISTICAS DO FLUXO DE AR 10.3.1, Laminar Se as camadas adjacentes do fluido caminham regulares © equilibradas uma is outras, 0 fluxo & chamado " minae® vento 213 Em um fluxo laminar constante as linhas de fly 8 directo do movinento a qualquer elemento do flutéo, Sendo as linhas do fluxo fixadas no espaco. 10.3.2, Turbutento Em condigdes de turbuléncia, a velocidade dos elementos 40 fluxo variam de maneira irregular © casualizeda. Se possivel seguir um elemento do fiuxo durante algum tempo, aS trocas de posi¢io © velocidade aparecerian em uma figura ag sim: (figura 10.5.) FIGURA 10.5, Representagzo esquendtica de uaa kipotética par- ticula de ax em movimento casuatizade, tipico de turbutineda, Poder-se-ia dizer que o elemento do Fluide s9 freria uma “flutuagio" em suas coordenadas de posicio e velo cidade. A sua velocidade em ua dado instante poderia ser o va lor méeto da velocidade G, mais uma oscflagio en torno da mé- ia W). 2 quel pode ser positiva ou negative. (0 valor aédio 2 “Flutuacio" (uv) depots de algun tempo @ zero). Sebemos que 0 fluxo horizontal préximo 3 su- perficte transfere no sentido vertical, ou melhor, normal Superficie, calor, vapor d'agua e *nomentua. Sabenos também, Ge a difusie molecular devido & viscostdade, & limitada pela Pequena distancia percorrida entre sucessivas colisdes molecu Vares (107"em). 1250 vem mostrar que o grande aumento na esc, Va de mistura @ pars o ar turbulento, en relagéo i difusio mg i 2 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Vecular, 0 qual resulta em transferdncia de momentum, calor vapor @*igua em diversas vezes sua orden de grandeze Dentro de um movinento turbulento, as flutua- Bes que sofren os fluxos de calor, vapor d'dgua, CO,, Momen- tum, etc. evidenciam a impossibilidade de se medir os valores instantineos desses fluxes no camp: Os instrumentos de medida utilizados no can= 0, possuen uma inércia inconpatTvel com essas flutuacdes. 0 que & possivel medir, representa um valor médio das flutua Bes ocorridas no fluxo dentro do movimento turbylento do staosférico préxino 5 superficie do solo. Logo, & necessirio ¢ quanto 3 validade das medidas efetuadas por esse ins trumental. saber~ Para tal, utiliza-se da teoria da flutuagio. 10.8. TEORIA DA FLUTUAGKO Une parcel de ar sofre vartacio de uma propriedade dade de massa. deslocanento horizontal especificada. por uni- pet (10.4.1.) 9 Podenos fizer que a propriedade p = § + p! onde: p * propriedade (valor no instante) B+ propriedade (valor nédto) Propriedade (valor de oscilagio em torno da nédia) Consideramos a densidade (5) da parcela constante. Results en p. © ser um valor instantineo 4a parcela por unidade de volu- Porque pet . oe 3 om entio poe. ¢ ow logo Pp = en Esta propriedade por unidade de volume (po) sofre um destoce: vento 25 mento na direcio vertical, © esse deslocanento tem uss veloci dade w, # qual e> um instante & igual a # (velocia: 41a) mais w', flutuacio 4a média, isto &, wehew (10.4.2) Ente poderTanos dizer que a propriedade néo especificade por unidede de volume (Po) que sofre un deslocamento com veloci- dade vertical (w) @ Pw, sendo pois, um fluxo vertical —ins~ Dimensionando: Pie eB; o,f erg cmt” beg cm? . seg Devido a impossibilidade de determinagdo do fluxo vertical ins tantineo, © importante sabermos como interpretar 0 fluxo ver= tical médio da propriedade no especificada. sabemos qu Pow = [[Po+ Pro}. (ie w') (10.4.3.) Pow = (io ewe). (B+ pt) (0.4.6.) Anatisenos a expressio (10.4.4.) © terme (ic) que signitice © produto da densidece (9/en*) con- stderada constante pele velocidade vertical addia da parcel (ce/seg) mostra-nos ser us fluxo de mass Vejanos: Sows seg cat? cm? seg Gono pelo prapric conceito de densidade constante, no exis~ em nivel algun acimulo de massa logo: (ie) = (ie) =o (19.4.5,) 26 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Loge: Pow = (w'a)B + (wp)?! 10.4.6.) isto & 0 fluxo vertical instantines seria a soma do produto de flutuego do fluxo de massa pela media da propriedade por unidade de massa, com 0 produto da flutuacio do fluxo de mas- 58 pela flutuag3o 42 propriedade por unidede de massa. Como . nos interessa o fluxo vertical médio. Vesamos como seria: Pow = (wo) B+ (wo) 'p" (10.4.7.) Ha da propriedade nadia, @ a propria médie da (10.4.8, fo terme pu! B nulo, pots 4 nfdte das otctlacdes da voloctéa de vertical @ zero, ou ainda: ow = of + ow! (10.4.9.) io de massa pw seria: : eo fluxo € como a densidade (p) & constante: er (00.4.11.) @ desta (0.4.13, vENTO. 20 isto @, 0 fluxo médio vertical da propriedade nio espect fica 4s & igual a média des Flutuacdes do fluxo vertical instant: 10.5. TURBULENCIA 10.5.1. Forgada ou mecinica Na movimentacdo da massa de ar, oencontrocon um obsticuto ocastonarta una quebra nas Vinhas de fluxo © con Sequentemente aparectnento de diferentes. pressdes a0 longo do odsticulo. Tendo os M1mites miximos ma diregdo e sentido do flutdo, © winimo na direcdo e sentido contririo, atris 40 obsticulo resulta uma forga oposta ao movimento do flutdo. Essa condigio provoca a turbulancia no ar pré- superficie. E como a massa de ar & forcada a se elevar (verticalmente), © turbuléncia & forgada. Essa condigio ocor- Fe quando 0 c&u esta encoberto © o vento sopra advectivenente (sentido horizontal). 0 gradiente ve temperatura real na ataog fera © tgual a0 adiedstico seco (neutralidade atnosférica). xine 10.5.2. Livre ov térmic Quando diferencas de aquecimento na superti- Cle do solo, provocam ascengio da massa de ar por diferenca de densidade, esse destocamento vertical da massa de ari cha~ mada de conveccio livre ou térmica. © gradiente de temperatura real na atnosfers % menor que 0 adiabitico seco. Instabilidade atmos férica. A importancia relativa da turbulancia convec- tiva contra 2 forgada, aumenta cow o excesso do gradiente de temperatura real sobre a razio de queda adiabitica, e decres- Se com a grandeza do gradiente de velocidade do vento advec- tive. 10.8. TRANSPORTE DE MOMENTUM Sabemos que @ expresso do fluso vertical de luna propriedade nio especiticada por unidade de massa igual: i vento 219 28. BIOCLINATOLOGIA VEGETAL (4.107) onde pb 9 “momentum”. (0.6.1) (10,8.2.) jente por unidade de massa igual Loge 0 m veloctdade (u) da parcela. Fluxo de “momentum* @ dado por: (10.6.3.) No ctmenstonamento do fluxo de Taomentun™, ve nos tratar-se de us fluxo de masse multiplicado pela velociés de 2 ele azsociado. a sient resulta: © Finalmente: fais oes (© que ocasiona o fluxo de "nosentun" @ 0 amortecimento por atrite ("shear stress* (x)) que a massa de ar sofre coma fric Gio no solo. Logo, o anortecimento por atrite (r) é a propria expressio do transporte de momentum: 5 jettos meteonolSgicos, om dégerentes caitirion de 256 JOCLIMATOLOGIA VEGETAL 12.1, EVAPOTRANSPIRAGKO REAL Quando hi o interesse em se conhecer qual 0 portamento de uma cultura com relago ao clima, pracura - se is as fungdes biclagicas responsivels pelo seu os ai Os parinetros meteorolégicos expressos pela ra solar, tnsclacio, temperatura do ar, umidade absoluta do are precipitacdo, interagen com a cultura, estimulando a trang Piragio vegetal © evaporagio do solo. 0 total de peraida pela superficie do solo ¢ das plantas, no proceso conjunte de evaporacio e transpirasio, b © terme evapotranspiragio compreende 2 perdi assoctads de gua, que ocorre pela evaporacio da superficie do solo € pele transpiracdo estonitica e cuticular da planta. Den- tro do conceito de evapotranspiracio, @ definida como evi transpiragio potencial, o valor a€dio da agua perdida por uma extensa cultura em estigio de Intenso crescimento vegetative (cobrindo completamente o solo), tendo 0 solo o potencial ma- tricial priximo a 0,06 atmosferas, condutibitidade nidriuli- 8 solo-planta sem solucdo de continuidade, e que a planta es- teje em relacionanento ideal com o clina reinant 0 termo evapotranspiragio potencial, nostra sera hipotética mxima perda, que poderia una cultura qual- quer, possuir em gua. Ela significa a demanda mixima em gue pela cultura ¢ ven a tornar-se o referencia) de mixina reposi Glo de Ggua i cultura, em processo de srrigagi Na falta de um desses Indices acima citadas, passa a ser jotranspi- ragdo real ou atual & a perda de agua que a planta esti sofren do naqueie instante, independente de seu estagio vegetative, 4 do meio que a envolve, © que expressa realmente 0 dabite de gua que houve, a evapotranspira A evapotranspiracio real & a perda de agua que uma cultura sofre enum instante qualquer. Se porventura a cultura estiver em condigdes preconizadas pela Evapotranspiragio Poten- cial, @ evapotranspiracio real @ a propria potencial. EVAPOTRANSPIRACKO 257 A evapotranspiragio real, ao contririo ae tencial, @ extremanente vartavel, sendo dependente de inuneri vets situacies. Fistoldgicamente » planta possui alguns arti- ios de alterar sua evapotranspiragio real, « fim de poupar qua en condigies desfavordveis. Quands o potencial matricial 4a qua do solo & bastante elevado, ou 0 difice de saturscio do ir ¢!igua na atmosfera também o @, 0 recurso adotado @ ¢i- Rinuir a atividade dos estématos, reduzindo por sua vez 2 in- tensidade da fotossTatese Por outro lado, mesmo no caso de estar o solo com potenctal matricial préxiao 2 0,06 atmosteras, a intensa in chdineia de radiacio solar faz com que a planta, 4 fin de evi- tar a quebra de condutibilidade hidrdulica, altere a posigio Gos cleroplastos, diminuindo com {sso a intensidade de fotes- stntese. Acompanhenos un simples raciocinio. Consigere mos somente s planta. Una planta qualaver no perfada de eresei mento. Durante essa fase hi uma tntensa multiplicacio somiti- ca. Para manter o regime, a planta necessita realizar troca: con © meio, @ portanto mantém adertos seus estimates. Com os festimatos abertos ocorre alta taxa de respiragio e de ¢ifusio de vapor d'agua. A fotha & estinulaga a elevada evapotranspirg Gio. Se ocorre durante algun tempo, nesse dia, alta incidéncia de radiagio solar (80-90 cal.ce Jm.s'), a perda de Sgue que a p no periodo, ator do que # que consegue obter por intermédio das ratzes Sup te a0 solo. Isto vat provocar un défice de gua na folha. Essa situagio estiqula a planta a diminuir 2 perda ¢'igua, fechando os estématos. Estes, sendo fechacos, cat a taxa de respiracio © consequentenente a razo fotossintéti- ca. Com isso @ planta sofre retracio en seu crescimento, dursp te 0 periodo citado. Ocorre em dias de verio, nas horas mais quentes (11,00 até 15,00 horas aproximadamente), com plantas © edu aperto. Em relago planta - solo, imaginenos ua superficie de solo em que haja uma culture. As plantas 258 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL estio em crescimento, mas no cobren completanente a supert{ e1e 40 solo. Considerenos, apds uma chuva, que tenha sido de duragdo © intenstdade suficientes pars levar o potencies! tricia! da igua no solo priximo de 0,06 ateosferas. Iniciala fe a evaporacdo do solo, por estar com a superficie unedecida, naior que 2 transpiracio citico-estomatel da planta. Est ‘acorrendo una certs evapotranspiracie pelo sistema, A evapor ie 40 solo continua ocorrendo praticanente em valor constan te, © ator que « transpiragio citico-estomatal da plenta. Nun determinado instante inicta-se a quebra de capilaridade no so- Jo. Esto nos leva a crer que # camade superficial do solo en- contra-se com us potenctal matricial bastante elevade. Conse - quentenente serd pequena 2 quantidade de agus evaporad Por sua vez, 0 sistema radicular da planta ex- plore una canada de solo abaixo da regio de rupture ¢e capil rigade. 0 potenctal matricial desse regizo encontra-se en va Tor menos elevado. A Egus contida nessa reaiio & passivel de ser deslocada através do sistene radicular ds planta até as fo Ines. Nerse condicio a perda de Sgua transpirads pele planta & fem maior quantidade que # gua evaporada pelo solo. dessa ma- nefra a evapotranspiracio que ocorre ten um valor diferente do eitado anteriormente © correlacionado com a Grea verde &m relagio 5 planta-atnosfera @ conveniente Vembrar que oar que se desioca por entre una cultura tema sus unidade absoluta variando em tempo © espago. Esta oscilagio pro voce una resposta andloga da planta, $sto 8, a plante varia sua perds d°Ggua de acordo com a umidade absolute reinante. A res posta da planta ao esti instantanea, ha~ vendo pois un lapso de tempo, © que ocastons uma certs defase- gem no sist Tanbém apis as chuvas, parte da gua precipi- tada permanece sobre as folhas, principalnente nas axilas. A evapotranspiragao que ocorre na cultura & mafor que a que ocor Feria na mesme cultura, sobre mesma condicio de clima, se as folhas das plantas estivessen secas. A perds de agua de uma cultui LEVAPOTRANSPIRAGRO. 259 intimamente 1igade ao estégio de crescinento @ desenvolvinen- to, como também a condigio de santaace, representeds pela in- festagdo de pragas © doenges Us organismo parctalmente necrosado scusa um mretabolismo anormal. Essa anormalidade @ proporcional so tear da infestacio. Isto tudo condicions variagdes no mecanisma de trocas, planta-neto. Ainda com respeito 3s plantas convénm lembrar que as inineres varfedades que compen o reine vegetal, —pos- Suen caracteres morfoldgicos bastante diversas. Essa de tambin se mostra en relacio as trocas como meio, As dife- rengas entre ndmero de estdmatos, capa cerosa, tamanh Sura © geonetria das folhas ocasiona diferentes pe pela planta E visto, que a perds d'igua de uma cultura en condigdes neturais @ un fendmeno complexo, © desse maneira, to- a estimativa © mesmo medidas de evapotranspiragio rel, deven ser efetuagss com 6 do possivets. mo cuidado ¢ com tantas repets 0 comhecimento ds evapotranspiracio real grande valia, pois comels & possivel estabelecer a relacio evapo- transpiragio real © potencial, @ assim estabelecernos um indi~ ce tmportante para 2 planta, o qual chamaremos de "Indice de rendimento vegetative". Quanto mais proxino da unidade for esse Indi iS proximas das condigies ideais de crescimento € into se encontre & planta, Dessa maneira tense una idéia d2 importin- ce, tanto desenvolyi eta que representa saber-se qual o valor dese Indice. 0 termo evapotranspiragio potencial expressa, como 38 fot visto, a perds mixina 4a Sgue que ocorre como ve~ getal, © que por sua ver expressa a possibilidade mixing rario fotossintética. E, para que a culture permaneca constan- temente en condigies de evapotranspi ra ima, necessirfo Se torna manter 0 solo seapre préximo do potencial total de 0,06 atmosferas © para tanto, @ preciso saber qual @ a ague evapotranspirada pele cultura, EVAPOTRANSPIRACKO 261 260 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 12.2, METODOS OE OBTENGAO DA EVAPOTRANSPIRACKO 12.2.1. Megtdas 2 A evapotranspiragao real pode ser obtids di inte por interaédio de lisTmetros @ evapotranspiracio - ) diretanente por intermédio de evapotranspirénetros. V2.2.1.). Listaetros O lisimetro consta de un tanque com dianetro minino de 2m, possuindo a cultura da qual se deseje conhecer a continua perds ¢*igua (evapotranspiracéo real). Esse tanque po a8 ser sposade sobre uma balance (efeito dinanonétrico), ou 39 bre cristais de quartzo (efeite piezoelétrico) ov ainda, ele- tro-mecinice (efeito resistivo). & evapotranspiracdo res! ocor Fente, provoca com a sade da massa de Sgus, uma diminuicio de peso, suficiente para propiciar uma sensibiiidede minima de OE ame nixine de 0,05 nim, Deve-se neste caso, fazer corre gio para massa verde forsads 12.2.1.2, Sands. de neutrons Outre maneira de se medir diretenente s evape transpiragdo real & utitizando-se da sonds de neutrons. Consta de una fonte de neutrons, que moderados pela umidade 40 s010, sido captedas pelo contador. Oiferentes contagens decorren ee Giferentes teores de unidade no solo. 0 confronte do ninero de contagens com a curva padrio do aparetho, fornece diretanente © teor de umidade no solo, Pelas diferencas consecutivas, sa- Derse a conttnus perde d'agua do solo, ou evapotranspiracio reat, 12.2.1.3, Evapotranspiranetros Evapotranspirdmetros sio tanques senethantes 40s lisTuetros, diferings sonente no que tange ao potencial de qua no seu interior H disposi¢io da cultura ser constante © fguat a0 potencial matricial necessirio a manter a cultura sem restrigdes quanto a agua, isto &, a cultura tem a sua disposi- Gio tante agua uante posse utilizar, portanto posstvel de eva Dotranspirar potencialmente, FIGURA 12.1. LiaZmetno, destinade @ ormeeer @ evapotnanspire- sido reat. 0 negieteo E efetuade a partin de varia gio de peso acusada pete egeite "pieso-etEtriee” 0 tube ao Lado mostna a saida dos termo-peres ins falados em diferentes projundidades do Cisinetre A ingormazio desse aperetho deve sen conrigi eine de massa verde. Oevapotranspirdmetro sede a demands nixina fm gua pela planta, sendo portanto, um aparetho que fornece 4 evapotranspiracio potencfal, 12.2.2, Nedidas indiretas Gravinetrta A medide indireta Ge evapotranspiragio rea) & Por internédio de amostragens do perfi) de solo (gravinetria). Sistenaticanente sio coletadas amostras do solo en — diverses profundidades, no local em que se situa s cultura emestudo, © LOGIA VEGETAL FrGUuRA Beterie de evepoteanspixadones inscalads no posse Aghometeonoligico da ESALQ-USP. A cultura em ques tio Ea "Paspalum notatun”, utitizada como padre de ingormagi farese a determinagie do teor em unidade na amostra. Pela di- ferenga caracteriza-se a perda d!igua. 12.3. ANALISE 00S CRITERIOS DE NEDIDAS A utilizagio desse instrumental destinado is medidas, seriam sem divida nenhuma a melhor maneira de se co- nhecer & perda ¢! Sertan, se posstvel cole car listmetros ou evapotranspirdmetros em todos os locas pos- sTvele, de serem colocadas culturas, 0 que nos parece inv vel, sendo imposstvel. Sertam, se possTvel conseguir soncas de neutrons, © instalar tubos de alusinio em todos os solos pos- siveis de serem cultivados, ¢ disseminar o seu use. Serian, se utilzando-se da gravinetria, no houvesse ¢ificuldades na co- ua em uma culturi VAPOTRANSPIRACKO. 263 FIGURA 12.5, Evapotnanspindmetnos instalados no campo expend - mental, com cultura de feéjie. 04 tubos que apa kecem so desténados 3 utélizasie da sonds de new thons, @ qual indica o perfil de uni do soto. de amostras de solo, se fosse simples a tacnica de trata mento da amostra, @ se houvesse suficientes laboratirios ce an Vise Junto a todos os solos posstvets de seren cultivados. Devido as dificuldades acima sugertaas, ¢ ins- trumental de medide direts ou indireta, geralmente @ instelaco em Institutes de Pesquisa, afeitos a ares Nos Institutes de Pesquisas, © confronto das informacdes desse instrumental de medide direta ou indireta, con 0s parinetros meteorolégicas havidos na mesma gpoca, possi bilita estabelecer os modelos mateniticos. Esses nodelos, ut{- Vizando-se de elenentos meteoroldgicos, fornecen inforascdes de evapotranspira nclal altamente correlactonadas com 08 valores dos parinetros medidos EVAPOTRANSPIRAGRO 265 264 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Atwaleente o modelo matenitico mais utilizado para a estimative da evapotranspiragio potenctal, preconiza- do pela Organizacio Meteoroligica Mundial (OMM), baseia-se ne expressio aero-energitica de Pannan, © na utilizacio de coeti- cientes de ajuste para evaporagio do tenque evaporingtrica Clas Se A, Utilize~se também em alguns casos, 0 método preconizado, or THORNTHWAITE, fundanentado em Tadices téraicos A estiativa da evapotranspiragio real, devi- 40 4 complextdade de atuagio dos parinetros fisicos do | meio, # fisioldgicos da planta, possuen uma efictincia relative, is to G, situam-se mais no campo das hipiteses, tendo portanto um aceite subjetive, Em visto das diticuldades de avaliagio da eve Potranspiragdo real de culturas a pleno campo, alguns pesqui dores estabeleceram sétodos de estinative da perda d'iqua, tir de pardmetros meteorolBgicos obtides diretanente sobre 2 cultura en estu 12.4. ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRACKO REAL UTILIZANDO-SE DD BALANCO ENERGETICO Un eficiente wétodo baseado na energia 1iqui- 4a dispontvel ao seio, foi desenvolvide por Bowen, E baseadonoprincTpto.deconservacio de energia, api ‘do 205 mecanisnos f¥sicos envolvidos no fendmeno da evapotranspiracao, permite determinar a perdad"agua independentenente da natureza da superf¥- le evasorante g en princtpia. sem recorrera hipdteses sinplificadoras. Tem-se a equacio que exprine o balance de ener ata: Rtheessec ond Viguide disponivel ao meio. energia catoritica transportada por advece para a superficie E = fluxo de energie consumida na nuance de fase da gua pare vapor, ov seja, calor latente de evaporacio. S = fluxo de calor necessirio ao aquecimento do ar, ov calor sensivel transportade da superficie. = fluxo de calor no sole © valor deh en regra, muito pequeno, con: Parado com os das outras parcelas, € 35 tem relativa Inporsin- sta no caso de lagos naturais ou artificiais (condensagio na superficie) O valor S, asftcit de se obter diretamente. 0 tambin de dificil medigao. Isto sugere 0 uso de arti- a extrapolacéo desses valores, utiIizando-se de une jelecida por BOWEN. Ele relacionoy calor sensivel © Tatente. No processo da estinativa da evapotranspiragio pela teoria do balanco de energia tenos: Meeesec (2.4.1) € utilizanda 4 rario de Bowens ees E tirando 0 valor S8e (2.4.3) © substituinds (12.4.3.) em (12.3.1.): Rete eese (12.4.4.) Meese ee 12.4.5.) onde: ew Mice 02.4.6.) Tee Para o cBlculo des utilizamos as equagdes de fluxo turbulen- to pare calor sensTvel © calor latente: 266 BIOCLINATOLOGEA VEGETAL S = -oks cp @ 2.4.7.) 0822 de Pa Eo phe (2.4.8, (12.4.9.) oe Kee at Ket. 0,622 | de (2.4.10. © desde que os fluxos verticais de calor sensivel © latente se- Jam do tipo convective forgade (fluxo turbulento en condigses de atmostera neutre) # teorta de AUSTAUSCH estabelece que 05 valores representatives dos coeficiantes de trantferaneia tur- bulenta para o calor sensTvel e latente sejan aproximadonente Sguais, quando os pstcrdmetros estejam colocados mais proxino ssTvel da cobertura vegetal, estandoo inferior # aproxinadamen te 10-20cm do nivel de maior densidade foliar, @ 0 superior obe decendo as nesnas Gistincias acima do psicrometro inferior. AS leitu- ras deven ser de cardter instantineo, diversas vezes a0 ¢ Para at condigdes actma preconizadas, adnite- se ou methor acetta-se, que as concentracdes tanto de calor quanto de vapor d'igua tem as mesmas ordens de grandeze © que obedece uma distribuigao e atividade que ven a resultar atuagdes sobre vegetal e meio, com similar intensidace. Dessa mancira, & possivel fazer- Loge: fo onan, L . 0,622 ae , EVAPOTRANS? IRAGRO 267 econo —2=£_ & igual a constante psicromatrica y tenos: U, 0622 aay (12.4.12.) ee sendo y= 0,46 mnig.oc7* As leituras dos psicrémetros, instalades de scordo com a orientacdo acime indicads vai possibilitar e obten gio de diferentes valores © Te de 8, de acordo com a intensi- dade do processo. Em viste disto, tem-se que: ae yds 2.4.13.) fe substituinds (12.4.13.) em (12.4.6.) ee he 2.4.14.) Te yoo A somatria de € obtida durante o dia dard o ndmero de miline~ tros de gua evapotranspirads durante o dia. Obeida dessa maneira a evaporagic, entioo ca- lor sensivel @ determinade pela expressio (12.4.1.), a qual re- ordenada resulta: S=M-E-c 2.4.15.) Esse @ 0 proceso de estimativa da @ baseado na energia Tquide éisponivel, cos Bowen. E um processo puranente energético. potrans piragio rea a uty Vizagdo da Ra 12,5. SIMPLIFICAGHO 00 METODO DE BOWEN Usa simplificacao de grande vali quando de utiltzagie do mitodo acima citado, tomada em funcio das varia Bes de temperaturas do termimetro Gmido e seco (Pasquill, 1948), (SMINBANK, 1951), (Rider @ Robinson, 1971), (Villa Nova, 1973). ATU = diferenca de tenperaturas do 1 veis 2, eds at = diferenga de tenperaturas do veis 2, 2 tangente s curva de saturagio tomédio da temperatura Gmiaa BIOCLINATOLOGIA VEGETAL terninetro do vapor 4 nos niveis. Termopanes instatado em mastho destinados a 6 EVAPOTRANSPIRACKO (02.5.1) Gnido nos nf gua, no pon- he, FIGUEA 12.5. Termopanes inatatedes em maitre destinedos @ gor- necer o gnadiente de enperatura ¢ unidede ebsolu- ka, aeina de una cultura de atgasa. Ae informa g5es obtides desse inataumental, possibiticn este men 0 Sluxos de calor sensivel e Latente, que 2g sultan da cuttura, i cet o ghadiente de Cemperaturs e umidade absolute, 12.6, ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRACO REAL UTILIZANDO-SE DO de una cuttura de at fata. que nesubeam da cuteurs As énfowagies ob MODELO AERODINAMICO PROPOSTO POR THORNTHWAITE E MOLZMAK desse sntrumental, possibitita eatinar os (lu de calor sensivet « Laronce O movivento da massa de ar junto i superficie j do Solo, sendo caractertaticanente turbulento, envolve transfe 20 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL rincta de calor, vapor d*igua © momentum en condigies de di fu- homogenize @ baixa altura os gradientes mi- eroclinaticos, mas no detxa de se constituir em un agente de estiaulo aos fluxos de calor, vapor 4*Egua e monentun. Considerenos uma massa de ar novendo-se em u Giregdo paralela B suverticte do solo com una velocidade nédia (G), sendo que esse velocidade & funcio da altura (2). Vance agnitir que uma parcels qualquer dessa massa de ar assume a dj reco (2) vertical i superficie do solo devido #movimentos tur bulentos. Essa parcela percorre uma certa distancia (1) antes de perder sua individuslidade na mistura (1 = vee percurso 0). Nesse caminhanento na diregio vertical ant. rea parcels leva consigo a sua velocidade, a veloctdade do meto (Figura 12.6.). aa mistu- qual é diferente FIGURA 12.6. Repacsentasie hépotiticn do persit de vento ju fo & supergieie do soto. EVAPOTRANSPIRAGAO 2m A diference de velocidade entre a ser expressa: reela eo yoo pot 2.6.1.) Moun” Yay o termo 1.¢i/dz @ senethante 7 verlagio de veloctaade ds Ta de ar en relagdo E velactéade média da massa de ar. benos que 2 transferdncta de momentum, por Hluxo turbulento, & expressa pels equag += ke (15.6.2.) a fe também & sabido que no mesmo critério de fluxo turbulente, jento transferido (anortecimento por atrito turbulento) Je 40 vento a0 quadrado. rea (02.6,3.) ‘esse proporctonaidade substitut-se por tgusldade con a introdugio a ensidade do ar, 1090: teaut (12.6.4.) 02.6.5.) (12.6.6. 12.6.7.) oa HY» ott)” 02.6.8.) ae Nae 4 quat nos sugere que, wee 02.6.3.) 22 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL © Vivre percurse wédio (41s Ya arty 0,41 en cha de mistura) (1) é expresso pe (2) @ palo cowfictente de VON KARMAN (kK), {gual 2 Terex (02.6.10.) Perle a2.6.1.) © finalmente o coeficiente ge transferdncia para fluxos turbu- Jentos passa a ser: meet kt, (12.6.12.) Logo, substituindo (12.6.12.) em (12.6.2.), tanos que: ts ot. (au 124 a) ‘ No processo de transterdncta turbulenta Junto 3 interface do livre percurse aéaio (1), veloctdede da massa de ar a ser constderads & conheciés cono veloctdade de feiegio (Wa). Loge, para as condtgies actea, a equacio (12.6.4.) passa te ot (2.6.14) ¢ ainda om sftungdes préxinas @ supertTete do sole, tgualande (12.6.13.) « (2.6.18) out + ont . at (st) (12.6.18,) eH 150 Carat (12.6.16.) EVAPOTRANSPIRAGKO 273 onde a. (12.6.17.) a Tok a qual mostra que o gradiente de velocigade no sentido verti- cal em condigies de ar em turbuléncia, @ diretamente proporcig nal i velocidade de atrite (Us) © inversamente proporciona! ao produto de #1tura (2) pela constante de YON KARMAN (K) Separendo os ternos tenos: aye a (2.6.18. cue Integrando nos Hmites de 2; € zs (proximos ¥ superficie ¢o so o) terenos: (12.6.19.) onde Us Uys Bes un Be (12.6.20.) 2 qual exprine o perfil médto do vento proxino F superficie do solo. Em um flux turbulento, admitindo-se a atmes~ fera em condigdes de neutralidade, a parcela de ar en novinen- to carrega Junto com sua massa (nomentum) o calor sensivel (ca lor necessirio a aquecer o ar) e 0 calor latente de evaporacio (calor utitizado na mudanca de fase da Sgua). Nestas condigdes, 0 coefictente de transfe cia turbulenta, tanto para o calor cono vapor d'igua como mo- mentum, podem ser considerados iguais, Ke = Ke = Ke (2.6.21, ar BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Se subse ttusrm equagio (12.6.12.) 0 valor du/dz encontra~ Jo na equagio (12.6.17.), temos ter que aed se oe 1.6.21. E i ) onde Ke + Kg * hy = Ay (12.6.22.) 1 lenbrando que # transferéncia de vapor d'igua em condicdes nto @ expresse pela equacdo: + apt, ff (x A s) (12.6.23.) az lars fe substituindo em (12.6.23.) © valor de Ky encontrado em (15. 6.22.) temos: € = -oku.z (2.6.28. a @ separando os termos terenos: £ Be -okuee (15.6.25.) 2 # integrando os Hmites de z: © z2 (Timites estreitos, proxt- fon T soperttete du ante). Invertande o #9 senbre, teven A : vol 4a (18.6.26.) a tenes: E.n a = ok, (Qi) = (12.6.27.) in: c= ella (au = tab (ns.ae | EVAPOTRANSPIRAGRO 275 expressdo que possibilita a estimtiva de evapotranspiracio , desae que se conhegs 2 velocidade de atrito (Uy). Como esse pari tro @ de atfictl determinagio, THORNTHMAITE & HOLZMAN, procu- raram elinind-lo © para tal assie fizera opeiveran o valor de U, de (02.6.28.) e. (un Z2) ——— (2.6.29.) ok (qi = a) E também tsolsran o valor de U, na equaao (12.6.20.) vy = - es . (wt) (12.6.30,) # terenos una igualéade com (12.6.29.). (12.6.30.) onde: e. (tn ee) —_#_ tek eany eK (a: > a2) (in 22) © Gat tirerenos 0 eranspt regio (E): eo = = (12.6.32.) (in) que & a expresso de THORNTWAITE & HOLZMAN pare estimativa da evapotransptracdo de uma supertfcte qualquer, baseads unicanep te no modelo aerodinamico. Os termos significan: E = evapotranspiragio en g.cn™ p= densidade da massa de ar eng. K = constante de VON KARMAN (0,41) Us-U, = velocidade do vento nos nfveis 1 ¢ 2 ex ex.s ez, = aTturas dos nfvets considerados em ca Gira: = umidede espect#ica nos nivets 1 © 2 emg.H:0.g ar se 276 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Poten ser expressos em funcio 4a tensio do vs por a" a= 0,62 £ (02.6.33.) , areas = BEE fe, ayy (12.6.34,) ? 4 qua) poderia ser tnserige ne equagie (12.6.32.) resultande = 91622 on! — fin (12.6,35,) Pin Beye # Gua} expressarse « Evapotranspiragéo em granas por centTine- tro quadrado por segundo. Esta € expressio final da estimati vs de evapotranspiragio ocorrente mo instante, naquels culte- va em estudo, baseada no modelo aerodininico, Substituinds ma expresso (12.6,35.) os valo- res nunéricos dos termes 9, K? © P, = 1,129.10" 9.0m"? (densidade do ar atmosférico) Kt = (0,41) + 0,168 (adimensione1) P = 712 mig (pressio atnosférica nédia) resulta: eo 0.622. 1,129,107", (0,617*(4,-U,)(e,-03 (12.6.36,) 72 (tn EF © Finataent E = -0,16.107* 2.6.36.) A evaporagio resulta em un fluxo de massa, sendo dimensionada en gece"? Quando es condigdes de neutralidade atmos fé- EVAPOTRANSPIRACKO 27 rica s80 perturdades jutas de instabilidade, isto é quan- 4o 0 vento advectivo (atnostera neutra) for afetado por ventos convectivos (atmosfera instavel), a intensidade de relacio en. tre elas & caracterizads pelo nimero de RICHARDSON AY = nO de RICHARDSON 5 = eceleragio a gravidade (cm.s”*) AT + Giferenga de teaperatura nos nivets 2: ¢ 21 (0K) AZ + diferenca de ntveis Zs © 2; (ca) 1 = temperatura média entre os nTveis 2: ©21 (9k) aU = diferenca de velocidade do vento (cm.s-') PRIESTLEY (1955), demonstrou que condicaes de turouiéncia forgads ov Iivre sido caractertzades pelos sequin. tes intervalos de Ri: O > RI >-0,02 - Turbuléneta forcada ou mecinica 70,02 > Ri >'-0,03 = Regtie de transigai Ri < -0,03 - Turbuléncia live ou térmica EVAPOTRANSPIRACAO POTENCIAL Evapotnanspiracde potenciet @ a quantidade de ua maxima possivel que & planta pode e deve utilizar. 4 con- digo de evapotranspérazie potenciat estabetece o nivel ideat de retactonamento entre planta, solo ¢ atwosgerc, para surtir na planta a produgie adxina possivet A necesscdade de manten a planta dentro das condigdes de evapotnanspirar potencdatmente requer o conkecc- mento da mesma, © por inernidio da reposicie sistenitica con segue-se © intenco prezendide. No presente capitate, Z mostrade ob dijeren- £es procesics de estinativas, desde 0 padronizado, que eetabe- Lece asscclacies entre condésies energiticas « aerodinamicas do mele, sua simplisceagdo, até 0 métede wads simples que utiliza somence Indices térmicos. Tambin @ moter ix de evaporinetnon. Saguen-se exenplos das utilizagies dos me- todos eatudados, © no final exemple de datas de reposicto de figua ne seco. lo @ eatinative 3 pax 200 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 13.1, EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL Muites veres nos @ tmposstvel ter o conheci- mento da perda real em Sgua de ume superficie vegeteda, sej vor nko possuir o equipamento, seis por falte de condicies p Fa sua sanipulagio, ou por qualquer ovtra condicio adversa en Desa mancira, 2 nossa opgio resume-se na es- solha de um nétodo de estinstiva ae perds d*igua da superticie vegetada, baseade em paranetros meteoroligicos wedide: en lo- cal a parte da cultura. Esse local pode ser desde un posto agr; seteorolésico completo, até um poste termo-pluvio-evaporingtry 60, ou ainda um posto termopluvionstrico. Evidentenente 03 pardnetros neteoroligicos sy serem uma perda 4'igue por parte da planta, de um valor que na Grande matoria das vezes pote nio ser o verdadeiro para aque- Je instante, dependendo aa umidede do solo e estado sanitario 42 cultura, Os parimetros eeteoroligicos reinantes no local es- timvlam a perda é*Ggua pela cultura. independante daz condi ternos de pra Ses do solo e dele propria, condtcionando uma hipotética per- a nixina em agua pela cultura, ¢ estabelecends ogue & denom- nado © definido como evapotranspiracdo potencial 4 evapotranspiragao potencial nos informa so- bre a demands mixina en agua pels planta, isto @, 0 valor 14 mite supertor de reposigio de agua no solo. 0s aétodos de esti metiva da evapotranspiracio potencial slo muitos, mas, os mais disseninados e.ut‘1{zados ado trés, sendo 0 eritério referencial ba seado no modelo aero-energético de Penman, 0 critério de extrapols partir do evaporinetro Classe A, € 0 modelo de THORMTHIAITE, baseado Uuntcamente en indices téraicos obtidos @ partir de teradaetres, 13.2, ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL PELO PRoC: COMBINADO: ENERGETICO E AERODINAMICO PROCESO OF PENNAN| PENMAN desenvolvew seu método de estimativa de evapotranspirecio de supertictes vegetadas baseado en que, pa Fa 0 processo se realizar, contribuem em eater ou menor esca- Va, a energia 1quida dispontvel ao sistema eo velocidede de troca no processo dé transporte de massa EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL 28) FIGUEA 15.1. Evepotaanspinduetho contZnuo instelede em cultura de Geijao (Phaseotus vutgeris), 34 prorinidades do Posto Meteonoagaixio da ESALQ-UUSP Na determinagio do balanco de radiagio, ou da anergia Vquida dispontvel ao sistema, utitizou equacto proc Pesta por BRUNT. H = Re(1-A)-eo 0,56-0,082/@,) (0,1+0,9 4) N 13.2.1.) a gual expressa @ somatéria do balance de radiagio de onces cur tas @ ondas longs, ou melhor dizendo, a energia ITquids dies Pontvel ao sistens, A energia Iquida éispontvel (H) a0 sistens & uttlizada na evaporagio (E), no calor sensfvel (5) eno acute cteento do solo (6), isto &: Hneeses (02.2.2.) 2ez BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Como ex us perfodo divturno a troca de calor no solo & uma funcio periSdica, sendo portanto © ganho dturno igual § perde noturna, condictonando (6) para um ciclo de 24ho ras como nulo. Em vista disso a equaclo (13.2.2.) passa a ser: Weess 13.2.3.) © primeira governado pelo d (es = q) © 0 segundo pela diferenca de tex superficie © do ar (ty ~ ta). Utitizarse darelacio entre os fluxos, este> BOMEN (vista no capitulo anterior), a qual esta- a o-5 - ttse (13.2.4.) E Toke t ag a © que e+ & 12.2.5.) La onde 9622 de 13.2.6.) ? © mserindo (13.2-6.) em (13.2.7) 6 Fela (13,2.7.) © awe stay (13.2.8) ‘Y= 0,46 mmiig (constante psicronétrica). EVAPOTRANSPIRACKO POTENCIAL 283 03.2.9.) onde at a diferenca entre a temperatura da superficie evapo- rante © 0 ar atnosférico. JADA GHct dn TT iEEnandtrriies asthe senstd deuintaras Sara keateQisi'de. puree” Binns donafértce, @ »y dts > ta) (13,2,10,) (es ~ ea) desbrance: 4 sek (03.2.11.) acfoe (azn) oe sunseteutnge (18.2.12.) a (18:0.3.95 Wetens (3.2.13) Weegee) ae.) as wae freee (3.2.38.) einai 3.2.16.) + denanda temperatura ga supertics munente yrolBgicos. PENMAN se propunhs @ tenctal com dados ordinarianente rolégicas, Para tanto teria que eli hnarda expressio (13.2.16.) a temperatura da superficie evaporante (ts). ze BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Utilizando 49 proposigio de DALTON em que a evaporacio era fungio do vento ¢ défice de saturacio, na for- E = f(u)les ~ ) 3.2.17.) PENMAN, aceitou 0 critério dessa propesi¢aa, 1880 porque no interior do abrigo ternonétrico, @ poder ev Porante do ar & condicionado por esses pariuetros. Estabelecey 8 relagdo de evaporagio, entre a evaporacio no interior do ebr{ $0 termonstrico (Ec) € 4 evaporacdo na superficte 4 solo (E). Entio: Ke ae = Oe (3.218) E flu)les - ea) Sendo exe # tensio de saturagio @ temperatura da supertTcte son breads dentro 40 abrigo tersondtrice eo valor (Ee) cons senee © poder evaporante do ar @ sombre Somando ¢ subtraindo 0 termo (es) no nunere- tor a fra se altera: Seattle A Se) (93.2.19,) t f(u)es = ea) be ii eg ta (13.2.20,) E (es ~ a) (es = ea) onde fey. tied oan) e (es = ea) {sei Se) = 5 En (13,2.22.) te - ea) e EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL 285 Lenbrando-se que (es - es), significa a ai- ferenga de tenses de saturacio da superficie vesetada coms 4a superficie evaporente no abrigo ternonétrico, e que resul- tam das diferengas entre as tenperaturas da superficie do sole € 40 ar, relactonsndo-as, obterenos = 8 (13.2.23.) 4 + representa a tangente @ curva do vapor 4*Sgua quando Ty = Te Da expresséo (13.2.23,) tira-se o valor d (13.2,24.) © agora, substi tuindo (13.2.28.) em (13.2.16.) tense: a (es = 50) (3.2.25. a (es = %) so (13.2.22.) na equagio (13.2.25.): 1 (13.2.26.) tek aed £ fez a] teen at eeLe-ct fe.y (13,2.28.) TES z BLOCLINATOLOGIA VEGETAL Esteene te (13.2.28.) * * multiplicando ambos os membros por 4 tenos: sees. Leeks LE (13.2.30.), A 2 resulta AE + YE = aH 6 ¥Ee (3.2.31) Baty) = aM + ve (13.2.22,) e aerend (13.2.33.) rye Fg eee oe (13.2.34.) encontra-se a expressio final de PENMAN para a evas superticies naturats jenbrar que 0 terme H deve ser coloca em milimetros de evaporagdo equivalente (H/59). © termo E, utilizade para a estinative da evapotranspiragio tencial Ee = (0,38 + 0,184u)(e5 = eg) (13.2.35.) onde: (U) & 2 velocidade do vento em metros por segundo, toma- de 2 dois metros de altura da superficie evaporante. @q)*Géficte ée saturacio en wilinetros de mercirio. ts EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL os ‘A fSrmula final de PENMAN compde-se dos fato~ Seos @ aerodinanico na determinagdo da estimativa ds evapotranspiracao potencial. Simpliticagio do aBtodo de PENMAN Colocarencs 4 equacio de PENMAN ros dois ter- os distintos que 2 compden ou seja: (vide 13.2.33.) ret ys tig ary” ay Os coeticientes de ajuste para o terme ener= gético, como para o termo aerodininico estio nas tabelas 13.1. 2 13.2, as quats so expressas en funcio da temperatura em centTgrados, Na parcela energética, o terna H significa» Gispontvel a0 meio, © & expresso por: Mqut Hx |22(0,2600,51 2)(1-r)-02(0,56-0,09¥88) (0,140,9%) 59 N 39 N 0 terac 2 significa » radiagdo solar global 5% na auséncia de atmostera, expres soem milinetros de evaporagio equi vatente A tabela 13.3. mostra seu valor latitude €0 local @ més considera © terme n & 0 niimero de horas de bri tho solar Este valor & obtide 3 partir do heliégrafe (Vide cap. 1) © termo M @ 0 ndmero mixino de horas de bri- Tho solar que poderia ter havido naquele dia. Ele consta ds te bela 13.4. fungio da que houve no at Campbell-stol 0 termo r & 0 albedo do sistema, Geralnente tomado cone sendo 0,20. 0 terme oT*/59, significa a enissio energéti- # esti expresso em milinetros de evaporagio equi en do sisi valente, A tabele 13.5., mostra seu valor dtirio em fun G0 da tenperaturs média do ar em centTgrados. 288 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL eg tock twAToLogiA vEseTAL EVAPOTRANSPIRAGRO POTENCIAL 289 mye 8 tee —8- — t9¢ tey ey ary 0.37 1 0,88 21 Ost 04s 12 0,58 22 ona O48 13 061 23723 O48 16 061 28 zea 050° 18 0,61 25 meas O50 16 0,88 tes 6 O54 17 0,68 = 27076 0.84 18 0,67 2876 a8 Ose 19 0,87 29 ore O58 200 0,67 30072 a TABELA 13.1, Vatonea do coegiciente de connegdo (2/a+y) utiti- sadea para a obtengio do terno energitico, da equs sdo onigénat de Penman, © da equagio proposte en Sung da cemperatura em centigrados. Bey ey ary ary tt O62 1 042 21031 0,20 O55 12 0,42 2k 0,28 0,19 055 13 0,38 23 ae 0.19 0.55 14 0,38 2828 0,18 O80 15 0,38 25 zs 0,18 0,50 16 0,26 «26 esa 0,16 45 17 0,36 27 02h a7 0,16 O45 18 0,33 28 ooze a8 0,15 O45 19 0,33 29 oe 0,15 945 200,33 300.21 ag 0,15 — TO TABELA 15.2, Vatones dos coe{iedentes de correszo {y/d+y) uti- Usados para a obtencie do terme aerodininico da sexual origina de Penman, on funsio da temperatura on 6. LAL JAK, FEV. MAR, ABR, MAT. UM. JUL, AGO. SET. OUT. NOV. DET. SL ever aan nr 0 155 15,7 15,3 146 13,9 18,7 14,8 15,3 15,4 15,1. 1, 157 T5761 1441 13,5 13,7 14,8 15,2 15,5 15.3 18.1 15.8 15.6 14,9 13,8 13,2 13,4 14,3 15,1 15,6 155 15,6 16.0 15,6 14,7 13,4 128 13,1 14,0 15,0 15,7 15,8 15,7 8 V6) 161 15,5 184 13,1 1248 12,7 13,7 14,8 15,8 16-0 16.0 10 16,8 16,3 15,8 14,2 120 124 13,5 14,8 15,9 16.2 16,2 We 166 163 15,8 14,0 12,5 11,6 12,0 192 14,7 15,8 16.4 16,5 14 16,7 164 15,3 13,7 12,1 12 16 12,9 14,5 16,5. 16,6 16 16,9 16.6 15,2 13,5 1,7 18 Te 12,6 14,3 16,7 16,8 18171 165 15.1 18,2 11,4 10,4 10,8 12,3 16,1 15,8 16,8 1721 20 17.3 16,5 16,0 13,0 11,0 10,0 108 12,0 13,9 18,8 17.0 1704 174 165 168 126 10,6 9,6 10,0 11,6 13,7 15,7 17,0 17,5 W765 16S 146 12,3 10.2 9,1 9,5 11,2 13.4 15,6 17,1 16 164 14,8 120 78,7 9,1 10.9 13,2 18,8 17-2 my? 166 ne 9,3 6 10,8 13,0 15,4 17.2 164 160 1,3 39 1 1051 1247 15,3 17.3 17,8 16,2 13,8 10,9 17,8 16,1 13,5 10,5 TT 96 12,4 15,1 172 72 92 12.0 14,9 170 Seek SERRE 73 12 101 7,5 63 68 BB 11,7 14,6 17,0 m9 128 96 7,1 5,8 6.3 88 The 14.4 17.0 m8 5 92 66 53 59 7,9 11,0 14.2 16.9 TABELA 15.3. Radiagao extna-ternestne, Qe, expressa pele eva- poragie eguivatente em mm/déz (04/59). 0 terno ex expressa a tensie parctal de vapor ua atmos férico em ang. Ele & obtido & partir da umd eta daria (URE) om porcentager URE x es 100 oe 33 oo |-eme wee 6s 3: © |Seesaenaiaasseedeane | 38 » ne | Sceas2 Seas ee eee ee ee aS y amauta sid 4 ol | PsSeebtlcsaasaadeenes eo3% a 432% delisting mapa Mle resumes evn esacen! ona | | 2 | 383 SuRgasaanee seesee 3 = | S85 ARYSTLSRRASSLSSSAAS SAVERS 3 |g) 8 err Seacasaaae 3 | g | suagagnagnaannrsaqoaesnaaqagseasnennnaaags ; | segpaganauqczaanagsas ae | = BBRARRRSS’ mex ReSusnNaeesRAaRany Feeee eee eee ee ee inaceedeesecacceseess g | sasaagaasaaaasssaseeaneeastaasssec Se Sscase é gannaguaans=enennaaccaqquageasaasanas ; | zanaueaazenaqeeqacennenngen=quaeeqaaaeaag g | aance onacasrenszonenareagrnaetecaeRaaagas Je saturagio ¢o constante pare fina da insalagao nod entre 50N € S698. 0g vatones conneaponden a do wes, en hones e dicinos de hone. Danes TABELA 13.4. Este valor (capitulo umidade jo ar), A tabela 8.1. pressa os valores de cada temperatura. seo. : a rm 292 SIOCLINATOLOGIA VEGETAL Na parcels aerodinimica, » perda en gua (Ec) fdevido 20 vento @ aodérice de saturacio & expressa por (13.2.35.). 12.2.1, Exemplo de utiliza¢e do nétodo de Penman Determinar evapotranspiragio potenctal pare © Gta 20 de outubro, na regido de Piractcaba (SP), onde 2 1 & 22042" sul, A estimativa seria para a cultura de can 204). Os elementos meteorolégicos para o dia foram: die do ar = 21,00C (T) Temperature Insolagio + 6,93 horas (n) Unidade relativa sBdia = 71% (URS) Welectaade do vento = 2,18 9.3.7! (U) souuero tpt toe ee Bey aty © termo 4 considerado para a temperatura média do ar SY squat 2 21,09¢ E encontrado ma tadela (13.1.) cone sendo igual # 0,63, 0 ters He H = (% (0,2660,51 2) (1-7)- 130, 56-0,092748)(0,140,98)) 8 " 33 " Qe 5 & encontrado «partir d tbe (13.3.),comtderind oat 4 tat 59 tude do local. 0 valor encontrado & 15,70 sm.ev.eq. M+ encontrao ma tabela (124), table prcir ole de titude do loca. 0 valor eocntrade& 128 horas de brio star Fs Parcela reflettan da ragiagio solar global. Adnlt%do cone senda {gual 4 0,20, Ths ancontrade a tabeie (12.5.) « partir da temperatura ade 59 aia do ar (21,0). 0 valor encontrado 15,08 mm.ev.eq. Wires 709 5» encontrado ne tabeta 0.1, an fungfo da temperatura miata do ar (21,0). 0 valor encontrado fot 10.65 auto. eas 1885 «13,24 ty ¥00 vapornase ago porenca 283 refo [is.o1o,26001 $582), 1-0,2)-15,010,86-0,080.1522F) 0,140,9 £293 acre) A parcele energética results en 3,18 wilinetros de evaporacio equivatente (an. eve Ne parcela ser da temperatura nédis do ar (21,0) @ encontrado na tadela 13.2., como Sendo igual a 0,31. © terme ce &: Ee = (0,38 + 0,184u) (es = ea) Ue 21s ms. es-ea = 18,65 - 13,26 = 5,41 mtg Substituindo os valores na parcela aerodininice, tenos: 9,31 (0,35 + 0,184¢2,15)) (5,4) A parcels aerodinimica resulta en 1,25 m.ev. 3. A evapotransp§ra: PENMAN, para 20 de outubro ractcaba, fot igual a: potencis! pelo Aitodo de ne regio ¢e Pj Ep = 3,28 + 1,25 ETp > 4,53 9 13.3, UTILIZAGAO DO METODO SIMPLIFICADO DA EXPRESSKO DE_ PENMAN (A teorta do método consta no capitulo Evaporasio) No caso da utilizacao dese critérto pare es- timattva da evapotransptracdo potencial, os termos energéticos ¢ aerodinimico se envolven dentro da expressio original de PENHAN. 28 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL ce +—*_ nett bey ney (13.2.33.) Os valores de encontran-se na tabela Tey Para o terno energético, H fot obtide a par- tir de $2 @ 5, para dois periodes no ano, - 2 Para o perfodo chamado Primavera-Verio, que compreende of meses de outubro a marco, valor de H encontra- do fol: 4, = 2 (0,19 + 0,23 4) (13.3.1) 9 " Para 0 perToda chamado outono-inverno, que cot abril a setenbro, o valor de H encontrado preende os meses foi: 13.3.2.) 422 (0.17 +011 S se n Os valores de 22 encontram-se na tapela 13.3. 59 Os valores de N encontran-se na tabela 13.4, Para 0 terme aerodinimico, que @ expresso por (y/aty).£e fot encontrado uma expressio simplificada a partir 40 evaporisetro de Piche. 0 terso aerodinmico compreende ser 0,28 Pi, Pi Ea evaporacio do evaporimetro Piche ea am. Na utilizagio desse critério a estimtive de evapotransptragio potencial deve ser utilized No periodo de outubro a marco, ou seja, pring rio sul). vera-verdo (hents 4 + hs mr 36: Brey & (0,18 nasty 0,28.P4 (mm)(13.3.3.) Para o perTodo de abril a set outono-inverno (hemtsfrto sul). ro, ou sede cxapornayseinacho porenciat 5 eran) thy fis eamaant] + oaertontnia.es Aclemetediat brararraniteear] Seueeiet tombe poderd ser feita rapidanente com a utilizacio das figu- ras 13.2. © 13.3, que foram construfdos a partir da expres: stmplificada para cada Spoca, 13.3.1, Exemplo de utitizagio do aodelo simplificado Determinar a evapotranspiracio potencisl para © dia 20 de outubro na regio de Piracicaba (SP), onde a 1ati~ tude & 22042" sul. A estimativa seria para a cultura de cana~ Os elementos meteorolégicos para o dia, fo Temperatura wiata do ar = 21,006, (1) Insolagao = 6,93 horas (n) Evaporagio Piche « ¢,3 am Expressio's ser util fzad tty + 2 (& (0,900,208) + 0.20.04 Tey bss * sovugno: © terme —4 pela tabela 13.1. @ partir ds temperatu- S41 pa média do ar resulta en 0.69. © terme 22 na tabete 13.3., om funsio do nis © 1a- 3 titude, resulta em 15,7 me.ev.eq © term N, na tabela 13.4., em fun resulta em 12,8 horas, latitude, Para o termo energitico, a substituis! sulta: dos valores, re- oss [ir costs + oes 28] A parcels enersética & 3,40 A parcela aerodinimica ven «se: 0,28. 4,3 = 1,20 oe 0,284, loge. 236 uo “4 Spar (@y) media) BIOCLINATOLOGIA VEGETAL FIGURA 15.2. CEeuto de evapotranspiragdo potenciat pelo mitedo de Pem jplificado, Utitizivet no periodo de outubso H mango (prinavera-verdo}. (0 exerpto fei- to pera os dades de 20/10) EVAPOTRANSPIRAGAO POTENCIAL as 30 2s Radingio Liquide Gnd 20 Ls 297 FIGURA 15.3, CALeuto da evapoteanspinagie potenciat pete nitede de Penman simptigieade. utitii abate G setenbre (out tne periods inverno) de 238 ‘ BIOCLINATOLOGIA VEGETAL A estimative de evapotranspiracio potenctal, todo simplificado de PENMAN, para o dia 20 de oy de Piracicaba, sera igual, obtida pele tubro, em cana-de-agiicar, na rea} ETp © 3,40 + 1,20 ETp = 4,6 a 13.4, ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL PROPOSTA POR THORNTHWAITE, BASEADO EM INDICES TERNICOS THORNTHWAITE definiu a evapotranspiracio po tencial como sendo a quantidade {deal de precipitacao. disse ‘que quando s precipitacio & exatanente igual « evapotranspire~ gio potencts1, a igua dispontvel Z planta 6 Justamente a neces Sirta, no havendo portanto, nem défice, nem excesso de gut, seco, nem imide. Para a medida da evapotranspiraczo potencta! seros om dreas celectonadas (FI 0 clima aio & construtu quatro evapotranspiri rida, New NExico, Iowa, © Ohio). As medidas de evapotrenspire= gio potencial obtidas ajustadas para dias de doze horas ne~ ses de trinta dias, correlacionou com as tenperaturas médias ym expressa na equacio de for mensais. A correlacio ficou Etp = ct? onde: Ep = evapotranspiragio potencial wensal em cn t= temperatura nédia mensal em 9¢ asc = coefictente variaveis con o local No ajuste da expressio, notou que» tenperaty ra nédie no era satisfatoria, visto que, em alguns lugares era afetads por tenperaturas inferiores a0 ponto de congelanento. Una eguagio espectal foi desenvolvida para contornar o proble: a. Un Tndice mensel fot obtido por intermédio da equagai t= cess eSl4 EVAPOTRANSPIRAGKO_POTENCIAL 299 a qual irta sats. ssibiTiter um Indice anual, com as somatéries men et Esse apropriado Indice de calor anual (1) Fo desenvolvido ex série, @ encontrado o valor do pardnetro 2 = 6,78.10°7.19-7,71.107*.12~ 1,792. 107% 1-0,49298 0 coefictente (c) por intermédio do critério engi do Indice (1) pode ser calculado co- utilizads para a no sendo 1,6. Aev estimada con a equa transpiracto potenctal mensal pode ser geral. ETp + 1,6 (10 t/1)? emev.eg. Considerada no ajustada, pots os valores sto para meses de trinta dias e dias de doze horas. 0 ajustanento se faz com um fator de correcio para o més © um fator de cor repdo pare a latitude, Para as nossas condigdes, sen problemas quanto nto, Camargo substituiu 0 Tndice (1), por un Indice (1) correspondente a temperatura anual ng tTgrados ia da regio, en cen- Para simpliticar a obtencio da evapotranspi- rasio potenctal foram organizadas duas tabelas (13.8.) 0 (13.7.)- A tabela 13.6. refere-se a obtencio do valor diario aldio wen- sal da Tp, daseado em valores da temperatura média anual nor ma) da regtio, © temperatura médie mensal. 0 valor da evapo- transptragio potencial encontrado & vilido para dias de doze hg ras e meses de trinta dias. Como o nimero de dias & vartivel Nos meses, ea duragio dos dias & vartavel coma latitude cal, a tabela 13,7. fornece 0 fator de corregio nensal, latitude e ndeero de dias no wi Quando se deseja saber a evapotranspiracio po 300 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL tenctal para um dado um local qualquer, vai-se a t Ve 13.6. com a temperatura média anual do local, na horizontal @ com a temperatura didria mensal no local, na vertical. No en- contro de linhe com a coluna tem-se o valor da evapotranspir potencial médto dtlrto-mensal, nio sjustado. Esse valor deve ser ajustado quanto 20 nimero de Gias no més em estudo e quanto 20 nimero de horas dos dias. Para tal, 2 tebela 13.7, tem na horizontal a indicacio dos me- Ses, na vertical, das latitudes. 0 valor constante no encon- tro da coluna do més em estudo ¢ da linha da latitude do local, Seve ser multiplicado pelo valor anteriormente encontrado na ta Na 13.6. 0 produto desses fnéices nos dard o valor ¢a estimativa da evapotranspiragio potencial, pare o local e més, 13.4.1, Exemplo de utilizagio do mBtods de thoratwaite Determinar a evapotranspiragio potencial para wtubra na regigo de Piracicabs (SP) onde a latitu 22942" sul. A estimativa serie para a cultura da cana-de-acG car (Albedo 205). A temperature do ar média anual no local fgual » 20,80¢. A temperatura do ar nédia mensal no local fgual a 21,59¢, soLucne 0 13.6, com as temperatures, mEdia anual (20,8 = 21,0) ¢ média mensal (21,5) do ar. No ene contro de coluna e linha, tenos @ valor igual a Esse valor seria a Etp média dlaria nio ajus- fo encontro da coluna do més, Linke da latitude, 0 valor de 32,7 representa o fator de ensal. ida 1) cana-de-agicar, seri igual a: ETp = 2,8 x 32, ETp = 91,56 = 92 mm (Em médta 3,0 we. di EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL 301 mein amu componente do dua cor pera o eam Lene justads eae ce, bens (ral enene To entre IE, eC 278C. Hatha ua mensno nase nssaewa ne we mame io tabutan didria, seguado ‘Lompenatuna méda 302 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL FOR MAL. OWN, SUL, AG, SET. UT. WOW, EE 7 mane % Fe Bana 2 a3 33 23 2 a Bo 83 2 Re a8 3.0 30.6 2 é Fs Bo Bie 3 Bt # 32 2 i i Bo 23 x Ee 3 Br 33 B B 2 x ¥ 3 By 8 3 23 3 By 3 2 3 3 Bu 3 3 Bo 5 Bu 8 B : = Ba a », ns 8 Bit Bie 3 3 8 Ba Bt 2 3 5 Bn ie x 3 il 2 "ie 2. Bi 02 81 ge z oN ai ies 3 25 08 Ba 22 3 BONS Be Be x zee 20.2 » Be ae 3 Bi a3 3 Re Bs B38 Be 28 33 BS : io tabutar didrie (Tabe- FIBA 15.7. Fetanes de conesio dt evapotronapirsgio tatu - a. obtencte da evapotnnapinaio pocerciat mer at aeguade ones de deat debs a dinehe Cola dla, nos’ vdrios meses e Latitudes do hemiasirio sul. EVAPOTRANSPIRACKO POTENCIAL 303 19-5. ESTINATLVA DA EVAPOTRANSPLRAGAO POTENCIAL, sAStADO Ew INFORNAGOES 00 TANDUE CLASSE A Com aunt 40 da eveporacdo medida no tanqve Classe Asti sa-se & evapotranspiraciopotencial (ETP), ou sejaa pera de igus setrige por ins swperfTctecoberta de vesetacdorastetr en fase se dasenvolvinets ativg seorindo totalmente terreno, no qual a unidade ndo limite 0 deservolvieence timo da planta Estas condicSesobservadas determinae que soventecs pariee, trosexternes E superffcte (paranetros clindticos) sejanos responsevets Belo processo de evapotranspiracio, que neste caso & denomine do Ge "evapotranspiracio potencial” 0 gio de reter se u também “evapotranspi ra cia" (F-A.0.). A evapotranspiragio potencial ase fintda & usualmente medida por evapotranspirdmetros, ex postos com a devida bordadura, utilizando-se grama batetate (Peepatwn motatun) como cobertura. Coma a instalacio, opera, © manutencdo de tats instru UsuaTaente obtéy Se uma estimativa da evapotranspiragio potencial através de ue coefictente de conversio de tanque (Kp) assim definige Ky © —Evapotranspirémetro (ET; Evaporagao tanque Classe A (ECA) ou sega: ETB. 9 . BGay 3.8.1.) tniimeras correlagées obtidas por diferentes Pesquisadores, em virias partes do mundo, revel wee valor Ge Mo varia em funcio 2 unidede relativa, de velocidade 0 ven fo @ do modo pelo qual o tanque & exposto. A tabele 13.9., ela Sorags pels F.A.0., nos mostra quats os valores de Ky adotador em funda destes fatores. A tadels fot construtda para trés af vets de vento e unidade, para dois ti ado © solo nd) © para bordadu pos de exposicio (em gre. s de 0a 1.000 w, 13.5.1, Exemplo de estinativa da evapotranspira, potencial utitizandonse do tanque de evaporec: A Class Em certa reg + um tangue classe *A* sitvado 308 BUOCLIMATOLOSIA VEGETAL Exposicio & Expos gio Tangue circundado por grane Tanque ctrcundado por solo ni URE (nesta) a0x 60-70 >708 <0 40-70 >70% Vento Postgao oo Posigao do a) Tanque Tanque EVAPOTRANSPIRACKO POTENCIAL 305 no centro de uma irea grangda circu de 11m de rato (portanto por (vortante exposigie A) 0m). nos fornecey valores de eva (ECA) em diferentes perfodos (1, 11, 111 ¢ 1¥) para os uals foram enotadas diferentes condigies neteore: tamtes do quagro abeixo: cas conse Vesamos quel a evapotranspiras: potencial ex perfodo. SOLUGAO: De acordo com os coeficientes constantes na tabela ae)" 13.8. para exposicio Ae d+ 10 m, teremos sis-ttas ss ld <7 100 0,70 0,80 0,85 100 0,55 0,65 0,75 a io i Ported Periodo 0 0,60 0,70 0,75 0 0,55 0,65 0,70 in is = 5 otieesee toe te ee fot ee Porte . - . - - + (ma/dia) 2,10 3,64 tes ane ae ° 0,40 0,45 0,50 0 0,50 0,60 0,65 eee Soot - hégicos, pare 04 Muito, w 0,45 0,55 0,60 0 0,45 (0,50 0,55 pertedos naquete focet. 1000 0,55 0,60 0,65 1000 0,35 0,40 0,45 TABELA 15.8, Vatones do coegiciente de conversio do Tanque "Classe AT Ukpl, pate eatinativa da evapotaans pinagio (ETP). NOTA: Para extensas Sreas ge sole nd, reduzir os valores ce Kp de 205 en condighes de alta tenperaturas @ vento forte, e 10 a St em condigSes de noderads temperatura, vento e unidade + Por d entende-se, como a menor distancia (expresss en tros), 60 centro do tanque ao limite da bordadura (gra> mma ou solo ni). Dbtendo-se a evapotranspiracie potencial pare ‘odos expostes, @ possTvel extrapelar os valores estinados para evapotranspira¢io real ou atvat Define-se como evapotranspiragio ree] TR) a verde real, por evaporacdo de solo e transpiracio ce planta, Scorrida en um perioda, « condicdes quaisquer de unidade do 26 lof estégto de desenvolvimento do cobertura vegetal (vige cx pitute 12) 13.6, DETERMINAGKO DO COEFICIENTE DE CULTURA (Ke Denonine-se coeficiente de cultura (Kc) a re lagdo entre a evepotrenspiracdo real ¢ a evapotranspiracio po- qualquer dos trés 206 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL cul tenciat observades nue perfodo de tempo, em reléclo a us tura qualguer, ov seJe c,h (13.6.1. tr ew sind CTR = ke. ETP (13.6.2) 0 valor de Ke @ condictonade princioatsente pe 1s umigade do solo © evapotranspiracio potenctal que atuam c juntanente, £ tabido que 9 éisponibilidage de Agua no solo de- pende bastante do valor 4a demanda atwosférica (por questies de condutividade nigriulica de solo e planta), representads pelo valor de ETP. Assim sendo, a Sgua Itvremente disponivel para a planta em um éeterminado solo dependerd nic $6 do tipo de solo € de seu teor ce unidade, como tanbém da velocidade de solici- seas onde (ETP) aaeea qua. Para nossas candicies cli ocorren valores mixinos de ETP en torno de 5 a 6 en/dia, obser va-se que no teor de umidade correspondente » tensio de Equa no solo entre 0,08 e una atnosfers (que & variavel para cada tipo de solo), 0 valor de Ke @ mutts pouco dependente do tipo de so- lo e do seu teor de umidade, variando apenas em funcio das c: racterfsticas da planta O valor de Ke varia ao longo do ciclo dew cultura, tornando-se pars # mesma cultura, mais ou menos cons~ tante em determinados estigios do desenvolvimento (desde que « tensio 42 Equa no solo esteja préxina a uma atmostera). 0 coe- fen quatro estégios principats as- Fictente Ke definide ent sim caracterizados: Estigio t: Desde a semeadure a energincta das plantas. Estigio 11: Desde a energincia das plantas até 80% do desenvolvimento total. Neste estigio Ke varia bastante fe seu valor @ determinado tempo & obtido por interpolacio en- tre estigios 1 ¢ 111 inicio de i EVAPOTRANSPIRAGKO_POTENCIAL 307 Estigio 111 - Desde 80x de desenvolvimento atk Estigio 1Y ~ Desde a maturagio até cotheita, Compre noter que no estigio 1, ecorre princi . Ge solo ni, @ nos estagios seguintes » pro porgdo entre evaporagio e transpiracéo & determinada principal mente pele densidade de cobertu J Existe uma vartagio de Ke de culturd pera cul tura em fungio a densidade de cobertura, do porte, de teteray magus caracteristicas "aerodinimicas” da superficie, © biola. gicas da planta. tures palmente evapors Como resultado de inimeras pesquisas en dif Fentes partes 60 mundo « F.A.0, recomenda s adogio, com raz. Wel precisio, dos seguintes valores de Kc, pare os diferentes Estigio 1 - 0 valor médio de Ke & obtido a partir da figura 13.4., em fungio:do valor de ETP observado no Todo © da frequéncta de trrigacio ov chuva significative, ue condictonan 0 teor de umidade do sole. Estigio 11 - Neste estigio Ke & determinedo a qualquer tempo interpolando-se greticamente entre os estigios Te IT (ver exenpto) - Estigio 111 e IV - Nas tabelas 13.30 © 13, Mio relatados para diferentes culturas valores de Kc obti- dos experimentainente, Convém notar que os valores de Ke rela: na tabela 13.11. sd viliges para teor de usidade correspon dente a tensio de Equa no solo, prixima de 1 ataos tera 13.8.1. Exemplo de Determs cultura (Ke UtiTzando-se das tnforsacdes Se A, estabelecer as’ datas de irriga: Tho. As co coetictente de tangue clas para a cultura de ni- igdes pare a cultura do milho no local si0, aprox actonadas. i: AURS, vento ee porasio do Classe A, estio 308 SLOCLIMATOLOGIA VEGETAL Uinidade relative Untdade relative EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL 308 x 12 textgagio nina > 708 ininisa < 70% Velocidade do Verte Velocidede do vento ae ata sada) | 0-480 150-750 0-450 50-750 Giturs —_Estagio Estigio Estigio Estigio oe mw mt wt mw wa Fei 0.95 088 0,95 0,05 «1,0 0,90 1,08 0,90 - with 1,05 0,55 1610 0,85 1,15 0,60 1,20 0,60 Migodo 1,05 0,65 T,IS 0,65 1420 0.65 125 0,70 { oe Batatas 1,05 0,7 1,10 7 14150478 12 075 | sorae 1,0 0,60 1,05 0,50 1,10 0,85 11s 0,55 am Tomate 1,05 0,60 1,10 0,60 1420 0,65 1,25 0,65 Gructferas 0,95 0,80 1,0 0,85 108 0,90 110095 i 20 dias , oT Ss TSS 5 ee ter TABELATS.10.vatones widion de Ke pana TIT e 1V estigioa de atguaas cub nas on funedo de valores nidioe de unidade relative e vento (FAO). Twidade relative Unande relative Estigios de inine > 708 iinine < 208 Creseinento Wento (ia/aia Vento (Ka/ate 490 >400 <400__>400 ‘Do plantio ote 25% de cobertura 055 0,60 0,40 0,85 e 25 4 Sox 0,80 0,85 0,75 0,80 De 50 a 752 0,90 0,95 0,95 1,0 De 75 a 1008 101,10 110 1,20 Uso nixino 1,05 1,15 121,30 Infeto maturacio 0.8 0,85) 0,98 1,05 TABELA 15.11, Walones midéos de Ke pana dégeentes eatigios de cana-de-agiiar x fungio de unddade netaciva nadia e vetocidade do vento (F.A.0.| NOTA: Em termos de U.R. nécta ser pritico considerar-se: UR. minima > 70% corresponderd a UR. ndia > 70K: UR, einima < 20t corresponderd a U.R, mdia < S02. FIGURA 13.4, Vaton midéo de Ky pare o estigio inieiat en fun- edo de ETP (durante o eatigio iniedatl e frequen cia de inrigagto ou chuva signéficativa. 1 Estistonprovvata du erescants Intormsies tocate (Figura Ii-S. J, Sennen ew tees baee putnce detrital {AREglo I~ do plant até energacta. fe 15/10/15 «24/10/78 210 ats) be sserde cos giartttee ac thet Task. ctelanrandacse ma petode a valor nédio de ETP = 2,1 (in fomagde toc!) « unt frenéneta de Tertzng dn 10 dtas terse rao ator dee ne etipie he ke (y= 080. Hitdata t= da guersncte och 08. sasene] vimento vegetativo. 7 44°25/10/98 13/80/76 (280 dts) a BIOCLINATOLOGIA VEGETAL EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL a gio BLOC IMATOROG TA NEGETAL EUAPOTRANSPIBAGRO POTENCIAL a ! 1 || gure 13.5. Desde que at correlagies entre tanque Classe. ||| Estinto 11 - de 00x du desenvetvinento aseta- | ays g evanneranstracio ret ade eehoree s nusie ae) porte tivo sté maturagio. de confronto de 5 dias no einimo, utilizaremos © valor medio (itt) = 1,05, | po & interpolado Estigio IY - da maturacio até colheite estigios. Um exemplo de disposigéo dos dados p: de 12/02/76 « 22/02/76 (+10 dias) trade nat 2 eBlevlod nos ela 13.12., onde as colunas signi fic De acordo coms tabela 13.10., Ke Pertods e ai wero de dias: respectivanente da- H (ay) 06. tat © interval de tempo consideredo (aTnino de 10 dias) pare Dispondo agora of valores de Ke contra o ten cBleuto da evapotranspiragio média. A date inicial & 42 senea- me fics Games dura e aqui deven figurar as datas de transigio do coeficien- te Ke pare facilidade ee interpolacio. relativa . ht (4), vetoctdade do vento (Kn/éie) © evaporegéo do tanque Clas Er # Loom int s8 TAY (ECR). Valores nédios do period considerado, = + T2 Kp ~ Valor do coeficiente de tanque fungio da postedo (éistin Me ‘Et cia 4), € €9 UR @ vento midis do perfodo (ver tabels 13 2! nte assuminos © tanque colocedo no centro a3 108 4e rato, Evapotransptragao potenci: calculada. Deterainads de scor \ V3 a gay NA ipaterteeceesr oa pork i Xe = Goetictente de cultura, 0s vilores de transigio de std Poggi lt S105 sido deterainacos pele tabele 13.10. 0s valores int en a: gas seasirios sto interpolades 8 Exenplificando 6 para 25/10 Ke = 0,50 os pare 13/01 Ke = 1,05 i Te = | ie diferengs oe ke para: i 80 dias + 0,55, cutstro | novesbes | seseatro | suaiso | reversteo | oop diferenca de ke para: i 10 dias = 0,55/80 x 10 = 0,07 FIGURA13,5. Vandagdo do coesiciente Ke para cuttura do witho Isto quer dizer que a cada 10 dias terenos um ex fungde dos eatigion do cicto. seriscimo ake de 0,07 unidades aproxinadamente, ou see 312 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Ke (4/11) = Ke 25/19 + ake = 0,50 + 0,07 = 0,57 fe assim sucessivanente. ER ~ Evapotranspiraci através da equai rea} nédia do perfodo. calculads (13.5.2.), ou sega, EReKe x ETP travis do ERP - Evapotranspiracio real do perfodo. Obti produto, ERP = ER x a de dias E.RA. = Evapotranspiragdo real acumulada, Se constitui 4a somatiria dos valores de ERP ocorridos. IRRIG, = Nesta coluna figura a data eo total de irrigacio a Frequentemente irriga-se quando a tep ser aplicada préxima de 1 atmosfera. Assim sio de igua no solo sendo a Sgue a repor seri aquela contida entre 0,05 @ | atmosfera (*). Esta quantidade @ dependente do tipo de solo © 8 profundidade considerada. No pre~ Sente caso assumirenos tal quentidade como 36 mm. irrigado na data inicial, @ todas as 35 mm ir 0 solo & enti vezes que ERA atingir um valor préxiao Figa-se nesta date com igual quantidade, reconduzin 40 0 perfil » tensio de 0,05 de atmosfera. (*) Neste intervato de tens: Vivrenente dis~ ponTve) para altos valores de ETP e para ums larga faixa de tipos ge solo. Atualmente esti surgindo uma tendincia en se subdividir # evapotranspiracie potencial (vide DOORENBDS, J. 1879) en evapotranspiracdo de referencia (ET:) © evapg et transpiragio maxima (ETq)- A evapotranspiracdo de referincia (&Tp) seria exatamente @ definide como potencial para a granines Paspalus @ obtido nor- notatun Ln. Como esse tipo de evapotranspiray malmente em Institutes de Pesquisas © posteriormente extra dos a0 campo, & sua designacio como evapotranspiracio ae refe- Ji era anteriormente adotada. A evapotranspiracdo aixima (ETq), seria a con igo de evapotranspiragio potencial para as diferentes cultu- ras, © diferentes estigios fenolégicos da cultura, expressando 1 | | | EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL rari. ERA ER ERP ep NO DADOS NETEOR ve PeRToDo VENTO Kes R(x) pias 9,75 241 0,50 1,0 10,0 10,0 0.70 60 0 28 380 10 15/10 = 25/10 25/10 - 30,0 2,0 31.0 25.0 26.0 0.87 21 210 a7 5.3 5.2 43 10 10 am 45.0 25 an 0,75 3,9 0.64 0,70 0,75 295 280 265 15 65 as a0 3.0 9,71 4,0. 0.78 30,0 3,0 33,0 46,0 49.0 a1 0.85 4.6 4.8 0,92 ae ar 43 5.4 64 10 10 az ane = 13/2 wane - a2 zayie - 45,0 45.0 140 82 a0 a5 ano 4,3, 43.0 0.85 0,88 0,85 V0 140 15 43,0 40,0 ano ioe 10 10 10 10 10 2y0r 50.0 b2.0 15 45.0 47.0 as 2/01 - 13/01 13/01 ~ 23/07 2301 - 48,0 50,0 5 5.1 5.4 48 45 125 190 15 as 48,0 50.0 +8 38,0 38, an 1.05 105 0,65 0.75 15 0 2/02 2/02 - 12/02 veyoe - 22/02 21,0 24,0 5.8 0.60 3.5 0,60 a5, 10 Saicos utitizados para a eatinativa do dia TABELA 13.12 3 313 aus BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCTAL ais sempre ad ina pare aquele cultura, naguele local, pa 21 #8 : ra aquele estigio fenolésico defiaide Seren) & Nessa mesma publicagio DOORENBOS sugere ur R/ 2858 5 extinativa de Evapotrantpiracto.da raferineta (ETq) Ssteuds en a & é n solar, temperatura, altitude, umidade relativa e ven- S3eeg) 5 to. Esse mtode o qual fot denominado de Método da Radiacio So =] seees| * Ficou assim expresso: i eet og =) RSSSA gts Fg = CMR s| seans| 32 onde os teraos signiticam: al denen : Eto - Evapotranspiracio de referéncia oo Besa tee C+ coeficiente estimado en fungio da velocidade do ver kerea] &§ to e umigede relative do ar. Ele @ odtido por ine Zl Gerwel 22 terndaio de figura 15.6. (0 vento & nesido | RERRE] 8 tree por segundo) ( s| meee 33 M = coetictente extinado ew fungioda teaperatura nééie do | : i pe re altitude éo local (a temperatura en centTgrados & acfe ie fea altitude en netros)-Encontra-senatabela 13.13, Ss], ceeeales AS - Ba radtagio solar globel incidente no local. Essa eee) 33 jnformagio deve ser obtida para dia @ local. As uni sesex| <2 dades utiTizadas deverdo ser aiVinetros de evapore | E 7] 83 $0 equivalente por dia. =] easee] 3) =] Seg 73 . gi 2] augcs| %3 8/ waaac| ds 8| eaguss| 33 4 . 33 3] g¢eg2] 30 gye° e Sigs = ple S888] BLOCLINATOLOGIA VEGETAL r da do vento >80/ . ta do vents SoBe 1, dia do vento 2-5/3 rere Toted wedi do vento O-2a/ ry (em/aia) te (ma /aia) TIT TF was (ma iene de jute pane eatintin de Tom elle Seedeianss Societal Cate soaecat (UR) Teaacrst de ee es att as iN) FIBA 15.6. EVAPOTRANSPIRAGKO POTENCIAL 307 Frown 13,7 J ee POSeT es wn Wks (assets) Usidade Relative wédia © 750) Ey (mn/atad Tiss Sty as Woks (no/aiay Coegiciente de ajuste pore estinaciv de To en retagio ave ‘eddade do vento lu) € umdade netative (UR) ‘Tusuceite ob de “Vield Response to Water", FAO (1979). Ss COBERTURA FOLIAR A cobentura fotian compreende « cotoeazio, dis posite, ontentasio, nimero e forma de todas as {othes que come Preende & cultura em estudo. Como a pnoponcdonatidade ¢ dineta entae supersleie folian ¢ razdo fotossintiticn, torne-se muito impontante conbecen-se @ variagio da supergicce foliar para se eitinar 0 rendinento fotossintiticn No presente capttuto send mostnado como obtin o Indice de anes Gotian & partin de medidas dinetas « in dinetas, descnevendo-se com detathes 0 mitodo que utitize fo- fognasias hemda serie E mostrads ainda 0 critinic de andlise da efi clineia de interceptagdo do sistema foliar tm nelacic a ener 94a incédente, come dave ser utitizede « unidade — energeeion EINSTEIN, © ainda como deve sen efetuada a enitiae de exeacé- mento. E mostaade o que vem a sero potencéat clinatotigieo € como poderd sea utitizade pera prever o rendi- mento agazeote Mo sénat E dado Engase na importincia da uni- dade netativa do ax ne efickineia fotossintitica. 320 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 14,1, INDICE DE AREA FOU: ‘Como saber 0 rendinento da cultura em relacio ‘2 energia fotossintética ativa? Como saber o relacionanento ds cultura com a energia do meio? Qual a intensidade de aprovei- tamento ea pela cultura? Isso tudo quen nos responde € 2 prdpria cultura. quanto melhores as 15 2 que estd exposta, melhor » sua resposta em cresct- condi mento © desenvolvimento, A resposta da planta ao estimilo do mefo & va- rsivel com a espicie, A intensidade dessa resposta @ analtsada na forma de un indice. Este @ chanado indice foliar (LA). 0 Indice de Srea foliar @ uma relagdo que ex- presse no nunerador a superficie foliar ¢ no denominador asu- perficte do solo. Ele @ variavel con o crescimento da cultura, © independe do desenvolvimento da nes A medida que a cultura vai crescendo, vai au mentando o nisero de folhas ¢ desse maneira aumentando a super ficte foliar © 0 nimero de folhas utilizadas na fotossintese, crescendo com 380 9 absorcdo de COs, estimulando cada ver mais & evapotranspiracio, © resultando tudo tsso em acréscino varia seca, que intrinsicanente ven a sintetizar todas as rely Ges planta-neto. 0 intwito do agrinowe & & otimizacio do vege- tal no qual estd interessado. Para tal @ necessirfo acompanhar o crescimento 42 cultura, correlacionando com os — pardnetros energie, CO: © agua. As medicdes das relacdes energétices, de gis nico e de Ggua que envolve a culture, foram vistos em ca- pitules anteriores, e agora verenos como podenos saber a evoly a Grea foliar da referida culturi E sespre bom lenbrar que ni os colmos, constituen o sistena tanto, @ conhectdo como Tadice foliar total, a sup parte aGrea total do vegetal. Tanbém na obtencio do 1.A.F. possTvel a medigdo direta, indireta ea estimativa. 58 es folhas, com | ATURA FOLIAR ahi V4.T1, Hedigio direte E coletado sistematicamente anostras ex super 405 © medidas as superficies foliares. Esse pro cesso pode ser feito manualmente, sendo exaustivo ¢ fetes unt denorago. Pode ser feito também como integrador por foto-célula, sendo consequentenente mais rapido. Independente da velocidede de exe eugdo, este métods apresenta inconvenientes, 05 quis, depen endo das caractertaticas dx cultura estudada podem vir a ser graves. Por exeapi ade série de anostras danifica 8 cultu- ols as plantas sio retiradas do locel. Além ge ndo nate retctperen da cultura, a sua retirada provoca niclecs de mia croclina alterado dentro do meio. aparece variagses no sibece © diferentes gradientes termo-higrométricos, estinulands des. su mineira diferentes reagdes ma cultura adjacente SE C850, 0 Interessado deveri toner as ima © do comprinento dat felhas do vege fal, sobre una Grea unttéria de terreno, Com {sso ele pode vir 3 estabelecer una expressio para a superficie nédta foliar. 0 Progute desse valor pelo nimero de folhas da unidade da super ficte do soto, determina o Thdice de area foliar (I.A.F.) Para a cama-de-acicar por exenplo, 5 = 0,776 (C x L) = 9,2, onde *c* & 0 comprinento e *L* 4 lar gura de fotha, possibiliterem una correlagio estatistice igual 2 0,97 com os valores toteis medidos individualmente (unida~ de = contizetres). También 0 critério de obtengio go 1.A.F. pode Ser baseado unicanente no conprimento (C) da fotha. e-agicer, a expressii S = 0,723¢1 9826, Sendo C 0 comprinento da foiha en centinetros.. Esta expresso possibilitou uma correlagio estatistica igual « 9,958, com os valores totais medides individualnente. Este mitodo, apesar de sais ripido que a medida direta Inde cont nun sendo exaust ivo.e denorado, pols amostragen deve ser grande. 322 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Um nétodo eficiente de determinacio do indice liar (-A.F.) @ baseado em fotografia Rents féricas stante ripide, nfo destréi 0 mate- Gn Brea f Wétode pouco trabathoso, bal vial vegetal, possui boa precisio, pode ser uttltzede Gone de vatores de IAF muito grande © finalmente pode ser oft" watdrio, Esse néteds vai descrito integraimente. 14.1.3. Método de obtencio do 1.A.F. i partir de Fotografias henisferteas 14.1.3-1. Corpo 4a maquina fotografica Deve ser enpregado wm corpo de miquine que uti Mize fine 24 x 35mm, 0 vitor dave ser reflex (o visor pele ojetiva). Aveloctaade poderta fr de 1/30 até 1/125 segundos Lente que deve ser utilizads Deve ser uttlizada « lente “olho - de - petxe® (risheye). com 1800 graus de visio. Os 1800 de visio even e67 {ir he negative. Deve-se formar um cTrcula com todas as gens “dentro”. 2 o fe ser tal que nunca deixe nada de fore do negative A lente dev vogo e canpo deve estar incluso, cone a fnagem acina, Se nie et fen abaixe) tiver, @ impossTvel analisar (como a tm jiinaeaacaaeeaaneanene neon TooocooocIaoc) Oy dai googoogoooggo08 i | { COBERTURA FOLL 323 Deve ser utilizada uma Tente “oTho-detpetxe", com lusinosidade 1:86, distincta focal 7,5 mn. Essa lente dove possibilitar aberturas de dlafragma 22 - 16 - 11> 8 - 5,6. Deve ser utili- zado o filtro LIA (skylight). 14.7.3.2, Filme Deven ser usados dois tipos: 4) Quando # evitura estd no inicio de desenvo! vinento (at +30 cm de altura) a fotografie para estinativa do tndice de ares foliar & obtida com a maquina acina dx culty virads para baixo. Cono para determinagio do Indice foliar % preciso bastante contraste, 0 filme utiIizado deve ser pare infra-verseTho, b) Quando @ cultura es} se a niquina spotade no solo. Para esse apoto a trutdo um suporte com pés de fixacdo (com pregos grandes), de maneira que entren no solo, © com botha de nivel (1nportente). Aosiquina deve estar absolutamente nivelada. Pare esse tipo de fotografia, que requer contraste, deve ser usado un filme de fanulagio bem fina, com as caracterTsticas: RECORDAK MICRO- FILM-AMUS78 (H-125-36-36 poses). Este filme no traz indicacéo de velocidade. Deve-se utiiz8-10 como sendo 12 ASA ou 12 DIN (coinciden na terminologia)- 14.1,.3, Téenten da foto A foto precisa ser obtida ou em dias de radie gio difusa, ov no crepiscuto, pois havendo so} hi possibitide ide de incidncia direta na objetiva, velando o filae. Deve-se estabelecer una velocidade para o diafragas, @ colocer s sber- ture comandeda pelo fotduetro. 0 fotdnetro deve ser i parte da iquina. A maior velocidade que deve ser usada @ 1/128. A nor deve ser 1/30, E possivel, mas nao conveniente, trabalhar facima ou absixo desses limites. Depots da miquina instalada, nivelada, detersi~ posta aactonar com o "timer" FIGURA 14.1 cela. Analisadss, deve-se adnitir o valor médio das estimati- Méquine goto) Has hemis SErieas. A ence 1400, As timative tudo & 0 _ BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL copeRTURA acitizade pars obter fotegra wnada "otho-de-peé possibitice um anguto de visio 4 fotogaagias obtides slo descinadas & es do indice de Hrea foliar. A culture en es mith. 14.1.3.4, Minera ¢e fotos Deven ser tomadas no winino de2 (19) fotos por par vas. Qualquer que seje a digensio do cantetro, 10 & nimero su- Fictente, Sonente alter: to. 4.1.3.5. Para a revelagio do filme use-se un revelador Se 0 espacamento entre usa e outra fo Revelagio dos filmes sa FrouRa 14.2 Méguina fotogrd{iee utitizada para ober fotogra- hemisséricas. A Lente & chamada *othe-de-pi Xe" € no cauo posdblita um anguto de visio de 1400. As fotognagias obtidas 6 descinades @ es timative do Indice de axon foliar. A cultura exes tudo & 0 mitho. 328 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL especial: KODAK OK 50 (possue bastante contraste). Ele do a 1/1, € 0 tempo de revelacio & 8 minutos a 200C. 0 fixador & normal, deve ser acido, ¢ 0 tempo de utilizagto & de 10 minutos. 0 papel revelador & especial. any Reconenda-s RAPLDOPRINT AGFA-GEVAERT FP 2 Normal extra-white smooth se N= Contrast 3 2 21x 29,7 cm 19 determinar o angulo de visada relagio @ imagem no negativo yando 0s ingulos de altura de visio, 20 Engulo de 359, que methor se 140. No caso de lente *olho-de-pei- fo de altura angular e raie do negative € linear, isto , para cada angulo de visao em relacuo ao zénite corres um rao no negative 88 obs ee be Hi Quando s lente nio & NIKKON (3 vantagen desta relagio entre distancia no negative © ingulo de visade inte linear - {sto consta no catilogo da lente), de logo 8 relagao entre distancia e angula conveniente fazer-se 0 gréfico de calibra jo pode nio ser Vinear. & que © completa verse verificar no cat Nas assin mesno, gio, pots a reta COBERTURA FOLIAR 327 Farcse uma mira, isto &, desenhan-se cTreulos de diferentes ta mmanhos concEntricos, de distancia conhecida entre os mesnos, ¢ constante (conventente de 5a § graus). Assim: = 10 Coloca-se a miquina fotogrifica » usa distincia conhecida tense & foto. Tense a relacit orn ¢ de distancia entre os aiferentes cTreulos, com 37 sulos em relacio ao zénite comhecido. Agora, com um pouco de a —~ nica natural 328 SIOCLINATOLOGIA VEGETAL Se 0 grdfico resultante for assiny apie 's relagdo entre anguio e distincis (a partir do centro do = i Vinearidade: gativo até sue bores) 43 11 Mas & possivel naver lentes que deforman a foto, nso sendo 1i- near a relecdo: me \ utilizagdo, desde que se saj 141.3.7. mito relagio correta Neden-se s2-distincias na foto. A ordenada dos equidistan- para determinacio de gulos & constante, pois na mira os cfrevies sic tes (a foto & distorcide) = \ 4 —7T fe fazese a relay 90 nguio. desejado d Fajo wixino do negative" ralo correspondente wo angio detejado COBERTURA FOLIAR 329 Oetermina-se dese maneira qual 9 distancia a partir do centro do negative, que corresponde a0 ingulo de visads desejadc. 14.1.3.8. Como detersinar 0 Taaice foliar a partir aa fotogratia Deve-se lenbrar que o filme utilizade ten 25 me entre tures. 0 raio da foto tee 11,5an, © con a objetive usada a ats~ tancia de 7,125 mm ponde a0 ingulo de visada de 359, 0 que foi determinado como © mais eficiente Quando revelado, mede-se 2 largura do FILME no papel de revels $30. Tit re tose ee Deterainar em quanto foi an- | pliado 0 negativo. Zotcoce Coma exenplo: no papel 2 largura do filme fot de 213 em, ea largura do f11me original € de 25 mm. Determina-se qual fol « anpliagio: argura papel , 213. g largura filme 25 152 © filme foi anpliado 8,52 vezes no papel. Se no Filme oraiode 7.125 mm significa oangulo de viseds de 250, esse Sngulo no pa Bel terd um rato de 7,25 x 8,52 = 60.7 wn. Logo, na fotografia deve ser considerado um raio de 60,7 an para determinacio ¢o indice de area foliar. Entio: Rye = 60,7 wn 330. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Apanha-se um compasso, coloca-se cufdadosamente o valor igual # 60,7 nm de abertura, determina-se exatamente o centro da foto- grofia, ea partir dat faz-se um cTrcuto de rato 60,7 am Agora, ao longo da ctrcunferéncia, mede-se com cuidado TODOS 0S POXTOS LUMINOSOS, em milTnetros, Somando-os até fechar 0 cTr- cule (no exenplo fof 45,5 mn). Terenos nesse caso, 0 ninero de conprimento nilimetros de c&u aderto no circulo. Celeulando 0 total da circunferdneta (24K). farenos a relagio Somatéria do céu na circunteréncia = fc@u = X mw Comprimento da circunferéncia = 2nR = 2yR am No caso do exemplo feito: eefu 45,5 = 2k 2x 3,18 x 607 Esse niimero (0,1193) & chamado Sys, ent Sox = 041199 A expresso enc: 1a determinagio do indice da res fo- Ttar, com Engulo de visada de 359, para mitho, com erro de cil culo de, no mixino 108, foi f+ 2,58 Logie Sas esse expressio no exenplo terenos f= 2,58 Logs - 041193 onde 1.A.F. = 2,38, fsto €, ma foto existe 2,38 a? de superti- cie foliar por metro quadrado da superficie éo sol Evidentenente nio se deve fazer a determinagio do 1.A.F. somen te com una foto. E necessiric que seja tomado un nimero mfnino de 10 fotografias em caéa parcel; A expresso utilizada para cana-de-agicar & TALE, = 1,42 10g €.Ses inte confrontada co igual 2 0,975. valores medidos, Sendo que, estattstic correlag apresentou um: | | COBERTURA FOLIAR aa Uti izando 4 cana-de-agicar como exempio de cuttara vegetal, encontranos que a can planta aleanca valores simor de TAF igual a 6, enquanto que pera a cane séce ou corte, O$ valores de IAF maximos sao em redor de 8,5. 2 Se a parte area da culty tt cultura consestut por ue lado 4 interceptagio e conversio da energia soler en. astéric "Hct, por outro ldo ela se apresenta como uma serie de obttie culos F penetracio dessa wesma energia solar, moet icandoo ctf ma lumineso. A medida das caracteristicas da parte Msade com 0 eritirte de efiel cfa de interceptagio. 14.2. EFICUENCIA DA INTERCEPTAGKO A eficléncte da interceptagio ven @ sero pro- duto a quanticade de fotons Gteis utilizados na fotosstatese pela relacio entre a quantidade de fotons Gteis contidosna radia~ Gao selar cons quanttande total de energie con deter ate contide no radtagae ss St, ote Oy Geers A guantidace de fotons Gtets utieivets (afay) pele cult vem a ser: i tus = ofu = satu = atut + sgorut Ofu » quantidade de fotons Gteis na radiacio soler gioba? a0fu = parcela refletida de fu, pele cultura Qfut = parcels de Ofu, transeitide a0 solo soQfut = parcela de Gfu, transmitida © refletida pelo sole. ono os fotons Stels 48 estvel, a erctancta ae ttercepapie nie pode ser uperor brevorgie da energta Gti1 sobre energie totals ¢ cone relagdo & semelnante 2 0,44 isto ~ EGETAL ft 7 soc imaToLoGtA ¥ COBERTURA FOLIAR a onde: atu. 0,46 € + velocidade da wz = 0,2997925.10" m8." no vacuo uers : , terenos que a energia de interceptacie serd _Ofu oes eM = 0,28 aia oe Ey = 0,25 0,48, {ato Ea ericiZncia de tnterceptagso deverd compreender spre donente 0,11 68 quantidade total de energie da ractacéo $2 hs variagies entre a Of fats Ofte art Te batagns A partir do indice 62 des ute oe snares eo IAF se aaah erin doe a ‘ constantes. Como indice de ares te roveny StetewtiTizedee refletiaa € transwitt foliar ea torno de 5, 2 quantid (Qfuu) ateanga seu valor maxiso. 14.3, UNEDADE ENERGETICA EINSTEIN D ndmero de fotons itels incidentes em une cu) ture @ dado pela unidade energética Einstein. 1 Einstein & fguel a 6,02252.10?? fotons. 0 foton tem energia vartével com sua freaui cia, peta let de Planck, sabenos que a energia do foton é E * hf, onde h & a constante de Planck ¢ ten o va Soules. se gurdo (h = 6,6256.10"'"J-8-)+ ro 0 conprinente de onda dos fotons € vartavel « to fo 0 solar vei is a taixa do visTvel no espectro de radiaci {too até © 700 nandmetros. 0 comprimento de onda médio dos 550 nandmetros. A Frequéncia desse foton de conprimento de on- tons se ao yetros sera es 1a = comprimento de on = 9,2997925.10, 550,10-" 54,507.10"? . segundos Energia de um foton de conprinento E «nf = 6,6256.10""* x 56,5077.109* E = 36,1146.107** joules A unidade energética Einstein ten a energia ts tel do Nimero de Avogadro en fotons ve: unitério do foton de frequéncta determina No nosso ceso, Einstein ten 0 valor de: Einstein= WA.E Einsteins 6,02252. 10? x 36,1146.107%* (55000) Einsteingssoqg)t 2174510" Joutes 8 0 valor enersético Um Einstetnessonq) stuando durante o tempo ce um segundo em uma superficie de un netro quedrado, ser E(Ss0nm)/a*.s = 217,810 watts er? ‘Auntdage que deverd ser utilizade por tera orden de gran era corrente conos valores reais & 0 miTietnstein (ne). Z Yne(5s0)/mt-s = 217.5 Vcal.cnraer! = 696,66 w.e? 1 messo)/a?.s = 0,3122 calc"! win”! 146.4, ANALISE OE cRescrnento - Ela @ realizade a partir da taxa de assinfta: Ho Viquida da cultura (TAL). Esta taxa & definida, considera! do valores instant ela relagio: 1 4 rats 1, ns) ae fo Mqutde 334 BAOCLINATOLOGIA VEGETAL IAF + Indice de Srea foliar (en”? ca”) Pare obter TAL em um intervale de tempo co- ahecido, @ necessario tomar o valor médio, que por definigio: Ta 2 “ TAF | Tf-TF ast onde Tat = Mt "4 ca? ata") TaFTETA) ara cade cultura & conveniente saber a relay seca @ Ingice de area foliar, Para cana-de-agicar, por exen- Plo, & variagio do indice de Srea foliar obedeceu a exponencial IAF"™'* para cana planta e TAF! para cana sca. A formacdo de matéria sece didria média no ciclo de 12 meses ford entre atéria Ms = 9,409.10" ges A taxa de assimilagzo LTquida (TAL) de uaa cu) tura & dependente dos pardnetros meteorolégicos que etuan no otimizads em relacio ao sole ¢ Vocal, quando esta cultura es nutrtentes. 0 comhecimento da TAL possibi1itard una previ~ sic de produgio da cultura, desde que manipulando corretanen- te os parimetros meteorolagicos, conjuntamente com os parim tros fistolégicos da planta em estudo. A correlacic dos parametros neteorolé Potencial Climatolégico (P.C.). Neos e fy stolégicas & denomina 14.5, POTENCIAL CLINATOLOGICO (© potenctal climatolagico (P.c.) deve ser COBERTURA FOLIAR 335 SPRERTURA Fou paR Msado em fungio de relagdes. Isto deve ser admitido, porque assim, @ posstvel obter uma expressio matemitica inteiramen. te adimensional, a qual simplifica sua utiizagio, quaisquer que Sejam as dimensses dos pardnetros utilizados, Por outro 1sdo, @ possivel encontrar # melhor janeira de avaliar 0 que existe fe desse modo aquilatar com tuna, disponinsisa planta, or clareza © conportanento da cu} A primeira relacio que deve ser utiTiza: tre a evapotranspiragio real e evapotransptragio potencial (ETR JETP). Essa relacio expressa o débito da planta en relasio seu desenvolvimento ideal, © qual se verificaria em condicies de perfeita concordincta entre igua no solo e reacdes da plan- ta quanto a solicitacdes do clina. Quando essa relagio no for posstvel de ser fei te, por dificuldade de obtencio da evapotranspiragio real (ETR), deveré ser utilizes a relacdo entre a precipitacgo (?) que howe, com a catimetive de evevotransptraggo potencial (ETP). AETP entraria no denominador, por ser admi- "448 como o total ideal de chuva para aquele local, nos perfo- 40s considerados. A relacio P/ETP continuarta sendo adinensio- nal, pois as unidades arbitradas deverio ser as mestas A fim de evitar que a precipitacio (P) exceda em demasia a ETP, deverd ser estabelectdo un limite superior de P, admitinds ser, aciaa desse smite, Sgua en excesso. Es- se limite @ cependente da cultura e do solo do local. Deverd ser utitizado tasbém uma relacio entre tenperaturas. A temperatura que houve no perfodo (Tp) que sig- niffca a energia do meio @ disposi¢io da plants, com @ tempera tura ideal da planta (Ti), isto @, 2 energia que deveria ter o eto para que a planta se desenvolvesse em concise: ideais. Esse temperatura tdeal (Ti) @ dada como uma das caracteristi- as fistolgicas da planta. A relacdo serie Tp/Ti. Essa relacio @ também importante no especto de Sue Sendo a perde !igua ums consequéncta de energia do neto, inte expressaria o potencial de evapotranspira Tambim deve - se considerar o aspecto de importincia di 336 BLOCLIMATOLOGIA VEGETAL Bes tocermarovocia veceraL. Sa relagdo dentro do eritério de unidades térmicas, @ ou foto- Brmica También e550 relacio (Tp/Ti) deverl ser adi stonel, pots as unidades arditradas deverio ser as mesmas. Co- ma exenplo de temperatura ideal (Tt) para uma culture, citare. Os 0 trabalho de GLASZION, que estudando em cana-de-scicar os Principais efeitos © interagdes entre temperatura disrt toperfodo © termopericdics fo produ de sacarose no colno de. encontrou que a mixti sho de matérte seca e mixina concentra corre com 2 temperatura de 3090. Outre relacdo que deverd ser utitizada seriaen tre 2 energia extfstente 3 disposicio do sistena radicular, re- Presentada pela tenperatura do solo (Ts), com a energia {deat Dare desenvolvimento © interacdes do sistema radicular como S010, representads pela temperatura ideal do solo (Tei). Essa relagdo & aiticil de se obter por duas ra- is. A falta de informacdes sobre temperatur: 4a culture, © também pela falta de infornacdes quanto i tenpe. rature ideal do soto a cada estigio da planta. Essa relagio (is/Ts4) serte tanpée adinensional, pots os parimetros terian as mesma Seria bom lenbrar que 2 energia no solo ten pg pel ‘nsortante na interagio ¢a Bgus © C0, junto ao sitems radj cular e tanbén na theragio de CO, pelo solo devide # mstor ov menor atividade microbiolagica Outra relacdo que deverd ser utitizada @ a que Se refere s unidade do ar atmosférico. A relagio dever’ com. Breender: no numerador « unidade absolute doar atnosférice (UA), Isto &, a quantidade em gramas por metro cibico de vapor s'4qua que existe no instante, no local considerado, @ no dene Sinador, 2 unidade de saturacio do ar atnosfirico (US), iste & 4 quantidade ni ua por metro cibi~ co de ar. que poderia existir mo meio, em funcdo da energie. do Praprio meio. & relacio seria (UA/US). Essa relacio. se por um Tado expresso um estT- mulo de perda 4'igua pela cultura, pois quanto menor a rela - FH, mator & 0 GeFice de saturacio do vapor d*igue na at COBERTURA FOLIAR 337 fera, por outro lado ela pode vir a expressar um melhor epro- vettamento fotossintético, pois quanto mais prixime a unidade a relacdo, maior © a quanti¢ade de vapor d'igua 3 disposig do sistema foliar. No sistema foliar, os estématos atuen como usa vilvule Midrostética funcional, isto &, seu mecanisno de aber- tura e fechamento esti condicionado a0 teor em vapor é'igua na atnostera Como exenplo citarenas o trabalho de HARTT, que estudando ® cana-de-agicar, verificou que as folhas supridas que sintetizaram dez vezes mais sacarose que folhas des- ter agin Outra relacio que deve ser utilizads @ a que se refere a insolacdo. A razio de insolaggo que representa no nunerador o nimero de horas de britho solar que houve, aaque- Je dia e local, (n) eno xine de horas de britho colar que poderia ter hevido naquele local e die (¥). E um termo importante no potencial de evapotranspiracio, pois representa indiretenente a energia solar incidente, © mais que isso 2 radiacio Wauida dispontvel 3 cultura, Quanto mais bai- Ka e550 relagio, senor 2 energia no meio 3 disposigio 4a plan os a relacio (1/8) deverd ser adinensional, imetros deverio ser as Tanti pois as unidages escothiges para os Sobre insolacio, devemos lenbrar que o fotope- riodismo exerce uma atuacio inportante no metabolisme vegetal. A fim de aquilatar © potencial da cultura estudads naquele 10- cal, € conventente estabelecer uaa nova relagio onde, no nune- rador ird 0 ndaero mixino posstvel de horas ée britho solar (N) @ no denominador o nisero de horas de para aquele Toca! e ai britho solar ideal pare aquela cultura (Mf). Como exemplo citarenos que parse cultura de cana = de = agdcar, BURR encontrou 0 fotoperfods de 12,8 ho- ras como sendo © {deal para crescimento © desenvelvi ~ 338 SIOCLINATOLOGIA VEGETAL Esta relagdo (N/NI) como em todos os casos an= sional sendo que, para tanto as di- ser as mesmas. Exsas relagies todas, deverdo conpor para cada cultura e local, usa andlise estatTstica de regressio ailti- de deterninar-se conjuntamente o fator de importan- geral do potenctal elf rico! tertores, asses utiliza Como exenplo cita-se o trabalho de OMETTO, que utitizando essas relagdes para cultura de cana-de-acicar, Piractcaba (SP) Tatitude 22042" sul, encontrou como result para previsio de redimento agricola en toneladas por hects 0 RA = 184,28 us) 5,28 (ER) - 116,67 e. o coeticiente de correlegie tguat » 09307. Utilizando as mesmas relacdes e 0 mesmo crite rio de andlise encontrou para o rendimento industrial, expres to en qui lograni ‘carose por cento de cana, 2 equacao: (e)-o 2 qual apresentou un coeficiente de correla Hquat 20,9756. 14.6. IMPORTANCIA DA URNA EFICIENCIA FOTOSSINTETICA ‘O potenciat do vapor agua naar pode-se calcutar : oes fi vee (14.6.1.) Pose-se utilizar, para atmosfera a lei geral dos gases, pols & baiaa a pressio ambiente (+1 atnosfera) RT eve rat (14.6.2) y= at 04.6.3.) jentagen). sendo e/es 2 untdade relative (nio em pi Substituinds (14.6.3.) em (14.6.1,). COBERTURA FOLIAR 339 - A integral vai de porque por defins gio 0 potencial da agua livre & igual a0 valor zero, sempre a5 relagbes si0 tomadas a partir desse ponto. termnetro dk bulbo seco, © adnite-se constante no instante considerado A temperatura (T) @ 0 terminetro seco, e admit. constante no instante considera Resolvendo (14.6.4.), tenos: os ant in (14.6.5. Sendo e/es 2 unidade relativa (no en porcentagen) 1 = WRT Ln UR 14.6.6.) Dimenstonando a expressio (14.6.6.) ne ALL, 1000, 55 es notiitro = 0,082 TOK = 279+ Te UR = adimenssonal oe 2 2 ttt oes ate 1g atte resulta tmosteras w+ = MBO. o,oae . (278 + 196) tn un OCLIMATOLOGIA VEGETAL uo 4,55. (2734 TOC) Ln UR > Exenplo: Tesperatura de ar 270 UR = TOE UR = 90 UR + 99.5% © UR» 99,91 1)o = -4,58.300.tn 0,70 = 486.86 atm. | 2)y + -4,$5.300.Ln 0,90 = 143,62 ate 3)6 = ~4,55.300.Ln 0,99,5 » 6,86 ate. 4)o = -4,55.200.1n 0,99,9 + 1,36 ate, GEADA awe a digo eneagética do meio an- biente atcanga vatones sufdecentemente baies, 04 quais possan wir @ provocar ateencgies no metabotiano vegetal resuttands en anos Giscolsgicos mas plantas, corre o fendmeno da geada. Li feratmente seria a setidisicagio do oavatho sobre as partes af nas des plantas, ou objeto qualquer, Mas 45a terminctogia jz E aceite, pera quatquer situagde de baire energia que verha & danésicar as eutturas, A geada € uma condigio indesejévet, pois, fudicando a cultura, proveca quebra de p néincia do prejuize econdaico, lagi, © @ inconve~ : No presente capituto sende vistas as situagoes de oconnineéa de baixa enengia, a4 quads podem vir a ccasionar es diversos tépos de geadas, tais como geada de vento, seade negra, branca € de canela. Serio abondadas seus mecaniines de stuagio, ¢ ob procedimentos que devenio sex tonades afin de pro cunae combaté-cas ae BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 15.1. FATORES FISICOS NA OCORRENCIA DAS GEADAS Geada & uma condicdo de ocorréncia proviséria, de estados de baixa energia. Esse evento caracteriza altera- ges fisicas nos componentes celulares dos tecidos vegetais, inconpativeis com suas funcdes fisiolégicas. Dessa eaneira & planta @ prejudicada, resuitando en morte parcial ov mesmo to- ten. A ocorréncia desse estado de baixa energis re- sulte de alguns condictonamentos espectats, as quais podeaos fe meio ambiente. Yanos enuneré zer que sido fatores fisicos je acordo com as caracterTsticas energéticas: Ar em Hovi- los, entos Ar Estactonirio « Condigho Mista. 15.1.1, Ar em Movimento (Atuagio de Massa Polar (WP)) 05 polos terrestres sic pontos geogritices on- de devido 3 atuacdo da circulagdo geral da atnastera, concentragoes de massas de ar, as quais adquirindo es proprie- dades do meio, tornan-se altamente densas © com baixe energia. mvite massa em 82 de ar de alte densidede, isto Pouco volume, possui, devido # isso, um grande peso, sobrea sy perticie polar, sendo portanto denominads de alta pressio. 0: os so, portant Ges formadoras de massas de olte prez sie. Como 4 natureza & dirigida a ua estado de enersta aTning ficam at estactondrias. Elas caminnam em dire a5 massas existentes sejam de menor pressia xa energia, vat tray essas massas ses a locats of 0 ar, destocand: se com alta densidade & ferindo suas propriedades (baixa energia e momentum) aos ante- paros que se The oferecen. Essa baixa enersia pode se situar feina energética que a transferdncia pura e simples, por con Gugd0, cologue a planta em nivel energético incompativel com suas fungies metabdlicas normais, estabelecendo variagses de msidade nos ITquidos extra e intercelulares. Associado 8 e:- 52 condigio, a transferdncia de quantidades ce movimento (mo- ntum) provaca trocas constantes 4¢ posigio nos gaThos, pro- vocando com isso deficiéncias vasculares ou mesmo lesdes me ntcas. Essa massa de ar em deslocanento transfere com cana es or inane ade suns prpriadées wo coniene de plants gue Gem 4 masse, poten e€8 aio tren tasddety ee een gna ste gegen parcels pressictdes © tan ete tos goneeiras ov gen eerste de um estado de daixa energi decorrente de uma massa a ts Ge vento « or ovras ow guide mara tps atest howinagbo geata de vente part sigan $0m do estae de batse enersian enquntornes are gt oot ime 2e8Gs negra define o resultado Final de ocorréncia, em core Sequéncta da colora¢io tomads pela parte necrosada da culture, sera regiie 15.1.2. dr tatactontcte (Atuagto co cnte de Ata rein Gon a passagen d2 frente fria, 0 Tove! fies sob ss de baizs energia, Inaepenconve rsticas de avango 4s frente, soja ela ative ou dostivas eee Yat produrtrcono consequéncts de sua entradas as nisterea dae ristemte no local e 0 tranide por ela. Se a mete tor trcnee 8 ehcontra se af ne préstrantal, « se ative c encontec once frontal. 0 resultado desse ancontre # 4 misture aoe een Go gue & que se encontra no local & atts energética, ere seen om for unidage absoluts. trea ssa, con a wistura, sofre uma qutdy de sua tnersis:totercend tendo pots, a capactande de contengia de vane ae seus tee energin interns do ar ataosfariea, esse varer aves de wn passando's Wuido, candensando-ae, com posterior preciniicny tesa condtgio possibtiien que a ausen te bette energie noe ny fede s frante sein sect, ou aster, centers tea pavieca enact dade de vapor d'agua, “ A geade Ge vento para alguns, ou ainda pends ne ara pare outros, & decorrente da chegedn We sass renee et Gal A massa em constante avango derloce ¢ trantal at regige 4 atuagéo de a aa SHOCLIMATOLOGIA VEGETAL + contida en um meso de balxa umidade absoly novinentos fe esta hea, en te € energia, Isso caracteriza ar seco, Vinpo es advectivos, somente possuindo aloum movimento de caréter convec tivo, ascendente, durante © periods diurno, {sto €, quando 0 sol ali atua, Nas circunstanctar acima citadas, durante o dis 0 $0] atua na superficie 0 solo © tempo todo, aquecendo-o. Mas, 2 istripuigdo energética ma natureza & regida por alguaas lets, ste uma relacionada @ energia radiante que diz 9 seguin- te: "Todo corpo enite energia, proporcionalnente ao seu estado ico, expresso por sua energta interna’. Simplificando a 20, 8 energia emitida por um corpo proporcional & quai incia da sua temperatura absoluta (EaT*) Analisando a proporcionalidade vé-se ques um squena variacio da energia interna (temperature) ocorre une grande variacio da energia emitida. Analisando a superficie do solo no qual incide a radiacdo solar, vé-se também que & com posta de corpes opacos © que 2 penetracio da radiagio solar re sune-se aos primetros miifmetros. Essa tine canada torna-se a] tanente energética no caso de solo ni ¢ parcialaente energéti- ca no caso de vegetaczo viva, Ao ripido ganho de energia dos, ida perda, perda essa tanto maior € mais intensa quanto a temperatura do corpo (EaT*) Essa energia radiante enitida pelos corpos a partir de ondas eletromagnéticas, © sua transferdncia de ener- gia a outros corp Sui comprinento e freq corpes corresponde una Ea partir ea interagio dessa onda, que pos incia, com a estrutura molecular ou gra de cristalfna do corpo em questio. Desde que isso uma pro priedade fTsica, desde que a enissio eletromagnitica de um cor po @ composta de um espectro de emissio, nfo sendo pois nono: cromitico, # evidente que sempre existird ma natureze, corpos 0s quais, sua estrutura molecular interagiré com alguns compri nentos que sobre ele incide. 0 vapor °agua, um elemento contide en quanti- dades variaveis na ateosfera, de acordo com 0 local do globo e principalmente de acordo com a energia do meio, possul estruty ra molecular que tnter GEADA 345 tica de corpos a tenperaturas ‘ta. Devido a essas quatids i absorvedor do espectro issio te i 7 B suantiante de vapor igus, nator 89 nslor de dee 4 sort enarsdticn ela atvel anengitice dee 44 saneiras ocorre un balance energiticn fuvseiues 2 nee et ma seguinte linha Ge raciocinne A enlanis enrgiticn @ 5 Porcionel § 4-4 poténcie de sus temperatura absoluta, © levee mada de constante de Stefan-Soltzman. r onde E = energia * emissividade » 1,0 * constante de Steran-Bolteman + uo valor & 5,789.10"! * temperatura absolute do corpo emissor (Kelvin) A-matiris que constitui a superficie do sole emite de acordo com a expressio acim ‘a atmostera absorve parte de expressio © proporcionsinente pressa pela equagio: 0 vapor ¢*8gua contia 58 eMissi0 © reemite cons aesas com Sua quantidade, » qual & ex- Ey = eo (0,48 + 0,092 ved) onde #4 & a pressio parcial ra, em mag. - ‘ Z Como Ey € 0 retorno em direcso i superticie, i 246 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL go, 0 que efetivenente se perde para o espaco sidera! &: &- fy Fara onnioties enna, Seine est i de relative do ar (U.R.) @ 20 © poten 908. hs presses parcitts (es) 40 vapor €agu0 9 atwostera serdo iqualaente 0,916 aokg © 4,122 sng. ; Subtreindo da enissio energetica do solo a rej terfanos 0 balango de ondas Tongas (801). sius. Para um Tocal a us! enosfirica. Bol = ot} - 81 (0,444 0,092 5) temperature Como esse belanco € relacionado 3 radiante da atnosfera results Bol = et (0,56 ~ 0.002779) Para Total de UR igual @ 20% a pressio par- gus (ea) & 0,916, Ficando chal do vapor ¢ Bol = éT* (0,56 = 0,092 “0,9T5) Bol = 0,56 of* = 0,09 oT” Analisando & expressio vé-se que e ida pelo solo en diregdo 2 atmosfera & S61 ¢ que ® 0 & ae OF da ataosfera em diregio 20 50! . - Uttlizando © mesmo raciocinio para o local Un de 90: @ pressio parcial do vapor ¢!gue (ea) de 4.122 Anka, reimissio ter-senta Bol = eT" (0,56 ~ 0,092 /7,T22) 1 «0,56 of ~ 0,19 oT Neste caso, « parcels enitiga pelo sologa wes GEADA im wma do antertor, isto @ S64, mas a reimitide pela atnosters & 19%, portanto © 10% a mats que @ anterior Se entdo que para uns notte Vinpa, sen nu- vens, Com 2 temperatura de 09¢ © 2 90% de UR a perda de ener- gis ser 37% da emitida, enquanto que ses UR for 20% a perds serd 475 da enitida, portanto 10% a mais. Esse exenpio ben wostra a ettciéncia do vapor gua em manter o meio ambiente mais enersético. Mas, nfo sd 554 propriedade, & también do C03, ede ses- dos de enxofre e F3stor Quanto 205 aerosiis em suspensio, sev desenpe- mho como anteparos @mais devido as suas dimensdes de supertt- cie que de sua estruturs molecular. Esses serossts con 0102 12 nf ras de diinetro tin superficies altanentes eficietes na ditusio ref et WA que Sofre as ondas 20 incidir sobre eles, ©, devido as suas pequenas dimensies, 0 nimero posstvel de existir © extrenanen- te alto produzindo una eficiente difusio reflectiva e dessa neira mantendo o meio mais energético. Mas, ainda com relacio ao vapor d'égue, © sua eristincia © quantidade ven caracterizar dois tipos diferentes de Classificagio de geada quando de trradiacio. Geada branca © geads negra 18.1.2.1. Geade branca Como ¢ praprio nome diz @ a coloragdo final de valho sobre os corpos. 5 corpos dispostos sobre a superficie do solo durante o dia, um balenco energitico positive, isto%, re- eben mais energis do que perdem. Ourante a noite ¢ proceso se inverte, © essa inversio € tanto maior quanto mais seca ¢ 14 sfera. E quanto mais acentuada for essa Tinpers cia de nuvens) © menor quantidade de vapor d'Egua atmos Sco, mais raptdanente alcanca-se um estado energético incor pattvel com as funcdes Fistolégicas da plant Mas, se somente houver vapor ¢ ras Sem a presenca de nuvens, & possive) ainda, que & paulati- "8 perda de energix dos vegetais © corpos sobre a superficie do solidittcagio do 38 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL solo, alcancem a temperatura do ponto de orvaiho fezendo com gue © vapor 4'agua proxino, por condugia @ conteto, se liquefy G8 sobre eles. Essa condensagio & um ponto faverivel aos cor- pos © weio ambiente, pois nessa mudanca de fase & liberi lor latente de condensacéo en torre de 600 calories por rama de gua, que fice contido no meio. Essa peltcula de igus que foi condensade sobre os corpos tem @ propriedade de atuar par- cialmente como um diatéraico, diminvindo ainda, © dessa manei- ra a veloctdade de perds radjante. Mas, se a partir desse no- mento 4 duracéo da noite for suficientenente grande, ea per- 2 menor, mas continua, faz com que o nivel energético alcan- ce 0 ponto de 1iquido-s6lldo, inictando-se 0 proceso de soli- dificagéo da gua. Nessa sudanca de fase slo Iiberadas ao meio 80 calorias por grama. Além desse ganho energitico, essa ca da de gelo, um pouco mais espessa que a de agua, devide pansdo do estado s3)ido, tambén funciona como diatéraico, at Sando a velocidace de queda energatica. Como os Tiquidos exis tentes extra e intracelulares so solucies de diferentes densi dates ec impossibilitaria suas trocas ocasionando a morte do vegetal, si tua-se abeixo do ponto energético suficiente pars o congelane: to 4a igus na superficie, esse poderia ser até benéfico 5 play ta, evitando que alcangasse o afvel eneraético critice ¢ dano- so a seu metabolismo mentary 0 estégio de densivede desses solucdes que. 18.1.2.2. Geada negra de irradia, Esse tipo de geada ocorre quan: 2 quantidage Je absoluta) tem fx0. 0 nome @ dado nio proprianente Neste caso a exissio radiante dos corpos, espectticamente dos cavles © folhas écs ve getats, ocorre com autor intensidade, 1sto porque a parcels que retornaria devido & absorcdo e reemissio do vapor é'agua @ ex- trenamente baixa. & auséncia do vapor d'3gua causa a ndo con- Gensacao sobre as folhas © cavles, mio havendo 4 Iiberacto do Ealor de condensagio nem a formacio da canada dtatérmica, ace- Verando dessa maneira o tempo para s plants slcancar o nivel SEADA 349 energitico crTtico ao seu metabolismo, Esse ponto @ alcancado quando 2 dens{dade extra e intercelular & elevada, e as trocas sBnicas caem a um riteo abatxo do minino permissive! 3 manu- tengdo FistolBgica. Mo que concerne & intensidade dos danos aos getais, 8 geada negra & mais severe © intensa A geada de irradiagio indepensente de ser bran 8 ou negra @ um fendeeno afeito 20 balango de radiagio espect fico a cada ponto do vegetal. € desta maneira, analisando oper #1) do vegetal (por exemplo, © caf) no sentido dogradiente colo da planta até seu Spice, ou broto terminal, encontra-se un gradiente decrescente de balango de radiagio, isto &, un gradtente secrescen- ‘eda radiagio ITquida dispontvel, o qual nostra que. nfvel energético@ malor ofereciopelo priprio sistena foliar da planta, en um processo de au~ torderesa, estabelecido pela natureza, a partir do postul: “Todo corpo na natureza @ um excelente absorvedor para os com primentos de onda que compden a faixa de sua prépria enissio*. A decorrncia dessa verdade estabelece um gradiente secrescen- te ae energia, que resulta por sua vez nun graciente inverso ce anos 3 planta. Dessa maneira, em geada de {rradiagio a planta comega ser prejudicada pela gena terminal © pela: folhas extey nas e superiores, © a severidade dos danos & dependente 42 in- tensidade © velactdade de queda da radiacio Vquids dspo~ atvel. 15.1.3. Condigio aista No proceso de irradiag3o es superficies aos corpos emissores 3 noite encontran-se em torno de 243 centT- grades abaixo 3 temperatura do ar. Quando existe una superfT- cle de vegetagio rasteira, o ar em contato com as folhas dos ve getais vai transferindo a estas, parte de sus energia interna © caminhan sempre en direcio a0 baixo nivel energético das fo Thas, tormando-se dessa maneira cade vez mais frio © denso. Esse aumento de densidade resulta em us acamamento definido des se masse de baixa energia, que conega a ter seu comportanente Similar a um flufdo. Se houver una variagio, qualnver que se- 54, da topogratta do local, esse Fluide tende a se deslocar aos 350 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 32 store rmarouocia vegerat ntvets de menor potenctal, provocando uma movinentacio de 58 Ge ar, chanada de vento catabitico. © vento catabitico provocs em sue passagen nos no vegetal, sempre em slgua ponto acima 40 colo, dano esse que leva o nome de geada de canela. Geads Ge canela Zo resul- {340 de ue choaue térmico, ‘sto & um grande contraste do esty do de baixa energie, o qual se situa na interface do nfvel su- perlor da camage flufdica, caminhando coo vento catabitico com © caule do vegetal, provocando alteragies fisiolSgicas danoses a0 vegetal D vento catadatico, além do mais, continua sua caminhada en diresio a0 potencial minima, nos qvais se encon - tram as batvodas. Essas tornag-se, entao, bacias de captacio Gesse flutdo que af val se acunulando, transferinds seu estado de baina energia em gradiente crescente is plantas, isto &, do Golo a0 Spice, © dessa maneira os danos fisiolégices inicien- 50 4a saia para cima, em toda a extensio da baci 15.2. WEToDOS DE conreote 15.2.1. Método topoclintico Com respeito a ocorrancia ge ventos catabiti- 605 como providéncta de prevencao deve-se sempre plantar nas en costes orientadas para o norte, no pertodo de inverno para o Memtstiro Sul. Isto porque # face norte sendo a neis ensolarg devas receber mais energia solar. Durante o die o solo Vimo © capinado reterd muito dessa energia. Dutra providincts importante € somente plan- far no alto © na meio encosta, evitando © plantio mas partes mets baiaas (figura 15.1.). 18.2.2. Nétodos microclinitices Consisten de medidas que deven ser tomadas no periado de inverno, de maneira que se possa aproveitar a ener- Sia solar durante o dia, assin como a utilizagao dessa energia durante 3 noite. GEADA 35 FIGURA 15.1. Eaquena de ocosnincés de deenagen do ar (io, € comseguente acunutagio nas partes bainas, estabe- lecendo um etevado gradiente titmico negative. 15.2.2.1. Exposigie A prineira medida & proporcionar una boa expo> Hagdo solar, 0 qual deve permanecer sempre SigHo do soto capinado © 1impo. 0 calor armazenado no sole con to ponto, as perdas noturnas por irradiacio. © contacto des fothas dos vegetais com oar atmos firico causa neste um resfriamente, Assin sendo, © vegetacio rasteira iri possibilitar o resfriamento do ar durante a not- te, a0 mesmo tempo que durante o dia prejudicard o melhor apeg weitamento 2 energia solar pelo soto. 18.2.2.2. Cobertura com vidro /el 05 conprimentos de 09 4a curta, ela possiDilite que toda energia incidente do espec- tro de radiagio solar alcance a cultura, 0 solo. Sendo per sua Vez Impermedvel aos comprimentos de onda tongs, ele impede 9 JOCLIMATOLOGIA VEGETAL pelo solo e plantas, Oessa mancira » sistema torna-se um valor eleva- saTd8 da energia enti jergia Iquids resultante + © consequentemente evitando ocorrer a geada A rentabilidade desse artificio de protegio 0 tipo ge plants a ser cultivada em seu interior. 15.2.2.3, Cobertura com plastico transparente 0 plastica ndo se of ssagen de ondas curtas, nem de ondas longas. Em virtude disto seu coeficiente Ge protesdo & inferior a0 do vidro, mas en contrapartida & ae- nos dispendioso, possivel de ser colocado en matores extencdes © posstvel de ser manipulade com colocagdes © retiradas quando e sun conven! 18.2.2.4. Cobertura com tecido Muttes tentativas tem sido reslizadas pare proteger plantagdes, cobrindo-as com viries tipos de tecidos, Sendo que 0 suceste deste mitods & dicvttvel. A enissdo energBtica do solo & absorvide pe- lo tectéo, © este por sua vez reemite, parte para oespaco, te de volts so solo. Oesse maneira, possibitita que o balance 42 radiaggo vi se alterando Tentanente, fazendo com que a en 918 disponivel 20 meio, impeca o aparecimento da geada. Una simples cobertura de tecido para estapi tera fornecer protecdo aceitivel para condicées de 9 muito pronunciads 18.2.2.5. Trrigagio por sulcos E un artittcto perigoso, £ etictente para pe: rlodos ge uns ou duas noftes. Consta de adigio de energia no melo, por internédia da gua. A Hgua coloceda tes sempre a ten perature mator que o solo, e esta entrando en equilfbrio, cau- sari um aumento da temperatura do solo, retardande 0 proceso de restriamento. Além disso, 0 solo aquecido e imido, tendo act 1 0 ar frio e seco, sofrerd uma intensa e ripida. evaporagio, aumentando © teor de unidade do ar, ¢ consequentenente, a anergia 1Tquida dispontvel, por espers E eftctente quando posstvel de aspersir igua i uma tenpereturs be maior que a do weio ambiente, Como to sar $0 anterior, o pracessa consta de transferir energi ra 9 4010, @ acelerar mais ainda a condensagie nas prineiras o madas 8 ar prixiae a0 solo, tornando menor o balance dt erect 948, © evitando dessa maneira a incidéneie da geada, 18.2.2.7. Adigdo de calor no ar © witodo de adigio de calor consiste na uti- Mzasio de us grande nimero de aquecedores distributdes sobs & irea's ser protegids. Sabemos que o ar quente & nencs dence f Portantoy wats leve que oar fries 0 ar aquectde continua sus slevasBo. custefeato-as atl gue: ettnds o gente: onde a teupire tura do ambiente & igual 5 sua, © que possibilita © aquectnento ¢o ar prixi- no 20 solo @ 0 aparecinento da canada de inversio de tanperaty ra. 0 ar quante que deine o aquecedor, mistura-se rapicenente £28 0 ar anbtente mis Frio, de tat modo que » tenperature de feds 4 massa oko @ auito elevads. Esta massa de ar, que fo! poy G2 aquecids, rio se elevard demasiadanente, porque 0 ar aquces do que se encontrs aciaa és superticte de inversio iri functor nar Gono wm anteparo 40 sovinento éo ar que inictou sus eig vasio. E fora de divida que o grav de inversioé que Gstersina 2 camade de ar que deve ser aquecida. A tenperaters Se Inversio varie sobrenaneira de noite para noite e ew dite, rentes localidades. fla @ determinads pela queda totel de ten. perscure, desde a pir do so) at «\manhd seguinte, Se i ton rature ao por do s01 @ elevada e cai até 0 ponto de congete ta sanhi seguinte, 0 inversio terd un valor bastante grande @ aquscivento seri efetivo. As nottes mais diffcets pa Ste $80 aguelas om que a temperatura do ar ac pir do sol J, bastante baisa © a inversio & muito pequena Us grande ninero de pequenos aquecedores se- 3 stapremats efictente que un pequeno ninero de grandes aguecede. "eS, pois haverd una distribuisio mais uniforme da anergia reciente, at BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Un outro fator muito importante ma protecde por aquecimenta & © movimento de ar préximo a0 tole. Quando te- mos auséncia de vento e ar aquectdo pelos aquecedores permane- da temperatura sio obtidas. A drenagem de ar frio & um dos principats fa tores que efeten 2 resposta devido a0 aquecinento artificial. Meseo en terrenos aproximadanente planos en notes calmas, a velocidade do ar poderi atingir valores de 1,5 43,0 km por nara, a 6 metros de altura (a velocidade en= tre as Ervores ou arbustos sera 1/3 daquela) Devido 3 drenagem do ar frio seré sempre ne- dura. As seguintes re- cessirio realizar © aquecinento na boi comendacdes so Uteis no caso de se realizar tal aquecisento. a) A energia radiante dos aquecedores deve ser suficientenente elevads a fim de que as drvores desprotesi das possam ser aquecidas diretamente sem que tenhamos necessi- 4 fe de equecer o ar. b] Os aquecedores localizados nos bordos de- verio ser distribuides nas 2 ov 3 prineiras Tinhas de drvores, Vinha fora ds plantagio. ¢) Um ndmero razoivel do aquecedores, distri dutdos de modo apropriado, deverdo ser utiliz 4) Devemos usar aquecedores en todo 0 poring tro da Grea a ser aqueciés © protegida, Nunce usar menos que un aquecedor para cada 2 irvores no perinetro todo. 0 aquecinento dos bordos dependeri da topo- gratia, da velocidade do vento, da intensidade do aquecinento necessiria, da inversio 4a temperatura © outros fetores, 0 aquecinento de massa de ar que se encontra no interior da Gres 2 ser protegida exige menos cufdados. Hi ng de se adicionar i massa do ar, 0 calor que ela es} por irradiaczo. 15.2.2.8. Nebulizagio Nebulizacio consiste em injetar na atnoste- Wicleos que (rio interagir com a emissio radiante ds supe sem ss 2s. 20. Pequeno aquecedor 5 o 4s 30 45 60 ee FIGURA 15.2. Representasdo eaquendticn do efeite de aquccedo- Aes de ar atmoadirico, com o objetive de contre. ter @ geada. Ficte do solo, adsorvend papel & diminuir 0 delanco svel. quanto probabiiai eritérios © reimitinds em direcio.a0 sole. Seu ondas longas, fazendo-o menor pos enor a energia perdida pelo sistema, maior serd fe evitar-se 8 geada, Existes alguns métodos ¢ fe nebulizacio. Un que resuita em boa efictincia, alie Go 4 manedo simples, e de custo razoavelnente batao, fo! detee volvide pele *Contssio de estudos para a defesa contra a ges é2"s Com seguinte formulacio © operacio: 20 quilos de serrsgen secas 8 quilos de satitre do Chile, ou 9 quilos de nitrate de anonio ou 12 quilos de nitrocdlcio; 6 litres de Sleo diesel, ¢ Mires de igus. Mistura-se tudo como cuidado de torni-le mats homagénes possTvel. © daT coloci-1a em sacos plisticos, for tesente amarrados. No momento de ser usads, colocar aproxieads mente $0 Iitros de mistura em tambores de 200 litres cortados Aemeso, os quats sendo os focos de nebulizasio deverio ficar 356 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL icamente distribufdos no terreno, e distantes uns dos outros aproximadamente 70 metros. A nebulizacio provoceds en cada unidade & suticiente para proteger um hectare. A mistura devers ter o inTeio de queina, qu do a temperatura a 50 cm da superficie do solo alcangar oy lor ge 2 centigrades En resumos do "79 Congresso Brasileiro de peg quisas cafeetras* @ citado como o mais efictente nebultzador ido a boa combust tbi1idade, baixa inflanab{1idade e grande produ- gio de neblina estivel, a misture de: serragen de madeira seca 10 kai Nitrato de amdnio 7 kg; BHC residual (resTduo a traido o isomero camd) 3 kg; Oxido de zinco 3 kg. 0 Nitrate de Inio pode ser substituTdo pelo salitre do Chile (6 kg) ou en- tio pelo Mitrocdtcio (9 kg). Na combustdo o elemento ative na niicleos de condugio que iri estabitizar a nebli- na € 0 clorate de zinco. 15.1.1.2.8, Turbuléncta do ar Quando de um process de tnversi ar mais quente se situa actms das camadas mais pri To. A utilizagdo de ventiladores & justamente provocar, por ji termédio da turbulancta ocasionada, a quebra do gradiente tér- nico, promovendo a aistura das camadas de ar, ¢ homog 2 temperatura. Essa homogenitacio vai causar uw aumento de tey Junte a0 solo, atrasando @ até evitendo, dessa manes- rao inicto da ge Algumas vezes @ conventente utilizar vents? res, os quais pela agdo conjun- icla do controle 3 geada. dores, juntamente com aquece ta aumente sobrenaneira a eficii 15.2.3. Anteparos Naturats (quedra-ventos No hemisf@rio sul em latitudes maiores qui 209 @ sempre conventente nio utilizar as faces do solo volta 5 para o sul, pois, existem dots grandes inconvententes. 0.19 Jo de inverno essa face recebe pouca energia so- de mesma ine © gue no os lar em relagio @ que esteja voltada para o norte, clinagio. EAD a . 1, Aft # 940 quanto nator sus extensio orien Sada para o sul, @ mator latitude, mais ies sats pao tltude, sats eta sofrerd ot atetion as52 polar. Pare assa polar, que resulta 1390" quebri Procurar anenizar a atuacac 4a seeds de vento, dey) ventos, ma face sul de cultura, Se procurar CLIMOGRAMAS Dos pardneercs meteonotigicos existentes, sua diversidade de atuagio noe vegetaca deconne des padprica ext. sencias € necessidades dou prdprios vegetais. 0 climograna vem a ser a colocasio dos pardne- {404 meteonoligieos mala importantes % plante en um par de ede fos ontogonads ¢ @ cade instante consecutive, seje dist, pens feds, décade, mis, ete. A infonnacio conjunte dos pardnetres, mexeorotigiees ocontences @ colocade simultancanente, estabete cits om ponte. A sequtnece de infornacies fornan diverscs pon foty que intertigados descheven une nea. A inceapretagio da fant & positde desse dren dentro do cizo de cookdenedas jorne SE & informacio quanto @ potenciatidede daquete cultura naques Le Loeat, No presente capitulo send mostnado exemptos de dégerentes tipos de ctimogranas, | No {inal send mostrade um critirio priticn de ; sentabilidade hZdrice com vistes a ianigagio do sole, na data : € conteiido de agua conretos, ee 360 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL 16.1. CLIMOGRANAS ‘A tentativa de estabelecer critérios que faci- Iiten a interpretagie de correlagdes existentes entre os seres vives © 0 ambiente que os envolve, Tevaran os pesquisadores a realizar confrontos entre parinetros metecrolégicos, dentro de um sistema grSfico, utilizando-se para tal, de um conjunto de nadas ortogonats. 0 nome dado a esse tipo de andlise @ chinogra ma. Como em cads etxo do clinograma & possivel locar 0 parane- tre meteorolégico que convier, ou que mais se asuste ao fen ne estudado, 0 climograma passa a ter o nome abreviado do par etros meteorolégicos utilizades. Por exemplo: Se @ co em un dos eixos a temperature média do er atmostérico © em outro @ unidade relativa do mesmo Tocal e ar atmosférico, © seu diagrams chanar-se-& Termohigrogra Deve ser colocado em cada eixo, valores em que, 0 limite inferior © superior seJam coerentes com os medidos no local, 2 fim de que todos os valores obtidos se austen nos ¢: aistribufdos. Escotnide o pardmetro, © este @ pontuado nos etxos. Em cada ponto, perpendicular a esse exo que essas duas retas encontrem-se. Des Je 6@ pontos de encontro, os quats 4 formagio de polgonos irregule- xos, © que estejan ber © periodo referente, de cada eixo 0 pesquis: © paratelo a0 outro, al sa maneira obtéa-se uma 5 tnterligando-se possibi1 ita lor fari ul Para methor Interpretacio, & estabelecido os limites Sdeats pare aquele ser vivo em estudo referente # cada parimetro meteorolégico constante nos eixos. Ainterseccio des~ ses limites determina uma Srea, na quel, todos os pontos de en contro dos valores dos elementos meteoroldgicos medidos no 1o- cal, @ que estesan en seu Interior indican @ perfodo de otini- ices, para aquele ser vivo, zagdo daqueles elenentos meteoro! naquele perfodo. Por exemplo: Se una planta ter imo eresci~ mento vegetative entre 20-250C, © 80-85% de unidade relativa fe por sus ver existe uma prage para essa cultura que tem sues neteoro- condigdes ideais de desenvolvimento nessas condigbes LINOGRAMAS 361 2030 50 60 7b 80 90 WSO ms + Repnesentagdo de un Termokigrognene, mostrando Poligons fornade peto encontno das diferentes tee Peraturas ¢ unidades retativas ocorrid A de, ne caso um ano. Froura en un pe Yisteas, pele Ternatarooram se Pana Cord sau tater creselneee eg broviaénctes conere prone O elfansrane& também am bon gute guano « in Lenco & de laptanacto de nove celtones eect canta iodo de manejo pars essa cultura, i , qual © perfodo en que a Jando deverd ser tomada thar pe- Vocal onde a cultura sesenet: vevse ben e un clinograns co local onde at denne faptanee tore cultura, Saperpien-se clieagrans ¢ eetaratone oy rloden concoraantes. A tate esaciacse eu Vieltestasete eed 2s aetearolgicosdguela cultura ¢ dterminecee qual g felor fpocn de platio, srates culturis eceotners a Oevacse tanbin utilizar ease erttérte de cling Para, mo caso anterior, estimar 0 potencial das pragas, * doengas de cultura, nesse novo local, \ Cone JH dtasenoe, a escothe dos park teoreligicos que deverfo ter atfitessns nes stay even representar ou tleaenton te sntog raen quest ortogonais, interesse para a culty 362 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Cono exenpio desse eritério de escolha, deverd -de-agicar, 05 pai ser uttlizado para a cultura de cana-de-a¢ = cos representados pela relacio de evapotranspt rag: jotencial e pela unidede relativa do ar atnosférico, co meteoro! real e vista no capitulo 14. - ae Como esses dois elementos sio os que mat pondes em uma andlise de regressio nultipla, eles mostra cor meio ambiente na cultura. nator precisio 0 efeito Nt ae cl imograma tendo esses dots pardmetros, chanar Ele mostrar que independente da irregu- larisage do polTgono formado pelo pontor de encontros desses parimetros considerades, » posi¢io do poligono no sistem coordenadas que ditard quanto a rentabilidede da cultura. UtiTfzando evapohigrograna para analise de ren cola en cana-de-acdear (Toneladas de cane por hec~ de 1963 @ 1970, na regia fe éinento tare), vamos encontrar para os os conpletarente diferentes. de Piracicabs, 5.P., poltgones comp tes Tota, e renicanto agfcote na regite fot £0,05 on.te™s os quanto que na mesma regiic, 0 rendinento agricola part 0 de 1970 fot de 31,10 ton.hi!(ONETTO, 1979). = Note-se que no evnanigrosrane raterente so pontos de encontro concentran-se no de 1970 (figure 16.3.), 98 pont a ante superfor éireito, mostrando claramente # condi¢io de ta unidade, tanto no solo comp no ar, durante todo o perfode. Este evapotgroprane contraste claramente com ¢ referante 42 ano de 1963, no qual 0 perfodo de abril « setenbro jente see, cono € possTvel observer na figura 16.2.. : Un climograma mutto sugestivo pera interpre- tagie do meio ambiente € 0 Evapptuviogram. 0 evapoplavicars a conste no eine das ordenades de Evapotranspiracio potencial tno ciao eas abctssas eprecipitacio pluvisl. Evidentenen~ telete erin repratentde petas esmas uniudes nos dots etre distintes, tste #5 untdades referantes 3 altura Gana. Ee jesar de Tevar 0 ponto de encontro do, a ener ta particularidace um valor absoluto, este virte a representar, no Jente. CLINOGRAMAS 363 ee ) Se ANO 1963 NO DE 1970, Meses ETH ETP ETR/ETP ORE ETR ETP ETR/ETP URE jam, 121 1211.00 t ae 281.00 Fev, M6 116 1.00 769797100 a Mer, 102 126 eo esta wr 300 Fag? no mie 15 2g? 1.007 un, 4 78 05 63559 a el 2 at tak ake Ago. i set, 453 50a t00 9 Out. 133-133 1.006503 126 Ses Nov. 151 151 1.00 6602133 ggg ber, = 181 1589868039 4d 9920. TABELA 16,1. Votones de Evanotnanspirasie Pocenciat, Real € Ung dade Retative para os anos de 1963 € 1970 na nen atdo de Piracicaba (OMETTO, 1974). Este tipo fe climograma, poderia vir a carac- terizar uma regio quanto a0 critario de artdez ¢ excesso de gua, © quanto as variagi 90, utiTizando do ev tes hidricos @ 48 S de microtérmico © megatérmico. ca- pluviograma, estabeleceu coeficien- micos, na tentative de deteratnar indices pi ra a cultura de mitho no Brasit, Uttlizando-se parcialmente do critérto de ca ~ ptado para a cultura da cana-de-agicar, ns encon trarenos pars os anos de 1962 © 1970 diferentes interpretagsex Cons iderando o ano de 1970 como de alto rendi- Sento agricola pare cana-de-acicar na reg} "08 05 pontos constantes no evapopluvi. timativa ge producio rentivel para a cana de climatotogia. 9 evapopluvicgrams para o ano de 1963 mostra um car en termos 368 AIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 0 1 7% 30 40 me 90 100 ua, zi ss paniwetnos ETT Fioura 16.2. Evaohignegnans conssnutde cam ou patinecnog ETR/ ETP e URL, oconrides na regédo de Piracceabe (SI [21e42" $), no ane de 1965, Pare ease ano o AeR- dinento agricola em cana-de-agicar foc de 56,05 ton.ha”', na negercda regiae, distribuigdo de pontos que condicions una situagio anti eco nice i qualquer cultura, no $6 a cana-de-agdcar, a quel seja en grande escala e nio seja possivel » irrigacio. | Analisando a posicle dos pontos no evapopluvig Grene para o ano de 1963, vé-se que a condigio energética do fneto, ndo restringiu a cultura, sendo esta restrigio afeita @ dispontbilidade de Equa no melo. A Vinna divisdria entre -s canavde-agicar, situa-se a 60 mm de evapotranspiracio potencia!, © ‘que corresponderia ser em torno de 18 centTgrados a temperatura crotersia e mesoternis CLIMOGRAMAS. = 9 10 2 30 40 50 60. 70 a0 9 100 om FIGURA 16.5. Evapokignognana constnutdo com 4 parimetnos ETR/ ETP ¢ URb, cconncdos na acgide de Piracicaba (SP) (22042! Sb, no ano de 1970. Pana esse ano o rend mento agricola em cana-de-agiicar foi de 91,18 Con ha"', na xeferide regize. Gono 0 intervalo de 18 a 30 centigrados & con- siderado 0 Stine 9: agicar, @ faixa mesotérmica con preende esse intervalo, sendo o Vinite para megatérmica situar 5€ 2 160 mm de evapotranspiracdo potencial, @ qual conpreende Seroximadamente 30 centfgrados como temperatura nédia ¢o er Como a resposta de uma planta i unidade apre- Senta une sonsibilidade maior, que en relacio i energia do meio, 4 Gistribuigio dos setores afeitos « umidade dentro do evspo- pluviograma € mais ampla, isto & a visio se constitui do ze- tor Erido que vas do valor zero de precipitacio at 0 valor com 386 BLOCLINATOLOGIA VEGETAL preendigo como 258 ¢a evapotranspiracas potencial. 0 interval compreendido entre of valores de 25% 4 S0t da precipttagio en potranspiragio potencial @ considerada cono seca. Entre $0% 2 100%, 0 setor & denominado sub-ani Entre 100 4 2002 & considerado imido. Entre 200% a $00 & adnitido super-imido, e act de 4008 8 precipitacio em relagdo 2 evapotranspiragio pa- tencial & 2 regio hiperdeide, A figura 16.5. mostra o evapopluviograme refe~ vente 20 ano de 1970 com a éistribuigdo dos pontos de encontro nos setores Gmidos em um total de 11 pontos, e mostra também gue todos os pontos (12) encontram-se na faixa energética ideal (mesotérmica) Neste ano o rendimento agricola foi de 91,10 tonelagas de cana-de agicar por hectare, considerado cono bon. 0 evapopluvtograna referente ao ano de 1963 (ff gure 16.4.) coe 2 distribuigie dos pontos de encentro, sendo que 7 dos 12 pontos, situan-se nas regides seca e rida. No se tor ride situan-se § pontos. Nota-se neste evapopluviogrena que todos os 12 pontos esto colocados na faixa térmica ideal, fe que nesse ano, © rendimento agri- de isto @, a mesotérmica. Vi cola considerado antiecondmico de 50,05 toneladas de ca agiicar por hectare, foi consequéncia de falta de unidade no 1o- cal. A tabele 16.2. apresents of valores de precip! ae tagio pluvial e evapotranspiragio potencial, para os anos 1963 e 1970, ocorrentes na regtéo de Piractcaba, SP. 16.2. CONTABILIOADE HTDRICA VISANDO IRRTGACKO ‘Quando ume cultura esti localizada em uma re- gio em que © fator energético do meio nio limitante 20 seu desenvolvimento, © que exista viabilidade de ir- jente com @ rentabilidade do enpreendinento, es- creseize rigacio, junt sa cultura deve ser irrigaga A fim de detersinar omonento da irrigacio, se saber quanto de Sgue a cultura consone dtarianente. CLIMOGRANAS oe setmogmamag le NO 1963, Ano 1970 NESES Precip. EvapiPot. Pract Evap. Poe. Sa nnnnnnnennnnaSGnRS SSAA dan. 303 tar 26) ie Fev. mi ne 293 37 mar. 51 126 96 Ns aor. 5 3 3 9 mai. ‘ 2 8 67 Jun. ° % 0 59 wut. ° 8 10 6 Ago. 8 tos 99 a set. ‘ ns a 8 out. Ms 133 6 126 Nov. ves 1s 133 Dez. va 158 139 10 TABELA 16.2. Vatoses de precépicaciv © Evapotaanapiaagio poten cial cconnentes durante ob meses conrespondentes, aos anos de 1965 € 1970, na regido de Piracieaba (SP) ¢2042" 8}, pluvial (P) ou hidrémetros no caso de irrigacéo (1). aa E eportuno tema 4 arte da prectpttaci. Esse parcels € variivel. de acorty eon caractertsticas de prectpitacio « parttcularidade de arguttete rae denstaade foliar. consigerande totes 1 varliveig gasste ves ottetzagas, interceptacto slcange Indices elevadey ea relagio « preciptas A perda a*gua do sistema @ adnitida cono sen- 40 & avapotransptracdo potenciat. Isto porque, o teor de um de no sole deverd ser mantido elevado. A estimative de evapoe Eransptragio potencial deverl ser feita, util tzando feita, utiTzando-se do todo simpli ~ ‘leado de PENMAN (Vide capttulo Evaporagio-Evapotranspirecio). 368. BIOCLINATOLOGIA VEGETAL CLIMOGRAMAS 368 see BCL EHATOLOGIA VEGETAL stimognaNAs sey (0 20 40 60 80 100 120 160 160 180 200 220 240 260 280 300 Pa FIGURA 16.4. Evapoptuviograna constaulde « pantin dos parine FIGURA 16.5. Evapeptuviognana consthutdo a partir dos pardne- thos, Evapotnanspiragdo Potencial ¢ Precipitagao, trod, Evapoteantpiragio Patenciat ¢ Paccipitecio, oconrentes na Regido de Piracieaba (SP) peru o ano ocoarentes na regio de Piracccaba (SP! para o ano de 1963, © wtitizado para andLise do rendinente de 1970, © weitizado para endtive do rendinento ageicole em cana-de-egiean ex ton.ha", Sarieota em cana-de-egicar em ton. ha’ ser irrigads @ cultura, deverd ser & partir de uma figura sit io Potencial e transpondo esse valor ao grafico. , Tar 8 daneriea a segein (itera 16.6). For exemple: Aéattanos plantar uae cultura ate 370 OCLIMATOLOGIA VEGETAL rotsnate, (090,06 (100m 1.0 ae somm) cnn sat (on) Toes @ ye ene Us FIGURA 16.6. Represenacio de um modelo grigieo que poder ser utilizado para acompankar a variagao do teor en unidade do solo, € estinar © momento da sie. No ta 3 foi 5.0 me, no dia 4 fol de 4,0 wn, no dia $ foi de 3,0 wm, no dia 6 fot de 5,0 mm, no dia 7 foi de 5,0 am. Em 7 dias o solo tinks perdido 25 ma no dia @ cnoveu 40 mm. A gua no solo foi a ca pactdade de campo Apés 0 dia & a perde sisten sca de igua pela evepotranspiracio, levou a igus contida no solo até o valor do potencial equivalente # 601 (1 atm) da diferenca entre capaci- dade de campo © porte de murchamento permanente. so @ suposto ser 100 em a altura em Sgua retids pelo solo no intervalo entre P.N.P. © C.C. Deve-se lembrar que o P.N.P potencial ¢e igua no solo relactonado com a fisiologia a plag ta, enguanto a C.C. & um potencial de agua no solo relactonado s condigdes FFsicas do mesa: Parao caso actaa, quando a alturaemmilinetrosda qua no solo catr pare 60, deve-se iniciar a irrigagio. CLEMOGRAMAS at, A plante suporta teores em gua no solo sbaixo fesse “reterencial acina assumide, mas a rentabsicage econg 0 crt das variagies de untdace $0 arifico facilita 0 acompanhasento solo, © assim & posstvel controlar 2 cultura em condigies satisfatdrias de crescinentos © desen - volvinento. BALANCO HIDRICO As sotieitecies da planta junte ao sole, da atmos fera junto 4 planta, ¢ solo como adaazenador de igus, 2- cam ben caracterizados quando do conhecinente do batenco hide Se. Eke contabitiza toda a Ggue envolvida enthe os sistemcs so” Le, planta € atmoagers, podendo oferecer a qualquer instante a auantidade de agus disponivet contida em um persit de soto paz deterninade. 0 batanse AZdrico, 7 portento, una fertanenta ex- trenamente Gil, tanto no aspecto de sotusio inediate, quante € principatmente no aspecto anatitice de una situasio passada. También, & caracterizado como indicador de potencial clinatots- aico, de um Local, para um vegetal qualquer. No presente capituto send mostnado como deve se procedenr para montar c contabitidade hidnica, ¢ posterion ~ mente como extiaix desta, infornagses para conpor 0 ghidico {i nae. 374 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL 17,1, BALANGO #TORICO Entende-se por balanco hYérico a contabiTidade ¢ sags 42 gua no solo. Sua interpretagio tris a0 eda © armazen de entr interessado informacdes de ganho, pelo sol) 0 processe de ganho de gua pelo solo realize se por precipitacie pluvial ou por irrigacie. 0 sole receben~ Go essa gua vat tendo seus poros preenchidos. Em relagio precipitacio a gua cedida & superficie do solo @ funcio de in- tensidade e duragéo. A quantidade de agua que penetra no solo, también o @. Além desses dois pa fungio ¢a tex tura do solo, profundidade a2 vel @ inclinagio superticte. A intensidade da precipitagio © inclinagio de superficie poden ser fatores limitantes de molhamento do per fit: a) Sea inclinagio do solo for auito acentua- dae & intensidade pluvionétrica elevada, a duragdo 2 chuva deina de ser fator importante, pois neste caso, 0 defluvio su- perfictal @ 0 que mais acontece. 'b) Quando @ inclinagie do solo & suave e 2 fn~ tensidade de precipitagio batxa, a duragdo da precipitacio nes 52 2 ser fator primordial no solhamento do perfil. Dentre os diferentes ramos de interesse no c hecimento do balanco hYdrico de um local, existem algunas ¢i- versidades na finalidade, © para sso vejamos: rao climatologista, oconhecinento do balango hfdrtco @ importante em superficie propria so cultivo de ve tals, necessérfos F populacie humana, os quats, por sua vez, ocorren en solos de topogratia favorivel. A ele consi a importincta, estar dentro da segunds possibilidade acime ci- © ho Hidrologista, tanto o primeiro caso & impor tante, ns determinagio das possibilidades da bacta de captacio como reservatrto de Eguas superfictats, cono @ importante 0 undo e280, em decorrancia do possivel suprinento de SALANGO HIDRICO 375 17.1.1, Elementos do balance hidrico Como participantes do balanco hTdrico encontr: pos # precipitacdo natural (P) © a irrigagio (1) como fornece- dores de Equa 5 superficie do solo. 0 deflivio superficial (F) como enxurrada, isto @, agua que nfo entrou no solo. Oz quanti Gade de gua que penetrou no solo, parte ficou armazenaés no perfil considerado (WM). Parte percolou abaixo do perfil consi- derado, chamada de drenagen profunda (0). Finalmente, vee quep tidade de agua deixa a superficie do solo por evaporasio © & superficie das plantas por transpiragio, denominada Evapotra piragdo (Et). Essa agua & retirada do perfil considerado, 6 quel vai sofrendo um processo de variagio en seu armazensnen- to (aM). As quantidades de Sgua envolvidas no proceso © € como elas se distribuen dentro dos parinetros estabelect - dos @ chamado balanco hidrico. No caso ideal o balango hTari- co @ nulo, isto €, 2 somatéria de todos os pardmetras integran tes @ zero (conservacie de massa). 7 PeIseteanered=0 Voge: Pets -(Ee+ ans 40) P = precipita; 1 = Irrigagio Et = Evapotranspiragi aM = Yarfagio de Arnazeni F = beflavio Superficial 0 = Orenagen Profunde Para o Climatologista, 0 nosso caso, interessa 1 Ggua que sers, ou poders ser aproveitada pela planta. Neste caso & mportante s Precipitagio (P), Irrigacie (1), _ Evapo- transpirasio (Et) e Vartagio de Armazen: nto de Agua no pers 376 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL (4M). No caso nds desprezarenos 0 deflovio su- © fato de que as culturas para se FT consi perticial (F), pots aceit ren economicamente convenientes devan ser cultivadas los de topografia favordvel (devido i mecanizacio) ¢ que dentre of tratos culturais esteja o critério de plantio nee para elfminar 8 condigio de de- em curvas de nivel, gust Flavio superficial. Como 2 nds sonente interessa a variacéo da onde se situam aproxi sto, a dre mazenamento de gua que ocorre na ci madanente 805 do sistema radicular da planta agen profunda (D) @ contabstiz Para poder avaliar com suficiente precisio a de armazenanento em igua que sofre o perfil de solo 0, deverenos saber en primeiro lugar, quais as proprie Gates fistcas do solo 2 fim de podermos estinar a retengio xima 6e gua. Em segundo lugar deveremos saber qual a profundi dade de explorasio de no aTniao 80% do sistema radicular do cul tura em estudo, 0 armazenamento miximo que ocorre aquela pro- fundidade de exploracio consi¢erada & assim determinad Suponhanos um dloco de solo vegetado , (figura 17.1.) com uma superffcte (A) e uma altura (H), a qual preende no minino 80% do sistema radicular da planta af fixa~ 42. 0 solo desse bloco possue una densidade aparente (da) ex- pressa em granas por centinetro cibico. Possue também usa quan ttdade qualquer de gua por cento de massa (ax). Essa quanti- dade de Sgue & expressa em altura (h) da coluna equivatente. A masse total do solo @ 4 massa de dgue mais a massa seca, portanto, 2 massa de gua que o bloco contém @ a diferenga entre a total ea seca. YVesanos entio a porcentagen de Sgua em relagio (mt = as) me 5 ane BM 00 7.11) A retengdo de fgua em un perfil ocorre quando BALANGO HTDRICO 377 FIGURA 17.1. Representagie esquendtica de um bLoco de soto com altura H, supergtede A, ¢ que possue una altura ex gua dguat « h. 4 potencial matricial & prisine de 0,06 atmorferas e @ "com fo de Cepsctdnde de Caps (CE) {11,4 gua) a planta pode utizary acontecs con potenctat a Ercta) prdsine de IS atmosteras, E na pritice cheance te pees te de murchanente persanente (PRP). Yesenoh como teter s'meaa ws aduina que poderd conter atte Bloce de sole considerate m0 = ag, £0 ng PMP g (cc ~ om) te P) & acumutade porque Sempre relacionadas con os valores de gua no perfil considerado, A cade valor acunulado dx um valor de igua armazenads no solo. Quando 2 coluna (P-ETP) ator que ETP, esse valor vat diretamente 3 coluna de arnazena mento (ARH) © se essa diferenca nio for suficiente para 4 gua no solo até o limite mi do na coluna do *Neg.Acui xia re coluna corresponde esentar un valor P repor fimo, © valor que vai ser colocg * @ procurado na tabela a partir eo igua retide no solo (0 processo & inverso quando ETP @ maior que P). Na coluna de Armazenamento (ARM) deve ser uti- Vzndo un total de igua que ficarta retido (em milinetros 4 tura) no perfil do solo que conpreende no afnino 80% do siste A radicular da planta em estude. Caleula-se utitizando ae BIOCLINATOLOGIA VEGETAL se valores possTveis de seren expressio (17-1.1.7.). urstiz fencontradas tabelas. A contabilidade inictacse nessa coluna. {ateto, deve-se tar carters au le astt con 4 retancte ai xima de Sgua, 0 valor limite estipulado para a retencio mixi- Pore Jove ser colocsde no armazenanento, quando: 1, A colune PeEP acusar un vator da retengio nix 2.'h son dos valores posstivor e consecuttvos de Ps "ETP acuser ser igual ou mator que a retencio maxi No exemple poce-se conecar pelos meses de Ja- neiro ou fevereiro. Vamos adeitir que conecenos por fevereire, igus est ipulads pare o perfil seja > ETP, 1 ou act is ina de fe que a retencio a altura de 100 an. Para o mis de marco, véese que a coluna P- ETP iu une perda acusou ser-ETP> P, portanto o meio anbiente si maior en Equa (ETP) que recebeu (P). Esse valor no exenplo fot =20. Este valor & transcrito na coluna "Neg.Acum.* © por ele procura-se na tabela 17.3., encontrando-se para agua retias no 010 0 niinero 81. Esse nimero @ colocado na coluna arnazenanen to (ARM). A coluna seguinte @ de Alteragzo (ALT.). Essa fo solo. Ela pode compreende sera variaao és ist alteragi ser positiva ou negativi : E positiva, quando 0 solo ganha agus e negats . Mo exemple, # negativa, pois 0 armazenanento de igue no solo variou de 100 en fevereiro para 81 em marco. entra o valor =19 em marco. Jenta a evapotranspiragéo real (ETR). 0 eritérto adotado para essa coluna @ 0 seguinti Quando P > ETP, 9 cultura recebeu mats agua, ua estimada. Logo, se realmente a cul~ encialmente naquele periodo, ele te- Portanto na coluna alte que @ maxima perde ¢ tura evapotranspirasse 4 ep tie: recsbtde Gaue:sutteteste pare Tal, Portanta, & aceite, 4 aces, que toda ver em que coluns pendente de outras informacées, qi I" P-ETP for positiva, a evapotranspiragio real (ETR) ser igual 2 evapotranspiragio potencial. No caso do exemplo, vide os me- LANGO HTORICO er Ses onde P-ETP & positive, os valores da coluna de ETR sa Sguais aos da cotuna ETP. Quando P< ETP, a cviture recebeu menos gua perda d'igus estimada. Quando 1380 ocorre, a cul- ture SG pode, resinente, perder a igus que houve ¥ sus dispos{ Sio. A Equa que houve i disposigio da cultura nesse pertode fet # que chegou & cultura pela precipitagdo pluvial (P), © « gua que © solo cedeu @ cultura, representado pelo nimero negative 42 coluna alteragio (ALT.). A soma absolute dos valores desses colunas fornecen a evapotranspiracio real. Vesa no exenplo. ave Quando a coluna P-ETP apresents valores negatives, os valores #2 coluna ETR, sio tguais a soma absoluta dos valores das coe Wwnas Pe ALT. Vide més marco (por exemplo) P = 96; ALT « -195 eth = 115, Que 2 mixin ‘A coluna seguinte & representads como sendo 0 Gétice de Squad planta (DEF). Ma reatidade, esse coluns sii nifica a diferenca entre » condigio do meto ambiente que houve F disposigdo da planta, expressa pela evapotranspiragio real (ETM), com a concigio de meio ambiente ideal, expresso pela evg botranspirecio potencial (ETP). Os niimeros que aparecen nese coluna representam os milinetros de altura d'Sgua que falta planta, para ter seu crescimento © desenvolvinento en cond. S805 Sdeats. Os valores que entran na coluna défice (DEF), si os da diference entre as coluna ETP © ETR. Vide mo exenplo da- 40, como isso ocorre. Apréximae Ultima coluna @ a do excesso (EXC), Essa coluna significa a altura ea gua expressa en milfnetros gue ultrapassou a altura d'dgua, referente a capacidade de re- tengio mixtma do perfil considerado. No caso do exemplo, a re- tengio mixina de Equa no pertil foi estipulada cono sendo 100 fe. Portanto, toda ver que ® coluna de arsazenanento (ARM) acy um valor tal que, somado a0 valor da coluna P-ETP positi- for superfor 4 100 (no caso), a diferenca a mais {ri para ® colune de excesso (vide exemplo). Isto esti ligado ao tate de Se admitir que toda agua acim da altura de 100 mn, nao f1- card retida no perfil onde se encontra no minino 80% do siste- a radicular, © iri para uma condicdo de drenagen profund 386 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Esse critério de contabilidade hidrica, estabe Jece que # entrade de Sgua no sistema somente ocorre pela su perficie do solo, nfo se considerando a pequena parcels de ague que poderia entrar pelo linite tafertor no perfil consideredo, por diferengas de potencial matricial. ico ds contabilidade hides 15 de terminads a contadilidade nidrica as un grafico. Esse 179.3, 6 ej sues informagdes deverdo ser transferidas Grif ico deverd mostrar ¢ entrada e satés de Sgua do perfil, 05 perfodos de excesso © difice, dé retirads © reposigio de no solo (vide fitura 17-2.) Esse grifico deverl constar de um efxo de co- ordenadas ortogonats, tendo na adcissa o perfodo total do ba- lango (Tempo) e na ordenada os valores de milinetros de altura G'igue. Deverdo ser colocados todos os pontos referentes as co lunas de precipitagio (P). evapotranspiragio potencial (ETP). evapotranspiragio real (ETR). Vide no exeaplo abaixo, 2 figura 17.2. rete rente aos valores contidos no exenplo de contabilidade nierice da tabela 17.2. Os valores referentes as colunas verticais,moz tran os perfodos mensais, onde ma la coluna inicta-se 0 wis & termina aquele, conecando 0 20 més, Os valores contidos ma contabilidade hidrica, fentraw na colune do final do més, Tudo o que ocorreu no nis, fica compreendido entre as duas colunas daquele més. Analisan- doa figura do exemple, notanes queha oarmazenanento en Sigua no perfil em dezenbro de 1969. Isso possibilita para Janeiro, fe- vereiro € infeio de marco de 1970, como mostra a figura, gran- de excesso em agus (332 me). Para o perfodo de marco e trecho de abril, houve um pequeno ééfice (1 mm), apesar de retirads Ge Sgua do solo (19 em). Ainda en abril, mato e inicio de ju- ‘ho, houve uma reposigéo de Ggua no solo (12 am). Em junho, Jy tho e ingio de agosto, novve novaente défice em Sgua (26 ma) apesar da retirada de agua no solo ser (50 ma). Ainds em agos- to, setenbro e inicio de outubro, houve reposigic de igua no ne 2. BALANGO NTDRICO 387 solo (20 an). Coao ‘nfcto en ovtubre, cade novenbre e deren houve défice de agua @ planta (49 mm), apesar da Sua aire do sole (0 we Td dak retina t 300) rt J bettas fe tal cele ala 1100] ° a a =o JP eA MS pa 80 wo Gg FLARA 17.2. Grigico resuteante de tranapouigi tea wigio doe vatores ob¢idod na con- ‘abibidade Kldrien, No ciao hontzongat Loca-ae @8 meses no veteleat os nitinednes de attuna dau 388 BYOCLIMATOLOGIA VEGETAL @ ot 2 3 « 5 6 7 8 8 Agua retida no solo io 19 CLASSIFICACAO CLIMATICA ot Chemantes meteoretigicns ocornentes to glo- tem Aetseivane te @ sua intensidade e déstribui. Gio aegutades por diverses {atores, condétheinas, conrences warizinas, @ais condicionan 2 xe Levrolégicos, be terrestre, 390 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL SLASSLFICAGKO CLIMATICA 18.1. CLASSIEICAGRO CLINATICA D abjeto de una classificagio climitica, quel quer que seja, & definir em termos de temperatura, unidade © suas distribuigdes estactonats os limites dos diferentes tipos climiticos que ocorres na superficte do globo. WILHELM KOEPPEN a0 estabelecer sua classifica clinitica fez signtficante avango quando identificou as re Ga Terra através do estudo de vegetag cos de temperatura e precipitega ci aides de cli ciando depots valores num a essas regides W.C. THORNTHWAITE deu ofnda um grande passe no sentido da racionalizsgie ao introduzir ainda, além da preci~ pitagdo e temperatura, @ evapotranspiracio potencial cono mmentos de classificagio climitica. Assim para ele no seria pos sivel dizer se um clima @ seco ou Unido, atentando somente pa: ra pluvtonetria, mas sin relacionando-a com as necessidades h. dricas. A necessidade ATdrica ou agua necesséria seria apresen Leda pele evepotrenspiragie potencial. A classificn tica de THORNTHWAITE apota-se, entdo, em duas grandezas que 380 fungdes diretas de evapotranspiracie potenctal: 0 Indice efe- tivo de umidade e 0 Indice de eficiéncta térmie 18.2. CLASSTFICAGKO CLINATICA DE W. KOEPPEN i. Kbepper na sua classificacio divide 0 glo- bo terrestre em 5 zonas fundamentais de cline, que 5! jedades espectficas de prectpitagdo © temperatura co 18.2.1. Zonas de climas Gnidos 78.2.1.1, Zonas de Clima A (Tropical Chuvoso) 2 zonas entre as latitudes de 0-2505 © 0-250" 18.2.1.2. Zonas de Clima C (Tenperado Chuvoso) 2 zones entre 30 ¢ S50 Ne S 18.2.1.3. Zonas de Clima D (Clima Boreal ou de ssque Nevado) 1 zona entre 50 ¢ 700% 39) 18.2.1.4, Zonas de Clima € (Clima Polar) 2 zonas com infeto a 709 Ne S 2.2. Zonas de Climas Secos 18.2.1.%. Zona de Clima 8 (CIimas Secos) 2 zonas nas cercanias de 309 Ne S 18.2.3, Identi thencio do elim 18.2.3.1. Separagio entre zonas fundanentais de climas secos © Gnidos Separan-se os climas Gmidos (A.C.D.E.), dot cli as secos (8) acordo com a temperatura ni precipitagdo anual, em 3 possibilidades de acordo com as fi Tas abaiso. Ar figures tanbén s¥o relecfonas de maior precipitacdo durante o ano. i o¢_Tamat Ha anual, total de Representagio gnifica de sepanagae entre zonae fun dementaés de clinas secos e imidos, utitizads gu do a maior incédincia de chuvas no Local, se dea no pertode de inverni Frouwa 11.1. 18.2.3.2. Clima seco (8) Se 0 clima for seco (8) determine qual » variedade espe- Citieaseprecpitgio (Tbe 16.1.) e181.) dpa a variant expeciica et peratura (Tabela 18.2.). ~ = 392 FIGURA 18.2. FIGURA 14.5, BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Fananite i aoe as | j » » 1 fo 5 °o 0 0 © © 3 6 10 remit + Repretentagie grilicn de separagdo entne rons fon dancateda de eines acces e inédon, atititede quan : doe weiot incidineia de chavaa nv Cocat, se det so periods de veato cause » s | » ceo eo oo Representacie grdsicn dx separagao entre ronas fun damencais de clinas secos € Gmidos, utitizade quan do as chavas ocontentes mo Local, tiveren carae- tertations caregutares de disthibuizies durante 0 CLASSIFLCAGRO CLIMATICA 393 Tipes Variedades expect ficas em recipitacio Chuvas ce Fundanentais Chuvas de Chuvas Snverns verio irregulares oH Bis Bis Bux" ag te ter 55 85s co asx" (p< 2t) pag 2(t+18) pac a(t +7) TABELAI4.1, Vardedades eapectéécas em pracépitagde de ctiva 8. be Ea precipitagio anuct en centinctios € ¢ femperatura mfdia anual en centignadcs, Temperature Tenperatura média Tipe ata Mensa) ae Anva! Chime $$ ht __sa9e >189¢ Nés mais Muito quente 21800 1806 fri vente tage 2180c Was mais Frio x ae <189¢ qwente Muito frie TABELA 18.2. Vaniedades espect§icas om temperatura de clina 8 2.3.3, Clima Gimido (A.C.D.E.). Pela tapele 18.3, fundanentais de clina A.C.0 dias mensais. 2 seguir, separan-se zonas = © E. em funcdo as temperatures 18.2.3.4. Subatvidir a zona fundamental A,C,0, ou E, para variedades espe cipitagi 18.2.3.4,1 tices en pr © temperatura: Variedades espectficas en precipitacio 18,2.3.4.1,1, Zone funda nentel Ay 398 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Clima AF = Clima de selva tropical do mis mais seco pas.) Quando a precipita for maior que 6 centTmetros Clima Am - Clima de bosque Quando 2 precipitacio anual (pa) for mator que 10 vezes a precipitacio do més mais seco (p.m.s.) © 8 precipi- tagdo do més mais seco menor que 6 centinetros Clima An = Clima de Savane Quando a precipitacie anual & menor que 10 v 20s 4 precipitagdo do més mais seco ea precipitegio do ais mais seco menor que 6 centTmetros. 18.2.3.4.1.2. Zona fundamental ¢ Clima Cw ~ Seco de inverno de verdo © a precipita io © {qual ou waior que 10 vezes a prectpitacio do Quando as chuvas Clima Cs - Seco de verio Quando as chuvas so ée inverne e a precipita: Glo mixina de inverno @ igual ov mai tasio do tinetros. que 2 vezes » precipi- i@s mais seca, tendo este, pore, total menor que 3 ce Se 0 total for maior que 3 centinetros, tere- Ros 0 caso particular de C.f.4., 0 qual nao seco de verio, fas apenas diz-se que a época mais seca ocorre no verio. China A Temperatura de todos os meses maior que 1800 (me térmico) Clima ¢‘TeRparatura do mis wals Frio entre 180Ce -390 (mam srotéraico! Clima Temperatura do nds wats frio inferior a -290 ea do és mais quente superfor a 1000 (microtérmico Chima ¢ _TeBperatura de todos os meses inferior a 109C (equi tostrmico) TABELA 14.5. Ueetézagio de Limited tirmicos pata a separagde das Zonas fandamentais de cling A,C,D, € E. CLASSIFICAGKO CLIMKTICA 395 Clima Cf ~ Constantenente mide & precipita enor que 10 vezes a prectpitacao aixi- © no ca30 de chuvas de inverno a precipt- mixina ce inverno & menor que 3 vezes a precipitacio do nds mais seco. Quando.no caso de chuvas de ve ae ver 2,3. 1.3. Zona fundamenta) 0 Clfma Ow = Berea? com chu- ves de verde Ocorre quando a precipitasio mixins de verdo Yor que 10 vezes precipitagio do més mais seca vegetacio caracterTstica, s80 bosques de Srvores altas Clima Of = Boreal com chu vas de inverno ima de verao is mats seco. Wegetaso caracterTstice, so bosques de Fy Ocorre quando 2 precipitacio # menor que 10 veres a prectpitagio do res altas. 18.2.3.4.2. Vartedades espectficas om ti perature 18.2.3.4.2.1. Zona fundamen - tik @ Tetra ty em Af, Am ou Ay, quando a jeratura média anual for menor que 59 cent{gre os (1 + tsotératce). E anexas 18.2.3.4.2.2, Zona funtanen- ulceo 15 C ou Da vartedade especttica . de acordo como quadro a seguir. 18.2.3.4.2.3, Zona funcamen- tale Slims £1 ~ A temperatura do més mais quente & superior a 09¢. Clima de Tundra, Slims ££ =A temperatura do més mais quente @ inferior a 09¢. Clima de gelo perpétuo. 336 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL A temp. do ms mais 3 Sub ‘meses com tempera~ auente > 220¢ tropical turas matores QU 4 temp. do més mais D Tenperado eee quente < 2200 prop. dito temp. do més mals «Frio Menos de 4 meses et es guente > =: con Serpe do mis male @ Muito frie wniores que 109C oe TABELA 18.4. Esquene de désténgdo de variedades eapect{icas om temperatura, para os clinas Ce 0. a 18.3. A CLASSIEICAGKO CLIMATICA DE W.C. THORNTHWAITE A classificacio clindtica de Thornthwaite éba- seads nuns série de Indices 3 seguir: 18.3.1, Q Indice hidrico ou Indice efetive de umidade Para podermos defini-lo & necessario referir= nos prinetramente a: 0 Indice de waidade (1y) Vem 2 sero excesso de agua (Exc) expresso on necessidade que @ representada por sua vez pele porcentagen evapotranspiracdo potencial (EF). ty = 100 Exe @ = Indice de unidade no perfado considerade. 0 conceit de Exc vem a ser aquele expresso p: Yo batango hfartco. P% Gio do Tndice de ua} positive. ty de vari se notar também, que o car de estard entre zero e um valor qualquer CLASSIFLCAGKO CLIMATICA 397 18.3.2. © fndice de arigez (1a) Ven a sera deficiéncia hidrica expresss es por centages da evapotranspiragio potencial (necessidade). 0 con ceito de deficiéncts también @ 0 mesmo usade no balanco hTdri- Ty + too Sef ee Ig * Indice de aridez no pertodo considerado Como podencs ver, 0 campo de variacio do Tnej- ce de aridez esti entre zero e 100, £ zero quando ni aéFice © 100 quando a deficiéncia (guata ¥ evapotranspiragio potencial. ext 18.3.3, 0 Tndice efetive de umidade (Ip) Como na matoria dos casos, tenos durante o ano estagies de excesso e falta d'igue, exprine-se entio 0 fndice efetivo de umidade para o ano (indice hTdrico) 6a seguinte ma- netra: jas (fu = 0,6 Ta) Iq + Indice efetivo de amidase ou Indice nidric Como se ve pela expressio, no cBmpute do indi- ce efetivo de-umidade o Indice de artdez tem menor peso. As= stm se procedem prevendo-se que un excesso de 6 am @ capar de prover um détice de 10 da taxa de evapo- transpiragio. 18.3.4, Tipos citmiticos segundo Thornthwaite en funcio do indice efetive de waidade De acordo com 0 "Iq? sio classiticados en nove tipos climdticos conforme a Tabela 16.5., abaixo. Tipo clinits, Indice efetiv. A= Super Gnido 100 e ac By - Unido 100 + 80 338 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Indice un 80+ 60 60+ 40 40+ 20 2+ 0 -20 D = Seni-arigo “40 E = Rriae +60 TABELA Th,5. CLassifieagdo de tipos ctiniticos. A variagio estacions} dos Indices de umigade ¢ arider Como vemos, 0 Indice efetivo de umidade pode in scar quanto @ seco ov Gaido um clima, mas nunca distinguir elt riagdo estactonal de umidade daqueles que nio a pos- nos pode dizer o grau de exces~ is estagdes ocorren es- Em outras palavres, aridez das estacdes, ou eng tas vartacdes. Para i980 definiram-se sub-tipos cliniticos en fungio da variagio anual dos Indices de unidade © de aridez, de acordo com a tabels 18.6. 10.3.6, Indice de eticiéncta térat Para THORNTHVAITE, p Tndice de eficiéncta mica & a propria expressio 4a evapotranspiracio potencial, pois 12 @ fungio direta da temperatura e do comprinento do di 1s condigdes téraicas de um local qual> préximas do Equa dor onde 9 te varia sensivelmente através do ay (cerca de 239C) © onde os dias so aproximadamente iguais oites © 2 evapotranspiracio potencial @ de 1.140 amenuats. Es- te entdo, £0 limite entre clinas megatérmicos @ mesotérnicos. Outros limites, baseados na eficténcia da tenperatura en ter- mos da evapotranspiragdo si dados pela tabela 18.7. 18.3.7. A variagio estactonal do indice TE No equador, onde o comprimento do dia & 0 mes~ CLASSIFICAGRO CLIMATICA 399 Se Chinas datdos Indice de Climas secos —Indicede ariae umidade r ou nenhune 0-167 pequeno ou ne- 0-10 eta de agua nenhum excesso de qua S moderads deficign- 16,7-39,3 § moderado excei ca no verio so de inverno Vo0-20 v ads deficién- 16,7-33,3 W moderado exces 10-20 cia no inverno so de vei tiene inverno ___so de verfo Ss grande defictancia _>33,3 S; largo exeesza 20 no verdo e_inverno We grande deficiéncia >33,3 Ws largo excesso 20 ne inverno de verio — TABELA 18.6. Sub-tipos elimiticos segundo THORNTHWAITE, em fun- cde da distnibnigdo estacional das precipitesiea a Indice TE (am) Tipo cli OO 1140 AY Hegatérmico ee TABELA 14.7, Tipos clémdtdeos segundo THORNTHUAITE em funcio do Indice eéance —— define entio, varios sub - tipos Indice TE (Evap. pot.) ‘Sub-tipo elimatico Concentragdo de vera < 408 u = 519 be = 56,3 by 616 = 68,0 = 76,3 oe - 98,0 chy > 88s “ TABELA 18.4, Sub-£épos cLimiticos em fungio da porcentagen de verde, do Indice tinmice (evapotranspiragio po- tenedat}. CLASSIFLCAGRO CLIMATICA 401 18.3.8. A formula clindeice sequn A definicao de um clina, pelos simbolos repre- sentativos de diferentes valores ocorrentes do indice de efi- evencta térmica e as variacdes estacionais de ambos, compden « "fBraula clinatica™ AfSrmula climdtica @ entio, representags por fwatra letras consecutivas, de acordo con os valores das Tab Vas 18.5., 18.6., 18.7. © 18.8 Thornthwaite Utfliza-se um quadro de contabitidade hférica Proposto por THORATHWAITE, 0 regtio a qual deseja-se classit{ car climatologicamente, GONTABILIDADE HIDRICA SEG. THORNTHWAITE LOCAL : PERACICABA LAT. 22042" LONe.: 43030" PERTODO: 1917-1970 Me PEP EMEP Meg. ARM, ALT. «ER DEF Ext, SE am em am acum, ome na on gan, 234 124-10 020k Fev, 196 107 89 = = 100g 07g Mer, 137 1823-0 akg for, 5979-2020) 19, hg Met, 41 68-27 a7 gz stg dun, 4060-2067 so tz? sk g dul. 2367 te ass ata a7 a7 60 wis akg 45 96-50 220 «10-7 53 tg Wt 128-4 22e 10a ° 3801326 eee ° 95131 64 ate) a ano 257 119067 1085 135 202, 402 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL A lea providincta & a determinagio do Tndice de regio. E expresso pela retacic entre o total eranspiragao Potencial anual, em por~ de (14) de excesso, sodre a Eval centagen. = 2. 100 erp Jos de regido (Vide Contabitiaade) tw 202 1130 x 100 = 16,978 se depots, 0 Indice de aridez (1g), 0 qual mostra o ss gua a regita en confronto direto com 2 Evapotrans- virecto potanciat. Este Tadice & obtido S partir de retaséo 9 tre © valor total do défice durante o ano, pela Evapotranspira potencial anual, rcentagen. Por admitir que o sole se oponha parcial i sada é'Tgun, quando on condicies de betxe petencial 9 cial, THORNTHWAITE estabeleceu um novo indice, chaman Indice Efetivo de Unidade ou Indice HTdrico. Para a composigio da eapressio afeita a esse tp ice, & estabelecido un cosficiente de ajuste ac Indice de ari eer. a ity = fyis 09) Para o exemplo estuaado Ig = (16,97 = 11,34 x 0.6) Ig = 10,16 ELASSIFICAGKO CLIMATICA 403 Em posse do valor nustrico do Tndice tfetivo de ~se 4 Tabela 18.5., © determina-se qual & 0 tipo clinitics + sbtendo-se dof a toa letra da formula clinitics. Para 0 exenplo, vehos que o Iq + 10,16 esti com entre os valores 20 - 0, © que estabelece ser a letra inictal c2, nieade, reat preenas Tetde, cor china A 2.8 letra ds formula clingtica deve aiteren Siar 0s perfodos ae excesse © aridez durante o ano, renctagio caracteriza 0 sub- minados peta tadels 18.6. Essa cite tipo elimitico, os quats sio deter Para o exenplo estudado, tieo resuiteu em amide, parte da tabela afeito uando 0 tipo clini deverse procurar na Tabele 18.8., pela Climas Gnidos, © utilizar o valor nu- ico do Indice ae eridez Como o Indice de aridez esti compreendida entre 0-167 significando haver pequens ou nenhuma deficizncia de qua na regiao, sendo a letra correspondente r. Portentes a2.c letra de formula clinitics & r. Ada letra deve expressara energie constante no meio, pe 10. Ela advén ce um Indice cha: ‘Témica {s3e Trdice, &o proprio valor nunirico da Evapotra anual, pois esta, ra aguela reg} do de EFS cténci anspiragio Potencial Bor sua ver &condictonada 3 energia do seio. A tabela 186, relaciona indice tarmica coms valores da e, Para. exenmlo.estudads 0 valor ni ‘nsior que 1140, sendo portanto class iticado A. AS.a letra du formula clinitica, ven a wunérico da ETP(1N90) coo Negatérmica,recebendo a letra ser AY A variagdo estactonal do indice ae teraica & que estabetece as estagdes de crescinento vinento ericténcia © desenvel Sendo dal. importante relacig contra os outros perfodos. ETP nos 3 meses de vero, +m porcentagen, Quanto maior « porcents menor © periodo vegetative para 8 cultura. A tabela 1 concentracio de ve fe uma culture qualque: nar 2 condicio energitica do veri Isto fez-se relacionando 0 total ds com a ETP total anva sea, stra Vimites para vato; + @ respectivas Tetras, as quais Bors fa letra de farmule clindtics. 404 BIOCLINATOLOGIA VEGETAL Jo, vamos ter a vartagao Para o exenplo estu estactonal o Tndice de eficiancia térmica, como sendo: veestet, = Everio. y 100 ETP anual wet, « Zt dls 124, p09 - 3825 100 = 32,528 1190 1190 estactonal 40 Como © valor numérico da varia Indice de eficténcia térmica @ menor que 48% a Tetra correspon dente @ a" Logo, a fa Tetra da fSrmula clinética, vem a De acorde com a classificagdo clinitica de THORNTHWAITE, para a regio de Piracicaba (SP), » formula cli sitica resuitou em Signi ticande: Clima Gmido com pequeno détice de Sgua, mes térmico, © com vegetagia durante o ano todo ZONEAMENTO AGRICOLA dtico-ene: eo Bee detcocnngiticn det, te eatcinaquaquet que tele cntecate 6 nels padsinspeusved de uta tgine Nance cnet séelee, essa cuteate tendesd « phodusit o nitints ae mesos ee Pe posszvet, possibiticande 0 maior re oe Pe ido o madon rendimento agricole adnis- cada nats cntcecege amet? gatiests Z pels, « ecstie dou by cele wis indisados pats a4 diverscs cuteates, « fin de obcen id maion Aentabitddede do capital investido, . No presente capttuto ver-se-d a consideragio gubhe saneanento, como ven ats obedecidas a4 exeatas de apti- ie € finatmente, come se chein o roneamento agaZcota 498. BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL te weavers acco. ia Zoneamento agricola & um artificio utilizado a ys de produtividade e rentabilidade, a vel de sucesso en te une geterminada cultura Arim de alcancar-se 0 objetivo final, ou seje, 15 destinadas a esse ou aquele vegetal, de 7 Toda plants tem seu local de origen na terra © senda destinntas populacio, encon= uelas que apresentam aspectos econdmicos 2 produzir em grande escala, portanto Gteis tram-se disseninadas pelo globo todo. Como 0s locais no globo diverges quanto a tensidade de atuagio dos pardnetros meteorolégicos, consequen- a cultura, fenente hi divergancia de produtivida: - Essas necessidades levam os geneticistas @ pro tne CSIKs waretaes vio see tae, « te aunt sor Fta coe ee Ficineates solo, igua e temperatura. Ou- tran veriececes, poden atuar coerentenente com en conicées cl Sittchay san por sun ver sia suncepttvets B pregts © doungas, evista eteze tudo, o contahenento d0 proces va gentle & en sirenia Vvariecie oo son racoriunte Tesstntes sulcatus nrges do meta Buna umlneosolo an me tor sese sate Ge ergs «prt, equ produton relative ben, torendeas variates rans fs vartcandes, portants, calacaaas en afos do ricaltor, ado proviges de un potencial genGtico, que vat ca- riCeertsar as secs sanifestagies ttetolagteas, © soricultor de pone denues carectertsticas fietolgicas, Url procurar 0 nelo Teatente que ais propicte condigdes, de ¢ plonte torsuas fur- ee Tisjoligicen plenanente sattnfeitas sen interrunces fix se csttar o tea cerequliforio enzindtica ¢ horsonel. 0 nelo az produzem muito, dimento chamado de Zoneamento agricola. ZONEANENTO AGRICOLA 407 © Zoneamento agricole ume série de critérios que de G80 do projeto. © resultado finel de ser adotados durante # execu- Esses eritérios sio efeitos ao clima, solo, 1g Bo de obra dispontvel, isto tudo, pots, o objeti Sempre @ rentabilidace econdmica. calizagai vo Sieim: 19.2, APTEDRO CLIMATICA gue em suas condigies extremas, venham prejudicer — sensi~ Welmente o crescimento e desenvolvimento da planta. Tods plants & senstvel a condigin energética do meio ambiente. Como Ji visto (Cap. 7) a condigio energ sinima do meto, posstvel @ satistazer as exigancias fisiolégi- cas da planta, leva o none de temperatura base! inferior (Tb), eaenergiamdxine existente no meio, capaz de afetar fisiologs camente a planta. o nome de temperatura base} mixina (18). E3- aS duas tenperaturas basais (18, Tb) condicionan 0 intervalo energitico go meio ambiente mais propicio a0 crescinente @ de- Senvolvimento de planta ex estuc No intervalo entre esses dois limites, existe | energia do meio ambiente, considerada a ideal @ essa planta, fate 8, 0 nivel ener 2 planta encontra condigdes para que todo seu complexo fisiolégico opere efictentenente, resultando em alte produtividade. A essa energia ideal do meio ambiente, chamanos de temperatura {deal (Ti). Essas trés temperaturas citadas (Tb, TB, Th), wtf lizadas como referenciais quando se vai zonear as re. sides de adaptabilidace ds cultura ao meio ambiente. A prinei ra providincis consta de se colocar sobre a carta da resto, as tsotermas (Iinhas de mesma temperatura). As isotermas Tbe TB sio as linhas que marcam os limites energéticos coerentes para aquela planta, e que consequente os Vimites © extremos 40 zona indiceda para aquele vesetel, maquela re GHdo. A Ssoterme (Ti), acusa os pontos naquele zona determina da, onde 2 energia do meio 8 4 sethor indiceds @ cultura en estudo. 08 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL goes BTOELTMATOL OCIA YEGETAL esas trés tempernteras (10, Th, TH) caracte- tauagens dh tenperavara chanegn Joeed (11), nargiaats civancnce Spans pronines ec ncina da temperature ase nfe> tor (Ib) a prdninas e abutae du tenporsture basesupertor (18). hee ixo da temperatura base infe~ vor (rn) eacine oe temperatura bare superior (18) 8 cons . Os Vimites térmicos estabelecidos para a culty cone sueniey sie os seguintes: (Coffee anabice an a) Temperaturas médias anuats entre 18 e 2200 . b) Temperatura média anual entre 22 © 230 a sarginats cou usstbt ides dependents €6 Dou 15> a Mfr ao cafeciro (aos sarsinele- retasio t everste do oetoy sty a planta atilizese tain 6 1 fe dcceratnaons gusts of pontan a Tatante. . 0 fator Afdrico € caracterizado cow utilizaci de ei letanetar (wide Cap 18), tata € defini et ; Esanetecene voor dre pra «de tacpentos au tes valor eomarice, enabelecené Ieolihes de sectuea wares nario as zonas de Seeclencin feria, txts acinhas evtremario scons rien Cave chenplo de apticagioy vedo Todt are v someone ds afE. pontbitt 1 cone referencia} +E posstvel ser usado 2 evapotranspiragio ZONEAMENTO AGRICOLA 409 OMEANENTO AgaTCOUA ts a) Deficténctas hidricas anuats entre Oe 150 Sd favoriveis, com indices Stinos entre 20 ¢ 80 am. ta). (zona b) DefierEnctas fdricas anuats igusis 20 am causan prejutzos ng colheite e seca dos frutos (zona marginal} ©) Deficténcia hfdrica anual superior « 150 am prejudice s frutiticacdo © diminue « longevidade econdmice (zona tnapta). explora Estas linhas de deficigncta niérica deven de potencial {dai térmico, e dessa maneirs ca racterizar a aptidao clinitica pare aquels culture superpostas + maquela re No caso da aptidio hfdrica, a rigider nos 1{- mites de alte deficiancia, & relativa a possibilidade ov ne- Wor & vsabslidade de trrigacio. Essa condigio poders fazer con sue os Mimites se restrinjan aos de aptidio térmica, ov ener: Como & visto, om rela; 4B umidsde pore a pt 12 € posstvel modificar os limites do zoneanento, o que nde F para a energia do meio. Os dots Itens citedos sio tmprescindiveis na eidio climatoldgice, ¢ tandén os mais acess] - 9 que deve Ficar impifetdo, contudo, @ que jentos meteoralagicos importantes § cultura, tals como radiacdo solar, vento, umidade absoluta, etc. e quay do dispomos de tais informacies, devenos utilizs-las en concei tos de graus-dia, unidades foto: determinagio do vets de tnforma existe outros @ micas, regressies simples & ete., pare conseguir um asuste Fino, fa Separagdo de sub-zonas Stinas ov talvez tenis, ten Vimite de aptidso microctinstolagica. 18.3, aprioo eonrice ‘A conplenentac: ture em un determinade Tocal, deve- turais e extruturats do sale, caractertsticas, aliadas ge 2 classiticagio defini potencialidade de una evi- se também as qual idades tex- A andlise © interpretacio dessas tria de expost¢ao, condicionan "Capactdade de uso do solo". BYOCLIMATOLOGIA VEGETAL “capactdade de uso dosolo", Bamaneira jndicativa oe mostrar @ correte utilizagio que deve ser dade a0 tipo de solo estudado, Ela coloca # disposi¢ae do agricultor a aptiaio dos Solos, © como devem ser manejados, visando sempre a sua conser 0 produtividade - No caso de utiTizagio 40 potencial edifico em i ilo de acordo com # cai roneanento agricola, deve-se cons iders~l : efaade de uso do solo, en categorias relacionadas as exigincias das diferentes exploracdes agricolas. Essas categorias sio sub divididas em classes e subclasses afin de melhor especificar a a que & feita. Vejanos 0 critério pritico da utilizacao das destinag classes €¢ uso 40 solo. Classe I: Suportam culturas ihtensives com p ticas conservactonistas simples. Deven ser abdectdos; plantios s © fertilizacto de acordo com 0 nivel, rotacao de cultu solo e cultura. ; Classe 11: Conportam culturas conmoderadas pra ee eeeeaaes a ata felt ea in inane EE eg oe ee ae oe ees Scere tte LEE baths es pe AN Sl peieeeroiper mae ari ond eee eee ie eee ee ae Soin ocean: gio com culturais anuais. Dev . vel, terraceanento © controle de pequenos sulcos de erosao fertilizagéo de acordo com o solo e cultur Classe ¥: Solos luviais ehidranorfos 830 recomendados de, drenagen. onstruir sistemas para culturas quando possivel ci Deven ser obedecidos: drenagem artificial, manutencio dos drenos. ZONEAMENTO AGRICOLA 11 rr Classe VI e Subclasse Vit: Indicadas pire pas tagens ou silvicultura, Quando utstizadas com pecuirie fdas; plantio em nivel com forrageiras de trole de erosio, de pastoreiro © piscteio Quando exploracao for florestal, pare « clas se VI deven ser obedecides; desbaste seletive preservando Floresta como recurso natural, introducio de espaciez de maior valor econdmico, protecio contra fogo. jen ser obede nse vegetecto. Con Na subclasse VIf, encontram-se cerrados ¢ cam- 0s. Para o reflorestanento recomenda-se; plantio en nIvel, Plantio de falhas, fertitizacio de acordo com sole ¢ cultura. Classe VIP ¢ Subclasse Vile, Vito e VIIf: Re= para silvicultura. Relevo acentuado, Casos particu lares utilizades como pastagens. Reconenda-se nanter sempre con cobertura vegetal, atin de controle da intensidade de ero: Slesse VIII © Subclasse VIITa: Inadequedes qualquer tipo de cultura, a qual deve permanccer com ¢ coberty ra natural. A obediéncta na distribuicio dessus classes na re- 5480 4 ser zoneada fornece os locats onde ocorres, @ dessa me netra superpondo-se a carta com as inhas de classe de uso do sclo, + qual Gerominanse carta de aptidio editica sobre a carta de aptidio clivattce ‘obtiirse a carta de aptidio ecolégica para a cultura em estudo, 19.4, APTEDKO sOcto-economica ecida y carta de aptidio eco- 60, © quel subentende ser, as re determinada cultura quando os edificos e fitossanitirios, atu: fatorianente para aquels cultura, o zoneasento agricole Ser completo deve constar ainda de um estudo culdadosc, sobre ViabiTidade econdmica, dispontbflidade de nile de obra e condigies socials de cada regtio. Esses tris ttens, reunidos en um Gnico, resuitaria no este (2 sicloreconimico, conplenentar necessirio para cade 2008 © ou sub-sene, Assoctando pots, a earta de aptidio ecoldgtca, con as in ormades de apt! dio socio-econoatca resulta finalmente na carta de zoneamento agrtcola. satis az BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL Atualaente as autoridades federais e est: vais estio enpenhadas em reslizar 0 zoneamento agricola pare todas 4s regiges brasileiras, con o intuito de organizara dis tribuigio ractonal das culturas econonicanente rentiveis, a c 4a pequeno pedaco do pais, e que alén disso, atenda prraas co- racterTsticas regionais de tradica do toca). @ tendéncia dos habitantes BIBLIOGRAFIA ABRAMAD, J.T.M. Infludncta éa energia solar sobre a fase repre i dutiva do alsodi drautun L.),Tese do Titulo de Livre-Docente, ESALQ-USP, 1979. (Gossypium tenga i BARBIERI, V.2 BACCHI, 0.0.5. 4 VILLA NOVA, N.A. AndTise do Fa i | tor tenperature wédia do ar no desenvolvimento vegetative da } cama ‘car (Sagcharum spp.). Apres. no 19 Congreso de Agroneteorologia, Mossoré, RON, 1979 BENCH, J.F.; ARSE, JK. & FERGUSON, A.H, Aerodynamic and energy. balance in barley. Agron. J., Madison, Wis., 65(3): June, 1973, | BERNARD, E.A. Theorie et mesure de I‘evapotranspiration. Paris UNESCO, 1965 (Arid zone researen, 25). BERNARD, £.A, Le determinisme de L' fevaporation dans ta nature. TANLELALC. sdrie scientifique no 68, 1965. BLACKWELL, Mod. Me surement of natural evaporation comparison of gravimetric and aerodynamic methods. Paris, UNESCO, 1965 | (Arid zone research, 25), BLACK, T/A. 8 MAC HAUGHTON, K.G. Average Bowen-ratio methods ae BIOCLINATOLOGIA VEGETAL of calculating evapotranspiration applied to a Oouglas fir forest. Boundary Layer Meteorol, Dordrecht, Holland, 2(4): 446-75, June, 1972. Apud Met. geoastrophys. Abstr, Lances - ter, Pa. 24(3): 561, Mar. 1973. BORHOWME, R. Determination des profils d'indice foliare e de rayonnenents dant um couvert vegetal & I'aide de photogra= phies hentspheriques faites in situ. These de Docteur- Inge nigur, Universite O'Atx-MorsetTle - France, 1974. BONHONME, R, 4 OMETTO, J.C. Estimation of the Net-Radiaton flux in tropical ares = International Meeting = 1.5.£.5., 1975. BOUCHET, R.J. Evapotranspiration potentielle d'un couvert vege tel: sa signification et sa mesure 0 partir de evaporation sous abr. Cur, Acad. Sei., Paris, 251: 1231-3, 1960. BOUCHET, R.J. Signtfication et ports agronomiques de \'evapo= transpiration potentielle. Annis. agron., Paris 12(1): $= 3, 1961. BOUCHET, Rv. Evapotranspiration potentietle et evaporation ~ sous Adri, Likydraulique Souterraine, Paris, 169-74, 1962 Nese jotranspiration po- ris 14 BOUCHET, RJ. Evapotranspiratton ri tentielle et production agricole. Annis. Agron: (5): 743-24, 1963 BOVEN, 1.5. The ratio of heat losses by conduction and by eva: poration from any water surface. Phys. Rev. Serv. 2, Ithace 27-79-87, 1926. BRUNT, D. Rotes on Radiation in the Atzosphere. Quartely Jour- nal of the Royal Meteorological Soctety 57, 1932. BRICHAMGAUT, P. Rayonnement Solaire et Echange Radistifs Naty rels. Gauthiers-Villars Editeur, Paris, VIS, 1963. sunt focnarta iis BUDIKO, HAI. The Heat Balance of the Earth's Surface, Tracugio de Strepanova, NA. U.S. Department of Commerce. heather Bureau, 1958. BURR, 6.0. et. al. The sugarcane plant. A. Rev. PI. Physiol Palo Alto, 8: 275-308, 1957 BUSINGER, J.A. Some remarks on Pannan’s equation for the evapctrans piration. Neth. J. Agric. Sci, Wageningen, 4:77-80, 1956 CAMARGO, A.P. A serragen salitrads no controle 3 geads. circu lar n@ I + Secdo Climatotogia Agricola. 1A-Campinas, 1958 CAMARGO, A.P. Contrioutcdo para a determinagio de evapotransp! racio potencial no Estado de Séo Paulo. Tese pare do titulo de Doutor em Agronoaia, ESALQ-USP, 1961. tengo CAMARGO, A.P. Como empregar os quedra-ventos, Boletin do C Campinas, 1972 CHANG, Jen-hu. An the study of evapotranspiration and water Ds- Vance. Erd Kunde, Bonn, 19(2): 141-50, dune, 1968, Apud Met geoastrophys. Abstr. Lancaster, Pa., 17(1)! 112-3, dan 1966. CHARNEY, 2, Radiation. Handbook of meteorology. McGrav - Hi17 Book Company, Inc. Section IV, 2 305, New York, 1965 CONCLUSIONS reached after discussions concerning evaporation Neth. J. saric. Sef., Wageningen 4: 95-7, 1956. In: Physics on agriculture information meeting, 1956. Proceedings. COSTES, C. Photosynthese et production vegetala Collection di- rigee par P. Pesson. Institut National Agronomfaue, Gauthier viltars, 1975. DAVIES, JA. Actual, potential and equilibriue evaporation for 6 BIOCLIMATOLOGLA VEGETAL 4 bean field in Southern Ontario. Agric, Meteorology, Anster + 10(4/5): 331-88, Sep., 1962. DEACON, E.L, Vertical difusion in the lowest layers of the Ateosphere. G.J.R. Met. Soc., London, 75: 89, 1949 DEACON, E.L, The measurenent and recording of the heat flux into the so{l. Quart. J.R. Met. Soc., 76, 479 (1950) DECICO, A. Conauttvidade térmica dos solos - ESALQ-USP (Tese Doutoramento), 1967. cas do solo om DECICO, A. A determina condigdes de campo. ESALQ-USP (Tese Livre-Docentia), 1974. U40F; fabarmentof on potent een i 1970. DENMEAD. 0.7. fromwheat, Agric. Netorology, Ansterdam, 7(4):285-202, Aug. DE VRIES, D.A, The influence of irrigation on the energy balay ce and the clinate near the ground. Journal of Meteorology 256-270, 1959. DOORENBOS, J.5 PRUIT, W.0. Crop water requirements. Irrigation and Drainage. Paper m0 24, Food and Agriculture Organiza tion of the United Nations. Rone, 1975. DOORENBOS, J. & KASSAM, A.M. Yield response to water. Roma, FAO 193. 1979. DYER, A.J. The turbulent transport of heat water vapour in an tnstable atmosphere, Quart. J.R. Met. Soc., London 92: 501- 8, Oct., 1967. EIMERN, J. VAN. Problems of shelter planning ~ Agroclinatolosi cal methods - Proceedings of the R Sympos tum - Unesco 1967. BIBLIOGRAFIA i FERRAZ, €.5.8.5 SALATI, E45 ONETTO, J.C. BCERVELLINI, A, Adape tagio de ve radiGnetro pars medidas de radiacio solar glee ba) sob a gua. Bol. Téc. n@ 5 do Serv. Meteor. do Minist, 2 Agric. 1966, FERRAZ, £.S.B. Determinacio da Evapotranspirasio reat pele aoe Gerasio de neutrons. ESALQ-USP (Tese Doutoramento), 1968 FRITSCHEN, Leo J.B GAVEL, C.H.M. Energy balance components of svaparating surfaces n arid lands. J. geophys. Res. bas ington, 67(13): 5179-85, dec. 1962 FRITSCHEN, Leo. J. Evapotranspiration rates of field crops de. fermined by the Bowen ratio method. Agron. J., Madison Kis, $8(3): 339-42, May/June, 1966. GATES, D.W. Energy exchange in the biosphere. Harper, New York, 1982. GEIGER, R. The et Cambridge, mass. ee near of the ground. Harvard Un. Press. 1965. GERBER, John F. & DECKER, Mayne L. Comparison of evapotranspi- ration os estinated by the heat budget measured by the va fer balance from a corm field. Columbia, Missouri univ. Dept. Sotts, 1960 (Contract Cb 9562, Final Report) GLASZION, KoTi BULL, ToALs HATCH, W.D.; WHETEHAK, PLC. Physio losy of sugar cane. VII Effects of teaperature, photoperiod duration, and éiurne! and seasonal temperature changes on Srowth and ripening. Aust. Journal Biol. Sci., elbourne, 18, (1): 53-66, 1965. GOOSEN, W.L. Further considerations of radiative flux and di- vergence in the surface boundary layer. Proceedings of the first Conadian Conference on Micrometeorology. Part 1. 0 Bartment of Transport. Toronto, Ontario, 1967, a8 BIOCLIMATOLOGIA VEGETAL WARTT, C.E. The third study of water and cane ri Pins’ Rec. Honolulu, 43: 145-58, 1939. ming. Hawai, JACKSON, R.D. Effect of slope, aspect and atbedo on potential evapatranspiration from hillslopes and catchments. J. Hyd. Dunedin, N.2. 6(2): 60-9, 1967. GENSEN, E.M. 8 HAISE, H.R, Estimating evapotranspiration from solar radiation. J. Iretg. Drain Biv. Am. Soc. Civ. Engrs. New York (1R4), Dec., 1963. KING, K.M. Effects of soil, plant and meteorological factors on Wet. Soe. Can. Branch (4), Nov. 1987. potranspiration, KONDRAT*YEV, K. Ya. Radiative heat exchange in the atmosphere. 1 by Walshaw, C.D. Pergamon Press. First editor nslation edtte 1365. LINACRE, E€ward T, Climate and the evaporation from crops. J. Irrig. Drain Div. Am. Soc. Civ. Engrs. New York 93(4): 61~ 1967. Apud Met. geoustrophys. Abstr. Lancaster, Pa, 19(6):1328 - 1988 LINACRE, E.T. Estimating the net radiation Mux. J.agric.met., Tokio $: 49-63, 1968. LOURENCE, Fad. A PRUITT, W.0. Energy balance and water use of rice grown in central California Agron. J., Madison, WIS. 63(6): 827-32, 1971. MONTEITH, dL. The heat balance of soi] beneath corps. In: SYN> POSTUM ZONE RES. CLIMATOLOGY AND MICROCLIMATOLOGY, 119 Can~ berra, UNESCO. Proceedings, London 11; 123-28, 1958. MONTEITH, J.L. The reflection of short-wave radiation by vegeta tion. Quartely Journal of the Royal Meteorological Society 385-392, 1959. BIBLIOGRAFTA as MONTENY, B.A. Evapotranspiration de diferents couverts taux in region mediterraneene sexi-aride. dan, 10(1/2): 19-38, 1972. vege ‘Age. Met. Anster- MUN, RAE. Descriptive Meroneteorotogy. Acsdente Press, ew York, 1966. : WAEGELT. W. On the wind conditions tn the range of stageres shelterbelts, Model tests with reed wats in the open fiele MITTEIL SCHWEIZ. ANSTALT FORSTL. VERSUCHSWESEN, ZURICH, VoI., 41, m0 5, pos. 219-200, 1965 OCCHIPINTI, GA. Radtagio solar sobre una superficie horizon- tal no topo da atmosfera. Atas do 1 Simpisio sobre energia solar, Rio de Janeiro, 1958 DLIVEIRA, A.S. Estudos conparatives ds evsporagio potencis! eg timada por tanques © pele ESALO-USP, 90p. (Tese Livre-boy 10 de Penman, Piracteabs = cia), 1971 OMETTO, J.C.; CERVELLINE, A. BSALATIVE, Estudolds Radiagio So- Var om Piractcaba, publicado pelo D.F.M. da ESALQ-USP, 1967 OMETTD. J.C. Estude des relasdes entre: audtacdo Solar Global Radiagdo Liquids © Insolagio, Piracicats, 64p. ( : ranento = E5ALG), 1968, s¢ Douto- OMETTO, J.C; VILLA NOVA, NA. Estudo da Transmissividade Hé- a¥a da Atmostera para a radiagio solar en fungio do tipo ée cobertura. BoletimTécnicon? 8, 0.N.N., Min, Janetre, 1973 fore, Rio oe OMETTO, J-€. Uma equagdo para a estinativa de evapotranspira Gio potencial. Sus aplicagio no citcvle das necessiaades bi Gricas © do rendimento agro-industrial da cana de aciicar na regtdo de Piractcaba (SP). Piracicaba, 129p. (Tese Livre-Do cBncia = ESALO), 1974. - 20 BIQCLIMATOLOGIA VEGETAL OMETTO, J.C.t VILLA NOVA. NA. Resposta de folhes de Phaseolus 10 estTaulo go aspectro de radiagdo solar. vit 1 eulgare L Reuniio da Sociedade Latinoamericans de Fisiologia Vege’ fe Sinpisto Internactonal sobre bloconversdo de Energia. Ca pinas, So Paulo, 1976. ONETTO, J.C. Equation for the Estimation of Agra-Industrial su ‘gar cane yield tn the Region of Piracicaba. XVI Congress 1.5.5. + $0 Paulo, Brast, 1977. OMETTO, JeC.s VILLA NOVA, NLA. ADIEML, W.u. CBleulo da dura Gio do dia (N) no tntervalo compreendido entre SPL. Norte: At 350L. Sul = 119 Congresso Latinoamericano de Energia So- lar. Joie Pessoa, Paratba, 1978. OMETTO, J.C. Avaliasio do comportamento da cane de acdcar em parimetros meteorolSgicos. 19 Congresso Nacional da 5.T.A.E, Alagoas, 1973. OMETTO, J.C. B ABRAHAO, J.T.M. Solar radiation formation ang Fall of cotton flower buds and fruits symposium of solar energy. Bagdad, rag, 198) PASQUILL, F. Eddy diffusion of water vapor and heat near Serv. A., London, 198: 116, the ground, Proc. R. Soc 1948, PEGUY, C.P. Pricis de Climatologie. Masson & Cia. Editeurs, VI edition, Paris, 1961 PENMAN. HL. Natural evaporation from open water, bare sof, and grass. Proc. R. Soc.: Série A: Mathematical and physi- cal Sctences, London, 193; 45, 1948 PENMAN, HaL. The physical bases of irrigation control. In: In ternational Horticultural Congress, 13th. London, 1952. Pro: guedings, London, 1952, v. 2, p.913-24. Sumuuogearia ay PENMAN, H.L. Evaporation: an introductory survey. Neth Agric. Set., Wageningen, 4:9-29, 1956, PRANDTL, L. The mecanisms of viscous fluids. W.F. Durand (Ed. ), Aerodynentc Theory, Vol. 11, Division G.. Berlin, 1936. Apud W.M.0., Technical Note no 24, Geneva, 1958. PRIESTLEY, C.H.B. Free and forced convection in the atmosphere near the ground. Q.J.8. met. Soc., London, 81(348): 139-43, for. 1955. PRUITT, W.P. & ANGUS, DLE. Investigations of energy and ass transfer near the ground including influences of the sott- plant-atmospnere system. Davis, Univ. California, Dept. Aon and Dept. Eng. and Dept Irrigation, 1961 (USAEPG- contract n® DA-36-039-SC~80334, Anal report, 1). PRUITT, W.0. & ASTON, Mervyn J. Atmospheric and surface factors affecting evapotranspiration. In: BROOKS, F.A. et alii, ed. Investigation of energy and mass transfer near the ground including the influences of the soil-planteatmosphere _sys- tem, Davis, Univ. California, Dep. Agr. Eng. and Dept. tre rigation, 1963, 285p. (USAEPG - contract mn? DA-36-039 - SC- 80394. Final report). Cap. 3, p.69=105. PUECH, 9. 5 HERNANDEZ, M. Evapotranspiration «% ferents cultures et Gtude de quatques facteurs influencant es ryhnes de consonemation. Annls. agron., Paris, 24 (4): 437-85, 1973. RAEUBER, A.B ENGEL, K.M. Investigations of the progress in in- crease of mass of potatoes in dependence upon influences of surroundings and inheritance; at the some tine a contribu tion for evaluating phenometrical investigations ond for es- tublishing models on the progress in increase of mass of plants. ABHANDLUNGEN DES NETEOROL: DIENTES DER ODR., vol. X, nd 76, pgs. 117, BERLIN, AKADEMIC - VERLAG, 1966. HOCLIMATOLOGIA VEGET/ RELCHARDT, K. Processes de transferéncia no sistema solo- taratnostera. Fundagio Cargill, 1977. RESUMOS, 79 Congresso Brasileiro de Pesquisas cafeeiras - GER- A > Araxi, MG, 1979, RIDER, N.E. & ROBINSON, 6.0. A study of the transfer of heat. water vapor above a surface of short grass. 0.J.R. met. Soc., London, 77(333): 375-401, july, 1981 RIDER, N.E, Eddy diffusion of momentum water vapour and heat near the ground. Phil + bo aa 501, 195 AISTEMA, PLE. An analysis of actual evapotranspiration. Agric Res. Reptr., Mageningen, 659, 1965. ROBELIN, M. Evapotranspiration reelle de differents converts ve etaux bien alinentes en eau evapotranspiration potentielie Annis. agron., Parts, 13: 493-522. ROBINSON, N. Solar radiation. Elsevier Publishing Com., 1966. RONWER, C. Evaporation from free water surfaces. Tech. Bull. U.S. Dept. Agriculture, 271, 1931, 96 ROSENBERG, N.J, Frequency of potential evapotranspiration rates in central great plains. J. Irrig. Drain Div. Soc. Civ. Engrs., New York, 98(2): 203-6, 1972 SAITO, T. Am estimation of transpiration and eddy-transfer coe ‘fficient within plant communities by energy balance method. Je agric. Met., Tokyo 17(3): 101-6, Feb. 1962. Apud ‘geoestrophys. Abstr., Lancaster, 14(11): 3629-30, Noves 1963. a SALATI, E2; CERVELLINT, Avs VILEA NOVA, M.AL3 OMETTO, J. Ce gumeroearta ag SANTOS, J.M. & MELO GODOI, C.R. Estimative da radiagio so- lar que atinge uma Grea horizontal uniti adwitingo-se a auséncia da atmosfera. Bolm. téc. Serv. Met. Min. Agr., Rio e Janeiro, S{unic): $8, SCHULZ, E.F. Comparison of evapotranspiration equations for tro pical regions. In: SYMPOSIUM ON WATER RESOURCES, 7th. Indian Institute of Science, Bangalore, 1971. Bangalore Kanthi prig ting press, 1971. :AB+13p. Apud Met. geoastrophys. Abstr. Lancaster, Pa., 23(6): 1198, June, 1972, SLATYER, R.0. & MEILROY, I.C. Practical microclimatology. Aus~ trivia, CSIRO, UNESCO, 310p., 1961. SWALKO, J.A. The features of shelter of Shelterbelts of ai¥= ferent design. Kien, State publishers for agricultural lite ature of the UKRAINIAN SSR, pags. 191, 1963. STAMHILL, G. Radiation balance of natural and agricultural ve- getation. Quartely Journal of the Royal Net elety 92: 128, 1966. ological Se- STOR, D.; FERGUSON, HL. & CORK, H.F, Graphical and for Bowen ratio calculations. Journal of Applied Heteorology. (3) (6): 940-942. Dee., 1970. SUOMT, V.E. Heat budget over a corn field: Chicago, 1953. 36p. (oh., = Univ. chicage). SUOMI, V.E. 8 TANNER, €.8. Evapotranspiration estimates from heat budget neasurenents over a field crop. Trans. An. geo phys. Un., Washington, 39: 298-304, 1958 SUTTON. 0.6. Micrometeorology. NeGraw-Hi11 Book Conp., New York, 333p. 1953. Weteorological Monograghs Agricultural Meteorology, Published by the Anerican Meteorological Society, vol 6 n@ 28 1965 JOCLINATOLOGIA VEGETAL SWINBANK, WC. The measurement of vertical transfer of heat ang water vapour end momentum in the lover atmosphere with some results. Jou 21 135-45, 1951 TANNER, C.B, Basic instrumentation and measurement for plant environment and microneteorology. Soils Gull - Univ. Wis Gol. Agric., Madison (6): 1-358, 1953. TANNER, €.8, Energy crops. $otl sei ‘ance epprosch to evapotranspiration from rican 24: 1-9, 1960. Potential evapotranspiration estimtes by the aproximate energy balance method of Penman. J. geophys.Res. Washington, 65(10): 3391-413, Oct., 1960, TANNER, €.8, Evaporation of water from plants and soil. In: KOZLOWSKI, T.T., ed. water deficits and plant growth. New York, Academe Press, 1968, v. 1, p.73-106, TECHNIQUES D'ETUDE DES FACTEURS PHYSIQUES DE LA BIOSPHERE. Pu- bite par Institut National de La Recherche Agronomique - P2 ris, Te, 1970, BING SCHOLFE, D.W. Short wave and net radiation under glass as with radiation in the open. Agronomy Journal, vol. 53, n9 5, 1967 VAN WIDK, M.R. Physics of Plant Environment. North = HoTtand Publishing Company. Amsterdam, 1963. VELLA NOVA, W.A.5 OMETTO, J.C. 8 SALATI, E. Aspectos termodi- nimicos da atmosfera. Soletim didatico 006, CENA, ESALO, 1972 VELLA NOV, LAL; JUNIOR, M.J.P.; PEREIRA, A.R.: OMETTO, J.C. Estimativa de Graus-dia, acumulados aciaa de qualquer tem ratura base, em fungio das tenperaturas mixina © ainies. BIBLIOGRAFIA as Caderno de ci Paulo, 1972, elas da Terra. Inst. Geog. USP, np 30 ~ VILLA NOVA, N.A. Estudos sobre 0 balango de energia em cultu- ras de arroz ~ Piracicaba, 1973, @9p. (Tese Livre - Do; cia - ESALQ). VILLA NOVA, W.A.s OMETTO, J.C. Instrugdes pare uttlizagie éo Tangue Classe "A, en estimativas da evapotranspira tencial, real e frequéncta de irrigagio. 119 Semin clonal de Trrigagio e Drena 0 po fo N= + Fortaleza, Ceart, 1975. VELLA NOVA, NA. PEREIRA, A.Ry & GUNIOR, M.P.J. Graphical so lution of the Sowen Ratio - Energy Balance Method. XVI th. Congress. International Assaciation for Hydraulic Research Sto Paulo, 1975. VILLA NOVA, NLA. 8 SALATI, E, Radlacdo Solar no Brasil. Anats do 11 Simpisto Anual da Acad. de Ciéncias do Est. de S.Pau- Jo, 1977. WILLIAMS, G.P. Heat balance over saturated Spragnun Moss. Pro- ceedings of the First Canadian Conference on Micrometeorolg Sy. Part 1. Departament of Transport. Toronto, Ontario, 1967. WILSON, RICHARDG. 6 WAYNE, R. Mofsture and tempersture limits of tne equilibrium evapotranspiration model. J. appl. Heteo rol. 426-42. Apr. 1972 Apua Met geoastroghys. Abstr., Lancaster, pa., 29 (11): 2264-5, Nov. 1972. ZONEAMENTO AGRICOLA DO ESTADO DE SKO PAULO. Secretaria de Agr: cultura do Estado de Sdo Paulo, Dezembro 197:

Potrebbero piacerti anche