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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

ALEXANDRE HERCULANO

P ortal à
articipação
Até que enfim as férias! São o merecido descanso dos que, ao longo de um ano de trabalho,
tudo dão para o sucesso das instituições.
Quero desejar a todos que, neste período de lazer e afastamento, possam usufruir do melhor
SUB - DEPARTAMENTO
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nº 5

JULHO 2009

que a vida e o Verão têm.


É tempo de prazeres e afectos, de sensações e experiências, de relaxamento e animação
para recarregar o corpo e o espírito com vista a um novo ano de trabalho.
Vamos aproveitar!
A Directora, Maria João Igreja

Informações

- Actividades Desenvolvidas 2
- Acontecimentos 3
- Outras Informações 3

Artigos
- A Dislexia e os Distúrbios do Desenvolvimento da
Linguagem 4
- Reflexão sobre a actividade dos PIPS 5
- A Hipoterapia 6
- Desporto Escolar 6
- Intoxicações Alimentares- “Fruta da Época” 7

Passatempos 8
Cantinho dos alunos 10
Página 2 Portal à Participação

Agradecimentos
Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para que este projecto
se concretizasse e a todos os que colaboraram e deram a sua opinião.
Fica também o nosso muito obrigada ao Sr. Machado, pela disponibili-
dade e simpatia com que tratou das cópias do jornal em versão papel, e à
D. Helena pela impressão.
A título individual, não podia deixar de agradecer todo o carinho e
apoio que me foram dados nesta escola, desde a Direcção Executiva,
colegas, a funcionários, pais e alunos. Os meus alunos terão sempre um
lugar especial no meu coração, dos colegas fica o prazer de os ter conhe- No âmbito do Plano Anual de Actividades do Sub-departamento de
cido, trabalhado, aprendido e privado com eles. Educação Especial, decorreu no dia 7 de Julho de 2009, pelas
15.30h, no Auditório da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos, Alexandre
A coordenadora, professora Ana Silva Herculano, uma Acção de Sensibilização/(in)formação, intitulada
“A Epilepsia e a Escola”, dinamizada pela Doutora Adelaide
Errata
Palos, Chefe da Equipa de Neurologia, do Hospital Distrital de San-
Por lapso, no número anterior, no acróstico da página 11, a última palavra
tarém.
do 8º verso era na verdade o 9º. Aqui fica a correcção e as nossas descul-
pas. Participaram docentes de todos os níveis de ensino, docentes de
Não são Diferentes educação especial, técnicos especialistas e assistentes operacionais
Mas são Especiais
São Fortes, do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano. Dos participan-
IntelIgentes e tes, 76% avaliaram a acção como
Corajosos muito boa e 24% como boa. Para
Devem ser felIzes
IntEgrados além da excelente abordagem da
SeNtirem-se problemática, da sensibilização e
ACarinhados da informação sobre os procedi-
Igualmente
Amados 5º F mentos a adoptar perante crises
convulsivas, foi ainda referida a
INFORMAÇÕES importância e a necessidade de
uma maior articulação Inter-
Actividades Desenvolvidas Serviços, no sentido de, conjuntamente, se clarificar o diagnóstico
das situações e o seu prognóstico, sendo a articulação interdiscipli-
No dia 26 de Junho, a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos do
nar essencial para a compreensão das mesmas, de modo a facilitar
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, durante a festa de final de
ano, realizada pela Associação de Pais, aproveitou para proceder à atri- a intervenção quer
buição de certificados e de pequenas lembranças aos alunos que partici- a nível médico quer
param em algumas das actividades propostas pela BE/CRE. pedagógico.
Concurso de Postais:
De assinalar ainda
- Jardim de Infância de Anacoreta;
- Maria Inês Ferreira – 3º ano – turma 4 – S. Domingos; a disponibilidade da
- jardim de Infância de Almoster – Grupo dos 3 anos. prelectora (uma
Top Leitor – 1º Período: reputada especia-
- 1º – Nº3, Andreia Carvalho, 5ºF; lista na matéria)
-2º - Nº8, Ilda Madeira, 5ºF; que pronta e ama-
- 3º - Nº1. Ana C. Florindo, 6ºD.
velmente acedeu
Top Leitor – 2º Período:
- 1º – Nº3, Andreia Carvalho, 5ºF; ao nosso convite e
-2º - Nº1, Alina Grigor, 7ºC; à qual gostaríamos
- 3º - Nº12. Mariana Costa, 5ºF. de deixar aqui o nosso agradecimento muito especial.
Top Leitor – 3º Período:
- 1º - Nº1, Alina Grigor, 7ºC; No final da sessão, foi ainda distribuído pelos participantes algum
- 2º – Nº3, Andreia Carvalho, 5ºF; material documental, enquadrador e complementar da problemática
- 3º - Nº12. Mariana Costa, 5ºF. abordada.
Foi, ainda, sorteado um livro que saiu à Educadora Dilma Madeira
Lopes.
A BE/CRE deseja a toda a comunidade educativa umas óptimas férias
com… BOAS LEITURAS!
Por Ana Ferreira

Por Amélia Henriques, Professora de Língua Portuguesa e Coord. da Biblioteca Docente de Educação Especial
Nº 5 Página 3

IV Festa da Oficina de Teatro Acontecimentos


No dia 30 de Maio, a Oficina de Teatro da E.B.2,3 Alexan-
dre Herculano voltou a organizar a sua festa no Teatro Tabor- Jantar de homenagem
da. No dia 15 do corrente mês, realizou-se um jantar de homenagem aos Profes-
Nesta quarta edição, com lotação esgotada, os alunos dos sores e Funcionários que se aposentaram no decorrer deste ano lectivo.
turnos de O.T. do 9º ano apresentaram as estreias das suas Aceitaram o convite os Professores Ana Graça, Diamantina Matos, Dilma
peças: Lopes, Isabel Castanho, Eduardo Jorge e João Machado e a Chefe dos Funcio-
nários, à data da sua aposentação, Elisa Eugénio.
A Sra. Directora do Agrupamento proferiu o “discurso da praxe” e ofereceu um
ramo de flores e uma medalha da escola aos homenageados.

Outras Informações
Eleições
No dia 21, decorreu o acto eleitoral do pessoal docente para o Conselho Geral
Definitivo.
Na lista A, votaram 31 eleitores e na lista B 60.
Branca de Neve Adolescente (9ºA/C) Segundo o método de Hondt, foram eleitos 2 elementos da lista A e 5 da lista B.

Calendário Escolar para o ano lectivo 2009/2010


Já é conhecido o calendário escolar para o próximo ano lectivo, a saber:
Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário
1º Período 2º Período Carnaval 3º Período
Início Entre 10 e 15 de 4 de Janeiro 12 de Abril
Setembro

15,16 e17 de A partir de 8 de


Fevereiro Junho (9º ano)
Final 18 de Dezembro 26 de Março
Um jantar de família (9ºB) A partir de 18 de
Junho (1º e 2º
ciclos; 7º e 8º
anos)

Educação Pré– Escolar: Início entre 9 e15 de Setembro; Final 5 e 9 de Julho


de 2010.

Nos estabelecimentos particulares do ensino especial dependentes de coo-


perativas e associações de pais que tenham acordo com o Ministério da Educa-
ção, as actividades lectivas têm início no dia 3 de Setembro de 2009 e terminam
no dia 18 de Junho de 2010.
Para mais informações consultar:
Despacho 14724/2009, publicado no Diário da República

Ensaio para um crime (9ºD) Subsídio de Educação Especial para Apoios Externos
ao Agrupamento

Pais, professores, colegas e amigos aplaudiram de pé os Foi publicada pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular
jovens actores, neste momento que sintetiza o trabalho de (DGIDC) em articulação com o Instituto de Segurança Social a informação sobre
projecto de um ano lectivo - ao longo do qual os alunos escre- o cumprimento de prazos para a elaboração da candidatura ao subsídio de
vem, encenam e ensaiam as suas peças, que são sempre o educação especial para apoios educativos complementares e externos ao
resultado de um processo de criação colectiva. Agrupamento, subsidiados pela Segurança Social.
Estes subsídios destinam-se aos alunos que apresentem necessidades edu-
Para o ano, haverá mais. A entrada é sempre livre e gosta- cativas especiais e as candidaturas devem respeitar as seguintes datas:
mos muito de ver a sala cheia. - 31 de Outubro - Para casos já identificados e sinalizados pelas Escolas do
Agradecemos ao Círculo Cultural Scalabitano pelo apoio e a Agrupamento que beneficiaram do mesmo no presente ano lectivo.
todas as pessoas que registaram (e partilharam) este evento - 15 de Novembro - Candidatura ao Subsídio de Educação Especial pela
primeira vez de alunos que necessitam de apoios externos , nomeadamente,
em fotografia e vídeo. terapias inexistentes no Agrupamento.
Por Rui Lopes, Professor de Oficina de Teatro Por Ana Ferreira, Professora de Educação Especial
Página 4 Portal à Participação

A Dislexia e os Distúrbios do Desenvolvimento da Linguagem


Uma percentagem expressiva de a escrita como meio de aquisição ou expressão de conhecimento.
crianças em idade escolar apresenta O que se expõe a seguir é um conjunto de sugestões para que a
dificuldades no processo de alfabetiza- escola possa definir as suas metas de trabalho e elaborar o seu esta-
ção, decorrentes de uma disfunção cere- tuto de normas e regras de conduta social e procedimentos pedagó-
bral de origem genética (no caso da gicos que contemplem um ambiente propício à aprendizagem destes
dislexia pura) ou por distúrbios durante o alunos.
período embrionário e/ou eventos perina- Uma meta deve ser definida pela escola para organizar e estabili-
tais que acarretam lesões focais e/ou zar o comportamento dos seus integrantes nas seguintes áreas:
difusas do córtex e comprometem (no 1) Relacionamento Social: que trata das relações entre professores,
caso dos distúrbios do desenvolvimento alunos, funcionários e família.
da linguagem) o processo de aquisição 2) Preservação Física: que cuida tanto da preservação das depen-
da linguagem oral e escrita. dências da escola e do material escolar colectivo e privado, como da
A leitura pode realizar-se através de dois circuitos neurais distin- higiene colectiva e privada.
tos. Na leitura semântica, a palavra como um todo é identificada na 3) Dinâmica da sala de aula: que deve proporcionar um ambiente
área do reconhecimento de palavras e, a partir daí, associada ao harmónico para a aprendizagem.
seu significado. Por exemplo, no caso de nomes, com a associação 4) Dinâmica extra-sala: envolve actividades recreativas, extra-
da palavra ao rosto, voz, etc. da pessoa correspondente. No caso curriculares, passeios, etc.
da leitura fonológica, as sílabas que compõem as palavras são A tradição do uso da linguagem escrita como meio de transmissão,
identificadas individualmente na área do reconhecimento de sílabas aquisição e expressão do conhecimento impõe às crianças portado-
que deve activar a área de Broca para produzir a palavra. Só ras de distúrbios de aprendizagem uma dificuldade extra no seu
depois do reconhecimento da palavra falada é que o seu significado processo de aprendizagem. Por esse motivo, os professores deverão
é estabelecido. A disfunção da via fonológica é um facto muito assim reconhecer como direitos desses alunos:
frequente nas crianças disléxicas.
O comprometimento do sistema de leitura fonológica é a causa A adequação da complexidade dos textos utilizados: esses textos
mais comum dos distúrbios da aprendizagem da leitura e da escri- devem ter a complexidade adequada à capacidade de leitura, escrita
ta. Por serem incapazes de reconhecer e/ou produzir, adequada- e atenção do aluno, tanto no que se refere ao trabalho em língua
mente, os fonemas da sua língua materna, essas crianças encon- materna, como na matemática, ciências e outras disciplinas.
tram grandes dificuldades na associação dos grafemas (sílabas)
O apoio para os textos utilizados: o professor deve trabalhar isola-
aos fonemas (sons) que constituem uma palavra. Por esse motivo,
damente com cada criança para que ela consiga compreender o
os processos de alfabetização silábica impõem a essas crianças
texto da tarefa proposta. Se a capacidade de leitura e de escrita da
uma dificuldade adicional na aprendizagem da leitura e da escrita.
criança não é compatível com o texto (como nos casos de grande
As neurociências têm mostrado que os processos de leitura e de
desfasamento na alfabetização em relação às outras disciplinas), o
escrita semântica têm mais sucesso na alfabetização da criança
docente deve apresentar o texto oralmente e fornecer à criança toda
disléxica ou com distúrbios do desenvolvimento da linguagem.
e qualquer explicação necessária para que ela possa realizar a tarefa
A dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita pode ter
proposta com êxito.
origem, também, em distúrbios do sistema visual ou da espacialida-
de que dificultam a identificação das letras e palavras; ou em distúr- A avaliação oral de seu conhecimento: a dificuldade no manuseio
bios da motricidade e noção espacial que comprometem a escrita. da leitura e da escrita deve ser eliminada do processo de avaliação
A alfabetização da criança disléxica ou com distúrbios do desen- do progresso cognitivo da criança. Uma vez identificados os distúr-
volvimento da linguagem deve ter em consideração que o progres- bios de atenção ou de alfabetização da criança, o seu desenvolvi-
so dessa criança poderá ser lento, de modo que uma mínima com- mento nas outras disciplinas deve ser avaliado de maneira indepen-
petência na leitura e na escrita pode ser estabelecida em tempos dente, utilizando-se para isso a linguagem oral e ferramentas visuais,
muito diferentes daqueles que são necessários para o domínio do que permitam à criança expressar sem dificuldades o seu conheci-
conhecimento noutras áreas, como por exemplo, na matemática e mento sobre os temas abordados.
nas ciências. A escola tem de desenvolver para estas crianças
programas de trabalho que não privilegiem a leitura e a escrita A utilização de processos alternativos de comunicação: sempre
como meio de transmissão e aquisição de conhecimento. A criança que a capacidade de comunicação oral também estiver comprometi-
disléxica ou com DDL deve poder adquirir esse conhecimento com da (como no caso dos deficientes auditivos ou dos portadores de
o emprego da linguagem oral, que eventualmente domine, e com o DDL), a escola deve estar preparada para utilizar métodos alternati-
auxílio de recursos visuais que aumentem o seu sucesso no apren- vos eficientes para a comunicação com a criança.
dizagem.
A escola deve também adequar o seu programa de avaliação do A utilização de material bem ilustrado visualmente: o homem é
desenvolvimento da criança disléxica ou com DDL à sua dificuldade um ser que, além de falar, utiliza o sistema visual como principal
na leitura e na escrita. A avaliação do progresso cognitivo dessas fonte sensorial de informação. É preciso que as actividades, e princi-
crianças deve ser predominantemente oral e utilizar-se de outros palmente os textos, a serem utilizados com todas as crianças, e parti-
meios que permitam a criança expressar adequadamente seu cularmente as que são portadoras de distúrbios de aprendizagem,
conhecimento. sejam muito bem ilustrados e de fácil compreensão.
Como a criança hiperactiva, impulsiva e/ou desatenta também
A expansão do seu conhecimento sobre o mundo: a ampliação
pode apresentar dificuldades na utilização da linguagem escrita
do conhecimento sobre o mundo é uma necessidade da criança com
como ferramenta de aquisição e expressão de conhecimento, a
distúrbios da aprendizagem, pois isso permite-lhe utilizar a sua
escola deve generalizar o processo de transmissão e avaliação de
capacidade de estabelecer relações, para criar alternativas para
conhecimento acima discutido, para toda e qualquer criança que,
contornar as suas dificuldades de aprendizagem.
por motivos de controlo de atenção, não consiga utilizar a leitura e
Nº 5 Página 5

A utilização de ferramentas que reduzam as suas dificuldades: portadoras de deficiências. Compreenderão que não se tratam de
por exemplo, a criança com discalculia deve utilizar a calculadora privilégios mas sim de necessidades específicas dessas crianças.
para solução dos problemas ou desafios aritméticos, pois isso reduz A escola deve discutir adequadamente os direitos da criança
a dificuldade da tarefa. O que importa é que a criança aprenda qual o com problemas de aprendizagem para criar um ambiente e um
cálculo a ser utilizado, não perca tempo e, com isso, fique desfasada programa que favoreçam sua aprendizagem, aumentem a sua
dos restantes elementos da sua turma. O treino do cálculo aritmético auto-estima e a sua inclusão social.
pode e deve continuar em horários especiais para isso. Não deve
haver objecções para o uso da calculadora, quer por parte da escola, Por Emílio Martinho, Professor de Educação Especial
quer por parte dos pais, pois todos se devem lembrar que, hoje, o
Bibliografia
computador é que se encarrega dos cálculos em qualquer lugar.
A criança portadora de distúrbios de aprendizagem não deve ELLIS, Andrew W. (1995).Leitura, escrita e dislexia: uma analise cognitiva. 2ª
edição. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.
ser discriminada na escola pelas suas dificuldades, quer HOUT, Anne Van, ESTIENNE, Françoise. (2001). Dislexias: descrição, avaliação,
sejam elas cognitivas ou comportamentais. Por isso, a esco- explicação e tratamento. Tradução de Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed.
la deve: RODRIGUES, Norberto. (1999). Neurolingüística dos distúrbios da fala.. São
Trabalhar a diversidade como factor evolutivo positivo: pro- Paulo: Cortez: EDUC (Fala viva; v.1)
SERRANO, J. A. (2001). Tratamento – Orientações psicoafetivas– Aspectos psicoa-
fessores, funcionários, alunos e familiares devem compreender fetivos na dislexia.
que a diversidade humana é um factor positivo para evolução do
homem e que, portanto, deve ser respeitada. Sites
Executar o trabalho diferenciado com essas crianças como um http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/22688
http://biblioteca.universia.net/html_bura/verColeccion/params/id/742/
direito e não como um privilégio: as crianças, quando adequada-
start/100.html
mente orientadas, não questionarão o trabalho diferenciado com as http://www.malhatlantica.pt/ecae-cm/VicenteMartins2.htm

Reflexão sobre a Actividade do P.I.P.S.—2008/2009


Sintetizando a actividade do Projecto de Intervenção Precoce de Santarém, no ano lectivo 2008/2009, apre-
sentam-se alguns dados relativos às 28 crianças abrangidas e respectivas famílias.
Confirmando o que a literatura nos diz sobre o facto da maior percentagem de pessoas com deficiência pertence-
rem ao sexo masculino, 57% das crianças apoiadas pelo PIPS são deste sexo e 43% são do feminino, sendo a
Projecto de Intervenção distribuição etária a seguinte:
Precoce de Santarém

Do total de crianças integradas neste Projecto, 3 frequentam o Jardim


de Infância da rede pública, 3 são apoiadas em domicílio e as restan-
tes 22 são apoiadas em Creche/Jardim de Infância privado. No que
respeita ao local de residência das famílias convirá referir que o PIPS
abrange todo o Concelho de Santarém embora sejam as freguesias de
Salvador (10) e Vale de Santarém (4) aquelas que registam um maior
número de situações.

Quanto às problemáticas identificadas, apoiámos famílias de crianças com as seguintes patologias:


TIPO DE PATOLOGIAS

12
10
Nº de casos

8
6
Por último, refira-se que tendo a actividade dos técnicos do PIPS como
4
2 objectivo, essencialmente, a qualidade de vida destas crianças e res-
0 pectivas famílias, tal só se configura possível mediante uma acção
Parelisia Cerebral

Trissomia 21
Desenvolvimento

Espinha Bifida
Holoprosencefalia

Prematuridade
Sindrome de
Atraso Global do

Autismo

transdisciplinar de toda a equipa que, no dia a dia da nossa actividade


Charge
Semilobar

se procura melhorar, fazendo de cada passo dado uma maratona de


sucesso.
Patologias

Por Educadoras do PIPS


Página 6 Portal à Participação

“ Let`s go”
A Hipoterapia Escola Alexandre
Herculano!
Os alunos da Unidade de multideficiência praticaram hipo-
terapia na Escola Agrária, no âmbito do Desporto Escolar. DESPORTO ESCOLAR 2008/2009
Este ano, a nossa Escola voltou a oferecer um conjunto de
A hipoterapia é a utilização do cavalo para realização de actividades modalidades desportivas integradas nas actividades do Desporto
terapêuticas em pessoas com diversas problemáticas. É um método Escolar. São actividades de carácter opcional que pretendem
de intervenção terapêutico global e analítico, extremamente rico, que promover uma prática desportiva regular, com competição entre
engloba o indivíduo no seu complexo psicossomático, quer seja prati- os alunos da nossa escola e os de outras escolas; desenvolvem-
cado com deficientes físicos ou mentais. se num clima de boas relações interpessoais, respeitando sempre
as normas do espírito desportivo entre todos os elementos envol-
vidos e contribuem muito para a melhoria da qualidade de vida
dos nossos alunos.
A Educação é o problema cimeiro, a alma motora, o meio
consciencializante, por excelência, do espírito democrático em
que se apoia uma sociedade mais justa e moderna. Só assim, o
Sistema Educativo, através do Desporto Escolar, poderá propor-
cionar aos alunos hábitos desportivos que garantam uma vida
activa e saudável. Esta actividade está aberta a todos os que nela
desejem participar e pretende ir ao encontro das motivações e
das preferências dos alunos.
A Actividade do Desporto Escolar dividiu-se em dois tipos:
ACTIVIDADE INTERNA E ACTIVIDADE EXTERNA.
A Actividade Interna tinha como objectivo proporcionar a todos
os alunos, dentro da escola, actividades desportivas de carácter
A hipoterapia traz benefícios a nível físico, mental, social e emocio- recreativo/lúdico, de formação ou de orientação desportiva.
nal. O cavalo proporciona aos cavaleiros movimentos semelhantes à A Actividade Externa visou proporcionar actividades de forma-
marcha humana, o que leva a melhorias a nível do equilíbrio, da pos- ção e/ou orientação desportiva, tendo em vista a aquisição de
tura, do controlo motor e da mobilidade. Melhora a concentração, o competências físicas, técnicas e tácticas, na via de uma evolução
processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emo- desportiva e da formação integral do jovem.
ções e a orientação espacial. Proporciona uma boa relação entre o Pensamos que se notou nos alunos uma “mais valia” no seu
participante e o cavalo, o instrutor, os voluntários e outros técnicos enriquecimento sócio-desportivo e um grande entusiasmo na sua
envolvidos no processo. Ajuda também no desenvolvimento da con- participação. Não podemos olvidar, neste breve apontamento, os
fiança., melhoria da circulação sanguínea e no funcionamento do excelentes resultados desportivos dos Grupos-Equipa de Xadrez,
sistema respiratório. Aumenta a motivação e a aprendizagem de Multiactividades de Aventura, Futsal e nos Projectos “Nestum-
novas competências e desenvolve a flexibilidade do participante. Nes- Rugby” e “Compal Basket”. Deveremos ainda destacar a presen-
te tipo de terapia, os indivíduos portadores de deficiência experien- ça de três alunos nos Nacionais de Xadrez (Setúbal) e uma no
ciam independência. Corta-Mato Nacional, (Figueira da Foz).
Por outro lado, registou-se um grande empenhamento de
A hipoterapia destina-se a pessoas que apresentem Atrasos gerais no
todos os docentes e funcionários, tal como foi fundamental o
desenvolvimento neuropsicomotor; Atrasos mentais; Autismo; Desor-
apoio e colaboração dos órgãos de gestão da escola. Queremos
dens emocionais; Dificuldades de atenção, fala, aprendizagem e
ainda agradecer os patrocínios/apoios de diversas empresas e
comunicação; Distrofia muscular; Distúrbios visuais e/ou auditivos;
instituições para a prossecução deste projecto desportivo escolar.
Epilepsia; Esclerose múltipla; Espinha bífida; Hiperactividade; Parali-
A todos um BEM-HAJAM!!
sias; Perda de mobilidade; Problemas de adaptação social; Reabilita-
ção de acidentes; Reabilitação de doenças psicossomáticas; Síndro- “ Let`s go” Desporto Escolar!
me de Down; Traumas craneo-encefálicos, entre outros.
P.S. Já agora podem visitar-nos em:
http://desportoescolar.blogspot.com
Por Anabela Stoffel, Professora de Educação Especial
Por António Rodrigues, Coordenador do Desporto Escolar
Nº 5 Página 7

Intoxicações Alimentares – “Fruta da Época”

Com a chegada do tempo quente, associam-se, recorrente-


mente, preocupações como a protecção cutânea, aquando da
exposição solar, e o flagelo das intoxicações alimentares. É este o
tema sobre o qual nos debruçaremos de seguida, de modo esque-
mático e tentando responder a questões mais frequentes. Assim,
podemos considerar que uma intoxicação alimentar resulta:
- da ingestão de alimentos ou água contaminados por microrganis-
mos patogénicos, toxinas microbianas, ou agentes químicos;
- do consumo directo de toxinas de plantas ou animais.
O seu diagnóstico deve ser considerado sempre que:
- se constatar a existência de sintomatologia aguda gastro-
intestinal e/ou neurológica em 2 ou mais pessoas que compar-
tilharam uma refeição. Como regras fundamentais de higiene, destacamos:
- lavar as mãos frequentemente durante a preparação
dos alimentos;
Quanto à epidemiologia, registe-se que:
- desinfectar as superfícies e utensílios de preparação
- a maioria dos casos não é registada;
dos alimentos após o contacto com carne, aves e peixes
- 97% resultam de manipulação inadequada dos alimen- crus;
tos, sendo que:
- descongelar os alimentos no frigorífico e não na des-
- 79% corresponde a alimentos preparados em estabele- pensa;
cimentos comerciais ou instituições;
- marinar as carnes no frigorífico e não na despensa;
- 21% a alimentos preparados no domicílio.
- manter as carnes cruas separadas dos alimentos cozi-
nhados ou que se destinem a serem servidos crus (fruta
O aumento dos casos de intoxicações alimentares resulta de: e vegetais);

- economia global que favorece a importação de alimen- - nunca colocar alimentos cozinhados num recipiente que
tos de países longínquos; conteve carne, aves ou peixe cru;

- mudança dos padrões alimentares; - cozinhar as carnes vermelhas até uma temperatura
interna de 71ºC e as aves até uma temperatura interna
- redução do cuidado na preparação dos alimentos; de 82ºC;
- aumento da necessidade de fazer refeições fora do - refrigerar os alimentos 2 horas após cozinhados;
domicílio (encomendas, restaurantes e instituições).
- armazenar os restos alimentares em recipientes peque-
nos e baixos para congelação rápida.
Como causas mais frequentes podem ser apontadas as seguintes:
- alimentos pré-preparados a temperaturas que permitem Como factores de crescimento bacteriano nos alimentos, con-
a colonização bacteriana;
tam-se o calor, a humidade e o tempo. A tipologia dos alimentos é,
- cozimento inadequado ou re-aquecimento; também, um factor muito relevante.
- contaminação cruzada (alimentos ou superfícies conta-
minadas; contacto com pesticidas organofosforados)
- infecção pela manipulação humana dos alimentos.
Por Pedro Caetano
Professor de Biologia e Geologia
Página 8 Portal à Participação

Cruzadinhas
Passatempos

E porque é tempo de férias escolares, aqui ficam


alguns passatempos.

Parque de Diversões

Provérbio com Desenhos Desenha e Aprende Inglês

In Mini Recreio, nº 22 Março/Abril 2003


Nº 5 Página 9

Triângulo Invertido
Dez moedas estão dispostas em forma de triângulo equilátero como
mostra a figura.

Movendo apenas TRÊS moedas, tenta transformar a figura num Consegues encontrar uma estrela perfeita de
triângulo com o vértice C voltado para baixo. cinco pontas no padrão acima apresentado?

Namorados no baile
Quatro pares de namorados foram a um baile.

A certa altura, o Tiago reparou que:

• A Inês dançava com o namorado da Helena.

•A namorada do Bruno dançava com o João.

•A Carmen estava a dançar com o Bruno.

•A Mónica dançava com o namorado da Inês.

•A namorada do João dançava com o Luís.

— Quem namora com quem?

Triângulo Mágico

Coloque os números 0,1,2,3,4,e 5 nos vértices e pontos médios de cada lado deste triângulo,
de maneira a que a soma dos três números de cada lado seja igual a 9.
Agora mude as posições e recoloque-os de modo a que a soma seja = 8
Agora mude as posições e recoloque-os de modo a que a soma seja = 7
Agora mude as posições e recoloque-os de modo a que a soma seja = 6

Soluções na última página


CANTINHO DOS ALUNOS Página 10

A ESCOLA PERFEITA
AMIGO
Finalmente acabaram as aulas e, quando AGRUPAMENTO DE E SCOLAS
Quando precisares de mim,
regressar das férias de Verão, gostaria de ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
Eu aí estarei.
encontrar a nossa escola diferente. QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
Quando precisares de ajuda,
GUIA
Esta, tal como as outras, não é uma "escola Chama-me. 2005-075 SANTARÉM
perfeita", pois tem inúmeros problemas que
impossibilitam o seu bom funcionamento. É Nunca hesites em chamar-me, Tel. 243309420 – Fax. 243309426/7

necessário tentar solucioná-los para, pelo menos, Nunca hesites em pedir-me ajuda eeaeaherculano@googlegroups.com

tornar esta instituição melhor. Porque eu aí estarei!


A nossa escola podia apostar num melhor apro- Alunos do 8º A
veitamento dos espaços verdes que ocupam Falar em Amizade em Língua Francesa tem
grande parte do terreno envolvente; podia outras sonoridades, mas o mesmo sentido….
melhorar as condições sanitárias, referidas mui-
En sortant de l’école, FICHA TÉCNICA
tas vezes pelos alunos da escola, que se quei-
Nous avons rencontré
xam da maneira como por vezes encontram as COORDENAÇÃO
Un grand ami Prof. Ana Isabel Silva
casas de banho. A melhoria das condições das
Qui nous a donné un grand sourire.
salas de aula também é um aspecto a considerar SUB-COORDENAÇÃO
Et il a dit qu’il devait partir
pois, por vezes, o material não está nas melhores Prof. Mª Eugénia Coelho
condições. A minha última sugestão é para que À l’intérieur d’une larme…
haja mais variedade e mais material de apoio, ou Nous avons rencontré PARTICIPANTES
seja, o apoio tecnológico que a nossa escola ofe- Une force seule Prof. Maria João Igreja
Et nous ne voulions pas la laisser aller! Prof. Ana Ferreira
rece é considerado, ainda, insuficiente, principal-
En sortant de l’école, Prof. António Rodrigues
mente na biblioteca.
Prof. Amélia Henriques
Estes são, em meu entender, os maiores proble- Nous avons rencontré
Prof. Emílio Martinho
mas da nossa escola e precisam de ser resolvidos. Une bonne raison Prof. Pedro Caetano
Espero que sejam feitos os esforços necessários pela Pour lire ce poème! Prof. Rui Lopes
comunidade escolar para a melhoria da nossa esco- Catarina Cortesão, 8º C Educadoras do PIPS
la.
Por Bruno Martins Pires, 8°D
Sugestões para as férias Contributos
Agora que estás de férias, aqui ficam algumas Prof. Sílvia Ferreira
Os Ovos Misteriosos sugestões de filmes e de livros. Selecciona os Prof. Isabel Farinha
História de Luísa Ducla Soares
teus preferidos, prepara-te para fazer grandes Prof. Luísa Duarte
e Manuela Bacelar
viagens, novos amigos e diverte-te! ...
Na sequência de uma actividade Alunos:
Filmes
realizada pela Professora de Educa- Bruno Pires, 8º D
ção Especial, Ana Silva, em aulas Estreias Carolina Santos, 5º E
de Formação Cívica, aqui se apresentam as opiniões Harry Potter e o Príncipe Misterioso Catarina Cortesão, 8º C
de alguns alunos sobre a mesma. Idade do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros Maria Pereira, 5º E
Outros Miguel Francisco, 5º E
Acho que a história nos dá uma grande lição de vida,
Clube dos Poetas Mortos Alunos do 8º A
pois aprendemos que se deve tratar e gostar de todos
da mesma forma. Mostra também que não devemos A Turma
ASPECTO GRÁFICO
ser egoístas. Livros Psicomotricista Inês Correia
Carolina Santos, nº4, 5º E
Era Uma Vez um Rei Conquistador, de José Jorge Prof. Ana Isabel Silva
Acho bonito a galinha tratar cada um da maneira que
Letria. Oficina do Livro.
precisava. Mas, gostava de todos igual, mesmo sen- ILUSTRAÇÃO
do todos diferentes e não tendo sido postos por ela. Experiências para Cientistas de Sofá. Casa das
Prof. Ana Isabel Silva
Porque tinha chocado os ovos ela é que era mãe Letras.
deles e não ia abandoná-los e ficar só com o pinto. Diário Inventado de um Menino já Crescido, de HIPERLIGAÇÕES
Miguel Francisco, nº 15, 5º E José Fanha. Prof. Rui Lopes
Tobias e o Anjo, de Susana Tamaro. Presença.
Ouvi uma história em Formação Cívica que me mar-
Vento, Areia e Amoras Bravas, de Agustina Bessa ENVIE-NOS AS SUAS DÚVIDAS,
cou muito o coração. Apesar de sermos diferentes
devemos cuidar uns dos outros e não pôr ninguém de -Luís. Guimarães. SUGESTÕES E/OU COMENTÁRIOS
lado. O Rapaz do Pijama às Riscas, de John Boyne. PARA
Maria Pereira, nº10, 5ºE Asa PORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM
Ler história em:
http://www.scribd.com/doc/12529700/Os-Ovos- As Neves do Kilimanjaro e outras histórias, de
Misteriosos Ernest Hemingway. Livros do Brasil
SOLUÇÕES
Pag.8
Cruzadinhas

Parque de Diversões

Provérbio com Desenhos


Para Baixo Todos os Santos Ajudam

Desenha e Aprende Inglês


Policeman — Polícia

Pag.9

Triângulo Invertido

A Estrela Oculta

Namorados no baile
Resumo:

A Inês dança com o Luís.


A Mónica dança com o João.
A Carmen dança com o Bruno.
Sobre a Helena e o Tiago não sabemos se estão a dançar ou não.

No que se refere aos namorados:


O Bruno namora com a Mónica.
O João com a Inês.
O Luís com a Helena.
O Tiago Com a Carmen.

Sr Vigário
Resposta – Terço, porque 2/6 = 1/3 (dividindo por 2 ambos os termos da fracção)

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