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Comunicado 14 ISSN 1980-4032

Técnico Dezembro , 2008.


Boa Vista, RR

Leucena: características agronômicas,


produtividade e manejo em Roraima

Newton de Lucena Costa1


Amaury Bulamarqui Bendahan1
Vicente Gianluppi1
Paulo Sérgio de Mattos Ribeiro2
Ramayana Menezes Braga3

Introdução contexto, a suplementação alimentar torna-


se indispensável visando amenizar o déficit
Em Roraima, a pecuária, seja de
nutricional dos rebanhos e reduzir os efeitos
corte ou leite, tem nas pastagens cultivadas
da estacionalidade da produção de
a fonte mais econômica para a alimentação
forragem durante o ano (BRAGA, 1998;
dos rebanhos, as quais na sua maioria são
COSTA, 2003; COSTA et al., 2003). A
formadas por gramíneas. Na época
utilização de leguminosas forrageiras surge
chuvosa, geralmente, a maior
como a alternativa mais viável para
disponibilidade de forragem de boa
assegurar um bom padrão alimentar aos
qualidade, assegura a obtenção de índices
animais, notadamente durante o período
zootécnicos satisfatórios, contudo, na época
seco, já que elas, em relação às gramíneas,
seca ocorre o oposto e, como
apresentam alto conteúdo protéico, melhor
conseqüência, há perda de peso dos
digestibilidade e maior resistência ao
animais ou redução acentuada na produção
período seco. Além disso, face à
de leite (GIANLUPPI et al., 2001). Nesse

1
Eng. Agr., M.Sc., Embrapa Roraima, Caixa Postal 133, CEP 69900-970, Boa Vista, Roraima - newton@cpafrr.embrapa.br
2
Med. Vet., D.Sc., Embrapa Roraima
3
Med. Vet., M.Sc., Embrapa Roraima
2 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

capacidade de fixação do nitrogênio da deve ser feito em solos férteis ou


atmosfera, incorporam ao solo quantidades fertilizados, em que o pH esteja acima de
consideráveis deste nutriente, contribuindo 6,0. Sugere-se uma quantidade de calcário
para a melhoria da fertilidade do mesmo. As dolomítico suficiente para a elevação da
leguminosas podem ser utilizadas para a saturação de bases para 60%, o que
produção de feno, farinha para aves e geralmente corresponde a aplicação de 2 a
suínos, como cultura restauradora da 4 t/ha de calcário dolomítico (PRNT =
fertilidade do solo, consorciadas com 100%). Recomenda-se, visando a aumentar
gramíneas ou plantadas em piquetes o volume de solo a ser neutralizado, que o
exclusivos denominados de bancos-de- calcário seja incorporado através de aração
proteína (COSTA, 2003). profunda e gradagem, pelo menos 90 dias
antes do plantio. Para solos ácidos
Dentre as diversas leguminosas
recomenda-se, além da correção da acidez,
forrageiras avaliadas na Amazônia
a aplicação de 80 a 120 kg de P2O5/ha,
Ocidental, a leucena (Leucaena
preferencialmente sob a forma de
leucocephala Lam.) destacou-se como uma
superfosfato simples; 60 a 90 kg de K2O/ha
das mais promissoras, apresentando
e de 40 kg/ha de FTE para solos sob
elevada produtividade e qualidade da
vegetação de cerrado. Os níveis críticos
forragem, rápida dispersão e excelente
internos de P e K, relacionados com 90% da
palatabilidade (COSTA et al., 2007). A
produção máxima de forragem, foram
leucena é uma leguminosa perene, arbórea,
estimados em 3,87 g/kg e 19,6 g/kg,
originária da América Central e atualmente
respectivamente (COSTA et al., 2007). O
disseminada por toda região tropical, devido
fósforo e o potássio devem ser aplicados
as suas múltiplas formas de utilização
quando seus teores no solo estiverem
(forragem, produção de madeira, carvão
abaixo de 3,0 e 40 mg.dm3,
vegetal, melhoramento do solo,
respectivamente. Deve-se evitar os solos
sombreamento, quebra-vento e cerca-viva).
encharcados ou sujeitos a inundações

Clima e solo - O melhor desempenho da periódicas. A capacidade de fixação de

leucena ocorre em regiões com precipitação nitrogênio pode atingir 500 kg/ha/ano em

entre 600 e 3000 mm. Prefere insolação plantas bem noduladas e solos férteis

direta, perdendo as folhas quando (COSTA, 2004).

sombreada. A leucena não cresce bem em


A leucena apresenta alta
solos ácidos com altos teores de alumínio e,
dependência as micorrizas arbusculares
geralmente, deficientes em cálcio,
(MA), que contribuem de forma positiva e
magnésio, molibdênio e zinco. O plantio
significativa na absorção de nutrientes
3 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

pouco disponíveis para as suas raízes, As sementes de leucena devem ser


notadamente o P. Nas condições edáficas escarificadas antes do plantio, pois
da Amazônia Ocidental, as espécies de MA apresentam dormência devido à
mais eficientes, em termos de produção de impermeabilidade da cutícula. A forma mais
MS, foram Scutellospora heterogama, prática consiste em colocar cerca de 10 kg
Acaulospora muricata e Glomus etunicatum. de sementes num saco de pano e
Plantas de leucena, inoculadas com A. mergulhar em água a 80ºC, por 3 a 5
muricata, apresentaram rendimentos de MS minutos, ou imersão em solução de soda
e quantidades absorvidas de P caústica a 20% por uma hora. Em seguida,
significativamente superiores aos secar à sombra e inocular. Para cada 10 kg
verificados com plantas não micorrizadas e de sementes, misturar 200 ml de água com
fertilizadas com 80 kg de P2O5/ha (COSTA 50 g do inoculante, misturando até
et al., 2007). homogeneizar; em seguida, adicionar as
sementes, misturando-as com a solução até
Estabelecimento – A leucena pode ser
formar uma película uniforme de inoculante
semeada diretamente no campo, no início
recobrindo cada semente. Plantar
do período chuvoso (abril/maio) ou através
imediatamente em solo úmido ou espalhar e
de mudas, especialmente quando as
deixar secar em local sombreado, fresco e
condições climáticas não são favoráveis. O
arejado para plantio até o dia seguinte,
espaçamento e a densidade de semeadura
evitando-se a exposição das sementes aos
variam de acordo com o objetivo da
raios solares (SEIFFERT, 1984). Em locais
utilização. Em plantios densos, destinados a
de semeadura mais difícil é possível efetuar
cortes, o espaçamento será de 1,0 m entre
o plantio de mudas previamente
linhas, distribuindo-se 10 a 12
desenvolvidas em sacos plásticos com 1 a 2
sementes/metro linear; a densidade de
kg de solo de alta fertilidade. Usar um
plantio, neste caso, situa-se entre 15 e 20
espaçamento de 20 a 30 cm entre as
kg/ha. Quando o plantio destina-se ao
mudas dentro da linha.
pastejo direto, o espaçamento deve ser de
2,0 a 3,0 m entre linhas, com três A profundidade de semeadura deve
covas/metro linear. Neste sistema serão ser de 1,5 a 2,5 cm. Durante os três
gastos entre 5 e 7 kg/ha de sementes. primeiros meses após a germinação, a
Outra alternativa seria a introdução da cultura deve ser mantida livre da
leucena em pastagens de gramíneas, competição das plantas invasoras, até que
recomendando-se faixas com seis linhas a leucena atinja 1,0 m de altura, quando
espaçadas de 1,0 m, alternadas com faixas terá rápido crescimento, cobrindo,
de 10 m da gramínea. satisfatoriamente, o solo. As plantas jovens
4 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

da leucena são muito susceptíveis ao solo-planta e permitem a extração de


ataque de formigas, cupins e lagartas. Para madeira.
as condições edafoclimáticas de Roraima
3. Tipo peru: Suas plantas podem atingir
as cultivares mais indicadas são Texas,
até 15 m de altura, com muitas
Cunninghan, CPAC 24/19, CPAC 11x25 e
ramificações, mesmo na parte inferior do
CPAC 11x26.
tronco. Semelhante ao tipo salvador, porém,
Variedades - As variedades de leucena com baixa produção de material lenhoso,
apresentam grande variação quanto ao mas com grande folhosidade, sendo
porte, podendo serem agrupadas em três recomendada para utilização sob pastejo,
tipos: em função de proporcionar alta
disponibilidade de forragem facilmente
1. Tipo havaiano: São variedades
acessível aos animais.
arbustivas com até 5 m de altura, que
florescem jovens (4 a 6 meses após o Produtividade de forragem e composição
plantio). O florescimento ocorre durante química - a leucena, após seu perfeito
todo o ano, apresenta pouca produção de estabelecimento, cresce rapidamente e
madeira e folhas e sua produção abundante produz bastante forragem, no entanto, a
de sementes favorece sua disseminação, produtividade depende da cultivar,
podendo, em condições propícias ao seu espaçamento, solo, manejo e das condições
crescimento, tornar-se uma planta invasora. climáticas. Em Roraima, as produções de
MS comestível estão em torno de 4 a 6 e, 2
2. Tipo salvador: Apresenta plantas altas,
a 3 t/ha, respectivamente para os períodos
com até 20 m de altura, folhas grandes e
chuvoso e seco. As folhas e ramos finos da
troncos grossos. Geralmente, produz mais
leucena são bastante nutritivos, sendo
que o dobro de biomassa que o tipo
considerado um alimento completo para
havaiano. São utilizadas principalmente
ruminantes e monogástricos. As folhas e
para a produção de madeira, carvão
ramos jovens apresentam teores de
vegetal, sendo comumente designadas pelo
proteína bruta em torno de 25%, enquanto
nome de ‘Havaí gigante’ ou K-8, K-28 ou
que nas folhas e ramos mais velhos esses
K-67. Esta variedade apresenta
teores caem para 15 a 20%. A proteína é de
características agronômicas adequadas
alto valor nutritivo, semelhante à da alfafa e
para utilização em sistemas silvipastoris ou
seus aminoácidos encontram-se em
de integração lavoura-pecuária, em que as
proporções balanceadas. Ademais, a
árvores propiciam forragem e sombra aos
leucena é uma excelente fonte de minerais,
animais, incorporam nitrogênio ao sistema
notadamente de fósforo, cálcio, magnésio e
5 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

potássio (COSTA, 2004). Sua eqüinos e asininos por serem mais


digestibilidade da MS pode variar entre 50 e sensíveis que os ruminantes.
70%. Dependendo das práticas de manejo
A utilização poderá ser feita de
adotadas, os ganhos de peso estão em
diversos modos, destacando-se os
torno de 500 a 900 g/an/dia e de 600 a 800
seguintes:
kg/ha/ano.

a) Cortar os ramos e fornecê-los frescos


Utilização e manejo - A leucena tem sido
aos animais, triturados ou não. A utilização
largamente utilizada para bovinos, caprinos,
da leucena poderá ser inciada 6 a 8 meses
bubalinos e ovinos, havendo, contudo,
após a semeadura. O corte poderá ser
restrições ao seu uso para eqüinos. Em um
efetuado a 50 a 80 cm acima do solo, ou
bom sistema de manejo, a leucena deve
quando as plantas atingirem entre 1,4 a 1,6
contribuir com aproximadamente 30% da
m de altura. A freqüência entre cortes deve
alimentação. A leucena exige um manejo
ser determinada em função da máxima
específico mais cuidadoso devido a sua alta
produção de forragem (hastes finas + folhas
aceitabilidade pelos ruminantes, o que pode
+ vagens). Cortes a cada 60 a 90 dias,
resultar em super pastejo, prejudicando os
normalmente, garantem a manutenção
rebrotes das plantas e ainda provocar
contínua da produtividade e asseguram a
intoxicação dos animais devido ao consumo
persistência das plantas;
exagerado. O consumo de até 30% de
leucena em relação ao total ingerido b) Cortar os ramos e deixá-los secarem ao
diariamente, ou 3% de leucena em relação sol para que os folíolos sejam fenados e
ao peso vivo, não acarreta efeitos tóxicos. desprenderem-se dos ramos. Este feno é
Um animal, por exemplo, de 400 kg de peso de excelente qualidade, podendo ser
vivo pode consumir 12 kg/dia de leucena, o comparado ao da alfafa;
que significa 30% do total do volumoso
consumido diariamente (aproximadamente c) Deixar as plantas crescerem até se

40 kg). O sintoma mais claro de intoxicação tornarem árvores. As sementes caem,

por excesso de ingestão de leucena a germinam e os animais se alimentam das

queda de pêlos da cabeça e na inserção da plântulas e dos ramos mais baixos das

cauda. A recuperação do animal é mais plantas adultas. No caso de escassez de

rápida quanto mais cedo for interrompido o forragem, pode-se cortar e utilizar os ramos

consumo de leucena. Também a menor mais altos;

exposição ao sol evita queimaduras da pele


d) Colocar os animais em áreas isoladas
nas áreas onde ocorreu a queda de pêlos.
cultivadas com leucena (bancos-de-proteína
Evitar o fornecimento da leucena para
ou legumineira) para pastejo. Os animais
6 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

devem entrar quando as plantas atingirem com um porte acessível ao pastejo direto na
1,0 a 1,5 m de altura, as quais devem ser época seca seguinte.
rebaixadas até 50 a 70 cm do solo. A área
A leucena possui raízes pivotantes e
do banco de proteína deve corresponder 10
profundas, as quais lhe conferem mais
a 30% da pastagem. Existem duas formas
tolerância ao déficit hídrico, além de
de controlar o consumo de forragem no
proporcionar maior retenção de folhas
banco-de-proteína. A primeira é por meio do
verdes durante o período seco. No entanto,
controle da carga animal na área em que se
para que a leucena possa contribuir
encontra a pastagem, representada pelo
efetivamente para o aumento da produção
conjunto pastagem + banco-de-proteína.
de forragem e melhoria da qualidade
Outra alternativa para a regulação do
nutricional das pastagens, notadamente
consumo da forragem é controlar o acesso
durante o período seco, torna-se necessário
dos animais à área de legumineira. Um
seu adequado manejo durante o período
sistema que pode ser utilizado, por
chuvoso. Na Amazônia Ocidental,
exemplo, é deixar os animais pastejarem na
constatou-se a viabilidade do diferimento de
legumineira apenas pelo período da manhã.
pastagens de leucena, no final do período
Outro sistema seria o pastejo em dias
chuvoso, de modo a acumular forragem
alternados. Com vacas leiteiras, por
para a suplementação dos rebanhos no
exemplo, antes de retornarem para a
período seco. Recomenda-se o diferimento
ordenha, elas passariam de duas a três
das pastagens de leucena, pelo menos dois
horas pastejando na legumineira. O tempo
meses antes do final do período chuvoso,
de pastejo dependerá do tipo de animal e
de modo que a que seja acumulada uma
do efeito de suplementação desejado e será
grande quantidade de forragem (3 a 4 t/ha)
estabelecido de acordo com o interesse do
com bom valor nutritivo. Como referência,
produtor. No sistema de acesso controlado,
pode-se considerar uma área entre 0,5 a
há uma despesa adicional de mão-de-obra,
1,0 ha/UA, com uma disponibilidade de
em termos de manejo dos animais, que é
forragem entre 3,0 a 4,0 t/ha, durante o
pouco substancial quando se consideram os
período seco. Outra alternativa para o
benefícios que o sistema oferece. Quando o
aproveitamento do excesso de forragem
manejo empregado for o de pastejo direto
produzida durante o período chuvoso seria
durante a época seca, é conveniente, ao
a inclusão de até 30% de leucena na
final da estação de suplementação, efetuar
silagem de milho ou sorgo ou proceder ao
o corte das hastes lenhosas remanescentes
secamento da folhagem para a produção de
a 15-20 cm de altura, de modo que ocorra
farinha (25% de proteína bruta).
um novo rebrote, mantendo-se a leucena
7 Leucena: características agronômicas, produtividade e manejo em Roraima

Referências Bibliográficas COSTA, N. de L.; TOWNSEND, C.R.;


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Veterinária, Brasília, v.12, n.40, p.37-56,
2007.

Comunicado Comitê de Presidente: Marcelo Francia Arco-Verde


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