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1 CORÍNTIOS 1.18
Em 06/04/2008 preguei sobre o tema: ‘A pregação da cruz é loucura e salvação’, tendo como
base 1 Co 1.18-31. Tomo como introdução parte da reflexão anterior.
Pensar sobre a cruz nunca será fácil para nenhum de nós. Mas não é possível deixarmos de
falar sobre a cruz como um bem necessário, conquanto pareça ser um mal. Na apresentação
do livro ‘A Cruz de Cristo’ de John Stott (Vida), os editores escrevem: “O símbolo universal
da fé cristã não é o presépio nem a manjedoura, mas a rude cruz. Muitos não entendem o
significado nem o motivo por que Cristo teve de morrer”.
A cruz de Cristo que propôs no corpo da sua morte, a nossa reconciliação, é inconcebível
para o mundo. Não é possível compreender um líder que se deixa matar. Portanto, a palavra
da cruz na passa de tolice para os que se colocam como inimigos do evangelho.
Mesmo com a morte de Cristo, o evangelho não deixou de ser ‘as novas de alegria’ ditas
pelos os anjos aos pastores de Belém. Alguns a têm como loucura. Trata-se de um tema
incompreensível para os que se perdem. Incompreensível, porque acham que os defensores
da cruz são insensatos.
O homem natural não foi suficientemente maduro, ou sábio, para entender Deus, Ele se deu a
conhecer pela loucura da pregação.
Hoje falei sobre as linguagens da cruz.
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Também em Paulo, quando escreve aos Colossenses (2.14). Por muitos anos cantamos
a seguinte expressão: ‘Eu sei que foi pago um alto preço’.
1. Cristo na cruz estabeleceu pela sua morte a ponte que nos dá acesso ao Pai; isso fica
muito claro quando evangelizamos usando as quatro leis espirituais.
2. Paulo, aos crentes de Roma, fala a respeito da paz que passamos a ter com Deus; do
acesso à graça, como fruto do novo relacionamento que nos foi dado por meio de
Jesus Cristo (Rm 5.1,2).
3. Fica muito claro para nós o que Cristo fez, quando de ambos os povos, judeus e
gentios, promoveu o relacionamento pela reconciliação com Deus (Ef 2.16; Rm 5.10).
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IV– A CRUZ E A SUA LINGUAGEM MILITAR (CRISTO DESTRONOU
PRINCIPADOS)
1. A cruz explicita a razão da morte de Jesus: conceder-nos a vida eterna. Não é possível
falarmos de tudo e deixarmos de falar da vida eterna, que é resultado de tudo.
2. A linguagem, a palavra da cruz (1 Co 1.18) é loucura para os que se perdem, porque
eles não conseguem entender a sua razão. Para os salvos a palavra da cruz é o poder e
o amor de Deus em sua maior expressão (João 3.16 e 5.24).
3. Como já disse em pregação anterior: Pode parecer filme de terror, mas alguém
cantou: “À sombra da cruz há um deleite singular”. Podemos analisar assim esta
frase: As gotas do sangue que caem da cruz representam para mim o antegozo do
eterno. Ou como o próprio Paulo definiu em Romanos 8.18: “Considero que os
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sofrimentos do presente não podem comparar com a glória que será revelada em
nós” (NIBB)
A ÁRVORE E A CRUZ
Mara Lima