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O ESTADO DE S.

PAULO B DOMINGO
30 DE AGOSTO DE 2009

ECONOMIA EDUARDO NICOLAU/AE–13/11/2005

Recuperação
Valor de imóveis
EVELSON DE FREITAS / AE

Novos mercados
Brasil exporta para
&NEGÓCIOS
JONNE RORIZ/AE –24/8/2009

Operação rápida
Garfinkel fechou em
usados já subiu Argentina e Peru 9 dias o negócio do
121% na crise sistema de TV digital ItaúcomPorto Seguro
q PÁG. B18 q PÁG. B22 q PÁG. B23

OPERAÇÃO
UM CRISE q q Renan sob suspeita
ANO DE ALAGOAS

Umano depois,Brasil passano teste


esaida crise maiordo queentrou
Para especialistas, avanço do País e de outros emergentes é uma das características do mundo pós-crise
JOSHUA LOTT/REUTERS-15/9/2008

Fernando Dantas mafinanceirocapitalizado,pou-


RIO
co alavancado, que estava proi-
bido pela regulação de operar
OBrasilsaiuda turbulênciaglo- com os ativos perigosos, como
balmaior do queentrou. Às vés- os títulos estruturados no mer-
peras domês em que se comple- cado americano de hipotecas
ta um ano da crise iniciada com subprime. “Uma das lições da
a concordata do Lehman Bro- crise é que países que tinham
thers, em 15 de setembro, o oti- uma abordagem equilibrada da
mismo com o País tornou-se regulação do mercado financei-
consensual.“OfatodequeoBra- ro, como Brasil, Austrália, Ca-
sil passou tão bem pela crise ti- nadá , não tiveram crise bancá-
nha mesmo de instilar confian- ria”, diz O’Neill.
ça”,dizKennethRogoff,daUni- A política anticíclica, basea-
versidade Harvard, ex-econo- da em corte de impostos e am-
mista-chefe do Fundo Monetá- pliação de gastos públicos, tam-
rio Internacional (FMI). Para bémajudou,emboraestasegun-
Jim O’Neill, do Goldman Sachs, da parte seja criticada pelos
e criador da expressão Bric (o efeitos de médio prazo. Para
grupo de grandes países emer- Pastore,osaumentosdo funcio-
gentes, Brasil, Rússia, Índia e nalismoedo Bolsa-Família tive-
China), “o Brasil passou por es- ram efeitos contracíclicos, mas
sa crise extremamente bem, e “por coincidência”, já que fo-
pode crescer a um ritmo de 5% ram decididos antes da crise.
nos próximos anos”. “O defeito é que, se fosse políti-
O crescimento de importân- ca contracíclica mesmo, teria
cia do Brasil e de outras econo- de expandir gastos transitó-
mias emergentes é uma das ca- rios, e não permanentes.”
racterísticas do novo mundo Paraamaioriadoseconomis-
surgido com a crise econômica. tas, o aumento dos gastos públi-
Para comentar essa e várias ou- coscorrentes reduz o espaço do
tras mudanças, o Estado ouviu investimento, e impede que o
oito grandes economistas es- ANIVERSÁRIO – Crise mundial eclodiu com a quebra do Lehman Brothers em 15 de setembro; um ano depois, cresce o otimismo com o Brasil Brasil cresça a um ritmo ainda
trangeiros e brasileiros: Rogo- mais forte do que os 4% a 5%
ff; O’Neill; Barry Einchen- que estão sendo previstos.
UM ANO NO OLHO DO FURACÃO
green, da Universidade de Ber- “Nãoénem preciso dizerquehá
keley; José Alexandre Scheink- Crise global derrubou a ...E as exportações do ... Causando ...E queda na arrecadação um monte de coisas que o Brasil
man, de Princeton; Armínio produção industrial... País... demissões... de impostos poderia fazer para crescer
Fraga, ex-presidente do Banco mais rápido”, comenta Rogoff.
Central (BC) e sócio gestor do Produção física Vendas externas Saldo Caged Arrecadação federal* De qualquer forma, o suces-
Gávea Investimentos; Edmar ÍNDICES MENSAIS DE BASE FIXA (2002 = 100) EM MILHÕES DE DÓLARES EM MILHARES DE VAGAS EM MILHÕES DE REAIS so diante da crise jogou o Brasil
Bacha, consultor sênior do Itaú no radar dos investidores. “À
BBA e codiretor do Instituto de 135 22.000 400,0 70.000
medida que continuarmos a
Estudo de Políticas Econômi- crescer mais que o mundo, é na-
cas - Casa das Garças (Iepe/ 300,0 turalqueoPaísrecebaum apor-
20.000
130 200,0
65.000
te muito grande de investimen-
138,4 tos estrangeiros diretos”, diz
100,0
‘Recessão no Brasil 125
18.000 Pastore, acrescentando que
eles aumentaram, mesmo com
foi curta: apenas 16.000
0
60.000
58.672 recessão e queda de lucros nos
dois trimestres’, 120
14.143
-100,0
países que sediam as empresas
diz Pastore 14.000
-200,0 que investem no Brasil.
-300,0
55.000 A contrapartida dos fluxos
115 de capital é o câmbio valorizado
12.000
CdG); Affonso Celso Pastore, 112,4 -400,0 e o déficit em conta corrente, o
consultor e ex-presidente do -500,0
50.000 que significa que o mundo está
110
BC;eIlanGoldfajn,economista- 10.000 financiandooBrasilparaconsu-
chefe do Itaú Unibanco. -600,0 mir muito (o que implica pou-
Pastore observa que a reces- 105 8.000 -700,0 45.000
par pouco) e investir ao mesmo
são no Brasil foi curta, de ape- M J J A S O N D J F M A M J M J J A S ON D J F M A M J J M J J A S O N D J F M A MJ J M J J A S O N D J F M A MJ J tempo. Segundo Goldfajn, os
nas dois trimestres, compara- 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 brasileiros serão um dos povos
da a quatro em países como Es- *A preços de julho 09/IPCA
convocados,juntocomosasiáti-
tadosUnidos,AlemanhaeFran- cos,apreencher oespaço deixa-
INFOGRÁFICO/AE
ça. Goldfajn nota que há os paí- do pelo fim da exuberância do
ses que estão saindo da reces- se olhar mês contra mês, há nú- ram, outros não, alguns tive- Uma das principais razões nível de reservas, inflação con- consumidor americano, atola-
são no segundo trimestre e os meros fortes de crescimento no ram nota boa e outros nota para o sucesso do Brasil em en- trolada, superávit primário, dí- do em dívidas e necessitado de
que estão saindo no terceiro – o Brasil”, acrescenta. ruim. “Acho que o Brasil tirou frentar a crise, segundo Pasto- vida pública desdolarizada e reconstruir seu patrimônio. ●
Brasil está entre os primeiros, Para Goldfajn, a crise foi um notaboa,e agoraestá todomun- re, é que ela pegou o País com o caindo em proporção ao Produ-
com várias nações asiáticas. teste de estresse para diversos do olhando e dizendo ‘esse cara regime macroeconômico ade- to Interno Bruto (PIB). Essa so- † Mais informações, das págs.
“Mesmo no primeiro trimestre, países, no qual alguns passa- é bom’”, diz Goldfajn. quado – câmbio flutuante, bom lidez combinou-se com o siste- B4 a B16

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B6 ECONOMIA DOMINGO, 30 DE AGOSTO DE 2009
O ESTADO DE S.PAULO

UM ANO DE CRISE q

Crise mudou mapa da globalização


Mudança ocorreu tanto no comércio quanto nos investimentos e nas relações de poder de órgãos internacionais

Jamil Chade quinta maior exportadora, com abaixo dos níveis de junho de multinacionais continuarão a FRASE dólare acelerara comprade pa-
CORRESPONDENTE
vendas anuais de US$ 325 bi- 2008. No ano passado, os Esta- investirno exteriorpara ainter- péisemitidospeloFundo Mone-
GENEBRA lhões, US$ 200 bilhões abaixo dos Unidos foram os maiores nacionalização de suas vendas, Angel Gurría tárioInternacional (FMI).A de-
do que o país vendeu apenas importadores do planeta, con- produção e compra de ativos. Secretário-geral cisão de Brasil, China e Rússia
Os fluxos de investimentos mu- nos últimos seis meses. Em sumindo mais de 12% de tudo o Tantoempaísesemergentesco- da OCDE de se tornarem credores do
daram de direção, a China se 1997, a China era apenas a 16ª que o mundo exporta. monosricos,olevantamentoin- “Cada grupo precisa de FMI promove uma pequena re-
transformou no maior exporta- maior exportadora, com US$ No setor de investimentos, a dica que a crise está dando um seu espaço. Hoje, o mundo volução no mercado. Parte da
dor do planeta e organizações 24,5 bilhões em vendas. crise também mudou a estraté- incentivo extra para as empre- é das redes, do network. estratégia dos emergentes é
consideradas como pilares das Nos últimos anos, dezenas de gia de multinacionais e coloca sas buscarem novos mercados, E assim é que podemos mostrar que têm como ser cre-
decisões internacionais hoje medidas foram adotadas con- os países emergentes no centro além de novos locais de produ- imaginar uma nova dores e, portanto, têm direito a
sãoquestionadaseatésubstituí- tra os produtos chineses, que da internacionalização. Levan- ção para reduzir custos. configuração de países” umamaiorvoz ementidadesco-
das. Em 12 meses, a crise acele- são hoje os mais afetados por tamentocommais de240multi- A tendência de uma maior mo o FMI e o Banco Mundial.
rou processos de profunda mu- medidas restritivas. Uma delas atenção aos emergentes já vi- O debate sobre os grupos e
dançanageografiadaglobaliza- foi adotada pelo Brasil no início nha ocorrendo nos últimos dez rências com os americanos. instituições financeiras ainda
ção e uma incipiente nova rela-
ção de poder entre países.
do ano para barrar a entrada de Maior atenção anos. Em 1998, os países em de- Em termos gerais, porém, o deixa alguns na defensiva. É o
produtos siderúrgicos. senvolvimento tinham 8% dos mundo ainda verá uma queda caso de Angel Gurría, secretá-
No campo comercial, a maior A crise ainda redesenhou o aos emergentes já fluxos de investimentos, ante de investimentos em 2009 de rio-geral da Organização para a
novidade foi a transformação mapa dos principais destinos vinha ocorrendo 13% em 2007. A tendência é de cerca de 50%, ante 2008. Os Cooperação e Desenvolvimen-
da China na maior exportadora das exportações de vários paí- nos últimos 10 anos que a taxa aumente até 2011. maisafetadosserão ospaísesri- to Econômico (OCDE), que reú-
domundo.Porumamargemmí- ses, inclusive o do Brasil. Neste A preferência será pela Ásia, cos, com redução de 60%. Mas neospaíses ricoseporanosten-
nima, superou a Alemanha, que ano, a China superou os EUA pelo tamanho do mercado e os emergentes mostrarão certa tou atrair os emergentes. Para
lideravadesde2003.AChinaex- como o principal comprador de nacionais elaborado pela ONU acessoa trabalhadoresmaisba- resistência, com queda de ape- Gurría, o mundo passará a vi-
portou US$ 521,7 bilhões em bens brasileiros. Além disso, deixou claro que não há um ris- ratos. Cinco dos 15 maiores des- nas 25%. Em 2008, o mundo já ver em nova relação entre insti-
seis meses, ante US$ 521,6 bi- passou a ser o maior fornece- co de “desglobalização” da pro- tinos de investimentos estarão sofreuquedade 15%nos investi- tuições e diferentes grupos de
lhõesdaAlemanha.Osamerica- dor de produtos à Europa, aca- dução. O processo de interna- na Ásia até 2011. Os países que mentos,depois deatingirrecor- países, como o G-8 ou o G-20.
nos estãona terceira colocação. bando com 50 anos de relação cionalização será retomado, formam o Bric – Brasil, Rússia, de de US$ 1,9 trilhão em 2007. “Cada grupo precisa de seu es-
A China já vinha subindo no comercialprivilegiadaentreeu- mesmo mais lentamente. E se- Índia e China – ocupam agora Outro sinal de mudança no paço. Hoje, o mundo é das re-
ranking mundial. Mas a crise ropeus e americanos. rá direcionado de forma cada quatrodoscincoprimeirosluga- mapa da globalização é a inicia- des, do network. E assim é que
naEuropaacelerousuanovapo- Em junho, as importações vez mais clara aos emergentes. respreferidos parainvestimen- tiva de alguns países de reduzir podemos imaginar uma nova
sição. Em 2002, a China era a americanas estavam 34,5% A pesquisa mostrou que as tos até 2011 e dividem as prefe- sua dependência em relação ao configuração de países.” ●

Recessão global
PIB encolhe na maioria dos países, mas já há sinais de retomada
EXPANSÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO EM % ANTE O TRIMESTRE ANTERIOR PAÍS AINDA EM RECESSÃO PAÍS QUE CAMINHA PARA SAIR DA RECESSÃO PAÍS QUE JÁ SAIU DA RECESSÃO PAÍS QUE NÃO ENTROU EM RECESSÃO

Canadá Reino Unido Alemanha Rússia


0,1 0,3 11,3
-0,7 -0,8
-0,1 -1,8 -2,4 -0,3
-0,9 -1,4
-2,4
3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º -3,5
2008 2009 2008 2009
3.º 4.º 1.º 2.º
2008 2009

-2,7

-9,5
-10,9
3.º 4.º 1.º 2.º
2008 2009

França
0,3

EUA -0,2 Japão 0,9


-1,4 -1,3
3.º 4.º 1.º 2.º
-0,7 -0,3 2008 2009 -1,0
-1,4 -1,6
-3,5 -3,1
3.º 4.º 1.º 2.º
2008 2009 3.º 4.º 1.º 2.º

Portugal 0,3 Espanha Itália 2008 2009

-0,5 -0,3 -0,8 -0,5


México -1,8 -1,8
-1,0
-1,9
-1,0
-2,1 -2,7 China
9,0
3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 7,9
-0,5 -0,8 6,8
2008 2009 2008 2009 2008 2009 6,1
Índia
13,7

-10,5 -10,3 3.º 4.º 1.º 2.º


2008 2009
3.º 4.º 1.º 2.º
5,8 6,0
2008 2009

2,6
Argentina
4,0 Brasil 3.º 4.º 1.º 2.º
1,4 1,7* 2008 2009
nd
-0,8 -0,8 África do Sul Austrália
-3,6 nd 0,2 0,4 nd
3.º 4.º 1.º 2.º -0,5 -0,6
2008 2009 -1,7
-9,5 *Estimativa do mercado 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º
2008 2009 2008 2009
3.º 4.º 1.º 2.º
2008 2009

INFOGRÁFICO/AE

Países ricos levantam ‘muros’ para imigrantes dos são os temporários.


Nos Estados Unidos, a taxa
de desemprego entre os estran-
geiros é de 10%, ante 9,4% para
a média geral. Antes da crise, a
Após um ano de crise, números indicam queda no fluxo de migrantes para a Europa e os EUA taxa de desemprego entre imi-
granteseramaisbaixaqueamé-
dia nacional. A maioria dos imi-
ALCANAR, ESPANHA
muitos estão optando por dei- estrangeiroschegandonaEuro- Nos últimos meses, porém, a DEMISSÕES grantes apenas vive nos Esta-
xar a Europa, principalmente pa e EUA recuou pela primeira pressão para criação de barrei- Outra constatação preocupan- dos Unidos para trabalhar e 12
Mohamed Nur trabalha num aqueles que trabalham no setor vez em 2009. O levantamento ras à entrada de estrangeiros te é que os primeiros a serem milhões deles não têm vistos.
camping em um balneário na da construção, que entrou em tambémconcluiqueosimigran- aumentou de forma expressiva. demitidos são os estrangeiros. NaEspanha,a situaçãoé ain-
Catalunha.Todososmeses,des- colapso. Um ano depois da eclo- tes estão sendo os primeiros a Políticos em toda a Europa Muitos trabalhavam na cons- da mais crítica. A taxa de de-
de que chegou em 2002, envia- são da pior crise econômica em perder o emprego. passaram a lidar com o assunto trução,setorquedesabounaEs- semprego entre os imigrantes
va parte de seu salário à família, 70 anos, o mundo vê um novo O volumede imigrantes cres- como ponto central de suas já supera os 28%, ante 16% para
que permaneceu no Marrocos, fenômeno: a queda do fluxo de ceu a cada ano no mundo desde campanhas eleitorais. Com a os espanhóis. Desde 2000, a Es-
seu país de origem. Mas desde migrantesdospaísespobrespa- 1980. Nos países ricos, a baixa chegada da pior crise em 60 Políticas panha recebeu mais de 5 mi-
junho vive uma situação que ra Europa e Estados Unidos. taxa de natalidade exigia es- anos, políticas de restrição ga- lhões de estrangeiros.
não tem coragem sequer de ex- A crise, somada aos “muros” trangeiros para mão de obra. nharam apelo popular e come- de restrição Na Suíça, a brasileira Irene
plicar à sua mulher. Seu patrão levantados pelos países ricos Nospaísespobres,asperspecti- çarama serexecutadas.No Rei- ganharam da Silva trabalha há cinco anos
deixou de pagar seu salário e em suas fronteiras, faz com que vas de estabilidade eram pou- no Unido, por exemplo, vistos apelo popular como empregada doméstica.
lhe deu duas alternativas: ser o fluxo de imigrantes de países cas. Entre 1997 e 2008, 70% dos de trabalho agora são dados Não tem visto, mas acreditava
demitido ou continuar traba- pobres aos desenvolvidos sofra empregoscriadosnoReinoUni- apenas para quem tem títulos que o sacrifício valia a pena pa-
lhando de graça até que a situa- pela primeira vez em 30 anos do foram preenchidos por es- de pós-graduação. Na Itália, panha, Reino Unido, Irlanda, ra enviar dinheiro para sua ca-
ção melhore, em um dos países um freio. Dados da Organiza- trangeiros. Na Espanha, Itália, membros do governo chega- EUA e outros países ricos. Os sa, na Bahia. Agora, tem dúvida
que mais sofrem com a crise. ção para a Cooperação e Desen- Dinamarca e Áustria, pelo me- ram a sugerir uma moratória imigrantes tendem a ocupar diante da queda de serviço.
Mohamed, por enquanto, de- volvimento Econômico (OC- nos40% dapopulação economi- de vistos de trabalho para qual- postos temporários. Com a cri- “Não sei até quando vou conse-
cidiu ficar na Espanha. Mas DE) indicam que o número de camente ativa era estrangeira. quer um por 12 meses. se,os primeirospostossuprimi- guir aguentar.” ● J.C.

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