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Avaliação da Composição Corporal

Aplicação dos Instrumentos de A análise da composição corporal é a quantificação


dos principais componentes estruturais do corpo
Avaliação Física humano. O tamanho e a forma corporais são
determinados basicamente pela carga genética e
formam a base sobre a qual são dispostos, em
proporções variadas, os três maiores componentes
estruturais do corpo humano: osso, músculo e
gordura. Esses componentes são também as maiores
Prof. Msd. Fabiano Salgueirosa causas da variação da massa corporal (MALINA,
1969).

Avaliação da Composição Corporal Avaliação da Composição Corporal

Modelos de Composição Corporal


Massa de gordura (MG) – Todos os lipídios extraídos do
tecido adiposo e outros tecidos do corpo.
Massa livre de gordura (MLG) ou massa corporal livre
de gordura (MCLG) – Todos os tecidos e resíduos
livres de lipídeos incluindo água, músculos, ossos,
tecidos conjuntivos e órgão internos.
Massa corporal magra – MLG mais lipídeos essenciais.
Lipídeos essenciais – Lipídeos compostos (fosfolipídeos)
necessários para a formação da membrana celular
(~10% dos lipídeos corporais totais).
Ellis (2000)
Heyward & Stolarczyc (2000)

Avaliação da Composição Corporal Padrões percentuais de gordura corporal para


homens e mulheres

Gordura subcutânea – Tecido adiposo acumulado sob a Homens Mulheres


pele
Gordura visceral – Tecido acumulado dentro e em volta Risco ≤ 5% ≤ 8%
dos órgãos das cavidades torácica (coração,
pulmões) e abdominal (fígado, rins e etc.). < Média 6 – 14 % 9 - 22 %
Gordura intra abdominal – Gordura visceral na cavidade Média 15% 23%
abdominal.
Gordura abdominal – Gordura subcutânea e visceral na > Média 16 – 24% 24-31%
região abdominal.
Risco ≥ 25% ≥ 32%

Heyward & Stolarczyc (2000) Lohman, 1992

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Métodos de Avaliação da Composição Corporal
Pesagem Hidrostática
DIRETOS
DISSECAÇÃO DE CADÁVERES

INDIRETOS O termo densitometria refere-se ao


procedimento de se estimar a
FÍSICO - QUÍMICOS IMAGEM DENSITOMETRIA
Pletismografia Radiologia Clássica Pesagem Hidrostática
Absorção de Gases Ultra-sonografia Volume de H2O
Disolução Isotrópica
Espectrometria
Ressonância Magnética
Tomografia Axil Comp. composição corporal através da
densidade corporal.
Ativação de Nêutrons
Excreção de Creatinina

A densidade do corpo humano (Dc)


DUPLAMENTE INDIRETOS
C. E. T. I. B. E. I. R .I ANTOPOMETRIA
Índices de obesidade e
massa corporal
Fracionamentos em 2, 4 e 5
componentes
como em qualquer material é
Condutividade Impedância
Somatogramas
Interactância de raios Somatotipo
equivalente à razão de sua massa e
volume:
elétrica total Bioelétrica infravermelhos Proporcionalidade
Escala O
Equações de regressão

Dc=Massa / Volume.
lineares
Equações de regressão
generalizadas

(Petroski, 2003) (Going, 1996)

Pesagem Hidrostática Pesagem Hidrostática


Método indireto e não invasivo para a
avaliação da composição corporal
Baseia-se no principio de Arquimedes.
Segundo este princípio, quando um
corpo é imergido em água, existe um
deslocamento de água. O volume do
peso de água deslocado será igual ao
volume do corpo.

Pesagem Hidrostática
Pesagem Hidrostática
A Dc pode ser obtida através da
pesagem hidrostática pela equação
(descrita em Behnke e Wilmore, 1974):

D(g/ml)=___________P__________
[(P-Pa)/Da] – (VR+0,100)

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Pesagem Hidrostática Pesagem Hidrostática
Estimativa do %G através da densidade Estimativa do %G através da densidade

As densidades da gorduras e da massa Pressupostos:


livre de gordura foram baseadas no „ A densidade da gordura é de 0,901 g/cm3
corpo de referência. „ A densidade da MLG é de 1,10 g/cm3
Observados da dissecação de apenas 3 „ As densidades de gordura e dos
componentes da MLG são os mesmos para
cadáveres de de 25, 35, e 46 anos de todos os indivíduos
idade. „ O indivíduo avaliado difere do corpo de
referência apenas na quantidade de
gordura
(Brozek et al.,1963; Siri,1961)

Equações baseadas em outros


Pesagem Hidrostática
modelos
Estimativa do %G através da densidade

Equações podem ser utilizadas para


transformar a densidade corporal em
%G.
„ Siri - %G=(495/Dc)-450
„ Brozek - %G=(475/Dc)-414,2

Bioimpedância Pressupostos
A bioimpedância baseia-se na
Por volta da década de 60, analise da estimativa da
desenvolveu-se o medidor composição corporal através da
portátil de bioimpedância, útil condutibilidade e da resistência
na estimativa da composição promovida pelos diversos tecidos
corporal (Carvalho & Pires- corporais a variação da
Neto, 1999). freqüência da corrente elétrica.

As primeiras pesquisas com o propósito científicos da 1. O formato do corpo humano


utilização da biopedância para a analise da composição assemelha-se a um cilindro com
corporal aconteceu no inicio dos anos 80 p Nyboer (1991). comprimento e área de secção
transversal uniformes.

Fricke (1925) relata a natureza de condutibilidade e de


capacitância dos tecidos biológicos.
(Baumgartner, 1996)

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2. Partindo do pressupostos que
o corpo seja um cilindro perfeito,
Conceitos
o fluxo de corrente através do
corpo é diretamente proporcional
ao comprimento do condutor e
A corrente elétrica sempre flui pelo caminho de menor
inversamente proporcional a sua resistência .
secção transversal.

Impedância (Z): e´a freqüência que depende da oposição


Tecidos que contenha mais água e de condução do fluxo de alternância da corrente eletricidade
eletrólitos como o fluido cérebro- que é composta de dois fatores a Resistência e a
espinhal, sangue, músculos, são Reatância.
altos condutores elétricos, contudo
gordura, ossos, e o ar que
preenche alguns espaços do corpo Matematicamente : Z = (R2 + Xc2)1/2
(pulmão) são de alta resistência a
corrente elétrica.

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

Matematicamente : Z = (R2 + Xc2)1/2

Resistência (R): é a oposição pura do fluxo da


corrente elétrica.

Reatância (Xc): é uma oposição “imaginária”


adicionada que é definida como a recíproca da
capacitância ou processo de polarização.
(membrana da célula)

Lei de Ohm’s e´a resistência entre dois pontos em um condutor.


A condutibilidade dos tecidos biológicos é praticamente
iônica ou seja as cargas elétricas são transferidas pela
ionização dos sais, bases, ácidos dissolvidos no fluido
corporal. Portanto a condutibilidade biológica é
diretamente proporcional a quantidade do volume de
fluido corporal.

(Kushner ,1992).

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Impedância e MLG no Tronco e Segmentos
Tipos de Aparelhos
Segmento Impedância MLG
DEXA
M.S. 47,6 10,6

M.I. 43,0 34,8

Tronco 10,0 48,2

Bracco et al. (1996)


Bipolar Bipolar Tetrapolar

Procedimentos pré-teste:

• Manter-se em jejum pelo menos nas 4 horas que


antecedem o teste;
• Não realizar atividades físicas extenuantes nas
24 horas anteriores ao teste;
• Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;
• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas
anteriores ao teste;
• Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias
que antecedem o teste.
• Permanecer, pelo menos, 5 a 10 minutos deitado
em decúbito dorsal, em total repouso antes da
execução do teste.
(Heyward & Stolarczyk, 2000; Costa, 2001)

RESUMO DE FATORES QUE AFETAM A MEDIDA


DA IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA
Colocação dos Eletrodos
FATOR EFEITO NA RESISTÊNCIA EFEITO NA MLG (kg) REFERÊNCIA

Tipo de analisador ↑ 16 – 18 a ↓ 1,0 – 1,3 Graves et al.(1989)


Valhalla vs. RJL

Comer ou beber nas últimas ↑ 13 - 17 ↓ 1,5 Deurenberg et al(1988)


4h

Desidratação ↑ 40 ↓ 5,0 Lukaski (1986)

Exercício Aeróbico SM SM Deurenberg et al (1988)


Baixa Intensidade

Moderada a alta intensidade ↓ 50 - 70 ↑12,0 Khaled et al (1988)


Lukaski (1986)

Ciclo menstrual ↓ 5,8 b SM Gleichauf & Rose


Folicular vs. pré-menstrual (1989)
Menstrual vs. folicular ↑ 7c SM

Colocação do Eletrodo ↑ 10 SM Elsen Et al (1985)


↑ 70 11 Lukaski (1986)

Configuração do Eletrodo

Ipsilateral Vs. contralateral SM SM Lukaski (1986)

Lado direito vs. esquerdo SM SM Graves et al.(1989)

Temperatura do Ambiente ↑35 d ↓ 2,2 Caton et al (1988)


SM = Sem mudanças 14 oC vs 35 o C
a
= Valhalla > RJL
b = Folicular > pré – menstrual
c
=Menstrual > folicular
d
= 14 oC > 35 o C

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Vantagens
•Não requer um alto grau de habilidade do avaliador.
•É confortável e não-invasiva.
•Pode ser utilizada na avaliação da composição
Equações de Estimativa
corporal de indivíduos obesos.
•Possui equações específicas a diferentes grupos Crianças – Kushner (1992), Lohman (1992).
populacionais.
Desvantagens Adultos - Tanaka et al. (1992), Segal et al.
•Depende de grande colaboração por parte do (1988).
avaliado. Idosos – Lohman (1992), Gray et al. (1989).
•Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas
duplamente indiretas. Obesos – Gray et al. (1989).
•É altamente influenciado pelo estado de hidratação Atletas – Lukaski (1987), Oppliger et al.
do avaliado. (1991).
•Nem sempre os equipamentos dispõem das
equações adequadas aos indivíduos que pretendemos
avaliar.
(Heyward & Stolarczyk, 2000; Costa, 2001)

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas


Por volta de 1930 um compasso de Medição indireta da espessura do tecido
espessura foi usado para se medir adiposo subcutâneo.
gordura subcutânea em alguns locais A sua utilização se baseia em alguns
pressupostos:
do corpo humano, com relativa precisão „ A Dobra cutânea é uma boa medida da gordura
(Katch & McArdle, 1996). subcutânea
„ Distribuição de gordura subcutânea e interna é
igual para todos.
„ A soma de dobras pode ser utilizada para estimar
a gordura total.

Compassos Dobras Cutâneas


Relação entre Dobras cutâneas e Dc

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Procedimentos para medidas das Dobras Procedimentos para medidas das Dobras
Cutâneas (Harrison et al., 1988) Cutâneas (Harrison et al., 1988)

Tomar todas as medidas do lado direito do corpo Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada
Cuidadosamente identificar, medir e marcar o local da dobra Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra,
cutânea, especialmente tratando-se de um avaliador novato aproximadamente 1 cm abaixo do polegar o do indicador, e
Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o soltar pressão das hastes lentamente
indicador da mão esquerda. A dobra é destacada 1 cm acima do Tomar as medições das dobras 2 segundos após a pressão ter
local a ser medido sido aplicada Petroski (1999)
Destacar a dobra, colocando o polegar e o indicador a uma Afastar as hastes do adipômetro para remove-lo do local.
distância de 8 cm, em uma linha perpendicular ao eixo longo da Fechar as hastes lentamente para prevenir danos ou perda de
dobra. O eixo longo é paralelo em relação às linhas naturais da calibragem
pele. Entretanto, para indivíduos com dobras cutâneas
extremamente grandes, o polegar e o indicador precisarão se
separar por mais de 8 cm para que se consiga destacá-la

Subescapular Tríceps

Dobra ao longo Destacada no


da linha natural ponto médio entre
da pele, logo o processo
abaixo do ângulo acromial e o
inferior da processo do
escápula com o olécrano da ulna
apidômetro
aplicado a 1 cm
abaixo dos dedos

Bíceps Peitoral

Destacada sobre Dobra destacada


o ventre do bíceps entre a prega
ao nível da axilar anterior e o
marcação para o mamilo, medida 1
tríceps. cm abaixo dos
dedos

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Axilar Média Supra-ilíaca

Destacada na Destacada
linha média axilar posteriormente à
ao nível da junção linha à linha
xifo-esternal média axilar e
sobre a crista
ilíaca, ao longo da
linha natural da
pele

Abdominal Coxa Medial

Dobra destadada Ponto média


a 3 cm lateral entre a linha
mente e 1 cm inguinal e a borda
abaixo da cicatriz proximal da
umbilical (vertical patela. O peso do
ou horizontal) corpo é
transferido para o
pé esquerdo

Panturrilha
Absortometria de raio x de dupla
energia (DEXA)
Destacada ao
nível da
circunferência
máxima da
panturrilha, no
aspecto medial,
com o joelho
flexionado a 90º.

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Absortometria de raio x de dupla
energia (DEXA) Interactância de infravermelho
Baseado em um modelo de 3
componentes da composição corporal
(osso, gordura e tecidos moles magros)
Não é limitado pelos pressupostos do
modelo de 2 componentes

Interactância de infravermelho Interactância de infravermelho


Estima o %G através da densidade Pressupstos
óssea (Do) „ Grau de luz absorvida está relacionado
com a composição dos tecidos através do
Diferentes tipos de tecido absorvem a qual a luz está passando
luz infravermelha de forma diferente „ A luz penetra nos tecidos, é refletida pelo
osso de volta ao detector
„ Do estam relacionadas linearmente à
gordura subcutânea do bíceps e à gordura
corporal total.

Método antropométrico Método antropométrico


Estimativa da densidade corporal, Pressupostos:
gordura corporal relativa (%G) ou „ Circunferências são afetadas pela massa
massa livrede gordura (MLG) a partir de gorda, massa muscular e tamanho ósseo,
combinações de peso, altura, diâmetros estas medidas estão relacionadas à massa
ósseos e circunferências gorda e massa magra
Š Algumas circunferências são afetadas por são
Podem ser generalizadas ou específicas altamente associadas ao componente de
para determinados grupos gordura.
populacionais.

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Método antropométrico Método antropométrico
Equações baseadas em circunferências Equações de estimativa da gordura através
são recomendadas para indivíduos de perímetros para obesos:
Mulheres (20 a 60 anos)
obesos porque: %G= 0,11077(c abm)-0,17666(est)+0,14354(mc)+51,03301
„ Independente do tamanho, circunferências (Weltman et al.,1988)
de indivíduos obesos podem ser medidas,
Homens (24 a 68 anos)
ao contrário das dobras cutâneas.
%G= 0,31457 (c abm)-0,10969(mc)+10,8336
„ Circunferências requerem menos (Weltman et al.,1987 )
habilidade do avaliador.

Tórax Braço relaxado

Sobre a quarta Referência da


articulação costo- dobra cutânea do
esternal. Para tríceps
homens pode-se
adotar a linha de
referência dos
mamilos.

Braço contraído Antebraço

Maior perímetro Maior perímetro


do braço com do antebraço.
contração máxima
do bíceps

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Cintura Abdominal

Região Região abdominal


abdominal, em em seu maior
seu menor perímetro,
perímetro. A geralmente à
medida é feita altura da cicatriz
após uma abdominal.
expiração normal.

Quadril Coxa (proximal)

Maior porção da Imediatamente


região glútea abaixo da prega
glútea

Coxa (medial) Coxa (distal)

Ponto médio Três centímetros


entre a prega acima da borda
inguinal e a borda superior da
superior da patela patela.
(como na medida
da dobra cutânea)

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Panturrilha Equações
Cálculo da massa de gordura
MG = (%G/100) * MC
Região da
panturrilha, em Cálculo da MCM relativa e absoluta
sua maior porção MCM = MC – MG
MCM (%) = 100-%G

Calculo da Massa Óssea (von Döbeln, mod. por Rocha,1975)


MO = 3,02*(Est2*R*F*400)0,712
Est2=estatura em metros, elevada ao quadrado
R=diâmetro rádio-ulnar em metros
F=diâmetro do fêmur em metros

Equações
Relação Cintura-Quadril
Cálculo da massa residual (Würth, modif. por Pires-Neto,1997)
Masculino: MR=MC * 0,241 É dada pela equação:
Feminino : MR=MC * 0,209 Per. Cintura
Per. Quadril
Cálculo da massa muscular
MM = MC – (MG+MO+MR)
Está fortemente associada à gordura visceral
(Ashwell et al.,1985) e conseqüentemente
Cálculo do peso alvo
risco de doenças cardiovasculares.
PA = (1/GD) * MCM, onde é o %G desejável

Relação Cintura-Quadril Índice de massa corporal (IMC)


RISCO
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto
Homens 20-29 < 0.83 0.83 - 0.88 0.89 - 0.94 > 0.94
30-39 < 0.84 0.84 - 0.91 0.92 - 0.96 > 0.96 É dado de seguinte equação:
40-49 < 0.88 0.88 - 0.95 0.96 - 1.00 >1.00
50-59 < 0.90 0.90 - 0.96 0.97 - 1.02 > 1.02
60-69 < 0.91 0.91- 0.98 0.99 - 1.03 > 1.03
IMC = Massa Corporal / Estatura2
Mulheres 20-29 < 0.71 0.71 - 0.77 0.78 - 0.82 > 0.82
30-39 < 0.72 0.72 - 0.78 0.79 - 0.84 > 0.84
40-49 < 0.73 0.73 – 0.80 – 0.87 > 0.87
0.79
50-59 < 0.74 0.74 – 0.82 – 0.88 > 0.88
0.81
60-69 < 0.76 0.76 – 0.84 - 0.90 > 0.90
0.83
BRAY & GRAY, 1988

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