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VERSÍCULOS VERÍDICOS

Paulo Marcelo Braga

Belém-Pará
(Fevereiro de 2008)
PRÓLOGO

Reduzir a quantidade
(e ver fluir a qualidade)
dos versos dos poemas,
com os diversos temas,
é a pretensão deste aprendiz,
na intenção de vir a ser feliz.

Belém, 10/01/2008
(23 horas e 20 minutos).

VERSÍCULO 1/2008

Lá no museu,
eu já vi o teu
e viste o meu
rosto, com gosto
de amor deposto...

Belém, 11/01/2008
(15 horas e 27 minutos).

VERSÍCULO 2/2008

Penso que sou


imenso, e vou,
com tal crendice,
da real superfície
até a profundeza
do universo solidário,
sem fé na realeza
do perverso adversário.

Belém, 11/01/2008
(15 horas e 51 minutos).
VERSÍCULO 3/2008
(Para quem quer complicar).

Três vezes
dois dá seis,
somando três,
comprove: a prova
dos nove é a nova.
Porque não fez???
Pode ser, talvez,
que, por se omitir, ao invés
de vir a subtrair algum revés,
de somar e multiplicar a boa temática,
você quer complicar (à-toa) a didática...

Belém, 12/01/2008
(03 horas).

VERSÍCULO 4/2008
(Para os críticos dos meus versículos).

"Ágtefoar": não é francês


o que vou falar pra vocês.
É só uns resumos isentos
e os prumos bem atentos
de uns quatro elementos.
Água, terra, fogo, ar
pode soar: "ágtefoar"...
Mas, só quero me exercitar
em paz, ao falar "ágtefoar",
água, terra, fogo, ar:"ágtefoar"...
Por favor, não vão se estressar.
Tal frase tem intento de relaxar!
Então, deixem de criticar...
"Ágtefoar", "ágtefoar",
"ágtefoar", "ágtefoar"...

Belém, 12/01/2008
(03 horas e 36 minutos).
VERSÍCULO 5/2008
(Para pseudointelectuais)

Sou um “gorila”
e estou na fila
de uma pista
evolucionista.
Pode duvidar:
eu vou evoluir
e me extasiar
no meu porvir...

Belém, 13/01/2008
(20 horas e 05 minutos).

VERSÍCULO 6/2008
(Para reflexão dos “equilibrados”).

A considerada
“loucura”,
bem aspeada,
é dura
contra o “equilibrado”
esquema sectário,
que tem, censurado
o poema comunitário.
Quem cultivar
uma “loucura”
(aspeada)
vai se libertar
da “ditadura”
(“equilibrada”).

Belém, 14/01/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 7/2008
(Para os pais que renegam os filhos).

Pai mau
cai tal
fruta
(apodrecida)
no chão
e luta
pela vida
em vão.
Ternura
negada à cria,
postura fria
da paternidade,
conhece o fator
da gravidade,
merece a dor
de despencar
no chão
e de lamentar
em vão...

Belém, 14/01/2008
(14 horas e 20 minutos).

VERSÍCULO 8/2008
(Em memória de Bob Marley).

Algum reagge,
de “som raiz”,
inserido pelo destino,
talvez sossegue
um aprendiz
e sofrido peregrino,
tão agitado pela ação
do legado da corrupção.

Belém, 15/01/200
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 9/2008
(Para uma "fadinha").

Eu vi “Sininho”,
a fadinha,
num banquinho...
Bonitinha,
e rindo, ela flutuava...
Não sei se eu estava
"delirando", mas juro que vi...
A fadinha gargalhava,
lembrando do que escrevi,
no passado, quando permaneci
apaixonado, por quem já esqueci...
Eu vi “Sininho”...
Ela estava rindo,
num banquinho,
de onde foi caindo...
Caiu, sorriu e sumiu...

Belém, 16/01/2008
(17 horas e 17 minutos).

VERSÍCULO 10/2008

Uma sintética
crítica
à dialética
inverídica,
constará
exatamente
bem aqui
e ratificará
tudo que
escrevi.

Belém, 16/01/2008
(19 horas).
VERSÍCULO 11/2008
(Para quem caloteia trabalhadores)

Detesto acordar cedo,


mas acordei para mudar
o manifesto do enredo
que eu não criei. Sem hesitar,
fiz protesto sem medo.
Declamarei o que pude rimar...
Não gosto de ser brinquedo:
se trabalhei, quero ganhar
a remuneração devida.
Eu saberei como satirizar
uma facção enriquecida
às custas de um calote
que é dado, sem piedade,
a quem tem a má sorte
de acreditar na falsidade...
Eu exijo as diárias e os plantões
que me são, comprovadamente, devidos
e aflijo as sectárias embromações
daqueles que estão politicamente perdidos...

Belém, 16/01/2008
(21 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 12/2008
(Para os guerreiros amigos)
Quem tentar,
pelo menos
(sem se estressar)
ler plenos
versículos,
vai, também, evitar:
fatídicos pensamentos,
políticos fingimentos
e, como aprendiz,
lá no porvir,
deverá viver feliz
e saber agir,
superando dilemas
críticos vividos,
recordando temas
dos versículos lidos.
Belém, 17/01/2008
(03 horas e 40 minutos).

VERSÍCULO 13/2008
(Para os interesseiros).

Vê se tem graça
uma situação dessa:
só quem disfarça
uma ação perversa,
um mal praticado,
bem escondido
é, afinal, respeitado.
Isso tem sentido?
Tu achas que sim
e me taxas de ruim?
Não me importo
com o que pensas,
nem sou devoto
de tuas crenças.
Eu discordo de ti!
E, de fato, eu te venço,
do modo que venci
o teu desacato imenso.

Belém, 17/01/2008
(03 horas e 59 minutos).
VERSÍCULO 14/2008
(Para os bajuladores corruptos).

Adulas asneiras,
bajulas inteiras
gulas politiqueiras,
anulas verdadeiras
vitórias coletivas,
com oratórias nocivas .
Farta-te, enfim,
do que não presta.
Aparta-te de mim,
criatura funesta.

Belém, 17/01/2008
(04 horas e 03 minutos).

VERSÍCULO 15/2008
(Para os sonsos).

Diante da “chefia”
intimidadora da mensagem
atuante, quem cria
alguma impostora imagem
galante, confia
que, por ser covarde,
terá a primazia
de obter solidariedade.
Esse ledo
engano praticado
pelo enredo
puritano alienado,
em geral,
para quem duvida,
será fatal
e/ou bem suicida.

Belém, 17/01/2008
(04 horas e 12 minutos).
VERSÍCULO 16/2008
(Para os falsos).

“A verdade dói”.
(Sabedoria Popular).

Quem acredita
no “poder” da falsidade
também evita
conhecer uma verdade
que, no início,
é muito dolorida
para o benefício
de uma fé devida.
Porém, no final
do debate necessário,
é bem triunfal
ao resgate comunitário.

Belém, 17/01/2008
(04 horas e 21 minutos).
VERSÍCULO 17/2008
(Para os egoístas).
Desmonta
o teu “faz de conta”.
Tua afronta
de deixar a “ponta”
sem a conta paga
não fará o “centro” ser
isento da praga
que deverá te abater.
Vai pensando
bem sobre isso:
não quitando
teu compromisso,
tu estás fazendo
dívidas diversas,
além do dividendo
de vidas pregressas...
O teu legado
imprudente
será condenado
futuramente.
Vê se acredita nisso:
faz uma reflexão,
quita teu compromisso
e terás absolvição.
Belém, 17/01/2008
(13 horas e 31 minutos).

VERSÍCULO 18/2008
(Para os tiranos).
A serva,
de viés,
observa
o revés
dum plano
mal articulado,
pelo tirano
boçal coroado.
E ele nem vê
o desdém que
a serva da coroação
conserva pela questão.
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 19/2008
(Para os plebeus).

A plebéia e injustiçada
platéia bem posicionada,
despreza, de pé,
toda a encenação real
e reza, com fé,
uma oração triunfal.
Feliz com a consolação que tem,
ela diz: “Graças a Deus. Amém!”.

Belém, 18/01/2008
(04 horas e 12 minutos).

VERSÍCULO 20/2008
(Para os eleitores).

Lê e crê no que vê,


além da aparência
do texto correto,
sem a influência
do pretexto esperto
do cabresto desafeto.
Lê, com bem prudência,
e vê além da aparência.
Observa, com atenção,
conserva a intuição,
aprende bem com quem erra,
surpreende o dom da guerra.
Lê, duvida, crê e revida,
com respaldo, qualquer réplica.
Bom é o saldo de uma tréplica.
Quem entender a leitura,
vai vencer uma amargura.
Convém manter
uma devida postura
para vir a obter
a pretendida ternura.
Essa é a moral
que o versículo verídico
professa, triunfal,
num cubículo político.

Belém, 18/01/2008
(04 horas e 21 minutos).
VERSÍCULO 21/2008
(Para os críticos).

Desconfio de proselitismos
estilísticos
e repudio os casuísmos
dos críticos.
O gosto proposto
difere do meu,
sorri no meu rosto
e prefere o teu?
Assim seja!
Eu nem ligo.
Enfim, à peleja
não dou abrigo.
Componho, afinal, o que gosto,
com simplicidade.
Um sonho, no qual eu aposto,
existe na realidade.
Pode me criticar,
fique bem à vontade.
Nem vou retrucar
a tua “intelectualidade”.
Eu repudio uns casuísmos.
Desconfio de proselitismos.

Belém, 18/01/2008
(04 horas e 30 minutos).

VERSÍCULO 22/2008
(Para os acomodados).

O que proponho
tem uma pretensão
em um sonho
realizado e não
no enfadonho
ato de reflexão.
No entanto, refletir
é importante
para o encanto surgir
logo adiante.

Belém, 18/01/2008
(04 horas e 48 minutos).
VERSÍCULO 23/2008

Canto meu canto


inteiro, certeiro,
sintético, eclético.
Luto e refuto
a crítica inverídica.
Disponho do sonho
buscado e realizado
e não me envergonho
do que eu componho...

Belém, 18/01/2008
(07 horas).

VERSÍCULO 24/2008
(Para os vaidosos).

No manifesto carinhoso
de um gesto silencioso,
os versículos guerreiros
permanecem serenos,
como políticos ordeiros,
e aborrecem os obscenos.
Na dor do luto,
numa saudade mortal,
o decoro culto
da simplicidade total
é revigorado pela paciência,
que tem superado penitência.
A alegria vem no final da história:
Toda a poesia triunfal é simplória!

Belém, 19/01/2008
(19 horas).
VERSÍCULO 25/2008
(Para os céticos).

A mensagem especial
à pistolagem espiritual
é a seguinte:
Deus supera
qualquer acinte.
Quem se exaspera
e comete atentado
contra algum semelhante
será julgado aqui e lá adiante.
Deus é o Tribunal,
Jesus é o Julgamento.
No processo espiritual,
a cruz serve de alento.
Belém, 19/01/2008
(19 horas e 22 minutos).

VERSÍCULO 26/2008
(Para os omissos).

Quem não atender


um clamor de urgência
também vai sofrer
com dor na consciência.
Quem tiver consciência,
escute bem a veemência
da oratória diversificada
desta história rimada:
Inquieto e doente,
um avô telefonou
para o neto ausente.
O receptor desligou,
dizendo: “eu já vou!”.
O avô enfartou
e, assim, morreu;
o neto não chegou
e se arrependeu.
Moral do versículo,
ao bacanal político:
Priorizar necessidades
é evitar calamidades.

Belém, 20/01/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 26/2008
(Para quem cisma com a rima).

O vernáculo
do versículo,
sem tentáculo
político,
espanta
uma cisma,
decanta
uma rima
na cama.
e, no clima
da fama,
ele anima
a chama
de um amor
poético,
com clamor
dialético.
Gestante
do versículo
(atuante
no cubículo),
a rima supera
um dilema
e, enfim, gera
um poema.

Belém, 20/01/2008
(16 horas).
VERSÍCULO 28/2008
(Para quem despreza o fundamental).

Uma amizade,
é genitora do amor,
e, na verdade,
consoladora de dor.
Um amor deixou
a companhia
da amizade e voou
na fantasia,
sem direção.
Ele viveu com a poesia,
além da paixão,
conheceu a melancolia
de uma solidão
e sentiu saudade
do ensinamento que escutou
na tenra idade.
Em sofrimento, o amor voltou
e, sem alarde,
ele foi bem consolado,
pela amizade
que havia abandonado.
Moral do versículo:
A amizade cria bons sentimentos,
Tem um real círculo
de fraternidade e alivia sofrimentos.

Belém, 20/01/2008
(17 hora e 17 minutos).
VERSÍCULO 29/2008
(Para os politeístas)

O universo cósmico,
o poema consolador,
o verso mais lógico,
têm somente um Proprietário
(é Deus, O Criador)
e um competente Secretário
(Jesus, O Salvador).

Belém, 21/01/2007
(00 hora e 07 minutos).

VERSÍCULO 30/2008

“O tempo não pára”. (Cazuza).

O cronômetro é eficiente,
o chuvisco cai aos poucos,
a vida se esvai rapidamente,
como o fuxico dos "loucos".
Eu, não sei o que fazer
e declamo "versos roucos",
pois já gritei para dizer
que a minha liberdade
ninguém vai apreender.
Uma chuvinha na cidade
não deixa me esquecer
que a linha da sanidade
é bem capaz de romper...
E o cronômetro corre,
alheio à umas reflexões
de quem jamais morre
no meio de (ins)pirações...

Belém, 21/01/2008
(06 horas e 01 minutos).
VERSÍCULO 31/2008
(Para os noivos indecisos)

Na base da frase,
há fase e catarse!
Não case com quem
só atrase o seu bem.
Nem copule, sem proteção.
Sempre pule, sem distração,
por uma faixa de contra-mão
que lhe rebaixa. Eis a opção:
tire a corrente,
vá e siga adiante.
Olhe bem de frente
para o semblante
que colhe semente.
Plante, regue o “quitute”
e colha no seu jardim.
Cante, pegue e deguste
uma folha de jasmim...
Há uma base na fase
da frase não se case?
Então, quebre essa
base que revogo
Faça o que interessa:
e se case logo...

Belém, 21/01/2008
(06 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 32/2008
(Para quem amo)

Há poesia
sensual na tua
alegria
triunfal e nua.
Teus sorrisos
são rimas
sem juízos.
Há climas
muito apaixonantes,
desfrutados
em nossos instantes
excitados.
Teu olhar é um mistério
bem desvendado
num lugar etéreo,
onde tens me levado,
com teus versos,
com os teus beijos,
com teus diversos
e puros desejos,
divididos comigo,
nos lampejos
lívidos que sigo.
Tu és a poesia nua,
sem nenhum pudor.
Tens a energia pura
da paz e do amor.

Belém, 22/01/2008
(08 horas e 08 minutos).
VERSÍCULO 33/2008
(Para os calculistas)

Um mais um dá dois,
menos três, vezes dez,
dá trinta e três.
No cálculo, eu insisto.
A idade de Cristo
tem a somatória de seis,
somando três mais três,
do total de trinta e três,
metade da quantidade
da dúzia de apóstolos selecionados,
cujo o dois e a unidade,
os numerais do doze, desmembrados,
dá três e, na verdade,
quem quiser comprove,
se somado com a idade
de Cristo, dá nove.
Insisto no cálculo infinito.
O “nove”, fora da vida
de quem quer que seja,
torna bastante sofrida
qualquer peleja.
Cristo é o cálculo simplificado,
a solução do problema,
a prova do obstáculo superado,
a inspiração de um poema.
Insisto a quem me reprove:
Cristo é a “prova dos nove”.

Belém, 22/01/2008
(10 horas e 42 minutos).
VERSÍCULO 34/2008
(Para quem abusa da impunidade)

Se os menores brasileiros
podem votar com dezesseis,
em uns piores politiqueiros,
quem vai revogar as leis?
Quem pode votar
deve ter total discernimento
e deverá quitar
o crime do qual está isento.
É hora de reformular
as leis do estatuto.
Criminoso deve ficar
no xadrez, sem indulto.
Duas impunidades
são aberrações
para as sociedades
sem boas opções:
a dos menores brasileiros
e a dos piores politiqueiros.

Belém, 22/01/2008
(14 horas e 02 minutos).
VERSÍCULO 35/2008
(Para as reflexões dos trabalhadores)

Um trabalhador caloteado
cobrou seu pagamento
e o empregador descarado
zombou do seu tormento.
A assessoria da coordenação
desprezaria toda a situação,
como, de fato, desprezou.
E o desacato continuou:
o sindicato foi pouco atuante,
o ato do sufoco seguiu avante.
A justiça, sempre “atarefada”,
deixou toda cobiça liberada.
O trabalhador caloteado, então,
pensou no Criador.
Compenetrado em uma oração,
ele fez esse clamor:
“Meu Deus, me ajude!”.
E se tornou vencedor,
ao tomar essa atitude.

Belém, 22/01/2008
(14 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 36/2008
(Para um amor incondicional ).

Deixei meu coração


em tuas mãos...
Ele ficou queimando...
Em seguida, parti...
Paraste me olhando.
Eu fui como zumbi,
e ficaste zombando...
Se bem te conheci,
estarás molhando
o meu coração
com tuas lágrimas...
Sem uma opção,
cheio de lástimas,
eu sofrerei, então,
o peso da tua dor crucial,
com a explicação:
meu amor é incondicional...
Aprenderás com o sofrimento.
Tu sentirás bastante a minha falta
e recordarás desse momento...
Se aprenderes em paz, já me basta.
Eu te amo incondicionalmente!
Lamento o teu posicionamento,
mas não reclamo, sinceramente,
do meu e sim do teu sofrimento.
Eu te amo incondicionalmente!

Belém, 23/01/2008
(06 horas e 10 minutos).
VERSÍCULO 37/2008

(Para os compositores)

Uma venta,
que tenta
e inventa,
aguenta
a embromação
da inspiração.
Atenta,
a venta
espera
a era
da criação.
E ela sempre cria
uma canção,
e/ou uma poesia,
com ou sem eco,
no som do boteco,
num trem, no altar da igreja,
em qualquer lugar que seja.
Uma venta,
que tenta,
aguenta
a crítica
fatídica
de quem
nunca entende
um bem
que transcende
de tal criação.
Alguém que enfrenta
complicação,
sempre tenta e inventa
uma solução...

Belém, 23/01/2008
(20 horas e 32 minutos).
VERSÍCULO 38/2008
(Para os burocratas)

A burocracia
é sinônimo
de hipocrisia
e antônimo
de cidadania.
Burocrata
compulsivo
desacata
o coletivo.
Organizar
é uma ação
para evitar
embromação.
A burocracia
maléfica
não beneficia
uma ética.
Outras citações,
além dessas,
sobre situações
bem perversas,
patrocinadas
pela burocracia,
se publicadas,
terão boa valia...

Belém, 23/01/2008
(21 hora e 31 minutos).
VERSÍCULO 39/2008
(Para minha família).

Revida, se tu pensas ser correto,


revidar alguma violência
e duvida das prensas do dialeto
a divulgar maledicência.
Tudo o que tu fizeres
vai ter conseqüência.
Contudo, se preferes
manter tua paciência,
não deixa ela ser confundida
com a subserviência
de alguma gueixa sofrida...
Pode acreditar: ser paciente
é uma tática vitoriosa
para vencer tranqüilamente
uma temática odiosa.
Todavia, na hora certa,
se tua paciência for confundida,
repudia alguma funesta
violência que para ti for dirigida.
Um ser paciente tem inteligência
para saber se defender
e não é subserviente à violência
de quem só sabe ofender...

Belém, 24/01/2008
(01 hora e 06 minutos).

VERSÍCULO 40/2008
(Para quem busca a vitória).

Sobrevivo à uma violência


e convivo com a paciência.
Insisto em aprender.
Acredito: vou vencer!
Não desisto de crer.
Assim já foi dito
e, enfim, insisto:
Louvado seja Cristo!

Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 41/2008
(Para os incompreendidos).

Houve um mal entendido?


Aquilo que foi dito
deixou, afinal, de ser ouvido
ou soou esquisito?
Então, não complica
o que já está complicado.
Reformula (simplifica)
todo o teor do teu recado.
Mudar o que há no texto
ou numa frase, com atenção,
e conservar um contexto,
pode dar base á explicação.
Mas, não adianta insistir
em querer explicar algumas frases,
em paz, a quem preferir
repreender (criticar) o que tu fazes.

Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).

VERSÍCULO 42/2008
(Para os mal humorados).

Para conviver com alguém,


e obter aquilo que convém,
é necessário um clamor
solidário ao bom-humor.
Para amar alguém é preciso,
primeiramente, ter aprendido
a liberar muito bem o sorriso,
desnecessariamente contido,
em um infernal cubículo.
Eis a moral do versículo:
Sorrir faz bem.
Sorria, também...

Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 43/2008
(Para os viajantes)
No universo cabem todos
os versos, sem engodos...
O exercício poético
é uma boa viagem
de benefício ético,
além da miragem...
Exercitar o aprendizado
e buscar as soluções viáveis
no contexto diversificado,
é encontrar ações infindáveis...

Belém, 28/01/2008
(00 hora e 07 minutos).

VERSÍCULO 44/2008
(Para a crítica complicada)

Os adjetivos em excesso
são motivos para o verso
vir a ser entendido
e conter a intenção,
sem nenhum sentido,
de uma crítica
de difamação imperativa
à uma verídica
inspiração explicativa.
Complicar,
sem uma necessidade,
ou explicar
bem, com simplicidade?
Escolher opções
que contém, na verdade,
as simplificações
é trocar o substantivo composto,
ficar com um adjetivo proposto,
e zombar do predicativo desgosto
da composição casuística
de um contemplativo rosto,
sem uma educação crítica...

Belém, 28/01/2008
(13 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 45/2008
(Para os adeptos da burocracia)

“O monstro sist é arretado


e está louco pra transar comigo.
Enquanto você dorme de touca,
Ele fatura em cima do inimigo. “.
(Raul Seixas).

Existe quem me recomende:


“Não luta contra o sistema!”.
Porém, meu verso surpreende
a quem insulta o meu tema.
Eu satirizo um comício injusto,
supero a minha pendência financeira,
não preciso do benefício corrupto,
nem quero uma anuência politiqueira.
Para quem temer o sistema
e/ou se render à injustiça enfática,
volto a dizer: o meu poema
vai combater a cobiça sistemática.
Eu não aturo o sistema injusto
do “poder” de estilo arrogante,
e procuro, no meu poema curto,
dizer aquilo que é importante.
E é importante combater
a injustiça burocrática
de um arrogante “poder”,
cuja cobiça é sistemática.
Eu devo ressaltar bem uma opção
do meu poema prático:
escrevo sem me curvar à corrupção
do sistema burocrático.

Belém, 29/01/2008
(08 horas e 10 minutos).
VERSÍCULO 46/2008
(Para a falsidade burocrática)

Uma “determinação” prática


foi direcionada
e a embromação burocrática
não fez nada...
Quem ordenou
tem culpabilidade
se não cobrou
nenhuma agilidade...
Só quem espera
por alguns “trâmites legais”
sabe, na verdade,
do que se trata
e se exaspera
com semblantes infernais
de toda falsidade oficial,
burocrata.
Burocracia tem servido
de disfarce para quem, afinal,
uma hipocrisia tem sido
um tolo impasse ao bem legal.

Belém, 29/01/2008
(08 horas e 44 minutos).
VERSÍCULO 47/2008
(Para uma paixão finalizada).

“Juntinhos, apaixonados,
sem destino por aí...”.
(Marcelo Augusto).

Hoje, eu lembrei de nós dois,


bem apaixonados e em paz...
Ontem, tudo acabou, depois
de termos sonhado demais...
A paixão que vivemos
foi um sonho temporário.
E logo nos perdemos
no pesadelo comunitário.
Confesso, que eu sinto saudade.
Mas, reconheço: foi melhor assim.
Faço um verso, com simplicidade
e apreço, para lembrar nosso fim...
Nosso relacionamento apaixonado
não poderia seguir adiante,
e pereceu, ao relento, “naufragado”,
num dia de “maré vazante”...
Se estivesses me amando,
nós jamais naufragaríamos,
continuaríamos “remando”
e, em paz, sobreviveríamos...
Hoje, eu lembrei de nós dois,
bem apaixonados e em paz...
Ontem, tudo acabou, depois
de termos sonhado demais...

Belém, 30/01/2008
(16 horas).
VERSÍCULO 48/2008

Na vida real,
a lida virtual
pode ser legal.
Pratiquemos
a virtualidade
e realizemos
a praticidade,
sem ensaiar
nenhuma cena...
Vamos tentar?
Valerá a pena...

Belém, 30/01/2008
(19 horas e 06 minutos).

VERSÍCULO 49/2008
(Para alegrar o meu amor).

“Não chore não, não fique triste assim...


Eu te amo tanto que teu pranto fez-se canto pra mim.
Sorria, por favor, tenha esperança..”. (Marisa Monte).

Estou triste, meu bem,


por nós estarmos distantes
e porque existe alguém
que nos acusa de amantes.
Essa acusação pejorativa
para nós não interessa:
na nossa união educativa
nenhum algoz ingressa...
Vou tentar sorrir,
conforme teu aconselhamento,
para deixar fluir
todo nosso enorme sentimento.
Às vezes, sinto tristeza,
mas logo vejo a poesia
bem inserida na beleza
de toda essa tua alegria.
Às vezes, fico triste,
quando permaneço distante
desse bem que existe
em nosso sentimento amante.
No entanto, quando acontece
de a tristeza me acompanhar
eu canto, louvando, em prece,
toda grandeza que é te amar...
Assim, logo a tristeza vai embora
e eu aguardo pela tua chegada,
com uma certeza que me revigora:
sou teu amado, és minha amada...

Belém, 05/02/2008
(11 horas e 05 minutos).

VERSÍCULO 50/2008
“Olhos nos olhos quero ver o que você faz,
ao sentir que sem você eu passo bem demais.”.
(Chico Buarque).

Estive contigo e aprendi


a ser desconfiado demais.
Por tudo que eu aprendi,
sou considerado incapaz.
Minha incapacidade consiste
em nunca ter confiança
em nenhuma falsidade triste.
Sou incapaz de acreditar
num juramento como o teu.
Juraste sempre me amar
e levaste o que era só meu.
Se eu sou um incapaz de crer
numa falsidade de alguém,
então sou capaz de sobreviver
à uma maldade muito bem.
Sobrevivo em paz sem ti.
Então, vê se me esquece:
ao teu lado eu só aprendi
a confiar em quem merece...

Belém, 05/02/2008
(12 horas e 40 minutos).
VERSÍCULO 51/2008
“Investi tudo naquele olhar.
Tantas palavras num breve sussurrar.
Paixão assim não acontece todo dia.
Cheia de charme, um desejo enorme...”.
(Guilherme Arantes).

No charme de um amor,
tão antigo e vitalício,
acalme o seu dissabor
e sinta um benefício
existente na calmaria
que tem numa canção
consistente da poesia,
composta pelo coração...
Bem crente na alegria,
reflita no benefício da união,
presente na companhia,
prevista no início da paixão...
Acalme o seu dissabor
e sinta um benefício
do charme de um amor
tão antigo e vitalício.
No teu olhar bom e charmoso,
consigo o benefício
de amar o teu dom carinhoso...
Eu sigo em frente, na alegria
refletida no benefício da união,
presente naquela companhia
preferida no início da paixão
que, infelizmente, terminaria...
Investi o meu sentimento
no prazer da paixão da antiguidade
e recebi teu consentimento
para fazer uma canção de saudade...

Belém, 05/02/2008
(13 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 52/2008
“Teus olhos castanhos, de encantos tamanhos, são raios de luz.
Olhos azuis são ciúmes e nada valem para mim.
Olhos negros são queixumes de uma tristeza sem fim.
Olhos verdes são traição, são cruéis como punhais.
Olhos bons, com coração, são os teus castanhos leais”.
(Fafá de Belém).

Teu olhos, cor de mel,


fazem tão bem aos meus,
livram-me do escarcéu
e ofuscam alguns fariseus...
O teu olhar apaixonado,
é minha lição de amor.
Quero cantar ao teu lado
uma canção de louvor...
Eu espero louvar o carinho
desse teu olhar castanho
e te levar por um caminho
para realizar o teu sonho...
Permanece comigo,
iluminando meu caminhar,
acolhe-me no abrigo,
bem seguro desse teu olhar...

Belém, 05/02/2008
(13 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 53/2008

“Pode ter certeza que eu te quero”.


(...)Agora, dá um sorriso e vem pra cá
A gente já brigou demais por essas coisas.”.
(Fábio Jr.).

Meu bem, disse


alguém a tolice
de que não te quero.
Sem a crendice,
vem que te espero...
Vem e vamos conversar.
Tu entenderás
que sempre vou te amar.
Não chora mais...
Escuta o que eu te digo:
nem liga para boatos,
refuta qualquer “amigo”
de intriga e desacatos.
Vem dialogar comigo
e só acredita nos fatos.
Fato número um é esse:
crê, eu te amo demais;
Fato dois: um interesse
que proclamo é a paz.
Fato número três:
nosso amor é antigo
e sempre tem vez...
Vem e fica comigo...

Belém, 05/02/2008
(17 horas e 44 minutos).
VERSÍCULO 54/2008

A
atual
técnica,
meio virtual,
de uma poética
extra-piramidal,
tem alguma dialética,
indiscutivelmente, real.

Belém, 05/02/2008
(17 horas e 53 minutos).

VERSÍCULO 55/2008
“Eu seguirei meu caminho.
tu seguira´s teu caminho.
Já estava escrito que o teu e o meu
seriam distintos destinos...”.
(Julio Iglesias).

Vá e me deixe.
Viva a sua vida:
nem se queixe.
No caminho,
preste atenção,
tem espinho.
E se quiser voltar,
não será fácil saber
onde eu irei estar.
Siga seu caminho,
pois eu seguirei o meu,
bem de mansinho.
Eu não tenho pressa
e haverei de encontrar
a paixão que interessa.
Nossos caminhos
nunca serão iguais
Então, siga o seu:
eu seguirei o meu...

Belém, 06/02/2008
(02 horas e 05 minutos).
VERSÍCULO 56/2008

Uma vida
bem vivida
refuta
a falsidade
e escuta
a verdade.
Ou seja,
na peleja,
não atura
hipocrisia
e procura
a poesia.

Belém, 06/02/2008
(02 horas e 14 minutos).

VERSÍCULO 57/2008

A arte poética
não existe só na rima
e sim na ética,
que persiste e anima
o pensamento
materializado,
num momento
bem inspirado.

Belém, 06/02/2008
(02 horas e 23 minutos).
VERSÍCULO 58/2008
(Para a poeta Jade Dantas)
“Um mar de esperança
ondulando nos meus olhos,
criado pelo teu olhar.”.
(Jade Dantas).

Li o poema
chamado “Quero-te”,
cujo tema
inspirado encanta-me.
Em cada verso é
bem exposto
o universo de fé
e bom gosto.
Profundo e lindo,
como o mar
fecundo, fluindo
no meu olhar.

Belém, 06/02/2008
(11 horas e 50 minutos).
VERSÍCULO 59/2008
(Para a poeta Sueli Fajardo)
“Deixo que as estrelas
do seu olhar
alcancem a constelação
da minha alma(...)
estou ausência,
sem deixar de ser
sua melhor companhia.”.
(Sueli Fajardo).

Estás presente,
no certeiro e ético,
verso-semente,
do canteiro poético.
Tua ausência material
parece uma magia,
pois tua presença real
floresce na poesia.
Estás bem aqui,
posso te ver.
Em paz, eu te li,
com prazer.

Belém, 06/02/2008
(17 horas e 17 minutos).
VERSÍCULO 60/2008

“Filosofia é poesia, é o que dizia minha avó:


antes mal acompanhada do que só”.
Você precisa é de um homem pra chamar de seu
mesmo que esse homem seja eu...”.
(Erasmo Carlos).

Há saudade na unidade!
Caço as frases
e faço catarses
Versos são próprios.
É lamentável que os nomes
sejam tão impróprios.
Da unidade ao dueto,
gerou-se um terceto
e o que era isolado
ficou bem coligado.
Havia triste unidade:
agora, não há mais.
Só tem multiplicidade
e sentimento capaz,
além de cumplicidade.
Contudo, eu continuo
o estudo e não recuo.
Unidade, dueto
terceto, quarteto,
quinteto, sexteto,
desejo infinito...

Belém, 07/02/2008
(22 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 61/2008
(Para Sirlene Pontes)

"Vou comentar sobre esses sonhos...


sonhos que transformam meu mundo,
que me inspiram a criar... ".
(Si)

Eu escuto cada sonho


por ti bem contado.
Com eles, componho
meu verso rimado.
Sem inspiração,
eu versejo.
Peço permissão
e te beijo...

Belém, 08/02/2008
(22 horas e 03 minutos).

VERSÍCULO 62/2008

Versículos liberados
de tolos preconceitos,
já darão uns recados
contra os despeitos:
Onde está liberdade?
Em parte, pelo espaço,
num bonde da cidade,
na arte sem embaraço.
A palavra só
desata um nó:
porém só se liberta
quem for um poeta.

Belém, 11/02/2008
(16 horas e 16 minutos).
VERSÍCULO 63/2008
(Para o silêncio dos omissos).

"Quem cala consente".


(Sabedoria Popular).

O silêncio tem “voz”


e pode defender
ou acusar todos nós.
Só vai depender
do instante utilizado
para ele trazer
um importante recado.
Se o silêncio “falar”,
na hora correta,
irá nos patrocinar
uma ótima festa.
Se ele “calar”, omisso,
como canalha, cheio de cobiça,
vai gerar um rebuliço
que sempre atrapalha a justiça.
O silêncio tem voz:
ela pode ser amiga,
bem como a algoz
de alguma intriga...

Belém, 12/02/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 64/2008
(Para quem quer me obrigar a “dançar”)

"Pra passar a noite na cocheira tem que ter


o mesmo cheiro do cavalo pra não incomodar... ".
(Raul Seixas).

No espaço
do embalo,
sempre faço
que falo,
mas disfarço
e me calo.
Freio o calar,
ao som da dança.
Anseio falar,
com a esperança.
E, no embalo,
evito dançar:
se me entalo
prefiro falar.
Já dancei,
por me calar.
O que sei,
eu vou falar.
No espaço
do embalo,
eu não faço
que só falo,
não disfarço,
nem me calo:
sem embaraço,
eu logo falo
e,também, laço
o meu cavalo...

Belém, 12/02/2008
(01 hora e 33 minutos).
VERSÍCULO 65/2008
(Para os críticos requintados)

"Vou comentar sobre esses sonhos...


sonhos que transformam meu mundo,
que me inspiram a criar... ".
(Si)

O verso mais lindo


não vem à tona.
Ele só fica fluindo
bem numa zona
profunda, etérea...
De lá, ele sorri,
fecunda a matéria
que há por aqui,
plasmando a beleza,
solucionando a cisma,
explicando a certeza,
e declamando a rima.
O limite excepcional
de quem poetiza
existe, é tridimensional,
e se materializa
somente numa vida
em evolução
de quem não duvida
da inspiração
do verso mais lindo,
o qual fecunda a matéria,
e vive sempre rindo,
na zona profunda, etérea,
do espaço tridimensional,
o limite de quem poetiza,
sem embaraço irracional,
com requinte que precisa...

Belém, 12/02/2008
(16 horas e 16 minutos).
VERSÍCULO 66/2008
(Para os críticos radicais)
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante.. ".
(Raul Seixas).
Mudar de opinião
nunca será uma fraqueza,
e sim uma lição:
porque educa, com certeza.
Por que vou sair,
se aqui posso ficar?
Meu bom porvir
já está para chegar.
Eis uma boa lição,
pois educa, com certeza:
mudar de opinião
nunca será uma fraqueza.
Por que vou ficar,
se poderei ir embora,
para ir aguardar
meu bom porvir lá fora?
Belém, 12/02/2008
(16 horas e 34 minutos).

VERSÍCULO 67/2008
(Para os críticos incentivadores).
"Eu vou dizer agora o oposto do que u disse antes... ".
(Raul Seixas).
No teu gesto tranqüilo,
a me incentivar,
manifesto o meu estilo
que vou publicar.
És tudo aquilo
necessário
contra o vacilo
autoritário.
Toda liberdade
por ti defendida
tem a sinceridade
bem inserida.
No teu gesto tranqüilo,
a me incentivar,
manifesto o meu estilo
que vou publicar.

Belém, 12/02/2008
(19 horas 51 minutos)
VERSÍCULO 68/2008
(Para a musa mágica).

O que era composição,


virou uma adivinhação.
O meu nome é Marcelo,
o teu é bem mais belo,
tem um som enfático,
além de bom, mágico,
e me incentiva a cantarolar
a canção que vou te ofertar:
O início do meu
(junto com o teu)
nome, somado
à primeira vogal,
tem significado
bastante legal:
de ternura e poesia,
de uma pura MAGIA.

Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).
VERSÍCULO 69/2008
(Para a musa prática).

Solta a tua voz


e canta por nós.
Sou canção
tu és a ação.
Teu pensamento
é prático, poderoso,
e tem sentimento
simpático, vitorioso.
Se penso e não faço,
o imenso embaraço
sempre se desembaraça
se o teu braço me abraça
e me mostras um caminho,
onde está um pergaminho
escrito pela tua vivência...
Insisto numa prudência,
anteriormente, desprezada.
Tua mente é bem inspirada:
praticas uma crença,
tu jamais ficas tensa.
A calma existente em ti
tem alma reluzente e vi...
Reluz alegria ao teu lado.
compus um verso rimado,
em tua companhia didática.
Bem, és uma musa prática.
Aqui, no resumo da história,
agradeço a ti a minha vitória.
Solto minha voz
e canto por nós
uma versão bem simplória
da nossa canção de vitória.

Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).
VERSÍCULO 70/2008
(Em memória da musa das musas).

Mamãe, se eu ainda pudesse


falar contigo, eu te falaria:
Obrigado, linda! e uma prece
de abrigo eu te solicitaria.
Se nós não já podemos ver,
nem conversar, vou te dizer
nestes versos, o meu prazer
de pensar em te agradecer...
O produto desse pensamento
materializou-se no sentimento
de tua gratidão e, com bom gosto,
eu senti a tua mão em meu rosto...
Tua presença plasmada
reforçou o relicário de alento
à minha crença firmada
num doutrinário ensinamento.
Estou mais forte e não triste,
pois sei: a morte não existe!
Mamãe, ainda posso
manter contato contigo
e, junto a ti, endosso:
Deus é Poder e Abrigo.

Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).

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