Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Belém-Pará
(Fevereiro de 2008)
PRÓLOGO
Reduzir a quantidade
(e ver fluir a qualidade)
dos versos dos poemas,
com os diversos temas,
é a pretensão deste aprendiz,
na intenção de vir a ser feliz.
Belém, 10/01/2008
(23 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 1/2008
Lá no museu,
eu já vi o teu
e viste o meu
rosto, com gosto
de amor deposto...
Belém, 11/01/2008
(15 horas e 27 minutos).
VERSÍCULO 2/2008
Belém, 11/01/2008
(15 horas e 51 minutos).
VERSÍCULO 3/2008
(Para quem quer complicar).
Três vezes
dois dá seis,
somando três,
comprove: a prova
dos nove é a nova.
Porque não fez???
Pode ser, talvez,
que, por se omitir, ao invés
de vir a subtrair algum revés,
de somar e multiplicar a boa temática,
você quer complicar (à-toa) a didática...
Belém, 12/01/2008
(03 horas).
VERSÍCULO 4/2008
(Para os críticos dos meus versículos).
Belém, 12/01/2008
(03 horas e 36 minutos).
VERSÍCULO 5/2008
(Para pseudointelectuais)
Sou um “gorila”
e estou na fila
de uma pista
evolucionista.
Pode duvidar:
eu vou evoluir
e me extasiar
no meu porvir...
Belém, 13/01/2008
(20 horas e 05 minutos).
VERSÍCULO 6/2008
(Para reflexão dos “equilibrados”).
A considerada
“loucura”,
bem aspeada,
é dura
contra o “equilibrado”
esquema sectário,
que tem, censurado
o poema comunitário.
Quem cultivar
uma “loucura”
(aspeada)
vai se libertar
da “ditadura”
(“equilibrada”).
Belém, 14/01/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 7/2008
(Para os pais que renegam os filhos).
Pai mau
cai tal
fruta
(apodrecida)
no chão
e luta
pela vida
em vão.
Ternura
negada à cria,
postura fria
da paternidade,
conhece o fator
da gravidade,
merece a dor
de despencar
no chão
e de lamentar
em vão...
Belém, 14/01/2008
(14 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 8/2008
(Em memória de Bob Marley).
Algum reagge,
de “som raiz”,
inserido pelo destino,
talvez sossegue
um aprendiz
e sofrido peregrino,
tão agitado pela ação
do legado da corrupção.
Belém, 15/01/200
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 9/2008
(Para uma "fadinha").
Eu vi “Sininho”,
a fadinha,
num banquinho...
Bonitinha,
e rindo, ela flutuava...
Não sei se eu estava
"delirando", mas juro que vi...
A fadinha gargalhava,
lembrando do que escrevi,
no passado, quando permaneci
apaixonado, por quem já esqueci...
Eu vi “Sininho”...
Ela estava rindo,
num banquinho,
de onde foi caindo...
Caiu, sorriu e sumiu...
Belém, 16/01/2008
(17 horas e 17 minutos).
VERSÍCULO 10/2008
Uma sintética
crítica
à dialética
inverídica,
constará
exatamente
bem aqui
e ratificará
tudo que
escrevi.
Belém, 16/01/2008
(19 horas).
VERSÍCULO 11/2008
(Para quem caloteia trabalhadores)
Belém, 16/01/2008
(21 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 12/2008
(Para os guerreiros amigos)
Quem tentar,
pelo menos
(sem se estressar)
ler plenos
versículos,
vai, também, evitar:
fatídicos pensamentos,
políticos fingimentos
e, como aprendiz,
lá no porvir,
deverá viver feliz
e saber agir,
superando dilemas
críticos vividos,
recordando temas
dos versículos lidos.
Belém, 17/01/2008
(03 horas e 40 minutos).
VERSÍCULO 13/2008
(Para os interesseiros).
Vê se tem graça
uma situação dessa:
só quem disfarça
uma ação perversa,
um mal praticado,
bem escondido
é, afinal, respeitado.
Isso tem sentido?
Tu achas que sim
e me taxas de ruim?
Não me importo
com o que pensas,
nem sou devoto
de tuas crenças.
Eu discordo de ti!
E, de fato, eu te venço,
do modo que venci
o teu desacato imenso.
Belém, 17/01/2008
(03 horas e 59 minutos).
VERSÍCULO 14/2008
(Para os bajuladores corruptos).
Adulas asneiras,
bajulas inteiras
gulas politiqueiras,
anulas verdadeiras
vitórias coletivas,
com oratórias nocivas .
Farta-te, enfim,
do que não presta.
Aparta-te de mim,
criatura funesta.
Belém, 17/01/2008
(04 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 15/2008
(Para os sonsos).
Diante da “chefia”
intimidadora da mensagem
atuante, quem cria
alguma impostora imagem
galante, confia
que, por ser covarde,
terá a primazia
de obter solidariedade.
Esse ledo
engano praticado
pelo enredo
puritano alienado,
em geral,
para quem duvida,
será fatal
e/ou bem suicida.
Belém, 17/01/2008
(04 horas e 12 minutos).
VERSÍCULO 16/2008
(Para os falsos).
“A verdade dói”.
(Sabedoria Popular).
Quem acredita
no “poder” da falsidade
também evita
conhecer uma verdade
que, no início,
é muito dolorida
para o benefício
de uma fé devida.
Porém, no final
do debate necessário,
é bem triunfal
ao resgate comunitário.
Belém, 17/01/2008
(04 horas e 21 minutos).
VERSÍCULO 17/2008
(Para os egoístas).
Desmonta
o teu “faz de conta”.
Tua afronta
de deixar a “ponta”
sem a conta paga
não fará o “centro” ser
isento da praga
que deverá te abater.
Vai pensando
bem sobre isso:
não quitando
teu compromisso,
tu estás fazendo
dívidas diversas,
além do dividendo
de vidas pregressas...
O teu legado
imprudente
será condenado
futuramente.
Vê se acredita nisso:
faz uma reflexão,
quita teu compromisso
e terás absolvição.
Belém, 17/01/2008
(13 horas e 31 minutos).
VERSÍCULO 18/2008
(Para os tiranos).
A serva,
de viés,
observa
o revés
dum plano
mal articulado,
pelo tirano
boçal coroado.
E ele nem vê
o desdém que
a serva da coroação
conserva pela questão.
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 19/2008
(Para os plebeus).
A plebéia e injustiçada
platéia bem posicionada,
despreza, de pé,
toda a encenação real
e reza, com fé,
uma oração triunfal.
Feliz com a consolação que tem,
ela diz: “Graças a Deus. Amém!”.
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 12 minutos).
VERSÍCULO 20/2008
(Para os eleitores).
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 21 minutos).
VERSÍCULO 21/2008
(Para os críticos).
Desconfio de proselitismos
estilísticos
e repudio os casuísmos
dos críticos.
O gosto proposto
difere do meu,
sorri no meu rosto
e prefere o teu?
Assim seja!
Eu nem ligo.
Enfim, à peleja
não dou abrigo.
Componho, afinal, o que gosto,
com simplicidade.
Um sonho, no qual eu aposto,
existe na realidade.
Pode me criticar,
fique bem à vontade.
Nem vou retrucar
a tua “intelectualidade”.
Eu repudio uns casuísmos.
Desconfio de proselitismos.
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 22/2008
(Para os acomodados).
O que proponho
tem uma pretensão
em um sonho
realizado e não
no enfadonho
ato de reflexão.
No entanto, refletir
é importante
para o encanto surgir
logo adiante.
Belém, 18/01/2008
(04 horas e 48 minutos).
VERSÍCULO 23/2008
Belém, 18/01/2008
(07 horas).
VERSÍCULO 24/2008
(Para os vaidosos).
No manifesto carinhoso
de um gesto silencioso,
os versículos guerreiros
permanecem serenos,
como políticos ordeiros,
e aborrecem os obscenos.
Na dor do luto,
numa saudade mortal,
o decoro culto
da simplicidade total
é revigorado pela paciência,
que tem superado penitência.
A alegria vem no final da história:
Toda a poesia triunfal é simplória!
Belém, 19/01/2008
(19 horas).
VERSÍCULO 25/2008
(Para os céticos).
A mensagem especial
à pistolagem espiritual
é a seguinte:
Deus supera
qualquer acinte.
Quem se exaspera
e comete atentado
contra algum semelhante
será julgado aqui e lá adiante.
Deus é o Tribunal,
Jesus é o Julgamento.
No processo espiritual,
a cruz serve de alento.
Belém, 19/01/2008
(19 horas e 22 minutos).
VERSÍCULO 26/2008
(Para os omissos).
Belém, 20/01/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 26/2008
(Para quem cisma com a rima).
O vernáculo
do versículo,
sem tentáculo
político,
espanta
uma cisma,
decanta
uma rima
na cama.
e, no clima
da fama,
ele anima
a chama
de um amor
poético,
com clamor
dialético.
Gestante
do versículo
(atuante
no cubículo),
a rima supera
um dilema
e, enfim, gera
um poema.
Belém, 20/01/2008
(16 horas).
VERSÍCULO 28/2008
(Para quem despreza o fundamental).
Uma amizade,
é genitora do amor,
e, na verdade,
consoladora de dor.
Um amor deixou
a companhia
da amizade e voou
na fantasia,
sem direção.
Ele viveu com a poesia,
além da paixão,
conheceu a melancolia
de uma solidão
e sentiu saudade
do ensinamento que escutou
na tenra idade.
Em sofrimento, o amor voltou
e, sem alarde,
ele foi bem consolado,
pela amizade
que havia abandonado.
Moral do versículo:
A amizade cria bons sentimentos,
Tem um real círculo
de fraternidade e alivia sofrimentos.
Belém, 20/01/2008
(17 hora e 17 minutos).
VERSÍCULO 29/2008
(Para os politeístas)
O universo cósmico,
o poema consolador,
o verso mais lógico,
têm somente um Proprietário
(é Deus, O Criador)
e um competente Secretário
(Jesus, O Salvador).
Belém, 21/01/2007
(00 hora e 07 minutos).
VERSÍCULO 30/2008
O cronômetro é eficiente,
o chuvisco cai aos poucos,
a vida se esvai rapidamente,
como o fuxico dos "loucos".
Eu, não sei o que fazer
e declamo "versos roucos",
pois já gritei para dizer
que a minha liberdade
ninguém vai apreender.
Uma chuvinha na cidade
não deixa me esquecer
que a linha da sanidade
é bem capaz de romper...
E o cronômetro corre,
alheio à umas reflexões
de quem jamais morre
no meio de (ins)pirações...
Belém, 21/01/2008
(06 horas e 01 minutos).
VERSÍCULO 31/2008
(Para os noivos indecisos)
Na base da frase,
há fase e catarse!
Não case com quem
só atrase o seu bem.
Nem copule, sem proteção.
Sempre pule, sem distração,
por uma faixa de contra-mão
que lhe rebaixa. Eis a opção:
tire a corrente,
vá e siga adiante.
Olhe bem de frente
para o semblante
que colhe semente.
Plante, regue o “quitute”
e colha no seu jardim.
Cante, pegue e deguste
uma folha de jasmim...
Há uma base na fase
da frase não se case?
Então, quebre essa
base que revogo
Faça o que interessa:
e se case logo...
Belém, 21/01/2008
(06 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 32/2008
(Para quem amo)
Há poesia
sensual na tua
alegria
triunfal e nua.
Teus sorrisos
são rimas
sem juízos.
Há climas
muito apaixonantes,
desfrutados
em nossos instantes
excitados.
Teu olhar é um mistério
bem desvendado
num lugar etéreo,
onde tens me levado,
com teus versos,
com os teus beijos,
com teus diversos
e puros desejos,
divididos comigo,
nos lampejos
lívidos que sigo.
Tu és a poesia nua,
sem nenhum pudor.
Tens a energia pura
da paz e do amor.
Belém, 22/01/2008
(08 horas e 08 minutos).
VERSÍCULO 33/2008
(Para os calculistas)
Um mais um dá dois,
menos três, vezes dez,
dá trinta e três.
No cálculo, eu insisto.
A idade de Cristo
tem a somatória de seis,
somando três mais três,
do total de trinta e três,
metade da quantidade
da dúzia de apóstolos selecionados,
cujo o dois e a unidade,
os numerais do doze, desmembrados,
dá três e, na verdade,
quem quiser comprove,
se somado com a idade
de Cristo, dá nove.
Insisto no cálculo infinito.
O “nove”, fora da vida
de quem quer que seja,
torna bastante sofrida
qualquer peleja.
Cristo é o cálculo simplificado,
a solução do problema,
a prova do obstáculo superado,
a inspiração de um poema.
Insisto a quem me reprove:
Cristo é a “prova dos nove”.
Belém, 22/01/2008
(10 horas e 42 minutos).
VERSÍCULO 34/2008
(Para quem abusa da impunidade)
Se os menores brasileiros
podem votar com dezesseis,
em uns piores politiqueiros,
quem vai revogar as leis?
Quem pode votar
deve ter total discernimento
e deverá quitar
o crime do qual está isento.
É hora de reformular
as leis do estatuto.
Criminoso deve ficar
no xadrez, sem indulto.
Duas impunidades
são aberrações
para as sociedades
sem boas opções:
a dos menores brasileiros
e a dos piores politiqueiros.
Belém, 22/01/2008
(14 horas e 02 minutos).
VERSÍCULO 35/2008
(Para as reflexões dos trabalhadores)
Um trabalhador caloteado
cobrou seu pagamento
e o empregador descarado
zombou do seu tormento.
A assessoria da coordenação
desprezaria toda a situação,
como, de fato, desprezou.
E o desacato continuou:
o sindicato foi pouco atuante,
o ato do sufoco seguiu avante.
A justiça, sempre “atarefada”,
deixou toda cobiça liberada.
O trabalhador caloteado, então,
pensou no Criador.
Compenetrado em uma oração,
ele fez esse clamor:
“Meu Deus, me ajude!”.
E se tornou vencedor,
ao tomar essa atitude.
Belém, 22/01/2008
(14 horas e 20 minutos).
VERSÍCULO 36/2008
(Para um amor incondicional ).
Belém, 23/01/2008
(06 horas e 10 minutos).
VERSÍCULO 37/2008
(Para os compositores)
Uma venta,
que tenta
e inventa,
aguenta
a embromação
da inspiração.
Atenta,
a venta
espera
a era
da criação.
E ela sempre cria
uma canção,
e/ou uma poesia,
com ou sem eco,
no som do boteco,
num trem, no altar da igreja,
em qualquer lugar que seja.
Uma venta,
que tenta,
aguenta
a crítica
fatídica
de quem
nunca entende
um bem
que transcende
de tal criação.
Alguém que enfrenta
complicação,
sempre tenta e inventa
uma solução...
Belém, 23/01/2008
(20 horas e 32 minutos).
VERSÍCULO 38/2008
(Para os burocratas)
A burocracia
é sinônimo
de hipocrisia
e antônimo
de cidadania.
Burocrata
compulsivo
desacata
o coletivo.
Organizar
é uma ação
para evitar
embromação.
A burocracia
maléfica
não beneficia
uma ética.
Outras citações,
além dessas,
sobre situações
bem perversas,
patrocinadas
pela burocracia,
se publicadas,
terão boa valia...
Belém, 23/01/2008
(21 hora e 31 minutos).
VERSÍCULO 39/2008
(Para minha família).
Belém, 24/01/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 40/2008
(Para quem busca a vitória).
Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 41/2008
(Para os incompreendidos).
Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 42/2008
(Para os mal humorados).
Belém, 24/01/2008
(01 hora e 15 minutos).
VERSÍCULO 43/2008
(Para os viajantes)
No universo cabem todos
os versos, sem engodos...
O exercício poético
é uma boa viagem
de benefício ético,
além da miragem...
Exercitar o aprendizado
e buscar as soluções viáveis
no contexto diversificado,
é encontrar ações infindáveis...
Belém, 28/01/2008
(00 hora e 07 minutos).
VERSÍCULO 44/2008
(Para a crítica complicada)
Os adjetivos em excesso
são motivos para o verso
vir a ser entendido
e conter a intenção,
sem nenhum sentido,
de uma crítica
de difamação imperativa
à uma verídica
inspiração explicativa.
Complicar,
sem uma necessidade,
ou explicar
bem, com simplicidade?
Escolher opções
que contém, na verdade,
as simplificações
é trocar o substantivo composto,
ficar com um adjetivo proposto,
e zombar do predicativo desgosto
da composição casuística
de um contemplativo rosto,
sem uma educação crítica...
Belém, 28/01/2008
(13 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 45/2008
(Para os adeptos da burocracia)
Belém, 29/01/2008
(08 horas e 10 minutos).
VERSÍCULO 46/2008
(Para a falsidade burocrática)
Belém, 29/01/2008
(08 horas e 44 minutos).
VERSÍCULO 47/2008
(Para uma paixão finalizada).
“Juntinhos, apaixonados,
sem destino por aí...”.
(Marcelo Augusto).
Belém, 30/01/2008
(16 horas).
VERSÍCULO 48/2008
Na vida real,
a lida virtual
pode ser legal.
Pratiquemos
a virtualidade
e realizemos
a praticidade,
sem ensaiar
nenhuma cena...
Vamos tentar?
Valerá a pena...
Belém, 30/01/2008
(19 horas e 06 minutos).
VERSÍCULO 49/2008
(Para alegrar o meu amor).
Belém, 05/02/2008
(11 horas e 05 minutos).
VERSÍCULO 50/2008
“Olhos nos olhos quero ver o que você faz,
ao sentir que sem você eu passo bem demais.”.
(Chico Buarque).
Belém, 05/02/2008
(12 horas e 40 minutos).
VERSÍCULO 51/2008
“Investi tudo naquele olhar.
Tantas palavras num breve sussurrar.
Paixão assim não acontece todo dia.
Cheia de charme, um desejo enorme...”.
(Guilherme Arantes).
No charme de um amor,
tão antigo e vitalício,
acalme o seu dissabor
e sinta um benefício
existente na calmaria
que tem numa canção
consistente da poesia,
composta pelo coração...
Bem crente na alegria,
reflita no benefício da união,
presente na companhia,
prevista no início da paixão...
Acalme o seu dissabor
e sinta um benefício
do charme de um amor
tão antigo e vitalício.
No teu olhar bom e charmoso,
consigo o benefício
de amar o teu dom carinhoso...
Eu sigo em frente, na alegria
refletida no benefício da união,
presente naquela companhia
preferida no início da paixão
que, infelizmente, terminaria...
Investi o meu sentimento
no prazer da paixão da antiguidade
e recebi teu consentimento
para fazer uma canção de saudade...
Belém, 05/02/2008
(13 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 52/2008
“Teus olhos castanhos, de encantos tamanhos, são raios de luz.
Olhos azuis são ciúmes e nada valem para mim.
Olhos negros são queixumes de uma tristeza sem fim.
Olhos verdes são traição, são cruéis como punhais.
Olhos bons, com coração, são os teus castanhos leais”.
(Fafá de Belém).
Belém, 05/02/2008
(13 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 53/2008
Belém, 05/02/2008
(17 horas e 44 minutos).
VERSÍCULO 54/2008
A
atual
técnica,
meio virtual,
de uma poética
extra-piramidal,
tem alguma dialética,
indiscutivelmente, real.
Belém, 05/02/2008
(17 horas e 53 minutos).
VERSÍCULO 55/2008
“Eu seguirei meu caminho.
tu seguira´s teu caminho.
Já estava escrito que o teu e o meu
seriam distintos destinos...”.
(Julio Iglesias).
Vá e me deixe.
Viva a sua vida:
nem se queixe.
No caminho,
preste atenção,
tem espinho.
E se quiser voltar,
não será fácil saber
onde eu irei estar.
Siga seu caminho,
pois eu seguirei o meu,
bem de mansinho.
Eu não tenho pressa
e haverei de encontrar
a paixão que interessa.
Nossos caminhos
nunca serão iguais
Então, siga o seu:
eu seguirei o meu...
Belém, 06/02/2008
(02 horas e 05 minutos).
VERSÍCULO 56/2008
Uma vida
bem vivida
refuta
a falsidade
e escuta
a verdade.
Ou seja,
na peleja,
não atura
hipocrisia
e procura
a poesia.
Belém, 06/02/2008
(02 horas e 14 minutos).
VERSÍCULO 57/2008
A arte poética
não existe só na rima
e sim na ética,
que persiste e anima
o pensamento
materializado,
num momento
bem inspirado.
Belém, 06/02/2008
(02 horas e 23 minutos).
VERSÍCULO 58/2008
(Para a poeta Jade Dantas)
“Um mar de esperança
ondulando nos meus olhos,
criado pelo teu olhar.”.
(Jade Dantas).
Li o poema
chamado “Quero-te”,
cujo tema
inspirado encanta-me.
Em cada verso é
bem exposto
o universo de fé
e bom gosto.
Profundo e lindo,
como o mar
fecundo, fluindo
no meu olhar.
Belém, 06/02/2008
(11 horas e 50 minutos).
VERSÍCULO 59/2008
(Para a poeta Sueli Fajardo)
“Deixo que as estrelas
do seu olhar
alcancem a constelação
da minha alma(...)
estou ausência,
sem deixar de ser
sua melhor companhia.”.
(Sueli Fajardo).
Estás presente,
no certeiro e ético,
verso-semente,
do canteiro poético.
Tua ausência material
parece uma magia,
pois tua presença real
floresce na poesia.
Estás bem aqui,
posso te ver.
Em paz, eu te li,
com prazer.
Belém, 06/02/2008
(17 horas e 17 minutos).
VERSÍCULO 60/2008
Há saudade na unidade!
Caço as frases
e faço catarses
Versos são próprios.
É lamentável que os nomes
sejam tão impróprios.
Da unidade ao dueto,
gerou-se um terceto
e o que era isolado
ficou bem coligado.
Havia triste unidade:
agora, não há mais.
Só tem multiplicidade
e sentimento capaz,
além de cumplicidade.
Contudo, eu continuo
o estudo e não recuo.
Unidade, dueto
terceto, quarteto,
quinteto, sexteto,
desejo infinito...
Belém, 07/02/2008
(22 horas e 30 minutos).
VERSÍCULO 61/2008
(Para Sirlene Pontes)
Belém, 08/02/2008
(22 horas e 03 minutos).
VERSÍCULO 62/2008
Versículos liberados
de tolos preconceitos,
já darão uns recados
contra os despeitos:
Onde está liberdade?
Em parte, pelo espaço,
num bonde da cidade,
na arte sem embaraço.
A palavra só
desata um nó:
porém só se liberta
quem for um poeta.
Belém, 11/02/2008
(16 horas e 16 minutos).
VERSÍCULO 63/2008
(Para o silêncio dos omissos).
Belém, 12/02/2008
(01 hora e 06 minutos).
VERSÍCULO 64/2008
(Para quem quer me obrigar a “dançar”)
No espaço
do embalo,
sempre faço
que falo,
mas disfarço
e me calo.
Freio o calar,
ao som da dança.
Anseio falar,
com a esperança.
E, no embalo,
evito dançar:
se me entalo
prefiro falar.
Já dancei,
por me calar.
O que sei,
eu vou falar.
No espaço
do embalo,
eu não faço
que só falo,
não disfarço,
nem me calo:
sem embaraço,
eu logo falo
e,também, laço
o meu cavalo...
Belém, 12/02/2008
(01 hora e 33 minutos).
VERSÍCULO 65/2008
(Para os críticos requintados)
Belém, 12/02/2008
(16 horas e 16 minutos).
VERSÍCULO 66/2008
(Para os críticos radicais)
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante.. ".
(Raul Seixas).
Mudar de opinião
nunca será uma fraqueza,
e sim uma lição:
porque educa, com certeza.
Por que vou sair,
se aqui posso ficar?
Meu bom porvir
já está para chegar.
Eis uma boa lição,
pois educa, com certeza:
mudar de opinião
nunca será uma fraqueza.
Por que vou ficar,
se poderei ir embora,
para ir aguardar
meu bom porvir lá fora?
Belém, 12/02/2008
(16 horas e 34 minutos).
VERSÍCULO 67/2008
(Para os críticos incentivadores).
"Eu vou dizer agora o oposto do que u disse antes... ".
(Raul Seixas).
No teu gesto tranqüilo,
a me incentivar,
manifesto o meu estilo
que vou publicar.
És tudo aquilo
necessário
contra o vacilo
autoritário.
Toda liberdade
por ti defendida
tem a sinceridade
bem inserida.
No teu gesto tranqüilo,
a me incentivar,
manifesto o meu estilo
que vou publicar.
Belém, 12/02/2008
(19 horas 51 minutos)
VERSÍCULO 68/2008
(Para a musa mágica).
Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).
VERSÍCULO 69/2008
(Para a musa prática).
Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).
VERSÍCULO 70/2008
(Em memória da musa das musas).
Belém, 12/02/2008
(20 horas 41 minutos).