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DOENÇAS DA VESÍCULA

Bom e educativo é ver rimado um dom digestivo complicado. A vesícula biliar é


um órgão localizado no fígado e tem servido para armazenar a bile, um líquido

amarelado, constituído de sais minerais e pigmentos biliares, dentre os quais

além da colecisterina, há um pigmento avermelhado, conhecido por bilirrubina.

No duodeno, a porção inicial do intestino delgado, por onde é conduzido, o

“líquido biliar migratório” termina “coligado ao partido digestório”. Ensina um

postulado simplório que, normalmente, o fígado produz 500 ml de bile,

diariamente. O ducto biliar é o canal que tem a responsabilidade de levar a bile

para a porção inicial do intestino delgado. Em geral, uma enfermidade

(infecciosa ou calculosa) pode bloquear a transferência e causar a tal

confluência biliar. Esse é um problema que quem tem interesse pelo emblema

da Ciência é capaz de solucionar.

Importante ressaltar que a vesícula biliar tem ductos capazes de ligar o órgão à
porção hepática, além de se aliar às fases de secreção pancreática. O ducto

cístico leva a bile da vesícula ao ducto colédoco (um canal resultante da junção

do ducto cístico com o ducto hepático) e daí ao duodeno, no instante da

digestão. Um pequeno ducto atuante faz a união do canal biliar com o canal

pancreático e vai terminar na ampola de Vater, um canal hepatopancreático que

pode controlar o esfíncter de Oddi, o qual, quando espástico, vai resultar num
quadro drástico da pancreatite causada por algumas doenças da vesícula biliar,

tais como: colangite, colelitíase e colecistite. Na prática, a crise pancreática,

diagnosticada como inflamação necro-hemorrágica, é observada, mais

freqüentemente, na complicação da colelitíase. Porém, todas as mencionadas

inflamações e obstruções da vesícula devem ser, urgentemente, avaliadas por

cirurgiões.

Lenta é a contração exercida pelo órgão “entupido de cálculo vesicular”. Por


essa razão, a colelitíase é conhecida pelo apelido popular de “vesícula

preguiçosa”, e tem uma terapia medicamentosa considerada duvidosa. A

cirurgia seria, então, para quem desiste do “engano compulsório”, a opção mais

proveitosa. A colangite é um dano inflamatório que existe nos canais biliares,

pode surgir devido a um processo viral, bacteriano ou obstrutivo, e tem

produzido um “reverso infernal no plano digestivo”. A colecistite é a inflamação

(crônica ou aguda) da mucosa de revestimento da vesícula biliar. O que ajuda o

tormento a se iniciar é a proliferação desarmônica, parruda e danosa de

aglomerações inorgânicas de sais minerais, além de outras substâncias, de

dimensões variáveis e naturezas coloidais, capazes de promoverem obstruções

parciais ou totais. As proliferações dos referidos obstáculos, conhecidos como

“cálculos”, favorecem as ações de diversos germes patogênicos sutis,

manifestações de processos pirogênicos (febris), dores abdominais fortes, com

irradiações para o ombro direito, náuseas, vômitos e, com efeito, outras


complicações que podem causar mortes drásticas e rústicas, se não tiverem os

suportes das táticas cirúrgicas.

Interessa ratificar o que professa a Sabedoria Popular: “É melhor prevenir que


remediar!”. A pressa de se utilizar o tratamento cirúrgico para desobstrução da

vesícula biliar é uma opção que ninguém deve olvidar. Segundo argumentos de

alguns médicos, os medicamentos colescitagogos, dos tipos colecistocinéticos

e não colescitocinéticos, seriam capazes de produzir, respectivamente, a

evacuação da vesícula biliar, por contração muscular ou, simplesmente, por

relaxamento do esfíncter de Oddi. Há quem afirme, veementemente, que

nenhum medicamento pode ser instituído se, num real reverso obstrutivo, um

procedimento cirúrgico não for admitido como o principal processo curativo.

Existe uma crença, cientificamente comprovada, de que a colelitíase, por ser

uma doença, indiscutivelmente, causada pela presença de cálculos nas vias

biliares, é, geralmente, encontrada nos lugares onde uma “alimentação pesada”

(com frituras e ingestão exagerada de gorduras) prevalece. O sexo feminino

adoece de colelitíase mais que o masculino. A crise dolorosa causa um

desatino total. A situação pode ser calamitosa ou fatal, se um cirurgião não

intervir na ocasião ideal.

A colelitíase tem um quadro medonho, capaz de evoluir para peritonite, uma


inflamação do peritônio, a membrana que reveste internamente a cavidade

abdominal. Além da peritonite que, para muita gente, pode vir a ser uma
enfermidade letal, a colelitíase poderá produzir, também, a pancreatite necro-

hemorrágica, uma situação terrível, que consiste na inflamação pancreática de

evolução dramática e imprevisível. Mulheres consideradas multíparas,

quarentonas e obesas, não devem ser vitimadas, se evitarem as “maratonas

nas mesas”, controlarem os consumos excessivos de alimentos gordurosos e

adotarem os rumos preventivos de intentos proveitosos. Rever a alimentação

correta, não esquecer a opção pela dieta, evitar muita gordura, comer fruta e

verdura, diariamente, em suma: não deixar de se submeter a consulta

freqüente, nem se automedicar, deve ser a conduta prudente de quem quer

ganhar a luta contra uma inclemente doença infecciosa ou calculosa. Convém

“exercitar uma vesícula preguiçosa”. Litíase biliar (colelitíase), colangite e

colecistite podem causar uma terrível e triste crise de dor, possível de ser

atenuada pelo tratamento conservador. Todavia, só através da cirurgia, o revés

que cada patologia citada pode produzir é capaz de se extinguir.

Resta uma advertência a quem duvidar do que atesta a Ciência: consultas de


programações regulares podem evitar astutas complicações biliares. Quem tem

uma obstrução biliar, eis a recomendação que deve acatar: não espere, não se

torture e nem se desespere, procure um bom cirurgião que opere, sem vacilar,

antes que o caso venha a se complicar.

Paulo Marcelo Braga (Belém, 14/10/2004)

Artigo publicado no Jornal do Dia, em 12/01/2005

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