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História

[editar] A Crise no Pós-Guerra


Com o final da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava arrasada e ocupada pelos
exércitos das duas grandes potências vencedoras, os EUA e a URSS. O desnível entre o
poder destas duas superpotências e o restante dos países do mundo era tão gritante, que
rapidamente se constitui um sistema global bipolar, ou seja, centrada em dois grandes
pólos.
Os EUA defendiam a economia capitalista, argumentando ser ela a representação da
democracia e da liberdade.Em contrapartida a URSS enfatizava o socialismo como
resposta ao domínio burguês e solução dos problemas sociais.

Churchill, Roosevelt e Stalin na Conferência de Ialta, 1945.


Sob a influência das duas doutrinas, o mundo foi dividido em dois blocos liderados cada
um por uma das superpotências: a Europa Ocidental e a América Central e do Sul sob
influência cultural, ideológica e econômica estadunidense, e a maior parte do Leste
Asiático, Ásia central e Leste europeu, sob influência soviético. Assim, o mundo
dividido sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época,
estava também polarizado em duas ideologias opostas: o Capitalismo e o Socialismo.
Entretanto era notória deste o início da Guerra Fria a superioridade americana. Em 1945
os EUA tinham metade do PIB mundial, 2/3 das reservas mundiais de ouro, 60% da
capacidade industrial ativa do mundo, 67% da capacidade produtora de petróleo, além
da maior Marinha e da maior Força Aérea que existia. Seus exércitos intactos ocupavam
metade ocidental da Europa e o Japão, algumas das zonas mais ricas e indstrializadas do
mundo antes da Guerra. Também ocupavam parte do sudeste asiático, especificamente
metade da Coréia e grande parte das ilhas do Pacífico. O território continental
americano nunca havia sido realmente ameaçado durante a II Guerra Mundial, sendo
que a batalha travada geograficamente mais próxima do continente foi a de Pearl
Harbor, no Havai.
Por sua vez a União Soviética ocupava apenas a metade oriental da Europa e na Ásia,
uma parte da Manchúria e da Coréia, regiões tradicionalmente agrícolas e pobres. O
próprio território soviético havia sido palco das maiores batalhas da II Guerra Mundial,
contra as mais importantes divisões alemãs. O resultado é que em 1945 os EUA
contabilizavam cerca de 500 mil mortos na guerra, contra cerca de 20 milhões de
soviéticos mortos. Centenas de cidades soviéticas estavam destruídas em 1945. A maior
parte das industrias, da capacidade produtiva agrícola e da infra-estrutura de transportes,
energia e comunicações estava destruída ou seriamente comprometida.
Assim, quando se inicia a Guerra Fria, em 1945, os EUA não enfrentavam nenhuma
ameaça concreta à sua soberania, e a segunda maior potência do mundo, a URSS estava
devastada e levaria anos para se reerguer. Tanto que foi muito difícil para o governo
americano conseguir recriar a imagem de uma União Soviética ameaçadora logo em
1945, algo que levou alguns anos para acontecer.
[editar] Bloqueio de Berlim (Junho/1948 - Maio/1949)

Ver artigo principal: Bloqueio de Berlim


Após a derrota alemã na Segunda Guerra, os países vencedores lhe impuseram pesadas
sanções. Dentre as quais a divisão da Alemanha em 4 áreas administrativas, cada uma
chefiada por um dos vencedores: Estados Unidos, França, Reino Unido e União
Soviética e duas zonas de influência: Capitalista e Socialista. Berlim, a capital da
Alemanha, também foi dividida, ainda que sob território de influência soviética. A
comunicação entre o lado ocidental da cidade fragmentada e as outras zonas era feita
por pontes aéreas e terrestres.

C-47 no Aeroporto de Tempelhof em Berlim durante o Bloqueio de Berlim.


Em 1948, numa tentativa de controlar a inflação galopante da Alemanha, os Estados
Unidos, a França e o Reino Unido criaram uma "trizona" entre suas zonas de influência,
para fazer valer nestes territórios o Deutsche Mark (marco alemão). Josef Stalin, então
líder da URSS, reprovou a idéia e, como contra-ataque, procurou reunificar Berlim sob
sua influência. Desse modo, em 23 de Junho de 1948, todas as rotas terrestres foram
fechadas pelas tropas soviéticas, numa violação dos acordos da Conferência de Ialta.
Para não abandonar as zonas ocidentais de Berlim e dar vitória à União Soviética, os
países ocidentais prontificaram-se a criar uma grande ponte aérea, em que bombardeiros
estadunidenses saíam da "trizona" levando mantimentos aos mais de dois milhões de
berlinenses que viviam no ocidente da cidade. Stalin reconheceu a derrota dos seus
planos em 12 de Maio de 1949. Pouco depois, as zonas estadunidense, francesa e
britânica se unificaram, originando a Bundesrepublik Deutschland (República
Federativa da Alemanha, ou Alemanha Ocidental), cuja capital era Bonn. Da zona
soviética surgiu a Deutsche Demokratische Republik (República Democrática Alemã,
ou Alemanha Oriental), com capital Berlim, a porção oriental.
[editar] Plano Marshall e COMECON

Ver artigo principal: Plano Marshall


Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano Marshall. As
colunas vermelhas mostram a quantidade total relativa de ajuda por país.
A fragilização das nações européias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados
Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes
países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo. Assim, o Secretário
de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano
econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de
uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da
crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população
descontente. Durante os primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados
Unidos fizeram substanciais investimentos nos países aliados, com notável destaque
para o Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.
O Japão, entre 1947 e 1950, recebeu menos apoio americano. A situação só se
transformou com a explosão da Guerra da Coréia, que fez do Japão o principal aliado
das tropas das Nações Unidas. Após a declaração da guerra, os americanos realizaram
importantes investimentos na economia japonesa, que também foi impulsionada com a
demanda de guerra.
Em 1951, foi elaborado o Plano Colombo, uma organização realizada por países do
Sudeste Asiático, com intenções de reestruturação social. Os norte-americanos
realizaram alguns investimentos para estimular a economia do sub-continente, mas o
volume de capital investido foi muito menor ao destacado para o Plano Marshall, porém
bem menos ambicioso, para estimular o desenvolvimento de países do sul e sudeste da
Ásia.
Em resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar
também seus países aliados, com a criação do COMECON (Conselho para Assistência
Econômica Mútua). O COMECON fora proposto como maneira de impedir os países-
satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não
abandonarem a esfera de influência de Moscou.

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