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06
6. Instrução
O ato processual seguinte é a instrução.
Depois da instrução determina o encerramento da instrução.
(Falaremos sobre isso depois das férias)
7. Razões Finais
Com o encerramento da instrução teremos a pratica de outro ato
processual relevantíssimo: as razões finais aduzidas pelas partes.
As partes, cada uma, têm 10 minutos para deduzir.
Na pratica, a esmagadora maioria das reclamações tem o bordão
“razoes finais reiterativas” que significa dizer que esta reiterando tudo que
foi dito no processo. Ojuiz não gosta que fique se ocupando o tempo da
audiência com isso.
Tem por finalidade a analise da prova, mas num processo que é tão
rápido como o processo trabalhista isso não faz sentido.
1.Introdução
Provar, processualmente é formar a convicção do juiz.
Na verdade, o destinatário da prova é o magistrado. Há nesse ponto
controvérsia sobre a existência de determinados fatos. A priori, somente se
prova a existência de determinados fatos já que o “direito” somente se
prova excepcionalmente (d. estrangeiro, estadual, consuetudinário).
2. Ônus da prova
Quem tem que provar?
De fato, nós estudamos no art. 333/CPC que o ônus da prova incube
dos fatos constitutivos ao autor e os modificativos, impeditivos e extintivos
ao réu. Temos esta regra no processo do trabalho?
No direito positivo trabalhista temos 1 regra positivada sobre o ônus da
prova. Art. 818/ CLT: o ônus da prova incumbe a quem alega. Essa regra é
compatível com o art. 333/CPC? Seria aplicado de forma diferenciada as
regras do 333? Não! Na verdade o art. 333 é apenas uma especificação
técnica da mesma regra da CLT. É obvio, quem alega tem que provar, mas
quem contra alega tem que fazer a prova correspondente. E nesse
confronto de legações tem que se ter o critério técnico para se saber quem
tem que provar o que, e esse critério técnico está no art. 333/CPC. Então
não há um conflito!
Pode se utilizar como regra do ônus da prova o principio do in dúbio
pro misero? Se o juiz está em duvida sobre a veracidade ou não de um fato
alegado, ele poderia se valer desse principio? Essa pergunta não trem
resposta calcada do direito positivo. Doutrinadores acreditam que sim,
poderia ser utilizado o principio. É uma influencia do direito material sobre o
direito processual.
- Relação jurídica.
Ex. A empresa nega a relação jurídica.
Se o reclamado nega qualquer tipo de prestação de serviço ou relação
jurídica com retribuição em beneficio do empregador, o ônus da prova não
será da empresa. Isso porque o empregado tem de provar que prestou
algum tipo de serviço.
Ex. A empresa diz que não era empregado, mas cooperativado.
Agora, se diz que o individuo não era empregado, mas que era um
trabalhador terceirizado/cooperativado/pessoa jurídica prestando serviços
de forma autônoma. Então, quando se suscita uma relação jurídica com
prestação de serviços, a prova terá que ser feita pelo empregador. Entra
uma presunção erga omnes, ou seja, se alguém trabalha para a empresa,
presume-se um vinculo empregatício, se não for empregatício, o fato é
impeditivo para a percepção daquelas verbas rescisórias.
- Horas extraordinárias.
Ex. A empresa diz que ele trabalhou e o empregador pagou.
O pagamento/compensação tem ônus da prova do empregador.
Ex. Empregador diz que não houve horas extraordinárias.
Aqui o ônus da prova será do empregado (o ordinário se presume, o
extraordinário se prova - processo penal).
- Despedida.
Se o empregado diz que o contrato é valido, estando suspenso apenas
porque o empregado não comparece, o empregado terá que provar que foi
despedido
Agora, se o empregado diz que foi despedido sem justa causa e o
empregador diz que não despediu, que o empregado sumiu e o empregador
considerou abandono de emprego, teremos um fato impeditivo da
percepção das verbas rescisórias, então se terá o ônus do empregador.
Nas faltas graves, o ônus da prova será do reclamado. O reclamante
não tem como provar um fato negativo.
3. Provas em espécie
1. Ouvida das partes
Previsao na CLT e no CPC
CLT: 819, 820, 848, §1º/CLT
CPC: 342-347(Depoimento pessoal), e 348-354 (Confissão)
Súmula 74/TST
Essa sumula é básica, é do dia-a-dia. Se utiliza na situação que há
fracionamento da audiência e as partes ficam cientes que devem
comparecer a sessão seguinte sob pena de confissão. É o que chamamos de
confissão sem revelia. Ela é aplicável a ambos os litigantes. Se a confissão
se aplica a ambos, o processo será decidido através do ônus da prova.
Ex.
Reclamado quer horas extraordinárias, verbas rescisórias e integração
de salário por fora.
O reclamado diz que não houve horas extras nem salário por fora e não
faz jus a verbas rescisória porque houve justa causa.
Na hora da audiência nenhum dos dois comparecem.
Como a justa causa é um fato modificativo, a reclamada teria que
provar, seria procedente por tanto em parte, deferindo-se apenas as verbas
rescisórias.
Nas outras houve apenas a negação e caberia ao reclamado provar. No
entanto, em relação as verbas rescisórias houve um fato modificativo, a
justa causa, que não foi provada.
Ex.
Pamplona diz que exerce a mesma função que João na mesma
localidade.
O reclamado diz que Pamplona realmente exercia a mesma função e
localidade, mas o tempo de serviço de Pamplona é superior e o outro
professor tem maior produtividade e qualificação técnica.
Havendo confissão dos dois:
O tempo de serviço é irrelevante já que quem tem que ser mais antigo
para justificar é o paradigma. A perfeição técnica, no entanto, era ônus de
prova do reclamante e este não provou. Será, portanto, indeferido.
Para equiparação se analisam : Cargo/local/empregador/perfeição
técnica – estas são de ônus de prova do empregado.
2. Prova documental
Na CLT 830, 845 e 852-H §1º.
No CPC 364-399
A prova documental é muito importante.
Há quem diga que esse tipo de prova não é prestigiado, porque
poderia ser derrubada pela prova testemunhal. Mas veja, a relação
trabalhista prestigia a realidade e quem tem os documentos, geralmente, é
o empregador. A prova documental não é desprestigiada, os fatos é que
acabam sendo provados com mais realidade pelas testemunhas.
Essa prova documental deve ser apresentada normalmente no seu
original. O art. 830/CLT fala de apresentação de original ou copia autentica.
Recentemente esse artigo foi modificado para fazer algo que já deveria ter
sido feito a tempo. Pode se juntar cópia e o advogado se responsabiliza pela
idoneidade da cópia.
Hoje então (já houve inclusive a vacatio legis) temos liberdade maior
para a aceitabilidade do documento em cópia.
* Incidente de falsidade
O juiz que só faz a audiência fracionada dá prazo de X dias para se
manifestar. A CLT nada diz sobre o prazo, o CPC, diz que, na ausência de
prazo, o prazo será de 5 dias.
Pamplona meça isso em razão da pauta. Vê para quando estará se
adiando. Hoje as pautas são muito boas. As varas que adiam para muito
longe (adiam para 2 meses e meio). Se está adiando para daqui a 30 dias,
terá uma certa flexibilidade para dar um prazo de 10 dias. Mas se estivesse
adiando para a semana que vem, daria um prazo de 24 horas.
Pamplona diz que, se é para dar prazo igual para todos, melhor dar de
10 e não 5 dias.
3.1 Classificação
A expressão perícia é bem genérica. Envolve diversas atividades
técnicas que o magistrado não é obrigado a ter conhecimento.
a) Quanto a atividade
- Exame: é literalmente a analise em que se verificam as
condições de um determinado indivíduo.
Ex. pericia médica é obtida através de exames.
Em algumas situações ela é facultativa, feita somente para
demonstrar o nexo.
- Vistoria: se faz vistoria de locais.
É extremamente comum, talvez a mais comum. Se verifica as
condições do trabalho, como a periculosidade, insalubridade, ruídos, etc.
- Avaliação: é a típica perícia contábil. Há determinados
processos em que há uma complexidade tal que não se pode fazer os
cálculos apenas com o calculista.
b) Quanto à oportunidade
Judicial: realizada para aquela relação jurídica processual.
Extrajudicial: todas as empresas grandes a fazem.
Ex. Bompreço. Isso porque ele é obrigado, por força da relação
jurídica de direito material, a pagar o adicional de insalubridade.
Cautelar: é uma pericia judicial, mas que não é para um
processo específico, mas para uma demanda a ser ajuizada. É para garantir
a prova das condições do trabalho.
c)Quanto à realização
- Obrigatória
- Facultativa: para formar o convencimento do magistrado
O CPC/73 trazia a prova pericial como algo feito pelo juízo, mas o
assistente técnico tinha que prestar compromisso. Hoje não se tem mais isso
porque, apesar da pericia ser técnica, o assistido tenta favorecer a parte. Por
conta disso muitos juízes não lêem os laudos dos assistente técnicos.
O juiz tem que escolher um perito de confiança porque é necessária
uma imparcialidade.
As vezes o perito puxa para o lado do reclamante para ganhar os
honorários definitivos.
3.5 Procedimento
Como é realizada a pericia?
Na pericia facultativa quem requereu que custei a prova pericial. Na
pericia obrigatória o custeio será feito por quem tinha o ônus da prova.
Quando o juiz verifica que é caso de pericia, ele retira o processo de
pauta e determina a realização da pericia.
Os honorários periciais provisórios e os definitivos. Os provisórios tem
finalidade de custear a realização da pericia, ou das primeiras despesas da
pericia.
Há quem defenda que a exigência de honorários provisórios seja
inconstitucional porque cercearia a produção de provas da parte. O TST não
tem manifestação expressa, mas implícita sobre esse entendimento. Uma OJ
da SDI-2 disse que cabe Mandado de Segurança contra decisão que mandou
recolher esses honorários.
Esse honorários que não estão previstos em lei são a práxis. Quem
custeia é quem tem o ônus da prova. Se a matéria é de pericia facultativa,
será de quem requereu.
O TRT tentou dar uma solução interessante. Quem é beneficiário da
justiça gratuita, sequer pode pagar as custas do processo, muito menos as
custas da pericia. Antes o TRT entendia que o sindicato pagaria. Mas no caso
do NPJ? O TRT baixou provimento separando verba para pagar honorários
provisórios de perito dos beneficiários da assistência judiciária gratuita. Com
isso, todos ficaram pobres de repente e passaram a requerer o beneficio,
acabando com esse dinheiro. As pessoas ainda hoje se valem do provimento,
mas as pessoas ficam esperando até o ano seguinte.
Isso depende de requerimento. O reclamante que adiantou os
honorários provisórios, deve pedir o ressarcimento já que os definitivos serão
pagos pelo reclamado. Deve-se requerer expressamente.
10.08
3.4 Procedimento de inquirição de testemunhas
Como se dá o procedimento de inquirição das testemunhas?
Em audiência, se chama a testemunha.
- Qualificação da Testemunha
O primeiro ato será a qualificação da testemunha. A CLT é básica neste
ponto, traz apenas alguns dados. Na pratica os juízes não fazem todas as
qualificações. Art. 828/CLT. A qualificação está na CLT, mas na pratica se
resume ao nome da parte, ao endereço e a algum registro formal para efeito
de individualização, para uma eventual conseqüência penal.
A lei não exige documento com foto. É práxis. O objetivo de se ter um
documento é fazer uma qualificação adequada da parte. Então, na pratica,
qualquer documento seria suficiente, mesmo um CPF que não tem foto, já
que ninguém fica olhando foto.
- Tomada de Compromisso
O ato seguinte é a tomada de compromisso. Art. 829/CLT. Se for amiga,
inimiga, parente, não toma compromisso. A CLT fala apenas de amizade
íntima, inimizade capital, e parentesco até o 4º grau. Em relação à amizade,
é complicado perguntar diretamente se é amigo, isso porque há diversos
graus de amizade. Então Pamplona faz uma pergunta, se assistem futebol
juntos, etc. A inimizade também é complicada.
E se a testemunha for reclamante de um outro processo contra o
mesmo empregador? Ela não teria interesse até para se abrir um
precedente? O TST editou sumula pacificando a questão. Súmula 357 diz
que o fato da testemunha estar litigando em face do mesmo empregador
não a torna suspeita.
Há um entendimento regionalizado que é o tema da chamada “Troca
de Favores”. É a idéia de que a testemunha, sendo testemunha em um
processo contra o reclamado de um processo que ela tem uma reclamação,
e o reclamante deste processo sendo testemunha do processo daquela,
caracterizaria a troca de favores – TST! Neste caso não se tomaria o
compromisso.
Há um ministro rigoroso do TST que diz que a troca de favores não é
presumida, tem que ser comprovada, e ainda neste caso caberia a tomada
de compromisso.
A parte não precisa falar a verdade, mas a testemunha tem que falar.
- Contradita
Após a qualificação, quando vai ser tomado o compromisso da
testemunha, tem-se o momento da contradita. A CLT não fala nada, mas é
aplicável ao processo do trabalho. Art. 814, §1º/CPC.
A expressão contradita é algo que não faz sentido, já que a
testemunha ainda não disse nada. O nome mais técnico seria “impugnação
ao compromisso”, porque é disso que se trata, se impugna o compromisso
da testemunha. Todavia, na pratica, a expressão utilizada para impugnar o
compromisso é “contraditar a testemunha”.
O momento para se fazer isso é até antes do depoimento, até o
compromisso, feito o compromisso não se pode mais contraditar.
Mas se o fato que enseja a contradita somente é demonstrado no meio
do depoimento? A práxis diz que neste momento deve se registrar os fatos
e encerrar o depoimento da testemunha. Ainda que a parte queira
perguntar, para Pamplona não terá mais valor o depoimento. Esse é um
risco da parte. Não pode dizer que foi prejudicada já que foi ela que trouxe a
testemunha.
4. Inspeção judicial.
Não tem previsão na CLT. Art. 440-443/CPC.
A testemunha é um terceiro não relacionado ao processo que vem
descrever fato percebido pelos seus sentidos.
Na inspeção judicial temos um terceiro imparcial, o juiz, que se desloca
para o local do fato e certifica a existência ou não de determinadas situações.
A inspeção judicial é para um fato presente, enquanto a prova testemunhal é
para um fato pretérito ou o presente.
É incompatível no procedimento do trabalho por conta da idéia de
inquisitoriedade.
Do ponto de vista formal a inspeção é feita com anuência das partes.
Se a previa anuência prejudicar, poderá ser feita de surpresa. O que não pode
é ser secreta, tem que se identificar.
A inspeção judicial tem que ser publicada. Tem que ser notificada da
data, desde que não se inviabilize.
12.08
Vimos:
- Postulação do autor
- Atos dos órgãos auxiliares
- Audiência
1ª tentativa de conciliação
Resposta
Fixação do valor da causa para efeito de alçada
Instrução
Razões Finais
2ª tentativa de conciliação
Sentença**
SENTENÇA
- Despacho
Há atos do juiz sem conteúdo decisório, que são os despachos, são
estes determinadas diligencias de mero expediente. O CPC autoriza,
inclusive, que muitos deles sejam delegados. É bom para que o juiz
concentre forças na prestação jurisdicional.
Just in time.
Nessa idéia de despacho, o que se faz hoje é que, tudo aquilo que seja
de mero expediente, mas por força de recomendação não se possa delegar,
se delega do mesmo jeito, mas não formalmente. Quem faz é o funcionário,
e o juiz assina. Se errarem é só concertar (como o funcionário errou, o juiz
também poderia errar). É o e-despacho.
- Decisões interlocutórias
Alem dos despachos, há outros atos que tem conteúdo decisório, mas
não põe termo ao processo, são as decisões interlocutórias. No processo do
trabalho, há a irrecorribilidade imediata destas. Tem que se argüir a
nulidade.
Com essa irrecorribilidade economiza-se. Somente pode falar lá no
tribunal. Isso é importante num esquema de sessão única, em que o
adiamento é a exceção.
-Sentença
A sentença, que põe termo à relação jurídica processual, pode resolver
o processo com ou sem resolução de mérito.
O juiz deve evitar a decisão terminativa. A idéia de uma resposta
meramente processual deve ser repudiada. É fácil zerar um relatório de
produtividade desta forma, mas isso não é digno. No que for possível entrar
no mérito, melhor.
*Partes da sentença
Art. 458/CPC
Há 3 partes:
- 1ª. Parte: é o relatório.
- 2ª. Parte: a fundamentação.
- 3ª. Parte: conclusão/decisum.
*Comunicação às partes.
Há varias formas de comunicar a parte de uma sentença.
Em mesa de audiência a comunicação é imediata. As partes já ficam
cientes. Se uma das partes for revel (revel é notificado no processo do
trabalho!), ela será notificada. A comunicação, neste último caso, será feita
através de uma intimação via postal no endereço constante na inicial. Se
esse endereço não logrou êxito, pode-se fazer uma intimação pessoal. O
mais comum é a citação postal ou por edital
Se não profere a sentença em mesa, fazendo os autos conclusos para o
julgamento, proferindo a sentença, manda-se notificar as partes.
Se elas estão no exercício pessoal do Just postulandi, serão notificadas.
Se acompanhada pelo advogado, a notificação será enviada só para o
advogado através do DPJ.
RECURSOS
Lei 5584
No CPC de 1939 tinha o recurso de Embargos em que o juiz poderia
rever a decisão se houvesse condenação em menos de 2 salários mínimos.
Era uma situação pouco comum o juiz aceitar os próprios erros. Ao invés de
aceitar o acesso ao recurso, em relação ao valor da causa inferior 2 salários
mínimos, passou a ser irrecorrível. O critério era o valor da condenação,
passou a ser o valor da causa. Criou-se, em outra mão, o recurso para
discutir o valor da causa, “recurso de revisão do valor da causa”. Para o
professor não existe mais este recurso.
O art. 6º desta lei uniformizou os prazo recursais da justiça do trabalho
em 8 dias para:
- Recurso Ordinário
- Recurso de Revista
- Recurso de Embargos no TST
- Agravo de Petição
- Agravo de Instrumento.
Ficam fora os recursos anômalos/aplicação supletiva:
Revisão do valor da causa – anômalo, já que é para discutir o valor da
causa e garantir o recurso.
Embargos de Declaração
Recurso Ordinário para o TST aplicação supletiva
2. Pressupostos recursais
a) Subjetivos
*Legitimidade
A priori seriam as partes. Mas temos que entender a idéia do recurso
de 3º. Temos 3 terceiros que são legitimados:
- MPT. Pode recorrer de qualquer decisão, dentro do prazo, que
tenha ciência, em que haja interesse de incapazes. Trata de interesses
públicos indisponíveis. Ex. situação, não somente em que está assistindo o
menor, mas que tenha conhecimento de decisão que o magistrado tenha
violado interesse publico indisponível. Não é comum.
- INSS. Esse recorre sempre. Pode decorrer de qualquer decisão
em que tenha sido estabelecida o interesse dele. Sempre que estabelece a
natureza previdenciária da parcela, terá ele interesse.
- 3º stricto sensu. Alguém que pode recorrer na condição de
terceiro prejudicado pela decisão.
Ex. perito recorrer da fixação dos honorários.
* Interesse
Não se pode confundir legitimidade com interesse. O interesse está
relacionado a sucumbência. Fredie Didier defende que o pedido de dano
moral tem que ser necessariamente liquido, isso porque, se fizer o pedido
de forma ilíquida, se arbitrando um valor que não esteja de acordo, não
poderá recorrer. Já que não deduziu em juízo, apenas requereu que o valor
fosse aquele que o juiz arbitrasse, o juiz arbitrando, não terá porque
recorrer.
b) Objetivos
*Tempestividade
Lei 5584/70. Esta lei estabelece o prazo de 8 dias para qualquer
recurso. Exclui o dia da ciência e conta o dia final.
Comunicação virtual – quando comunicado da sentença pelo jornal
eletrônico, seria considerado notificado no dia seguinte da circulação. O
advogado ganhava então um dia de prazo de graça, já que a presunção é
que o diário estaria circulando no final do dia. Recentemente modificou a
contagem para se contar como era antigamente. Esse provimento que
estabelecia um dia a mais esta acabando (Pamplona vai verificar se já
acabou).
* Preparo
É o pagamento das custas, emolumentos e deposito eventualmente
exigidos.
Quem paga as custas é quem sucumbe, e, havendo sucumbência
recíproca, será pago pelo empregador. Ou seja, empregado somente paga
se a ação for improcedente, e se não for beneficiário da gratuidade
judiciária (pode pedir a gratuidade até no recurso).
Os emolumentos não ficam pendentes já que o serviço somente é
prestado com o pagamento prévio (Ex. certidões).
- Deposito recursal.
*Recurso Ordinário : Fixado e ajustado anualmente pelo TST.
R$ 5.400,00 (valor quebrado)
*Recurso de Revista, Embargos, Recurso Ordinário para TST, Recurso
Ordinário para o STF: Valor especificamente sempre em dobro.
R$ 10.000,00 (valor quebrado)
Este valor não é o valor do deposito recursal. Este valor anunciado
como valor do DR é o valor do teto do deposito recursal. É o valor para a
garantia da execução!.
Se perguntar qual a natureza jurídica do deposito recursal, terá que
dizer que a natureza é de garantia da execução.
Condenação: R$ 1000,00.
A autor, B réu.
B recorre
*RR
Custas 2%: R$20,00
Deposito: R$ 1.000,00
*RO
Custas: R$0
Deposito: R$0
O reclamante, quando procedente e quiser recorrer, não recolhe nada.
Ele não tem que garantir a execução e também não sucumbiu.
*Embargos
Custas: R$180,00
DR: R$9.000,00
Condenação: R$ 10.000,00
*RO
Custas 2%: R$200,00
DR: R$5.400,00
*RR
Custas 2%: R$O
DR: R$4.600,00
- aumenta condenação p/ 100.000,00
*Embargos
Custas 2%: R$1.800,00
DR: 10.800,00
- aumenta condenação p/ 1.000.000,00
*REXT
Custas: 18.000,00
DR: 10.800,00
Condenação: improcedência
Valor da causa – R$5000.00
*RO. Autor
Custas: R$ 100,00
DR: R$0
Reforma: R$15.000
*RR - Réu
Custas: R$300,001
DR: R$10.8000,00
1
Não abate o que o autor pagou de custas.
*Embargos
Custas 4200,00