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1 – NOÇÕES
Eles são atribuídos à autoridade para que ela possa remover, por ato próprio, as resistências particulares à satisfação do interesse
público.
1.1. PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - A ordem jurídica confere aos agentes públicos certas prerrogativas que
são outorgadas por lei, com base em seus princípios, para a satisfaça do interesse público.
1.2. DEVERES ADMINISTRATIVOS. - Por outro lado impõe a este mesmo administrador alguns deveres específicos e
peculiares.
2.3.1. Os atos e improbidade – Não apenas aos agentes mas sim a todo àquele que, mesmo não sendo agente público,
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade. Dividido pela lei 8.429/94 em 1o. Enriquecimento Ilícito, 2o. que
causaram prejuízo ao erário, 3o. Atentam contra os princípios da ADM PÚB.
3.2.1. Fontes do Poder Discricionário – (1)Lei expressamente permite pois não existe Poder Discricionário absoluto
pois sempre a lei fixará limites de atuação, se passa desse limite diz-se que praticou desvio ou excesso de poder. Segundo
alguns autores existe (2) conceitos jurídicos indeterminados que geram uma discricionariedade presumida,chamada
zona da incerteza ou “penunbra”. (Ex.: “boa-fé, decoro, bons costumes, manifestações de apreço, moralidade pública.)
3.2.2. Limites do Poder Discricionário (# Poder Arbitrário) – os maiores limitadores da Discricionariedade são aqui :
Advém da estrutura hierarquizada da ADM PUB, podendo o superior, com relação a seu subordinado:
a. dar ordens: que devem ser obedecidas, exceto quando manifestamente ilegais;
b. fiscalizar: verificação e acompanhamento das tarefas executadas pelos subordinados;
c. delegar: repasse de atribuições administrativas de responsabilidade do superior para o subalterno;
d. avocar: o caminho contrário, aqui ele traz de volta responsabilidade outrora delegada ao subalterno
e. rever: ato de seus subordinados, enquanto não for ato definitivo, mantendo-o ou modificando-o
Conceito - O poder/dever de a ADM PUB punir seus servidores sempre que cometem faltas, apuradas mediante sindicância ou
PAD, ou o particular submetido ao controle estatal, como no caso daquele que descumpre contrato ADM. O poder Disciplinador é
essencialmente administrativo e tem por objetivo punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da administração.
Ex.: Lei 8.112; art. 127. São penalidades disciplinares:Advertência, Suspensão, Demissão, Cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, Destituição de cargo em comissão, Destituição de função comissionada.
Este poder foi conferido pela CF aos chefes do Poder Executivo federal, municipal e estadual, cabendo-lhes editar normas gerais
e abstratas que, em complemento à lei, a explicam, dando sua correta aplicabilidade. São também chamados decretos de
execução.
a. Decretos de execução
b. Decretos autônomos
c. Regulamento autorizado
O ATO DE POLÍCIA - Editado pela ADM PUB ou por quem lhe faça as vezes, fundamentado num vínculo geral com interesse público
e social incidindo sobre propriedade ou sobre a liberdade.
3.6.1. Conceito
HELY LOPES MEIRELES, “Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens (a disposição da propriedade ou liberdades) , atividades e direitos individuais, em prol da coletividade ou
do próprio Estado.
3.6.3. Limites
a. Princípio da proporcionalidade – necessidade de adequação entre a restrição imposta pela ADM e o benefício coletivo
que se tem em vista com a medida. Ex.: Do PAD contra Policial Rodoviário em Dourados-MS
b. Princípio Constitucional do Devido Processo legal , Ampla Defesa e contraditório (CF; art. 5o., LIV e LV)
b. Auto-executoriedade
• “Possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria ADM,
independentemente de ordem Judicial” HLM
• É atributo inerente ao Poder de Polícia sem o qual este não faria sentido
• Mesmo obtenção sendo uma faculdade, em determinados casos onde seja previsível forte resistência ela o
pede. Ex.: demolição de edificações irregulares, Multa quando é resistida resistida pelo particular.
• Situações de urgência
c. Coercibilidade
Quando o particular resisti a ato obrigatório a ADM poderá valer-se da força pública para garantir seu cumprimento.
A imposição coercitiva também independe de prévia autorização judicial, mas estando passível a futuro controle de
ilegalidade e se provado abuso de poder ou desvio podendo o ato ser anulado e ensejando até uma possível
reparação ou indenização.
4 – O ABUSO DE PODER
HLM “O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das
finalidades administrativas” Pode ser comissivo ou omissivo. O abuso do Poder, em qualquer de suas modalidades, conduz à invalidade do ato, que
poderá ser reconhecida pela própria ADM ou pelo Judiciário.