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WIKINOMICS
A ARTE E A CIÊNCIA DO PEERING
A era da participação
Promessa e perigo
OS PRINcíPIOS DA WIKINOMICS
«ume er'icélz (OU Seja, tendo uma 60a gestão e bons controles). Mas o novo
mundo empresarial está tornando cada um desses princípios insuficientes
e, em alguns casos, totalmente inadequados.
A nova arte e ciência da wikinomics se baseia em quatro novas e podero-
sas idéias: abertura, peering, compartilhamento e ação global. Esses novos
princípios estão substituindo algumas velhas doutrinas dos negócios. O
nosso objetivo neste livro é fornecer exemplos vivos de como as pessoas e
organizações estão utilizando esses princípios para impulsionar a inovação
em seus locais de trabalho, comunidades e indústrias.
Ser aberto
Peering
Compartilhamento
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L~ ~~==~==~---
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Agir globalmente
NOTAS
1 O termo "peering" foi criado pelo professor de Yale Yochai Benkler. Ver Yochai Benkler,
"Coase's Penguin, or, Linux and the Nature of the Flrm". In: Yale Law Ioumal, vol. 112, 2002-
2003. Ao longo do livro, usamos peering e colaboração em massa de forma intercambiável.
2 Segundo o Technorati.com, que monitora os blogs registrados. O número real, incluindo
blogs não-registrados, é muito maior.
3 No momento em que este livro foi escrito, Boing Boing estava recebendo 750 mil visitas por
dia.
4 GILES, Jim. "Internet encyclopedias go head to head". In: Nature, vol. 438, n. 53l.
Disponível em: www.nature.com/news/2005/051212/full/438900a.html. (15 de dezembro de
2005)
5 O termo "Web 2.0" foi criado por Dale Dougherty, vice-presidente da O'Reilly, em 2004.
Tim O'Reilly, "What Is Web 2.0?" Disponível em: oreillynet.com (30 de setembro de 2005).
6 Por exemplo, à medida que a complexidade global aumenta, também cresce a lista de
desafios a serem enfrentados que não podem ser solucionados por organizações individuais
agindo sozinhas. A luta contra o aquecimento global; a vitória contra a pobreza e as doenças;
a descoberta de novas fontes de energia; a construção de supercomputadores de tamanho
nano; não apenas seqüenciar o genoma humano, mas realmente entendê-Io. As exigências
ou possibilidades de inovação não têm fim. Esses problemas complexos requerem soluções
transdisciplinares e interorganizacionais. Até produtos comparativamente simples estão se
tornando mais complexos. Toda essa complexidade está aumentando a demanda por abertura
e colaborações que cruzam fronteiras.
7 Don Tapscott e Anthony Williams, "Creating Value in the Age of Transparency", Conference
Board (2003). Don Tapscott e David Ticoll, The Naked Corporation: How the Age of Transparency
Will Revolutionize Business. Nova York: Simon & Schuster, 2003.
8 National Intelligence Councíl, "Mapping the Global Future: Report of the National
Intelligence Council's 2020 Project" (dezembro de 2004).
9 James W. Cortada e David Tícoll, "On Using IT As a Competitive Tool in a Global Econorny",
New Paradigm's IT & CA Research Program, Big Idea Series (2005).
10 O dínamo elétrico (um aparelho para converter energia mecânica em eletricídade) foi in-
ventado em 1832, mas a difusão dos motores elétricos na indústria dos Estados Unidos foi
um processo demorado, e os saltos de produtividade que haviam sido antecipados sofreram
grandes atrasos. Boa parte do atraso refletia o fato de tanto as organizações públicas quanto pri-
vadas precisarem de tempo para absorver as novas tecnologias e os seus impactos. Quando um
novo paradigma tecno-econômico finalmente amadureceu, vivenciamos meio século de forte
crescimento e produtividade durante o período após a Segunda Guerra Mundial. O trabalho
de Paul Davíd, economista de Stanford, apresenta uma visão fascinante do papel da tecnologia
na história econômica recente.