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Luís de Camões
2) Invocação (estâncias 4 – 5): invoca a uma deidade para que lhe ajude a cantar
as glórias da pátria, são as Tágides, ninfas do Tejo.
3) Dedicatória (estâncias 6 – 18): inclina-se perante o rei Dom Sebastião (não se
diz o seu nome claramente, mas sabemos que é ele) tornando-o num mito que
chegará até Pessoa.
4) Narração (resto da obra): é o relato propriamente dito que começa in medias
res na estância 19, quando os portugueses já estão navegando. É importante o
episódio do consílio dos deuses (estâncias 20 – 41).
B) Canto II:
1) Estâncias 34 – 38: descrição erótica de Vénus. Há outras duas descrições
parecidas, a da Infanta Maria e a de Inês de Castro, nas que as mulheres lhe
pedem algo chorando ao seu pai.
2) Estância 73: influência de João de Barros.
3) Estância 109: Vasco da Gama conta-lhe a História de Portugal ao rei de
Melinde até o Canto V.
C) Canto III:
1) Estância 102: a Infanta Maria, casada com o rei de Castilha, pede-lhe ajuda
ao pai porque os mouros estão invadindo Castilha (retrato parecido ao de
Vénus).
2) Estância 118: retrato de Inês de Castro.
A razão que se dá para que Camões lhe dedique tanta atenção à descrição
destas mulheres a respeito de toda a História de Portugal é que, como poeta lírico,
estava interessado pelo amor, a beleza e o desconcerto do mundo.