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Nome da Licenciatura
Nome da Disciplina
Posicionamento e Navegação
por Satélite – GPS
Data
Nome do Aluno 2
Índice
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ pag. 4
Introdução
Navegação é a arte ou ciência de dirigir um pessoas, transportes, ou projécteis,
determinando as suas posições e estabelecendo um percurso que os guie
rapidamente e com segurança até ao seu ponto de destino. Os problemas
básicos da navegação envolvem a determinação de posições, direcções e
também medições de velocidades, distâncias e tempos de viagem. Isto é
alcançado através da observação de astros, leitura de mapas, cartas de pro-
jecção e interpretando dados que nos são fornecidos pelos mais diversos ins-
trumentos de navegação existentes.
3.3) O objectivo inicial do U.S. DoD era disponibilizar dois serviços com precisões
diferenciadas. O SPS foi idealizado para proporcionar navegação em tempo real com
uma exactidão muito inferior ao proporcionado pelo PPS, mas verificou-se que os
receptores que usavam apenas o código C/A, proporcionavam uma exactidão muito
próxima dos que usavam o código P. O Departamento de Defesa implementou então
duas técnicas para limitar a precisão do sistema aos utilizadores não autorizados:
4.1.1) Erros nos relógios dos satélites – Embora os relógios dos satélites
sejam muito precisos, não são perfeitos. Apenas um nano segundo de erro, ou
seja 0,000 000 001 s, resultará num erro de cerca de 30 cm na medição da dis-
tância para um satélite. Para que os relógios se mantenham o mais precisos
possível e para que a distância seja medida mais correctamente, a sua marcha
necessita de ser continuamente determinada e sincronizada pelas estações de
rastreio.
4.1.2) Erro nas efemérides – A precisão da nossa posição depende da preci-
são com que sabemos a localização dos satélites (pontos de referência). O
departamento de defesa dos Estados Unidos (US DoD), coloca cada satélite
numa órbita muito precisa, sendo a sua orbita muito previsível por um modelo
matemático bastante rigoroso. No entanto, o insuficiente conhecimento do
campo gravítico terrestre, as forças gravitacionais da Lua e do Sol e o atrito
remanescente da atmosfera terrestre bem como a pressão das radiações sola-
res nos satélites provocam variações nas suas orbitas, daí a necessidade de
que elas sejam constantemente monitorizadas pelas estações de rastreio na
Terra.
4.2.2) Acesso selectivo (SA) – O SA, antes de ser desactivado em Maio de
2000, também limitava a precisão do sistema para os utilizadores do SPS. O
código C/A idealizado para dar uma precisão de 30 metros tinha a sua precisão
original reduzida para 100 metros. O US DoD prometeu manter o SA desacti-
vado pelo menos até 2006.
4.2.1) Erros nos relógios dos receptores – As consequências deste erro são
semelhantes ao erro provocado pelos relógios dos satélites.
4.2.2) Multi-Trajecto – Na medição da distância para cada satélite, o sinal do
satélite não viaja directamente desde o satélite até à antena do receptor. Em
adição ao sinal, existem reflexões de sinais provocadas por objectos que se
encontram perto da antena e que interferem com o sinal verdadeiro. Este efeito
chama-se multi-trajecto. Apenas afecta medições de alta precisão, a magnitude
do erro ronda os 50 cm.
6.1) GPS aplicado aos Transportes – A ligação do GPS com o SIG (Sistemas
de Informação Geográfica) gerou um grande interesse por parte do mundo
empresarial ligado ao sector do transporte de mercadorias. Já muitas empre-
sas adoptaram sistemas conjuntos GPS/SIG para fazer gestão e monitorização
de frotas, como por exemplo o sistema que a conhecida empresa de aluguer
de automóveis (Hertz) está a utilizar chamado “Hertz NeverLost”. Este sistema
foi desenvolvido pela Rockwell Automotive e permite localizar um veículo em
qualquer lugar geográfico. Este sistema equipa alguns veículos e está posicio-
nado entre o condutor e o passageiro do banco da frente do automóvel. O sis-
tema funciona da seguinte forma: o condutor (ou o passageiro do lado) escolhe
no ecrã o destino pretendido, e o “NeverLost” calcula a rota dando depois indi-
cações visuais e verbais como “vire à direita, “vá em frente”, etc. Se por acaso
o condutor se enganar no caminho o sistema pode recalcular a rota dando
caminhos alternativos.
6.2) Aplicação GPS no Desporto – Em 12 de setembro de 1992, foi realizada
uma corrida de balões transatlântica. Cinco balões com tripulação de diferentes
países participaram na corrida que se iniciou na América do Norte e terminou
no continente Europeu. Dois receptores GPS Garmin Model 100 foram levados
em cada balão. Os receptores foram usados para ajudar na navegação e para
verificar os recordes do mundo. Em adição, as informações de direcção e velo-
cidade dadas pelo GPS ajudavam às tripulações identificar as correntes de ar,
e as informações de posição permitiam aos salva-vidas encontrar rapidamente
as tripulações em perigo devido às descidas rápidas. O GPS também já é
indispensável não só nos grandes ralis como o Granada-Dakar, como também
nos raides nacionais. O seu uso também já está generalizado em desportos
como Parapente, Asa-Delta e BTT.
6.3) GPS aplicado à Protecção Civil – Alguns serviços de protecção civil já
estão também a utilizar GPS. Uma esquadra de uma equipa de salvamento
Norte Americana utiliza desde 1992 um receptor Trimble Transpak em ambu-
lâncias com o objectivo de guiar os helicópteros de serviços médicos até elas
muito mais rapidamente e em situações onde a visibilidade é reduzida.
6.4) GPS aplicado à Topografia e Geodesia – Os avanços tecnológicos da
informática e da electrotecnia vieram revolucionar o modo de praticar topogra-
fia. Primeiro com o aparecimento dos instrumentos electrónicos de medição de
distâncias (EDM) e agora mais recentemente com os receptores GPS. O GPS
é hoje em dia utilizado em todas as aplicações topográficas, a sua precisão
milimétrica permite utilizá-lo para determinar ângulos, distâncias, áreas, coor-
denar pontos, efectuar levantamentos, etc.
6.5) Aplicações Militares – O GPS já demonstrou ser um instrumento de
grande valor para as forças militares norte americanas. Nos desertos, devido à
sua grande grandeza, o terreno parece-nos sempre igual por muitos quilóme-
tros. Sem um seguro sistema de navegação, as forças norte americanas não
poderiam ter realizado a Operação tempestade do deserto, durante a guerra do
Golfo. Com o GPS, os soldados estavam aptos a ir para qualquer lugar até
mesmo à noite e sob tempestades de areia. Inicialmente foram comprados
1000 receptores comerciais portáteis para esse uso, mas os resultados foram
tão bons que antes do fim do conflito mais de 9000 receptores comerciais
foram usados no Golfo pérsico.
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O local do percurso era sobejamente conhecido por mim, por isso não fazia sentido
estar a consultar o aparelho para me orientar. O meu principal objectivo nesta viagem,
era o de comparar os valores da distância medida no percurso pelo GPS, com os
medidos pelo conta-quilómetros que equipa a minha bicicleta.
O receptor GPS que utilizei é do tipo comum e semelhante aos que são normalmente
usados em passeios de BTT. Uma das limitações que sempre achei neste tipo de apa-
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relhos é o facto de, apesar de serem capazes de determinar a nossa posição tri-
dimensional instantânea, com uma precisão bastante boa para o efeito, ao medirem
distâncias, não têm em conta as variações de altitude (medem o deslocamento, usan-
do 2 dimensões), o que resulta num erro acumulado ao fim de alguns quilómetros. Se
teoricamente subíssemos uma parede com uma inclinação de 100% e medíssemos o
percurso com um receptor deste tipo, independentemente da distância percorrida, o
valor lido no GPS seria 0.
Determinar a ordem desse erro foi o meu objectivo neste passeio, por isso fiz um
“reset” do meu conta-quilómetros no local onde o receptor GPS iniciou a sua leitura. O
conta-quilómetros que utilizo (Cateye Enduro 2), funciona contando as voltas que a
roda da frente da bicicleta dá com um sensor magnético, calcula a velocidade em fun-
ção da distância e do tempo. O valor do perímetro da roda (207 cm) foi inserido pre-
viamente e foi medido com algum cuidado. A distância mais pequena que se pode ler
no visor são 10 metros.
É claro que também existe algum erro nas medições feitas pelo conta-quilómetros,
mas se tivermos em conta que mede a distância, onde ela é efectivamente percorrida,
sobro o relevo e as irregularidades, rapidamente concluímos que os resultados serão
mais fiáveis que os do GPS.
Podemos concluir que existe uma diferença significativa entre os valores, tendo em
conta que a distância percorrida foi muito curta.
Conclusão
Seria impossível enumerar toda a multiplicidade de usos possíveis do GPS. Novas
aplicações estão constantemente a ser desenvolvidas, assim como a tecnologia que
as envolve. Para o utilizador comum, é praticamente sempre possível imaginar uma
utilidade para o GPS, em qualquer actividade que envolva viagens ou pequenas des-
locações. O futuro do GPS é, portanto, ilimitado, poderá passar por áreas à primeira
vista improváveis, como a gestão de tráfego rodoviário citadino ou mesmo sistemas
anti-roubo de automóveis. Isto tudo, para além das outras utilizações já mencionadas
e todas as outras que possamos ainda vir a imaginar.
Para breve está prevista a adição de dois novos sinais para uso civil: um transmitido
em L2 e outro transmitido na frequência de 1176.45 Mhz. Esses sinais serão transmiti-
dos pelo próximo bloco de satélites GPS Block IIF.
Bibliografia
Sites na internet:
www.geodesia.org
www.geography.about.com
www.galileo-pgm.org
http://tek.sapo.pt
www.esa.int
www.pcwglobal.com
www.trimble.com
www.sokkia.com
www.zeiss.com/survey/
www.topcon.com
www.novatel.ca/
www.3snavigation.com
www.spectraprecision.com
www.ashtec.com
www.javad.com