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Microscópio

Para progredir cada vez mais na investigação da natureza, o homem


construiu instrumentos capazes de estender os limites impostos por seus
órgãos sensoriais. Assim como o telescópio abriu as portas do
infinitamente grande, o microscópio permitiu ver estruturas de
dimensões ínfimas, como a célula, base da vida, e até átomos.

Microscópio é o instrumento que serve para ampliar, com a finalidade de


observação, a imagem de objetos minúsculos. A imagem pode ser
formada por meios ópticos, acústicos ou eletrônicos e recebida por
reflexão, processamento eletrônico ou por uma combinação dos dois
métodos. Os microscópios são intensivamente usados nos mais diversos
ramos da ciência, como biologia, metalurgia, espectroscopia, medicina,
geologia e pesquisa científica em geral.

Microscópio Óptico
Microscópio óptico. Também conhecidos como lupas ou lentes de
ampliação, os microscópios mais simples são dotados de uma lente
convergente, ou sistema de lentes equivalente. Para facilitar o manuseio
e a observação, algumas lentes são montadas em suportes, fixos ou
portáteis, como os que se usam nas lentes de leitura. Os microscópios
simples já eram utilizados em meados do século XV. Em 1674, o
naturalista holandês Antonie van Leeuwenhoek produziu lentes
suficientemente poderosas para observar bactérias de dois a três
micrometros de diâmetro.

O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico


formado por dois conjuntos de lentes. Um conjunto, denominado
objetiva, é montado perto do objeto examinado e forma no interior do
aparelho uma imagem real. O outro conjunto, chamado ocular, permite
ao observador ver essa imagem ampliada. A objetiva tem um poder de
ampliação que varia de duas a cem vezes, enquanto o da ocular não
ultrapassa dez vezes.

A objetiva e a ocular são colocadas nas extremidades diametralmente


opostas de um tubo, o canhão, constituído de duas partes encaixadas,
que podem ser estendidas e encurtadas, como tubos telescópicos. O
movimento é possibilitado por dois parafusos, o macrométrico e o
micrométrico, conforme seja ele rápido ou lento. Essa variação do
comprimento do canhão resulta na aproximação ou afastamento do
conjunto objetiva-ocular com relação ao objeto observado. A distância
entre os dois sistemas de lentes, porém, permanece constante.

O canhão é montado numa armação articulada que sustenta também a


platina (chapa sobre a qual é colocada a lâmina de vidro com o objeto a
ser observado). Os raios luminosos provenientes de uma fonte qualquer,
natural ou artificial, são projetados no objeto com ajuda de um espelho
refletor móvel e de uma pequena lente, chamada condensador. Para ser
ampliado, o objeto precisa ser posto a uma distância do instrumento
pouco maior que a distância focal da objetiva. A ampliação obtida é
função das distâncias focais dos dois sistemas de lentes e da distância
que os separa.

Os microscópios mais antigos eram dotados de uma objetiva simples.


Usavam-se sistemas de prismas para fornecer ao instrumento visão
binocular. Esse tipo de microscópio é usado ainda hoje, mas seu emprego
tem diminuído em benefício do microscópio de dupla objetiva, dotado de
visão binocular. Constituído de dois microscópios (um para cada olho do
observador), montados de tal maneira que os raios luminosos se
concentram todos no foco comum aos dois sistemas ópticos, o
microscópio de objetiva dupla pode ser dotado de visão estereoscópica
(para formar imagens em três dimensões), para o que são empregados
prismas especiais. A utilização do microscópio em serviços
especializados, nos quais se exige grande precisão, é possibilitada pelo
uso de diversos acessórios, entre os quais se contam filtros, discos
micrométricos, oculares micrométricas, polarizadores e analisadores.

Microscópio Eletrônico
Microscópio eletrônico. Em 1924 o físico francês Louis de Broglie mostrou
que um feixe de elétrons pode ser considerado uma forma de movimento
ondular com comprimentos de onda muito menores que os da luz. Com
base nessa idéia, o engenheiro alemão Ernst Ruska inventou o
microscópio eletrônico em 1933. Nesse aparelho, as amostras são
iluminadas por um feixe de elétrons, focalizados por um campo
eletrostático ou eletromagnético. Os microscópios eletrônicos produzem
imagens detalhadas com uma ampliação superior a 250.000 vezes. Ao
mostrar imagens de objetos infinitamente menores que os observados ao
microscópio óptico, o microscópio eletrônico contribuiu para o progresso
do conhecimento da estrutura da matéria e das células.

Microscópio acústico. Como as ondas sonoras têm comprimento de onda


comparável ao da luz visível, surgiu, na década de 1940, a idéia de
empregar som e não luz em microscopia. Os primeiros microscópios
acústicos, porém, foram produzidos somente na década de 1970. Como
as ondas sonoras, ao contrário da luz, podem penetrar em materiais
opacos, os microscópios acústicos são capazes de fornecer imagens das
estruturas internas, assim como da superfície, de muitos objetos que não
podem ser vistos ao microscópio óptico.

Microscópio de tunelamento. A invenção, em 1981, do microscópio de


tunelamento (MT) valeu ao alemão Gerd Binnig e ao suíço Heinrich
Rohrer -- bem como a Ernst Ruska -- o Prêmio Nobel de física de 1986. O
MT mede a corrente elétrica criada entre a superfície do objeto estudado
e uma ponteira-sonda de tungstênio. A força da corrente depende da
distância entre a ponteira e a superfície. A partir dessa informação, é
possível produzir uma imagem de alta resolução, em que são vistos até
os átomos. Para isso, a extremidade da ponteira-sonda deve consistir em
um único átomo, e sua elevação sobre a superfície tem de ser controlada
com uma posição de alguns centésimos de angström (o diâmetro de um
átomo é de aproximadamente um angström, ou um décimo bilionésimo
de metro). Durante seus movimentos invisíveis, a ponteira é guiada por
alterações minúsculas no comprimento das pernas de um tripé de
sustentação. Essas pernas são feitas de um material piezelétrico que
muda de dimensões sob a influência de um campo elétrico.

Diferença entre microscópio óptico e microscópio eletrônico


Em 1665, o inglês Robert Hooke (1635-1703), examinou ao microscópio um pedaço de
cortiça e chamou de células (diminutivo, em latim de cella, 'pequeno cômodo') as pequenas
cavidades retangulares que observou nesse material. Hoje sabemos que o que Hooke tinha
visto, na realidade era o envoltório das células vegetais, a chamada parede celular. Dentro do
envoltório havia um espaço vazio, sem vida, pois o conteúdo já tinha morrido e
desaparecido.
Ao longo do tempo, foram contruídos microscópios cada vez mais poderosos.

Os microscópios ópticos, são aqueles apresentam um sistema de lentes que amplia a imagem
do objeto observado. Eles podem ser mono ou binocular.
Os melhores microscópios ópticos são aqueles em que a imagem é ampliada com o auxílio
da luz que atravessa o objeto, aumentado a imagem cerca de 2 mil vezes.

Os microscópios eletrônicos são instrumentos sofisticados de pesquisa, são muito grandes e


conseguem imagens mais ampliadas em até 400 mil vezes.

Exemplos de Organismos Visíveis ao microscópio

As células são unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos ou seja ,


todos os seres vivos são formados por células - compartimentos envolvidos por
membrana, preenchidos com uma solução aquosa concentrada de substâncias
químicas. As formas mais simples de vida são células individualizadas que se
propagam por cissiparidade.

Há muitos tipos diferentes de células, que variam enormemente em tamanho, forma


e funções especializadas.
Os organismos superiores, como os humanos (acredita-se que contenha pelo
menos 100 trilhõesde células), são como cidades celulares, nas quais grupos de
células performam tarefas especializadas e são ligadas por um intrincado sistema
de comunicação.

Num punhado de solo ou numa xícara de água poderá haver dúzias de diferentes
tipos de organismos unicelulares. E, em cada organismo multicelular seja ele o
corpo humano ou a planta de milho, há dúzia ou centenas de diferentes tipos
celulares, todos altamente especializados funcionando juntos na forma de tecidos e
orgãos. E, não importa quão grande e complexo seja o organismo, cada um dos
seus tipos celulares retém alguma individualidade e independência.

Apesar das muitas diferenças visíveis, várias espécies de células são


admiravelmente semelhantes nas suas características estruturais básicas.

As células são pequenas e complexas, o que torna difícil ver suas estruturas,
descobrir sua composição molecular e, mais difícil ainda, encontrar funções para
seus vários componentes.

Uma célula animal típica tem um diâmetro de 10 a 20 micrômetros, o que é


aproximadamente 5 vezes menor que a menor partícula visível a olho nu. Somente
quando microscópios ópticos de boa qualidade tornaram-se disponíveis, no início
do século XIX pode-se descobrir que tecido animais e vegetais são agregados de
células individuais. Esta descoberta, proposta como a doutrina celular por
SCHLEIDEN E SCHWANN, em 1838, marca o nascimento formal da biologia
celular.

Células aminais não são apenas minúsculas, mas também incolores e translúcidas
e para visualizá-las é importante o desenvolvimento de técnicas de microscopia.

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