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Volume oito
Nicola Abbagnano
Digitalização e arranjos:
Ângelo Miguel Abrantes
(quarta-feira, 1 de Janeiro de 2003)
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
VOLUME VIII
TRADUÇÃO DE:
CAPA DE: J. C.
COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO
TIPOGRAFIA NUNES
O ILUMINISMO ITALIANO
grandíssima coisa, mas a nossa mãe não vale nada. Temos algo do
pai, mas recebemos também alguma coisa da nossa mãe. O que há de
bom no mundo
vem do pai e o que há de mau da senhora nada, nossa mãe, que não
valia grande coisa (Carta ao
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NOTA BIBLIOGRÁFICA
§ 500. Giannone, opere, Milão (Clássicos italianos), 1823.-Nicohni,
Gli scritti e Ia fortuna li P. G., Bari, ID., Le teorie politiche di P. G.,
Nápoles, 1915.
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§ 503. Romagnosi, Opere, ed. Marzucchi, 19 vGI., Florença, 1832-
39; ed. De Giorgi, 8 vol. Milão, 1841-52. -A. NORSA, II pens. filos,
di G. D. R., Milão, 1930; CABOARA, La ftl. del diritto di G. D. R.
Città di Castello,
1930; SOLARI, in "Riv. di Filos". 1932.
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XIV
O ILUMINISMO ALEMÃO
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mundo e teologia racional, que tem por objecto a
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não está desde o princípio unida ao corpo, mas foi. lhe agregada de
fora, ou seja, por Deus. Sobre as relações entre alma e corpo,
Wolff admite a doutrina da harmonia preestabelecida, mas torna-a
independente da vontade de Deus admitindo que cada alma vê o
mundo apenas dentro dos limites dos seus órgãos corporais e
segundo as mutações que se verificam na sua sensibilidade.
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WOLFF
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o único milagre de Deus é a criação. São impossíveis ulteriores
milagres porque seriam correcções ou
mutações de uma obra que, por ter saído das mãos de Deus, deve
considerar-se perfeita. Deus não
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LESSING
unificação religiosa supõe um símbolo ou uma fórmula a que se
reconheça validez jurídica e que por isso se impõe com a força do
poder político. Ela conduziria à limitação ou à negação da liberdade
de consciência. Mendelssohn vê realizado o seu ideal de religião
natural na religião de Israel; nesta não há nenhum direito
eclesiástico, nenhum credo obrigatório nem nenhuma revelação
divina das crenças fundamentais, as quais pelo contrário assentam
no conhecimento natural. O único objectivo da revelação judaica foi
o de dar uma legislação prática e normas de vida.
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religião ensina? "Todos nós cremos, diz Lessing (Ueber den Beweis
des Geistes und Kraft, Werke, ed. Matthias, H, p. 139), que tenha
existido um Alexandre que em breve tempo conquistou toda a
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imagem progressiva, que o iluminismo elaborou, iria ter a mais ampla
ressonância no período romântico. No domínio da estética, Lessing
permanece substancialmente fiel à concepção aristotélica, cujas
regras considera tão infalíveis como os elementos de Euclides
(Hamburgische Dramartugie). No Laocoonte propõe-se pôr a claro a
diferença entre pintura e
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NOTA BIBLIOGRÁFICA
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XV
KANT
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Kant exerceu este cargo até à sua morte, cumprindo com grande
escrúpulo todos os seus deveres 'académicos, mesmo quando devido
à debilidade senil se lhe tornaram extremamente penosos. Herder,
que foi seu aluno nos anos 1762-1774, deixou-nos dele esta imagem
(Briefe zur Mefõrderung 'der Htímatútãt, 49): "Tive a felicidade
de conhecer um
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filósofo que foi meu mestre. Nos anos juvenis, tinha a alegre
vivacidade de um jovem e esta creio eu que nunca o abandonou nem
mesmo na mais avançada velhice. A sua fronte aberta, feita para o
pensamento, ora a sede de uma imperturbável serenidade e alegria;
o discurso mais rico de pensamento fluia dos seus lábios; tinha
sempre pronta a ironia, a argúcia e o humorismo e a sua lição
erudita oferecia o andamento mais divertido. Com o mesmo espírito
com que examinava Leibniz, Wolff, Baumgarten, Crusius, Hume e
seguia as leis naturais descobertas por Newton, por Kepler e pelos
físicos, acolhia também os escritos que então a-pareceram de
Rousseau, o seu Emílio e a sua Heloísa, como qualquer outra
descoberta natural que viesse a conhecer: valorizava tudo e
reconduzia tudo a um conhecimento sem preconceitos da natureza e
ao valor moral dos homens. A história dos homens, dos povos e da
natureza, a doutrina da natureza, a matemática e a experiência
eram as fontes que davam vida à sua lição e à sua conversação.
Nada que fosse digno de ser conhecido lhe era indiferente;
nenhuma cabala, nenhuma seita, nenhum preconceito, nenhum nome
soberbo, tinha para ele o menor apreço frente ao incremento e ao
esclarecimento da verdade. Encorajava e obrigava docemente a
pensar por si; o despotismo era estranho ao seu espírito. Este
homem, que nomeio com a máxima gratidão e
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Nos últimos anos Kant caiu numa debilidade senil que o privou
gradualmente de todas as suas faculdades. Depois de 1798 não pôde
mais continuar os seus cursos universitários. Nos últimos meses
perdia a memória e a palavra. E assim este homem que vivera para o
pensamento, morreu mumificado a 12 de Fevereiro de 1804.
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numa alma bem nascida, que fundar, pelo contrário, o seu bem obrar
sobre a esperança no outro mundo. Na sua simplicidade, a fé moral
é a única que se
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uso lógico. O uso real é aquele pelo qual os conceitos das coisas e
das suas relações são dados; o uso lógico é aquele pelo qual os
conceitos dados são subordinados uns aos outros e unificados entre
si segundo o princípio de contradição (§ 5). Kant insiste no facto de
que o uso lógico do entendimento não elimina o carácter sensível
dos conhecimentos que é devido à sua origem. Mesmo as leis mais
gerais são sensíveis e os princípios da geometria não saem dos
limites da sensibilidade. Pelo contrário, na metafísica, não se
encontram princípios empíricos, os seus princípios são inerentes à
própria natureza do entendimento puro, porquanto não são inatos,'
mas abstraídos das leis inerentes à mente e, por isso, adquiridos (§
8). O conhecimento intelectual não dispõe de uma intuição
apropriada pela qual a mente possa ver os seus objectos
imediatamente, isto é, singularmente. Este é unicamente um
conhecimento simbólico e obtém-se por meio do raciocínio, isto é
por meio dos conceitos gerais. "0 conceito inteligível, enquanto tal,
carece de todos os dados da intuição humana. Com efeito, a intuição
da nossa mente é sempre passiva; e por isso é possível Somente
enquanto algo pode excitar os nossos
metafísica dogmática.
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Raça Humana.
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não existe nada não é dado nada que seja pensável, e existe
contradição se todavia se pretende que qualquer coisa é possível."
Aquilo que é possível deve conter, para ser verdadeiramente
possível, além da pura formalidade lógica da não-
contraditoriedade, uma existência, uma realidade, um dado; e a
existência, a realidade, o dado, nunca se reduzem a simples
predicados lógicos. São estas as proposições base da filosofia
crítica kantiana. Kant, no escrito citado, dirigia-as a um objectivo
tradicional, o da demonstração da existência de Deus, mas
antes como "a ciência dos limites da razão humana", pois que ela
deve determinar em primeiro lugar o
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como regra que tudo aquilo que não pode ser conhecido pela intuição
não pode ser pensado absolutamente, e, portanto, é impossível" (§
2'@). E este, será depois o princípio da crítica de toda a
metafísica, instaurada na Crítica da Razão Pura.
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§ 516. KANT: A CRITICA DA RAZÃO PURA
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fontes, sobre a sua extensão e sobre os seus limites (K. r. V., pref.
A XI). Que haja conhecimentos independentes da experiência é um
facto, segundo Kant. Todo o conhecimento universal e necessário é
independente da experiência, dado que a experiência, como Hume e
Leibniz haviam reconhecido em pontos de vista opostos, não pode
dar valor universal e necessário aos conhecimentos que derivam
dela. Mas o conhecimento "independente da experiência" não
significa conhecimento "que precede a experiência". Todo o nosso
conhecimento começa com a experiência, mas
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Por isso, espaço e tempo não são nem conceitos empíricos, isto é
retirados da experiência externa ou
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Quantidade
Qualidade
Relação
Modalidade
Quantidade
Qualidade
Relação
Modalidade
Multiplicidade
Realidade
Substancialidade e inerência
Possibilidade e impossibilidade
Unidade
Negação
Causalidade e dependência
Limitação
Necessidade e causalidade
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lio
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da nossa intuição sensível. Neste sentido negativo, assume um novo
relevo a função que já se atribuía ao númeno na primeira edição da
Crítica: a de conceito Emite. "Enfim, diz Kant (13 311), nem
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foi-se libertando assim, lenta e exaustivamente, de todos os
resíduos ingenuamente realisticos do seu criticismo. A edição de
1787 marca verdadeiramente a sua vitória definitiva neste ponto.
Mas a vitória sobre o realismo não significou, para Kant, idealismo.
A dissolução do númeno como realidade positiva, a qual se foi
operando gradualmente no seu pensamento, não implica de modo
algum que ele tenha reduzido toda a realidade ao sujeito. O sujeito
é para ele a inteligência Enita, isto é, o homem, cujo acto de
autodeterminação existencial (o eu
respeito. De facto, aí é amiúde referido (Op. post. ed. cit., 11, p. 20,
27, 33, etc.) o conceito da coisa em si como correlato da unidade
originária do
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entendimento, e, portanto, como um x que não é uni objecto
particular, mas o puro princípio do conhecimento sintético a priori.
Esta ora a doutrina da primeira edição da Crítica. Mas esta doutrina
está entretecida e misturada com a afirmação, que se repete
continuamente (Ib., p. 4, 25, 31, 32, etc.), de que a coisa em si é
"um puro pensamento sem realidade" (Gedankending ohne
Wirklichkeit), um
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KANT
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não é substância, quer dizer, ser subsistente por si. É, sem dúvida,
um eu singular, uma vez que não pode ser resolvido numa pluralidade
de sujeitos, mas nem por isso é substância simples, já que a
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de um ser que tanto pode assumir, como não assumir, a razão como
guia da sua conduta.
uma máxima que possa valer para todos. E, de facto, uma máxima
que não possa valer para todos, destrói-se a si mesma e introduz a
cisão e o conflito entre os seres racionais. A fórmula do imperativo
categórico é então a seguinte: "Age de modo a que a máxima da tua
vontade possa sempre valer como principio de uma legislação
universal". Esta fórmula é a lei moral; vale para todos os seres
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OBJECTIVOS
Externos
Internos
Internos
Externos
da edudo governo
cação
civil
mento
mento
ção (wolff
de Deus
(Mandepolítico
moral
e os estói(Crusius e
ville)
(Epicuro)
(Hutebecos)
os demais
son) 1
teólogos)
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felicidade e não justificam a validez de uma lei que obriga
incondicionalmente.
mal usados, e por isso não são bens em sentido absoluto; a vontade
boa é, ao invés, bem em sentido
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absoluto e é a única coisa incondicionalmente boa. Mas para ser tal,
não basta que se conforme com
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finito. "0 respeito é uma acção sobre o sentimento, logo sobre a
sensibilidade, de um ser racional: supõe, portanto, esta
sensibilidade e, juntamente com ela, a finitude dos seres a quem a
lei moral impõe respeito. A um ser supremo ou, pelo =nos livre de
toda a sensibilidade e ao qual por isso a sensibilidade não possa ser
um obstáculo para a razão prática, não se pode atribuir respeito
pela lei" (K. p. V., A, 134-35).
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o Progresso do bem".
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termo final o sumo bem. O sumo bem para o homem, que é um ser
finito, consiste, não só na virtude, mas também, na união da virtude
e da felicidade. A virtude é, de facto, o bem supremo, quer dizer, a
condição de tudo o que é desejável; mas
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leis naturais, mas no sentido de que torna o homem digno dela e por
isso justifica a esperança de a obter. Contudo, para ser
propriamente digno da felw-1lade o homem deve,poider promover
até ao infinito o seu aperfeiçoamento moral. Só a santidade, isto é,
a conformidade completa da vontade à lei, torna o
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como diz Kant, esta certeza nada nos diz acerca do modo por
que os seus objectos são possíveis, acerca do modo, por exemplo,
como se pode representar positivamente a acção causal da vontade
livre, diz-nos todavia, dos objectos numénicos, que existem, e
existem absolutamente. Assim, o limite da experiência é superado e
o homem adquire uma certeza positiva para lá da experiência e
parece ilegítimo encerrar o conhecimento nestes limites. O
"primado da razão prática parece contrastar de modo evidente com
a limitação do conhecimento humano dentro das possibilidades,
empíricas, que é o grande ensinamento da Crítica da razão pura4,
Não é de admirar, deste ponto de vista, que os intérpretes e
seguidores de Kant que tomaram à letra a doutrina do primado da
razão prática, nunca tenham tomado à letra as limitações que Kant
lhe impôs, proibindo qualquer uso teórico da mesma e recusando-se
a considerá-la, sob qualquer ponto de vista, como uma extensão do
conhecimento. Todavia, as afirmações de Kant são tão instantes e
repetidas a
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Todavia, esta lei, não espera obter a sua realização mediante a boa
vontade dos indivíduos particulares; implica a possibilidade de uma
imposição exterior que intervém para impedir, ou pelo menos anular,
o efeito de possíveis violações. Kant divide o direito em direito
inato, dado a todos pela natureza, independentemente de qualquer
acto jurídico, e em direito adquirido, que nasce apenas de um acto
jurídico. O único direito inato é a liberdade, a liberdade de todos os
outros. O direito adquirido é, pois, o direito privado, que define a
legitimidade e os limites da posse das coisas exteriores, ou direito
público, que trata da vida social dos indivíduos numa comunidade
juridicamente ordenada. Esta comunidade é o estado. Kant
distingue, tal como Montesquieu, três poderes do estado: o
legislativo,
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usado, uma ordenação que não atinja a sua finalidade, são contrárias
à ordenação teleológica da natureza. Ora, a tendência natural do
homem é a de alcançar a felicidade ou a perfeição através do uso
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ZD
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ZD
conceito" (K. d. U., § 9). E distingue a beleza livre (por exemplo das
flores) que não pressupõe nenhum conceito, e a beleza aderente
(por exemplo, a de um homem ou de uma igreja), que pressupõe o
conceito daquilo que a coisa deve ser, isto é, da sua perfeição.
Evidentemente, a beleza aderente não é um puro juizo de gosto,
precisamente porque supõe o conceito do fim a que a coisa julgada
deve adequar-se; mas é um conceito de gosto aplicado, e complicado
com critérios intelectuais. Neste sentido, diz que "a beleza é a
forma da finalidade de um objecto na
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liberdade" e tal princípio deve ser, por sua vez, entendido como um
acto de liberdade. Se o não fosse, o uso da liberdade seria
determinado e a própria liberdade seria impossível (Die Religion, B
7). Neste princípio deve, portanto, radicar-se a possibilidade do mal
e a inclinação do homem para o
máximas de livre arbítrio, pode por isso ser chamada um mal radical
e i~o na natureza humana, ma@J de que, todavia, o próprio homem é
a causa
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única coisa que Deus lhes pede para os considerar como súbditos do
seu reino. Só sabem conceber
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NOTA BIBLIOGRÃFICA
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SEXTA PARTE
A FILOSOFIA DO ROMANTISMO
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consciência nada existe. Mas também não pode ser um puro produto
da consciência, porque desse modo não teria as características do
dado, que jamais é produzido pela própria consciência. Todo o
conhecimento objectivo é uma consciência determinada, mas na sua
base existe uma "consciência indeterminada" que procura
determinar-se num conhecimento, objectivo, tal como o X
matemático ao assumir os valores particulares de a, b, c, etc. O
dado é, por conseguinte, o que não é resolúvel às puras leis do
pensamento e que o pensamento considera como algo de estranho, a
si, mas algo que procura continuamente limitar e assumir de forma a
poder gradualmente anular-lhe o carácter irracional. "0 dado,
afirma Maimon (Transcendentaphil., p. 419 e segs.) é apenas aquilo
em cuja representação se conhece não só a causa mas também a
essência real; o que vale dizer que é aquilo de que temos apenas uma
consciência incompleta. Mas esta consciência incompleta pode ser
pensada por uma consciência determinada como um nada absoluto
apenas através de uma
série infinita de graus; já que o puro dado (o que está presente sem
qualquer consciência de força representativa) é pura ideia do limite
desta série (tal como uma raiz irracional) de que nos podemos
aproximar mas que nunca conseguimos atingir. O conhecimento dado
é um conhecimento incompleto; o conhecimento completo jamais
pode ser dado, é apenas produzido e a sua produção acontece
segundo as leis universais do conhecimento. E isso é possível quando
podemos produzir na consciência um objecto real de conhecimento.
Uma tal produção será uma
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Numa nota à segunda edição da Religião nos limites da razão (13 10-
11), Kant, respondendo às observações de Schiller, afirmava que se
é impossível que a graça surja acompanhada do conceito de dever,
em virtude da dignidade deste últim03 não é impossível todavia que
aquela surja acompanhada da virtude, ou seja: da intenção de
cumprir fielmente o dever. A graça, segundo Kant, pode ser uma das
felizes consequências da virtude que transmite sobretudo a
força da razão e acaba até por arrastar no seu jogo a própria.
imaginação.
GOETHE
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nos homens através da razão e determina o seu destino. A um tal
destino, que é ao mesmo tempo ordem providencial, não se furta
nem mesmo Prometeu que, na sua titânica revolta contra o Olimpo,
encontra na consciência de si o auxilio e a força para tal. - Nestas
concepções panteístas se inspiram as investigações e as hipóteses
naturalistas de Goethe, que pretendem investigar na natureza o
fenómeno originário (Urphãnomenon) em que se manifesta e
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§ 537. HUMBOLDT
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no desenvolvimento e na realização da forma humana que lhes é
própria. Sob este aspecto o estudo do homem deve ser objecto de
uma ciência - a antropologia - que, embora interessada em
determinar as condições naturais do homem (temperamento, sexo,
nacionalidade, ete.,), porque também descobrir, através da mesma,
o próprio ideal da humanidade, a
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HUMBOLDT
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NOTA BIBLIOGRÁFICA
234
Sobre Herder: R. Havin, H., nach seinen Leben u*d seinen Werken
dargesteAlt, 2 voIs., Berárn, 1954; A. Bo~rt, H., sa vie et son
oeuvre, Paris, 1916; E. KüImemann, H., 3.a ed. Munique, 1927; M.
Rouche, La philosophie de L'Histoire, de H., Paris, 1940; T.
235
Litt, Kant und H. al,& Deuter der geistigen Welt, H~Iberg, 1949; H.
Salmony, Die Philosophi.- des jungen H., Zurique, 1949; W.
Dobbe@k, J. GG. H.s Humanitãtsidec aIs Ausdruck seines
WeltbiJdes und seiner Pers6nlichkeit, Braunschweig, 19,49: R. T.
Clark, H.: His life and Thought, Berkeley - Los Angeles, 1955.
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O ROMANTISMO
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HÕDERLIN
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SCHLEGEL
§ 540. SCHLEGEL
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SCHLEIERMACHER
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mundo, como não há mundo sem Deus", diz ele (1b., p. 303).
Lógicamente poder-se-ia dizer que Deus é "unidade com exclusão de
toda a oposição", mas
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que luta sobre a terra (1b., p. 15). Segundo este ponto de vista a
antítese, recolhida em Kant, entre natureza e liberdade, atenua-se
até desaparecer. "No domínio do ser, tudo é ao mesmo tempo livre e
necessário: livre enquanto há identidade e unidade de forças e
manifestações; necessário, enquanto forças e manifestações se
distinguem" (1b., p. 18). Esta conexão entre
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NOTA BIBLIOGRÃFICA
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íND1CE
§ 504. WoafC ... ... ... ... ... ... 25 § 505. Precursores do
iluminismo ... ... 33 § 506. o iluminismo Wolffiano ... ...
36 § 507. B=garten ... ... ... ... ... 42 § 508. O ilunúnisino
religioso ... ... ... 46 § 509. Lessing ... ... ... ... ... ... 50
§ 510. A Vida ... ... ... ... ... ... 57 § 511. os ~tos do primeiro
período- 61 § 512. os egeritos do segundo período,
64
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SEXTA PARTE
§ 532. Reinhold ... ... ... ... ... ... 201 § 532. Prenúncio do
idealismo ... ... 205 § 534- A filosofia da fé ... ... ... ...
211 § 535. Jacobi ... ... ... ... ... ... 217 § 536. O "Stunn und
Drang". Schialer.
Goethe ... ... ... ... ... ... 222 § 537. Humboldt ... .... ... ... ...
... 230
Religião ... ... ... ... ... ... 256 § 544. Schleiermacher: a
Dialéctica ... 263 § 545. Schleiermacher: a ]@tica ... ...
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279