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Resumo

DAS NORMAS QUANTO À SUA VIOLAÇÃO

As regras jurídicas podem ser distintas segundo os efeitos de sua violação. No direito a
regra é, a norma a ser promulgada deverá ser cumprida, no entanto existe sempre a
possibilidade de sua violação.
A classificação das normas jurídicas, segundo alguns tratadistas remonta ao Direito
Romano e tendo atingido contornos mais precisos na Ciência renascentista.
Segundo esse critério, podemos dividir as normas jurídicas em quatros classes: plus quam
perfecta, perfactae, minus quam perfectae, e finalmente, imperfectae.
Plus quam perfecta são aquelas cuja violação determina duas conseqüências: 1) a nulidade
do ato; 2) a aplicação de uma restrição, ou pena, ao infrator.
Normas jurídicas perfecta são aquelas que fulminam de nulidade o ato, mas não implicam
qualquer outra sanção de ordem pessoal.Se, por exemplo, um menor contrata, assumindo
encargos que afetam o seu patrimônio, aplica-se a regra jurídica que torna nulo ou anulável
o ato, mas sem se estabelecer penalidade ou sanção relativamente à pessoa do infrator.
São minus quam perfectae as que se limitam a aplicar uma pena ou uma conseqüência
restritiva e não e não querida, mas não privam o ato de sua eficácia.
Finalmente,temos as regras jurídicas chamadas imperfectae, que não operaam nem uma
coisa nem outra, e cuja situação no mundo do Direito é de difícil compreensão de força ou
de coação.
Regras jurídicas imperfectae são aquelas que, quando válidas, não importam em pena ao
infrator, nem em alteração daquilo que já se realizou.Essas regras dizem respeito
especialmente às chamadas obrigações naturais.Representam elas de certa forma, um
momento de passagem das regras éticas e costumeiras, lato sensu, para o campo do Direito
efetivamente garantido. Como exemplo desse tipo de norma temos a dívidas decorrentes de
jogo.
Eis aí uma forma de classificação da regra jurídica de grande importância pratica, e que tem
uma vantagem de possuir, pelo menos, certa precisão esquemática.

DAS REGRAS JURÍDICAS QUANTO À IMPERATIVIDADE

A imperatividade é uma das características essências do Direito, mas ela não deve ser
interpretada como expressão da vontade, do querer de um Chefe ou do Estado, para ser
vista antes como uma expressão axiológica do querer social, tal como se acha
consubstanciado nas valorações que as regras jurídicas consagram.Despida de seu sentido
antropomórfico, a imperatividade nos parece essencial ao mundo jurídico, resultando da
objetividade inerente aos valores.
No entanto existem alguns juristas que negam a imperatividade como elemento
característicos do Direito, como por exemplo Hans Kelsen e Duguit que alegam que o
Direito não estabelece aquilo que deve ser obedecido ou cumprido, mas apenas traça
determinados rumos que poderão ser seguidos, ou não, segundo as tendências, inclinações
ou a vontade dos obrigados.Para eles a obrigatoriedade seria um tipo lógico, específico, não
implicando, propriamente, um comando dirigido à vontade, de tal sorte que esta fique
ligada a certa conduta.
O reconhecimento da imperatividade como uma das características da regra de direito
envolve também o reconhecimento de que há vários tipos ou manifestações dessa
imperatividade. Ela não se manifesta sempre com a mesma intensidade.Existem graus de
imperatividade, o que implica no aparecimento de várias categorias de normas, envolvendo
a apreciação das possíveis posições de seus destinatários. Alguns penalistas destinam-se ao
juiz, e não ao criminoso, ou, então, à sociedade.Dizem eles que o Estado não pune o
indivíduo por ter violado o Código Penal, mas por ter infringido uma norma ética de bem
viver.
Não podemos esquecer que existem sempre destinatários para a regra jurídica que
disciplina a conduta. O primeiro tipo de regras jurídicas que nos cumpre estudar são as
chamadas regras jurídicas cogentes ou de ordem pública.no entanto a expressão publica tem
nos trazido várias confusões sendo esta confundida com as regras de Direito Público que
são aquelas que regem as relações sociais em que, de maneira imediata, prevalece o
interesse da coletividade.
Ordem pública aqui está para traduzir a ascendência ou primado de um interesse que a
regra tutela, o que implica a exigência irrefragável do seu cumprimento, quaisquer que
sejam as intenções ou desejos das partes contratantes ou dos indivíduos a que se destinam.
Quando certas regras amparam altos interesses sociais, os chamados interesses de ordem
pública, não é lícito as partes contratantes disporem de maneira diversa.Uma regra a que
todos estamos adstritos, chama-se regra de ordem pública ou cogente.
Temos também no Direito as regras dispositiva, as quais formam uma grande massa das
regras jurídicas. São normas de conduta que deixam aos destinatários o direito de dispor de
maneira diversa.É da própria natureza da regra dispositiva estabelecer uma alternativa de
conduta, de tal maneira que os seus destinatários possam, ou disciplinar eles mesmos a
relação social, ou, não o fazendo, sujeitar-se ao que a norma disciplina.
A diferença básica entre regra cogente e uma regra dispositiva é que na primeira, não
poderemos, jamais, estabelecer a alternativa da ação, ou seja, a faculdade de fazer ou não
fazer.
A imperatividade jurídica é de natureza social, deixando aos indivíduos larga margem de
ação livre, prevendo-se cautelosamente o que deverá ser feito quando, por omissão ou
negligência, não houverem sido preestabelecidas as conseqüências se um ato.A
imperatividade jurídica é algo que só se compreende no sistema ordenatório das regras que
consubstanciam os valores ou estimativas dominantes no seio da comunidade.

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