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HOM EM M ODER N O
H omo Sapiens
1ª Edição
Copyright©Benedito Peixoto e Deivid Silva
Julho de 2008
Primeira Edição
Revisão: do autor
A o rig em do
HOM EM M ODER N O
H omo Sapiens
Julho de 2008
1. A EVA GENÉTICA........................................................ 7
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
3. TRABALHO DURO....................................................... 19
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
4. A DESPEDIDA............................................................... 25
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
7. FIM DA ESTRADA........................................................ 35
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
9. O POVOADO!................................................................. 41
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
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A EVA GENÉTICA
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É empolgante o torneio de judô que se desenrola no
ginásio de esportes da academia de artes marciais da cidade.
O Ginásio Fênix encontra-se com suas arquibancadas
completamente lotadas de torcedores empolgados. Cada um
torcendo por sua equipe favorita, agitando suas bandeiras to-
dos realmente muito animados neste dia, torcendo cada qual
pelo seu lutador favorito, uns chorando outros gritando e o
competidor lá dentro do tatame dando tudo de si para chegar
a final da competição.
Olhando da beirada da quadra, a torcida parece uma
massa de gente num tumulto caótico de gritos superpostos,
de faixas e cartazes com mensagens otimistas.
Três academias trouxeram até a sua própria bandinha,
cada uma tentando fortalecer seu competidor.
No centro da quadra, os competidores vencedores, vão
passando para as próximas fases. E já estamos nas disputas
das quartas de final. O torneio vai se afunilando, agora só res-
taram os melhores atletas, o clima se torna mais tenso entre os
treinadores, e os fisioterapeutas têm trabalho para amenizar a
dor das contusões sofridas pelos seus atletas ao final de cada
vitória, tentando colocá-los aptos para a próxima e mais difí-
cil luta. O clima de dentro do ginásio está literalmente quente,
denso, com cheiro de suor resultante das lutas. Uma verdadei-
ra panela de pressão, cozinhando a sopa humana primordial,
onde os primeiros que saem são os derrotados. No final so-
mente irão restar os ganhadores e a nata primordial.
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O COMBATE FINAL
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O casal Elizabete e Augusto sai de casa e se dirigem
para o trabalho.
– Bom dia minha querida! Disse Augusto para a sua
esposa, com aquela aparência de quem acabara de acordar.
Elizabete dormia do lado direito da cama do casal.
Ela, virando-se para ele, passa sua mão macia e quente
no rosto áspero do marido, fixa o seu olhar nos olhos dele,
lhe dá um beijinho em seus lábios e diz para ele:
– É, bom dia. Ela estava desgostosa por ter de levan-
tar naquela manhã fria de junho.
– Queria ficar aqui mais um pouco. Disse ela com os
olhos entreabertos.
– Podemos ficar mais um pouco, o tempo hoje ama-
nheceu muito frio, e posso chegar um pouco mais tarde na
Universidade, por causa do recesso. Respondeu ele, com aquele
seu olhar de segundas intenções.
– É, mas alguém tem que trabalhar de verdade nesta
casa. Disse ela, fechando a boca dele com sua mão. E então
ela se levantou.
– Sim senhor! Debochou ele da tirada.
– Ah... Um bom banho quente vai acabar com toda essa
preguiça e essa cara de sono. Disse ela num tom conciliador.
Elizabete é uma arquiteta reconhecida em sua terra, tra-
balha em um escritório de uma grande empresa responsável
por obras de reurbanização e revitalização em vários pontos
do país. Ela tem um cargo de liderança dentro do escritório.
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TRABALHO DURO
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Flávia estava na sala salvando seus arquivos em seu pen
drive para a viagem, quando seu orientador entra e vai logo
perguntando.
– Bom dia Flávia, como foi o seu torneio ontem?
Toda eufórica ela responde.
– Você nem imagina fui campeã do torneio,
foi maravilhoso!
– Meus parabéns, agora espero que esteja voltada in-
teiramente para o seu trabalho, porque sabe tem que ter muita
dedicação e vontade.
– Eu sei, agora já estou terminando de salvar todos os
meus dados para juntar com os seus. Esta é a minha última
cópia de segurança. É bom se precaver sempre. Eu vou levar
esta cópia no pen drive e a que está em meu note book. As
outras ficarão aqui e na rede, caso precise. E creio que já está
tudo pronto para minha partida.
– Ótimo, depois que terminar tudo aí, por favor, vá
até minha sala para podermos acertar os finalmente.
Então Flávia começa uma conversa muito íntima com
sua amiga de sala, onde falam sobre sua partida e tudo que ela
irá deixar aqui no Brasil para trás, inclusive o namorado.
Flávia diz logo a sua amiga Patrícia:
– Patrícia, eu estou com muito medo de deixar a mi-
nha família e principalmente o Rô, aqui, sinceramente estou
empenhada no meu trabalho, mas que dá uma dor no peito,
há, isso dá.
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– Eu sei amiga, mas você tem que ver que seu futuro
está batendo na sua porta, e só depende de você. Como eu
gostaria de um dia ter uma chance igual a sua.
– Calma Path pode ter certeza que você terá sua chance,
não pode é ter pressa.
– Eu sei. Mas fico aqui imaginando você lá no instituto,
fazendo pesquisa de campo com descendentes de ecênios no
norte da Inglaterra.
– Mas não esqueça de imaginar também a minha situa-
ção com o Rô. Nestes dois anos que passamos juntos, ele sem-
pre esteve presente na minha vida seja nos problemas quanto
na alegria e hoje tenho que dizer adeus a ele.
– Calma amiga também não é assim o João Rogério
entendeu a sua situação, não entendeu? Acho que ele é muito
legal com você, pois se fosse outro, garanto que ia te dar um
ponta pé e nunca mais queria nem te ver pintada de ouro.
– Pois é, nós conversamos sobre o assunto e resolve-
mos dar um tempo pelo menos até eu voltar para o Brasil. Eu
sei que o amo muito mais sabe que ele sozinho aqui não con-
seguirá ficar sem um carinho feminino não é? Sabe como são
os homens. E é lógico, tem a internet. Podemos nos ver lá, na
realidade virtual, mas...
– Mas mudando de assunto, pois já vi que você daqui a
pouco vai começar a chorar, me conta como foi ontem sua
luta, vai Flávia.
– Nossa amiga você nem imagina, logo o início do tor-
nei, nas primeiras lutas que eu vi antes da minha vez, já come-
cei a achar que não ia nem chegar na segunda fase classificatória.
– Até parece mesmo, convencida, sabe que é uma ótima
lutadora e treinou muito por isso, sua boba.
– Não! Pode até parecer que estou fazendo de coitadi-
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A DESPEDIDA
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Já em casa, Flávia pega toda as suas malas e vai se diri-
gindo a seu veículo, com um ar meio triste, mas contente, tris-
te por deixar sua família, mas muito alegre por estar realizan-
do o grande sonho de sua vida. Chorando ainda, vai logo abra-
çando o papai e a mamãe, e diz:
– Eu Amo muito vocês, se não fosse por vocês não
estaria aqui realizando tudo isso.
Eles todos entram no carro e se dirigem até o Aeroporto.
No aeroporto, Flávia se despede de seus familiares, de
seu “namorado” e se encaminha para o embarque.
Flávia chega e já vai dando conta de todas as burocracias
para o embarque. Para ela, tudo já estava certo. Ela já se sentia
pronta para a viagem mais eletrizante de sua vida, agora não ha-
via mais volta, somente quando acabasse todo o seu trabalho.
– Pai fique com Deus cuide bem da mamãe. Disse ela
para seu pai.
– Mãe fique com Deus cuide bem do papai.
– Filha vá com Deus você também. Que ele possa te
abençoar, te dar muita força e coragem para terminar o mais
rápido possível o seu trabalho. Estaremos aqui firmes e rezan-
do por você para dar tudo certo e ver você voltar mais alegre
como está indo agora. Tchau filha ta na hora, vai com Deus.
Como já é de costume, Flávia entrando para o corre-
dor de embarque, seu pai grita:
– Filha você está esquecendo a sua bolsa.
Flávia volta, pega a bolsa e diz:
– Novidade não pai.
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TURBULÊNCIA NO AVIÃO
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Quando Flávia entra no avião, está com um aspecto
frio e pesado. Por sua surpresa toda com medo de viajar, en-
contra com sua amiga doutora Cilene que também estaria indo
para a Europa e por sorte haviam comprado as passagens
com os assentos próximos.
A doutora Cilene está sentada a seu lado direito, junto
à janela. E percebendo o estado de Ana, indaga-lhe sobre o
motivo de tal expressão de sentimento.
– Ana parece que você está um pouco nervosa e ansio-
sa. É seu primeiro vôo?
– Sim. Respondeu Ana. Nunca havia voado antes. Di-
zem que os piores momentos são a decolagem e a aterrissagem.
Do seu lado esquerdo ainda vazio Ana coloca sua
revista. Quando por sua tranqüilidade surge seu grande ami-
go Roberto.
A partir daquele instante se viu protegida e melhor
ainda teria mais alguém com quem conversar durante toda
a viagem.
– Olá Flávia á quanto tempo não nos vemos?
– Oi Roberto! Pois é, tanto tempo.
– Como vai, e seus estudos Flávia?
– Vou maravilhosamente bem. Meus estudos! É, vão
bem! Estou nessa viagem por isto mesmo. Vou para a Europa
fazer meu doutorado. Lembra aquele meu trabalho relaciona-
do a Rastreamento Genético.
– E como esqueceria. Ele nos deu tanto o que falar não
é mesmo.
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FIM DA ESTRADA
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O vento trazia além do frescor agradável, o odor das
flores das plantas. Benson e Vick, seguidos depois por Van
Hall e Mc Night desceram rapidamente sem maiores dificul-
dades pela escarpa, pois esta já seria a sua terceira estadia no
povoado de Key.
Ao lado do povoado, a equipe de Mc Night se encon-
tra com a equipe do Dr. Brandon, que foi recepcioná-los jun-
tamente com a liderança do povoado.
Oi Mc! Como foi a sua jornada? Perguntou o Dr.
Brandon para Mc Night. Saudando-o em seguida com um
aperto de mãos. Um sorriso fica estampado em suas faces.
Estamos todos aqui. Agora vai dar para concluir o
nosso trabalho.
Bem, que bom poder revê-lo aqui neste lugar. Disse-
lhe o Dr. Brandon, o qual seguiu cumprimentando o restan-
te da equipe. Van Hall, meu amigo, Vick e Boyle meus cum-
primentos.
O Dr. Brandon também foi apresentado à nova inte-
grante do grupo de pesquisa do instituto.
Você só pode ser a Ana Flávia do Brasil, a Dra. Cilene
me falou bem de você. Ela também estudou aqui conosco e
nos ajudou a expandir nosso grupo de pesquisa no Brasil. Que
bom poder ver o crescimento de nossa família.
No povoado, também se apresentaram para a comiti-
va de recepção formada pelas autoridades locais. O Dr.
Brandon fez as honras de apresentá-los.
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O POVOADO!
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Benson, Van Hall, Boyle e Vick também estavam em
volta da fogueira. Somente o doutor Mc Night permanecia
fora do círculo, estava sozinho mexendo no seu Note book,
lendo e-mails e revendo algumas informações do trabalho.
Mc Night estava um pouco triste, mas era só olhar para
Ana Flávia que a felicidade já ficara estampada em teu rosto.
Ele olhava para ela e ficava imaginando coisas como o quanto
ela era um espetáculo de mulher em todos os sentidos, e o
quanto ele já estava ficando apaixonado por ela. Disfarçava e
quando a olhava novamente ali estava o sorriso estampado
em seu rosto.
Ana Flávia vendo seu parceiro triste e isolado chama-
o para lhe fazer companhia na roda junto com os outros.
Chegando Mc Night com o sorriso nas orelhas, senta
logo ao lado de Ana Flávia. Que por sua vez também sente
um calafrio na espinha, sabe aquela coisa que dá nos adoles-
centes quando vão beijar pela primeira vez, ou quando o grande
amor de sua vida lhe dá um abraço, é essas coisas são assim.
Mc Night já sentado pergunta a Ana Flávia.
– O que tanto vocês conversam?
– Ana toda risonha o responde. Estou aqui contando a
Mag sobre como era o mundo há 150000 anos atrás. Melhor
fazendo uma pequena descrição do nosso trabalho.
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OS HIGHLANDERS
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– Isso é muito interessante Ana, não tinha idéia que o
trabalho de vocês teria ido tão longe assim. Posso lhe fazer
uma última pergunta?
– Claro Mag estou a sua disposição, esse trabalho só
vai nos ajudar a enxergarmos melhor como a nossa família
colonizou o planeta com o passar dos anos.
Nisso Mc Night já estava cochilando ao lado de Ana.
– Veja só Ana o Dr. Está dormindo.
– Deixe-o aqui, até eu queria um cantinho aconchegan-
te como este para descansar. Mas, e daí qual sua pergunta.
– Bem Ana, além de tudo aquilo que já me disse, tudo bem,
mas por que realmente nossos ancestrais não sobreviveram?
– É Mag não sobreviveram porque toda a vida natural
se desenvolve em função das condições climáticas do planeta.
Como aqui nas Highlands, vocês vivem meio isolados. O cli-
ma e a geografia são muito agressivos, o que fez com que
muitos fossem para regiões mais desenvolvidas após a revo-
lução industrial.
– Quando Ana acaba de fazer seu comentário para
Mag, chega mais junto deles o restante do grupo. Van Hall já
meio alterado da bebida, vendo Mc deitado ao seu lado, per-
gunta a Flávia se ela está namorando ele.
– Flávia ri e diz que não, mas com os olhos já entregando
que pelo menos algum sentimento estava tendo pelo doutor.
– Nisso Boyle, pergunta o que tanto eles estavam con-
versando naquela rodinha.
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– Claro!
– Então, nesse grupo que agora são pescadores, está uma
mulher que faz parte direta da linhagem da Eva primitiva.
– Nova Eva? Pergunta Mag.
– É! Uma mãe tem uma filha, que depois esta filha se
torna mãe e assim por diante, de geração em geração. E o
nome Eva é sugestivo, pois não há como saber como ela e
seus descendentes se chamavam naquela época. Sendo que a
escrita ainda não existia.
– Sim, né Boyle! Ôôôô.
– Pois é! Essa “nova Eva” era descendente direta da
nossa mãe Eva. Continua Boyle. É, mais a vida estava muito
difícil e o mar Vermelho estava muito salgado. Há! E só para
lembrar o mar Vermelho fazia parte da região da África onde
eles habitavam. Por isso, dificultou e muito a sobrevivência
do nosso povo. Devido a este aspecto Mag, é que até pouco
tempo existiam poucas evidências de que nossos ancestrais
teriam ocupado a região costeira. Mas deixa eu te falar, hein!
Eles ocuparam sim a faixa litorânea do mar Vermelho. Sabe
por que eu posso dizer isso? Sabe? Sabe?
– Fala Boyle não enrola! Diz Ana.
– Não quero, não quero.
– Anda Boyle eu estou curiosa, seu gracioso. Diz Mag.
– Se você não contar, eu vou contar pra Mag, viu seu
bobo, diz Ana.
– Está bem paixão, vou contar, sem nervosismo, cal-
ma. Bem vamos lá Mag. Em 1999 um Geólogo disse ter feito
uma descoberta reveladora sobre a ocupação litorânea pelos
humanos modernos naquela região.
– Para de graça, conta logo! Diz Mag toda ansiosa.
– Então, ele revelou a descoberta de um recife de pe-
dra de mais de 125000 anos. Em suas camadas haviam claras
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PORTÕES DO IÊMEN: 80000 AC
– Oi Mule.¨
Cumprimentaram-se os amigos.
– Bela pesca vocês conseguiram. Disse Malon para Baloi
e para Luana. Vocês se arriscaram muito no mar, indo na
direção do Iêmen Verde.
– É Malon. Disse Luana. A sobrevivência de nossas
famílias depende da comida que conseguimos. A água do Mar
Vermelho está muito salgada para os peixes. Cada vez mais
temos que adentrar mais no mar para pescá-los.
– Quando estávamos mais afastados da praia, disse
Baloi, dava para ver que os pássaros voavam para os verdes
do Iêmen. Eu tenho certeza que lá, do outro lado, tem mais
comida do que na região em que estamos. Eu e Luana decidi-
mos propor ao restante da tribo que um grupo de nós atra-
vesse o mar até alcançar o Iêmen para verificar se lá há melho-
res condições para nós.
– Sim, Mule. Disse Baloi. Conseguimos chegar além
da metade do caminho para o Iêmen. Eu e Luana vamos nos
candidatar para atravessar o mar até a outra margem, se pos-
sível. Acreditamos que sim. Percebemos que a água não é muito
profunda. Tenho certeza que conseguiremos.
– Acho que vocês estão certos, Baloi. Disse Malon. Se con-
tinuarmos assim como estamos, não haverá como nos alimentar-
mos direito. As crianças estão com fome. E isso é muito ruim.
Continuando a conversa, eles se encaminharam para
a tribo com os poucos peixes e crustáceos que consegui-
ram coletar.
Na tribo, eles proporiam para o conselho o plano de
travessia do mar Vermelho em direção ao Iêmen.
O conselho da tribo era composto pelos cinco sábios
da tribo. Eram eles: Evana, Roman, Mute, Mule e Lauana.
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A JORNADA DO HERÓI DO LÍBANO NO
ORIENTE MÉDIO: 44000 AC
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A JORNADA DE LIBANO
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A pequena aldeia de Mens não tinha mais que duzentos
e cinqüenta pessoas. A maioria utilizava as cavernas como sua
moradia. Ela se localizava nas montanhas baixas, desprovidas
de árvores, que lhes proporcionava maior segurança contra
os predadores ferozes como os tigres de sabre e os ursos.
Um riacho passava ao longo da aldeia, ele era povoa-
do por poucos peixes e servia como um ponto de referência
da aldeia naquela região.
Algumas crianças corriam com suas lanças na mão para
a parte de cima da montanha. De lá se avistava boa parte da
planície de Mens.
– Lá! Gritou o pequeno Lib, apontando seu dedo indi-
cador da mão direita em direção à planície.
– Estou vendo! Disse Art. Estão chegando.
Do topo da montanha, os garotos Lib, Art, Laod e a pe-
quena Moni, avistaram o grupo de Mens chegando da caçada.
Load era irmão de Moni, Lib e Art eram primos.
– Samir! Samir! Saíram eles correndo, descendo a
montanha e gritando para o seu velho treinador. Samir!
Eles chegaram!
O Samir lá embaixo nem os escutara direito devido à
distância que os separava.
– Esperem por mim! Gritou a pequena Moni, por ter
ficado mais para traz.
– Vem Moni! Disse Laod para sua irmãzinha.Voltando-
se para ela com um enorme ar de felicidade, estampado em
sua face.
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A CONQUISTA DA AMÉRICA
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No dia seguinte, após a coleta das amostras de saliva
dos moradores do povoado, o doutor Quest reúne sua equipe.
– Doutor Mc Night, disse ele. A doutora Keiko nos
comunicou nesta manhã, via rádio, que está precisando de mais
alguns suprimentos. Sua caixa de ferramentas número sete e
cinco litros de óleo diesel.
– E em que local ela está? Perguntou Mc.
– Ela está na face sul do monte Snowdon, com seu as-
sistente Dick.
– A quatro quilômetros daqui. Disse-lhe Mc. Vou le-
var a Ana e o Benson comigo.
Ele então reuniu sua equipe para auxiliar a arqueóloga.
– Por quê ela ou seu assistente não vem buscar seu equi-
pamento, se estão tão perto daqui? Perguntou Ana para Mc.
– Não sei por quê, Ana. Mas não custa nada fazermos
uma visita para ela. Pelo que sei, eles passaram a noite no sítio
arqueológico. E começou a nevar a noite passada.
Mc Night formou a equipe de ajuda para a doutora
Keiko com o Benson e a Ana. Eles levaram a caixa de ferra-
mentas seguindo em direção à montanha. O caminho era mui-
to acidentado, com rochas aflorando sob a neve. É uma re-
gião muito bonita para se ver, com muitas montanhas na cor-
dilheira Tryfan, com o pico de Snowdon se destacando com
seus mil cento e treze metros de altura.
Homens pré-históricos, antigos Celtas e romanos dei-
xaram suas marcas no Parque Nacional de Snowdonia.
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