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Colégio das Damas da Instrução Cristã – Recife

Coordenação do Ensino Médio


Disciplina: Filosofia
Professor: Eduardo Pedroza

Ficha 05 – A Lógica

1. O que é a Lógica? Origem e significado

O termo "lógica" vem de uma palavra grega que significa razão. A Lógica é, de fato, a
ciência das leis ideais do pensamento, e a arte de aplicá-las corretamente à procura e à
demonstração da verdade.
A Lógica é uma ciência, isto é, um sistema de conhecimentos certos, fundados em
princípios universais. Ciência das leis idéias do pensamento, a Lógica pertence por isto à
filosofia normativa, porque não tem por fim definir o que é, mas o que deve ser, a saber, o
que devem ser as operações intelectuais para satisfazer às exigências de um pensamento
correto. Ela estabelece as condições, não de existência, mas de legitimidade.
A lógica é também uma arte, isto é, um método que permite bem fazer uma obra
segundo certas regras. A Lógica, de fato, ao mesmo tempo em que define as leis ideais do
pensamento, estabelece as regras do pensamento correto, cujo conjunto constitui uma arte
de pensar. E como o raciocínio é a operação intelectual que implica todas as outras
operações do espírito, define-se muitas vezes a lógica como a ciência do raciocínio correto.
A Lógica tem por fim a procura e a demonstração da verdade, porque a procura e a
demonstração da verdade são a finalidade da inteligência e, por conseguinte, da Lógica,
enquanto define as condições de validade das operações do espírito.
Mas se deve esquecer que o bom-senso é sempre necessário, mas nem sempre é
suficiente. Se se pode observar espontaneamente as regras de um pensamento correto,
temos ainda mais probabilidades de o fazer quando estas regras são conhecidas e
familiares. Além disso, não se trata unicamente de conhecer a verdade: é necessário afastar
as dificuldades e refutar os erros, e o bom-senso aí encalha muitas vezes, porque ignora as
causas de erro e os processos científicos. Enfim, o bom-senso pode tirar de uma verdade as
consequências mais imediatas. Mas da mesma forma que não sabe elevar-se aos princípios
universais, não sabe descer às conseqüências remotas. A Lógica é então necessária para
tornar o espírito mais penetrante e para ajudá-lo a justificar suas operações recorrendo aos
princípios que fundam a sua legitimidade.
A Lógica é o estudo dos métodos e princípios da argumentação; investigação das
condições em que a conclusão de um argumento se segue necessariamente de suas
premissas.

2. Para que serve a Lógica?

Esta, como outras perguntas, apresenta-se ao estudante de filosofia com demasiados


sentidos, nem sempre fáceis de distinguir entre si. Mas a lógica e os seus usos assalta-nos a
cada momento quando estamos pensando, enquanto falamos, quando estamos ou não
sendo coerentes acerca do que dizemos ou do que pensamos. Falamos para comunicar;
refletimos pensando; organizamos o nosso discurso para demonstrar e persuadir; damos
sentido e interpretamos o mundo através do conhecimento e da linguagem. Ora, a lógica
como ciência ocupa-se de todos estes domínios através do estudo e da forma como se
organiza a nossa linguagem e tenta dar respostas a perguntas decisivas como as seguintes:
• O que é um discurso bem construído?
• Como evitar a contradição?
• Como construir um argumento válido?
Estas questões não devem ter sido muito diferentes daquelas que os primeiros
filósofos enfrentaram e sobre as quais continuamos ainda a interrogarmo-nos. A lógica
moderna é hoje uma disciplina altamente formal e tenta ir mais longe definindo conceitos e
estabelecendo claramente o âmbito da sua aplicação. A sua definição não é, no entanto,
uma questão insuperável.
• Esta palavra, como muitas outras do vocabulário filosófico, tem origem na palavra
grega logos: originariamente significa razão, medida, relação e proporção;
• Com os filósofos estóicos (século III a.C) a palavra “Lógica” passou a designar, a
disciplina que Aristóteles (384-324 a.C.) entretanto tinha criado;
• A lógica, a partir daquele momento, afirmou-se como a primeira ciência das
estruturas do pensamento, uma ciência formal, cujos resultados são independentes
dos conteúdos que possa ter.

Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.
Colégio das Damas da Instrução Cristã – Recife
Coordenação do Ensino Médio
Disciplina: Filosofia
Professor: Eduardo Pedroza

Ficha 06 – Elementos da Linguagem Lógica

1. Premissa (ou Proposição) e Argumento

Premissa ou Proposição é o ato pelo qual o pensamento afirma ou nega algo. Ele
comporta dois elementos: o sujeito, que é o ser de que se afirma ou nega alguma coisa e o
predicado, é aquilo de que se afirma ou nega do sujeito. São as evidências que servem
como base para uma conclusão.

Premissa: do latim “que foram colocadas antes”. São as proposições ou enunciados que
antecedem a conclusão e a sustentam.

A habilidade de lidar com argumentos é muito importante, tanto na vida acadêmica


quanto na profissional. É através de argumentos que defendemos e justificamos nossas
afirmações. Utilizamos argumentos na redação de textos científicos, na apresentação de
trabalhos em seminários, em reuniões de trabalho e até mesmo na vida cotidiana discutindo
sobre música ou futebol. Quando discordamos de uma afirmação que nos é apresentada,
precisamos também justificar tal discordância, e isso é feito por meio da análise e refutação
do argumento apresentado pelo interlocutor. O domínio das noções de verdade, validade e
correção é uma condição necessária para que o homem seja capaz de construir e analisar
argumentos, distinguindo os válidos dos inválidos.

Argumento é uma sequência de proposições ou enunciados em que existe uma relação


entre as premissas e a conclusão. Só que não se trata de uma relação qualquer, porque as
premissas devem apresentar razoes que fundamentem a conclusão.

2. Tipos de argumentação
Dedução – tipo de argumentação em que a conclusão é inferida necessariamente das
premissas. Isso significa que na conclusão não se diz nada mais do que já está nas
premissas, apenas se extrai o que já está dito de modo bastante claro nelas;
Indução – tipo de argumentação em que, a partir de diversos dados singulares coletados de
diversas fontes, chegamos a proposições universais, ou seja, tira suas conclusões a partir
de evidencias parciais ou sob a influência de aspectos como: opiniões, ambientes, situações
extremas etc.;

Analogia – tipo de argumentação ou raciocínio feito por semelhança, isto é, é inferido em


virtude de comparações entre os termos das proposições;

Falácia – tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correto, com a atribuição
de enganar quem as ouve ou analisa.

3. Validade e Verdade

O termo “validade” tem em filosofia e lógica um significado especializado, diferente


do seu significado popular. No dia-a-dia usa-se o termo “validade” para dizer que algo tem
valor, que é interessante, que deve ser tido em consideração; assim, é comum dizer que
uma dada afirmação é válida. Contudo, do mesmo modo que “massa” em física não quer
dizer espaguete e que “altura” em música não quer dizer volume – porque são termos
especializados – , também em filosofia e lógica “validade” não quer dizer que algo tem valor.
A validade é uma propriedade exclusiva dos argumentos; não se aplica, neste sentido
especializado, a afirmações. Por outro lado, a verdade é uma propriedade exclusiva das
afirmações que compõem os argumentos. Não se pode, pois, dizer que um argumento é
verdadeiro nem que uma afirmação é válida.

Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.
Colégio das Damas da Instrução Cristã – Recife
Coordenação do Ensino Médio
Disciplina: Filosofia
Professor: Eduardo Pedroza

Ficha 07 – Quantificadores Lógicos

1. Tipos de quantificadores
Universal (izante) – diz-se daqueles quantificadores de caráter geral ou generalizante.
Porém, deve-se lembrar que a generalização deixa maior espaço para o erro.
Ex: todo, nenhum, ninguém etc.

Particular (izante) – diz-se daqueles quantificadores de caráter restritivo ou singular, e que


permitem reduzir a margem de erro na compreensão do que se quer comunicar ou analisar.
Ex: alguém, algum, uns etc.

Obs: quaisquer dos tipos acima podem se apresentar tanto de forma positiva quanto de
forma negativa.

2. Contrário e Contraditório

Fala-se em argumento Contrário quando, num sistema de proposições ou em


situações da vida cotidiana, os caminhos para se chegar a alguma conclusão são diversos
(diversidade), ou mesmo modificados, mas mesmo assim a conclusão é assegurada. Já o
argumento Contraditório se diz quando a própria conclusão, ou os objetivos de determinada
ação, são modificados.
Ex: Ontem eu queria fazer medicina, e hoje desejo fazer história. (Contrário)
Ontem eu queria fazer medicina, e hoje não desejo mais ir à universidade. (Contraditório)

Obs: O conteúdo referente à Violência não apresenta ficha, pois deve ser enfatizada a
capacidade interpretativa do aluno, tendo em vista o que foi apresentado em sala de aula,
como também o exercício de análise do cotidiano e a observação do mundo em que
vivemos.

Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.

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