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CONCRETIZAÇÃO

DO PROCESSO DE BOLONHA
- RELATÓRIO -

ISCTE

2006/2007 e 2007/2008

GAQE
Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino

Dezembro 2008

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CONCRETIZAÇÃO
DO PROCESSO DE BOLONHA
- RELATÓRIO -

ISCTE

2006/2007 e 2007/2008

Coordenação:

Sílvia Silva
António Caetano

Equipa:

Raquel Velada
Elsa Cardoso
Ana Margarida Graça
Catarina Gomes
Raquel Matos
Rita Silva
Susana Cardoso
Ana Castro
Francisco Aguiar

GAQE - Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino

Dezembro 2008

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Índice

1. Introdução................................................................................................................................................................. 7
2. Caracterização Geral do ISCTE ............................................................................................................................ 11
2.1. Cursos em Funcionamento em 2006/2007 e 2007/2008 no Modelo de Bolonha ......................................... 15
2.2. Caracterização Geral dos Docentes ............................................................................................................. 19
2.3. Caracterização Geral dos Alunos.................................................................................................................. 22
2.4. Serviços de Apoio ao Estudante ................................................................................................................... 26
2.5. Biblioteca do ISCTE ...................................................................................................................................... 30
2.6. Indicadores de Competitividade do ISCTE ................................................................................................... 30
3. Preparação do Processo de Bolonha .................................................................................................................. 33
4. Concretização do Processo de Bolonha ............................................................................................................. 39
4.1. Atribuição de Créditos ................................................................................................................................... 41
4.2. Competências a Adquirir ............................................................................................................................... 42
4.3. Carga de Trabalho do Aluno ......................................................................................................................... 43
4.4. Organização dos Cursos em ECTS .............................................................................................................. 59
4.5. Nível de Internacionalização ......................................................................................................................... 64
5. Sistema de Monitorização e Garantia da Qualidade........................................................................................... 71
5.1. Satisfação dos Alunos.................................................................................................................................. 74
5.2. Opinião dos Docentes e Alunos sobre a Implementação do Processo de Bolonha ..................................... 77
6. Medidas e Acções de Apoio ao Estudante .......................................................................................................... 79
6.1. Sucesso Escolar............................................................................................................................................ 81
6.2. Competências Transversais e Extracurriculares........................................................................................... 84
6.3. Inserção na Vida Activa................................................................................................................................. 84
7. Conclusões e Medidas para Consolidar a Qualidade do Ensino: Bolonha II................................................... 87

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1. Introdução

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No quadro dos desafios que o Processo de Bolonha veio colocar ao ensino universitário
europeu, a avaliação da sua implementação nas Instituições de Ensino Superior constitui um
processo importante, permitindo a análise dos progressos alcançados, bem como a identificação
dos aspectos a melhorar tendo em vista assegurar o permanente desenvolvimento da qualidade
do ensino.

De acordo com o Decreto-Lei nº 107/2008 de 25 de Junho, todas as instituições do ensino


superior português devem elaborar um relatório anual público acerca do progresso da
concretização do Processo de Bolonha. O presente relatório foi elaborado nesse sentido, tendo
assim como objectivo avaliar e monitorizar a concretização do modelo pedagógico de Bolonha
no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e incide sobre os anos
lectivos de 2006/2007 e 2007/2008.

O relatório foi elaborado pelo GAQE (Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino) em estreita
colaboração com a Presidente do Conselho Pedagógico. A informação constante do relatório foi
validada pelos Departamentos/Escola. Salienta-se ainda a participação das comissões
pedagógicas, bem como do grupo de trabalho coordenado por Elsa Cardoso no que diz respeito
à utilização dos dados disponíveis no sistema de informação. Na recolha da informação contou-
se também com a colaboração dos vários serviços do ISCTE. Este Relatório Global baseou-se
ainda nos relatórios elaborados para cada curso e validados pelas suas Coordenações nos
respectivos Departamentos/Escola (ver anexo 1).

O relatório compreende sete capítulos, em que se procuram apresentar os aspectos mais


relevantes associados à implementação do processo de Bolonha ao nível global da instituição,
integrando informação relativa aos diversos cursos em funcionamento.

No próximo capítulo apresenta-se a caracterização do geral do ISCTE, assim como dos seus
Docentes e Alunos.

No capítulo 3 descreve-se a preparação do Processo de Bolonha na instituição, contemplando


as iniciativas realizadas, quer globalmente pelo ISCTE, quer pelos departamentos.

No capítulo 4 sistematizam-se os aspectos pedagógicos e curriculares que caracterizam os


diversos cursos adaptados ao processo de Bolonha. Nomeadamente, descrevem-se os cursos
ministrados na instituição tendo em conta a sua adequação a uma formação orientada para o
desenvolvimento das competências dos estudantes e organizada com base no sistema europeu
de transferência e acumulação de créditos (ECTS), assim como o nível de internacionalização
dos cursos.

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O capítulo 5 focaliza-se no sistema de monitorização e garantia da qualidade implementado no
ISCTE e sistematiza os contributos dos estudantes e docentes.

No capítulo 6 apresentam-se as medidas e acções de apoio ao estudante, com saliência para os


aspectos relativos ao sucesso escolar, às competências transversais e à inserção na vida activa.

No último capítulo faz-se uma síntese das principais conclusões sobre a concretização do
processo de Bolonha e apresenta-se um conjunto de iniciativas a implementar devidamente
articuladas e integradas com o Programa de Desenvolvimento estratégico do ISCTE.

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2. Caracterização Geral do ISCTE

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O ISCTE é uma pessoa colectiva de direito público, que goza de autonomia administrativa,
estatutária, científica, pedagógica, financeira e disciplinar, nos termos da legislação aplicável.

Fundado em 1972, o ISCTE é uma instituição de ensino superior público de média dimensão,
com cerca de sete mil alunos e 400 professores. O ISCTE é um instituto universitário
especializado com uma posição de liderança nacional nas suas duas áreas fundadoras, gestão e
sociologia, recentemente alargadas com a inclusão, respectivamente, das subáreas da economia
e das políticas públicas. Completam os domínios de actividade do ISCTE as áreas das ciências
sociais em geral, das ciências e tecnologias de informação, bem como da arquitectura, o que
possibilita a existência de um ambiente de elevada interdisciplinaridade enriquecedor tanto das
actividades de ensino como das de investigação.

A instituição distingue-se, no panorama universitário português, (i) por um forte peso do ensino
pós-graduado, que integra já mais de 40% dos seus alunos, (ii) por uma prática sistemática de
transferência de conhecimento e inovação para o exterior através de relações estreitas com
organizações públicas e privadas, (iii) por um desenvolvimento sustentado da investigação e das
suas relações quer com os níveis pós-graduados de ensino quer com as actividades de
prestação de serviços, e (iv), por fim, por um elevado grau de autonomia financeira (mais de 50%
de receitas próprias).

Missão e Estratégia

Enquanto instituição universitária, o ISCTE tem por missão produzir, transmitir e transferir
conhecimento científico de acordo com os mais altos padrões internacionais, que proporcione
valor económico, social e cultural à sociedade.

A concretização desta missão consegue-se fundamentalmente através da articulação entre os


três principais vectores estratégicos da actividade do ISCTE:
1. o ensino, sobretudo a nível pós-graduado;
2. a investigação, crescentemente internacionalizada e articulada com o ensino;
3. a prestação de serviços à sociedade, económica e socialmente qualificados.

Para desenvolver essas actividades de forma eficaz e articulada, o ISCTE tem como pilares
fundamentais do seu desenvolvimento:
1. consolidar um corpo docente de elevadas competências de ensino e de investigação de
acordo com os melhores critérios internacionais;

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2. internacionalizar as actividades de ensino, investigação e prestação de serviços, bem
como os corpos docente e discente;

3. profissionalizar a gestão e qualificar os seus recursos e infra-estruturas.

Tendo em conta estas orientações, o ISCTE propõe-se concretizar um programa de


desenvolvimento a cinco anos tendo por finalidade a consolidação de um perfil institucional como
research university, para isso investindo prioritariamente em duas áreas: 1) o desenvolvimento
científico das actividades de ensino, investigação e prestação de serviços; 2) a modernização
dos processos de gestão, recursos e infra-estruturas.

Daqui resultam os seis eixos estratégicos do programa de desenvolvimento:


1. qualificar as actividades de ensino, centrando o seu desenvolvimento no segundo e
terceiro ciclos;
2. reforçar e internacionalizar a investigação e as suas articulações com o ensino;
3. reorganizar e profissionalizar a prestação de serviços;
4. reorganizar, qualificar e optimizar os recursos humanos, os processos de gestão e os
serviços de acção social;
5. expandir e modernizar as infra-estruturas;
6. expandir e modernizar os recursos de apoio ao ensino, à investigação e à comunicação.

Ao ISCTE compete a concessão de graus e títulos académicos e honoríficos, nomeadamente os


de licenciatura, mestrado, doutoramento e agregação, e de outros certificados e diplomas, bem
como a concessão de equivalências e o reconhecimento de graus e habilitações académicas.

O funcionamento do ISCTE rege-se por diversos regulamentos, dos quais se destacam:

 Estatutos do ISCTE - IUL, aprovados em Assembleia Estatutária de 24 de Setembro de


2008, nos termos do artigo 172.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro;
 Regulamento Interno do Conselho Científico, Despacho n°25 880/2001 (2.ª série). —
Por despacho do presidente do ISCTE, aprovado em plenário do conselho científico de
20 de Novembro de 2001;
 Regulamento Interno do Conselho Pedagógico, Em 6 de Março de 1992, o Conselho
Pedagógico, em reunião plenária aprovou, ao abrigo dos artigos 32º, nº2 e 33º, nº 9 dos

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Estatutos do ISCTE então vigentes, os quais tinham sido aprovados pelo Despacho
Normativo nº 11/91, de 7 de Fevereiro de 1991, o seu Regulamento Interno.

2.1. Cursos em Funcionamento em 2006/2007 e 2007/2008 no Modelo de Bolonha


O Quadro 2.1.1. apresenta os cursos de 1º Ciclo que funcionaram em 2006/2007 e 2007/2008
no modelo de Bolonha. Para os cursos que estiveram em funcionamento em 2006/2007 e
2007/2008 serão apresentados, neste relatório, dados relativos ao 1º, 2º e 3º ano curricular dos
dois anos lectivos, uma vez que todos os alunos foram adequados para o modelo de Bolonha.
Os três cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008 foram criados nesse mesmo ano,
pelo que serão apresentados dados relativos apenas ao 1º ano curricular. Note-se que todas as
licenciaturas têm uma duração de 3 anos, à excepção do curso de Informática e Gestão de
Empresas, cuja duração é de 4 anos. Note-se, ainda, que alguns cursos do 1º ciclo possuem
especializações, cujos dados serão apresentados separadamente se houver diferenças, caso
contrário, esses cursos serão tratados como um todo, englobando as especializações.

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Quadro 2.1.1. Cursos de 1º Ciclo
Anos lectivos de funcionamento
Curso Departamento/Escola
no Modelo de Bolonha
Antropologia Antropologia 2006/2007 e 2007/2008
Finanças Finanças e Contabilidade 2006/2007 e 2007/2008
Finanças e Contabilidade Finanças / Contabilidade 2007/2008
Gestão Escola de Gestão 2006/2007 e 2007/2008
Gestão e Engenharia Industrial Escola de Gestão 2006/2007 e 2007/2008
Gestão de Recursos Humanos Escola de Gestão 2006/2007 e 2007/2008
História História 2006/2007 e 2007/2008
Marketing Escola de Gestão 2006/2007 e 2007/2008
Psicologia Psicologia Social e das Organizações 2006/2007 e 2007/2008
Sociologia Sociologia
2006/2007 e 2007/2008
Sociologia, ramo de Políticas Públicas
Sociologia e Planeamento Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Engenharia de Telecomunicações e Informática Ciências e Tecnologias de Informação 2006/2007 e 2007/2008
Engenharia Informática Ciências e Tecnologias de Informação 2006/2007 e 2007/2008
Informática e Gestão de Empresas Ciências e Tecnologias de Informação 2006/2007 e 2007/2008
Economia Economia 2006/2007 e 2007/2008
Arquitectura (Mestrado Integrado) Arquitectura 2007/2008
Ciência Política Sociologia
2007/2008
Ciência Política, ramo de Políticas Públicas

Os Quadros 2.1.2. e 2.1.3. apresentam os cursos de 2º Ciclo Continuidade e Temático,


respectivamente, que funcionaram em 2006/2007 e 2007/2008 no modelo de Bolonha1. Para os
cursos que estiveram em funcionamento em 2006/2007 e 2007/2008 serão apresentados, neste
relatório, dados relativos apenas ao 1º ano curricular do ano lectivo 2006/2007 e dados do 1º e
2º ano curricular do ano lectivo 2007/2008. Para os cursos que entraram em funcionamento no
modelo de Bolonha apenas em 2007/2008 serão apresentados, neste relatório, dados relativos
apenas ao 1º ano curricular. Note-se que todos os mestrados têm uma duração de 2 anos. É
importante referir ainda que, existem mestrados que estiveram em funcionamento nos dois anos
lectivos, mas que não abriram nova edição em 2007/2008, pelo que, para esses cursos, serão
apresentados dados relativos apenas ao 2º ano em 2007/2008. Existe, ainda, um curso que foi
adaptado a partir de uma pós-graduação, pelo que, para o mesmo, serão apresentados dados
do 1º e 2º ano curricular para o ano lectivo 2007/2008. Note-se, ainda, que alguns cursos do 2º

1 Existem dois modelos de segundo ciclo de estudos no ensino superior: Mestrados Integrados ou de Continuidade são
aqueles que vêm na sequencia de uma licenciatura podendo, ou não, ser necessários para o exercício de uma profissão;
Mestrados Temáticos são aqueles que se desenvolvem em torno de um tema de estudo.

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ciclo possuem especializações, cujos dados serão apresentados separadamente se houver
diferenças, caso contrário, esses cursos serão tratados como um todo, englobando as
especializações.

Quadro 2.1.2. Cursos de 2º Ciclo Continuidade


Anos lectivos de
Curso Departamento/Escola funcionamento no Modelo
de Bolonha
Sociologia
Ramo de Sociologia da Comunicação e Cultura
Ramo de Sociologia da Família, Educação e Políticas Sociais Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Ramo de Sociologia Urbana do Território e do Ambiente
Ramo de Sociologia das Organizações, Trabalho e Empresa
Sociologia e Planeamento Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Antropologia
* Antropologia: Património e Identidades 2006/2007 e 2007/2008
Antropologia: Multiculturalismo e Identidades Antropologia 2006/2007 e 2007/2008
* História Moderna Contemporânea, ramo Sociedade e Política
* História Moderna Contemporânea, ramo Cidades e Património
História 2006/2007 e 2007/2008
* História Moderna Contemporânea, ramo Relações
Internacionais
Psicologia Social e das Organizações, via Profissional Psicologia Social e das
2006/2007 e 2007/2008
Psicologia Social e das Organizações, via Investigação Organizações
Ciências e Tecnologias de
Engenharia de Telecomunicações e Informática 2007/2008
Informação
Engenharia Informática Ciências e Tecnologias de
2007/2008
Informação
Gestão Escola de Gestão 2007/2008
Gestão e Engenharia Industrial Escola de Gestão 2007/2008
Contabilidade Escola de Gestão 2007/2008
Finanças Escola de Gestão 2007/2008
Gestão de Recursos Humanos Escola de Gestão 2007/2008
Marketing Escola de Gestão 2007/2008
Legenda: * Cursos que não abriram nova edição em 2007/2008

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Quadro 2.1.3. Cursos de 2º Ciclo Temático
Anos lectivos de
Curso Departamento/Escola funcionamento no Modelo
de Bolonha
* Estudos Urbanos Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
* Família e Sociedade Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
* Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Administração e Políticas Públicas Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação Sociologia 2006/2007 e 2007/2008
Desenvolvimento, Diversidades Locais e Desafios Mundiais - Sociologia
2007/2008
Análise Gestão
Estudos Africanos Sociologia 2007/2008
Ciências do Trabalho e Relações Laborais Sociologia 2007/2008
Sociologia da Saúde e da Doença Sociologia 2007/2008
Educação e Sociedade Sociologia 2007/2008
Risco, Trauma e Sociedade Antropologia / Sociologia 2007/2008
Museologia: Conteúdos Expositivos História / Antropologia 2006/2007 e 2007/2008
História, Defesa e Relações Internacionais História 2006/2007 e 2007/2008
Psicologia Social e das
Comportamento Organizacional 2007/2008
Organizações
Psicologia Social e das
** Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 2007/2008
Organizações
Economia e Políticas Públicas
Ramos de: Competitividade Territorial e Política Regional;
Economia 2007/2008
Conhecimento, Inovação e Competitividade; Sustentabilidade e
Inclusão Social; Estratégia e Governação Económica Europeia
Economia Social e Solidária Economia 2007/2008
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos Economia 2007/2008
Economia Monetária e Financeira Economia 2007/2008
Ciências e Tecnologias de
2006/2007 e 2007/2008
* Ciências da Complexidade Informação
Ciências e Tecnologias de
2006/2007 e 2007/2008
Gestão de Sistemas de Informação Informação

Sistemas Integrados de Apoio à Decisão Ciências e Tecnologias de


2007/2008
Informação
Direito das Empresas, ramo Direito do Trabalho Secção Autónoma de
2007/2008
Direito das Empresas, ramo Direito das Sociedades Direito
Gestão Internacional (International Management) Escola de Gestão 2007/2008
Gestão dos Serviços de Saúde, ramo Gestão de Organizações de
Saúde Escola de Gestão 2007/2008
Gestão dos Serviços de Saúde, ramo Farmacêutico
Prospecção e Análise de Dados Escola de Gestão 2007/2008
Legenda: * Cursos que não abriram nova edição em 2007/2008; ** Cursos que foram adaptados a partir de pós-graduações.

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2.2. Caracterização Geral dos Docentes
No Quadro 2.2.1. apresenta-se a caracterização geral dos docentes do ISCTE do 1º Ciclo
consoante as habilitações académicas.

Quadro 2.2.1. 1º Ciclo: Caracterização Geral dos Docentes

Docentes com Docentes com Docentes com


Docentes
Licenciatura Mestrado Doutoramento
(n)
(%) (%) (%)
Cursos
Antropologia 19 5,3 10,5 84,2
Finanças 39 11,7 42,6 45,8
Gestão 110 21,0 39,8 39,3
Gestão e Engenharia Industrial 30 28,7 18,7 52,6
Gestão de Recursos Humanos 24 25,6 36,4 40,1
História 13 7,7 3,9 88,4
Marketing 22 34,1 18,2 47,7
Psicologia 32 7,8 24,6 67,6
Sociologia 57 17,5 11,5 71,0
Sociologia e Planeamento 29 20,8 10,1 56,5
Engenharia de Telecomunicações e Informática 30 3,0 25,0 72,0
Engenharia Informática 27 5,5 28,1 66,5
Informática e Gestão de Empresas 40 9,0 37,0 54,0
Economia 45 12,5 18,0 69,5
* Ciência Política 8 12,5 12,5 75,0
* Finanças e Contabilidade 13 38,5 7,7 53,8
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

No Quadro 2.2.1. pode observar-se que, nos anos lectivos em análise e em todos os cursos de
1º Ciclo, à excepção do curso de Gestão, a percentagem de docentes com o doutoramento é a
mais elevada comparada à percentagem dos outros graus académicos.

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No Quadro 2.2.2. apresenta-se a caracterização geral dos docentes do ISCTE do 2º Ciclo,
Mestrados de Continuidade, consoante as habilitações académicas.

Quadro 2.2.2. 2º Ciclo Continuidade: Caracterização Geral dos Docentes

Docentes
Docentes com Docentes com
Docentes com
Licenciatura Doutoramento
(n) Mestrado
(%) (%)
(%)
Cursos
Sociologia 25 14,5 20,0 65,5
Sociologia e Planeamento 14 7,0 7,0 86,0
Antropologia - Espec. Multiculturalismo e Identidades 7 14,0 0,0 86,0
** História Moderna Contemporânea 10 3,4 0,0 96,7
Psicologia Social e das Organizações 19 0,0 10,5 89,5
* Gestão 17 0,0 17,6 82,4
* Gestão e Engenharia Industrial 11 18,2 9,1 72,7
* Contabilidade 11 27,3 0,0 72,7
* Gestão de Recursos Humanos 10 0,0 10,0 90,0
* Marketing 14 7,1 7,1 85,7
* Finanças 10 30,0 0,0 70,0
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 12 0,0 16,0 84,0
* Engenharia Informática 16 0,0 12,5 87,5
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

No Quadro 2.2.2. pode observar-se que, nos anos lectivos em análise e em todos os cursos de
2º Ciclo, Mestrados de Continuidade, a percentagem de docentes com o doutoramento é a mais
elevada comparada à percentagem dos outros graus académicos.

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No Quadro 2.2.3. apresenta-se a caracterização geral dos docentes do ISCTE do 2º Ciclo,
Mestrados Temáticos, consoante as habilitações académicas.

Quadro 2.2.3. 2º Ciclo Temático: Caracterização Geral dos Docentes

Docentes Docentes
Docentes com
Docentes com com
Cursos Doutoramento
(n) Licenciatura Mestrado
(%)
(%) (%)

** Estudos Urbanos 16 18,0 13,0 69,0


** Família e Sociedade 8 7,5 4,0 88,5
** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento 7 0,0 15,0 85,0
Administração e Políticas Públicas 12 29,0 37,5 33,0
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 21 29,0 12,0 48,0
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios Mundiais - Análise Gestão 14 36,0 0,0 64,0
Estudos Africanos 10 10,0 0,0 90,0
** Museologia: Conteúdos Expositivos 7 12,5 0,0 87,5
História, Defesa e Relações Internacionais 11 0,0 36,5 63,5
Economia e Políticas Públicas 16 9,5 15,5 74,5
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos 15 23,5 9,5 67,0
** Ciências da Complexidade 22 0,0 0,0 100,0
Gestão de Sistemas de Informação 8 0,0 12,5 87,5
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 7 14,3 14,3 71,4
* Sociologia da Saúde e da Doença 10 0,0 10,0 90,0
* Educação e Sociedade 13 31,0 15,0 54,0
* Risco, Trauma e Sociedade 14 0,0 10,0 90,0
* Comportamento Organizacional 11 9,0 18,0 73,0
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 21 4,7 14,0 81,3
* Economia Monetária e Financeira 12 42,0 8,0 50,0
* Direito das Empresas 13 23,2 33,0 43,8
* Gestão Internacional (International Management) 26 0,0 13,7 86,4
* Gestão de Serviços de Saúde 19 6,3 42,1 52,6
* Prospecção e Análise de Dados 12 0,0 16,7 83,3
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

No Quadro 2.2.3. pode observar-se que, nos anos lectivos em análise e em todos os cursos de
2º Ciclo, Mestrados Temáticos, à excepção do curso de Administração e Políticas Públicas, a
percentagem de docentes com o doutoramento é a mais elevada comparada à percentagem dos
outros graus académicos.

21
2.3. Caracterização Geral dos Alunos
A caracterização geral dos alunos do 1º Ciclo do ISCTE é apresentada no Quadro 2.3.1.

Quadro 2.3.1. 1º Ciclo: Idade e Sexo dos Alunos


Idade Sexo Feminino
Cursos
(média) (%)

Antropologia 31,1 56,4


Finanças 18,0 41,2
Gestão 21,9 45,4
Gestão e Engenharia Industrial 22,1 32,4
Gestão de Recursos Humanos 22,1 73,1
História 26,9 53,6
Marketing 21,0 49,2
Psicologia 21,7 82,2
Sociologia 26,5 66,5
Sociologia e Planeamento 25,2 70,2
Engenharia de Telecomunicações e Informática 21,9 15,0
Engenharia Informática 21,6 9,6
Informática e Gestão de Empresas 22,2 22,7
Economia 21,4 37,1
* Ciência Política 22,9 53,7
* Finanças e Contabilidade 20,5 56,8
Média 1º Ciclo 22,9 47,8
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

De acordo com o Quadro 2.3.1., em média, 47,8% dos alunos do 1º ciclo do ISCTE são do sexo
feminino. A média de idades do total de alunos do 1º Ciclo do ISCTE situa-se nos 22,9 anos,
existindo 5 cursos cujos alunos têm idades iguais ou superiores à média do 1º ciclo do ISCTE,
como por exemplo Antropologia (M=31,1). Por outro lado, em 11 cursos, os alunos têm idades
inferiores à média do 1º ciclo do ISCTE, como por exemplo Finanças (M=18,0).

22
No Quadro 2.3.2. são apresentados os resultados da colocação e da classificação dos alunos do
1º Ciclo do ISCTE.

Quadro 2.3.2. 1º Ciclo: Colocação e Classificação dos Alunos


Concursos
Colocação na Especiais 1
Classificação
1ª /Total de
do Último
Cursos Opção/Total Alunos
Colocado no 1º
de Vagas colocados pela
Ano
(%) 1ª Vez
(%)
Antropologia 29,5 7,6 103,3
Gestão 61,0 0,0 139,8
Gestão e Engenharia Industrial 59,5 0,0 114,8
Gestão de Recursos Humanos 88,4 0,0 157,0
História 35,0 2,7 105,8
Marketing 37,2 1,3 126,6
Psicologia 67,7 2,0 155,5
Sociologia 38,6 8,6 125,0
Engenharia de Telecomunicações e Informática 75,9 0,8 111,3
Engenharia Informática 63,9 3,7 113,3
Informática e Gestão de Empresas 72,2 0,0 123,0
Economia 27,1 5,7 123,3
Finanças 69,0 0,0 111,5
* Arquitectura 25,7 0,0 153,0
* Ciência Política 40,0 12,5 123,0
* Finanças e Contabilidade 27,1 0,0 125,5
Sociologia e Planeamento n/d 8,8 126,5
Média 1º Ciclo 51,1 3,1 125,8
Legenda: 1 Maiores de 23 e titulares de cursos superiores. * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008. n/d: dados não
disponíveis

Como se pode observar no Quadro 2.3.2., a média da percentagem de alunos colocados na 1ª


opção nas vagas do respectivo curso do 1º ciclo é de 51,1%. Desta forma, existem 8 cursos cuja
percentagem de alunos colocados na 1ª opção nas vagas do respectivo curso é superior à média
do 1º ciclo do ISCTE, como por exemplo Gestão de Recursos Humanos. Por outro lado, em 8
cursos, a percentagem de alunos colocados na 1ª opção nas vagas do respectivo curso é inferior
à média do 1º Ciclo, como por exemplo Arquitectura.

A média da percentagem de alunos do 1º Ciclo colocados pela primeira vez através de


concursos especiais é de 3,1%. Assim, existem 5 cursos, cuja percentagem de alunos colocados
pela primeira vez nos diferentes anos curriculares através de concursos especiais é superior à
média do 1º Ciclo, como por exemplo Ciência Política. Por outro lado, em 4 cursos, a
percentagem de alunos colocados pela primeira vez nos diferentes anos curriculares do 1º ciclo

23
através de concursos especiais é inferior à média do 1ºCiclo, como por exemplo Engenharia de
Telecomunicações e Informática.

De acordo com o quadro 2.3.2, a média do 1º Ciclo da classificação do último colocado no 1º ano
dos vários cursos de 1º ciclo foi de 125,8 valores. Existem 5 cursos cuja média de classificação
do último colocado no 1º ano dos cursos de 1º ciclo é superior à média do 1º Ciclo, como por
exemplo Gestão de Recursos Humanos. Por outro lado, em 11 cursos, a média de classificação
do último colocado no 1º ano dos cursos de 1º ciclo é inferior à média do 1º ciclo do ISCTE,
como por exemplo Antropologia.

A caracterização geral dos alunos do 2º Ciclo, Mestrados de Continuidade do ISCTE é


apresentada no Quadro 2.3.3.

Quadro 2.3.3. 2º Ciclo Continuidade: Idade e Sexo dos Alunos

Sexo
Idade
Cursos Feminino
(média)
(%)
Sociologia (várias especialidades) 28,5 73,8
Sociologia e Planeamento 28,8 72,4
** Antropologia - Especialidade Património e Identidades 39,3 64,6
Antropologia - Especialidade Multiculturalismo e Identidades 38,0 44,2
** História Moderna Contemporânea 27,7 64,7
Psicologia Social e das Organizações 23,6 86,1
* Gestão 23,3 60,5
* Gestão e Engenharia Industrial 22,9 60,0
* Contabilidade 26,6 66,7
* Finanças 23,3 45,7
* Gestão de Recursos Humanos 25,4 73,2
* Marketing 23,2 58,5
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 24,3 16,1
* Engenharia Informática 24,6 26,3
Média Mestrados Continuidade 27,1 58,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Em média (Quadro 2.3.3), 58% dos alunos do 2º ciclo de Mestrados de Continuidade do ISCTE
são do sexo feminino. A média de idades do total de alunos situa-se nos 27,1 anos. Existem 5
cursos cujos alunos têm idades superiores à média dos Mestrados de Continuidade, como por
exemplo Antropologia, especialidade Património e Identidades (M=39,3). Por outro lado, em 9
cursos, os alunos têm idades inferiores à média do 2º ciclo de Mestrados de Continuidade do
ISCTE, como por exemplo Gestão e Engenharia Industrial (M=22,9).

24
A caracterização geral dos alunos do 2º Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE é apresentada
no Quadro 2.3.4.

Quadro 2.3.4. 2º Ciclo Temático: Idade e Sexo dos Alunos


Sexo
Idade
Cursos Feminino
(média)
(%)
** Estudos Urbanos 26,8 86,4
** Família e Sociedade 30,1 95,4
** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento 31,4 75,0
Administração e Políticas Públicas 35,5 60,7
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 30,9 68,8
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios Mundiais - Análise Gestão 30,9 83,3
Estudos Africanos 34,6 68,2
** Museologia: Conteúdos Expositivos 31,1 79,2
História, Defesa e Relações Internacionais 33,2 31,3
Economia e Políticas Públicas 34,4 64,7
Economia Social e Solidária 35,3 57,1
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos 32,6 64,3
** Ciências da Complexidade 39,1 18,3
Gestão de Sistemas de Informação 33,6 20,8
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 33,2 66,7
* Sociologia da Saúde e da Doença 34,9 72,7
* Educação e Sociedade 39,9 91,7
* Risco, Trauma e Sociedade 33,2 50,0
* Comportamento Organizacional 32,8 78,6
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 32,9 83,7
* Economia Monetária e Financeira 26,0 46,7
* Direito das Empresas 33,1 49,0
* Gestão Internacional (International Management) 29,0 43,3
* Gestão de Serviços de Saúde 34,2 58,5
* Prospecção e Análise de Dados 29,0 62,5
* Sistemas Integrados de Apoio à Decisão 30,1 31,6
Média Mestrados Temáticos 32,6 61,9
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

De acordo com o Quadro 2.3.4., em média, 61,9% dos alunos do 2º ciclo de Mestrados
Temáticos do ISCTE são do sexo feminino. A média de idades do total de alunos situa-se nos
32,6 anos. Existem 16 cursos cujos alunos têm idades iguais ou superiores à média dos
Mestrados Temáticos, como por exemplo Educação e Sociedade (M=39,9). Por outro lado, em
10 cursos, os alunos têm idades inferiores à média dos Mestrados Temáticos do ISCTE, como
por exemplo Economia Monetária e Financeira (M=26,0).

25
2.4. Serviços de Apoio ao Estudante
O ISCTE oferece aos alunos um conjunto de serviços, programas e actividades que têm por
objectivo facilitar a adaptação ao mundo universitário e, mais tarde, uma melhor integração no
mercado de trabalho. Para além dos diferentes serviços e programas oferecidos pelo ISCTE,
salienta-se ainda o papel da Associação de Estudantes.

Os serviços oferecidos pelo ISCTE incluem:

 Centro Médico
 Centro de Apoio Psicopedagógico
 Gabinete de Apoio ao Aluno
 Restaurantes (2) e Bares (5)
 Instalações para Estudantes (Residência Universitária)
 Instalações Desportivas

Os programas e actividades incluem:

 Bolsas e Prémios
O ISCTE atribui aos seus alunos que se destacam um prémio e uma bolsa de estudos por mérito:

Prémio Silva Leal


Em homenagem ao Prof. António da Silva Leal, que enquanto Professor e Político muito se
distinguiu na defesa e desenvolvimento de políticas sociais subordinadas ao dever de
solidariedade entre todos os cidadãos, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da
Empresa (ISCTE) e a Secretaria de Estado da Segurança Social instituíram o Prémio Silva Leal,
no valor de 2493,99 € (500 contos), destinado a galardoar alunos do ISCTE que se tenham
destacado através da elaboração de trabalhos com relevância para o estudo das políticas e das
práticas nos domínios da segurança social, da solidariedade e da economia social.
Bolsa de Estudos por Mérito (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior)
São abrangidos por este regulamento todos os alunos das licenciaturas do ISCTE, que tenham
estado inscritos no ano lectivo a que se reporta a atribuição das bolsas de estudo por mérito e
estejam inscritos no ano em que as bolsas são postas a concurso. O valor da bolsa é igual a
cinco vezes o salário mínimo nacional em vigor no início do ano em que é atribuída. O número

26
de bolsas a atribuir num determinado ano lectivo é de uma por cada 500 estudantes ou fracção,
inscritos no ISCTE no ano lectivo a que se reportam as bolsas.
Prémios de Excelência
Tendo por objectivo criar incentivos para que os vários corpos envolvidos na vida académica
universitária do ISCTE (discentes, docentes e funcionários) sejam recompensados por
prestações de grande mérito no cumprimento das suas funções, o ISCTE decidiu instituir
prémios de excelência para os referidos corpos. Este processo foi iniciado com a criação de
prémios para discentes. Assim, o Senado do ISCTE reunido em sessão plenária de 12 de Julho
de 2005 deliberou instituir os “Prémios de Excelência Académica para Discentes”, tendo criado
dois tipos de prémios:
o Prémio de ingresso para as melhores notas de candidatura às licenciaturas;
o Prémio de frequência para as melhores notas anuais de licenciatura.
Estes prémios são entregues na cerimónia de abertura de cada ano lectivo.

 Área de Estágios e Saídas Profissionais do Gabinete de Mobilidade e Inserção na


Vida Activa (GMIVA)
O ISCTE, ciente da importância que têm os estágios na aproximação ao mercado de trabalho,
tem vindo a envidar esforços no sentido de aprofundar as relações com o exterior. Nesse sentido
foi criado o GESP – Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais –, actualmente integrado na
Área de Estágios e Saídas Profissionais, à qual compete:

a) Promover, orientar e acompanhar os alunos e diplomados do ISCTE para a inserção no


mercado de trabalho;
b) Prestar apoio na inserção profissional dos recém-licenciados e acompanhar as
experiências de aproximação a contextos de trabalho;
c) Prestar apoio aos alunos na procura de uma formação e/ou estágio;
d) Prestar informações e apoio técnico, directamente relacionadas com o seu âmbito de
actuação;
e) Implementar e apoiar a criação de uma bolsa de estágios e empregos;
f) Estabelecer um contacto permanente e promover a cooperação com empresas,
parceiros sociais e outros organismos pertinentes, quer no espaço nacional quer
internacional, com vista à formação de parcerias no âmbito da sua missão;

27
g) Procurar financiamento e elaborar candidaturas a programas nacionais e internacionais
de estágios curriculares e profissionais, assegurando a necessária gestão e
acompanhamento;
h) Criar mecanismos de apoio à inserção na vida activa, apoiando a realização de acções
de formação e aperfeiçoamento na aquisição e utilização de conhecimentos,
competências e qualificações, por forma a facilitar o desenvolvimento pessoal, a
empregabilidade e a participação no mercado de trabalho nacional e internacional;
i) Proceder à divulgação, pelos meios apropriados, de ofertas de emprego e formação
junto dos alunos e recém-licenciados.

 Programas Internacionais, Informações para Estudantes em Mobilidade


O ISCTE possui diferentes programas internacionais, disponibilizando a informação necessária
antes e durante o período de mobilidade, tanto a alunos externos ao ISCTE como internos a esta
instituição. O ISCTE participa em vários programas de intercâmbio dos quais se destacam o
Programa Erasmus, o Programa de Bolsas Santander Universidades, o Programa Leonardo Da
Vinci e mantém, ainda, inúmeros acordos de cooperação com Universidades espalhadas pelos 5
continentes.
Destacam-se os seguintes gabinetes e programas de incentivo à mobilidade:
1. A Área de Relações Internacionais (ARI), do GMIVA – Gabinete de Mobilidade e Inserção
na Vida Activa, que tem como objectivo promover e apoiar as múltiplas actividades de
cooperação e relacionamento internacional do ISCTE, oferecendo assistência técnica a
todos os interessados em usufruir de uma experiência de intercâmbio. O crescente número
de redes de cooperação traduz-se no âmbito do Programa Europeu de Mobilidade
LLP/Erasmus e de outros Protocolos de Cooperação Internacional abrangendo mais de 210
parcerias.
2. Master in International Management – O Mestrado em Gestão Internacional tem como
publico alvo aqueles que pretendem prosseguir uma carreira internacional. O programa é
ministrado em Inglês e está aberto a nível internacional orientado para estudantes com um
grau de bacharel em Gestão de Empresas, Economia ou temas relacionados com a Gestão.
Este programa académico altamente competitivo, prepara os alunos para actuar em
empresas com negócios globais, ou seja, cargos de gestão em empresas multinacionais e
organizações ligadas a nível internacional.
3. International Exchange Programmes in Management - A ISCTE Business School
desempenha um papel importante numa rede global de intercâmbio de estudantes, de

28
conhecimentos e experiências, estando empenhada em continuar a construir uma dimensão
internacional dos seus programas académicos, actividades de pesquisa e redes
institucionais.
4. AIESEC - A AIESEC constitui uma plataforma internacional para os jovens descobrirem
e desenvolverem o seu potencial, tendo por objectivo proporcionar às pessoas a capacidade
e o desejo/vontade de ter um impacto positivo na sociedade. a AIESEC proporciona através
do seu programa de intercâmbio a mais de 4000 estudantes e recém-licenciados a
oportunidade de viver e trabalhar num outro país.

 Cursos de Línguas
O projecto do Centro de Cursos Livre (CCL) surge da necessidade de criar um novo canal de
comunicação com potenciais clientes. Desta forma, a Associação de Tecnologias e Sistemas de
Informação Estratégicos (ATSIE) reuniu um grupo de alunos do ISCTE para conjuntamente criar
um sistema e-learning. O CCL – é uma associação de formação linguística, tendo como meta a
promoção da multiculturalidade e plurilinguismo e o uso justificado e enriquecedor dos tempos
livres.

Com a mesma finalidade de apoio aos alunos na adaptação ao mundo universitário, o ISCTE
possui ainda uma Associação de Estudantes.

 Associação de Estudantes do ISCTE


À AEISCTE cabe representar todos os Estudantes do ISCTE, contribuindo positivamente para a
defesa de todos os seus interesses e respondendo atentamente a todas as suas necessidades.
A associação tem como missão oferecer um conjunto de serviços que melhorem a qualidade de
ensino:
a) Promovendo e desenvolvendo actividades para e com os alunos, através da
organização e acompanhamento de modalidades desportivas, eventos culturais e
recreativos, serviços de apoio a alunos deslocados e bolseiros, ofertas de
alojamento, protocolos, cacifos, sala de convívio, etc...
b) Proporcionando as melhores condições de desenvolvimento científico, desportivo,
social e cultural;
c) Defendendo os interesses, direitos e prerrogativas de todos os alunos, bem como
zelar pela dignidade, prestígio e valorização dos mesmos.

29
2.5. Biblioteca do ISCTE
A Biblioteca do ISCTE, especializada na área das ciências sociais, empresariais e tecnológicas
tem como objectivo apoiar todos os sectores de actividade do Instituto, facultando, nas melhores
condições de utilização, os recursos bibliográficos necessários ao desempenho das funções de
ensino, investigação, educação permanente e extensão cultural. O fundo documental da
Biblioteca do ISCTE é composto por cerca de 56.000 títulos (monografias, obras de referência,
teses e dissertações) e 17.000 periódicos em suporte papel e digital. A cada área temática
corresponde uma cor, que é visível tanto na etiqueta com a cota como no topo da(s) estante(s)
em que o documento se encontra arrumado.

2.6. Indicadores de Competitividade do ISCTE


O ISCTE, único instituto universitário português, é uma instituição relativamente recente, tendo
sido fundado em 1972. De média dimensão (mais de sete mil alunos), conta com forte peso do
ensino pós-graduado (49% dos alunos) e uma posição de liderança nacional nas suas duas
áreas fundadoras (gestão e sociologia).

Quadro 2.6.1. Indicadores de Competitividade do ISCTE


Indicadores 2006/2007 2007/2008
Índice de Força do ISCTE (rácio entre o número de 1,14 0,99
primeiras escolhas dos candidatos e o número de vagas)
Índice de fraqueza do ISCTE (vaga preenchidas em opções 45,68 50
diferentes da primeira/ total de vagas preenchidas no curso)

De acordo com dados do Relatório elaborado pelo CIPES (2008) sobre a Rede Pública de
Ensino Superior, em 2006, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)
oferece 891 Vagas, correspondentes a cerca de 1,9% do total nacional. Apesar da sua
dimensão, apresenta-se como a 14ª instituição mais procurada no país, com 2,5% das primeiras
escolhas, na primeira fase de candidatura. O peso relativo dos matriculados em primeira
escolha, na primeira fase foi de cerca de 2,4% do total nacional, colocando o ISCTE na 13ª
posição da rede de sistema de Ensino Superior público a nível nacional. Desta forma, o Índice de
Força do ISCTE, em 2006, foi de 1,14. O número de matriculados em segundas opções – Índice
de Fraqueza – foi de cerca de 46% no ISCTE, valor mais favorável do que a média nacional de
50,2%. De acordo com os dados recolhidos pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino
do ISCTE, no ano lectivo 2007/2008, o Índice de Força do ISCTE foi de 0,99 e o Índice de
Fraqueza foi cerca de 50% (Quadro 2.6.1.).

30
A taxa de ocupação do ISCTE, em 2006, foi superior a 100% (101%), consideravelmente acima
da média nacional de 87%. As primeiras escolhas na primeira fase, no ISCTE, foram superiores
às vagas o que se traduziu num potencial de crescimento positivo, de 14%, significativo na
medida em que a média nacional foi negativa de cerca de -13%. O ISCTE apresentou, em 2006,
como classificação média do último aluno admitido 123,5, valor um pouco superior à média
nacional de 121,8.

Como a generalidade dos institutos universitários em todo o mundo desenvolvido, o ISCTE


constitui uma instituição especializada. Para além das já referidas áreas da gestão e da
sociologia, recentemente alargadas com a inclusão, respectivamente, das subáreas da economia
e das políticas públicas, integram ainda os domínios de especialização do ISCTE áreas em que
este se desenvolveu mais recentemente: ciências sociais em geral, ciências e tecnologias de
informação, e arquitectura.

O ISCTE pode considerar-se um dos pilares do sistema de Ensino Superior em Portugal, na


medida em que apresenta um desempenho muito eficiente quanto à adequação da oferta à
procura de cursos, considerando o acesso e analisando o ano de 2006/2007.

O ISCTE, em 2006, ofereceu 15 cursos. Em 7 cursos, cerca de metade do total, as primeiras


escolhas da primeira fase têm um peso relativo importante, no total dos matriculados, igual ou
superior a 50%. (média nacional: 50,20%). Dos cursos disponibilizados, 6, registaram uma
procura acima da oferta e revelaram um potencial de crescimento futuro positivo. Destacam-se
pela sua expressividade, os valores do potencial de crescimento dos cursos de Gestão de
Recursos Humanos (369%), Psicologia (239%) e Arquitectura (71%).

Com um financiamento público anual, no último quadriénio, de pouco mais de €11 milhões, bem
como com os mais baixos rácios de pessoal não docente da universidade portuguesa (0,49 por
docente), o ISCTE é ainda a instituição universitária nacional com o mais baixo custo público por
aluno (cerca de €2800) e com o mais elevado volume relativo de receitas próprias (60% em
2007).

31
32
3. Preparação do Processo de Bolonha

33
34
Globalmente, no ISCTE o processo de mudança foi iniciado no ano lectivo 2005-2006 com o
desenvolvimento de várias iniciativas de informação e debate desencadeadas, por exemplo, pela
Presidência e Conselho Científico. A introdução de ajustamentos ao processo de mudança
continuou ainda no ano lectivo 2006-2007 com a introdução de instrumentos regulamentares e
operacionais de apoio ao funcionamento pedagógico.
No âmbito da implementação do processo de Bolonha foi criado, na instituição, o cargo de
Coordenador Institucional para os ECTS no ISCTE, actualmente desempenhado pelo Prof.
Doutor Rui Pena Pires, Professor de Missão para o Processo de Implementação de Bolonha. A
principal função deste cargo constitui no acompanhamento da adequação da implementação do
sistema de monitorização do trabalho dos alunos e avaliação das suas competências com base
no sistema de créditos definido pelo modelo pedagógico de Bolonha a nível da instituição.

Iniciativas Gerais do ISCTE

Com o objectivo de garantir a adequação às exigências do modelo de ensino-aprendizagem de


Bolonha foram desenvolvidas as seguintes medidas:
- Mudança do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos – com o objectivo de elaborar
um regulamento de avaliação compatível com o modelo de Bolonha foi realizado um processo
que envolveu uma reflexão, elaboração de proposta, discussão e aprovação da mesma. Esta
iniciativa foi conduzida pelo Conselho Pedagógico com a participação de discentes e docentes.
Este Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências foi publicado em
Diário da República e começou a ser aplicado ainda durante o ano lectivo 2007-2008. É ainda de
destacar a recomendação, que consta do mesmo, para a elaboração de Regulamentos
Específicos de Avaliação de Conhecimentos e Competências adequados às especificidades das
várias áreas científicas das unidades orgânicas do ISCTE.
- Implementação de Modelo de Fichas de Unidade Curricular – introdução de um novo
modelo de Programa das disciplinas designado por Fichas de Unidade Curricular, tal como
requerido para a certificação de ECTS (modelo do ECTS Label Guide). É de destacar que esta
ficha requer a identificação das Competências a desenvolver na UC (definidas em termos dos
descritores de Dublin) ; a indicação dos métodos de ensino/aprendizagem e o sistema de
avaliação);
- Fichas de Unidades Curriculares Bilingues e nomeação de Coordenadores de ECTS por
unidade orgânica – as fichas criadas incluem uma versão inglesa e todo o processo foi
implementado com a coordenação de Professores nomeados paro o efeito em cada unidade
orgânica;

35
- Plataforma de e-learning – a utilização da plataforma de e-learning constituiu uma importante
ferramenta de apoio às actividades de ensino-aprendizagem, de modo a aumentar o seu uso
foram realizadas várias acções formativas para docentes e foi disponibilizado um tutorial online.
- Apresentação de proposta de criação de um regime de frequência dos ciclos de estudo a
tempo parcial - O conselho pedagógico considerou que o novo modelo de carga semanal
dificilmente seria compatível com a aprendizagem ao longo da vida para muitos estudantes,
nomeadamente para os estudantes-trabalhadores. Simultaneamente, considerou que sujeitar
estes estudantes ao regime normal poderá ter consequências extremamente negativas, para
eles próprios e para a Universidade, aumentando as taxas de abandono, contribuindo para a
desmotivação e para o insucesso. Face a esta situação o Conselho Pedagógico do ISCTE
propôs a criação de um regime de frequência dos ciclos de estudo a tempo parcial, à
semelhança do acontece noutros Universidades europeias.
A proposta em causa foi apresentada à presidência do ISCTE e ao Ministro da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior.

Iniciativas Específicas dos Departamentos/Cursos

Para além das iniciativas gerais levados a cabo pelo ISCTE no processo de Implementação de
Bolonha, neste ponto destacam-se algumas das iniciativas específicas realizadas por alguns
Departamentos/Cursos do ISCTE.

Destacam-se os seguintes exemplos:

Ciências Tecnológicas
- Início do processo que deverá conduzir ao primeiro curso de 2º ciclo em modo de blended-
learning (b-learning), com a monitorização atenta das CPC do DCTI. (Licenciatura em
Engenharia Informática; Engenharia de Telecomunicações e Informática; Informática e Gestão
de Empresas)

- Introdução de reuniões no final de cada período (três ao longo do ano), entre o Coordenador e
os alunos para que estes possam expor os eventuais problemas que os preocupam, nos
Mestrados Temáticos. (Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação)

36
Ciências Sociais

- Ajustamento dos métodos de avaliação aos objectivos das Unidades Curriculares (UCs),
com utilização de maior variedade de métodos para além dos tradicionais testes escritos.
Nomeadamente, elaboração de trabalhos de casa, resolução de exercícios em aula, testes
intermédios, realização de trabalhos de grupo para apresentação em turma (por vezes, em
inglês), participação oral e marcação de faltas. Por outras palavras, de forma a reflectir as novas
exigências introduzidas pelo Processo de Bolonha, o qual requer o desenvolvimento de novas
competências por parte dos alunos, os momentos de avaliação das UCs passaram a ser
fortemente baseados no trabalho autónomo dos alunos e com uma forte ênfase na vertente
prática. (Licenciatura em Economia e Licenciatura em Psicologia; também em vários Mestrados:
2º Ciclo Cont – Mest. EI; Mest. PSO; Mest. GEI; Também 2º Ciclo Temático – Mest. PSO; ICPM)

- Realização das Primeiras Jornadas Pedagógicas de Psicologia (Julho de 2006) que tiveram
como objectivos: contribuir para a qualidade pedagógica do ensino/aprendizagem, nos contextos
da formação superior em Psicologia e da re-estruturação de Bolonha; reflexão sobre os
principais desafios pedagógicos associados à mudança para Bolonha; melhorar a articulação e a
coerência pedagógica entre Unidades Curriculares, Perfis de Unidades Curriculares e a
avaliação de competências. (Lic. Psicologia)

- Introdução de sistema de monitorização contínua dos sistemas de apoio pedagógico, bem


como dos sistemas de avaliação, nomeadamente através da realização de reuniões da
coordenadora de mestrado com a turma (uma a duas vezes por ano) e/ou com os delegados de
turma (1º ano; 3 vezes por ano), assim como através de reuniões individuais com cada um dos
alunos de mestrado (uma vez por ano), nos Mestrados temáticos de Psicologia. (Mestrado em
Comportamento Organizacional e Mestrado em Intervenção Comunitária e Protecção de
Menores)

Ciências de Gestão

- Ficha de Planeamento das Aulas (PA), foi introduzida como facultativa no ano lectivo 2006-
2007 passando a ser obrigatória em todas as UC dos cursos da IBS, a partir do ano lectivo 2007-
2008. Este instrumento exige uma reflexão ex ante sobre as actividades a desenvolver e a sua
distribuição em horas de contacto e de trabalho autónomo do aluno, ao longo do período lectivo,
e porque constitui o instrumento que, por excelência, materializa em actividades a desenvolver

37
os objectivos de aprendizagem, a sua correcta utilização ao longo do período lectivo, pelos
ajustamentos que permite efectuar, torna-o uma das peças fundamentais do Processo de
Implementação de Bolonha. (Escola Gestão)

- Reuniões com todos os docentes do curso realizadas nos Mestrados de continuidade, no


início de cada semestre, visando uma melhor coordenação e harmonização das actividades
lectivas. (Mestrado em Contabilidade; Mestrado em Finanças; Mestrado Temático Prospecção e
Análise de Dados)

38
4. Concretização do Processo de Bolonha

39
40
A concretização do processo de Bolonha foi realizada de acordo com os procedimentos definidos
na legislação publicada (Decreto-Lei n.º 42/2005, Decreto-Lei n.º 74/2006). Nomeadamente no
que diz respeito à atribuição de créditos, competências a adquirir, carga de trabalho e
organização dos cursos em ECTS.

4.1. Atribuição de Créditos

De acordo com o Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 42/2005, um crédito define-se como a unidade de
medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas, designadamente, sessões de ensino
de natureza colectiva, sessões de orientação pessoal de tipo tutorial, estágios, projectos,
trabalhos no terreno, estudo e avaliação.

Segundo o Artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, no ensino universitário, a obtenção do grau de
licenciado corresponde a um ciclo de estudos de 180 a 240 créditos, com uma duração normal
de trabalho de 6 a 8 semestres curriculares. Na sua maioria, os cursos de licenciatura do
ISCTE optaram por uma estrutura do 1º ciclo constituída por 6 semestres curriculares
correspondentes a 180 créditos, à excepção do curso de Informática e Gestão de Empresas
que optou por uma estrutura constituída por 8 semestres curriculares correspondentes a 240
créditos.

Segundo o Artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, no ensino universitário, a obtenção do grau de
mestre compreende 3 a 4 semestres curriculares de trabalho, representando estes 90 a 120
créditos. “Em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente” numa
determinada especialidade, excepcionalmente, o grau de mestre pode ser adquirido com 2
semestres curriculares de trabalho, o equivalente a 60 créditos. O grau de mestre pode ainda ser
adquirido após um ciclo de estudos integrado com a duração de 10 a 12 semestres curriculares
de trabalho e, portanto, o correspondente entre 300 a 360 créditos, “nos casos em que, para o
acesso ao exercício de uma determinada actividade profissional, essa duração: a) Seja fixada
por normas legais da União Europeia; b) Resulte de uma prática estável e consolidada na União
Europeia.” (art. 19º, DL n.º 74/2006). Na sua maioria, os cursos de mestrado do ISCTE optaram
por uma estrutura do 2º Ciclo com 120 créditos, à excepção de 7 cursos, dos quais 3 são
mestrados temáticos e 4 são mestrados de continuidade: International Management, Gestão de
Serviços de Saúde nas duas especialidades e Prospecção e Análise de Dados (102 créditos);
Gestão, Contabilidade e Marketing (102 créditos) e Finanças (108 créditos).
Tendo por referência os programas de estudos europeus, o sistema de créditos é baseado no
princípio que 60 ECTS medem o volume de trabalho a tempo inteiro de um estudante durante

41
um ano lectivo. Tendo-se estimado que o tempo de horas de estudo dos alunos por ano é de
1500-1680 horas, um ECTS corresponderá a 25 a 28 horas de trabalho (Decreto-Lei n.º 42/2005;
ECTS Users’ Guide, 2005).

4.2. Competências a Adquirir

O modelo de Bolonha propõe-se centrar o ensino na construção activa de competências por


parte do aluno. Trabalhos realizados para definir o tipo de competências para as quais o ensino
superior se deverá orientar de acordo com o modelo de Bolonha (Tuning, 2002) definem
competências como a capacidade de uma pessoa, o seu grau de preparação, responsabilidade e
suficiência por certas tarefas, através de uma combinação dinâmica de atributos que permitem
uma performance de sucesso.

A tipologia adoptada pela DGES, MCTES, patente no Decreto-Lei n.º 74/2006, considera como
objectivo do ensino superior o desenvolvimento de competências genéricas e específicas. As
competências genéricas, transversais a todas as áreas de ensino, abrangem competências de
tipo: 1) interpessoal, referentes à capacidade de expressão de sentimentos e criticas,
capacidades sociais de cooperação; 2) instrumental, visando o desenvolvimento da capacidade
cognitiva, de compreensão e manipulação de conceitos, assim como de capacidades
metodológicas de manipulação e compreensão do ambiente, capacidades tecnológicas e
linguísticas; 3) sistémico, que incluem a capacidade de compreensão, integração e intervenção
em sistemas abrangentes integrando o uso das restantes competências. As competências
específicas visam o desenvolvimento de aptidões próprias da área de formação científica
particular do curso ministrado, onde a componente experimental e de projecto deve assumir um
papel importante.

No ISCTE verifica-se que todas as licenciaturas definem quais as competências a transmitir e


identificam na sua maioria as competências genéricas e específicas.
De modo a promover a aquisição das competências pelos alunos, além da determinação das
competências a serem transmitidas, é importante que haja uma articulação entre essas
competências e a organização do curso em termos de áreas científicas abordadas, unidades
curriculares e modalidades pedagógicas adoptadas. A maioria das licenciaturas, define a
articulação, entre um ou vários, destes aspectos e as competências a serem atingidas,
especificando quais as áreas científicas, UCs ou modalidades pedagógicas que mais contribuem
para o desenvolvimento de cada objectivo de aprendizagem.

42
Em síntese, verifica-se que a nível do 1º ciclo existe uma definição formal dos objectivos de
aprendizagem sendo a organização do curso construída de modo a promover o alcance dos
mesmos.

No que diz respeito aos mestrados de continuidade e temáticos observa-se também que a
maioria destes definem quais as competências a serem adquiridas, embora, nem sempre
distinguindo entre competências específicas de genéricas com base na tipologia adoptada pela
DGES.

Em síntese verifica-se que, relativamente ao 1º ciclo, o 2º ciclo tem uma menor estruturação
formal do processo de definição de competências e de articulação com aspectos de organização
dos cursos. É de assinalar, no entanto, que a maioria dos cursos de 2º ciclo define
expressamente quais as competências a serem desenvolvidas e os objectivos de aprendizagem
que os alunos devem atingir, contribuindo para uma focalização do ensino na aprendizagem do
aluno.

4.3. Carga de Trabalho do Aluno

A carga de trabalho do aluno é definida em termos de horas de trabalho repartidas pelas


diferentes unidades curriculares. De acordo com o Artigo 3.º do Decreto-Lei 42/2005, uma
unidade curricular define-se como a unidade de ensino com objectivos de formação próprios que
é objecto de inscrição administrativa e de avaliação traduzida numa classificação final.

No modelo de Bolonha a organização do tempo de trabalho dos alunos em cada unidade


curricular divide-se em duas grandes componentes: componente de contacto e componente de
trabalho autónomo. A componente de contacto das várias unidades curriculares é repartida por
diferentes tipos de aulas, consoante o tipo de metodologias pedagógicas aplicadas no sentido de
desenvolver as competências e os objectivos de aprendizagem fixados. Por outras palavras, as
horas de contacto referem-se ao tempo utilizado em sessões de ensino de natureza colectiva,
designadamente em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões de
orientação pessoal de tipo tutorial. O tempo de trabalho autónomo refere-se a actividades de
apoio à consolidação de competências, levadas a cabo pelo aluno de forma independente.

O tempo de trabalho dos alunos do ISCTE do 1º Ciclo encontra-se assim repartido por várias
modalidades pedagógicas como pode ser observado no Quadro 4.3.1. e no Gráfico 4.3.1..

43
Quadro 4.3.1. 1º Ciclo: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)

OT + S + P Trabalho
Teórico/
Teóricas + PL + TC + Autónomo
Cursos Práticas
(%) OA + E UCs
(%)
(%) (%)

Antropologia 0 20,7 4 75,2


Finanças 0 33,3 2,1 64,6
Gestão 0 36 2,1 61,9
Gestão e Eng. Industrial 0 35,1 2,1 62,8
Gestão de Recursos Humanos 0 35,1 2,2 62,7
História 0 23,2 0,6 76,2

Marketing 0 32,4 2,1 65,5


Psicologia 11,6 9,9 4,2 74,3
Sociologia (2006/2007) 8,6 11,5 11,6 68,3
Soc.Major Soc. e Minor Ciência Política
(2006/2007) 9,1 12,1 10,6 68,3
Sociologia e Sociologia Ramo Políticas Públicas
(2007/2008) 9,3 12,4 7,7 70,6
Sociologia e Planeamento 8,9 11,9 16,9 62,3
Engenharia de Telecomunicações e Informática 11,1 19,7 8,7 60,4

Engenharia Informática 12,2 18,6 9,4 59,7


Informática e Gestão de Empresas 14,2 17,9 6,1 61,8
Economia 8 16,2 9,1 66,7
* Arquitectura 7,1 31,2 24,6 37,1
* Ciência Política 9,3 12,4 7,7 70,6
* Finanças e Contabilidade 0 32,4 0,8 66,7
Média 1º Ciclo 5,8 22,2 6,9 65,0
Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OA- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de
Campo, E - Estágio; * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

44
Gráfico 4.3.1. 1º Ciclo: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)

Antropologia
Finanças
Gestão
Gestão e Eng. Industrial
Gestão de Recursos Humanos
História
Marketing
Psicologia
Sociologia (2006/2007)
Soc.Major Soc. e Minor Ciência Política (2006/2007)
Sociologia e Sociologia Ramo Políticas Públicas (2007/2008)
Sociologia e Planeamento
Engenharia de Telecomunicações e Informática
Engenharia Informática
Informática e Gestão de Empresas
Economia
* Arquitectura
* Ciência Política
* Finanças e Contabilidade
Média 1º Ciclo

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Teóricas (% ) Teórico/Práticas OT + S + P + PL + TC + OA + E Trabalho Autónomo UCs (% )

Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OA- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de Campo,
E - Estágio; * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

De forma a promover o sucesso escolar dos seus alunos e uma efectiva aprendizagem dos
conteúdos lectivos com vista a um adequado desenvolvimento das competências definidas os
cursos do ISCTE procuram um equilíbrio entre as várias modalidades pedagógicas disponíveis.
A componente de contacto lectivo encontra-se assim direccionada, não só para a transmissão de
conhecimentos teóricos de base, nas aulas teóricas, como para a aplicação prática desses
conhecimentos (e.g. práticas laboratoriais, trabalho de Campo, etc.). Um dos objectivos da
aplicação do modelo pedagógico de Bolonha consiste em centrar o ensino superior na
aprendizagem do aluno, sendo assim privilegiado, a par de uma componente de contacto lectivo,
o trabalho realizado de forma autónoma pelo aluno com vista a uma construção activa do seu
conhecimento.

Como se pode observar no Gráfico 4.3.1., em média as licenciaturas do ISCTE privilegiam essa
construção activa do conhecimento, prevendo que cerca de 65% do tempo de trabalho dos
alunos seja dispendido em actividades de aprendizagem autónomas. A maior parte do tempo de
contacto lectivo destina-se à modalidade pedagógica teórico/prática (22,2%), sendo dedicado um
tempo lectivo sensivelmente equivalente a modalidades de cariz marcadamente teórico (5,8%) e

45
prático (6,9%). Analisando especificamente a organização do tempo de trabalho das
licenciaturas ilustradas no gráfico observa-se uma distribuição semelhante à verificada para a
média. Destacam-se os cursos de: Arquitectura como aquele em que a componente de trabalho
autónomo é inferior (37,1%), sendo porém compensada por uma forte componente prática de
contacto (62,9%) e, por sua vez, História com a maior proporção de tempo de trabalho autónomo
(76,2%).

O tempo de trabalho dos alunos do ISCTE do 2º Ciclo, Mestrados de Continuidade encontra-se


assim repartido por várias modalidades pedagógicas como pode ser observado no Quadro 4.3.2.
e no Gráfico 4.3.2..

Quadro 4.3.2. 2º Ciclo Continuidade: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)


Trabalho
OT + S + Contacto
Teórico/ Trabalho Autónomo
Teóricas P + PL + Estágio/
Cursos Práticas Autónomo Estágio/
(%) TC + AO Dissertação
(%) (%) Dissertação
(%) (%)
(%)

Sociologia - Geral 3,6 4,3 7,9 44,2 2,3 37,7


Sociologia - Restantes Especializações 3,4 4,2 7,8 44,6 2,3 37,7
Sociologia e Planeamento 3,3 4,0 7,7 45,0 2,3 37,7
** Antropologia - Especialidade Património e
Identidades 1,8 1,8 5,4 51,1 1,0 39,0
Antropologia - Especialidade
Multiculturalismo e Identidades 1,8 3,6 5,4 49,3 0,2 39,8
** História Moderna Contemporânea 7,7 3,0 0,7 53,6 0,1 34,9
Psicologia Social e das Organizações -
Profissional 3,9 4,4 2,4 25,1 3,1 61,4
Psicologia Social e das Organizações -
Investigação 3,7 4,2 3,1 28,0 2,9 58,3
* Gestão 0,0 11,8 0,4 46,7 1,2 40,0
* Gestão e Engenharia Industrial 0,0 13,0 0,4 51,3 1,0 34,0
* Contabilidade 0,0 11,8 0,4 46,7 1,4 39,8
* Finanças 0,0 13,8 0,5 54,5 1,3 30,0
* Gestão de Recursos Humanos 0,0 12,0 0,4 47,6 1,3 38,7
* Marketing 0,0 11,8 0,4 46,7 1,2 40
* Engenharia de Telecomunicações e
Informática 5,2 8,3 5,2 26,4 1,2 33,8
* Engenharia Informática - Espec.
Multimédia 4,8 6,0 6,7 27,6 1,2 33,7
* Engenharia Informática - Espec. Sistemas
de Informação e Gestão do Conhecimento 3,9 6,3 7,6 27,2 1,2 33,8
* Arquitectura 11,9 5,7 18,5 29,0 12,5 22,5
Média Mestrados Continuidade 3,1 7,2 4,5 41,4 2,1 38,5
Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OC- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de Campo;
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

46
Gráfico 4.3.2. 2º Ciclo Continuidade: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)

Sociologia (Geral)
Sociologia (Restantes Especializações)
Sociologia e Planeamento
** Antropologia (Património e Identidades)
Antropologia (Multiculturalismo e Identidades)
** História Moderna Contemporânea
Psicologia Social e das Organizações (Profissional)
Psicologia Social e das Organizações (Investigação)
* Gestão
* Gestão e Engenharia Industrial
* Contabilidade
* Finanças
* Gestão de Recursos Humanos
* Marketing
* Engenharia de Telecomunicações e Informática
* Engenharia Informática (Multimédia)
* Engenharia Informática (Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento)
* Arquitectura
Média Mestrados Continuidade

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Teóricas (% ) Teórico/Práticas (% ) OT + S + P + PL + TC + AO (% )

Trabalho Autónomo (% ) Contacto Estágio/Dissertação (% ) Trabalho Autónomo Estágio/Dissertação (% )

Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OC- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de Campo.
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

A organização do tempo de trabalho ao nível do 2º ciclo segue uma estrutura distinta, em função
da diferença entre as competências definidas para o 1º e 2º ciclos. Visto que o 2º ciclo de
estudos superiores visa dotar os alunos, não só de competências ligadas à investigação na área
de formação cientifica da disciplina, mas também de um conhecimento aprofundado dos
contexto específicos de aplicação das competências adquiridas, a par da componente lectiva de
contacto e trabalho autónomo é privilegiada a realização de uma dissertação e/ou de um estágio,
no final do mestrado.

Tal como pode ser observado no Gráfico 4.3.2., em média nos Mestrados de Continuidade, os
alunos ocupam a maior parte do seu tempo em actividades de aprendizagem autónoma,
direccionadas quer para a consolidação das competências transmitidas nas UCs (41,4%) como
para a realização da dissertação final e/ou estágio curricular (38,5%). Em termos das horas de
contacto lectivas, tal como no 1º ciclo, a modalidade pedagógica teórico/prática apresenta uma
relativa preponderância (7,2%), sendo dedicado um tempo lectivo semelhante a modalidades de
cariz marcadamente teórico (3,1%) e prático (4,5%). Analisando especificamente os mestrados

47
verifica-se que, para a maioria, a distribuição da carga de trabalho segue uma tendência
semelhante à observada em termos médios. Destacam-se os cursos de Finanças com maior
porção de trabalho autónoma das UCs (54,5%) e o curso de Psicologia Social das Organizações,
via Profissional, com menor proporção de trabalho autónomo (25,1%).

48
O tempo de trabalho dos alunos do ISCTE do 2º Ciclo, Mestrados Temáticos encontra-se assim
repartido por várias modalidades pedagógicas como pode ser observado no Quadro 4.3.3. e no
Gráfico 4.3.3..

Quadro 4.3.3. 2º Ciclo Temático: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)


Trabalho
OT + S + Contacto
Teórico/ Trabalho Autónomo
Teóricas P + PL + Estágio/
Cursos Práticas Autónomo Estágio/
(%) TC + AO Dissertação
(%) (%) Dissertação
(%) (%)
(%)

** Estudos Urbanos 8,6 1,9 1,4 45,9 2,5 39,6


** Família e Sociedade 2,4 2,4 10,2 45,0 2,1 37,9
** Instituições e Justiça Social, Gestão e
Desenvolvimento 4,2 3,2 6,2 35,6 1,9 47,0
Administração e Políticas Públicas 4,3 4,3 6,4 45,3 2,3 37,7
Comunicação, Cultura e Tecnologias da
Informação 4,8 3,3 8,1 51,3 3,9 27,8
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios
Mundiais - Análise Gestão 0,0 7,1 0,1 47,8 0,1 44,9
Estudos Africanos 0,0 6,1 0,6 42,1 4,9 46,3
** Museologia: Conteúdos Expositivos 5,5 4,7 1,4 53,4 0,6 34,4
História, Defesa e Relações Internacionais 3,0 1,5 6,7 53,7 0,1 34,9
Economia e Políticas Públicas 0,0 5,9 3,8 45,3 1,2 43,8
Economia Social e Solidária 0,0 7,1 2,0 47,3 1,5 43,5
Políticas de Desenvolvimento de Recursos
Humanos 2,1 2,5 2,2 43,2 1,4 48,6
** Ciências da Complexidade 7,9 0,0 5,6 35,8 2,0 48,7
Gestão de Sistemas de Informação 4,5 2,7 7,8 36,6 5,6 41,3
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 3,9 3,9 6,0 46,3 2,3 37,7
* Sociologia da Saúde e da Doença 5,2 1,3 1,7 51,8 1,3 38,8
* Educação e Sociedade 1,8 4,2 9,0 45,0 2,1 37,9
* Risco, Trauma e Sociedade 9,9 6,0 0,6 48,5 0,1 34,9
* Comportamento Organizacional 0,0 9,0 0,0 53,5 1,2 36,3
* Intervenção Comunitária e Protecção de
Menores 0,0 9,0 0,0 53,5 1,2 36,3
* Economia Monetária e Financeira 0,0 4,8 3,8 46,4 0,9 44,1
* Direito das Empresas 5,8 2,9 3,3 50,4 1,3 36,3
* Gestão Internacional (International
Management) 0,0 14,1 0,6 44,1 1,2 40,0
* Gestão dos Serviços de Saúde
(Organizações de Saúde) 0,0 11,8 0,7 46,3 1,4 39,8
* Gestão dos Serviços de Saúde
( Organizações Farmacêuticas) 0,0 11,8 0,4 46,7 1,4 39,8
* Prospecção e Análise de Dados 0,0 11,8 0,4 46,7 1,4 39,8
* Sistemas Integrados de Apoio à Decisão 6,4 5,8 6,2 46,5 2,3 32,7
Média Mestrados Temáticos 3,0 5,5 3,5 46,4 1,8 39,7
Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OC- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de Campo;
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

49
Gráfico 4.3.3. 2º Ciclo Temático: Organização do Tempo de Trabalho (% de horas)

** Estudos Urbanos
** Família e Sociedade
** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento
Administração e Políticas Públicas
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios Mundiais - Análise
Estudos Africanos
** Museologia: Conteúdos Expositivos
História, Defesa e Relações Internacionais
Economia e Políticas Públicas
Economia Social e Solidária
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos
** Ciências da Complexidade
Gestão de Sistemas de Informação
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais
* Sociologia da Saúde e da Doença
* Educação e Sociedade
* Risco, Trauma e Sociedade
* Comportamento Organizacional
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores
* Economia Monetária e Financeira
* Direito das Empresas
* Gestão Internacional (International Management)
* Gestão dos Serviços de Saúde (Organizações de Saúde)
* Gestão dos Serviços de Saúde ( Organizações Farmacêuticas)
* Prospecção e Análise de Dados
* Sistemas Integrados de Apoio à Decisão
Média Mestrados Temáticos

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Teóricas (% ) Teórico/Práticas (% ) OT + S + P + PL + TC + AO (% )

Trabalho Autónomo (% ) Contacto Estágio/Dissertação (% ) Trabalho Autónomo Estágio/Dissertação (% )

Legenda: OT- Orientação Tutorial, S- Seminarial, OC- Outras Actividades Complementares, PL- Práticas Laboratoriais, TC- Trabalho de Campo.
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Por fim, tal como se observa no Gráfico 4.3.3., os Mestrados Temáticos seguem uma distribuição
do tempo de trabalho ainda mais direccionada para o trabalho autónoma dos alunos,
favorecendo a construção activa da aprendizagem. A maior porção do tempo de trabalho
direcciona-se, em média, para o desenvolvimento de actividades autónomas de apoio às UCs
(46,4%) ou do estágio e/ou dissertação (39,7%). O contacto destinado à orientação da
dissertação e/ou estágio curricular do aluno ocupa uma menos porção do tempo de trabalho do
aluno do que nos mestrados de continuidade. A maior parte do tempo de contacto lectivo (5,5%)
dá-se sob forma da modalidade pedagógica teórico/prática, sendo dedicado um tempo lectivo
semelhante a modalidades de cariz teórico (3%) e prático (3,5%). Analisando especificamente a
organização do tempo de trabalho dos mestrados temáticos ilustrados no gráfico observa-se
uma distribuição mais díspar do tempo de trabalho que se deve à maior pluralidade de formatos
e de objectivos visados por este tipo de cursos. Destacam-se os cursos de História, Defesa e
Relações Internacionais com a componente de trabalho autónomo mais elevada (53,7%). O

50
curso de Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento é o que tem menor proporção
de trabalho autónomo (35,6%).

Monitorização do Trabalho

No âmbito do sistema de avaliação da qualidade do ensino do ISCTE (descrito no capítulo 5), o


GAQE aplica, de forma sistemática, no final de cada semestre, um inquérito aos alunos que tem
por objectivo recolher a sua opinião sobre diversos aspectos, nomeadamente, a carga de
trabalho e as suas estratégias de aprendizagem, cujos resultados se apresentam nos quadros
seguintes. Em 2006/2007 e 2007/2008 a taxa de participação nos inquéritos de monitorização
pedagógica foi de aproximadamente 35% em ambos os ciclos de ensino; relativamente ao ano
lectivo de 2008/2009 a taxa de participação nos inquéritos foi já de cerca de 80% no 1º semestre.

A percepção dos alunos sobre a carga de trabalho foi operacionalizada através de 2 indicadores
de adequação: “Carga horária semanal do curso” e “Volume de trabalho exigido no curso”. Estes
indicadores foram medidos numa escala de três níveis (1= Abaixo do adequado; 2= Adequado;
3= Acima do adequado) e foram agregados para constituírem um índice em que os valores mais
altos correspondem à percepção de carga de trabalho acima do adequado e os valores mais
baixos correspondem à percepção de carga de trabalho abaixo do adequado.

As estratégias de aprendizagem foram operacionalizadas através de 3 indicadores: “Vou


regularmente às aulas (não faltei a mais do que duas)”; “Participo nas discussões das aulas” e
“Procurei bibliografia sobre os temas abordados”. Estes indicadores foram medidos numa escala
de cinco níveis (1= Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço; 5=
Descreve muito bem o meu comportamento, é mesmo isto que eu faço) e foram agregados para
constituírem um índice em que os valores mais altos correspondem à percepção de maior
participação activa no processo de aprendizagem e os valores mais baixos correspondem à
percepção de menor participação activa no processo de aprendizagem.

51
O Quadro 4.3.4. e o Gráfico 4.3.4. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 1º
Ciclo do ISCTE quanto à carga de trabalho exigida nos seus cursos.

Quadro 4.3.4. 1º Ciclo: Percepção dos Alunos de acerca da Carga de Trabalho

Cursos Carga de Trabalho


Antropologia 2,2
Finanças 2,1
Gestão 2,2
Gestão e Engenharia Industrial 2,1
Gestão de Recursos Humanos 2,4
História 2,1
Marketing 2,2
Psicologia 2,2
Sociologia 2,3
Sociologia e Planeamento 2,1
Engenharia de Telecomunicações e Informática 2,4
Engenharia Informática 2,3
Informática e Gestão de Empresas 2,4
Economia 2,2
* Arquitectura 2,4
* Ciência Política 2,0
* Finanças e Contabilidade 2,2
Média 1º Ciclo 2,2
Legenda: Escala: 1 – Abaixo do adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do adequado
(ver conteúdo da pág. 51). * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

Gráfico 4.3.4:1º Ciclo: Percepção da Carga de Trabalho

Antropologia
Finanças
Gestão
Gestão e Engenharia Industrial
Gestão de Recursos Humanos
História
Marketing
Psicologia
Sociologia
Sociologia e Planeamento
Engenharia de Telecomunicações e Informática
Engenharia Informática
Informática e Gestão de Empresas
Economia
* Arquitectura
* Ciência Política
* Finanças e Contabilidade
Média 1º Ciclo
1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0

Legenda: Escala: 1 – Abaixo do Adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do Adequado (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

52
A média do 1º Ciclo da percepção da carga de trabalho2 dos alunos é de 2,2. Assim, existem 12
cursos cuja média da percepção da carga de trabalho é igual ou superior à média do 1º Ciclo,
como por exemplo Informática e Gestão de Empresas (M=2,4). Por outro lado, 5 cursos
possuem uma média inferior à média do 1º Ciclo, como por exemplo Ciência Política (M=2,0).

O Quadro 4.3.5. e o Gráfico 4.3.5. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 1º


Ciclo do ISCTE quanto à participação activa no seu processo de aprendizagem.

Quadro 4.3.5. 1º Ciclo: Estratégias de Aprendizagem Activas


Estratégias de
Cursos Aprendizagem Activas
Antropologia 3,6
Finanças 3,7
Gestão 3,6
Gestão e Engenharia Industrial 3,4
Gestão de Recursos Humanos 3,6
História 3,8
Marketing 3,4
Psicologia 3,6
Sociologia 3,6
Sociologia e Planeamento 3,6
Engenharia de Telecomunicações e Informática 3,4
Engenharia Informática 3,4
Informática e Gestão de Empresas 3,3
Economia 3,4
* Arquitectura 3,8
* Ciência Política 3,5
* Finanças e Contabilidade 3,7
Média 1º Ciclo 3,5
Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço;
2 - Descreve mal o meu comportamento; 3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento;
4 - Descreve bem o meu comportamento;
5 - Descreve muito bem o meu comportamento, é mesmo isto que eu faço (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

2
A carga de trabalho refere-se à percepção dos alunos sobre a carga horária semanal do curso e sobre o volume de trabalho
exigido no curso.

53
Gráfico 4.3.5. 1º Ciclo: Estratégias Activas de Aprendizagem

Antropologia
Finanças
Gestão
Gestão e Engenharia Industrial
Gestão de Recursos Humanos
História
Marketing
Psicologia
Sociologia
Sociologia e Planeamento
Engenharia de Telecomunicações
Engenharia Informática
Informática e Gestão de Empresas
Economia
* Arquitectura
* Ciência Política
* Finanças e Contabilidade
Média 1º Ciclo
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço; 2 - Descreve mal o meu comportamento;
3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento; 4 - Descreve bem o meu comportamento; 5 - Descreve muito bem o meu
comportamento, é mesmo isto que eu faço (ver conteúdo da pág. 51). * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

A média do 1º Ciclo da percepção das estratégias de aprendizagem3 dos alunos é de 3,5. Assim,
existem 11 cursos cuja média da percepção das estratégias de aprendizagem é igual ou superior
à média do 1º Ciclo, como por exemplo História (M=3,8). Por outro lado, 6 cursos possuem uma
média das estratégias de aprendizagem inferior à média do 1º Ciclo, como por exemplo
Informática e Gestão de Empresas (M=3,3).

O Quadro 4.3.6. e o Gráfico 4.3.6. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 2º


Ciclo, Mestrados de Continuidade do ISCTE quanto à carga de trabalho exigida nos seus
cursos.

Quadro 4.3.6. 2º Ciclo Continuidade: Percepção da Carga de Trabalho

Cursos Carga de Trabalho


Sociologia 2,2
Sociologia e Planeamento 3,0
Psicologia Social e das Organizações 3,0
* Engenharia de Telecomunicações e
Informática 2,5
Média Mestrados Continuidade 2,7
Legenda: Escala: 1 – Abaixo do Adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do Adequado
(ver conteúdo da pág. 51).* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

3
As estratégias de aprendizagem referem-se à percepção dos alunos sobre a sua assiduidade às aulas, a sua participação nas
discussões das aulas e a procura que fazem de bibliografia sobre os temas abordados.

54
Gráfico 4.3.6. 2º Ciclo Continuidade: Percepção acerca da Carga de Trabalho

Sociologia

Sociologia e Planeamento

Psicologia Social e das Organizações


* Engenharia de Telecomunicações e
Informática
Média Mestrados Continuidade

1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Legenda: Escala: 1 – Abaixo do Adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do Adequado (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008.

A média do 2º Ciclo de Continuidade da percepção da carga de trabalho dos alunos é de 2,7.


Assim, existem 2 cursos cuja média da percepção da carga de trabalho é superior à média do 2º
Ciclo de Continuidade, como por exemplo Psicologia Social e das Organizações (M=3,0). Por
outro lado, 2 cursos possuem uma média inferior à média do 2º Ciclo de Continuidade, como por
exemplo Sociologia (M=2,2).

O Quadro 4.3.7. e o Gráfico 4.3.7. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 2º


Ciclo, Mestrados de Continuidade do ISCTE quanto à participação activa no seu processo de
aprendizagem.

Quadro 4.3.7. 2º Ciclo Continuidade: Utilização de Estratégias Activas de Aprendizagem


Estratégias de
Cursos Aprendizagem Activas
Sociologia 3,5
Sociologia e Planeamento 3,7
Psicologia Social e das Organizações 4,1
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 3,5
Média Mestrados Continuidade 3,7
Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço;
2 - Descreve mal o meu comportamento;
3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento; 4 - Descreve bem o meu comportamento;
5 - Descreve muito bem o meu comportamento, é mesmo isto que eu faço (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008;

55
Gráfico 4.3.7. 2º Ciclo Continuidade: Utilização de Estratégias Activas de Aprendizagem

Sociologia

Sociologia e Planeamento

Psicologia Social e das Organizações

* Engenharia de Telecomunicações e Informática

Média Mestrados Continuidade

1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço; 2 - Descreve mal o meu comportamento;
3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento; 4 - Descreve bem o meu comportamento; 5 - Descreve muito bem o meu
comportamento, é mesmo isto que eu faço (ver conteúdo da pág. 51).* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

A média dos Mestrados de Continuidade da percepção das estratégias de aprendizagem dos


alunos é de 3,7. Assim, existem 2 cursos cuja média da percepção das estratégias de
aprendizagem é igual ou superior à média dos Mestrados de Continuidade, como por exemplo
Psicologia Social e das Organizações (M=4,1). Por outro lado, 2 cursos possuem uma média das
estratégias de aprendizagem inferior à média dos Mestrados de Continuidade, como por
exemplo Engenharia de Telecomunicações e Informática (M=3,5).

56
O Quadro 4.3.8. e o Gráfico 4.3.8. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 2º
Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE quanto à carga de trabalho exigida nos seus cursos.

Quadro 4.3.8. 2º Ciclo Temático: Percepção da Carga de Trabalho

Cursos Carga de Trabalho


Administração e Políticas Públicas 2,0
Comunicação, Cultura e Tecn. da Inf. 2,0
Estudos Africanos 2,0
** Museologia: Conteúdos Expositivos 2,0
História, Defesa e Relações Internacionais 2,1
Economia e Políticas Públicas 1,9
Economia Social e Solidária 2,1
Políticas de Desenvolvimento de R.H. 2,2
** Ciências da Complexidade 2,5
Gestão de Sistemas de Informação 2,0
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 2,0
* Sociologia da Saúde e da Doença 2,6
* Educação e Sociedade 2,2
* Comportamento Organizacional 2,3
* Intervenção Comunitária e Protecção de
Menores 2,3
* Economia Monetária e Financeira 2,2
* Direito das Empresas 2,1
Média Mestrados Temáticos 2,1
Legenda: Escala: 1 – Abaixo do Adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do Adequado (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Gráfico 4.3.8. 2º Ciclo Temático: Percepção da Carga de Trabalho

Administração e Políticas Públicas


Comunicação, Cultura e Tecn. da Inf.
Estudos Africanos
** Museologia: Conteúdos Expositivos
História, Defesa e Relações Internacionais
Economia e Políticas Públicas
Economia Social e Solidária
Políticas de Desenv olvimento de R.H.
** Ciências da Complexidade
Gestão de Sistemas de Informação
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais
* Sociologia da Saúde e da Doença
* Educação e Sociedade
* Comportamento Organizacional
* Interv enção Comunitária e Protecção de Menores
* Economia Monetária e Financeira
* Direito das Empresas
Média Mestrados Temáticos

1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0

Legenda: Escala: 1 – Abaixo do Adequado; 2 – Adequado; 3 – Acima do Adequado (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

57
A média do 2º Ciclo Temático da percepção da carga de trabalho dos alunos é de 2,1. Assim,
existem 10 cursos cuja média da percepção da carga de trabalho é igual ou superior à média do
2º Ciclo Temático, como por exemplo Sociologia da Saúde e da Doença (M=2,6). Por outro lado,
7 cursos possuem uma média inferior à média do 2º Ciclo Temático, como por exemplo
Economia e Políticas Públicas (M=1,9).

O Quadro 4.3.9. e o Gráfico 4.3.9. apresentam os resultados da percepção dos alunos do 2º


Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE quanto à participação activa no seu processo de
aprendizagem.

Quadro 4.3.9. 2º Ciclo Temático: Utilização de Estratégias Activas de Aprendizagem


Estratégias de Aprendizagem
Cursos
Activas
Administração e Políticas Públicas 3,9
Comunicação, Cultura e Tecn. da Inf. 3,9
Estudos Africanos 4,1
** Museologia: Conteúdos Expositivos 3,3
História, Defesa e Relações Internacionais 4,0
Economia e Políticas Públicas 4,2
Economia Social e Solidária 4,0
Políticas de Desenvolvimento de R. H. 4,2
** Ciências da Complexidade 4,0
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 3,4
* Sociologia da Saúde e da Doença 3,8
* Educação e Sociedade 4,2
* Comportamento Organizacional 4,3
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 3,9
* Economia Monetária e Financeira 4,0
* Direito das Empresas 4,0
Média Mestrados Temáticos 3,9
Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço;
2 - Descreve mal o meu comportamento; 3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento;
4 - Descreve bem o meu comportamento; 5 - Descreve muito bem o meu comportamento, é mesmo isto que eu faço
(ver conteúdo da pág. 51). * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008.

58
Gráfico 4.3.9. 2º Ciclo Temático: Utilização de Estratégias Activas de Aprendizagem

Administração e Políticas Públicas


Comunicação, Cultura e Tecn. da Inf.
Estudos Africanos
** Museologia: Conteúdos Expositivos
História, Defesa e Relações Internacionais
Economia e Políticas Públicas
Economia Social e Solidária
Políticas de Desenvolvimento de R. H.
** Ciências da Complexidade
* Ciências do Trabalho e Relações
* Sociologia da Saúde e da Doença
* Educação e Sociedade
* Comportamento Organizacional
* Intervenção Comunitária e Protecção
* Economia Monetária e Financeira
* Direito das Empresas
Média Mestrados Temáticos
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

Legenda: Escala: 1 – Não descreve o meu comportamento, não é nada disto que faço; 2 - Descreve mal o meu comportamento;
3 - Descreve mais ou menos o meu comportamento; 4 - Descreve bem o meu comportamento; 5 - Descreve muito bem o meu
comportamento, é mesmo isto que eu faço (ver conteúdo da pág. 51).
* Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008.

A média dos Mestrados Temáticos da percepção das estratégias de aprendizagem dos alunos é
de 3,9. Assim, existem 13 cursos cuja média da percepção das estratégias de aprendizagem é
igual ou superior à média dos Mestrados Temáticos, como por exemplo Comportamento
Organizacional (M=4,3). Por outro lado, 2 cursos possuem uma média das estratégias de
aprendizagem inferior à média dos Mestrados Temáticos, como por exemplo Museologia:
Conteúdos Expositivos (M=3,3).

4.4. Organização dos Cursos em ECTS


De acordo com o Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 42/2005, a estrutura curricular de um curso define
o conjunto de áreas científicas que integram um curso e o número de créditos que um estudante
deve reunir em cada uma delas para a obtenção de um determinado grau académico. A
estrutura curricular de cada curso prevê, além de uma componente lectiva obrigatória, uma
componente optativa em diferentes áreas científicas.

O Quadro 4.4.1. apresenta a estrutura curricular adoptada na maioria dos cursos de 1º Ciclo do
ISCTE em termos de número de ECTS nas diferentes UCs de carácter obrigatório e UCs de
carácter optativo.

59
Quadro 4.4.1. 1º Ciclo: Estrutura Curricular
ECTS Optativos
ECTS ECTS ECTS ECTS
Dentro e/ou Fora
Obrigatórios Obrigatórios Optativos Optativos Fora
do
Dentro do Fora do Dentro do do
Cursos Departamento/
Departamento/ Departamento/ Departamento/ Departamento/
Escola mas
Escola Escola Escola Escola
Dentro do ISCTE
(%) (%) (%) (%)
(%)
Antropologia 63,3 0 30 6,7 0
Finanças 53,3 43,3 3,3 0 0
Gestão 33,3 56,7 0 0 10
Gestão e Engenharia Industrial 66,7 33,3 0 0 0
Gestão de Recursos Humanos 63,3 33,3 0 0 3,3
História 73,3 0 20 6,7 0
Marketing 56,7 36,7 0 0 6,7
Psicologia 58,3 10 25 6,7 0
Sociologia, Ano Lectivo 2006/2007 50 13,3 0 10 26,7
Sociologia, Ano Lectivo 2007/2008 23,3 40 20 10 6,7
Sociologia Ramo Políticas Públicas,
Ano Lectivo 2007/2008 80 20 0 0 0
Sociologia e Planeamento 70 23,3 6,7 0 0
Engenharia de Telecomunicações e
Informática 90 10 0 0 0
Engenharia Informática 86,7 13,3 0 0 0
Informática e Gestão de Empresas 60 40 0 0 0
Economia 47,8 30 0 0 22,2
* Arquitectura 91,1 5,6 0 0 3,3
* Ciência Política 66,7 26,7 0 0 6,7
* Ciência Política ramo Políticas
Públicas 63,3 36,7 0 0 0
* Finanças e Contabilidade 40 40 16,7 0 3,3
Média 1º Ciclo 61,4 26,1 6,1 2 4,4
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

No que respeita à estrutura curricular do 1º Ciclo, verifica-se através do Quadro 4.4.1., que a
média do 1º Ciclo de proporção de ECTS de Unidades Curriculares Obrigatórias dentro do
departamento é de 61,4% e a de ECTS de Unidades Curriculares Obrigatórias fora do
departamento é de 26,1%.
Por sua vez, a média do 1º Ciclo de proporção de ECTS de Unidades Curriculares Optativas
dentro do departamento é de 6,1%, a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas fora do
departamento é de 2% e a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas fora e/ou dentro do
departamento é de 4,4%.

60
O Quadro 4.4.2. apresenta a estrutura curricular adoptada na maioria dos cursos de 2º Ciclo,
Mestrados de Continuidade do ISCTE em termos de número de ECTS nas diferentes UCs de
carácter obrigatório e UCs de carácter optativo.
Quadro 4.4.2. 2º Ciclo Continuidade: Estrutura Curricular (ECTS)
ECTS ECTS ECTS ECTS
ECTS
Obrigatórios Obrigatórios Optativos Optativos
Optativos Dentro ECTS
Dentro do Fora do Dentro do Fora do ECTS
e/ou Fora do Projecto/
Cursos Departamento Departamento Departamento Departamento Estágio
Departamento/ Dissertação
/ / / / (%)
Escola (%)
Escola Escola Escola Escola
(%)
(%) (%) (%) (%)
Sociologia 35,0 0,0 10,0 5 10,0 0,0 40,0
Sociologia - Espec.
45,0 0,0 0,0 5 10,0 0,0 40,0
Comunicação e Cultura
Sociologia – Outras Espec.: da
Família, Educação e Políticas
Sociais; Sociologia Urbana o
40,0 0,0 5,0 5 10,0 0,0 40,0
Território e do Ambiente;
Sociologia das Organizações,
Trabalho e Empresa
Sociologia e Planeamento 45,0 10,0 0,0 0 5,0 0,0 40,0
** Antropologia - Espec.
60,0 0,0 0,0 0 0,0 5,0 35,0
Património e Identidades
Antropologia - Espec.
56,7 0,0 8,3 0 0,0 0,0 35,0
Multiculturalismo e Identidades
** História Moderna e
Contemporânea - Espec. 45,0 0,0 0,0 0 20,0 0,0 35,0
Sociedade e Política
** História Moderna e
Contemporânea - Espec. 35,0 10,0 0,0 0 20,0 0,0 35,0
Cidades e Património
** História Moderna e
Contemporânea - Espec. 35,0 10,0 0,0 0 20,0 0,0 35,0
Relações Internacionais
Psicologia Social e das
22,5 5,0 22,5 0 0,0 15,0 35,0
Organizações: Profissional
Psicologia Social e das
26,7 5,0 18,3 0 0,0 15,0 35,0
Organizações: Investigação
* Gestão 41,2 0,0 0,0 0 17,6 0,0 41,2
* Gestão e Engenharia
55,0 0,0 10,0 0 0,0 0,0 35,0
Industrial
* Contabilidade 44,1 2,9 0,0 0 11,8 0,0 41,2
* Finanças 29,4 2,9 0,0 0 26,5 0,0 41,2
* Gestão de Recursos
50,0 0,0 0,0 0 10,0 0,0 40,0
Humanos
* Marketing 52,9 0,0 0,0 0 5,9 0,0 41,2
* Engenharia de
Telecomunicações e 35,0 10,0 20,0 0 0,0 0,0 35,0
Informática
* Engenharia Informática -
45,0 0,0 20,0 0 0,0 0,0 35,0
Espec. Multimédia
* Engenharia Informática -
Espec. Sistemas de Informação 40,0 5,0 20,0 0 0,0 0,0 35,0
e Gestão do Conhecimento
* Arquitectura 51,7 3,3 0,0 0 10,0 0,0 35,0
Média Mestrados
42,4 3,1 6,4 0,7 8,4 1,7 37,4
Continuidade
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

61
No que respeita à estrutura curricular dos Mestrados de Continuidade, verifica-se que a média
dos Mestrados de Continuidade de proporção de ECTS de Unidades Curriculares Obrigatórias
dentro do departamento é de 42,4% e a de ECTS de Unidades Curriculares Obrigatórias fora do
departamento é de 3,1%.
Por sua vez, a média dos Mestrados de Continuidade de proporção de Unidades Curriculares
Optativas dentro do departamento é de 6,4%, a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas
fora do departamento é de 0,7% e a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas fora e/ou
dentro do departamento é de 8,4%.
Relativamente às Unidades Curriculares de Estágio e Dissertação ou Projecto, a média dos
Mestrados de Continuidade de percentagens de ECTS de Unidades Curriculares de Estágio é de
1,7% e a de ECTS de Unidades Curriculares de Dissertação ou Projecto é de 37,4%.

62
O Quadro 4.4.3. apresenta a estrutura curricular adoptada na maioria dos cursos de 2º Ciclo,
Mestrados Temáticos em termos de número de ECTS nas diferentes UCs de carácter
obrigatório e UCs de carácter optativo.

Quadro 4.4.3. 2º Ciclo Temático: Estrutura Curricular


ECTS
ECTS ECTS
ECTS ECTS Optativos
Obrigatórios Optativos
Obrigatórios Optativos Dentro e/ou ECTS
Dentro do Dentro do ECTS
Fora do Fora do Fora do Projecto/
Cursos Departamento Departamento Estágio
Departamento Departamento Departamento Dissertação
/ / (%)
/Escola /Escola / (%)
Escola Escola
(%) (%) Escola
(%) (%)
(%)
** Estudos Urbanos 51,7 6,7 0,0 0,0 0,0 0,0 41,7
** Família e Sociedade 45,0 0,0 0,0 0,0 15,0 0,0 40,0
** Instituições e Justiça Social,
26,7 8,3 15,0 0,0 0,0 0,0 50,0
Gestão e Desenvolvimento
Administração e Políticas Públicas 40,0 20,0 0,0 0,0 0,0 0,0 40,0
Comunicação, Cultura e
40,0 0,0 10,0 0,0 15,0 0,0 35,0
Tecnologias da Informação
* Desenvolvimento, Divers. Locais
e Desafios Mundiais - Análise 42,5 4,2 8,3 0,0 0,0 0,0 45,0
Gestão
* Estudos Africanos 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0
Museologia: Conteúdos Expositivos 50,0 15,0 0,0 0,0 0,0 0,0 35,0
História, Defesa e Relações
55,0 0,0 0,0 0,0 10,0 0,0 35,0
Internacionais
* Economia e Políticas Públicas 22,5 0,0 15,0 7,5 10,0 0,0 45,0
* Economia e Políticas Públicas -
37,5 0,0 0,0 7,5 10,0 0,0 45,0
Outras Espec.
* Economia Social e Solidária 30,0 8,3 0,0 0,0 16,7 0,0 45,0
* Políticas de Desenvolvimento de
12,5 22,5 10,0 5,0 0,0 5,0 45,0
Recursos Humanos
** Ciências da Complexidade 42,5 5,0 2,5 0,0 0,0 0,0 50,0
Gestão de Sistemas de Informação 36,7 0,0 0,0 0,0 13,3 15,0 35,0
* Ciências do Trabalho e Relações
35,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 40,0
Laborais
* Sociologia da Saúde e da
50,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 40,0
Doença
* Educação e Sociedade 50,0 0,0 0,0 0,0 10,0 0,0 40,0
* Risco, Trauma e Sociedade 16,7 38,3 0,0 10,0 0,0 0,0 35,0
* Comportamento Organizacional 45,8 4,2 0,0 0,0 12,5 0,0 37,5
* Intervenção Comunitária e
45,8 0,0 0,0 0,0 16,7 0,0 37,5
Protecção de Menores
* Economia Monetária e Financeira 50,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 45,0
* Direito das Empresas 37,5 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 37,5
* Gestão Internacional
51,0 0,0 0,0 0,0 7,8 0,0 41,2
(International Management)
* Gestão de Serviços de Saúde 50,0 2,9 0,0 0,0 5,9 0,0 41,2
* Prospecção e Análise de Dados 58,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 41,2
* Sistemas Integrados de Apoio à
43,3 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0 40,0
Decisão
Média Mestrados Temáticos 41,4 7,5 2,8 1,1 5,3 0,7 41,2
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

63
No que respeita à estrutura curricular dos Mestrados Temáticos, verifica-se através do quadro
3.1.15, que a média dos Mestrados Temáticos de proporção de ECTS de Unidades Curriculares
Obrigatórias dentro do departamento é de 41,4% e a de ECTS de Unidades Curriculares
Obrigatórias fora do departamento é de 7,5%.
Por sua vez, a média dos Mestrados Temáticos de proporção de Unidades Curriculares
Optativas dentro do departamento é de 2,8%, a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas
fora do departamento é de 1,1% e a de ECTS de Unidades Curriculares Optativas fora e/ou
dentro do departamento é de 5,3%.
Relativamente às Unidades Curriculares de Estágio e Dissertação ou Projecto, a média dos
Mestrados Temáticos de proporção de ECTS de Unidades Curriculares de Estágio é de 0,7% e a
de ECTS de Unidades Curriculares de Dissertação ou Projecto é de 41,2%.

4.5. Nível de Internacionalização


No Quadro 4.5.1. podem observar-se alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos
cursos do 1º Ciclo do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito aos alunos estrangeiros
recebidos no ISCTE e aos alunos do ISCTE enviados para o estrangeiro.

Quadro 4.5.1. 1º Ciclo: Nível de Internacionalização Alunos (% em coluna)


Alunos do ISCTE Enviados para o
Alunos Estrangeiros Estrangeiro
Recebidos no ISCTE (N=1935) (N=396)
Cursos Frequência (%) Frequência (%)
Antropologia 10 0,5 3 0,8
Finanças 335 17,3 37 9,3
Gestão 335 17,3 215 54,3
Gestão e Engenharia Industrial 335 17,3 22 5,6
Gestão de Recursos Humanos 335 17,3 26 6,6
História 18 0,9 1 0,3
Marketing 335 17,3 35 8,8
Psicologia 12 0,6 2 0,5
Sociologia 39 2,0 8 2,0
Sociologia e Planeamento 0 0,0 2 0,5
Engenharia de Telecomunicações e Informática 3 0,2 1 0,3
Engenharia Informática 6 0,3 0 0,0
Informática e Gestão de Empresas 0 0,0 6 1,5
Economia 12 0,6 18 4,5
* Ciência Política 2 0,1 0 0,0
* Finanças e Contabilidade 158 8,2 20 5,1
Total 1935 100,0 396 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

64
De acordo com o Quadro 4.5.1., verifica-se que foram recebidos 1935 alunos estrangeiros no
ISCTE, sendo que Finanças é um dos cursos que mais alunos estrangeiros recebeu (17,3%).
Pode também observar-se que foram enviados para o estrangeiro 396 alunos, sendo a maioria
de Gestão (54,3%).

O Quadro 4.5.2. apresenta alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos cursos do
1º Ciclo do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito aos docentes estrangeiros a leccionar no
ISCTE e aos docentes do ISCTE com experiência internacional de docência.

Quadro 4.5.2. 1º Ciclo: Nível de Internacionalização Docentes (% em coluna)


Docentes Docentes com
Estrangeiros no Experiência
ISCTE Internacional
(N=10) (N=102)
Cursos (%) (%)
Antropologia 60,0 15,7
Finanças 0,0 5,9
Gestão 0,0 17,6
Gestão e Engenharia Industrial 0,0 0,0
Gestão de Recursos Humanos 0,0 2,0
História 0,0 15,7
Marketing 0,0 0,0
Psicologia 30,0 22,5
Sociologia 0,0 0,0
Sociologia e Planeamento 0,0 3,9
Engenharia de Telecomunicações e Informática 0,0 1,0
Engenharia Informática 0,0 0,0
Informática e Gestão de Empresas 10,0 1,0
Economia 0,0 11,8
* Ciência Política 0,0 2,0
* Finanças e Contabilidade 0,0 1,0
Total 100,0 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008

Segundo o Quadro 4.5.2., o ISCTE teve 10 docentes estrangeiros a leccionar, a maioria de


Antropologia (60%). De um total de 102 docentes com experiência internacional, Psicologia é o
curso que mais acolhe estes docentes (22,5%).

65
No Quadro 4.5.3. podem observar-se alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos
cursos do 2º Ciclo, Mestrados de Continuidade do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito
aos alunos estrangeiros recebidos no ISCTE e aos alunos do ISCTE enviados para o estrangeiro.

Quadro 4.5.3. 2º Ciclo Continuidade: Nível de Internacionalização Alunos (% em coluna)


Alunos Estrangeiros Alunos do ISCTE Enviados para
Recebidos no ISCTE o Estrangeiro
(N=7) (N=45)
Cursos Frequência (%) Frequência (%)
Sociologia 1 14,3 2 4,4
Sociologia e Planeamento 0 0,0 0 0,0
Antropologia - Espec. Multiculturalismo e Identidades 3 42,9 7 15,6
** História Moderna Contemporânea 1 14,3 1 2,2
Psicologia Social e das Organizações 1 14,3 2 4,4
* Gestão 0 0,0 16 35,6
* Gestão e Engenharia Industrial 0 0,0 5 11,1
* Contabilidade 0 0,0 1 2,2
* Finanças 0 0,0 4 8,9
* Gestão de Recursos Humanos 0 0,0 0 0,0
* Marketing 0 0,0 4 8,9
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 1 14,3 3 6,7
* Engenharia Informática 0 0,0 0 0,0
Total 7 100,0 45 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

De acordo com o Quadro 4.5.3., verifica-se que foram recebidos 7 alunos estrangeiros no ISCTE,
sendo que Antropologia – Especialidade Multiculturalismo e Identidades é um dos cursos que
mais alunos estrangeiros recebeu (42,9%). Pode também observar-se que foram enviados para
o estrangeiro 45 alunos, sendo a maioria de Gestão (35,6%).

66
O Quadro 4.5.4. apresenta alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos cursos do
2º Ciclo, Mestrados de Continuidade do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito aos
docentes estrangeiros a leccionar no ISCTE.

Quadro 4.5.4. 2º Ciclo Continuidade: Nível de Internacionalização Docentes (% em coluna)


Docentes Estrangeiros
no ISCTE
(N=12)
Cursos (%)
Sociologia 25,0
Sociologia e Planeamento 33,3
Antropologia - Espec. Multiculturalismo e Identidades 0,0
** História Moderna Contemporânea 0,0
Psicologia Social e das Organizações 33,3
* Gestão 0,0
* Gestão e Engenharia Industrial 0,0
* Contabilidade 0,0
* Finanças 0,0
* Gestão de Recursos Humanos 0,0
* Marketing 0,0
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 8,3
* Engenharia Informática 0,0
Total 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Segundo o Quadro 4.5.4., o ISCTE teve 12 docentes estrangeiros a leccionar, a maioria de


Sociologia e Planeamento e Psicologia Social e das Organizações (ambos com 33,3%).

67
No Quadro 4.5.5. podem observar-se alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos
cursos do 2º Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito aos
alunos estrangeiros recebidos no ISCTE e aos alunos do ISCTE enviados para o estrangeiro.

Quadro 4.5.5. 2º Ciclo Temático: Nível de Internacionalização Alunos (% em coluna)


Alunos do ISCTE
Alunos Estrangeiros
Enviados para o
Recebidos no ISCTE
Cursos Estrangeiro
(N=22)
(N=18)
Frequência (%) Frequência (%)
** Família e Sociedade 0 0,0 0 0,0
** Estudos Urbanos 0 0,0 1 1,3
** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento 0 0,0 0 0,0
Administração e Políticas Públicas 0 0,0 1 1,3
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 0 0,0 10 13,0
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios Mundiais - Análise Gestão 0 0,0 0 0,0
Estudos Africanos 13 25,5 0 0,0
** Museologia: Conteúdos Expositivos 2 3,9 0 0,0
História, Defesa e Relações Internacionais 1 2,0 0 0,0
Economia e Políticas Públicas 1 2,0 0 0,0
** Ciências da Complexidade 0 0,0 6 7,8
Gestão de Sistemas de Informação 1 2,0 0 0,0
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 0 0,0 2 2,6
* Sociologia da Saúde e da Doença 0 0,0 0 0,0
* Educação e Sociedade 0 0,0 0 0,0
* Risco, Trauma e Sociedade 0 0,0 0 0,0
* Comportamento Organizacional 0 0,0 0 0,0
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 0 0,0 0 0,0
* Economia Monetária e Financeira 0 0,0 0 0,0
* Direito das Empresas 4 7,8 0 0,0
* Gestão Internacional (International Management) 29 56,9 57 74,0
* Gestão de Serviços de Saúde 0 0,0 0 0,0
* Prospecção e Análise de Dados 0 0,0 0 0,0
Total 51 100,0 77 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

De acordo com o Quadro 4.5.5., verifica-se que foram recebidos 51 alunos estrangeiros no
ISCTE, sendo que Gestão Internacional (International Management) é um dos cursos que mais
alunos estrangeiros recebeu (56,9%). Pode também observar-se que foram enviados para o
estrangeiro 77 alunos, sendo a maioria de Gestão Internacional (International Management)
(74,0%).

68
O Quadro 4.5.6. apresenta alguns dados relativos ao grau de internacionalização dos cursos do
2º Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE, nomeadamente no que diz respeito aos docentes
estrangeiros a leccionar no ISCTE.

Quadro 4.5.6. 2º Ciclo Temático: Nível de Internacionalização Docentes (% em coluna)


Docentes
Estrangeiros
Cursos no ISCTE
(N=48)
(%)

** Família e Sociedade 0,0


** Estudos Urbanos 0,0
** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento 4,2
Administração e Políticas Públicas 0,0
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 14,6
Desenvolvimento, Divers. Locais e Desafios Mundiais - Análise Gestão 4,2
Estudos Africanos 2,1
** Museologia: Conteúdos Expositivos 0,0
História, Defesa e Relações Internacionais 0,0
Economia e Políticas Públicas 0,0
** Ciências da Complexidade 16,7
Gestão de Sistemas de Informação 0,0
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 2,1
* Sociologia da Saúde e da Doença 0,0
* Educação e Sociedade 0,0
* Risco, Trauma e Sociedade 4,2
* Comportamento Organizacional 6,3
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 8,3
* Economia Monetária e Financeira 0,0
* Direito das Empresas 2,1
* Gestão Internacional (International Management) 35,4
* Gestão de Serviços de Saúde 0,0
* Prospecção e Análise de Dados 0,0
Total 100,0
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Segundo o Quadro 4.5.6., o ISCTE teve 48 docentes estrangeiros a leccionar, a maioria de


Gestão Internacional (International Management) (35,4%).

69
70
5. Sistema de Monitorização e Garantia da Qualidade

71
72
A mudança pedagógica foi acompanhada pelas estruturas já existentes no ISCTE com
competências a este nível: Conselho Pedagógico e Conselhos de Ano. Contudo, a preparação e
implementação do modelo de Bolonha também foram acompanhadas pela introdução de novos
sistemas de monitorização e garantia da qualidade.
- Monitorização da carga de trabalho – o Conselho Pedagógico elaborou uma proposta de
validação do planeamento das unidades curriculares e da carga de trabalho do aluno. A proposta
foi elaborada tendo em consideração os conceitos e princípios básicos sugeridos pelo projecto
de referência Tuning Educational Structures in Europe e visou propor um Sistema de Validação
da Carga de Trabalho dos alunos.
- Implementação da avaliação e monitorização pedagógica ao nível do ISCTE –
implementação de um sistema em todas as licenciaturas e mestrados de continuidade que
contempla uma Avaliação Intercalar e uma Avaliação final.
A avaliação intercalar tem como objectivos: obter indicadores específicos ao nível da turma
sobre a evolução do processo de ensino e de aprendizagem;
− dar a possibilidade de, em tempo útil, as opiniões dos alunos serem levadas em
consideração pelos docentes na melhoria do processo pedagógico;
− proporcionar aos professores informação específica que permita o eventual
reajustamento das suas práticas pedagógicas, tendo em atenção o feedback dos
seus alunos.
A avaliação realiza-se a meio do semestre e é constituída por duas etapas principais, uma
primeira realizada que implica uma reunião de turma/ano só com os alunos e coordenada pelos
delegados de ano para identificar os “Pontos Fortes e Pontos a Melhorar” relativamente a cada
UC; uma reunião envolvendo os docentes para análise das opiniões dos alunos e decisão sobre
medidas a implementar.
A avaliação final corresponde a um inquérito aplicado no final de cada semestre com o objectivo
de avaliar a qualidade pedagógica segundo a perspectiva dos discentes.
Este sistema é desenvolvido pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino (GAQE) e pelo
CP. Este inquérito engloba grupos de questões sobre: satisfação com o ISCTE, o Curso, as
Unidades Curriculares e os Docentes; opinião sobre o curso frequentado e sua estruturação;
opinião sobre a qualidade das unidades curriculares; percepção das estratégias de
aprendizagem dos próprios alunos; opinião sobre as práticas pedagógicas dos docentes; opinião
dos alunos sobre os aspectos positivos e a melhorar. Relativamente à opinião da qualidade das
unidades curriculares, práticas pedagógicas dos docentes e estratégias de aprendizagem dos
alunos incluem-se questões específicas aos pressupostos do modelo de Bolonha.

73
- Avaliação global - corresponde à realização deste relatório de concretização do Processo de
Bolonha, o qual terá uma periodicidade anual.

5.1. Satisfação dos Alunos


Ainda no âmbito do sistema de avaliação da qualidade do ensino do ISCTE, o inquérito aplicado
pelo GAQE no final de cada semestre, já referido anteriormente, tem também por objectivo
recolher a opinião dos alunos sobre o seu nível de satisfação com o ISCTE, Curso, Unidades
Curriculares frequentadas e respectivos Docentes.

Os resultados do nível de satisfação dos alunos do 1º Ciclo do ISCTE relativos aos anos lectivos
em análise são apresentados no Quadro 5.1.1.

Quadro 5.1.1. 1º Ciclo: Satisfação dos Alunos


ISCTE Curso Ucs Docentes
Cursos (Média) (Média) (Média) (Média)
Antropologia 6,8 6,9 7,1 7,3
Finanças 7,7 8,3 7,5 7,0
Gestão 7,4 7,5 6,7 6,8
Gestão e Engenharia Industrial 7,1 7,2 6,8 6,6
Gestão de Recursos Humanos 7,3 6,9 6,6 6,9
História 7,4 7,4 7,4 7,6
Marketing 7,4 7,5 6,9 7,1
Psicologia 7,0 6,9 6,7 6,9
Sociologia 7,1 6,8 6,7 7,0
Sociologia e Planeamento 6,7 6,3 6,5 6,5
Engenharia de Telecomunicações e Informática 7,2 6,8 6,6 6,5
Engenharia Informática 7,5 6,8 6,8 7,1
Informática e Gestão de Empresas 7,2 7,3 6,5 6,7
Economia 7,2 6,8 6,7 7,0
* Arquitectura 6,8 7,0 5,9 6,4
* Ciência Política 8,5 7,4 6,5 6,6
* Finanças e Contabilidade 7,8 7,6 6,5 6,6
Média 1º Ciclo 7,3 7,1 6,7 6,9
Legenda: Escala: 0 – Nada satisfeito; 10 – Muitíssimo satisfeito. * Cursos que entraram em funcionamento 2007/2008.

De acordo com os resultados (Quadro 5.1.1.), os alunos que frequentam o 1º ciclo no ISCTE
reportam níveis elevados de satisfação, bastante acima do ponto médio da escala. Os alunos de
Ciência Política são os que reportam um nível de satisfação mais elevada com o ISCTE (M=8,5),
os de Finanças com o curso (M=8,3) e com as unidades curriculares (M=7,5), e os de
Antropologia com os Docentes (M=7,3).
Por outro lado, os alunos com níveis de satisfação mais baixos com o ISCTE e com o curso são
os de Sociologia e Planeamento M=6,5 e 6,3 respectivamente), enquanto os de Arquitectura

74
reportam os níveis de satisfação mais baixos com as unidades curriculares (M=5,9) e com os
docentes (M=6,4).

Na medida em que o processo de monitorização da qualidade do ensino se encontrar, antes da


aplicação do modelo pedagógico de Bolonha, mais focalizado para o 1º ciclo, existem alguns
mestrados para os quais não existem dados disponíveis. Embora esse processo esteja já a ser
revisto, em relação aos anos lectivos de 2006/2007 e 2007/2008 apenas é possível apresentar
dados referentes aos mestrados ilustrados nos Quadros 5.1.2 e 5.1.3.

Os resultados do nível de satisfação dos alunos do 2º Ciclo, Mestrados de Continuidade do


ISCTE relativos aos anos lectivos em análise são apresentados no Quadro 5.1.2.

Quadro 5.1.2. 2º Ciclo Continuidade: Satisfação dos Alunos


ISCTE Curso Ucs Docentes
Cursos (Média) (Média) (Média) (Média)
Sociologia (várias especialidades) 6,8 5,1 6,7 7,3
Sociologia e Planeamento n/d n/d 7,0 7,9
** História Moderna Contemporânea 8,5 8,5 8,5 8,5
Psicologia Social e das Organizações 6,7 6,4 6,7 6,9
* Engenharia de Telecomunicações e Informática 7,7 7,3 6,9 7,3
Média Mestrados Continuidade 7,4 6,8 7,2 7,6
Legenda: Escala: 0 – Nada satisfeito; 10 – Muitíssimo satisfeito; * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008;
** Não abriu em 2007/2008; n/d – dados não disponíveis

Os resultados mostram que os alunos que frequentam o 2º Ciclo de Continuidade no ISCTE


reportam níveis elevados de satisfação, acima do ponto médio da escala. Os alunos de História
Moderna Contemporânea são os que reportam um nível de satisfação mais elevado com o
ISCTE (M=8,5), com o curso (M=8,5), com as unidades curriculares (M=8,5), e com os Docentes
(M=8,5).
Por outro lado, os alunos com níveis de satisfação mais baixos com o ISCTE (M=6,7) e com os
docentes (M=6,9) são os de Psicologia Social e das Organizações. Em relação ao curso (M=5,1),
os alunos de Sociologia (várias especialidades) são os que apresentam um nível de satisfação
mais baixo. Os dois cursos referidos revelam ainda um grau de satisfação abaixo da média com
as unidades curriculares (M=6,7).

75
Os resultados do nível de satisfação dos alunos do 2º Ciclo, Mestrados Temáticos do ISCTE
relativos aos anos lectivos em análise são apresentados no Quadro 5.1.3.

Quadro 5.1.3. 2º Ciclo Temático: Satisfação dos Alunos

Cursos ISCTE Curso Ucs Docentes


(Média) (Média) (Média) (Média)
Administração e Políticas Públicas 7,1 6,8 7,5 7,7
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 6,6 6,8 6,9 7,2
Estudos Africanos 7,9 7,3 7,3 8,3
** Museologia: Conteúdos Expositivos 6,2 6,4 6,0 6,4
História, Defesa e Relações Internacionais 7,6 7,4 7,6 7,8
Economia e Políticas Públicas 6,7 6,7 7,0 8,0
Economia Social e Solidária 5,9 6,9 7,7 8,1
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos 7,6 7,7 7,8 8,0
** Ciências da Complexidade 6,0 7,0 6,0 7,0
Gestão de Sistemas de Informação n/d 8,1 7,8 8,5
* Ciências do Trabalho e Relações Laborais 6,6 7,4 7,3 7,4
* Sociologia da Saúde e da Doença 7,4 7,3 6,8 7,3
* Educação e Sociedade 7,8 7,6 7,5 8,0
* Risco, Trauma e Sociedade 6,0 7,0 7,0 7,0
* Comportamento Organizacional 7,9 6,8 7,2 7,3
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 7,0 7,2 6,7 7,3
* Economia Monetária e Financeira 7,1 6,3 6,6 7,3
* Direito das Empresas 5,9 6,0 6,2 6,7
* Gestão de Serviços de Saúde 7,9 8,2 8,4 9,1
Média Mestrados Temáticos 7,0 7,1 7,1 7,6
Legenda: Escala: 0 – Nada satisfeito; 10 – Muitíssimo satisfeito. * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu
em 2007/2008; n/d – dados não disponíveis

Os resultados revelam que os alunos que frequentam o 2º ciclo Temático no ISCTE reportam
níveis elevados de satisfação. Os alunos de Gestão de Serviços de Saúde são os que revelam
um grau de satisfação mais elevado com o ISCTE (M=7,9), com o curso (M=8,2), com as
unidades curriculares (M=8,4) e ainda com os docentes (M=9,1).
Os alunos com níveis de satisfação mais baixos, embora acima do ponto médio da escala, com o
ISCTE e com o curso são os de Direito das Empresas (M=5,9 e 6,0, respectivamente). Em
relação às unidades curriculares (M=6,0) e aos docentes (M=6,4), os alunos de Museologia:
Conteúdos Expositivos são os que apresentam um nível de satisfação mais baixo.

76
5.2. Opinião dos Docentes e Alunos sobre a Implementação do Processo de Bolonha
Com o objectivo específico de reflexão sobre os dois primeiros anos lectivos com Bolonha foram
elaboradas reuniões das comissões pedagógicas (com discentes e docentes), reuniões de
docentes e outros mecanismos de participação dinamizados pelos Departamentos e comissões
pedagógicas. Estes contributos foram apresentados em diferentes moldes, alguns sobre a forma
de relatório (e.g., Psicologia, DCTI) outros sobre a forma de Acta (e.g., Gestão). Estas acções
permitiram recolher opiniões de docentes e alunos sobre o processo de Bolonha que foram
integradas nos relatórios elaborados para cada curso e neste relatório. Nomeadamente,
permitiram identificar os exemplos de boas práticas na preparação e processo de implementação,
bem como identificar os pontos fortes e aspectos a melhorar que são apresentados nos capítulos
3 e 6.

77
78
6. Medidas e Acções de Apoio ao Estudante

79
80
6.1. Sucesso Escolar
O Quadro 6.1.1. apresenta um indicador de sucesso escolar recolhido para efeitos do presente
relatório, o qual diz respeito à percentagem de alunos do 1º Ciclo que concluíram o ciclo de
estudos até 31 de Setembro.

Quadro 6.1.1. 1º Ciclo: Sucesso Escolar


Cursos %
Antropologia 60,7
Finanças 60,9
Gestão 67,2
Gestão e Engenharia Industrial 72,5
Gestão de Recursos Humanos 76,9
História 64,7
Marketing 89,2
Psicologia 86,6
Sociologia 65,0
Sociologia e Planeamento 63,0
Engenharia de Telecomunicações e Informática 30,0
Engenharia Informática 59,5
Informática e Gestão de Empresas 74,2
Economia 61,2
Média 1º Ciclo 66,5

Através dos dados do Quadro 6.1.1. verifica-se que, a média global de sucesso escolar no 1º
ciclo é de 66,5%, ou seja, esta percentagem de inscritos no último ano terminou com sucesso
esse nível de formação superior. Em 6 licenciaturas o nível de sucesso escolar excede o valor da
média global, destacando-se o curso de Marketing, em que 89,2% dos finalistas terminaram a
sua formação de 1º ciclo nesse ano lectivo. Abaixo da média situam-se 8 cursos, como por
exemplo, a licenciatura de Engenharia de Telecomunicações e Informática (30%).

81
O Quadro 6.1.2. apresenta um indicador de sucesso escolar recolhido para efeitos do presente
relatório, o qual diz respeito à percentagem de alunos do 2º Ciclo, Mestrados de Continuidade
que concluíram o ciclo de estudos até 31 de Setembro.

Quadro 6.1.2. 2º Ciclo Continuidade: Sucesso Escolar


Cursos %
Sociologia 16,0
Sociologia e Planeamento 13,0
Antropologia - Espec. Multiculturalismo e Identidades 1,0
** História Moderna Contemporânea 36,8
Psicologia Social e das Organizações 12,0
Média 2º Ciclo Continuidade 15,8
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

Através dos dados do Quadro 6.1.2. verifica-se que, a média global de sucesso escolar no 2º
ciclo de continuidade é de 15,8%, ou seja, esta percentagem de inscritos no último ano terminou
com sucesso esse nível de formação superior. Em 2 mestrados de continuidade, o nível de
sucesso escolar excede o valor da média global, destacando-se o curso de História Moderna
Contemporânea, em que 36,8% dos finalistas terminaram a sua formação de 2º ciclo de
continuidade nesse ano lectivo. Abaixo da média situam-se 3 cursos, como por exemplo,
Antropologia – Especialidade Multiculturalismo e Identidades (1,0%).

O Quadro 6.1.3. apresenta um indicador de sucesso escolar recolhido para efeitos do presente
relatório, o qual diz respeito à percentagem de alunos do 2º Ciclo, Mestrados Temáticos que
concluíram o ciclo de estudos até 31 de Setembro.

Quadro 6.1.3. 2º Ciclo Temático: Sucesso Escolar


Cursos %

** Família e Sociedade 17,0


** Instituições e Justiça Social, Gestão e Desenvolvimento 40,0
Administração e Políticas Públicas 23,0
Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 25,0
Estudos Africanos 31,0
** Museologia: Conteúdos Expositivos 43,3
História, Defesa e Relações Internacionais 46,7
Economia e Políticas Públicas 21,0
Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos 30,0
* Risco, Trauma e Sociedade 70,0
* Intervenção Comunitária e Protecção de Menores 67,0
Média Mestrados Temáticos 34,5
Legenda: * Cursos que entraram em funcionamento em 2007/2008; ** Não abriu em 2007/2008

82
Através dos dados do Quadro 6.1.3. verifica-se que, a média global de sucesso escolar no 2º
ciclo temático é de 34,5%, ou seja, esta percentagem de inscritos no último ano terminou com
sucesso esse nível de formação superior. Em 5 mestrados temáticos, o nível de sucesso escolar
excede o valor da média global, destacando-se o curso de Risco, Trauma e Sociedade, em que
70% dos finalistas terminaram a sua formação de 2º ciclo temático nesse ano lectivo. Abaixo da
média situam-se 6 cursos, como por exemplo, Família e Sociedade (17%).

O processo de Bolonha tem sido acompanhado e analisado e já deu origem à introdução de


algumas medidas que visaram a promoção do sucesso escolar e prevenção do insucesso. Neste
âmbito é de destacar:
- Actividades do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) - o gabinete realizou entre Abril e Maio
de 2008, em parceria com o Conselho Pedagógico, o 1º Workshop sobre Métodos de Estudo
que teve como objectivos gerais, por exemplo, desenvolver competências dos alunos para o
trabalho autónomo e colaborativo e facilitar o recurso a estratégias de aprendizagem e métodos
de estudo mais eficazes.
- Realização de Tutorias e Laboratórios – nalgumas UCs/Cursos (e.g., Antropologia e
Psicologia) foram introduzidas modalidades de horas de contacto organizadas em tutorias e
laboratórios que permitiram um acompanhamento dos alunos com o objectivo de facilitação e
orientação da sua aprendizagem, bem como o desenvolvimento de competências genéricas e
especificas aplicadas.
- Criação de turmas suplementares em UCs com taxa elevada de reprovação - na Escola de
Gestão, no biénio 2006-2008, foram criadas turmas suplementares para todas as UCs que
apresentassem nível de reprovação superior a 50%.
- Análise do insucesso na conclusão do 2º ciclo e medidas de prevenção –verificou-se que a
conclusão do 2ºciclo durante o ano lectivo de 2007-2008, o primeiro ano com finalistas do 2ºciclo
de Bolonha, esteve aquém do desejável principalmente devido à entrega dos trabalhos finais
(Dissertação/Projecto). Face a este facto o Conselho Pedagógico e o Conselho Científico através
das respectivas Comissões, dinamizaram um processo de reflexão que nalguns Departamentos
deu origem a medidas introduzidas já no presente ano lectivo. Por exemplo, em Psicologia um
planeamento mais preciso e maior estruturação das horas de contacto e horas autónomas dos
alunos, assim como a concretização de objectivos por etapas.
- Desenvolvimento de planos de acção com o objectivo da promoção do sucesso em 2009 –
os planos de actividades do Conselho Pedagógico e dos Departamentos/Escolas para 2009
contemplam o objectivo de aumentar o sucesso escolar e prevêem actividades nesse sentido.

83
6.2. Competências Transversais e Extracurriculares
A promoção do desenvolvimento de competências transversais foi realizada principalmente
através dos seguintes tipos de estratégias:
- Criação de Unidades Curriculares com esse objectivo – introdução de unidades curriculares,
nos planos de estudo, com objectivos específicos de desenvolvimento deste tipo de
competências (e.g., as UCs de Competências Académicas I, Competências Académicas II e
Epistemologia e Fundamentos do Pensamento Crítico na Licenciatura de Psicologia);
- Utilização de métodos de avaliação que visam desenvolver e promover estas competências –
na maioria dos cursos generalizou-se a adopção de maior diversidade de modelos avaliativos
que permitam desenvolver e promover competências transversais como, por exemplo, a
capacidade de trabalho em grupo, a organização e gestão de tempo, a exposição e
argumentação oral;
- Envolvimento dos estudantes em actividades de natureza científica - ao nível das
competências extracurriculares, é de salientar o envolvimento dos estudantes em vários tipos de
actividades de natureza científica. Por um lado foram envolvidos em Conferências e Seminários,
quer participando na sua organização, quer assistindo às comunicações. Por outro lado,
nalgumas áreas, foi possível integrar os estudantes em Projectos de Investigação através da
promoção de estágios de iniciação à investigação (e.g, no Departamento de Psicologia em
articulação com o Centro de Investigação e Intervenção Social).

6.3. Inserção na Vida Activa

Se considerarmos que estes últimos dois anos são efectivamente anos de transição para o
modelo pedagógico de Bolonha, é difícil, no momento actual, precisar quanto à inserção na vida
activa por parte dos alunos do ISCTE. O presente modelo implementado permite aos alunos que
terminam o 1º ciclo, escolher uma de duas vias: por um lado, ingressar directamente na vida
activa, por outro lado, prosseguir estudos de mestrado, o que contribui para esta dificuldade de
recolher dados de inserção no mercado de trabalho.

No entanto, não nos podemos cingir a esta restrição que por si não é sinónimo de resultados
negativos. Antes pelo contrário, deverá contribuir para o mesmo efeito que se tem observado ao
longo dos últimos anos (pré-Bolonha), o qual se reflecte nos seguintes resultados:

De acordo com os resultados do inquérito sobre empregabilidade e percursos de inserção


profissional, aplicado pelo Observatório do ISCTE (OBIS) e pelo GAQE, acerca dos alunos que

84
concluíram a licenciatura no ISCTE no ano lectivo de 2005/2006, podemos verificar que cerca de
45% dos alunos do ISCTE encontraram emprego até um ano após a conclusão da licenciatura,
51% enveredaram por outras opções, nomeadamente prosseguir estudos, estágios remunerados
ou bolsas de investigação e, por último, apenas 4% se encontravam no desemprego.

No que respeita ao panorama nacional, podemos constatar que o ISCTE é um Instituto Superior
de prestígio no mercado de trabalho, assegurando, de um modo geral, a empregabilidade dos
seus alunos finalistas. A comprová-lo estão os dados constantes no Relatório “A procura de
emprego dos Diplomados com habilitação superior”, do Gabinete de Planeamento, Estratégia,
Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (2008), onde podemos observar que o ISCTE não consta das listagens das
Universidades e respectivos Cursos com maior número de desempregados a nível nacional.

Considerando a transição já referida, estima-se que apenas no final do presente ano seja
possível obter dados concretos acerca da inserção na vida activa dos alunos, de acordo com as
suas opções, quanto à generalidade dos cursos leccionados no ISCTE, à excepção da Escola de
Gestão.

Devido à sua dimensão dentro do ISCTE, a Escola de Gestão efectua relatórios anuais sobre a
inserção na vida activa dos seus alunos. Os dados decorrentes destes demonstram que o ISCTE
é uma boa opção em termos de empregabilidade, uma vez que, em relação aos últimos dois
anos lectivos (2006/2007 e 2007/2008), 53% dos alunos já se encontram empregados, 40%
optaram por prosseguir estudos ou encontram-se em processo de recrutamento e, apenas 14%
dos alunos se encontram desempregados.

Para além disto é importante ter em conta que estes resultados se relacionam com a missão do
OBIS e do GAQE, no ISCTE, em geral e do CRESP – Career Service na ISCTE Business School
– em particular, que é a promoção da imagem dos alunos dos diferentes cursos e a facilitação
entre a “procura” e a “oferta”, constituindo um elo de ligação eficiente entre os alunos finalistas à
procura de trabalho e as organizações que pretendem recrutar talentos.

Por outro lado, é ainda de destacar algumas iniciativas tomadas pelos Departamentos/Escola
que contemplaram esta necessidade de aumentar a inserção na vida activa aquando da
elaboração dos planos de estudo. Nomeadamente, na maioria dos cursos foram introduzidos:

 estágios académicos (no 1º ou 2ºciclo);

 unidades curriculares específicas que visam o desenvolvimento de competências


profissionais (e.g., Antropologia, Psicologia);

85
 projectos/dissertações (2º ciclo) em meio empresarial (e.g., Psicologia, Gestão).

86
7. Conclusões e Medidas para Consolidar a Qualidade do
Ensino: Bolonha II

87
88
O presente relatório constituiu uma oportunidade para analisar os dois primeiros anos lectivos
com cursos a funcionar de acordo com o Modelo de Bolonha. De acordo com o exposto ao longo
do relatório, o Processo de Bolonha foi preparado e implementado no ISCTE através da
introdução de uma série de sistemas e medidas, tendo em consideração quer os princípios de
Bolonha, quer a legislação associada. É ainda de destacar que os novos planos curriculares
foram desenhados, também, tendo como referência práticas de universidades europeias.
Verifica-se que os cursos de Bolonha apresentam uma definição formal dos objectivos de
aprendizagem e identificam as competências que os alunos devem adquirir, sendo a sua
organização, o planeamento das unidades curriculares e os modelos de avaliação construídos
de modo a promover o alcance dos mesmos.
De um modo geral, foi possível dar início à mudança que coloca o aluno no centro do processo
de ensino - aprendizagem e que requer maior trabalho autónomo da sua parte, desenvolvimento
de competências genéricas (transversais e extracurriculares) a par das competências específicas,
bem como a monitorização dos progressos e do sucesso escolar e profissional.

Pontos Fortes e Aspectos a Melhorar


A elaboração deste relatório constitui uma oportunidade importante para uma avaliação global e
para uma análise crítica da experiência destes primeiros dois anos que permitam definir um
plano de acção tendo em vista a melhoria contínua do processo de ensino e aprendizagem no
ISCTE.
Tendo em consideração a informação apresentada e os contributos das opiniões dos docentes e
alunos, é possível identificar alguns pontos fortes e aspectos ainda a melhorar no ISCTE quer ao
nível global (ver Quadro 7.1) quer ao nível específico dos Departamentos/Escola (ver anexos 2 e
3).

89
Quadro 7.1. Pontos fortes e Aspectos a melhorar
Pontos Fortes

1. Adaptação dos planos curriculares ao modelo de Bolonha realizada de acordo com a legislação, em tempo útil
e tendo como referência modelos internacionais e nacionais;

2. Conjunto diversificado de medidas implementadas para iniciar e acompanhar o processo de Bolonha;

3. Melhoria do processo de monitorização pedagógica, com a introdução da avaliação intercalar e ajustamento da


avaliação final e sua aplicação aos cursos de 1ºciclo e 2ºciclo (continuidade);

4. Esforço e empenho dos docentes na adaptação à mudança de modelo;

5. Maior responsabilidade atribuída quer ao docente quer ao aluno, no processo de aprendizagem e maior
valorização do papel das competências nesse processo;

6. Contacto docente – aluno mais próximo, promovido através das práticas laboratoriais ou tutoriais, pelos
atendimentos semanais e por reuniões pedagógicas;

7. Elevada procura de todos os cursos de 1º e 2º ciclo;

8. Elevadas taxas de empregabilidade;

9. Satisfação dos alunos com os cursos e com as práticas pedagógicas;

10. Elevada proporção de alunos Erasmus no primeiro ciclo;

11. Início da concretização de programas de promoção de sucesso escolar;

12. Início da criação de unidades curriculares com o objectivo de desenvolver competências transversais e
extracurriculares e maior utilização de métodos apropriados de avaliação;

13. Introdução de estágios académicos no 1º e 2º ciclo com o objectivo de aplicar competências adquiridas,
desenvolver novas competências e promover a inserção do aluno na vida activa.
Aspectos a Melhorar

1. Melhoria dos planos curriculares tendo em consideração:

- Desenvolvimento de diferentes tipos de competências (genéricas e especificas);

- Melhor articulação entre unidades curriculares;

- Aumentar a interdisciplinaridade;

- Adequar a carga de trabalho e a sua distribuição por horas de trabalho autónomo e de contacto

- Aplicação global, a todos os cursos, da monitorização pedagógica;

- Mudar os hábitos e estratégias de trabalho dos alunos no sentido destas serem mais activas, autónomas e
orientadas para o desenvolvimento de competências;

- Garantir a formação pedagógica dos docentes, quer sobre o paradigma de ensino-aprendizagem associado à
mudança de Bolonha, quer sobre instrumentos de apoio à leccionação;

- Melhorar e aumentar os serviços e recursos de apoio ao ensino-aprendizagem;

- Aumentar a mobilidade nacional e internacional dos alunos e docentes;

- Aumentar a oferta de programas de promoção de sucesso escolar e de inserção na vida activa.

90
Bolonha II – Objectivos e Acções
Face à avaliação realizada, importa continuar o esforço de melhoria através da concretização do
processo de “Bolonha II”, a iniciar em Janeiro com a análise e discussão dos resultados deste
relatório.
Os aspectos a melhorar acima identificados, e outros que venham a resultar da discussão geral
do relatório, têm de ser devidamente articulados com o Programa de Desenvolvimento
estratégico do ISCTE para 2009-2013.
De acordo com esse Programa estratégico para 2009-2013, foram já definidos os seguintes
objectivos e medidas a implementar.

1. Contribuir para a melhoria dos planos de estudos de acordo com Bolonha


 Instituir como referência de tempo de contacto lectivo com os alunos em cada
licenciatura 15h por semana (em média): todas as licenciaturas até 2011.
 Articular o ensino do primeiro ciclo com a investigação de modo a garantir que todos os
alunos obtenham pelo menos 6 ECTS em contacto directo com actividades de
investigação: todas as licenciaturas até 2012.
 Adequar os planos curriculares das licenciaturas de modo a garantir que todos os alunos
obtenham pelo menos 6 ECTS em aquisição e desenvolvimento de competências gerais
académicas, sociais e culturais (busca e tratamento de informação, resolução de
problemas, pensamento crítico, responsabilização, cidadania e ética), bem como em
empreendedorismo: todas as licenciaturas até 2014.
 Optimizar o número de unidades curriculares por área científica, multiplicando as ofertas
disciplinares em mais de um plano de estudos e eliminando as ofertas redundantes:
todos os planos de estudo até 2010.
 Instituir um mínimo de 6 ECTS por curso que o aluno possa escolher livremente noutras
áreas científicas: todas as licenciaturas e mestrados até 2012.

2. Contribuir para a melhoria das condições pedagógicas


 Qualificar pedagogicamente os docentes: participação de cada docente em pelo menos
uma actividade de formação pedagógica até 2012.
 Integrar em todos os programas doutorais o desenvolvimento de competências de
docência dos alunos: todos os programas até 2010.

91
 Proceder à separação entre aulas teóricas, aulas práticas e aulas laboratoriais sempre
que isso seja viável, optimizando as dimensões de cada tipo de turma de acordo com os
respectivos objectivos pedagógicos: todas as licenciaturas até 2009.
 Criar prémios pedagógicos, de diversos tipos, para professores: a partir de 2010.

3. Contribuir para a promoção do sucesso escolar e inserção na vida activa


 Criar condições para aumentar o sucesso escolar no primeiro ciclo: 80% em todas as
licenciaturas até 2014.
 Criar condições para aumentar o sucesso escolar no segundo e terceiro ciclos: 80% das
dissertações/projectos concluídos nos tempos previstos no momento da sua inscrição
efectiva, até 2014.
 Criar um dispositivo de monitorização do processo pedagógico em cada unidade
curricular: conjunto do ISCTE, até 2010.
 Duplicar o número de prémios de atracção e de mérito académico: conjunto do ISCTE,
até 2014.
 Criar um dispositivo de tutória dos alunos de primeiro ciclo: todas as licenciaturas, até
2011.
 Instituir bolsas que permitam captar alunos a tempo inteiro para os programas doutorais
com disponibilidade para um maior envolvimento nas actividades de investigação e de
docência: até 20% de alunos em cada programa doutoral, a partir de 2011.
 Desenvolver os mecanismos de promoção da inserção na vida activa: todas as escolas,
até 2012.
 Desenvolver os mecanismos de monitorização dos percursos profissionais dos
diplomados: todas as escolas, até 2012.

Assim, o Plano de Acção de Bolonha II (PAB2) deverá integrar os “aspectos a melhorar” agora
identificados com estes objectivos e medidas de desenvolvimento estratégico o qual será
complementado pelos ajustamentos e melhorias específicas requeridas em cada curso de
acordo com a análise efectuada pela respectiva coordenação em cada Departamento/Escola.

92
Bibliografia

Caetano, A., Silva, S., Nunes, F., e Nascimento, G. (2007). Relatório de Satisfação e Qualidade
Percebida: Inquérito aos Alunos das licenciaturas 2006/2007. Lisboa. Gabinete de
Avaliação e Qualidade do Ensino.
Caetano, A., Velada, R., e Marques, M. J. (2008). Relatório de Satisfação e Qualidade Percebida:
Inquérito aos Alunos do 1º ciclo 2007/2008 2º Semestre. Lisboa. Gabinete de Avaliação
e Qualidade do Ensino.
Caetano, A., Velada, R., Ramalho, N., Nascimento, G. e Nunes, F. (2008). Relatório de
Satisfação e Qualidade Percebida: Inquérito aos Alunos do 1º ciclo 2007/2008 1º
Semestre. Lisboa. Gabinete de Avaliação e Qualidade do Ensino.
CIPES (2008). A Rede Pública de Ensino Superior: Um Olhar sobre o Acesso.
Conselho Pedagógico (2006). Monitorização da Carga de Trabalho. Projecto de Validação do
Planeamento das UC e da Carga de Trabalho do Aluno. Retirado do portal de informação
interna do ISCTE em 5 de Dezembro de 2008.
Diário da República, I Série-A n.º37 de 22 de Fevereiro de 2005, Decreto-Lei n.º 42/2005.
Diário da República – I Série-A, n.º 60 de 24 de Março de 2006, Decreto-Lei n.º 74/2006.
Diário da República, II Série-n.º62 de 28 de Março de 2008, Despacho n.º 9179/2008.
Diário da República, I Série-n.º121 de 25 de Junho de 2008, Decreto-Lei n.º 107/2008.
Directorate-General for Education and Culture (2005). ECTS Users’ Guide: European credit
transfer and accumulation system and the diploma supplement. Brussels: Directorate-
General for Education and Culture.
Ferreira, A. C., Caetano, A., e Góis, R. (2008). Inquérito sobre a Empregabilidade e os Percursos
de Inserção Profissional dos Licenciados em 2005/2006. Lisboa. Observatório ISCTE da
Inserção Sócioprofissional dos Diplomados e Gabinete de Avaliação e Qualidade do
Ensino.
Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) (2008). Relatório Workshop Métodos de Estudo. Retirado de
http://gaa.iscte.pt/wp-content/microsoft-word-relatorio-workshop-metodos-de-estudo-
pdf.pdf em 2 de Dezembro de 2008.
Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2008). A procura de emprego dos
Diplomados com habilitação superior.
ISCTE (2008). Estatutos do ISCTE-IUL. Retirado do portal de informação interna do ISCTE em 2
de Dezembro de 2008.

93
ISCTE (2008). Programa de Desenvolvimento do ISCTE, 2009-2013.. Retirado do portal de
informação interna do ISCTE em 2 de Dezembro de 2008.
Lima, M. L., Nunes, F., Silva, S., Casanova, J. L., e Gomes, C. (2006). Avaliação do Processo de
Ensino/Aprendizagem no ISCTE. Retirado do portal de informação interna do ISCTE em 5
de Dezembro de 2008.
Tuning Educational Structures in Europe (2002). Closing Conference. Retirado de
http://www.relint.deusto.es/TUNINGProject/documentos/Conference-Booklet.pdf em 31 de
Outubro de 2008.

94
Anexos
Anexo 1. Relatórios de Curso - Concretização do Processo de Bolonha

1º Ciclo 2º Ciclo Continuidade 2º Ciclo Temático

Engenharia Informática Engenharia Informática Ciências da Complexidade


Engenharia de Telecomunicações e Informática Engenharia de Telecomunicações e Informática Gestão de Sistemas de Informação
Informática e Gestão de Empresas Psicologia Social e das Organizações Comportamento Organizacional
Psicologia Sociologia (várias especialidades) Intervenção Com. e Protecção de Menores
Sociologia Sociologia e Planeamento Estudos Urbanos
Sociologia e Planeamento Antropologia, especialidade em Multiculturalismo e Identidades Família e Sociedade
Ciência Política História Moderna e Contemporânea Instit. e Just. Soc., Gestão e Desenvolvimento
Antropologia Gestão Administração e Políticas Públicas
História Gestão e Engenharia Industrial Comunicação, Cultura e Tec. da Informação
Economia Contabilidade Des., Divers. Loc. e Des. Mundiais–An.Gest.
Finanças Finanças Ciências do Trabalho e Relações Laborais
Finanças e Contabilidade Gestão de Recursos Humanos Sociologia da Saúde e da Doença
Gestão e Engenharia Industrial Marketing Educação e Sociedade
Gestão Estudos Africanos
Marketing Risco, Trauma e Sociedade
Gestão de Recursos Humanos Museologia: Conteúdos Expositivos
História, Defesa e Relações Internacionais
Economia Monetária e Financeira
Economia e Políticas Públicas
Políticas de Desenv. de Recursos Humanos
Gestão Internacional (Intern. Management)
Gestão dos Serviços de Saúde
Prospecção e Análise de Dados
Direito das Empresas

95
Anexo 2. 1º Ciclo: Pontos Fortes e Aspectos a Melhorar
Cursos Pontos Fortes Aspectos a Melhorar
Engenharia Informática • Reorganização curricular que valoriza formação e competências • Introdução de algumas alterações no plano curricular, nomeadamente melhorar a
específicas e simultaneamente aquisição de competências distribuição das Ucs por anos/semestres e melhorar a articulação entre UCS
genéricas “soft skills” optimizando a possibilidade de realização de Projectos transversais a várias UCs.

Engenharia de • Esforço e empenho do corpo docente na adaptação ao modelo • Mudança de hábitos de trabalho dos alunos de modo a reforçar o papel da
Telecomunicações e de Bolonha garantindo qualidade aquisição de competências e conhecimentos
Informática • Alunos de 1ºciclo optam por continuar no 2ºciclo oferecido na
mesma área no ISCTE

Informática e Gestão de • Oferta de uma boa formação na área de Informática, curriculum • Continuar a investir na mudança de hábitos de estudo dos alunos, para que este
Empresas muito próximo da generalidade dos cursos de engenharia seja mais orientado para a aquisição de competências e conhecimentos
Informática • Aumentar o nível de aprovação fundamentalmente no primeiro ano.
• Oferta de uma formação que permite integração entre • Reflectir sobre a carga horária dos alunos que é por eles considerada muito
Informática e Gestão elevada.
• Extensão das unidades curriculares consideradas adequadas • Reflectir sobre o desequilíbrio do rácio da população feminina no rácio total de
pelos alunos alunos da licenciatura

Arquitectura Não refere Não refere

96
Psicologia • Alargamento do âmbito da Licenciatura, consolidada no espaço • Melhorar o plano de estudos da Licenciatura e a sua articulação interna com o
nacional, com médias de entrada consistentemente altas e boa mestrado de continuidade, através da redução média de horas de contacto, da
taxa de inserção na vida activa. uniformização do número de ECTS de todas as UCs.
• A Construção de um curriculum em Psicologia de acordo com • Aumento da mobilidade nacional e internacional dos alunos e professores, através
padrões europeus. da introdução do inglês no 1º ciclo, da maior utilização de programas e recursos que
• Maior flexibilidade em relação à construção desse currículo por promovam a mobilidade de docentes e pela sugestão da criação pelo ISCTE de um
parte de cada um dos alunos. fundo de comparticipação à mobilidade europeia dos alunos.
• Investimento dos docentes na articulação e consolidação de • Melhoria das condições pedagógicas, através da formação pedagógica dos
syllabus e o desenvolvimento de uma reflexão sobre como docentes possibilitando a clarificação das características e exigências do novo
padronizar o material a indicar aos alunos. modelo de ensino-aprendizagem; da clarificação aos alunos sobre as
• Existência de discussões, ao longo do tempo, por forma a características e exigências do novo modelo de ensino-aprendizagem; através da
reflectir sobre o processo de ensino-aprendizagem. remodelação do site do Depso; da efectiva existência regular de tempos lectivos em
• Uma maior responsabilidade atribuída tanto ao docente como ao horário nocturno para estudantes em tempo parcial; da generalização da utilização
aluno, no processo de aprendizagem e a maior valorização de da plataforma de ensino à distância (E-learning), através do aumento das cadeiras
competências e da prática. comuns com outras licenciaturas do ISCTE e do estreitamento das relações com

• As respostas dadas e o trabalho desenvolvido em relação aos faculdades onde existam licenciaturas em psicologia, estabelecendo protocolos de

planos de creditações. intercâmbio de alunos para que obtenham créditos em Ucs que não existem nas

• Um contacto mais próximo dos docentes com os alunos, suas licenciaturas.

possibilitado nas práticas laboratoriais ou tutoriais e pela • Promoção do sucesso escolar e empregabilidade, através da maior articulação
definição formal de horários de atendimento semanais. Promoção do sucesso escolar e empregabilidade, através da maior articulação

• Investimento na qualificação do corpo docente, o que resultou entre o treino de competências pessoais e académicas e as actividades de

numa qualificação actualmente muito elevada. intervenção do Gabinete de Apoio ao Aluno do ISCTE; da reflexão sobre possíveis

• A proximidade dos estudantes com a investigação, através do novos dispositivos para monitorização do progresso das aprendizagens dos alunos

Laboratório (LAPSO) ou na participação curricular nas ao longo dos semestres; através da criação de um Plano de Monitorização do

investigações do Departamento ou no CIS/ISCTE. progresso das aprendizagens e da integração de todos os alunos; e através da

• Os mecanismos de monitorização pedagógica estão mais articulação entre o grupo de Imagem do DEPSO e o GMIVA para promover a
inserção dos discentes na vida activa e à monitorização dos seus percursos

97
estruturados, eficientes e eficazes. profissionais.
• Propostas com vista a uma ainda maior articulação ensino-investigação, através da
integração dos alunos nas investigações do CIS pelas UCs de Competências
Académicas; da divulgação e promoção da adesão dos alunos às vagas para
estagiários de investigação no CIS e às Bolsas de Iniciação à Investigação (BII)
financiadas pela FCT., e através da promoção da política de publicações cientifico-
pedagógicas de membros do Departamento, como manuais.
• Insuficiência de recursos docentes do departamento, devido ao aumento da carga
horária.
• Recursos administrativos insuficientes para responder às mudanças administrativas
implicadas no processo de Bolonha.
• Necessidade de mais reflexão sobre a promoção de maior autonomia dos alunos no
seu processo de aprendizagem.

Sociologia Não refere Não refere


Sociologia e Planeamento
Ciência Política

Antropologia • Renovação da licenciatura em Antropologia com maiores • Avaliação insuficiente dos efeitos produzidos pelo processo de Bolonha nos
preocupações de adequação às principais questões e problemas curricula das diferentes UCs, com a decorrente correcção dos efeitos dos anos de
da contemporaneidade; transição e ajustamento dos conteúdos e modelos de aprendizagem;
• Consolidação dos protocolos internacionais estabelecidos com • Aumentar a visibilidade dos saberes e competências dos antropólogos e aumentar
universidades de excelência, potencializando as permutas de a publicitação ao nível da opinião pública.
professores e alunos estrangeiros;
• Identificação de entidades públicas ou privadas para parcerias
de projectos de investigação e desenvolvimento de uma política
de articulação entre o Departamento e os Centros de
Investigação do ISCTE.

98
História • Criação da figura do Estudante em Regime de Tempo Parcial • Alteração da licenciatura em História para História Moderna e Contemporânea com
virá melhorar os indicadores de sucesso escolar, que modificações na designação de algumas UCs; reforço da carga das optativas
actualmente são muito baixos. interdisciplinares, suprimindo-se as optativas em História existentes no currículo
• Elevado nível de satisfação dos estudantes com o Curso, com a anterior; possibilidade de atribuição de uma graduação “minor” em qualquer outra
actividade docente e com o apoio do secretariado do licenciatura do ISCTE, correspondendo a 5 UC e 30 créditos ECTS;
Departamento de História. • Alargamento, em 2009/2010, de algumas UCs a alunos que são Professores do
• Elevado nível de qualificação académica do corpo docente e a Ensino Básico e Secundário, no âmbito da formação contínua a que estão
progressão obtida no último biénio. obrigados pelo Estatuto da Carreira Docente.
• A persistência do corpo docente na articulação do trabalho • No âmbito da internacionalização: reforço da saída de estudantes do ISCTE (o
acompanhado dos estudantes em sala de aula com trabalho em objectivo apontado é de 10 para 2009/2010); promoção do intercâmbio de
grupos ou individual de tipo tutorial. professores em regime de visiting teacher, se possível não limitado aos períodos de
• Pluralidade de métodos de pesquisa e estudo e de forma de licença sabática, desde que salvaguardado o cumprimento dos planos curriculares
apresentação dos resultados obtida no conjunto das unidades dos cursos oferecidos pelo Departamento; integração de uma rede inter-
curriculares. universitária no âmbito do programa Erasmus Mundos II para 2010/2011 e
• Trabalho de apoio garantido pelo secretariado do Departamento 2011/2012 (hipótese ainda em fase de estudo); eventual oferta de duas UC em
na difusão dos materiais pedagógicos, das acções extra- língua inglesa em 2010/2011 aos estudantes estrangeiros do ISCTE e admissão
curriculares, na informação sobre percursos individuais e na aberta aos estudantes da Licenciatura - optativa em História (esta hipótese só será
despistagem de situações individuais problemáticas ou de concretizável se a carga horária docente o permitir).
obstáculos ao bom funcionamento do conjunto. • Reflectir sobre as implicações próprias do Processo de Bolonha, como a redução
• A imagem externa favorável e o aumento da visibilidade de do curso para três anos e a consequente redução de conteúdos e formação.
alunos de História do ISCTE. • Repensar a problemática da progressão insuficiente nas competências adquiridas
no decurso dos anos lectivos, detectada no segmento dos estudantes com
rendimento escolar de nível médio e baixo.
• Corrigir algumas situações em que existam unidades curriculares a repetir
conteúdos programáticos.

Economia • Racionalização dos programas tendo em conta as competências • Harmonização do número de ECTS em todas as UCs, embora, as mesmas, não
que se pretendiam transmitir. apresentem a mesma carga no que se refere ao número de horas de contacto

99
• A programação rigorosa dos tempos de trabalho do Processo de docente/discentes.
Bolonha permitiu o aumento da quantidade de informação • Adequação da natureza das UCs (mais gerais, específicas, dentro da mesma área
disponível aos discentes; a distribuição da carga de trabalho pelo científica, fora da área científica, obrigatórias e optativas) dependendo de cada ano
semestre, motivando os discentes para a avaliação contínua e curricular da licenciatura. Sendo que o 1º ano é mais geral e o 3º mais específico. A
para a aquisição continuada de conhecimentos e competências; flexibilidade do 3º ano pode ter ainda como consequência importante mobilizar os
e permitiu o aumento do grau de comunicação entre os docentes discentes para a frequência de um 2º ciclo que permita complementar os seus
e discentes. estudos num ramo de conhecimento que os motive mais fortemente.
• Promoção da interdisciplinaridade, utilizando como pretexto a • Aproximação da licenciatura em Economia aos curricula das licenciaturas
necessidade de conferir uma aplicação prática das matérias, leccionadas na ISCTE Business School.
conduzindo a uma interacção entre UC de diferentes áreas • Intensificar o papel dos tutores, envolvendo o Coordenador de Licenciatura e os
científicas. Coordenadores de Ano.
• Imbuir os discentes do espírito inerente ao Processo de Bolonha, levando-os a
adoptar uma postura mais participativa e activa na sala de aula contra a postura
passiva de esperar pela exposição da ideia pelo docente.
• Participação dos docentes em acções de formação pedagógica no sentido de
adaptarem os seus métodos de trabalho às novas exigências.
• Repensar o sistema de avaliação baseado na avaliação contínua, uma vez que, o
mesmo, torna difícil integrar os trabalhadores-estudantes.
• Criar apoios necessários para que o novo método de trabalho funcione em pleno: a
plataforma de e-learning continua a funcionar mal.
• Reflectir sobre questões colocadas pelos discentes, como a aversão dos mesmos
em assistirem a aulas ministradas em inglês ou realizar/apresentar trabalhos
escritos e/ou orais em inglês, a falta de motivação dos discentes para assistirem às
aulas participarem nas aulas, ou estudarem de forma continuada, e o facto dos
mesmos consideram que o tipo de controlo exercido na Universidade aumentou em
relação ao ensino secundário.
• Incentivar os discentes a procurar os tutores que lhes foram atribuídos, para colocar

100
as tutorias em prática.
• Repensar a problemática de os Docentes não se sentirem confortáveis a
desempenhar um papel de controlo, utilizando o método expositivo tradicional para
suprir as lacunas na participação e motivação dos discentes.

Finanças • Boas práticas pedagógicas de docentes reconhecidas por alunos, • Divulgação aos alunos (principalmente aos novos alunos), em formato “compacto” e
Finanças e Contabilidade evidenciadas pelo cuidado e rigor com que respondem às questões linguagem simples, os principais aspectos do chamado paradigma de Bolonha.
Gestão e Engenharia dos alunos, à preocupação que revelam sobre o seu estado de • Promover reuniões de todos os docentes no sentido de garantir que estes recorrem
Industrial aprendizagem, o modo como se relacionam com os alunos e os às diversas metodologias de aprendizagem preconizadas pelo Processo de
Gestão envolvem nas actividades de aprendizagem, bem como a maneira Bolonha, nomeadamente as participativas, activas e experimentais.
Marketing
como os motivam para o desenvolvimento de novas competências e, • Reforçar o papel dos Conselhos de Ano na avaliação pedagógica das actividades
Gestão de Recursos
ainda, como conseguem manter a ordem na sala de aulas. lectivas, nomeadamente na melhoria de pontos a melhorar que sejam detectados.
Humanos
• Elevada melhoria do processo de monitorização pedagógica, • Proporcionar formação pedagógica a docentes que, no seio da UC, se conclua que
suportado, a partir do ano lectivo de 2006-2007, num conjunto de dela carecem, integrando-os no “Programa de Desenvolvimento de Competências”,
instrumentos que, pelo seu papel e importância na implementação do a desenvolver pela IBS (cf. Objectivos da IBS: 2009-2014).
Processo de Bolonha, destacamos como pontos fortes do mesmo. • Aprofundar a interligação com empresas e outras organizações e com agências
• Preenchimento e disponibilização a todos os alunos no início do governamentais, de modo a desenvolver as competências dos alunos e a potenciar
período lectivo, a partir do ano lectivo 2006-2007, da Ficha de Unidade as possibilidades de saídas profissionais, em estrita articulação com a figura de
Curricular (FUC), obrigatória em todas as UC dos cursos da IBS e “Professor de Empresa” (cf. Objectivos da IBS: 2009-2014).
assumida como instrumento indispensável de apoio ao processo de • Incentivar a participação dos alunos em actividades que contribuam para o
monitorização pedagógica. desenvolvimento de competências transversais e soft skills (TEAM, acções de
• Planeamento das Aulas (PA), facultativo no ano lectivo 2006- formação e actividades específicas).
2007, obrigatório em todas as UC dos cursos da IBS, a partir do ano • Incentivar os alunos na participação de actividades que contribuam para a inserção
lectivo 2007-2008. Este instrumento exige uma reflexão ex ante sobre na vida activa através de iniciativas como, a título meramente ilustrativo: jogos de
as actividades a desenvolver e a sua distribuição em horas de contacto empresa; estágios; acções comunitárias; vistas de trabalho a empresas e outras
e de trabalho autónomo do aluno, ao longo do período lectivo, e porque organizações.
constitui o instrumento que, por excelência, materializa em actividades • Divulgar as boas práticas pedagógicas, identificadas pelos alunos, como forma de
a desenvolver os objectivos de aprendizagem, a sua correcta utilização

101
ao longo do período lectivo, pelos ajustamentos que permite efectuar, incentivar a pluralidade dos docentes da licenciatura a alinharem práticas e
torna-o uma das peças fundamentais do Processo de implementação procedimentos com essas boas práticas e, complementarmente, contribuir para a
de Bolonha. propositura de benchmarking da licenciatura e o seu enquadramento nos “Prémios
• Avaliação Intercalar, realizada sensivelmente a meio de cada de Excelência Pedagógica” (cf. Objectivos da IBS: 2009-2014).
período lectivo, envolvendo directa e exclusivamente o delegado de • Divulgar as políticas e objectivos do “Contacto Internacional dos Alunos Locais”, de
turma e os alunos da UC e tendo por objectivo central a avaliação do modo a aumentar o nível de internacionalização dos alunos, promovendo a sua
desempenho de cada UC, em termos de pontos fortes e pontos a participação em programas internacionais (cf. Objectivos da IBS: 2009-2014).
melhorar, tem, também, um papel de inegável relevo na • Repensar a problemática da assiduidade, bem como a sincronização das aulas
implementação do citado processo, porque, além de possibilitar a livre teóricas e práticas.
expressão dos alunos sobre o desempenho do docente da UC, vai • Sensibilizar os serviços centrais do ISCTE-IUL para a necessidade de investir mais
permitir que, em reunião de Conselho de ano, haja debate sobre as no equipamento adequado de salas de aula e de laboratórios.
principais questões identificadas em cada turma e, sempre que se • Concluir e implementar, no ano lectivo 2008-2009, o regulamento específico de
conclua da sua pertinência, vai permitir, igualmente, que o docente avaliação de conhecimentos e competências da IBS (REACC), bem como contribuir
possa introduzir alterações no processo pedagógico. para a elaboração e implementação do Código de Conduta Académica do ISCTE-
• Criaram-se turmas suplementares no biénio 2006-2008 em todas IUL.
as UC com um nível de reprovações superior a 50% - com particular • Reflectir sobre o facto de existirem turmas de algumas UC com um número
incidência nas UC de Contabilidade (Financeira e de Gestão); excessivo de alunos, impedindo a aplicação/implementação deste processo.
Matemática e Optimização. • Melhorar o equipamento de salas de aulas, em termos de informática e de meios
• Estipulou-se a obrigatoriedade de todos os docentes audiovisuais.
disponibilizarem 2-3 horas/semana para tirarem dúvidas aos alunos.
• Determinou-se que a última semana de aulas de cada período
lectivo ficaria exclusivamente reservada para esclarecimento de
dúvidas dos alunos.

102
Anexo 3. 2º Ciclo Continuidade: Pontos Fortes e Aspectos a Melhorar
Cursos Pontos Fortes Aspectos a Melhorar
Engenharia Informática • Inovação e actualidade das especializações; • Reestruturação do horário diurno para um regime pós-laboral no ano lectivo
• Qualidade do Corpo docente; 2008/2009, de modo a viabilizar o prosseguimento dos estudos desses alunos.
• Pretende-se tomar medidas para estimular e apoiar o desenvolvimento de
dissertações. Serão dinamizados seminários em que os mestrandos expõem os
seus trabalhos em curso aos colegas do 1º e 2º anos do curso.

Engenharia de • Os conteúdos programáticos e a adequação da avaliação das • A revisão curricular embora já tenha sido feita na altura da criação do METI é um
Telecomunicações e diversas UCs do METI a Bolonha. processo contínuo que deverá ser feito regularmente. Por outro lado, um melhor
Informática • A fácil empregabilidade dos mestres. ajuste entre os conteúdos programáticos e os métodos de avaliação do METI e da
LETI deverá ser outro ponto a melhorar, pois não se pode alterar o conteúdo de um
sem que o outro acompanhe essa alteração.
• Reflectir sobre a problemática de que o horário laboral do METI será o principal
ponto fraco que impede um maior número de candidatos do METI externos ao
ISCTE.

Psicologia Social das • A Construção de um curriculum em Psicologia de acordo com • Melhorar o plano de estudos da Licenciatura e a sua articulação interna com o
Organizações padrões europeus. mestrado de continuidade, através da redução média de horas de contacto; da
• O forte e participado investimento dos docentes do uniformização do número de ECTS de todas as UCs; da concretização dos syllabus
Departamento na articulação e consolidação de syllabus e o das UCs de Estágio em Psicologia Social e das Organizações e de Dissertação em
desenvolvimento de uma reflexão sobre como produzir material Psicologia Social e das Organizações, nesta ultima com calendarização das tarefas
padronizado a indicar aos alunos os objectivos, conteúdos e a realizar antes da entrega da Tese de Mestrado para defesa pública, bem como
competências a serem adquiridas em cada UC. entrega de uma tabela com os critérios a avaliar na tese; através da
• A existência de um grupo responsável pela transição e a disponibilização das optativas aos alunos sem sobreposição de horário e da
organização de reuniões, discussões e Jornadas Pedagógicas realização de várias reuniões com todos os docentes do 1º ciclo e do mestrado de
de forma a suscitar uma reflexão renovada sobre as formas de continuidade com vista à discussão detalhada dos pontos fortes e aspectos a
implementar e de melhorar todos os aspectos do processo melhorar.

103
ensino-aprendizagem. • Aumento da mobilidade nacional e internacional dos alunos e professores, através
• Um contacto mais próximo com dos docentes com os alunos, da introdução do inglês no 1º ciclo, da maior utilização de programas e recursos
possibilitado nas práticas laboratoriais ou tutoriais e pela que promovam a mobilidade de docentes e pela sugestão da criação pelo ISCTE
definição formal de horários de atendimento semanais. de um fundo de comparticipação à mobilidade europeia dos alunos.
• O facto de se ter mantido, durante os trabalhosos anos de • Melhoria das condições pedagógicas, através da formação pedagógica dos
transição, durante os quais o trabalho de gestão e articulação foi docentes possibilitando a clarificação das características e exigências do novo
muito intenso, o investimento do departamento na qualificação modelo de ensino-aprendizagem; da clarificação aos alunos sobre as
do corpo docente, através de dispensas para doutoramento e características e exigências do novo modelo de ensino-aprendizagem; através da
licenças sabáticas, o que resultou no facto de a qualificação ser remodelação do site do Depso; da efectiva existência regular de tempos lectivos
actualmente muito elevada. em horário nocturno para estudantes em tempo parcial; da generalização da
• A proximidade dos estudantes com a investigação, apoiada quer utilização da plataforma de ensino à distância (E-learning), através do aumento das
nos trabalhos práticos no Laboratório (LAPSO), quer na cadeiras comuns com outras licenciaturas do ISCTE e do estreitamento das
participação curricular dos próprios alunos nas investigações do relações com faculdades onde existam licenciaturas em psicologia, estabelecendo
Departamento, quer nas inscritas no CIS/ISCTE. protocolos de intercâmbio de alunos para que obtenham créditos em Ucs que não
existem nas suas licenciaturas.
• Promoção do sucesso escolar e empregabilidade, através da maior articulação
entre o treino de competências pessoais e académicas e as actividades de
intervenção do Gabinete de Apoio ao Aluno do ISCTE; da reflexão sobre possíveis
novos dispositivos para monitorização do progresso das aprendizagens dos alunos
ao longo dos semestres; através da criação de um Plano de Monitorização do
progresso das aprendizagens e da integração de todos os alunos; e através da
articulação entre o grupo de Imagem do DEPSO e o GMIVA para promover a
inserção dos discentes na vida activa e à monitorização dos seus percursos
profissionais.
• Propostas com vista a uma ainda maior articulação ensino-investigação, através da
integração dos alunos nas investigações do CIS pelas UCs de Competências
Académicas; da divulgação e promoção da adesão dos alunos às vagas para

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estagiários de investigação no CIS e às Bolsas de Iniciação à Investigação (BII)
financiadas pela FCT., e através da promoção da política de publicações cientifico-
pedagógicas de membros do Departamento, como manuais.
• Insuficiência de recursos docentes do departamento, devido ao aumento da carga
horária.
• Recursos administrativos insuficientes para responder às mudanças administrativas
implicadas no processo de Bolonha.
• Necessidade de mais reflexão sobre a promoção de maior autonomia dos alunos
no seu processo de aprendizagem.

Antropologia: • O curso consegue captar um número considerável de alunos • Intensificar acompanhamento das dissertações no quadro da turma para assegurar
Multiculturalismo e vindos da actividade profissional ligada a Organizações Não que as dissertações sejam entregues dentro dos prazos limite.
Identidades Governamentais. • Certificação de ECTS.
• Proveniência diversificada na formação académica dos alunos. • Reflectir sobre o Baixo grau de internacionalização.
Ligação a projectos concretos de intervenção social.
• Vários alunos seguem directamente para doutoramento em
universidades de prestígio.

Antropologia: Património Não refere Não refere


e Identidades
História Moderna e • Elevada satisfação manifestada pelos estudantes que persistem • Reflectir sobre uma maior definição da identidade dos curricula das diversas
Contemporânea no estudo em relação aos conteúdos e competências adquiridas. especialidades em História Moderna e Contemporânea aumentando as
Consideramos também como ponto forte o número de competências genéricas e específicas de cada especialidade sem perder de vista
estudantes que terminam o primeiro ano e obtêm a pós- as competências a desenvolver no bloco metodológico comum tendentes a
graduação. Consideramos ponto forte a apreciação muito preparar o trânsito para o 3.º ciclo.
positiva manifestada pelos os docentes exteriores nos júris de • Aumento da inserção dos estudantes na vida activa com aumento da ligação a
dissertação. instituições exteriores à Universidade através de ciclos de conferência e de
protocolos.
• Rever o curriculum;

105
• Realizar protocolos com entidades públicas, autárquicas e privadas;
• Aproveitar melhor os acordos existentes em termos de internacionalização.

Sociologia Não refere Não refere


Sociologia e Planeamento
Contabilidade • Melhoria das competências gerais dos alunos, em particular de • Facilitar a aprendizagem teórico-prática dos Mestrandos e melhorar a dinâmica das
comunicação e de exposição oral; diversas Unidades Curriculares, através do aumento do número de horas de
• Maior participação nas aulas e na sua dinâmica; contacto.
• Aumento da interacção entre professores e alunos; • Num horizonte temporal futuro de dois anos, pretende-se implementar um conjunto
• Melhor integração da teoria com a prática; de medidas segundo três eixos principais: Instrumentos de apoio à aprendizagem:
• Maior interesse e motivação, em geral, dos Mestrandos implementação em 2007/08 de uma plataforma Web de apoio ao programa,
relativamente às matérias discutidas. visando uma mais fácil circulação de informação, disponibilização de materiais,
dinamização da inter acção entre alunos e entre estes e o docentes; incentivo à
apresentação do plano de trabalhos por parte de cada UC, que passará a ser
obrigatório a partir 2009/10. Internacionalização: introdução de UC leccionadas em
inglês e abertura de UC à frequência de alunos estrangeiros de programas de
intercâmbio; alargamento das summer schools aos alunos de mestrado. Melhoria
do processo de monitorização das actividades lectivas: introdução de um inquérito
formal de auscultação da opinião dos docentes sobre o programa e os alunos;
alargamento do âmbito dos temas abordados no inquérito realizado aos alunos,
nomeadamente no que concerne a uma mais fina aferição sobre as cargas de
trabalho nas diferentes UC e no conjunto do programa.
• Repensar a problemática da menor maturidade intelectual dos alunos. Estes, no
passado, optavam por realizar o Mestrado em Contabilidade após disporem de
alguns anos de experiência profissional, integrando os programas do 2º ciclo com
uma idade superior à dos actuais participantes no mestrado. Esta situação trazia
alguns benefícios, principalmente na discussão das matérias mais exigentes de
cada uma das Unidades Curriculares.

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Finanças • Forte componente prática. • Revisão curricular de alguns programas de acordo com o exame CFA® (Chartered
• Qualidade e disponibilidade do corpo docente. Financial Analyst®).
• Diversidade curricular. • Melhoria do Horário e calendário de exames do 2º semestre
• Elevado grau de Especialização. • Introdução de disciplinas leccionadas em inglês
• Grande capacidade de organização. • Supervisão mais apertada de datas de trabalhos
• Possibilidade de aprofundar conhecimentos de Finanças • Pretende-se implementar nos próximos dois anos um conjunto de medidas
segundo três eixos principais: Instrumentos de apoio à aprendizagem:
implementação em 2007/08 de uma plataforma Web de apoio ao programa,
visando uma mais fácil circulação de informação, disponibilização de materiais,
dinamização da inter acção entre alunos e entre estes e o docentes; incentivo à
apresentação do plano de trabalhos por parte de cada UC, que passará a ser
obrigatório a partir 2009/10. Internacionalização: introdução de UC leccionadas em
inglês e abertura de UC à frequência de alunos estrangeiros de programas de
intercâmbio; alargamento das summer schools aos alunos de mestrado. Melhoria
do processo de monitorização das actividades lectivas: introdução de um inquérito
formal de auscultação da opinião dos docentes sobre o programa e os alunos;
alargamento do âmbito dos temas abordados no inquérito realizado aos alunos,
nomeadamente no que concerne a uma mais fina aferição sobre as cargas de
trabalho nas diferentes UC e no conjunto do programa.

Gestão • Capacidade/Qualidade dos docents • Pretende-se implementar nos próximos dois anos um conjunto de medidas
• Horário segundo três eixos principais: Instrumentos de apoio à aprendizagem:
• Carácter diversificado das UC implementação em 2007/08 de uma plataforma Web de apoio ao programa,
• Disponibilidade e apoio do coordenador do mestrado visando uma mais fácil circulação de informação, disponibilização de materiais,
• Boa componente prática dinamização da inter acção entre alunos e entre estes e o docentes; incentivo à

• Disponibilidade dos docents apresentação do plano de trabalhos por parte de cada UC, que passará a ser

• Equilibrio das componentes teórica e prática obrigatório a partir 2009/10. Internacionalização: introdução de UC leccionadas em
inglês e abertura de UC à frequência de alunos estrangeiros de programas de

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• Reconhecimento internacional-Bolonha intercâmbio; alargamento das summer schools aos alunos de mestrado. Melhoria
• Disponibilidade dos docentes do processo de monitorização das actividades lectivas: introdução de um inquérito
formal de auscultação da opinião dos docentes sobre o programa e os alunos;
alargamento do âmbito dos temas abordados no inquérito realizado aos alunos,
nomeadamente no que concerne a uma mais fina aferição sobre as cargas de
trabalho nas diferentes UC e no conjunto do programa.
• Reflectir sobre o mau planeamento da época de exames e sobre as aulas não
serem leccionadas em Inglês

Gestão e Engenharia • Diversidade de áreas • Pequenos acertos de conteúdo em algumas das unidades curriculares
Industrial • Qualidade dos docentes • Introdução de uma nova disciplina, genericamente designada por sistemas
• Relevância da componente de operações e logística empresariais que pretende trazer a componente das tecnologias de informação às
• Bom fio condutor entre as unidades curriculares leccionadas e a operações e logística
necessidade do aprofundamento dos temas da licenciatura. • Redistribuição dos conteúdos relevantes das unidades curriculares na área das
• Elevada taxa de empregabilidade. operações e logística
• Passagem a opcional da disciplina conotada com a qualidade, por necessidade de
redução da carga horária e pela popularidade e visibilidade que o tema já vai tendo
nos dias de hoje
• Reajustamento dos tempos das UCs mediante a inclusão de 6h de seminários o
que acaba por ser um pequena compensação relativamente à perspectivada
redução do curso
• Promover o ajustamento das características do produto relativamente às exigências
da procura em termos de conteúdos
• Modernizar a designação de acordo com os ajustamentos de conteúdos
• Ajustar características do produto às exigências da procura em termos da sua
duração
• Balancear a carga de trabalho das diferentes unidades curriculares

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• Melhorar o encadeamento das unidades curriculares
• Ajustar o tempo de contacto das unidades curriculares em função da experiência
com o sistema de ECTS, de 31 horas (TP=30+OT=1) para 37 horas
(TP=30+S=6+OT=1) para cada UC.
• Introduzir progressivamente disciplinas em Inglês com vista à captação de
estudantes internacionais. Primeiramente, o alvo é a frequência avulso de
disciplinas, para, ao fim de alguns anos, passar a ser a completa leccionação em
língua Inglesa.
• Reflectir sobre a repetição de matérias da licenciatura e sobre o ritmo elevado da
leccionação.
• Repensar sobre as melhorias a serem realizadas nos materiais de apoio, nos
assuntos administrativos e na direcção do curso.
• Reflectir sobre as consequências da elevada empregabilidade que leva à não
continuação dos estudos do 2º ciclo.

Marketing • Qualidade dos docentes. • Pretende-se implementar nos próximos dois anos um conjunto de medidas
• Forte componente prática. segundo três eixos principais: Instrumentos de apoio à aprendizagem:
• Com conteúdo e estrutura das Ucs. implementação em 2007/08 de uma plataforma Web de apoio ao programa,
visando uma mais fácil circulação de informação, disponibilização de materiais,
dinamização da inter acção entre alunos e entre estes e o docentes; incentivo à
apresentação do plano de trabalhos por parte de cada UC, que passará a ser
obrigatório a partir 2009/10. Internacionalização: introdução de UC leccionadas em
inglês e abertura de UC à frequência de alunos estrangeiros de programas de
intercâmbio; alargamento das summer schools aos alunos de mestrado. Melhoria
do processo de monitorização das actividades lectivas: introdução de um inquérito
formal de auscultação da opinião dos docentes sobre o programa e os alunos;
alargamento do âmbito dos temas abordados no inquérito realizado aos alunos,
nomeadamente no que concerne a uma mais fina aferição sobre as cargas de

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trabalho nas diferentes UC e no conjunto do programa.
• Reflectir sobre a repetição de matéria da licenciatura, sobre a falta de apoio do
coordenador do curso, a desorganização na informação aos alunos sobre o
calendário de exames, a carga horária das UCs desajustadas, sobre o pouco
contacto com a língua inglesa e sobre a semana de interrupção para testes
intermédios não fazer sentido.

Gestão de Recursos • Qualidade dos docentes. • Pretende-se implementar nos próximos dois anos um conjunto de medidas
Humanos • Forte abrangência de GRH. segundo quatro eixos principais: Instrumentos de apoio à aprendizagem:
• Boa articulação dos conteúdos entre as UCs. Implementação em 2007/08 de uma plataforma Web de apoio ao programa,
• Contacto com a realidade empresarial através de convidados de visando uma mais fácil circulação de informação, disponibilização de materiais,
empresas. dinamização da inter acção entre alunos e entre estes e o docentes; Incentivo à

• Disponibilidade dos docentes. apresentação do plano de trabalhos por parte de cada UC, que passará a ser

• Investigação e perspectiva de análise. obrigatório a partir 2009/10. Internacionalização: Introdução de UC leccionadas


em inglês e abertura de UC à frequência de alunos estrangeiros de programas de
intercâmbio; Alargamento das summer schools aos alunos de mestrado. Melhoria
do processo de monitorização das actividades lectivas: Ir-se-á prosseguir nos dois
próximos anos um esforço de melhoria dos sistemas de feedback do
desenvolvimento dos programas e em particular: Introdução de um inquérito
formal de auscultação da opinião dos docentes sobre o programa e os alunos;
Alargamento do âmbito dos temas abordados no inquérito realizado aos alunos,
nomeadamente no que concerne a uma mais fina aferição sobre as cargas de
trabalho nas diferentes UC e no conjunto do programa. Redução do número de
ECTC necessários para a obtenção do grau: O número de semestres será
reduzido de quatro para três. A principal razão prende-se com a criação de uma
oferta formativa que facilite a integração dos alunos no mercado de trabalho, ao
mesmo tempo que alinha este mestrado, em duração, com outros cursos de
gestão; Com este propósito, serão ajustadas as horas de trabalho e

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correspondentes ECTS na UC de Projecto/Dissertação; Serão suprimidas 2
unidades curriculares, mantendo-se a oferta de duas optativas, de forma a manter
a flexibilidade do currículo deste programa de estudos; Serão introduzidas horas
de Seminário em todas as UC’s, com vista a ampliar a variedade de competências
a adquirir por parte dos estudantes; No sentido de maximizar a coerência do
percurso pedagógico, alterou-se ainda o posicionamento de duas UC’s nos
semestres.

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