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Notícias SENAI - MA

24/02/2008 - 08:00

Programa de Qualidade para Lácteos é lançado no Maranhão


Intermídia

Intermídia Um pacto coletivo para qualificar e elevar os níveis de


produtividade e qualidade da indústria láctea maranhense. É
o que consiste o Programa de Qualidade para Lácteos
(PQL), lançado durante o Workshop de Lácteos realizado
nessa última quinta-feira em São Luís na sede da FIEMA.

O projeto prevê o adensamento da cadeia pecuária leiteira,


com ênfase na industrialização de produtos lácteos em
escala e de qualidade, que venham ocupar seu devido
espaço no mercado interno, hoje explorado por empresas de
outros estados. Essa é uma vertente do Plano Estratégico de
Desenvolvimento Industrial do Maranhão, e que reúne todas
O gerente de Tecnologia e Qualidade do SENAI, Dalcival Alves Ferreira, apresenta o

Programa de Qualidade para Lácteos.


as condições de se tornar realidade, com a implementação
desse projeto mais que oportuno para a inserção do
Maranhão no promissor mercado exportador de leite e derivados, atualmente em franco crescimento.

O Sistema FIEMA, através do SENAI-MA em parceria com SEBRAE, AMASP, SINC, SINDILEITE, SENAR, SINDSIPAN e INAGRO
promoveu o evento gratuito e destinado às empresas de laticínios, revendedores do setor e autoridades ligadas ao setor. Na
programação, rodadas de negócios, debates sobre questões ligadas à competitividade e ao desenvolvimento do setor lácteo no
Estado, o lançamento do projeto” Selo de Qualidade em Lácteos” - uma certificação de produtos e processos, além da palestra com
Rodrigo Alvim, Presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leiteira da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária.

“Eu acredito que o Nordeste deva se tornar uma importante bacia leiteira para o Brasil e para o mundo. As vantagens competitivas
da região são muitas como amplas áreas de serrado, condições climáticas ideais e ainda a maior proximidade logística da região
com os grandes mercados exportadores, como a África e a Europa. Agora é preciso trabalhar e somar esforços para aumentar a
qualidade dos processos e da cadeia produtiva como um todo”, destacou Rodrigo Alvim.

Na palestra, Rodrigo Alvim mostrou números animadores sobre o aumento da demanda de exportações de leite para o mercado
mundial e também sobre o consumo interno per capita de leite, que atualmente está na faixa dos 135 litros de leite consumidor por
habitante ao ano, abaixo do índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde que é de 180 litros de leite por habitante ao
ano.

“Em 2008 devemos chegar ao índice de 139 litros de leite per capita consumidos ao ano no Brasil, o que demonstra o franco
crescimento pelo qual passa o setor internamente. E parte desse mercado pode e deve ser atendido pela produção nordestina”,
ressalta Alvim.

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No mercado externo, atualmente cerca de 170 países compram do Brasil, sendo que os principais clientes do leite e derivados
lácteos brasileiros são Venezuela, Argentina, Cuba, Estados Unidos, Angola e Argélia. Essa demanda internacional tende a crescer
anualmente, mas os maiores produtores mundiais de leite – Estados Unidos, União Européia, Austrália, Nova Zelândia e Argentina -
já estão com sua capacidade produtora no limite.

“Isso significa que no cenário mundial atual a oferta de leite já é menor que a demanda, que não pára de crescer. Alguém precisa
abastecer o mundo com leite e derivados, e o Brasil pode ser a bola da vez na produção mundial de lácteos”, analisa entusiasmado
Rodrigo Alvim.

Contudo, vale lembrar que as exigências de qualidade do mercado internacional são altas e exigem muita qualidade e
profissionalismo de toda a cadeia produtiva, afirmou ele.

O CENÁRIO DA INDÚSTRIA LÁCTEA MARANHENSE

Segundo dados do SINDILEITE, o Maranhão precisa dar um salto de qualidade e produtividade para atingir o mercado nacional. O
setor tem crescido de forma desordenada no Estado, que ainda possui pequenos produtores e técnicas rudimentares. Nas regiões
Tocantina e do Médio Mearim se concentram as principais baciais leiteiras do Estado, que hoje possui uma média de 30 laticínios em
atividade. O Maranhão tem 7 milhões de cabeças de gado, é o segundo maior rebanho do Nordeste, e possui cerca de 1 milhão de
gado leiteiro.

Para Fortunato Macedo, Sec. Adjunto de Agricultura do Estado “o Maranhão precisa entrar na rota da competitividade nacional e
internacional. Esse programa do Sistema FIEMA, através do SENAI e demais parceiros, é fundamental para isso”.

“Essa iniciativa pode revolucionar a indústria láctea maranhense”, afirmou o Presidente do SINDILEITE, José Renato Caldas Pinto.

“Todos os órgãos da cadeia produtiva láctea estão presentes nessa mobilização coletiva. A participação de todos será essencial
para o sucesso desse programa”, lembrou José de Jesus Reis de Athaíde, Pres. do Instituto de Agronegócios do MA- INAGRO.

“Acreditamos que tanto os produtores quanto os laticínios vão aderir, pois todos têm a ganhar. Qualidade hoje é fator de
competitividade interna e externa”, disse Raimundo Coelho de Sousa, vice-presidente da FAEM.

“Com o intuito de aumentar a industrialização de produtos lácteos no MA, a SINC vem apoiando a questão do leite com dois arranjos
produtivos locais, nas regiões Tocantina e do Médio Mearim. Nosso objetivo é qualificar as empresas através do PROCEM, que está
sendo incorporado ao Programa de Qualidade do Leite; para que tenham o mesmo nível de qualidade que a de outros Estados.
Podemos substituir parte da nossa importação por produção local. Grande parte do leite produzido aqui, hoje é vendido in natura e
levado para outros Estados” afirmou Fernando Duailibe Mendonça, Sec. Adjunto da Secretaria de Indústria e Comércio.

O empresário tocantino Valter Carneiro, do laticínio Comila aderiu ao projeto e vai participar da primeira turma do programa
de qualificação em busca da conquista do Selo de Qualidade:

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“Nossa qualidade está melhorando e agora com esse selo vamos ganhar mais competitividade e credibilidade. Vamos aderir ao
projeto já pensando nos mercados regional e nacional”, disse ele.
A gestora estadual do PQL, Simone Figueiredo explicou que após o processo de treinamento e certificação das empresas, esse Selo
de Qualidade será válido por dois anos, e contará com auditorias semestrais de manutenção.

Dando início prático ao PQL, o gerente de tecnologia do SESI/SENAI-MA, Dalcival Ferreira assinou o termo de adesão ao programa
com os empresários José Renato Pinto (Laticínio São José), Ricardo Athaíde (Laticínio Jathai), Olímpio Filho (Lat. do Nordeste),
Pedro Oliveira (Lat. Aplex de Codó), Alex Fialho (Laticínios Bethe e Cris), Tarcísio Pedro Ribeiro (Lat. NUTRE de Caxias) e Gian
Carlo (Laticínio Sila).

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