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Eng° Jansle
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AVIAÇÃO CIVIL
APOSTILA DE MANUTENÇÃO
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_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
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Índice
CAPÍTULO 11 –
Noções de Estatística e Probabilidades.
CAPÍTULO 12 –
Fundamentos do Conceito de Confiabilidade.
CAPÍTULO 13 –
Custos de Manutenção
CAPÍTULO 14 –
Estrutura da Aviação Civil
CAPÍTULO 15 –
Empresa de Táxi Aéreo – Aspectos de Homologação e Manutenção.
CAPÍTULO 16 –
Empresa (Oficina) de Manutenção Aeronáutica.
16.1 Regulamentação.
CAPÍTULO 17 – Planejamento e Controle da Manutenção X O CTM – Controle Técnico de
Manutenção.
17.1 Introdução: Planejamento e Controle da Manutenção.
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Capítulo
A palavra manutenção vem do latim “manutentionis” e que dizer ação de segurar com as
mãos.Numa visão mais abrangente, manutenção pode ser entendida como o conjunto de operações ,
tarefas e trabalhos necessários para manter em plena eficiência e confiabilidade, conjunto de
instalações, máquinas , infraestrutura e, enfim, um sistema.
“Conjunto de ações que permitem manter ou restabelecer um bem num determinado estado
específico ou com a finalidade de assegurar um determinado serviço.”
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“Conjunto de ações que permitem, da forma mais econômica possível, manter ou restabelecer
um bem num determinado estado específico ou com a finalidade de assegurar um determinado
serviço.
1.1.Tipos de Manutenção.
T ip o s d e M a n u t e n ç ã o
M a n u t e n ç ã o P la n e ja d a M a n u te n ç ã o N ã o P ro g ra m a d a
P r e v e n t iv a P r e d it iv a C o r r e t iv a d e O c a s iã o
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• Manutenção Corretiva – operação de correção de uma pane que tenha ocorrido, durante a
operação do sistema considerado, entre duas manutenções preventivas determinadas.Em
aviação, a manutenção corretiva é precedida do que é denominado reporte. O operador
( mecânico ou tripulante ) deverá relatar ( reportar) a anormalidade constatada no LIVRO DE
BORDO para que a equipe de manutenção possa ter a fiel descrição do problema, no momento
de tomar as providências cabíveis em meio à pesquisa da pane de modo a colocar a aeronave
em condições operacionais ideais.
1
Veremos sobre programa/plano de manutenção em detalhes no capítulo 09.
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Capítulo
2.1.Introdução.
A estrutura de uma aeronave é algo que não pode se quebrar (falhar). Para isso, ela
deve ser feita de material resistente o suficiente para suportar o que chamamamos de
esforços solicitates que atuam sobre a estrutura nas mais diversas situações de
operação.A estrutura deve ser projetada (designed) e dimensionada nas dimensões certas
para resistir e não quebrar.Esse assunto encontra um fundo histórico para disciussão.Todos
nós já fabricamos com as prórprias mãos alguma parafernália que deveria resistir a
esforços solicitantes e não quebrar (falhar), como por exemplo: uma pipa, um carro de
rolimã ( rolamentos), um balanço improvisado pendurado numa árvore etc.
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como era a aparência e de quais materiais e que dimensões eram constituídos todos os
balanços que já vimos na vida e nos quais já vimos alguém brincado.Assim, ao construirmos
rapidamente, com as próprias mãos, um balanço, a convicção de que o mesmo é resistente
e não vai falhar, levando-nos ao chão, se dá por comparação e diz-se que fizemos o projeto
(design) do balanço por similaridade.Isso se dá de forma mental, sem registro em
desenhos, nem fórmulas. O esforço solitante é o nosso peso que atuará nas cordas ou
correntes e cadeira do balanço de forma estática (ao sentarmos) ou dinâmica (ao
balançarmo-nos).O materiais empregados são a corda ou corrente que nos prende à
árvore, a madeira ou metal da cadeirinha e o próprio galho da árvore ao qual nos
prendemos. Assim, homens do campo, índios, artesãos etc. fizeram ao longo da história
muitos projetos por similaridade. Cabe frisar que essa técnica foi muito empregada não só
por artesões etc mas por inventores que nos propiciaram os primeiros modelos das mais
diversas máquinas, ao longo da história.Foi assim praticamente em grande parte da
revolução industrial.
Esse método de projetar uma máquina, apesar de eficiente (ainda hoje é utilizado) é
limitado2.Quando a complexidade das máquinas passou a exigir um grau de segurança e
confibiliadade considerável, se fez necessário um método de projeto mais moderno.Esse
método surgiu aos poucos e já ao longo do surgimento de máquinas mais complexas
durante a revolução industrial3. Surge nesse cenário o conceito de projeto de engenharia
definido como o processo de aplicação de várias técnicas e princípios científicos com o
intuito de definir um dispositivo, um método ou um sistema suficientemente pormenorizado
para permitir sua realização ao definir-se, da forma mais precisa possível, o levantamento
dos esforços solicitantes, a escolha do material, o cálculo da dimensão das peças
(dimensionamento) e a escolha do processo de fabricação.
Os esforços solicitantes devem ser estudados de forma clara pelo aluno. A princípio,
vamos classificá-los:
Os esforços solicitantes são gerados por forças que atuam nas peças dos elementos
daquilo que foi projetado.Assim, de uma certa maneira se faz necessário especificar os
tipos de ações e efeitos com os quais as forças se apresentam, diretamente associados ao
esfoços solicitantes que são gerados numa peça específica:
2
Com certeza não foram poucos balanços que levarão seus usuários ao chão.
3
Aproveite essa oportunidade para por em seus lembretes a procura por um bom livro de história que trate da Revolução
ondistrial.
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mesmo p tempo no interior da peça a tensão normal de
compressão, a tensão normal de compressão e a tesão de
cisalhamento.
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Capítulo
3.1- Introdução.
Existe uma palavra em engenharia que deve receber uma atenção especial: “materiais”. Para ser mais
exato, essa palavra é a pivô de uma área muito discutida em engenharia, a denominada “ciências dos
materiais”. Assim, na verdade não é um exagero quando se faz uso da palavra ciência pois para que
uma máquina tenha um desempenho perfeito, precisa-se de um estudo prévio e detalhado de materiais
que irão ser empregados nela.
Devemos ter em mente a divisão de tópicos que vamos apresentar a seguir a respeito de ciências de
materiais.Vamos , antes, apresentar uma taxonomia dos tipos de materiais usados em engenharia e por
conseguinte em aviação.Basicamente os materiais se dividem em metálicos e não metálicos.Assim
temos :
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Materiais metálicos.
-Metálicos ferrosos: liga (aço).
- Metálicos não ferroso: puro (Al) e liga( de Al)
Matérias não metálicos: borracha, madeira, materiais compostos.
Em ciências dos materiais o ponto de partida do estudo de materiais é a divisão em metálico ou não
metálico.Os materiais metálicos são definidos na Tabela Periódica dos Elementos e são em número de
87.Os metais tem várias propriedades em comum, dentre elas o fato de conduzirem bem o calor e a
eletricidade ( a prata é o melhor condutor de eletricidade).Os metais são também o que chamamos de
dúcteis( fáceis de transformar em fios) e maleáveis ( fácil de transformar em chapas) e em condições
ambientes são sólidos ( com exceção do mercúrio que é líquido).
Apesar da existência de quase 9 dezenas de metais , alguns poucos são utilizados com mais freqüência
que os outros. Assim , ao longo da história, um metal em especial se destacou desde a revolução
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Liga : uma mistura homogênea de 11 um metal base + metal(is) ou
outras substâncias não metálicas, formando uma chamada solução
O usocom
sólida de metal puro não mecânicas
propriedades é muito comum. Geralmente
diferentes das dos se faz uso
metais
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industrial: o ferro (Fe).O ferro foi o metal mais utilizado ao longo dos anos para confecção de peças
em todas as áreas da industria.
É importante frisar que o uso de um metal geralmente não é feito na sua forma pura.
O que se faz na verdade é o uso do mesmo misturado com outro elemento ou substância qualquer de
tal forma a se obter com essa mistura que adquire propriedades diferentes da do metal puro.A essa
mistura sempre homogênea chamamos de “liga”. No caso de haver ferro na liga , diz-se : “ liga
ferrosa” ; em não havendo ferro , diz-se “liga não ferrosa”
a) O aço.
A liga do Ferro mais famosa denomina-se “aço” que é uma mistura de fero puro com carbono
( observe que o carbono não é um metal) e por vezes outros elementos também.Existem vários tipos de
aço que vão ter sua identidade definida pela proporção de ferro e carbono e outros elementos na
mistura, sempre lembrando que a maior proporção é sempre do ferro.Há de existir uma definição da
especificação dos aços ao qual se deseja referenciar.Essa especificação é feita através de prefixos em
lugar do nome por extenso do tipo de aço em questão, o que facilita a padronização mundial da
nomeclatura dos aços por organismo geradores de normas de alcance mundial. Dentre as organizações
que padronizam esse prefixos temos :
No caso da ABNT , o entendimento deve partir do princípio que o aço é uma liga composta de C
(carbono) , contendo ainda pequenas porcentagens de Si ( Silício) , S ( Emxofre) , P ( Fosfóros) , Mn (
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Manganês). Assim os aços ABNT são representados por quatro números (vide tabela abaixo).De
acordo com a estrutura que depende da composição e do tratamento térmico ( veremos mais adiante o
que é tratamento térmico ) , clasifficam-se :
b) O aço inoxidável.
Existe um tipo de aço especial , muito utilizado e com propriedades diferenciadas em matéria de
resistência à oxidação : o aço inoxidável. O mesmo caracteriza-se pela alta porcentagem de cromo
(Cr), geralmente acima de 12%, tendo uma grande resistência à o tipo de corrosão por ataques
químicos e à oxidação eletrolítica ( vide capítulo sobre oxidação).
Tratamento Térmico.
O interesse em aumentar a resistência mecânica e/ou anti-corrosiva das peças metálicas sem aumentar
o peso da estrutura levou ao desenvolvimento de basicamente dois tipos básicos de processos que
ficaram conhecidos como Tratamentos Térmicos e Tratamentos Mecânicos para ser executado nas
ligas. Existem vários tipos de tratamentos térmicos e mecânicos que são empregados de acordo com o
tipo de liga a ser tratada e de acordo com o objetivo a ser alcançado.Especificamente
Os fatores determinantes dos tratamentos térmicos são:
temperatura atingida no aquecimento;
tempo em que a peça permanece nessa temperatura;
perfil de velocidade do resfriamento.
O alumínio é um dos metais mais largamente usados na construção aeronáutica. Tornou-se vital na
indústria aeronáutica por causa de sua alta resistência em relação ao peso, bem como sua facilidade de
manuseio. O alumínio se funde a uma temperatura relativamente baixa 650°C. É um metal não
magnetizável e um excelente condutor ( Térmico e Elétrico ).
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As ligas de alumínio são genericamente classificadas como tratadas termicamentes e como não
tratadas termicamente e o sufixo que segue à especificação da liga indica a dureza e a resistência.
As ligas 2017, 2117, 2924, 6061 e 7075 são passíveis de receberem tratamento térmico e são as ligas
mais comuns usadas em aviação.Quando qualquer uma dessas ligas é aquecida até a sua chamada
temperatura crítica e então “quenched” na água, “brine” ou óleo ela se tornará mais dura (aumento da
dureza) e sua resistência à tração aumenta.
Há algo interessante de se frisar a respeito do tratamento térmico do alumínio em relação ao
tratamento térmico do aço :
“Quando o aço é tratado termicamente e resfriado no óleo, ar, ou água ele torna-se imediatamente
duro, mas no caso das ligas de alumínio quando ela é resfriada, ela permanece ainda mole por um
curto período quando então continuamente por aproximadamente 4 dias vai ganhando dureza até o
valor máximo obtido após o tratamento.”
b) O manganês.
c) O titânio.
Já os materiais sintéticos são tais que suas moléculas são sintetizadas industrialmente a partir
de matérias primas naturais.Não há nesse caso um processo industrial de extração mas sim de síntese.
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2° após o aquecimento até uma determinada temperatura o material permanece por um período
de tempo numa temperatura que pode ser média, média alta ou alta.Esse aquecimento pode ser
feito numa atmosfera de ar ou num ambiente temperado quimicamente.
3° após a permaneência na temperatura do segundo item acima o material é resfriado num
determinado ritmo ( lento, médio ou rápido). O resfriamento pode ser feito ao ar livre ou em
forno controlado assim como também em ambiente temperado quimicamente.e o resfriamento
de metais no estado sólido este último por determinados períodos de tempo que podem ser
curtos ou longos (resfriamento lento ou brusco).
Assim, o tratamento químico, tem o propósito de mudar as propriedades mecânicas, tal que o
metal4 se torne mais adaptável e seguro para um propósito definido.
Para o caso do ferro (Fe), a mudança na estrutura interna de um metal ferroso ocorre pelo
aquecimento a uma temperatura acima de uma temperatura chamada de temperatura de ponto
crítico, onde o metal é mantido por um determinado intervalo de tempo, durante o qual ocorre o re-
ordenamento de sua estrutura, após o que, é resfriado até a temperatura ambiente, segundo
condições predeterminadas.
O tratamento térmico não existe somente para metais ferrosos.Outros metais ou ligas que não
contenha ferro também podem sofrer tratamentos térmicos. Vamos nesse item, no entanto nos
fixarmos em listar os tratamentos térmicos de ligas ferrosas.
Os tratamentos térmicos de metais ferrosos que vamos estudar são ( obs.: existem muitos outros ):
Têmpera
Revenimento
Recozimento
Normalização
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Pode haver tratamento térmico também em materiais não metálicos.Não iremos tratar desse caso.
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Capítulo
4
CAPÍTULO 4 – UNIÃO E FIXAÇÃO: REBITAGEM, SOLDAGEM E COLAGEM.
Uma aeronave apesar de feita com os melhores materiais disponíveis e de alta resistência,
essa alta resistência seria inútil se as partes não forem fixadas firmemente através de uma
técnica que não eleve em excesso o peso da aeronave.Várias métodos são usados para
manter as partes de metal unidas . Veremos a seguir como se consegue esse objetivo.
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Soldagem
• Sendo um método prático e rápido de união de metais, a junta soldada
oferece rigidez baixo peso e alta resistência e por isso a soldagem foi universalmente na
fabricação e reparo de todos os tipos de aeronaves.
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chapa (T0) = 27 °C. Corresponderia, por exemplo, a uma solda manual com
eletrodo de Ø 5 mm utilizando 200 A,
25 V e 7,5 cm/min de velocidade de avanço (Va).
Q = (V. I. 60) / Va onde:
Q = aporte térmico, unidade J/cm
V = tensão, unidade (V)
I = corrente, unidade (A)
Va = velocidade de avanço, unidade (cm/min)
Portanto, temos:
Q = (25 x 200 x 60) / 7,5 — Q = 40.000 J/cm
Se repetirmos o experimento modificando somente a Va = 15 cm/min teremos:
Q = (25 x 200 x 60) / 15 — Q = 20.000 J/cm
Observe na figura abaixo as diferenças em relação à figura acima. É oportuno
comentar que a largura das zonas de pré-aquecimento e de transformação
diminuem fortemente quando se altera a Va da solda e que este efeito é mais
pronunciado quando se superam os 30 cm/min, como ocorre nas soldas
automáticas (MIG/MAG; arco submerso); ainda se mantivermos constante a
velocidade de avanço enquanto diminuímos o Ø do eletrodo, e por
conseqüência, diminuímos também a corrente (I), conseguimos um efeito
similar a este, porque estamos controlando diretamente o aporte térmico.
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•Partes da aeronave feitas de cromo-molibdênio ou aço carbono frágil são geralmente
soldadas a gás.
•O maçarico da solda à gás também pode ser usado para corte de peças e chapas
metálicas .
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Parte I – Testes.
1.Os rebites que oferecem menor resistência aerodinâmica são os de cabeça:
a) Boleada;
b) Escareada;
c) Chata;
d) Universal.
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Capítulo
14. Baixe na WEB fotos em close de peças aeronáuticas montadas com rebite.
15. Pesquise no SITE da NTSB dois acidentes aeronáuticos causado por falha de rebite.
Faça um resumo de cada um dos acidentes e se necessário faça um pequeno
desenho/croqui do ocorrido.
16. Elabore 5 questões modelo DAC sobre o capítulo 2 com gabarito e uma pequena
explicação do porque da resposta correta.
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- Quanto à forma ou local do fenômeno
a)Escolha eletrolítica dos metais - O uso de metais diferentes em contato deve ser
sempre evitado, quando a junção for submetida à presença de um eletrólito, a fim de evitar
a corrosão galvânica. Para evitar a corrosão galvânica, usar, nas junções de metais, os mais
próximos entre si na série galvânica (metasi vizinhos). Se não for possível a providencia
isso, usar isolamentos para os metais diferentes através de :
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• demãos suficientes de tinta, cromato de zinco;
• arruelas apropriadas;
• isolantes, gaxetas, de material não higroscópio;
• não pintar o metal anódico de um par galvânico, pois qualquer trinca ou falha na pintura
concentrara naquele ponto uma corrosão intensa ;
• cadmiar peças de aço unidas a peças de ligas de alumínio.
Exemplo 2) Por que rebites de alumínio não devem ser usados em chapas de
aço?
Não se deve fazê-lo pois a relação de áreas seria altíssima e o rebite logo seria
consumido, perdendo sua função. Usa-se, no entanto, rebites ou parafusos de aço
inoxidável em chapas de alumínio, pois, apesar de haver corrosão galvânica, a
velocidade da corrosão tende a ser muito pequena. Nesta combinação, o aspecto
visual pode sugerir que o parafuso de aço é o que se corrói primeiro, devido ao fato de
outro processo de corrosão ocorrer, paralelamente (é a corrosão química do parafuso,
com a ferrugem visível).A chapa de alumínio, porém, é que é o anodo na corrosão
galvânica, e é ela que será consumida no processo.
A força diretora da corrosão é a diferença do potencial entre as áreas anódicas (onde a corrente
deixa o metal e entra na solução) e as áreas catódicas (onde a corrente retorna ao metal através do
eletrólito). Se uma corrente externa é ligada ao metal em quantidade suficiente para neutralizar a
corrente de corrosão, o metal não entra em solução e a corrosão cessará.
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• zincagem ou eletrogalvanização – imersão em fundido ou por eletrólise.
• Cemetação – revestimento metálico por meio de difusão em uma chapa a alta
temperatura.
• cobreação – revestimento com um fina camada de cobre;
• niquelagem – revestimento com uma fina camada de níquel;
• cromagem ;
• estanhação ;
• douração .
4. Se uma peça de magnésio com 100 cm2 é encostada em uma peça de alumínio com
2 cm2, em quantas vezes a velocidade de oxidação será aumentada em relação à
corrosão em peças com igual tamanho?
a) 10;
b) 1,02;
c) 50;
d) 100.
Parte II
6. Você diria que um automóvel feito de chapa de alumínio é mais ou menos propício
para sofre o efeito da corrosão que um feito de aço ? Explique .
7.Quais os fatores necessários para que ocorra o fenômeno de corrosão ?
8. Quando polimos nosso veículo estamos aumentando ou diminuindo o risco de
corrosão ?
9.Por que devemos lavar nosso carro quando retornamos de uma cidade litorânea ?
Explique detalhadamente ?
10. O que é corrosão intergranular ?
11. Leia as afirmações abaixo e conclua se elas estão corretas ou erradas. Justifique
em detalhes a opção que você acha errada :
I-A acumulação de água, umidade e detritos permite o surgimento de pontos de
corrosão;
II- A corrosão também pode surgir como conseqüência da atividade metabólica de
microorganismos;
III- Pode haver corrosão devido ao contato entre metais diferentes. Esta corrosão é
chamada de Galvânica.
IV -A corrosão também surge em materiais submetidos a carregamentos dinâmicos
(corrosão por tensão).
12. Pesquise no SITE da NTSB dois acidentes aeronáuticos causado por problemas de
corrosão. Faça um resumo de cada um dos acidentes e se necessário faça um pequeno
desenho/croqui do ocorrido.
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13. Elabore 5 questões modelo DAC sobre o capítulo de Corrosão com gabarito e uma
pequena explicação do porque da resposta27
correta.
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Capítulo
6.1 Inspeções.
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aeronave até um exame detalhado , compreendendo uma completa desmontagem e a
utilização de complexos auxílios à inspeção.
Sistema de inspeção , portanto deve ser montado quando se lida com uma empresa aérea e
o mesmo consiste de diversos processos , compreendendo o controle e manuseio de
informações do tipo:
- reclamação feitas pela tripulação ou inspetor do aviação.
- as inspeções regularmente programadas previstas pelo fabricante da
aeronave e adotadas pelo operador no programa de manutenção.
Fichas de inspeção : antes de se realizar uma inspeção utiliza-se sempre uma relação de
itens a serem verificados durante a referida inspeção.
A lista de inspeção pode ser de sua própria confecção , fornecida pelo fabricante do
equipamento ou obtida de alguma outra fonte.Deve ser portanto um “check-list” que inclui:
1)Setor de fuselagem e equipamentos.
2)Setor de cabines de comando e passageiros
3)Setor de motor e de nacela.
4)Setor do trem de pouso
5)Asas e seção central
6)Setor da empenagem
7)Setor da hélice
8)Equipamentos diversos ( miscelânea).
Em meio a esse sem número de inspeções cabe lembrar que de acordo com a
regulamentação do DAC é necessário um acúmulo de informações relativas as aeronave em
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questão que deve ser controlada e armazenada pelo operador no processo que denomina-
se controle técnico de manutenção (CTM). O CTM faz uso de documentações .
Os procedimentos a seguir são de ordem geral e qualquer uma destas inspeções especiais
executadas, seguem sempre os procedimentos detalhados do manual de manutenção do
fabricante adotado com as devidas modificações pelo operador.São elas :
- Inspeção devido a pouso com impacto
- Inspeção devido a a pouso com excesso de peso.
- Inspeção devido à turbulência severa.
- Inspeções devido a ruídos e/ou vibrações inesperados.
OBS.: Há inspeções especiais devido a vários outros motivos.
Os Ensaios Não Destrutivos - END são ensaios realizados em materiais, acabados ou semi
acabados, para verificar a existência ou não de descontinuidades ou defeitos, através de
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princípios físicos definidos, sem alterar suas características físicas, químicas, mecânicas ou
dimensionais e sem interferir em seu uso posterior; daí a noção de não destrutivo5.
Para obter resultados satisfatórios e válidos, os seguintes itens devem ser considerados
como elementos fundamentais para os resultados destes ensaios:
Além do uso industrial, tem crescido significativamente a aplicação dos END para a
conservação de obras de arte, assim como na agropecuária - controle da camada de
gordura de bovinos e suínos - e a própria utilização, largamente difundida, na medicina.
Significa o exame de um objeto por uma técnica que não afete a utilização futura do mesmo
(ASNT – American Society of Non-Destructive Testing);
5
Assim como tem-se os denominados ensaios não-destrutivos existem os ensaios destrutivos , após os quais a peça ensaida
não tem mais condições de retornar à operação. Aproveita-se apenas os resultados do ensaio para a cofecção e análise de
futuras peças que estão ou entrarão em operação.
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END tem o mesmo significado de NDI (Nondestructive Inspection) ou NDT (Nondestructive
Testing) e as modalidades de Ensaios Não-Destrutivos estão enumeradas a seguir :
Ensaio visual.
È a inspeção por meio do Ensaio Visual pode ser feito de duas maneiras : a olho nú , ou com ajuda de
ferramental auxílio óptico. É uma das mais antigas atividades nos setores industriais, e é o primeiro ensaio
não destrutivo aplicado em qualquer tipo de peça ou componente, e está freqüentemente associado a outros
ensaios.
Utilizando uma avançada tecnologia, hoje a inspeção visual é um importante recurso na verificação de
alterações dimensionais, padrão de acabamento superficial e na observação de descontinuidades superficiais
visuais em materiais e produtos em geral, tais como trincas, corrosão, deformação, alinhamento, cavidades,
porosidade, montagem de sistemas mecânicos e muitos outros.
A inspeção de peças ou componentes que não permitem o acesso direto interno para sua verificação (dentro
de blocos de motores, turbinas, bombas , tubulações, etc), utilizam-se de fibras óticas conectadas a espelhos
ou microcâmeras de TV com alta resolução, alem de sistemas de iluminação, fazendo a imagem aparecer em
oculares ou em um monitore de TV. São soluções simples e eficientes, conhecidas como técnica de inspeção
visual remota.
Na aviação, o ensaio visual é um método simples , porém intensamente adotado para inspeção de
componentes para verificação da sua condição de operação e manutenção.
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Ensaio por Ultra-Som
Você já deve ter visto na TV alguma reportagem na qual uma mãe grávida, contente e satisfeita, verifica num
consultório médico as condições do bebê que se encontra em seu últero.A mesma , junto com o médico,
visualisa um monitor de no qual a imagem do bebeê é mostrada de uma maneira muito clara porém de uma
forma interpretável para o médico.Diz-se que essa mão fez ultrassom para saber o sexo do bebê e seu estado
de formação. Na industria e aviação essa tecnologia é a mesma e é usado para detectar descontinuidades
internas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas de alta frequência quando
encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material.
Um pulso ultra sônico é gerado e transmitido através de um transdutor especial, encostado ou acoplado ao
material. Os pulsos ultrasônicos refletidos por uma descontinuidade, ou pela superfície oposta da peça, são
captados pelo transdutor, convertidos em sinais eletrônicos e mostrados na tela LCD ou em um tubo de raios
catódicos (TRC) do aparelho.
Os ultra sons são ondas acústicas com freqüências acima do limite audível. Normalmente, as freqüências ultra-
sônicas situam-se na faixa de 0,5 a 25 Mhz (500 Hz a 25.000 Hz).
Geralmente, as dimensões reais de um defeito interno podem ser estimadas com uma razoável precisão,
fornecendo meios para que a peça ou componente em questão possa ser aceito, ou rejeitado, baseando-se em
critérios de aceitação da certa norma aplicável. Utiliza-se ultra-som também para medir espessura e determinar
corrosão com extrema facilidade e precisão.
As aplicações deste ensaio são inúmeras: soldas, laminados, forjados, fundidos, ferrosos e não ferrosos, ligas
metálicas, vidro, borracha, materiais compostos, tudo permite ser analisado por ultra-som. Industria de base
(usinas siderúrgicas) e de transformação (mecânicas pesadas), industria automobilística, transporte marítimo,
ferroviário, rodoviário, aéreo e aeroespacial: todos utilizam ultra-som. Mesmo em hospitais: a primeira imagem
de um feto humano é obtida por ultra-som !
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Tamanho
Comprimento de onda no Aproximado do
Freqüência
Al 2024-T4 Defeito Passível de
Detecção
1 MHz 0.251” 0.063”=1,6mm
5 MHz 0.050” 0.0125”=0,317mm
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Cuidados em Ensaios com Partículas Magnéticas
Os líquidos podem ser agressivos à pele. Recomenda-se o uso de luvas de látex;
As tensões são baixas (tipicamente 20 volts). Porém, as correntes podem ser altas, da
ordem de 1000 ampères;
A peça pode se esquentar demasiadamente durante o ensaio, devido à corrente;
As peças devem ser desmagnetizadas. Isto é feito empregando-se um equipamento que
gera um campo magnético inverso, cancelando o residual na peça.
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O disco do fan é construído a partir de um bloco fundido de titânio. O bloco é partido, sendo
cada parte forjada e usinada para constituir o disco. Durante o processo de fundição, podem
ocorrer inclusões de gases (nitrogênio e oxigênio) no metal derretido. Estas inclusões,
chamadas de Hard Alpha, constituem defeitos e provocam a condenação do material.
Fratura do disco do primeiro estágio do fan do motor #2 – Rompimento dos dutos hidráulicos.
Impacto com o solo na tentativa de pouso.
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O controle da aeronave foi efetuado apenas com os motores #1 e #3. Movimentos de fugóide e
Dutch Roll pouco amortecidos.
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Alguns tipos especiais de sondas são empregados para se detectarem fissuras em regiões
adjacentes a rebites. Outros podem inspecionar vários rebites de forma rápida.
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Ensaio por Líquidos Penetrantes.
Usada para detectar pequenas descontinuidades que não podem ser detectadas no Ensaio
Visual;
Consiste na aplicação de um líquido de baixa viscosidade que penetra na descontinuidade
da superfície. Portanto, este método não pode ser utilizado para detectar-se falhas interna
no material;
Deixa-se o líquido penetrar na descontinuidade durante um certo tempo. Após este tempo,
o líquido é tratado com um revelador e submetido a uma luz negra. A fissura aparece com
uma cor verde-amarelada brilhante contra um fundo escuro. A intensidade da cor é
dependente do volume de fluido retido pela fissura.
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O desenvolvedor, também chamado de revelador se espalha, melhorando a percepção da
fissura. Além disso, melhora o contraste com o fundo da peça.
O desenvolvedor também pode ser aplicado utilizando-se um método de aspersão por spray.
A Luz Negra não é visível a olho nu. Ela excita as moléculas no líquido penetrante, fazendo-
as emitirem luz fluorescente.
Esta Luz não prejudica o olho. Porém, ao se olhar diretamente para ela, ocorrerá um
enevoamento da visão. O executante da tarefa, portanto, poderá ter a sua habilidade de
reconhecimento de trincas prejudicada se olhar para o refletor de Luz Negra (vapor de
mercúrio)
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Os aplicativos desenvolvidos para a posterior análise das informações termográficas obtidas, como a
classificação de componentes elétricos defeituosos, avaliação da espessura de revestimentos e o cálculo de
trocas térmicas, permitem que esses dados sejam empregados em análises preditivas.
Aplicações de termografia: Manutenção preditiva dos sistemas elétricos de empresas geradoras, distribuidoras
e transmissoras de energia elétrica; Monitoramento de sistemas mecânicos como rolamentos e mancais;
Vazamentos de vapor em plantas industriais; Análise de isolamentos térmicos e refratários; Monitoramentos de
processos produtivos do vidro e de papel; Acompanhamento de performance de placas e circuitos eletrônicos;
Pesquisas científicas de trocas térmicas, entre outras possibilidades.
O método tem se provado particularmente útil na monitoração de operação mecânica de máquinas rotativas
(ventiladores, compressores, bombas, turbinas, etc.), na detecção e reconhecimento da deterioração de
rolamentos, no estudo de mau funcionamento típicos em maquinaria com regime cíclico de trabalho,
laminadores, prensas, etc., e na análise de vibrações dos processos de trincamento, notadamente em turbinas
e outras máquinas rotativas ou vibratórias.
Este método também permite uma grande confiabilidade na operação de instalações e na interrupção de uma
máquina em tempo hábil, para substituição de peças desgastadas.
Na usinagem mecânica com ferramental sofisticado, a medição das vibrações é essencial para a melhoria da
qualidade final do produto. 0 método é aplicado na engenharia civil para o estudo do comportamento das
estruturas sujeitas a carregamento provocados por um tráfego de alta velocidade.
Ensaio de Análise de Vibrações é um método muito valioso, pois a identificação das falhas no monitoramento
de máquinas e motores é feito por medições eletrônicas das vibrações, não percebidas por nossos ouvidos,
eliminando assim a subjetividade do técnico.
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a) Sonoro;
b) Piezoelétrico;
c) Curie;
d) De Coriolis.
10. Se for necessário fazer-se um END em uma peça de alumínio, não se pode empregar o
ensaio:
a) Por líquido penetrante;
b) Por inspeção visual;
c) Por ultrassom;
d) Por partículas magnéticas.
PARTE I I
Estude a apresentação (power point) de ensaios não destrutivos além do texto desse
capítulo e elabores QUATRO perguntas BEM DETALHADAS sobre um detalhe técnico de
algum ensaios END que você não tenha entendido perfeitamente.Explique em detalhes sua
dúvida , fazendo comentários exatos sobre o aspecto que tenha ficado dúvida ( não é
obrigatório elaborar a resposta ).
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Capítulo
As origens de falhas das máquinas estão nos danos sofridos pelas peças componentes.
A máquina nunca quebra totalmente de uma só vez, mas pára de trabalhar quando alguma
parte vital de seu conjunto falha.
A parte vital pode estar no interior da máquina, no mecanismo de transmissão o, no
comando ou nos controles. Pode, também, estar no exterior, em partes móveis , partes
estruturais ou em acessórios. Por exemplo, um pneu é uma parte rodante vital para que um
aeronave funcione, assim como um flap é um acessório vital para o bom funcionamento da
aeronave.
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e) Manutenção imprópria.
A análise de danos e defeitos de peças tem duas finalidades:
a) apurar a razão da falha, para que sejam tomadas medidas objetivando a eliminação de sua
repetição;
b) alertar os operadores sobre o que poderá ocorrer se a aeronave for usada ou conservada
inadequadamente.
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Para que a análise possa ser bem feita, não basta examinar a peça que acusa a presença de falhas. É
preciso, de fato, fazer um levantamento de como a falha ocorreu, quais os sintomas, se a falha já
aconteceu em outra ocasião, quanto tempo a máquina operou desde sua aquisiÁ„o, quando foi
realizada a ÿltima reforma, quais os reparos j∙ feitos na m∙quina, em quais condiÁýes de serviÁo
ocorreu a falha, quais foram os serviÁos executados anteriormente, quem era o operador da m∙quina
e por quanto tempo ele a operou.
Enfim, o levantamento dever∙ ser o mais minucioso possÌvel para que a causa da ocorrÍncia fique
perfeitamente determinada.
Evidentemente, uma observaÁ„o pessoal das condiÁýes gerais da máquina e um exame do seu dossiÍ
(arquivo ou pasta) s„o duas medidas que não podem ser negligenciadas.
O passo seguinte È diagnosticar o defeito e determinar sua localizaÁ„o,
bem como decidir sobre a necessidade de desmontagem da m∙quina.
A desmontagem completa deve ser evitada, porque È cara e demorada, alÈm
de comprometer a produÁ„o, porÈm, ‡s vezes, ela È inevit∙vel. … o caso tÌpico do
dano causado pelo desprendimento de limalhas que se espalham pelo circuito
interno de lubrificaÁ„o ou pelo circuito hidr∙ulico de uma m∙quina.
ApÛs a localizaÁ„o do defeito e a determinaÁ„o da desmontagem, o respons
∙vel pela manutenÁ„o dever∙ colocar na bancada as peÁas interligadas, na
posiÁ„o de funcionamento. Na hora da montagem n„o podem faltar ou sobrar
peÁas!
As peÁas n„o devem ser limpas na fase preliminar e sim na fase do exame
final. A limpeza dever∙ ser feita pelo prÛprio analisador, para que n„o se
destruam vestÌgios que podem ser importantes. ApÛs a limpeza, as peÁas devem
ser etiquetadas para facilitar na identificaÁ„o e na seq¸Íncia de montagem
da m∙quina.
1. As estruturas modernas são concebidas segundo o conceito _________, que determina que
__________:
a) Safe Life - As estruturas devem suportar um número X de ciclos sem possibilidade de falha.
Elementos da estrutura devem ser substituídos após este limite de ciclos;
b) Fail Safe - Seja admitida a possibilidade de falha de alguns componentes, desde que as tensões
sejam desviadas para outros elementos estruturais;
c) Safe Life - Seja admitida a possibilidade de falha de alguns componentes, desde que as
tensões sejam desviadas para outros elementos estruturais;
d) Fail Safe - As estruturas devem suportar um número X de ciclos sem
possibilidade de falha. Elementos da estrutura devem ser substituídos após
este limite de ciclos.
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c) Positivos - comprimir;
d) Negativos - tracionar.
3. Os fatores de carga _____ são _____ mais altos que os fatores de carga _____:
a) Último - 50% - Limite;
b) Limite - 30% - Último;
c) Último - 20% - Limite;
d) Limite - 50% - Último.
4. A substituição de chapas de alumínio por chapas de aço exige o uso de parafusos e rebites de:
a) Alumínio;
b) Magnésio;
c) Aço;
d) Titânio.
6- Quais o tipo reparos estruturais ? Explique cada um deles com suas palavras e faça um
pequeno desenho cada feito à mão .
7- Para contornar o problema da fadiga, as estruturas de aeronaves são construídas com duas
filosofias distintas. Quais são elas . Explique cada uma delas com um texto diferente do
apresentado na apresentação da aula ( pesquise na Internet se for o caso ).
8. Pesquise no SITE da NTSB dois acidentes aeronáuticos causado por falhas devido a problemas
com reparos. Faça um resumo de cada um dos acidentes e se necessário faça um pequeno
desenho/croqui do ocorrido.
9. Elabore 5 questões modelo DAC sobre o capítulo que estamos aqui tratando, com gabarito e
uma pequena explicação do porque da resposta correta.
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Em resumo : existem dois cenários no qual se pode está inserido para a elaboração de um
programa de manutenção:
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(8) um procedimento para colocar nos registros de manutenção requeridos por 43.9 do RBHA 43 uma
anotação indicando a data, o aeródromo e as razões da interrupção de cada aproximação categoria II em
virtude do mau funcionamento de um instrumento ou item de equipamento listado.
(b) Testes de bancada. Cada teste de bancada requerido por esta seção deve atender a este parágrafo.
(1) deve ser executado por uma oficina homologada e detentora das seguintes qualificações, conforme
apropriado para o equipamento a ser testado:
(i) qualificação em instrumento.
(ii) qualificação em rádio.
(iii) qualificação conforme a subparte D do RBHA 145.
(2) deve ser constituído pela remoção do instrumento ou item de equipamento e a execução do seguinte:
(i) uma inspeção visual quanto à limpeza, falhas iminentes ou necessidade de reparos, lubrificação ou
substituição de partes;
(ii) correção dos itens encontrados nessa inspeção visual;
(iii) calibração pelo menos ao nível das especificações do fabricante, a menos que de outra maneira
especificado no manual categoria II aprovado para o avião ao qual o instrumento ou item de equipamento
pertence.
(c) Extensões. Após o término de cada ciclo de manutenção de 12 meses calendáricos pode ser aprovada a
extensão do período para testes, verificações e inspeções se for demonstrado que o desempenho de um
particular equipamento justifica a extensão proposta.
a) Tarefas de Manutenção :
i. – cheques periódicos previstos ( Inspeções)
ii. –Controle de revisões gerais.
b) Limitações Técnicas de aeronavegabilidade.
c) Manutenções Especiais.
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- Entre Programa Norma e Programa Faseado
- Entre Programa Faseado e Programa Normal
O proprietário ou operador de cada aeronave deve selecionar, identificar nos registros de manutenção
da aeronave e usar um dos seguintes programas para a inspeção dessa aeronave:
(1) Um programa de inspeção para aeronavegabilidade continuada fazendo parte de um
programa de manutenção de aeronavegabilidade continuada em uso por uma empresa aérea operando
esse tipo e modelo de aeronave, conforme especificações técnicas emitidas segundo o RBHA 121 ou
135, ou operando o mesmo tipo e modelo de aeronave segundo o RBHA 135 e mantendo-o
segundo l35.411(a) (2).
(2) Um programa de inspeções, aprovado segundo o parágrafo 135.419 do RBHA 135 e
correntemente em uso por uma empresa homologada segundo o referido regulamento.
(3) Um programa atualizado de inspeções recomendado pelo fabricante.
(4) Qualquer outro programa de inspeção, estabelecido pelo proprietário ou operador da
aeronave e aprovado pelo DAC, conforme parágrafo (g) desta seção. Entretanto, o DAC pode
requerer revisões nesse programa de acordo com as provisões de 91.415.
Tanto a inspeção parcial quanto a revisão geral, fazem parte da revisão preventiva , cabendo ao
fabricante e somente a ele , determinar o que deve ser feito , e a conciliação para a determinação da
manutenção parcial ou geral é calculada conforme o tempo de funcionamento do motor ou o tempo
entre revisões. Por exemplo : tantas mil horas de funcionamento ou tantos anos da última revisão
executada.
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Capítulo
11
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Pré-requisitos de conhecimento Para utilizar estas ferramentas, você precisa estar familiarizado com
a área de estatística ou engenharia específica para a qual deseja desenvolver análises.
Funções de planilha relacionadas O Excel oferece várias outras funções de planilha de estatística,
finanças e engenharia. Algumas das funções estatísticas são internas e outras ficam disponíveis quando
você instala as Ferramentas de análise. Exiba uma lista das funções estatísticas disponíveis, uma lista
das funções financeiras disponíveis ou uma lista das funções de engenharia disponíveis.
CORREL
Retorna o coeficiente de correlação dos intervalos de célula da matriz1 e matriz2. Use o coeficiente de
correlação para determinar a relação entre duas propriedades. Por exemplo, você pode examinar a
relação entre a temperatura média de um local e o uso de aparelhos de ar condicionado.
Sintaxe
CORREL(matriz1;matriz2)
Matriz1 é um intervalo de células de valores.
Matriz2 é um segundo intervalo de células de valores.
Comentários
• Os argumentos devem ser números, ou nomes, matrizes ou referências que contenham
números.
• Se matriz1 ou matriz2 estiverem vazias, ou se s (o desvio padrão) destes valores for igual a
zero, CORREL retornará o valor de erro #DIV/0!.
onde:
e:
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Exemplo
CORREL({3;2;4;5;6},{9;7;12;15;17}) é igual a 0,997054
MED
Retorna a mediana dos números indicados. A mediana é o número no centro de um conjunto de
números; isto é, metade dos números possui valores que são maiores do que a mediana e a outra
metade possui valores menores.
Sintaxe
MED(núm1;núm2; ...)
Núm1; núm2;... são números de 1 a 30 a partir dos quais você deseja obter a mediana.
• Os argumentos devem ser números ou nomes, matrizes ou referências que contenham números.
O Microsoft Excel examina todos os números em cada argumento de referência ou matriz.
• Se um argumento matricial ou referência contiver texto, valores lógicos ou células vazias, estes
valores serão ignorados; no entanto, as células com valor nulo serão incluídas.
Comentários
Se houver um número igual de números no conjunto, então MED calcula a média dos dois números do
meio. Consulte o segundo exemplo a seguir.
Exemplos
MED(1; 2; 3; 4; 5) é igual a 3
MÉDIA.GEOMÉTRICA
Retorna a média geométrica de uma matriz ou de um intervalo de dados positivos. Por exemplo, você
pode usar MÉDIA.GEOMÉTRICA para calcular o crescimento médio considerando-se juros
compostos com taxas variáveis.
Sintaxe
MÉDIA.GEOMÉTRICA(núm1;núm2; ...)
Núm1;núm2;... são 1 a 30 argumentos cujas médias você deseja calcular. Você também pode usar
uma matriz simples ou uma referência de uma matriz em vez de argumentos separados por pontos-e-
vírgulas.
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Comentários
• Os argumentos devem ser números, ou nomes, matrizes ou referências que contenham
números.
Exemplo
MÉDIA.GEOMÉTRICA(4;5;8;7;11;4;3) é igual a 5,476987
VAR
Estima a variância a partir de uma amostra.
Sintaxe
VAR(núm1;núm2; ...)
Núm1;núm2;... são 1 a 30 argumentos numéricos correspondentes a uma amostra de uma população.
Comentários
• VAR considera que os argumentos são uma amostra da população. Se os dados representarem
toda a população, você deverá calcular a variância usando VARP.
• Valores lógicos como VERDADEIRO e FALSO e o texto são ignorados. Se os valores lógicos
e o texto não puderem ser ignorados, use a função de planilha DESVPADA.
Exemplo
Suponha que 10 ferramentas feitas na mesma máquina durante um processo de produção sejam
coletadas como uma amostra aleatória e medidas em termos de resistência à ruptura. Os valores da
amostra (1345, 1301, 1368, 1322, 1310, 1370, 1318, 1350, 1303, 1299) são armazenados em A2:E3,
respectivamente. VAR estima a variância para a resistência à ruptura das ferramentas.
VAR(A2:E3) é igual a 754,3
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Capítulo
13
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Capítulo
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Capítulo
15
IAC 3138
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Capítulo
16
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homologação de empresas de manutenção de aeronaves, células, motores, hélices, rotores,
equipamentos e partes dos referidos conjuntos, incluindo regras gerais de funcionamento e
requisitos de pessoal.
Tal RBHA estabelece ainda :
• as regras gerais de funcionamento para os detentores de tais certificados.
• define os padrões, classes, tipos de serviço e limitações para a emissão de cada certificado
de homologação de empresa.
• Que tal certificação de homologação de empresa (CHE) pode ser inclusive emitida para o
fabricante de aeronaves, motores, hélices, rotores, equipamentos e partes de tais conjuntos
pode possuir um) conforme a apregoa a Subparte D do RBHA. Assim, qualquer instalação,
onde um detentor de certificado emitido segundo a Subparte D deste regulamento exercer
suas prerrogativas, será referida como "oficina de fabricante".
Cabe esclarecer que, por vezes, uma empresa aérea, propriamente dita, possui seu
departamento de manutenção para atender internamente suas necessidades de
manutenção.Essa também é considerada uma oficina que não deve nesse caso de quando para
uso próprio ser objeto de homologação do RBHA 145, como veremos.
O requerimento para homologação de uma oficina deve ser submetido ao DAC informando os
padrões, classes7 e os tipos de aeronaves, motores, hélices, rotores e/ou equipamentos em que o
requerente pretende executar manutenção, manutenção preventiva, modificações, reparos ou
inspeções requeridas. Deve-se providenciar uma carta à autoridade formalizando tal interesse
conforme o Anexo A-CAP 1 .Adicionalmente, o requerente deve anexar cópias dos documento
listados na tabela 16.2 deste capítulo.
Para melhor visualização desse processo de requisição de homologação o regulamento O
divide em 05 (cinco) fases que são as seguintes:
FASE 1 – Contato Inicial
FASE 2 - Reunião inicial/abertura do processo
FASE 3 - Análise de documentação
FASE 4 - Demonstrações e auditorias
7
Veremos o significado do que é Padrões e Classes mais adiante nesse capítulo.
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FASE 5 – Homologação
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A reunião será realizada com a Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção (TE-1) no DAC
e somente poderá ocorrer com a presença do profissional que será responsável pela qualidade dos
serviços, requerido pela seção 145.40 do RBHA 145. Poderão, é claro, comparecer os profissionais que
ocuparão altas funções administrativas na empresa (Presidente, Vice-Presidente, Diretor Técnico, etc.).A
reunião visa:
• A apresentação do profissional que estará envolvido, desde o começo com processo de
homologação;
• O fornecimento pelo DAC de todas as orientações e informações necessárias, o que inclui os
regulamentos e as publicações de referência e como obtê-los;
• O estabelecimento de procedimentos alternativos a serem seguidos, caso haja necessidade de
desvios dos procedimentos estabelecidos nesta IAC; e
• A previsão de entrega do documento de solicitação formal de abertura do processo de
homologação, com seus anexos aplicáveis.
FASE 3 - Análise de documentação
Após a entrega documento de solicitação formal de abertura do processo de omologação, o DAC fará uma
avaliação completa dos documentos que a acompanham. Depois de efetuar a análise, ser for necessário,
será encaminhada comunicação com um resumo das não conformidades encontradas, exceto em relação
ao MPI.Em seguida, o MPI será analisado com base na Declaração de Conformidade apresentada. Após
efetuar a análise, se for necessário, será encaminhada comunicação com um resumo das não
conformidades encontradas.O solicitante que receber uma comunicação de não conformidades, deve
apresentar as ações corretivas necessárias, conforme as orientações constantes da comunicação, o mais
breve possível. O requerente deve dirigir-se ao DAC para dirimir dúvidas.O regulamento também é
expresso em relação a possíveis discrepâncias , a saber :
• Se houver não conformidades em relação ao MPI, a empresa deve revisá-lo e encaminhar nova
versão ao DAC para análise.
• Caso a Empresa não apresente as ações corretivas, após decorridos 90 (noventa) dias a contar da
data do documento de comunicação de não conformidades, a menos que de outra forma
determinado pelo DAC, tal fato será considerado razão suficiente para o cancelamento e o
arquivamento do processo.
FASE 4 - Demonstrações e auditorias
Inicia-se após concluído que os documentos entregues não possuem não conformidades, e
necessariamente, após o MPI ter sido considerado satisfatório.
Durante esta fase, será realizada auditoria com base no estabelecido na IAC 3140 e cujo objetivo é
verificar se a empresa está se preparando para prestar seus serviços de manutenção de acordo com o MPI
apresentado, seguindo os padrões estabelecidos pelos RBHA e pelas IAC.
O responsável pela qualidade dos serviços deverá solicitar a auditoria de homologação. Cabe obser-
var que a empresa somente deve solicitar a auditoria após considerar que está preparada tecnica-mente,
em relação aos padrões requeridos pelos RBHA e IAC, para receber a equipe de auditores do DAC. Desta
forma, o responsável pela qualidade do serviço deverá apresentar documento ao DAC solicitando a
auditoria, declarando que a empresa está preparada para esta fase e propondo data para a realização da
mesma.Ao final da auditoria, será entregue pela equipe de auditores um resumo prévio das não
conformidades que por acaso sejam encontradas em relação aos requisitos dos RBHA e das IAC aplicáveis
e em relação aos procedimentos do MPI e após 10 dias úteis, a empresa receberá um documento do
DAC com as não conformidades e com as orientações necessárias a demonstração das ações corretivas a
serem tomadas. Essa demonstração poderá ser feita através de outra auditoria ou através de
apresentação de documentação e de declarações, conforme orientado. Em caso da necessidade de nova
auditoria, a empresa deverá solicitá-la após a conclusão de todas as ações corretivas necessárias,
devendo ser recolhidos os emolumentos devido.
FASE 5 – Homologação
Uma vez considerada satisfatória a auditoria realizada, ou após a apresentação das ações corretivas
decorrentes das não conformidades encontradas, será emitido o CHE, conforme o padrão constante do
Anexo B-CAP 16.
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O requerente que atender aos requisitos do RBHA 145 tem direito a um certificado de
homologação de empresa (CHE), nos padrões e classes requeridos, dentro das limitações
especificadas no certificado ou em adendos ao mesmo. A verificação do atendimento aos requisitos
deste regulamento deve incluir uma vistoria levada a efeito pela autoridade aeronáutica nas
instalações do requerente.
Existe também a figura do “ Adendo do Certificado de Empresa Aérea” que é um documento
vinculado ao Certificado de Homologação de Empresa, contendo os tipos e as limitações dos
serviços que a empresa está autorizada a executar, ou seja, especifica os produtos aeronáuticos nos
quais o detentor do Certificado está autorizado a realizar serviços de manutenção aeronáutica, assim
como, apresenta as limitações desses serviços, conforme aplicável.
8
O MPI é um Manual dinâmico, pois deve constantemente refletir os procedimentos observados, este deve ser mantido
atualizado, visando retratar a realidade da empresa. Desta forma, a empresa deverá estabelecer no MPI uma política de revisão
do mesmo, definindo em que circunstâncias deverá submeter a revisão à apreciação e aceitação do Elo Executivo do SEGVÔO
responsável pela supervisão da empresa.
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16.3 O MPI – MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÂO.
O MPI é um Manual dinâmico, pois deve constantemente refletir os procedimentos observados,
este deve ser mantido atualizado, visando retratar a realidade da empresa. Desta forma, a empresa
deverá estabelecer no MPI uma política de revisão do mesmo, definindo em que circunstâncias
deverá submeter a revisão à apreciação e aceitação do Elo Executivo do SEGVÔO responsável pela
supervisão da empresa.O conteúdo do MPI pode ser resumido como:
– Todos os procedimentos referentes aos serviços que – Procedimentos para o envio de partes não
são executados e que devem ser observados por aceitas para o estoque;
todos os profissionais da empresa, com detalhes;
– Procedimentos de controle de componentes
– Detalhamento do sistema de inspeção de material não aeronavegáveis, sendo enviados para
que entra na empresa; empresas subcontratadas;
– Detalhamento do sistema de inspeção preliminar; – Procedimentos para a emissão do relatório de
defeito ou de condição não aeronavegável
– Detalhamento do sistema de inspeção de falhas (RBHA 145.63);
ocultas;
– Procedimentos para controle e distribuição
– Referências aos padrões de inspeção do fabricante das publicações técnicas dos fabricantes e
para um particular item; das autoridades aeronáuticas;
– Procedimentos para trabalhos executados fora da – Procedimentos para organizar o estoque de
empresa; modo a que somente peças e suprimentos em
– Procedimentos para execução de IAM (IAC 3108); bom estado sejam fornecidos às oficinas e
deve seguir práticas de boa aceitação geral
– Procedimentos para a análise, o cumprimento e o para proteger o material estocado (RBHA
registro de Diretrizes de Aeronavegabilidade (IAC 145.35(d));
3142);
– Procedimentos para subcontratação de
– Procedimentos para a incorporação de grandes serviços (RBHA 145.57(d)); e
modificações e reparos (RBHA 43 e RBHA 145.51);
– Todos os formulários que são utilizados e instruções
– Programa de treinamento de pessoal em
de como preenchê-los; relação aos produtos aeronáuticos ( deve ser
estabelecido como um anexo ao MPI,
– Procedimentos para a pesagem de aeronaves, contendo, por exemplo, procedimentos de
destacando a necessidade de se verificar que a treinamento inicial e de reciclagem,
configuração interna da aeronave atende a dados procedimentos para o registro e arquivo de
técnicos aprovados; treinamento individual, incluindo teórico e
prático, definições de critérios de qualificação
– Procedimentos para adequado controle das de instrutores ou de empresas contratadas,
calibrações dos equipamentos, implantado de caso não seja feito treinamento nos
modo a garantir que nenhum equipamento
fabricantes, e procedimentos para o
utilizado em manutenção esteja com sua calibração treinamento em novos produtos e
vencida (RBHA 145.47) (12 meses calendáricos); tecnologias ).
– Procedimentos para cumprir um programa de
manutenção de operadores (RBHA 145.2);
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desejo da empresa de continuar as atividades de manutenção para as quais está certificada e,
conforme aplicável, o pedido de modificação do CHE, Adendo e Relação Anexa.
Caso por algum motivo devido à oficina, não ocorra a inspeção técnica anual citada acima, tal
implicará na suspensão automática da validade do CHE no último dia útil do 13° (décimo terceiro)
mês após a emissão do CHE ou da última auditoria técnica, passa a ser compulsório ao detentor de
certificado que resolva suspender suas atividades, ou que tenha o seu certificado expirado,
suspenso ou cassado, deve devolvê-lo, ao DAC ou ao SERAC a que estiver vinculado, em até 30
(trinta) dias após a data de expiração da validade, suspensão ou cassação do mesmo.
No caso de um CHE emitido para uma oficina estrangeira (detalhada mais adiante), o mesmo
é valido por 12 meses calendáricos a contar do mês de sua emissão ou revalidação, a menos que
seja previamente limitado, modificado, suspenso ou cassado. Entretanto, caso seja feito pelos
proprietários ou responsáveis da oficina, pedido formal de renovação da validade do CHE com 30
(trinta) dias antes da data de expiração do mesmo e através de auditoria técnica se confirme que a
oficina estrangeira continua a atender o que enumeramos no item 16.3.3 dessa apostila, este
Certificado poderá ser revalidado por outros 12 meses calendáricos.
Por fim, cabe, o detentor de certificado que resolva suspender suas atividades, ou que tenha
o seu certificado expirado, suspenso ou cassado, deve devolvê-lo, ao DAC ou ao SERAC a que
estiver vinculado, em até 30 (trinta) dias após a data de expiração da validade, suspensão ou
cassação do mesmo9.
9
O detentor de um certificado de homologação de empresa deve expor, em sua oficina, o certificado e seus adendos, em local facilmente
acessível e visível ao público em geral. O certificado, seus adendos e o comprovante de recolhimento de emolumentos devem ser
prontamente apresentados aos inspetores do DAC, quando requeridos.
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Caso a empresa não preste serviços para terceiros não há emissão CHE.
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• Exceto como previsto no item abaixo, uma empresa aérea homologada conforme os
RBHA 121 ou 135, que pretenda executar serviços sob contrato para terceiros, deve
ser homologada segundo o RBHA 145.
• Uma empresa aérea homologada conforme os RBHA 121 ou 135 não precisa
homologar suas oficinas de manutenção segundo o RBHA 145 para executar serviços
para si mesma ou, sob contrato, para outra empresa aérea homologada segundo os
mesmos RBHA
Assim , tudo que diz respeito a esse tipo de oficina, além do fato de se tratar de uma oficina de
empresa aéreas deve ser tratado como uma empresa de manutenção propriamente dita como
veremos a seguir.
16.5.2 Empresa de manutenção propriamente dita.
Essas empresas não são empresas aéreas com aviões, mas somente uma empresa oficina que
presta serviços terceirizados paras empresas aéreas em geral que não possua oficinas próprias ou
para outras oficinas.
Os certificados de homologação de empresa emitidos segundo o RBHA145 para empresas de
manutenção propriamente dita baseiam-se nos seguintes padrões, classes e limitações:
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Classe Atividades específicas de execução de manutenção que a autoridade aeronáutica julgar
Única procedente, por tipo de serviço. (Ex.: ensaios não destrutivos, trabalhos em flutuadores,
equipamentos de emergência, trabalhos em pás de rotores, trabalhos em revestimentos de
tela etc.)
Ainda cabe frisar que o regulamento faz um detalhamento de tudo que é requisito para obtenção do
CHE. Assim os requisitos para obtenção de um CHE de manutenção podem ser relativos a
requisitos imputados à qualificação do pessoal envolvido e relativos a infra-estrutura envolvida
(instalação e faciidades) e em cada um desses casos podemos ter requisitos gerias ou requisitos
especiais. Ilustrando :
REQUISITOS
REQUISITOS PARA
REQUISITO PARA PESSOAL-GERAL
INSTALAÇÕES - GERAL
REQUISITOS PARA
REQUISITO PARA INSTALAÇÃO - ESPECIAL
PESSOAL ESPECIAL
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REQUISITOS ESPECIAIS PARA PESSOAL
3 (1) - Eng° Aeronáutico; (2) Eng° Mecânico Aeronáutico; (3) Eng° Mecânico habilitado pelo CREA para atividades de manutenção
de aeronaves; (4) Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Célula e
GMP
C Exigências complementares: - Para todos os profissionais é exigido o registro no CREA e curso de familiarização das aeronaves
4 incluídas no Adendo ao CHE da empresa.
1 (1) - Eng° Aeronáutico; (2) Eng° Mecânico Aeronáutico; (3) Eng° Mecânico habilitado pelo CREA para atividades de manutenção
de aeronaves; (4) Eng° Mecânico com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em GMP; (5) Tecnólogo em
Manutenção de Aeronaves com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em GMP; (6) Técnico de Manutenção de
D Aeronaves habilitado pelo CREA e com habilitação de Mecânico de Manutenção de Aeronaves em GMP.
2 Exigências complementares: (a) Para todos os profissionais é exigido o devido registro no CREA. (b) É exigido para todos os
profissionais o curso de familiarização no particular motor. (c) O Técnico de Manutenção deverá ter a experiência mínima de 7
(sete) anos de atividades relacionadas a GMP em qualquer empresa ou aviação militar.
(1) - Eng° Aeronáutico; (2) Eng° Mecânico Aeronáutico; (3) Eng° Mecânico; (4) Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves com
habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em GMP
D Exigência complementar: para todos os profissionais é exigido o devido registro no CREA e curso de familiarização dos
3 motores incluídos no Adendo ao CHE da empresa
1 (1) - Eng° Aeronáutico; (2) Eng° Mecânico Aeronáutico; (3) Eng° Mecânico habilitado pelo CREA para atividades de manutenção
de aeronaves; (4) Eng° Mecânico com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em GMP; (5) Tecnólogo em
Manutenção de Aeronaves com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em GMP; (6) Técnico de Manutenção de
2 Aeronaves habilitado pelo CREA e com habilitação de Mecânico de Manutenção de Aeronaves em GMP.
E Exigências complementares: (a) Para todos os profissionais é exigido o devido registro no CREA.
(b) É exigido para todos os profissionais o curso de familiarização na particular hélice e/ou rotor.
(c) O Técnico de Manutenção deverá ter a experiência mínima de 7 (sete) anos de atividades relacionadas a GMP em qualquer
3 empresa ou aviação militar.
1 (1) - Eng° Eletrônico; (2) Eng° Elétrico ou Eletricista com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Aviônicos; (3)
Tecnólogo em Comunicações com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Aviônicos; (4) Técnico em Eletrônica
habilitado pelo CREA e com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Aviônicos.
Exigências complementares: (a) Para todos os profissionais é exigido o devido registro no CREA.
F (b) É exigido para todos os profissionais o curso de familiarização no particular equipamento ou instrumento conforme aplicável..
(c) O Técnico de Manutenção deverá ter a experiência mínima de 7 (sete) anos de atividades relacionadas ao sistema de aviônicos
2 em qualquer empresa ou aviação militar.
(1) - Eng° Aeronáutico; (2) Eng° Mecânico Aeronáutico; (3) Eng° Mecânico habilitado pelo CREA para atividades de manutenção
de aeronaves; (4) Eng° Mecânico com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Célula e GMP; (5) Eng°
Eletrônico; (6) Eng° Elétrico ou Eletricista com habilitação de Mecânico de manutenção Aeronáutica em Aviônicos; (7) Tecnólogo
C 1 em Manutenção de Aeronaves com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Célula e GMP; (8) Tecnólogo em
Comunicações com habilitação de Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Aviônicos; (9) Técnico de Manutenção de Aeronaves
habilitado pelo CREA e com habilitação de Mecânico de Manutenção de Aeronaves em Célula e GMP; (10) Técnico de Eletrônica
habilitado pelo CREA e com habilitação de Mecânico de Manutenção de Aeronaves em Aviônicos (conforme aplicável ao tipo de
acessório constante no Adendo ao CHE).
Exigências complementares: (a) Para todos os profissionais é exigido o devido registro no CREA. (b) É exigido para todos os
profissionais o curso de familiarização no particular acessório. (c) O Técnico de Manutenção deverá ter a experiência mínima de 7
2 (sete) anos de atividades relacionadas ao sistema de aviônicos em qualquer empresa ou aviação militar com curso de familiarização
das aeronaves incluídas no Adendo ao CHE da empresa.
G - Reservado
Deve ser profissional da área de engenharia (Eng°, Tecnólogo ou Técnico), registrado no CREA e de formação compatível com o
serviço estabelecido no Adendo ao CHE da empresa.
Exigência complementar: É exigido para todos os profissionais o curso de familiarização para o desempenho dos serviço
H - específicos no Adendo ao CHE da empresa.
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ESPECIAIS :
Adicionalmente aos requisitos gerais os uma empresa candidata ao CHE deve cumprir conforme a classe , o seguinte
:
• O requerente de um certificado Padrão C deve prover um hangar, localizado em aeródromo aberto ao tráfego
público mais alguns detalhes nesse sentido ( vide regulamento).
• Um requerente de um certificado Padrão D ou F-3 deve prover adequadas bandejas, prateleiras ou plataformas e
equipamentos de transporte para segregar partes de motores ou acessórios durante desmontagens e
montagens dos mesmos.
• Um requerente de um certificado Padrão E, deve prover adequados cavaletes, prateleiras e outros dispositivos
para a guarda de hélices ou rotores antes, durante e após a execução dos trabalhos.
• Um requerente de um certificado Padrão F-1 deve prover locais adequados para a guarda de partes e unidades
que possam se deteriorar com água ou umidade.
• Um requerente de um certificado Padrão F-2 deve prover uma sala de montagem final de instrumentos com ar
condicionado ou todas as salas de trabalho adequadamente livres de poeira.
11
O regulamento que expressa há a exceções de 2 itens : “exceto aqueles especificados nas seções 145.39 até 145.43.
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NOTA 1: O detentor de um CHE emitido segundo esta subparte pode manter, modificar ou reparar, e aprovar
para retorno ao serviço qualquer artigo para o qual ele seja qualificado, desde que pessoal devidamente
habilitado pelo DAC ou pela Autoridade Aeronáutica do país onde a oficina esteja instalada seja diretamente
responsável pelos trabalhos executados nos referidos artigos.
NOTA 2 : As prerrogativas concedidas segundo esta seção aplicam-se para execução de serviços em qualquer
localidade ou instalação, a menos que o certificado limite a atividade do detentor a específicas localidades e
instalações.
Em resumo, Os certificados de homologação de empresa emitidos segundo o RBHA145 para
empresas de manutenção do fabricante baseiam-se nos seguintes padrões, classes e limitações
( observe que tal difere da classificação padrão para oficina):
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d) testes necessários
Os requisitos acima devem ser de tipo tal que o trabalho nos quais eles serão usados possa
ser feito com segurança12, competência e eficiência. A oficina deve assegurar-se de que todos os
equipamentos de inspeção e de teste sejam controlados e verificados em intervalos regulares para
garantir correta calibração para um padrão estabelecido pelo INMETRO ou um padrão estabelecido
pelo fabricante do equipamento. No caso de equipamento estrangeiro, podem ser usados os padrões
do país de origem do mesmo e assim, um meio adequado de controle das calibrações dos
equipamentos deve ser implantado de modo a garantir que nenhum equipamento utilizado em
manutenção esteja com sua calibração vencida.
Parte dos requisitos acima podem ser de posse indireta via atividades que a oficina é
autorizada a obter por contrato com terceiros. Nesses casos, o requerente deve ter à disposição da
autoridade aeronáutica os documentos comprobatórios da propriedade de equipamentos, gabaritos,
testes e ferramentas, inclusive guia de importação no caso de materiais importados. Estes
documentos devem ser permanentemente guardados pela empresa.Também os registros da
calibração de ferramentas e dos equipamentos de inspeção e de teste e registros dos padrões de
calibração utilizado devem ser conservados pela oficina homologada.
NOTA 1:A menos que estabelecido pelo fabricante em sua publicação técnica aplicável, o intervalo
máximo entre calibrações de equipamentos, ferramentas e testes é de 12 (doze) meses calendáricos, podendo ser
concedido intervalo maior desde que demonstrado à Autoridade Aeronáutica justificativa técnica aceitável.
NOTA 2: (EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - REQUISITOS ESPECIAIS ): O requerente de um
certificado de homologação de qualquer Padrão e classe deve possuir os equipamentos e materiais para executar
qualquer serviço como apropriado ao Padrão, classe e tipo requerido. Entretanto ele não necessita estar
equipado para uma atividade que não se aplica ao particular fabricante ou modelo do tipo de artigo requerido,
desde que ele demonstre que essa atividade não é requerida nas recomendações do fabricante do tipo de artigo.
12
Essa exigêrncia implica em haver na oficina um funcionário responsável pelas análises técnicas de segurança no
trabalho.
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ANEXO A – CAP 1
MODELO DE UMA CARTA DE SOLICITAÇÃO FORMAL
Rio de Janeiro, 05 de Setembro de 1993
Carta 008/03
Excelentíssimo Sr Chefe do Subdepartamento Técnico.
Pelo presente encaminho, a V.Exa., solicitação formal da (NOME DA EMPRESA) para obtenção de
um Certificado de Homologação de Empresa, como empresa de manutenção aeronáutica, de acordo com os
requisitos do RBHA 145.
A empresa está localizada no seguinte endereço:
(ENDEREÇO COMPLETO)
CEP – CIDADE – ESTADO
O pessoal de direção da Empresa está abaixo identificado, juntamente com seu cargo correspondente na
organização da (NOME DA EMPRESA).
FUNÇÃO RBHA 145 CARGO NOME QUALIFICAÇÃO TELEFONE FAX
N/A Presidente
Responsável pela Gerente de
Qualidade dos Serviços Manutenção
(“Inspetor Chefe”)
N/A Chefe dos
Inspetores
Mecânico Chefe Mecânico Chefe
Nosso plano básico de serviços compreende a prestação de serviços de manutenção aeronáutica de
(aeronaves/motores/hélices/componentes) nos níveis de________________.
Finalmente, informo que pretendemos iniciar nossas atividades a partir de (DATA).
Em anexo encontram-se os seguintes documentos:
Proposta de conteúdo de Certificado de Homologação de Empresa (CHE);
Proposta de conteúdo do Adendo ao CHE;
Proposta de Relação Anexa ao Adendo ao CHE;
Contrato social ou estatuto de empresa, registrado em Junta Comercial;
Contrato de trabalho, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA, do
Gerente de Manutenção;
Relação nominal do pessoal técnico habilitado, incluindo número da licença, com as cópias das
respectivas carteiras de habilitação e habilitações técnicas;
Listagem, assinada, com a relação das ferramentas, equipamentos, testes, bancadas e documentos
técnicos pertencentes ao nosso ativo fixo;
Comprovação de posse do terreno registrada em o cartório;
Uma listagem dos serviços de manutenção, manutenção preventiva, modificação, reparo e
inspeções que serão executadas por terceiros, incluindo, o nome, endereço, e número do CHE de
cada empresa contratada;
O Manual de Procedimentos de Inspeção (MPI) a ser seguido pela empresa;
Declaração de Conformidade;
_________________________________________________________________________________
100
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
Planta baixa das instalações da empresa;
Estrutura organizacional de empresa, com nome e endereço do corpo dirigente; e
Comprovante de recolhimento dos emolumentos.
Atenciosamente,
___________________________
Presidente
ANEXO B – CAP 1
_________________________________________________________________________________
101
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
Brig.-do-Ar XXXXXX
Chefe do Subdepartamento Técnico
Technical Subdepartment Manager
Este Certificado, cujos dados são complementados por um Adendo e por uma Relação Anexa,
conforme aplicável, é intransferível, e qualquer grande modificação nas facilidades básicas, ou no
seu endereço, deverá ser imediatamente comunicada ao Departamento de Aviação Civil.
(This Certificate, whose complementary data are in the “Maintenance Organization Operations Specifications” and its attachment Cap-
ability List, if applicable, is not transferable and any major change in the basic facilities, or in the location thereof, shall be immediately
reported to the head quarter office of the Brazilian Civil Aviation Authority - DAC).
ANEXO B – CAP 1
Brig.-do-Ar XXXXXXX
Chefe do Subdepartamento Técnico
_________________________________________________________________________________
102
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
Technical Subdepartment Manager
Este Certificado, cujos dados são complementados por um Adendo e por uma Relação Anexa,
conforme aplicável, é intransferível, e qualquer grande modificação nas facilidades básicas, ou no
seu endereço, deverá ser imediatamente comunicada ao Departamento de Aviação Civil.
(This Certificate, whose complementary data are in the “Maintenance Organization Operations Specifications” and its attachment Cap-
ability List, if applicable, is not transferable and any major change in the basic facilities, or in the location thereof, shall be immediately
reported to the head quarter office of the Brazilian Civil Aviation Authority - DAC).
_________________________________________________________________________________
103
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
ANEXO B – CAP 1
DURAÇÃO: Este Certificado, emitido de acordo com a Portaria Nº 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, é
valido até que seja limitado, modificado, suspenso ou cassado.
(Expire Date: This Certificate, issued according to the Ordinance nr. 453/GM5, dated 02 August 1991, shall continue in effect up to be
canceled, suspended or revoked.
Brig.-do-Ar XXXXXXXX
Chefe do Subdepartamento Técnico
Technical Subdepartment Manager
Este Certificado, cujos dados são complementados por um Adendo e por uma Relação Anexa,
conforme aplicável, é intransferível, e qualquer grande modificação nas facilidades básicas, ou no
seu endereço, deverá ser imediatamente comunicada ao Departamento de Aviação Civil.
_________________________________________________________________________________
104
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
(This Certificate, whose complementary data are in the “Maintenance Organization Operations Specifications” and its attachment Cap-
ability List, if applicable, is not transferable and any major change in the basic facilities, or in the location thereof, shall be immediately
reported to the head quarter office of the Brazilian Civil Aviation Authority - DAC).
_________________________________________________________________________________
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_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
ANEXO C – CAP 1
1/3
ADENDO AO
CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DE EMPRESA
(MAINTENANCE ORGANIZATION OPERATIONS SPECIFICATIONS)
CHE Nº 0012-02/DAC (MAINTENANCE ORGANIZATION CERTIFICATE NUMBER 0012-02/DAC)
QUALQUER OFICINA DE MANUTENÇÃO
AERONAVES (AIRCRAFT)
- THE BOEING AIRCRAFT CORPORATION – Model B-707 Séries, B-737-200/300/400/500 Series.
- AIRBUS INDUSTRIE – Model A319/320 Series, A321 Series.
MOTORES (ENGINES)
- PRATT & WHITNEY – Model JT8D (Séries 1 through 17R and 17AR).
- ROLLS ROYCE – Model TAY 650-15 (All Séries).
ACESSÓRIOS (ACCESSORIES)
- De acordo com Relação Anexa ao Adendo, conforme revisada, aceita e autenticada pelo DAC. (In accordance
with the Capability List, as revised and accepted by DAC).
• O pessoal requerido para a execução dos ensaios não destrutivos deve atender aos requisitos de
qualificação e certificação contidos na IAC 3146. (Non-destructive testing personnel must meet the qualification
and certification requirements contained in IAC 3146).
- SOLDAGEM (WELDING)
•
•
•
• Tungsten inert GAS – De acordo com a norma AMS-STD-1595, conforme revisada ( In accordance with
AMS-STD-1595, as revised).
/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
DATA DA EMISSÃO: Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2000.
(Place and date issued: Rio de Janeiro, December 26th, 2000.
_________________________________________________________________________________
106
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
XXXXXXXXXXX. XXXXXXXXXXX
Chefe da Seção de Homologação e Controle de Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e
Empresas regidas pelo RBHA 145 Engenharia de Manutenção
Maintenance Organization Certification Section Manager Airworthiness and Maintenance Engineering
Division Manager
_________________________________________________________________________________
107
_____________________________□ Manutenção de Aeronaves - Apostila de Aulas - Prof. Eng° Jansle
Sousa
ANEXO D – CAP 1
EXEMPLO DE DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
QUALQUER EMPRESA DE MANUTENÇÃO
Rev. Original de 05 de julho de 2001.
REQUISITO RBHA/IAC FORMA DE CUMPRIMENTO
RBHA 145 – EMPRESAS DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES
145.1 (a) A empresa irá operar de acordo com as regras gerais
de funcionamento que se aplicarem ao tipo de serviço
que ela estiver executando, a qualquer momento.
Ref.: MPI, Capítulo I, Seção 1.
145.1 (b) Padrões, Classes e tipos de serviço conforme proposta
de CHE e Adendo apresentados pela carta GM-
035/01 de 30 JUN 2001 e Ref.: MPI, Capítulo I, Seção
2, pág. 2.
145.1 (c) N/A – A empresa não é um fabricante
145.1 (d) N/A – A empresa não é homologada segundo o
RBHA 121 ou 135.
. .
. .
. .
145.47 (a) A empresa é completamente equipada para executar
os serviços para qual ela é homologada. Os
equipamentos requeridos para ensaio de motores
Padrão D Classe 1 atendem as recomendações do
fabricante. Ref.: MPI, Capítulo XV, Seção 1.
IAC 3108 – INSTRUÇÕES PARA CONTROLE GERAL DE AERONAVEGABILIDADE DAS
AERONAVES CIVIS BRASILEIRAS
. .
. .
. .
3108-12-1 MPI, Capítulo X, Seção 3
3108-12.2 A empresa só atestará IAM enquanto possuir um
CHE válido
. .
. .
. .
IAC 3142 – DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE
3142 – Capítulos 1, 2, 3, 4 A empresa está ciente das informações contidas nestes
Capítulos. Ref.: MPI, Capítulo XIII
3142 – Capítulo 5 A empresa é assinante de DA, e emitirá comentário a
uma NPR, sempre que após recebe-la, achar
conveniente.
. .
. .
. .
3142 – 11.1 A empresa não fará uso da FCDA, as informações
requeridas por esta IAC serão anotadas na caderneta
da aeronave, ou formulário SEGVÔO 003 quando se
tratar de componentes. Ref.: MPI, Capítulo XIII
. .
. .
. .
Assinatura ____________________________________
Fulano de Tal - Gerente de Manutenção
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Capítulo
17
CAPÍTULO 17 - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO X O CTM –
CONTROLE TÉCNICO DE MANUTANÇÃO.
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com a chamada Segunda Revolução Industrial, por volta de 1860 com o advento da eletricidade, do
aço e do petróleo.
O RBHA 135 que trata da operação e homologação de empresas de transporte aéreo público
operando aviões e helicópteros de pequeno porte, no item 425 trata dos programas de manutenção,
manutenção preventiva, modificações e reparos, determina que a empresa homologada tenha um
programa de manutenção ( vide Apresentação Capítulo 08 de Manutenção II) no qual contenha :
a) as inspeções,
b) atividades de manutenção,
c) manutenção preventiva, modificações e reparos estabelecidos.
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• a identificação da presente posição da aeronave em relação as inspeções, incluindo os
tempos desde a última inspeção obrigatória requerida pelo programa de inspeções segundo o qual a
aeronave e seus componentes são mantidos;
• a presente situação das aplicáveis diretrizes de aeronavegabilidade (DA), incluindo, para
cada uma, o método para cumpri-la, o número da DA e a data da revisão da mesma.
Exceto, portanto, nos casos em que o item não seja aplicável ao operador, ou, a menos que
seja de outra forma estabelecido no próprio texto desta IAC, o MGM deverá atender ao previsto a
seguir. Desta forma, quando algum item abaixo não estiver incluído em um MGM, o requerente, ao
submetê-lo para análise, deverá justificar os motivos de sua não aplicabilidade.
O MGM deverá assegurar que o Chefe de Manutenção mantenha os dados abaixo para
planejar e disponibilizar as aeronaves para as operações de vôo, estabelecendo as coordenações
necessárias com outros setores da empresa ou empresas contratadas.
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O MGM deverá prover procedimentos para a elaboração das necessárias fichas de serviço, que
descrevem as tarefas de manutenção, garantindo o atendimento ao programa de manutenção
conforme definido na IAC 3138.
O MGM deverá conter em sua primeira parte disposições gerais incluindo o seguinte ( para o caso
de aeronaves de transporte público de até no máximo 9 passageiros):
a)ÍNDICE
b)PREÂMBULO – Sob este item ficarão estabelecidos a finalidade pela qual tal manual foi
desenvolvido e o compromisso da empresa, através de sua alta administração, de seguir as
disposições nele contidas, uma vez aceitas pela Autoridade Aeronáutica.
d) ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA
• Estabelecer os objetivos e a política da empresa, qualificando-a através de sua razão social e
apresentando os endereços de cada uma de suas instalações e/ou escritórios.
• Apresentar um organograma mostrando as linhas e os níveis de autoridade da estrutura de
manutenção e de suporte.
NOTA d1: Se for proposta uma estrutura de manutenção com um setor de inspeção separado do setor de
manutenção (condição não requerida pelo RBHA 135 para os operadores enquadrados na aplicabilidade desta
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IAC), a separação deve ser feita imediatamente abaixo do nível administrativo com responsabilidade geral pelas
atividades de inspeção e manutenção( normalmente o Chefe de Manutenção).
• Relacionar os modelos de aeronaves que compõem a frota da empresa identificando-os pelo
fabricante, modelo e configurações aprovadas (passageiros e/ou carga).
• Descrever as atribuições e responsabilidades de todas as pessoas envolvidas nas atividades
de manutenção.
NOTA d2: O MGM deverá estabelecer o responsável direto pela execução de cada atividade prevista
na IAC 3138. Exemplo: através da IAC 3138 é estabelecido que o Chefe de Manutenção é o
responsável por assegurar adequada organização e atualização da biblioteca técnica; o MGM deverá
definir quem será o responsável direto pela biblioteca técnica, se será o Chefe de Manutenção ou
uma outra pessoa.
NOTA d3: O MGM deverá, ainda, definir claramente que o Chefe de Manutenção requerido para a
empresa é o responsável técnico da empresa perante a Autoridade Aeronáutica e o sistema CREA 13 /
CONFEA14. Além disso, deve descrever a habilitação e a qualificação necessária para exercer cada
atividade de manutenção.
f)GLOSSÁRIO – deve listar todos os acrônimos e abreviaturas utilizadas. E apresentar uma lista de
definições de termos utilizados.
Dado a estruturação acima descrita enrrustido no corpo do MGM detecta-se as políticas diversas da
manutenção aeronáutica tão conhecidas com seus nomes clássicos. A saber :
a) CTM – Controle Técnico de Manuteção : é no MGM que o CTM encontra suas atividades
detalhadas, como o controle de vida limite da aeronave, motor , hélice e equipamentos.
b)O Planejamento de Material.
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chefe de manutenção a anexação, preenchimento e manutenção das fichas de inspeção de
recebimento e controle de material ao material aeronáutico correspondente (vide modelo de ficha de
inspeção e controle de material aeronáutico no capítulo 8, parágrafo 8.4 deste MGO – MODELOS E
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO E TRÂMITE DE TODOS OS FORMULÁRIOS
UTILIZADOS
O MGM deve prover procedimentos que assegurem que, a cada momento, o Chefe de Manutenção
tenha disponível a real situação (OK para uso, não OK para uso, validade, quantidade, conforme
aplicável) de todo o material aeronáutico da empresa.
O MGM deve prover procedimentos que assegurem que o Chefe de Manutenção dispõe das
informações relativas à disponibilidade de partes, componentes, consumáveis, ferramentas e
equipamentos de apoio necessários à execução da manutenção requerida, em tempo hábil, de forma
a permitir a adequada programação.
O MGM deve prover procedimentos que assegurem que a empresa adotará as ações necessárias ao
aprovisionamento das partes, componentes, consumáveis, ferramentas e equipamentos de apoio
necessários à execução da manutenção requerida, em tempo hábil.
a)A indicação da presente situação de partes com tempo de vida limitado, de cada célula, motor,
hélice, rotor e equipamentos.
b)O tempo desde a última revisão geral de cada item aplicável instalado em cada aeronave.
c)A indicação da presente situação de inspeções nas aeronaves, incluindo tempo desde a última
inspeção requerida pelo programa de manutenção.
d)A situação corrente das aplicáveis Diretrizes de Aeronavegabilidade, incluindo data e métodos
de conformidade, e, se a Diretriz de Aeronavegabilidade envolver ações periódicas, o tempo e a
data para a próxima ação requerida.
e)Uma lista atualizada de grandes modificações e grandes reparos de cada célula, motor, hélice,
rotor e equipamento.
NOTA 1 : O anexo xx , yyy dessa apostila, apresenta um modelo de ficha de controle de componente
que contém as informações mínimas necessárias para facilitar a rastreabilidade das informações
requeridas nos itens a) e b). Caso a empresa pretenda implementar um sistema informatizado para
substituir a ficha, tal sistema deverá prover um histórico de cada componente para que se possa
rastrear a manutenção executada nos mesmos até o nível de revisão geral, ou por toda a vida
operacional nos casos de componentes com vida limite.
NOTA 2 :Nos casos em que serviços de processamento de informações técnicas forem contratados,
conforme prevê a IAC 3138, tais serviços devem estar minuciosamente detalhados no MGM, e os
procedimentos e responsabilidades devem estar claramente definidos, principalmente quanto ao fluxo
de informações, tipo das informações, monitoramentos necessários, a freqüência com que cada uma das
partes contratadas deve tomar providências e a natureza de tais providências. O MGM deverá
exemplificar, através de formulários padronizados, toda a rotina dos serviços contratados.
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Também cabe aqui definir o dois tipos básico dos Registros de Manutenção.Assim, em matéria
de registro existem duas classificações básicas para os tipos de registroa que uma empresa aérea
deve providenciar em sua atividade de controle.São eles:
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Nesse tipo, os registros de manutenção de um produto aeronáutico devem conter a
descrição dos serviços executados (ou referência a dados aceitáveis pela autoridade
competente). Desta forma, constituem registros primários de manutenção aqueles que
apresentam a descrição do serviço realizado, como por exemplo, Cadernetas de célula,
motores e hélices, Ordens de Serviços, Fichas de Cumprimento de Diretriz de
Aeronavegabilidade (FCDA), Formulários SEGVÔO 001 e SEGVÔO 003, etc.
b) Registro secundário de manutenção - de acordo com as seções dos RBHAs 91.417, 135.439
os registros de manutenção de um produto aeronáutico devem conter a situação corrente das
partes como:
- tempo de vida limitado
- tempo desde a última revisão geral de cada item instalado em aeronave
sujeito a revisão
- identificação da presente situação de inspeções da aeronave
- situação corrente das diretrizes de aeronavegabilidade (DA) aplicáveis
- se a diretriz de aeronavegabilidade envolve ações periódicas
- o tempo e a data da próxima ação requerida.
As horas não são registradas no formato hora minuto mas sim fracionadas em forma de
número com uma casa decimal após a vírgula. A conversão da hora minuto para hora decimal
baseia-se numa Tabela de Conversão que as autoridade poderiam muito bem se isentar de
apresentar ao operadores dado a sua simplicidade e lógica de cálculo.
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aceitável, a situação de cada componente com vida limite. Os requisitos mínimos devem constar do
Manual de Manutenção das aeronaves.
a) Caderneta de célula,
b) Caderneta de motor e
c) Caderneta de hélice ( quando houver) de cada aeronave.
Em resumo, não pode haver em nenhuma hipótese, dolo por parte do operador ou de seus
prepostos nos casos de anotações, reproduções e alterações fraudulentas ou com tal propósito, ou,
ainda, escriturações intencionalmente falsas, em qualquer registro ou relatório que seja requerido
fazer, conservar ou usar para demonstrar conformidade com qualquer requisito previsto pela
regulamentação aplicável e executado nas cadernetas acima mencionadas.O não respeito a essa
exigência poderá incorrer na suspensão ou revogação do seu certificado, conforme aplicável pela
legislação em vigor.
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CADERNETA DE CÉLULA
Nº _____/______/______
AERONAVE MARCAS__________________
-Termo de abertura :
TERMO DE ABERTURA
Marcas:____________Fabricante:_____________Modelo:______________ N/S:_______________________
Proprietário:______________________________Operador: ________________________________________
Observações:______________________________________________________________________________
Local e Data
______________________________________
______________
Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de
Abertura
_________________________________________________________________________________
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MECÂNICO INSPETOR
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CADERNETA DE CÉLULA Nº _______/______________/_________ Nº
SÉRIE______________________
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Pág. _____/_______
CADERNETA DE CÉLULA Nº _____/____/_____
TERMO DE ENCERRAMENTO
“Termo de Encerramento” desta Caderneta de Célula que serviu para a escrituração de todos os
Marcas:____________Fabricante:___________Modelo:_______________ N/S:_______________
Proprietário:__________________________Operador: ___________________________________
Observações:____________________________________________________________________
Local e Data
____________________________________
________
Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de
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Encerramento
CADERNETA DE MOTOR
Nº _____/______/______
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2.8 CONTROLE DE INSPEÇÕES, TESTES OU REVISÕES DE AERONAVES, MOTOR,
HÉLICE E EQUIPAMENTOS.
A Empresa deve ter um sistema que controle cada inspeção, teste ou revisão de forma que
se conheça em qualquer momento quando alguns deles irão vencer. Tal sistema pode ser
informatizado15 ou manual, e deverá ter procedimentos para comprovar, através de registros ou de
outro método aceitável, a situação de cada aeronave, motor, hélice e equipamentos da frota em
relação às referidas inspeções, testes e revisões além de apresentar a data da próxima inspeção,
teste e revisão. Os requisitos mínimos devem constar do Manual de Manutenção das aeronaves.O
controle baseará-se nas horas transportadas do Diário de Bordo para as cadernetas de célula, de
motor e de hélice de cada aeronave.
Veremos sobre boletim de serviço ( BS) masi adiante . Por que enquanto cabe apresentar
uma visão geral do mesmo.Em resumo, o BS é uma publicação técnica complementar às
publicações básicas que se aplicam ao produto aeronáutico e emitida pela mesma entidade. Trata-se
de documentação aplicável em casos de detecções que alertam para a necessidade realização de
inspeções, substituições, modificações ou ensaios com caráter de cumprimento obrigatório ou
opcional. Dentro dos BSs de caráter obrigatório, classificam-se, ainda, relativamente ao método de
cumprimento, em urgentes ou a prazo. Os BSs urgentes têm normalmente que ser cumpridos de
imediato (implicando por vezes a imobilização das frotas) ou num curto prazo de tempo. Os BSs a
prazo estão normalmente indexados a um prazo de calendário para cumprimento ou tempo de
operação ou ainda à oportunidade de intervenção, para o seu cumprimento. Os BSs opcionais
podem, ainda, ser graduados relativamente à sua importância em fortemente recomendados,
recomendados ou simplesmente opcionais. Existem BSs que se aplicam uma única vez e outros que
são de aplicação periódica (designados por recorrentes). Os SBs referem-se a matérias que vão
desde as questões de segurança de vôo até questões meramente comerciais. Alguns BSs acabam,
mais tarde, por ser incluídos nas publicações técnicas básicas. A sua emissão, quando está em
causa a segurança de vôo, está muitas vezes associada à emissão de Directivas de Navegabilidade
ou documentos equivalentes, por parte das autoridades aeronáuticas jurisdicionais. Paralelamente à
emissão de Service Bulletins, os fabricantes e as autoridades aeronáuticas, civis e militares, emitem
outras publicações técnicas complementares que tomam diferentes designações consoante o seu
caracter ou origem, nomeadamente as seguintes: Service Letters, Commercial Bulletins, Operational
Suplements, Technical Compliance Technical Orders, Servive Information Letters, Advanced
Engineering Memoranduns, Engineering Letters, etc..
15
Um sistema de informatização bastante simples tem sido adotado por um número considerável de
operadores : uma sistema de controle baseado em planilhas do Pacote Microsoft Office Excel.
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Capítulo
18
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II - relativos à inspeção, manutenção em todos os níveis, reparos e operação de
aeronaves, motores, hélices e demais componentes aeronáuticos.
§ 1° Os padrões mínimos serão estabelecidos em Regulamentos Brasileiros de Homologação
Aeronáutica, a vigorar a partir de sua publicação.
§ 2° Os padrões poderão variar em razão do tipo ou destinação do produto aeronáutico.
Por ser obrigatória, diz-se o cumprimento de uma DA é mandatório e o CTM deve controlar tais
execuções através da Ficha de cumprimento de DA20.
16
PAêS DE ORIGEM - país da organização responsável pelo projeto de tipo do produto aeronáutico. Os
governos envolvidos são os do país onde a aeronave está registrada (matricula) e do pais de fabricação da a
aeronave e o mesmo ocorre para os motores, hélices e componentes para a mesma. As Diretrizes de
Aeronavegabilidade no Brasil recebem o nome de (DA) , nos Estados Unidos chama-se Airwothness Directory
(AD) nos Estados Unidos, no Canadá chama-se Canadian Airwothness Directory Federal (CF) etc. A Empresa
deve ter um sistema que controle cada Diretriz de Aeronavegabilidade de forma que se conheça em
qualquer momento a situação de cada Diretriz de Aeronavegabilidade e, para as repetitivas, a data do
próximo cumprimento. Tal sistema pode ser informatizado ou manual, e deverá ter procedimentos para
comprovar, através de registros ou de outro método aceitável, a situação de cada Diretriz de
Aeronavegabilidade
17
PRODUTO AERONÁUTICO - Significa uma aeronave, um motor ou uma hélice, assim como componentes e
partes dos mesmos. Inclui ainda qualquer instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence, acessório e
equipamento de comunicação, desde que sejam usados ou que se pretenda usar na operação e no controle
de uma aeronave em vôo, que sejam instalados ou fixados à aeronave e que não sejam parte de uma
aeronave, um motor ou uma hélice. Inclui, finalmente, materiais e processos usados na fabricação de todos
os itens acima.
18
COMPONENTE - materiais processados, peças e conjuntos que constituem parte integrante de uma
aeronave, motor ou hélice, que sejam empregados em sua fabricação; dispositivos, bem como os acessórios
instalados, cuja falha ou funcionamento incorreto possa afetar a segurança do vôo e/ou dos ocupantes da
aeronave..
19
COMPONENTE CONTROLADO - componente que possui limites de utilização para revisão, substituição, teste
e/ou calibração previstos no programa de manutenção do fabricante. Estes limites podem ser estipulados em
horas de utilização, número de pousos ou de ciclos, tempo calendárico, métodos estatísticos de controle ou
quaisquer outros métodos de controle pré-definidos e aprovados; podem ser propostos pelos fabricantes
(inicialmente e de forma conservativa) ou pelos operadores (em função de suas operações específicas), com
a necessária aprovação e o acompanhamento da autoridade aeronáutica.
20
FICHA DE CUMPRIMENTO DE DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE – (FCDA) - Formato aceitável de
registro de cumprimento ou da não aplicabilidade de uma Diretriz de Aeronavegabilidade prevista para uma
aeronave, motor, hélice ou qualquer outro componente.
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18.2.1 SURGIMENTO DE UMA DA.
Esses são pontos de partida para induzir a autoridade aeronáutica emitir uma diretriz. Portanto não
só os fabricantes , mas as oficinas e operadores possuem um papel importante geração de dados
que levem à emissão de novas diretrizes, pois são incumbidos de emitir e enviar à autoridade
aeronáutica relatórios com descrições dos problemas constatados nos produtos aeronáuticos. As
informações recebidas pelas autoridades aeronáuticas acerca de uma anormalidade devem ser
processadas e gerar após análise ações corretivas para o problema com a conseqüente emissão da
DA. Cabe frisar que diante dessa emissão a autoridade aeronáutica, sempre que possível envolve o
fabricante na análise para a agregação de informações oriundas de seus projetistas. Emitida a DA é
de responsabilidade informar autoridades estrangeiras envolvidas na existência de uma diretriz.
No caso de um problema deparado por um operador , o mesmo deverá elaborar uma Notificação de
Proposta de Regra (NPR)21 que é uma forma do operador colaborar com sua experiência o
surgimento de novas Das a serem emitidas pelas autoridade brasileira. A NPR consiste numa forma
de democratizar uma possível nova regulamentação ou mudança de regra, pois, quando factível,
incorpora sugestões dos principais envolvidos pela nova regra. Esse instrumento é recomendado
tanto para a emissão de uma DA, como para qualquer outra forma de regulamentação. Por uma
questão de ordem e coerência, a NPR só pode ser emitida pelo órgão competente da referida
legislação, o qual também é o responsável pela compilação dos comentários pertinentes. A NPR é
um procedimento estabelecido na seção 11.29 do RBHA 11.
OBS.:Todas as vezes em que for citada a abreviatura DA, esta poderá ser referente à DA brasileira
ou à de qualquer outro país, conforme aplicável.
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BRASIL DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE DA
EUA AIRWORTHINESS DIRECTIVE AD
CANADÁ AIRWORTHINESS DIRECTIVE CF
FRANÇA CONSIGNÉ DE NAVEGABILITÉ CN
HOLANDA BIJZONDERE LUCHTWAARDIGHEIDS BLA
AANWIJZING
ALEMANHA LUFTTÜCHTIGKEITSANWEISUNG LTA
ISRAEL AIRWORTHINESS DIRECTIVE AD
ARGENTINA DIRECTIVA DE AERONAVEGABILIDAD DA
ITÁLIA PRESCRIZIONE DE AERONAVEGABILITÁ PA
SUÍÇA AIRWORTHINESS DIRECTIVE HB
SUÉCIA SWEDISH AIRWORTHINESS DIRECTIVE SAD
JAPÃO AIRWORTHINESS DIRECTIVE TCD
Será obrigatória, para todas as empresas homologadas segundo os RBHA 121, 135 e 145, a
assinatura de contrato para fornecimento de DA24 brasileiras junto ao DAC para todos os produtos
aeronáuticos (aeronaves, motores, hélices, componentes, etc) que façam parte de seu documento
de Especificações Operativas, conforme aplicável. Para o caso das DA emitidas por outras
autoridades aeronáuticas, como já frisado na observação do roda-pé precedente, a empresa deverá
manter atualizado seu acervo de DA proveniente de fontes que a empresa considere ser plenamente
eficientes e de adequada confiabilidade, e que sejam aceitáveis pelo DAC.
22
As empresas que optarem por adquirir Diretrizes de Aeronavegabilidade através de “CD-ROM”, micro-
fichas ou microfilmes devem descrever no MPI ou MGM, conforme aplicável, os procedimentos para aquisição
rápida e eficaz das DAs de emergência de forma a não afetar a segurança de vôo.
23
Uma consulta a respeito dessa aceitação ou não junto ao DAC é, com certeza, a opção mais tranqüilizadora
para o operador.
24
Uma assinatura de recepção periódica, como se recebe uma revista periódica, etc.
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exclusivamente segundo os requisitos do RBHA 91, servindo de recomendação para as aeronaves
que operam segundo os requisitos dos RBHA 121 e 135.
Exemplificando, uma DA, normalmente, requer inspeções periódicas, que podem ser do tipo
inspeção visual, de outra natureza qualquer ou através de teste não destrutivo, até a incorporação de
uma ação terminal, que poderá estar descrita, por referência, em um Boletim de Serviço. Uma DA
pode também requerer uma revisão em procedimentos operacionais do Manual de Vôo da aeronave.
Desta forma, o registro deve conter com clareza o método de cumprimento utilizado.
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Todas as DAs aplicáveis ao modelo das aeronaves, motores, hélices e quaisquer outros
componentes aeronáuticos, obrigatoriamente, deverão ter seu registro de cumprimento e fazer parte
de um controle, mesmo que para um determinado produto aeronáutico não seja aplicável a referida
DA, devendo, neste caso, constar como NÃO APLICAVÉL, justificando o motivo.
NOTA 2: As aeronaves fabricadas no Brasil, por ocasião da Vistoria Técnica Inicial (Vide aula da IAC 3108)
realizada pelo CTA, obrigatoriamente, deverão apresentar um mapa da situação das Diretrizes de
Aeronavegabilidade incorporadas pelo fabricante e a atualização das DA já incorporadas em produto
aeronáutico importado e instalado na aeronave.
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20 Cidade/Estado: 21 Data:
22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA:
23 Assinatura:
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20 Cidade/Estado: 21 Data:
22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA:
23 Assinatura:
20 Cidade/Estado: 21 Data:
22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA:
23 Assinatura:
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18.CAT Abreviatura de Categoria: Lançar (T) para as DA disponibilidade para o vencimento); FV-200199 (Futuro
de ação terminal; Lançar (R) para as DA de ação parcial Vencimento para o dia 20 de janeiro de 1999).
ou repetitiva; 24. OBS: Qualquer informação julgada importante quanto ao
19.FREQ - Abreviatura de Freqüência: Quando a DA for de cumprimento da DA. Ex.: N/A -N/S (Não aplicável ao Número
ação terminal (T), lançar Não Aplicável ou N/A. Quando a de Série);
DA for de ação parcial ou repetitiva (R), lançar o tipo do N/A-M/A (Não aplicável ao modelo da aeronave); N/A-P/N (Não
cumprimento parcial ou a freqüência, conforme aplicável, aplicável ao Part Number instalado);
Ex.: Para as DA de ação parcial, lançar Parte 1, ou 25. NOME DA EMPRESA: Lançar nome da empresa
conforme definido na DA. Para as DA com freqüência cumpridora da DA.
repetitiva, lançar conforme aplicável. Ex.: 400 hs; 1200 26.CHE/CHETA: Lançar o n° do Certificado de Homologação
ciclos; 2 anos; da Empresa (145) ou CHETA (121, 135);
20.DATA: Lançar a data de conclusão do cumprimento da 27.Cidade/Estado: Lançar o nome da Cidade e Estado que se
DA; localiza a empresa que cumpriu a DA;
21.Hs/Cic/Ps: Lançar as horas, ciclos e pousos da 28.DATA: Lançar a data de preenchimento do documento;
aeronave, conforme referencial de controle da DA; 29. Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e
22. Registro Primário: fazer referência à FCDA ou à pagina Código DAC e/ou CREA: Lançar o nome do profissional que
da Caderneta da aeronave em que foi feito o registro de elaborou ou atualizou o Mapa, conforme aplicável;
cumprimento da DA; 30. ASSINATURA: Espaço reservado para assinatura do
23. VENCIMENTO: Deverá ser utilizado para o próximo profissional constante do n° 29.
cumprimento Ex.; 250 hs-DISP. (250 horas de
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3.2.7 DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO
Somente o mapa de situação de cumprimento das DAs não atende à exigência da
regulamentação. O proprietário ou o operador de uma aeronave deve ter ciência que, por ocasião
de uma Vistoria Técnica Inicial ou Especial, realizada por INSPAC, é obrigatória a apresentação
dos registros de cumprimento (cadernetas, FCDA, etc.) e do mapa atualizado da situação de
cumprimento de DA da aeronave, motor e hélice, conforme aplicável. A falta, ou seja, a não
apresentação, durante o período de realização da vistoria técnica, de registro de manutenção que
comprove o cumprimento de uma Diretriz de Aeronavegabilidade, acarretará a perda da condição
de aeronavegabilidade do produto aeronáutico, devendo, neste caso, ser emitida pelo INSPAC, de
acordo com o previsto na IAC 3108, uma Notificação de Condição Irregular de Aeronave (NCIA),
com prazo de cumprimento de “antes do próximo vôo”. A apresentação somente do mapa da
situação de cumprimento não é suficiente para a demonstração de cumprimento de uma DA, pois
o mesmo não substitui o registro primário de cumprimento (FCDA).
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Esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA), emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com base no
Capitulo IV do Título III do Código Brasileiro de Aeronáutica - Lei Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986 -
e no Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 39, aplica-se a todas as aeronaves
registradas no País. Nenhuma aeronave à qual se aplica esta DA pode ser operada exceto após o cumprimento
da mesma dentro dos prazos nela estabelecidos.
DA Nº 2003-01-03 - EMBRAER - Emenda 39-980.
APLICABILIDADE:
Esta Diretriz de Aeronavegabilidade aplica-se aos modelos das aeronaves Embraer EMB-145( ) e
EMB135( ) em operação, equipadas tanto com um sistema operacional eletromecânico de
travamento dos profundores contra rajadas como com provisões para instalação do sistema
eletromecânico que tenha um cartucho de mola P/N KPD2611 instalado no sistema.
CANCELAMENTO / REVISÃO:
Não aplicável.
MOTIVO:
Foi constatada a ocorrência de casos de desenroscamento do conjunto do cartucho de
mola do sistema eletromecânico de travamento dos profundores contra rajadas, impedindo que o
mesmo seja destravado no solo, havendo possibilidade de ocorrência de travamento do profundor
se a falha ocorrer durante o vôo.
Como esta condição pode existir ou se desenvolver em aeronaves do mesmo tipo e afeta a
segurança de vôo, é requerida a adoção de uma ação corretiva e, portanto, fica configurada a
causa justa para impor, sem prévio aviso, o cumprimento desta emenda no prazo estabelecido.
AÇÃO REQUERIDA:
Inspeção do cartucho de mola do sistema eletromecânico de travamento dos profundores
contra rajadas.
CUMPRIMENTO:
O cumprimento deve ser efetuado conforme abaixo, a menos que já tenha sido cumprido
nos últimos 30 dias anteriores à data de efetividade desta DA.
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(a) Para as aeronaves que possuem instalado um sistema eletromecânico completo de
travamento dos profundores contra rajadas, instalados na fábrica ou posteriormente através do
cumprimento dos Boletins de Serviço Embraer Nos 145-27-0075, emissão original, ou 145-27-
0086, emissão original, ou suas revisões posteriores aprovadas pelo CTA, inspecione visualmente
os cartuchos de mola do sistema eletromecânico de travamento contra rajadas dentro dos
próximos 30 dias calendáricos após a data de efetividade desta DA para assegurar que a projeção
da arruela de travamento se encaixa nos recessos do flange do cartucho. Caso haja sinais de
movimento de desenroscamento do cartucho, substitua o conjunto do cartucho de mola antes do
próximo vôo. Repita a inspeção em intervalos não superiores a 800 horas de operação.
(b) Para as aeronaves que possuam apenas a provisão para instalação do sistema eletromecânico de
travamento dos profundores contra rajadas, instalados na fábrica ou posteriormente através
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do cumprimento dos Boletins de Serviço Embraer Nºs 145-27-0075, emissão original, ou 145-
27-0086, emissão original, ou suas revisões posteriores aprovadas pelo CTA, e tenham
instalados os cartuchos de mola P/N KPD2611, inspecione visualmente os cartuchos de mola
do sistema eletromecânico de travamento contra rajadas dentro dos próximos 60 dias
calendáricos após a data de efetividade desta DA para assegurar que a projeção da arruela de
travamento se encaixa nos recessos do flange do cartucho. Caso haja sinais de movimento de
desenroscamento do cartucho, substitua o conjunto de cartucho de mola antes do próximo
vôo. Repita a inspeção em intervalos não superiores a 800 horas de operação.
NOTA: Para as aeronaves que tenham apenas a provisão para o sistema eletromecânico de
travamento dos profundores contra rajadas, a remoção dos cartuchos de mola por ocasião da
inspeção, para re-instalação posterior quando o sistema for ativado, elimina a necessidade
das inspeções repetitivas.
Os procedimentos e especificações detalhados para o cumprimento desta DA estão descritos
nos Boletins de Serviço Embraer Nºs 145-27-0098, emissão original, e 145LEG-27-0006,
emissão original, ou em suas revisões posteriores aprovadas pelo CTA.
CONTATO:
Para informações adicionais, contatar:
Centro Técnico Aeroespacial - CTA
Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFI
Divisão de Homologação Aeronáutica - FDH
Praça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias - Caixa Postal 6001
Fax: (12) 3941-4766
12231-970 - São José dos Campos - SP, BRASIL.
e-mail: pds@ifi.cta.br
Para aquisição, contatar:
Departamento de Aviação Civil - DAC
Seção de Publicações do DAC (3OP-3)
R. Santa Luzia, 651, 2º Mezanino, Centro
Fax: (21) 3814-6929
20030-040 - Rio de Janeiro - RJ, BRASIL.
e-mail: publicacoes@dac.gov.br
APROVAÇÃO:
CLÁUDIO PASSOS SIMÃO - Maj.-Eng.
Chefe da Divisão de Homologação Aeronáutica
IFI/CTA
JOSÉ CARLOS ARGOLO - Cel.-Av.
Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - CTA
NOTA: Documento original assinado e arquivado no Registro Geral de Aeronavegabilidade
(RGA/TE-1/STE) do Departamento de Aviação Civil.
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3.3 BOLETIM DE SERVIÇO :
Os chamados Boletins de Serviço (BS) são documentos emitido pelo fabricante do produto aeronáutico
(aeronave, motor, equipamento e componente), com o objetivo de corrigir falha ou mau funcionamento
deste produto ou nele introduzir modificações e/ou aperfeiçoamentos ou, ainda, visando à implantação de
ação de manutenção ou manutenção preventiva aditiva àquelas previstas no programa de manutenção
básico do fabricante ou ainda obrigar a realização de inspeções específicas ou ainda alterar parâmetros
operacionais de um aeronave , peça ou sistema.Assim :
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Capítulo
Para cada item citado acima, deverá ser estabelecido quem, como e quando:
8. BIBLIOTECA TÉCNICA
A Biblioteca Técnica é um componente obrigatório presente num empresa aérea e é composta de
publicações necessárias para o acervo das áreas de CTMs, as IACs, RBHAs e as DAs pertinentes
além das publicações dos fabricantes. A atualização das mesmas deverá ser por meio de
assinaturas ou qualquer outro que apresente-se como efetivo procedimento de de atualização, na
forma de hard copy, micro ficha ou micro filme.
Também deve-se manter o índice de publicação dos fabricantes e do DAC.
Descrever procedimentos e responsabilidades em relação à biblioteca técnica, englobando o
previsto na IAC 3138.
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utilizável, peça não utilizável, peça condenada e a ficha de controle de componente no qual consta
todo histórico do componente desde de novo.
7.1 O MGM deve descrever um sistema de identificação e rastreabilidade de partes de forma que
cada parte esteja a todo momento, desde a chegada à empresa até a instalação na aeronave
ou conjunto maior, ou, desde a remoção da aeronave ou conjunto maior até o almoxarifado,
identificada com uma etiqueta da empresa atestando a sua condição de uso.
7.2 O MGM deve descrever como o CTM toma conhecimento e atualiza seu controle cada vez que
um componente é instalado na aeronave vindo do almoxarifado, e cada vez que um
componente é retirado de uma aeronave para ser instalado em uma outra aeronave.
7.3 O sistema adotado deve prover meios para distinguir visualmente as partes que estão boas
para uso, aquelas que não estão boas para uso e aquelas condenadas.
7.3.1 As etiquetas coloridas (branca, verde, amarela e vermelha) previstas na IAC 3132 podem
ser utilizadas como parte do sistema de identificação e rastreabilidade de partes.
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Capítulo
20
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Capítul
Capítulo
o
21
22
IAC 091
(a) Exceto como previsto no parágrafo (c) desta seção, nenhuma pessoa pode operar uma
aeronave a menos que, dentro dos l2 meses calendáricos precedentes à operação, esta
aeronave:
(1) tenha feito e sido atestada uma inspeção anual de manutenção (IAM), de acordo com o
RBHA 43, e tenha sido aprovada para retorno ao serviço por uma pessoa autorizada pela seção
43.7 daquele regulamento; ou
(2) tenha feito uma vistoria inicial para obtenção de certificado de aeronavegabilidade de acordo
com o RBHA 21.
Nenhuma inspeção realizada segundo o parágrafo (b) desta seção pode substituir qualquer
inspeção requerida por este parágrafo, a menos que seja realizada por uma pessoa autorizada
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para realizar IAM e tenha sido registrada como IAM nos documentos da aeronave.
Para efeito desta seção, atestar uma IAM significa demonstrar à autoridade aeronáutica que a
aeronave está com a sua documentação correta, conforme previsto na seção 91.203 deste RBHA,
e que ela tem sido corretamente mantida por empresas homologadas de acordo com um
programa de manutenção aprovado do fabricante, ou com um programa de inspeções
progressivas aprovado pelo DAC especificamente para o operador, ou com um programa de
inspeções de 100 horas aprovadas de acordo com o apêndice D do RBHA 43.
(b) Exceto como previsto no parágrafo (c) desta seção, nenhuma pessoa pode operar uma
aeronave transportando qualquer pessoa (exceto tripulantes) com fins lucrativos e nenhuma
pessoa pode dar instrução de vôo paga em uma aeronave sob seu controle, a menos que, dentro
das l00 horas de vôo precedentes à operação, a aeronave tenha sofrido uma inspeção anual ou
uma inspeção de l00 horas e tenha sido aprovada para retorno ao serviço de acordo com o RBHA
43, ou tenha passado por uma inspeção para emissão de certificado de aeronavegabilidade de
acordo com o RBHA 21. A limitação de l00 horas de tempo de serviço pode ser excedida por não
mais de l0 horas, caso seja necessário deslocar a aeronave para um local onde a inspeção possa
ser realizada. O tempo em excesso, entretanto, será incluído na contagem das próximas l00 horas
de tempo de serviço.
(c) Os parágrafos (a) e (b) desta seção não se aplicam para:
(1) uma aeronave que possua uma permissão especial de vôo, ou um certificado de
aeronavegabilidade com base em um certificado provisório de homologação de tipo, ou um
certificado de autorização de vôo experimental ou, ainda, um certificado de autorização de vôo;
(2) uma aeronave inspecionada conforme um programa de inspeção aprovado segundo o
RBHA l35 e devidamente identificada pela matrícula nas especificações operativas da empresa
que possui o programa aprovado; ou
(3) uma aeronave sujeita aos requisitos dos parágrafos (d) ou (e) desta seção; ou
(4) aeronave de asas rotativas com motor a turbina quando o operador optar por inspecionar a
aeronave de acordo com o parágrafo (e) desta seção.
(d) Inspeções progressivas. Cada proprietário ou operador de uma aeronave que deseje usar um
programa de inspeções progressivas deve submeter um requerimento escrito ao SERAC a que
está vinculado, juntamente com:
(1) a indicação de um mecânico qualificado autorizado a realizar inspeções, ou de uma oficina
homologada e apropriadamente qualificada, ou do fabricante da aeronave para supervisionar ou
conduzir as inspeções progressivas;
(2) um manual atualizado com os procedimentos de inspeção, pronta e facilmente
compreensível pelos pilotos e pelo pessoal de manutenção contendo, em detalhes:
• uma explicação da inspeção progressiva, incluindo a responsabilidade sobre a continuidade
das inspeções, a maneira de preencher os relatórios, a guarda e conservação desses
relatórios e a documentação técnica de referência;
• um programa de inspeções, especificando o intervalo em horas ou dias em que inspeções de
rotina ou detalhadas devem ser executadas, incluindo instruções para exceder intervalos de
inspeções por não mais de l0 horas de vôo quando em rota e para mudanças nos intervalos
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por experiência obtida no serviço;
• amostra dos formulários para executar e registrar inspeções de rotina e detalhadas, com
instruções sobre seu uso; e
• amostra de relatórios, registros e instruções para seu uso.
(3) uma listagem das instalações, equipamentos e ferramentas necessárias para desmontagem
e apropriadas para as inspeções da aeronave; e
(4) informações técnicas atualizadas e apropriadas à aeronave.
A freqüência e detalhes da inspeção progressiva devem prover a inspeção completa da aeronave
dentro de cada período de l2 meses calendáricos e devem ser consistentes com as
recomendações do fabricante, com a experiência em serviço e com a espécie de operação em
que a aeronave estiver engajada. O programa de inspeções deve assegurar que a aeronave, a
qualquer tempo, estará aeronavegável e conforme com todas as aplicáveis especificações da
aeronave, especificações técnicas homologadas do tipo, diretrizes de aeronavegabilidade e
outros requisitos requeridos. Se uma inspeção progressiva for descontinuada, o proprietário ou
operador deve informar imediatamente ao SERAC a que estiver vinculado. Após a
descontinuação, a primeira inspeção anual de acordo com 91.409(a)(1) fica devida dentro dos 12
meses calendáricos contados a partir da data da última inspeção completa na aeronave feita de
acordo com o programa descontinuado. A inspeção de l00 horas segundo 91.409(b) fica devida
dentro das l00 horas de vôo após essa inspeção completa. Uma inspeção completa na aeronave
com o propósito de determinar quando a inspeção anual e a inspeção de l00 horas devem ser
realizadas requer uma inspeção detalhada de toda a aeronave e de todos os seus componentes,
de acordo com o programa de inspeção progressiva. Uma inspeção de rotina na aeronave e uma
inspeção detalhada de alguns componentes não é considerada uma inspeção completa.
(e) Grandes aviões, aviões multimotores com motores a turbina e helicópteros com motor a
turbina. Nenhuma pessoa pode operar um grande avião ou um avião multimotor com motores a
turbina, ou um helicóptero com motores a turbina a menos que a aeronave, incluindo célula,
motores, hélices, equipamentos, equipamentos de sobrevivência e de emergência tenham sido
inspecionados de acordo com um programa de inspeção selecionado conforme o parágrafo (f)
desta seção e que o tempo de substituição de todas as peças com tempo de vida limitado
discriminado nas especificações da aeronave, especificação técnica do certificado de
homologação de tipo e em outros documentos aprovados tenha sido cumprido. Entretanto, o
proprietário ou operador de um helicóptero com motor a turnina pode optar pelo uso das provisões
de inspeção de 91.409(a), (b), (c) ou (d) em lugar da opção de inspeção contida em 91.409(f).
(f) Seleção de programas conforme o parágrafo (e) desta seção. O proprietário ou operador de
cada aeronave descrita no parágrafo (e) desta seção deve selecionar, identificar nos registros de
manutenção da aeronave e usar um dos seguintes programas para a inspeção dessa aeronave:
(1) um programa de inspeção para aeronavegabilidade continuada fazendo parte de um
programa de manutenção de aeronavegabilidade continuada em uso por uma empresa aérea
operando esse tipo e modelo de aeronave, conforme especificações técnicas emitidas segundo o
RBHA 121 ou 135, ou operando o mesmo tipo e modelo de aeronave segundo o RBHA 135 e
mantendo-o segundo l35.411(a)(2).
(2) um programa de inspeções, aprovado segundo o parágrafo 135.419 do RBHA 135 e
correntemente em uso por uma empresa homologada segundo o referido regulamento.
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(3) um programa atualizado de inspeções recomendado pelo fabricante.
(4) qualquer outro programa de inspeção, estabelecido pelo proprietário ou operador da
aeronave e aprovado pelo DAC, conforme parágrafo (g) desta seção. Entretanto, o DAC pode
requerer revisões nesse programa de acordo com as provisões de 91.415.
Cada operador deve incluir no programa selecionado o nome e o endereço da
empresa responsável pela programação de inspeções requeridas pelo
programa e fazer com que uma cópia desse programa seja apresentada à
empresa executando inspeções e aos INSPAC, quando requerido.
Nos casos descritos nos subparágrafos (f)(1) e (f)(2) desta seção, o programa de inspeção da
empresa só poderá ser usado se for executado pela própria empresa aérea ou por outra empresa
por ela subcontratada segundo sua especificação operativa.
(g) Aprovação de programa de inspeções conforme o parágrafo (e) desta seção. Cada operador
de uma aeronave com motor a turbina desejando estabelecer ou modificar um programa de
inspeções aprovado conforme o subparágrafo (f) (4) desta seção deve submetê-lo à aprovação
do DAC. A submissão deve ser feita por escrito e deve conter, pelo menos, as seguintes
informações:
(1) instruções e procedimentos para a condução das inspeções no particular tipo e modelo de
aeronave, incluindo os testes e verificações necessários. As instruções e procedimentos devem
indicar em detalhes as partes e áreas da célula, motores, hélices e equipamentos, inclusive os de
emergência e de sobrevivência que devem ser inspecionados.
(2) um programa de execução das inspeções que devem ser realizadas, expresso em termos
de tempo de vôo, tempo calendárico, ciclos de operação de sistemas ou qualquer combinação
desses critérios.
(h) Mudança de um programa de inspeções para outro. Quando um operador mudar de um
programa de inspeções aprovado segundo o parágrafo (f) desta seção para um outro programa,
os tempos em serviço, tempo calendárico e ciclos de operações acumulados segundo o programa
prévio devem ser usados para determinar os tempos das inspeções devidas segundo o novo
programa.
5.5.1.1 O postergamento da correção de uma discrepância reportada no Livro de Bordo deve ser
regis-trado em formulário próprio, por exemplo formulário Ação Corretiva Retardada (ACR), que
deve conter as informações requeridas na IAC 3507. Deve constar no MGM o modelo de
formulário adotado, descrevendo a forma de seu preenchimento e respectivo trâmite.
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Capítulo
23
5.5.1.3 Os itens postergados que afetem a operação da aeronave, ou tenham sido originados de
um registro no Livro de Bordo, devem estar disponíveis ao piloto em comando, em anexo ao Livro
de Bordo.
5.5.1.4 Deverá ser assegurado que o CTM disponha da presente situação de todos os itens
postergados. Tais itens devem ser rastreáveis aos documentos de origem, tais como: ordem de
serviço, reporte de piloto no Livro de Bordo, ou reportes de inspeção.
5.5.1.5 Deverão ser estabelecidos procedimentos que assegurem que os itens destacados com
um asterisco, com um “M” e/ou com um “O” na coluna de observações da MEL terão as ações
pertinentes adequadamente cumpridas de acordo com a MEL aprovada e a IAC 3507.
5.5.1.6 Deverão ser estabelecidos procedimentos que assegurem que apenas serão postergados
itens de acordo com a MEL aprovada, pelo piloto em comando, desde que não requeiram
procedimentos de manutenção. Para tanto, tal piloto deverá estar treinado para preencher
adequadamente o cam-po referente à ação corretiva do Livro de Bordo.
5.5.1.7 Deverá ser assegurado que sempre que for necessário postergar um item além do prazo
previsto pela MEL, um pedido de extensão deverá ser solicitado ao DAC, utilizando formulário
contido na IAC 3507.
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I– DIÁRIO DE BORDO
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X- Caderneta de Célula
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CADERNETA DE CÉLULA
Nº _____/______/______
AERONAVE MARCAS__________________
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PREFÁCIO
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TERMO DE ABERTURA
Marcas:____________Fabricante:_____________Modelo:______________ N/S:_______________________
Proprietário:______________________________Operador: ________________________________________
Observações:______________________________________________________________________________
Local e Data
______________________________________
______________
Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de
Abertura
_________________________________________________________________________________
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MECÂNICO INSPETOR
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TERMO DE ENCERRAMENTO
“Termo de Encerramento” desta Caderneta de Célula que serviu para a escrituração de todos os
Marcas:____________Fabricante:_________________Modelo:_________________
N/S:_______________
Proprietário:__________________________Operador:
________________________________________
Observações:_____________________________________________________________________
___
Local e Data
____________________________________
________
Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de
Encerramento
_________________________________________________________________________________
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CADERNETA DE MOTOR
Nº _____/______/______
_________________________________________________________________________________
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PREFÁCIO
_________________________________________________________________________________
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XX - Caderneta de Motor
_________________________________________________________________________________
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TERMO DE ABERTURA
Abertura” desta Caderneta de Motor, contendo _______páginas devidamente numeradas, que servirá para a
escrituração de todos os serviços de manutenção, inspeção, revisão, reparo, instalação e remoção de componente,
Fabricante:_____________________Modelo:__________________
N/S:________________________
Proprietário:_____________________Operador:
___________________________________________
Observações:___________________________________________________________________
_____
Local e Data
___________________________________
____________
Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de Abertura
_________________________________________________________________________________
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MECÂNICO INSPETOR
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Pág. _____/_______
TERMO DE ENCERRAMENTO
Aos _________dias do mês de __________________do ano de ____________, lavra-se o presente “Termo de Encerramento”
desta Caderneta de Motor que serviu para a escrituração de todos os registros de manutenção, inspeção, modificações, reparos,
instalação e remoção de componentes do motor abaixo identificado, que atualmente se encontra instalado na aeronave de
marcas _____________:
Fabricante:_____________________________Modelo:__________________________
N/S:___________________________________
Proprietário:_____________________________________Operador:
____________________________________________________
Observações:___________________________________________________________________________________________
______
Local e Data
_______________________________________
_________________ Nome e Assinatura do Responsável pelo Termo de Encerramento
_________________________________________________________________________________
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ANHEMBI TAXI
AÉREO
PEÇA REMOVIDA
Nomenclatur
a
P/N S/N
Fabricante Modelo
Proprietário
Retirada da O.S.No.
Aeronave
Motivo da
Remoção
Mecânico Inspetor
Data _____/_____/_____
ANHEMBI TAXI
AÉREO
PEÇA UTILIZÁVEL
Nomenclatura
P/N S/N
Fabricante Modelo
Proprietário Aeronav
e
Revisã Reparo Teste Usar até
o
“O componente e/ou conjunto aqui identificado foi reparado e inspecionado de acordo com os manuais de
manutenção e revisão do fabricante e RBHA’s vigentes e está aprovada para o retorno ao serviço. As
documentações pertinentes aos serviços realizados estão arquivados juntamente com a Ordem de Serviço N. o
................. datada de ......../......../........ no Controle Técnico de Manutenção da empresa”.
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Peça não utilizável, requerendo revisão, reparo ou teste. Deve ser preenchida e assinada
exclusivamente pelo chefe de manutenção
ANHEMBI TAXI
AÉREO
PEÇA NÃO
UTILIZÁVEL
Nomenclatura
P/N S/N
Fabricante Modelo
Proprietário Aeronav
e
ANHEMBI TAXI
AÉREO
PEÇA CONDENADA
Nomenclatura
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P/N S/N
Fabricante Modelo
Proprietário
Retirada da Aeronave O.S.No.
Motivo da Condenação
Mecânico Inspetor
Data _____/_____/_____
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XXXIII – FORMULÁRIO DO VERSO DO SEG VÔO 001
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