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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
P R O e E 550 : Te - 01.921/04
Administração Direta Estadual. Secretaria Estadual de Saúde.
Tomada de Preços nO 02/04. Regularidade do certame e assinação
de prazo para providências. Descumprimento de determinação.
Aplicação de multa e assinação de novo prazo. RECURSO DE
APELAÇÃO.Conhecimento e não provimento.

RELATÓRIO
1. Cuidam os presentes autos da análise de Tomada de Preços nO 02/04, realizada pela Secretaria de
Saúde do Estado, objetivando a aquisição de material para laboratório. Na sessão realizada em
01.02.05, a 2a Câmara desta Corte julgou regular a licitação e assinou prazo de 90 dias para a
instauração de procedimento administrativo com vistas à apuração de responsabilidade da empresa
vencedora, tendo em vista que esta não compareceu para a assinatura do instrumento contratual
(Acórdão AC2 TC 083/05).
2. A 2a Câmara, na sessão de 13.11.07, verificando o descumprimento da determinação, aplicou multa
ao Sr. Reginaldo Tavares de Albuquerque, ex-Secretário estadual de Saúde, no valor de R$ 2.805,10,
e assinou prazo de 10 dias à Auditoria para verificar a veracidade da declaração de fls. 85 dos autos,
que informa a adoção das medidas ordenadas (Acórdão AC2 TC 1.628/07).
3. Irresignado, o Sr. Reginaldo Tavares de Albuquerque interpôs o presente Recurso de Apelação, ao
argumento de que as medidas foram adotadas, pelo atual Titular da Pasta, as medidas de abertura
de procedimento administrativo anteriormente ordenadas, o que sanaria a falha. Requer o
recorrente, ao final, a relevação da multa aplicada.
4. A Unidade Técnica, em relatório de fls. 109/111, concluiu que, por não ter havido prejuízo ao Erário,
a justificação do recorrente pode ser acatada.
5. O MPjTC, em parecer de nO 190/08, pugnou pelo conhecimento do Recurso e no mérito, pelo não
provimento, mantendo-se integralmente a decisão recorrida.
6. O Processo foi incluído na pauta desta sessão, com as notificações de praxe.
VOTO DO RELATOR
Entendo, consoante a manifestação ministerial, que o recorrente não apresentou qualquer prova de
que as determinações da 2a Câmara desta Corte tenham sido tempestivamente atendidas. A hipótese
legal que ensejou a aplicação da penalidade pecuniária foi a descrita no inciso IV do art. 56 da Lei
Orgânica, ou seja, "o não atendimento, sem causa justificada, a diligência do Relator ou a decisão do
Tribunal". Da redação do dispositivo verifica-se que é irrelevante, para fins de aplicação da multa, se a
omissão do responsável ocasionou prejuízo ao erário.
Observe-se, ainda, que o Acórdão AC2 TC 1.628/07 assinou prazo à Auditoria para verificar a
veracidade das informações contidas às fls. 85 dos autos, razão pela qual estes devem retornar à
Unidade Técnica, para cumprimento integral do Acórdão.
Por essas razões, acompanho o parecer do MPjTC e voto pelo conhecimento do Recurso de Apelação
interposto, e, no mérito, pelo não provimento, retornando os autos à DIAFI para o atendimento à
determinação contida no Acórdão AC2 TC 1.628/07.
DECISÃO DO TRIBUNAL
Vistos, relatados e discutidos os autos do PROCESSOTC-01.921/04, os MEMBROSdo
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA (TCE-Pb), à unanimidade, na sessão
realizada nesta data, ACORDAMem conhecer do Recurso de Apelação interposto, e, no
mérito, negar-lhe provimento, retornando os autos à DIAFI para o atendimento à
determi a -o co 'da no AcórdãoAC2 TC1.628/07.
Publique-se, intime-se, registre-se e cumpra-se.
Sala das Sessões do TCE-Pb - Plenário Ministro João Agripino.
João Pessoa, 28 de maio de 2008.

ira Arnóbio Alves Viana - Presidente

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