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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo TC N° 02013/06
RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO. CâMARA
MUNICIPAL DE SERRA BRANCA. Exercício de
2005. Pelo conhecimento, em razão da sua
tempestividade, e, no mérito, pelo provimento total,
e aprovação da PCAdo exercício de 2005.

ACÓRDÃO APL TC N° t1/2008

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Vistos, relatados e discutidos os autos do ProcessoTC n. 02013/06, no tocante ao
Recurso de Reconsideração, interposto pelo vereador José Severino Pereira, ex-presidente da
Câmara Municipal de Serra Branca, objetivando a reformulação do Acórdão APL TC nO 737/07, referente
as contas do exercício de 2005;

CONSIDERANDO que, na sessão plenária do dia 03 de outubro de 2007, este Tribunal


julgou a Prestação de Contas do citado ex-presidente, emitindo o Acórdão APL TC N.o 737/07 pela
irregularidade (DOE de 23/11/2007), em virtude de não retenção e nem recolhimento das contribuições
previdenciárias incidentes sobre os subsídios pagos aos agentes políticos, servidores comissionados e
prestadores de serviços, e das obrigações patronais;

CONSIDERANDO que o interessado, inconformado, interpôs Recurso de Reconsideração,


através do doc. TC nO 21322/07, fls. 365/409, requerendo a retificação do Ato Formalizador para o fim de
que seja julgada regular a correspondente prestação de contas, sob a alegação de que: (1) agiu sob
interpretação razoável de consulta formulada a esta Corte de Contas, publicada em junho/2005; (2)
eventual modificação em tal entendimento em razão da segurança jurídica e credibilidade das
manifestações escritas desta Corte só mereceriam ser aplicadas para exercícios financeiros posteriores a
mudança; (3) no ano de 2005, o gestor formulou proposta de parcelamento, honrado até o presente;(4) os
princípios da proporcionalidade e razoabilidade imprimem decisões menos drásticas, quando a Corte pode
julgar regular com ressalvas as contas e multar, partiu para medidas mais drásticas que é a perda da
elegibilidade;

CONSIDERANDO que a Auditoria, após exame do Recurso, manteve o seu


posicionamento (fls. 411/412), sob o argumento de que é indiscutível a obrigatoriedade de contribuição
previdenciária dos agentes políticos sobre seus subsídios para o INSS desde a eficácia da Lei de nO 10.887,
ou seja, do dia 19 de setembro de 2004.

CONSIDERANDO que matéria encontra-se também disciplinada através do Parecer


Normativo PN TC 52/04 desta Corte de Contas, datado de 24 de novembro de 2004, estabelecendo que
constituirá motivo de irregularidade punível com a reprovação das contas do gestor, independentemente
de imputação de débito ou multa, a não retenção e/ou não recolhimento das contribuições previdenciárias
aos órgãos competentes (INSS ou órgão do regime próprio de previdência, conforme o caso), devidas por
empregado e empregador, incidentes sobre remunerações pagas pelo Município;

CONSIDERANDO que por ocasião da sustentação oral de defesa na sessão de 20 de


fevereiro em curso, a defesa apresentou documentos, somente agora trazido aos autos, confirmando que a
regularização da situação junto ao INSS, referente ao período de setembro/2004 a novembro/2005, foi
realizada com parcelemento do débito levantado por aquele Instituto, em 15 (quinze) parcelas pagas, entre
29 de setembro/2006 e 28 de dezembro/2007, comprovadas com documentos expedidos pelo INSS e
cópias de notas de empenho, cópias dos cheques e das guias de recolhimento junto ao INSS;

CONSIDERANDO o entendimento do Relator de que as justificativas apresentadas pelo


recorrente são suficientes para modificar a decisão proferida quando do julgamento das contas, tendo em
vista que as providências de regularização foram tomadas antes do julgamento do processo, inclusive o
pagamento da 1.a parcela, e que as demais, até 31/12/2007, estão comprovadas com documentos
contábeis;

CONSIDERANDO o Relatório da Auditoria, o Parecer oral da Procuradoria


do Relato' e o mais que dos autos consta;
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voto
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo TC N° 02013/06

ACORDAM os Conselheiros integrantes do Tribunal de Contas do Estado, à unanimidade


de votos, na sessão plenária realizada nesta data, em tomar conhecimento do Recurso de
Reconsideração, interposto pelo vereador José severino Pereira, ex-presidente da Câmara Municipal
de Serra Branca, em face da sua tempestividade, e, no mérito, pelo provimento total, modificando a
decisão recorrida, constante do Acórdão APL TC N.o 737/07, com JULGAMENTO REGULARda
prestação de contas do citado ex-Presidente da Câmara Municipal de Serra Branca, exercício de 2005;

Publique-se, registre-se e intime-se.


TC.PLENÁRIOMIN. JOÃOAGRIPINO, em 27 de fevereiro de 2008.

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Fui presente: /~Ana Teresa Nóbrega ~
Procuradora Geral

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