Sei sulla pagina 1di 4

Publicado O.O.E.

Em 08 I ()8 I V'Ç
secr etarte

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO


-- Pág. 01/04 --

P R O e E S S o: Te - 02.216/07
PROC. e DOC. ANEXOS TC - 03.993/05
{LDOl, 00.217/05 (LOA), 00.072/06
(PAG), 16.270/05 (CI).
Administração direta municipal. PRESTAÇÃODE
CONTAS ANUAL do PREFEITO MUNICIPAL DE
CONGO,Sr. JOSÉ AL VES DA SILVA, exercício de
2006. PARECERFAVORÁVELÀ APROVAÇÃODAS
CONTAS;.declaração do atendimento integral às
exigências da Lei da Responsabilidade Fiscal;
recomendação ao gestor para maior rigor na
elaboração dos demonstrativos contábeis.

1. RELATÓRIO
1.01. O PROCESSOTC-02.216/2007 corresponde à PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL (PCA),
relativa ao exercício de 2006, apresentada pelo PREFEITO do MUNICÍPIO de
CONGO, Senhor JOSÉ ALVES DA SILVA, sobre a qual o órgão de instrução deste
Tribunal, emitiu relatório de fls. 886 a 901, com as colocações e observações
principais a seguir resumidas:
1.1.01. A Prestação de Contas foi entregue no prazo legal e instruída em
conformidade com a RN -TC-99j97.
1.1.02. A Lei orçamentária anual (LOA) estimou a receita e fixou a despesa em
R$6.727.788,00 e autorizou abertura de créditos adicionais suplementares em
50% da despesa fixada.
1.1.03. Foram autorizados créditos adicionais especiais, no total de R$94.100,00,
conforme Leis nOs. 30/2006 e 32/2006.
1.1.04. Normalidade na abertura e utilização dos créditos adicionais suplementares e
especiais.
1.1.05. RECEITA ORÇAMENTÁRIA TOTAL ARRECADADA - R$4.901.930,76 -- inferior
em 27,14% à prevista no orçamento.
1.1.06. DESPESA ORÇAMENTÁRIA TOTAL REALIZADA - R$4.991.091,16 - inferior em
25,81 % a fixada no orçamento.
1.1.07. Repasse ao Poder Legislativo representou 100% ao fixado no orçamento
(R$245.000,00) e dentro do limite (8%) es.ta.bele.
cido no A.rt ...29-A, inlf\"So.I da
Constituição Federal. . 'I! 1 / . (2J
I I 1L i 1 , .:>

\ ) (i .~
~i
~.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
--Pág. 02/04 -

PROCESSO: TC - 02.216/07
1.1.08. DESPESAS CONDICIONADAS:
1.1.08.1. Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE): 27,14%
das Receitas de Impostos mais Transferências, atendendo ao
limite constitucional (25%).
1.1.08.2. Ações e SelViços Públiços de Saúde (SAÚDE): 17,33%,
atendendo ao percentual exigido para o exercício (15,0%), das
receitas de impostos e transferências.
1.1.08.3. Remuneração e Valorização do Magistério (RVM) - 68,13/%
dos recursos do FUNDEF, atendendo ao limite mínimo exigido
(60%).
1.1.08.4. Pessoal (Poder Executivo): 53,81% da Receita Corrente Líquida
(RCL), estando dentro do limite de 54%, adicionando-se as
despesas com pessoal do Poder Legislativo o total destes gastos
manteve-se dentro do limite de 60%.
1.1.09. As despesas não licitadas somaram R$48.050,OOcorrespondentes a 3,40% do
valor exigido e 0,96% da despesa orçamentária realizada.
1.1.10. Despesas com obras e serviços de engenharia importaram em R$293.216,30 o
equivalente a 5,87% da despesa realizada, tendo sido pagos R$256.794,66,
sendo R$139.759,61 com recursos estaduais e R$117.035,05 com recursos
próprios do município.
1.1.11. Normalidade na remuneração do Prefeito e Vice-Prefeito.
1.1.12. O balanço orçamentário apresenta déficit equivalente a 1,82% da receita
arrecadada, todavia encontra-se deficientemente elaborado, dada a ausência
do registro de despesas, no valor de R$125.834,81, com obrigações patronais.
1.1.13. O balanço financeiro apresenta saldo para o exercício seguinte de
R$123.709,64 depositado 99,98% em bancos, estando este demonstrativo
também deficientemente elaborado pela ausência do registro da despesa com
obrigações patronais, observando ainda que o valor do PASEP não foi
escriturado como despesa orçamentária.
1.1.14. O balanço patrimonial apresenta superávit financeiro, no valor de
R$2.376.033,70, estando incorretamente elaborado, pelos mesmos motivos já
comentado quanto ao saldo incorreto para o exercício seguinte e não
empenhamento das despesas com obrigações patronais, além disso o valor da
dívida fundada está incorreto.
1.1.15. A dívida municipal escriturada foi de R$3.128.712,09, correspondente a 64%
da receita orçamentária arrecadada, representada 92% por dívida fundada,
estando este demonstrativo também incorreto dado ao não registro das
despesas relativas ao órgão Previdenciário. (,:
1.1.16. Os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária - REO foram Publi1rrt ./ ':j
e encaminhados no prazo regulamentar a este Tribunal. ~V
0~/' ~
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
--Pág. 03/04 -

PROCESSO: TC - 02.216/07
1.1.17. Os Relatórios de Gestão Fiscal - RGF foram publicados e encaminhados no
prazo legal.
1.1.18. Quando da diligência "in loco" realizada no período de 17 a 19 de outubro de
2007, verificou-se que:
1.1.18.1. O município apresenta ótima estrutura educacional; foi iniciada
neste exercício, a implantação da Escola Ativa, tendo como
estratégia metodológica combater a reprovação e o abandono da
sala de aula pelos alunos das escolas rurais, bem como da Escola
Alternativa, cujo programa aumenta em uma hora a carga horária
dos alunos que possuem baixo rendimento escolar;
1.1.18.2. Há duas Unidades Básicas de Saúde da Família no município, cada
uma formada por médico, odontólogo, enfermeira e auxiliar de
enfermagem, estando as mesmas, quanto ao aspecto físico, em
boas condições, bem como se encontram abastecidas de
medicamentos, cujo controle é centralizado na Unidade I.
01.02. Notificado, o interessado veio aos autos e apresentou defesa (fls. 906 a 1.011),
analisada pelo órgão de instrução deste Tribunal, que entendeu:
01.02.1. sanadas as irregularidades quanto à falha na escrituração do PASEP e
despesas não licitadas;
01.02.2. inalteradas as demais irregularidades.
01.03. Solicitado o pronunciamento do Ministério Público junto ao Tribunal, este, por meio
do Parecer nO. 470/2008 (fls. 1017 a 1019), da lavra da Procuradora ANA TERÊSA
NÓBREGA, opinou pela emissão de parecer contrário à aprovação das contas
prestadas e recomendação à administração.
01.04. O Processo foi incluído na pauta desta sessão, com as notificações de praxe.

2. VOTO DO RELATOR
Quanto ao não empenhamento de obrigações patronais (R$125.834,81), o fato decorreu
da incidência do INSS sobre algumas folhas de prestação de serviços por excepcional
interesse e outras despesas de pessoal escrituradas como serviços de terceiros - pessoa
física, que a Auditoria as apropriou como despesa de pessoal. A defesa alega que ao
perceber que havia diferenças a pagar procurou o INSS para regularização da situação e,
constatadas diferenças, inclusive de exercícios anteriores, providenciou o Pedido de
Parcelamento de débito, conforme documentação anexada (fls. 909 a 914), cujo
parcelamento constará no balanço de 2007, tendo a Auditoria considerado intempestivo o
pedido de parcelamento para o exercício ora analisado.

Considerando que este Tribunal tem acatado o pedido de parcelamento de débito, até a
data do julgamento da prestação de contas, para fim de regularização junto a~J ri
entendo elidida a irregularidade.
(~1 \~,

2(
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
--Pág. 04/04 -

PROCESSO: TC - 02.216/07

Feita esta observação, restou como irregularidade apenas a elaboração incorreta


dos balanços financeiro e patrimonial, bem como do demonstrativo da dívida, cabendo
recomendação ao gestor.
Pelo exposto, o Relator vota pela emissão de parecer favorável à aprovação das
contas de gestão do Prefeito, JOSÉ ALVES DA SILVA, exercício de 2006; declaração do
atendimento integral às exigências da Lei da Responsabilidade Fiscal; recomendação ao
gestor para maior rigor na elaboração dos demonstrativos contábeis.

3. PARECER DO TRIBUNAL
Vistos, relatados e discutidos os autos do PROCESSO TC-02.216j07, os
MEMBROS do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA (TCE-Pb), na
sessão realizada nesta data decidem, à unanimidade, emitir e encaminhar ao
julgamento da CÂMARA DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DE CONGO, este
PARECER favorável à aprovação das contas de gestão do Prefeito JOSÉ AL VES DA
SIL VA, exercício de 2006; declarar o atendimento integral às exigências da Lei da
Responsabilidade Fiscal; recomendar ao gestor maior rigor na elaboração dos
demonstrativos contábeis.

Conselheiro Marcos Ubiratan se Marque~ Mc;!ft

lJ-.- ..,11
i .
:--.-?
.•

li
Conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira

Ana Terêsa Nóbrega


Procuradora Geral do Ministério Público junto ao Tt: unal

Potrebbero piacerti anche