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Tribunal Pleno
TRIBUNAL DE CONTAS DO E

PROCESSOTC N.o 00564/08

Objeto: Verificação de Cumprimento de Decisão


Relator: Conselheiro Substituto Renato Sérgio Santiago Melo
Responsável: José Petronilo de Araújo

EMENTA: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL - ADMINISTRAÇÃO


DIRETA - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - EXAME DA LEGALIDADE -
ATRIBUIÇÃO DEFINIDA NO ART. 3° DA LEI COMPLEMENTAR
ESTADUAL N.O 18/93, C/C O ART. 7° DA RESOLUÇÃO NORMATIVA
RN - TC - 07/2004 - CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADES -
FIXAÇÃO DE PRAZO PARA CORREÇÃO - VERIFICAÇÃO DE
CUMPRIMENTO DE DECISÃO - Não atendimento de determinação
do relator - Necessidade de imposição de penalidade, ex vi do
disposto no art. 56, inciso IV, da Lei Complementar Estadual
n.O 18/93. Não cumprimento da decisão monocrática. Imposição de
penalidade. Concessão de prazo para recolhimento.
Encaminhamento dos autos à Corregedoria da Corte e posterior
remessa à DIAGM VI.

Vistos, relatados e discutidos os autos do processo acima caracterizado, referentes à análise


dos aspectos formais da Lei Orçamentária Anual - LOA do Município de Nova Palmeira/PB,
referente ao exercício financeiro de 2008, acordam, por unanimidade, os Conselheiros
integrantes do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA, em sessão plenária
realizada nesta data, com as declarações de impedimentos dos Conselheiros José Marques
Mariz e Fábio Túlio Filgueiras Nogueira, na conformidade do voto do relator a seguir, em:

1) CONSIDERAR NÃO CUMPRIDA a decisão interlocutória encartada às fls. 88/90 dos autos.

2) APLICAR MULTA ao Chefe do Poder Executivo da Comuna de Nova Palmeira/PB, Sr. José
Petronilo de Araújo, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), com base no que dispõe o
artigo 56, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n.° 18/93.

3) FIXAR o prazo de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário da penalidade ao Fundo


de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, conforme previsto no art. 3°, alínea "a",
da Lei Estadual n. ° 7.201, de 20 de dezembro de 2002, cabendo à Procuradoria Geral do
Estado da Paraíba, no interstício máximo de 30 (trinta) dias após o término daquele período,
velar pelo seu integral cumprimento, sob pena de intervenção do Ministério Público Estadual,
na hipótese de omissão, tal como previsto no art. 71, § 4°, da Constituição do Estado da
Paraíba, e na Súmula n.o 40 do ego Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba - TJ/PB.

4) ENCAMINHAR os autos à Corregedoria desta Corte de Contas para controle do


recolhimento da penalidade imposta e, em seguida, REMETER o caderno processual à
Divisão de Auditoria da Gestão Municipal VI - DIAGM VI para subsidiar a análise do Processo
de Acompanhamento da Gestão - PAG e posterior anexação à respectiva Presta ~ 'e
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSOTC N.o 00564/08

Contas, conforme preconizado no art. 35, parágrafo único, da Resolução Normativa


RN - TC - 07/2004.

Presente ao julgamento o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas


Publique-se, registre-se e intime-se.
TCE - Plenário Ministro João Agripino

João Pessoa, 21 de janeiro de 2009

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Representante do Ministério Público Especial t
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSOTC N.o 00564/08

Cuidam os autos do presente processo da análise dos aspectos formais da Lei Orçamentária
Anual - LOA do Município de Nova Palmeira/PB, referente ao exercício financeiro de 2008.

Inicialmente, é importante destacar que o relator, fls. 88/90, com fundamento no art. 7°,
§ 50, c/c o art. 35, caput, da Resolução Normativa RN - TC - 07/2004, fixou o prazo de 30
(trinta) dias para que o Prefeito Municipal, Sr. José Petronilo de Araújo, justificasse as
máculas detectadas na instrução do feito ou adotasse as medidas retificadoras necessárias,
sob pena de aplicação da multa prevista no art. 56, inciso IV, da Lei Orgânica do Tribunal de
Contas da Paraíba.

Devidamente intimado, fls. 91/97, o interessado deixou o prazo transcorrer in a/bis.

Solicitação de pauta, conforme fls. 99/100 dos autos.

É o relatório.

Compulsando o álbum processual, constata-se que, mesmo devidamente intimado,


fls. 91/97, da decisão monocrática encartada ao álbum processual, fls. 88/90, o Chefe do
Poder Executivo de Nova Palmeira/PB, Sr. José Petronilo de Araújo, não trouxe justificativas
nem comprovou a implementação de ações corretivas essenciais para eliminar as eivas
apontadas pelos inspetores deste Sinédrio de Contas, quando da análise da Lei Orçamentária
Anual - LOA para o ano de 2008, quais sejam: a) deficiente comprovação da publicação da
LOA em veículo de imprensa oficial do Município; b) carência de comprovação de realização
de audiência pública; c) envio da LOA ao Tribunal de Contas fora do prazo legal; d) falta das
informações exigidas no art. 22, inciso IH, alíneas "a", "b", "d" e "e", da Lei Nacional
n.o 4.320/64; e) fixação da reserva de contingência em desacordo com o estabelecido na Lei
de Diretrizes Orçamentárias - LDO; e f) despesas de capital fixadas no orçamento sem
previsão na LDO.

Com efeito, a inércia da citada autoridade enseja a aplicação da multa de até R$ 2.805,10 -
valor atualizado pela Portaria n.o 039/06 do TCE/PB -, prevista no art. 56, inciso IV, da Lei
Orgânica do TCE/PB - Lei Complementar Estadual n.o 18, de 13 de julho de 1993, in verbis.

Art. 56 - O Tribunal poderá também aplicar multa de até Cr$ 50.000.000,00


(cinqüenta milhões de cruzeiros) aos responsáveis por:

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IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a diligência sfo


Relator ou a decisão do Tribunal; (grifos inexistentes no original) I / ..
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC N.O 00564/08

Ante o exposto:

1) CONSIDERO NÃO CUMPRIDA a decisão interlocutória encartada às fls. 88/90 dos autos.

2) APLICO MULTA ao Chefe do Poder Executivo da Comuna de Nova Palmeira/PB, Sr. José
Petronilo de Araújo, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), com base no que dispõe o
artigo 56, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n.O 18/93.

3) FIXO o prazo de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário da penalidade ao Fundo


de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, conforme previsto no art. 3°, alínea "a",
da Lei Estadual n.o 7.201, de 20 de dezembro de 2002, cabendo à Procuradoria Geral do
Estado da Paraíba, no interstício máximo de 30 (trinta) dias após o término daquele período,
velar pelo seu integral cumprimento, sob pena de intervenção do Ministério Público Estadual,
na hipótese de omissão, tal como previsto no art. 71, § 40, da Constituição do Estado da
°
Paraíba, e na Súmula n. 40 do ego Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba - TJ/PB.

4) ENCAMINHO os autos à Corregedoria desta Corte de Contas para controle do


recolhimento da penalidade imposta e, em seguida, REMETO o caderno processual à Divisão
de Auditoria da Gestão Municipal VI - DIAGM VI para subsidiar a análise do Processo de
Acompanhamento da Gestão - PAG e posterior anexação à respectiva Prestação de Contas,
conforme /~izado no art. 35, parágrafo único, da Resolução Normativa
RN - TC -f 07/200~

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