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Processo Te N o 01605/06

Prestação de Contas do Instituto Hospitalar


General Edson Ramalho referente ao
exercício de 2005. Concessão de prazo ao
Senhor José Morais de Souto Filho,
Procurador do Domínio Público do Estado
para adoção de medidas. Não cumprimento
de Acórdão. Aplicação de multa
Renovação de prazo.

ACÓRDÃO APL - TC 0t 12009

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do processo TC N° O 1605/06, referente ao


cumprimento de do Acórdão TC n° 409 - D/07, que assinou ao Procurador do Domínio do Estado o
prazo de noventa (90) dias para que comprovasse junto a esta Corte a adoção de medidas, visando a
resolução defmitiva do problema referente a situação escriturai do imóvel onde funciona o Instituto
Hospitalar General Edson Ramalho, ACORDAM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba, por unanimidade, em sessão plenária realizada hoje, em: a) considerar não cumprido o
Acórdão APL TC n° 409-D/07, em relação ao que foi determinado ao Procurador do Domínio Público,
Senhor José Morais de Souto Filho; b) aplicar ao mencionado Procurador multa de R$ 1.000,00, nos
termos do que dispõe o inciso VIII do art. 56 da LOTCE, concedendo o prazo de 15 (quinze) dias para
efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e
Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do
não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de
omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual; c) renovar-lhe o prazo de
noventa dias para que providencie a resolução defmitiva do problema.
Assim fazem, tendo em vista que o Procurador do Domínio do Município, Senhor José Moraes
de Souto Filho, não se manifestou no processo mesmo tendo sido enviado ofício comunicando a
decisão com publicação no diário oficial e ainda sendo notificado pelo não cumprimento para prestar
esclarecimentos.
O gestor do Instituto ao tomar conhecimento da decisão do Tribunal, de pronto acionou a
Procuradoria do Domínio Público através de seu titular para adotar as providências cabíveis para a
solução do caso. Porém o Procurador não comunicou qualquer decisão por ventura tomada a esta Corte,
visando a resolver a situação escritural do imóvel onde funciona o Instituto.

Publique-se, .regístre-se e cumpra-se. JY


TC - PLENARIO JOAO AGRIPINO, em AJ de 2009.
TRIBUNAL DE com AS DO EST AOO

Processo Te N o 01605/06

RELATÓRIO

o presente processo trata da Prestação de Contas do Instituto Hospitalar General Edson


Ramalho referente ao exercício de 2005, sob a responsabilidade do Senhor Adelmar Vinagre Régis.
Em 01 de novembro de 2006, o Tribunal através do Acórdão TC n? 759/06 assinou ao gestor o
prazo de sessenta (60) dias para que comprovasse junto a esta Corte a adoção de medidas com vistas a
regularizar a situação escrituraI do imóvel onde funciona o Instituto.
O interessado enviou cópia de ofício a ele encaminhado pelo Procurador do Domínio, Senhor
José Morais de Souto Filho, informando que estava sendo providenciada a regularização da situação
dominial do Instituto.
Em 13 de junho de 2007, o Tribunal através do Acórdão APL 409-D considerou cumprida a
decisão anterior e assinou prazo de noventa dias ao Procurador do Domínio do Estado para que
providenciasse a resolução defmitiva do problema.
Terminado o prazo, nenhum documento sobre a matéria foi enviado a esta Corte.
Notificado sobre o não cumprimento do Acórdão, o Procurador do Domínio Público,
novamente silenciou e não compareceu aos autos com vistas a prestar esclarecimentos.
Instada a se pronunciar, o Ministério Público Especial em cota do Procurador André Carlo
Torres Pontes opinou pela declaração do não cumprimento do Acórdão APL TC 409-D/07, com multa
ao interessado e assinação de novo prazo para o cumprimento da decisão.

É o relatório

VOTO

Como se vê o Procurador do Domínio do Município, Senhor José Moraes de Souto Filho, não
se manifestou no processo mesmo tendo sido enviado oficio comunicando a decisão com publicação no
diário oficial e ainda sendo notificado pelo não cumprimento para prestar esclarecimentos.
O gestor do Instituto ao tomar conhecimento da decisão do Tribunal, de pronto acionou a
Procuradoria do Dominio Público através de seu titular para adotar as providências cabíveis para a
solução do caso. Porém o Procurador não comunicou qualquer decisão por ventura tomada a esta Corte,
visando a resolver a situação escrituraI do imóvel onde funciona o Instituto.
Assim, VOTO no sentido de que este Tribunal: a) considere não cumprido o Acórdão APL
TC n° 409-D/07, em relação ao que foi determinado ao Procurador do Domínio Público, Senhor José
Morais de Souto Filho; b) aplique ao mencionado Procurador multa de R$ 1.000,00, nos termos do
que dispõe o inciso VIII do art. 56 da LOTCE, concedendo o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o
seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira
Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não
recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da
PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual; c) renove-lhe o prazo de noventa dias
para que providencie a resolução definitiva do problema.

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CONSELHEIRO FLÁ V SÁ TIRO FERNANDES
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