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Durante quarenta dias Jesus Cristo deu provas da Sua ressurreição no próprio corpo
em que foi crucificado, corpo de seu nascimento, vida e morte na Palestina. Pois, foi assim
que completou a sua obra redentora da humanidade, conforme profetizado nas Escrituras e
para quem foi escrita por inspiração do Espírito Santo.
Faltando dez dias para a festa de Pentecostes, em Jerusalém, Jesus reuniu os onze
apóstolos e partiu para o Monte das Oliveiras (At 1.1-12), mas diferentemente da última vez
que ali estiveram, por ocasião da Sua prisão, foram caminhando alegremente pela estrada, que
por várias vezes tinham utilizado para ir ao Jardim Getsêmani para orar e/ou repousar em
privacidade, para longe dos olhos curiosos do povo que sempre os seguiam, pois os amavam.
Contudo, estavam seguros que teriam todo o tempo do mundo, pois, em seus ardentes
e suspensos corações, sabiam que também iriam participar da mesma esperança dos seus
patriarcas e antepassados, a de adquirir o mesmo corpo eterno que o Senhor ali, naquele
momento, possuía. Ora, esta confiança era líquida e certa pelo menos no coração de Mateus,
pois este ouvira rumores de que muitos santos judeus, que já haviam morrido, também tinham
sidos ressuscitados fisicamente por ocasião da própria ressurreição do Senhor (Mt 27.52).
Enquanto dizia essas coisas, e diante dos olhares atentos dos apóstolos, Jesus foi sendo
elevado ao alto (At 1.9), desafiando mais uma vez as leis da física e da gravidade (Mt 14.22-
36), por ação e obra do Espírito Santo. Mas, não sem antes estender Suas Mãos sobre eles
abençoando-os (Lc 24.50-51). Enquanto Jesus Cristo, fisicamente, ia sendo elevado em
direção ao alto, às alturas (At 1.9), ou ao céu, como em Lc 24.51, uma nuvem também física o
encobriu e os discípulos não mais O viram.
Embora a visão do apóstolo João tenha sido descrita em um cenário semelhante a uma
corte imperial, como uma sala de trono com toda a pompa e formalismo, devemos ter em
mente que se trata de uma descrição simbólica da entronização do Senhor Jesus, não tendo
essa visão ocorrida fisicamente conforme o relato. Foi uma visão simbólica projetada na
mente do apóstolo, não tendo ele, de fato, presenciado ou interagido com aquele local físico
no céu, pois os locais em que Deus se encontra, e o próprio Deus em si, são invisíveis aos
nossos olhos, como o Espírito Santo também o é.
Então, onde se encontram o Senhor Jesus e os santos judeus ressuscitados? Creio que
este mistério, oculto desde os tempos dos apóstolos, hoje pode ser compreendido tanto pela
afirmação do Senhor Jesus em João 14,3, pois aqui o Senhor Jesus refere-se a um local de
mesma dimensão física e espacial que a terra no qual iria viver eternamente, e onde os seus
ouvintes também iriam estar, ou seja, um local físico que hoje entendemos ser este universo.
Creio que hoje temos que olhar para este universo em que vivemos como o futuro
local da nossa eterna morada. Porque Enoque, Elias, Moisés e os santos judeus ressuscitados
(Gn 5.24; 2Rs 2.11; Jd 1.9; Mt 27.52,53), bem como o ladrão que morreu na cruz (Lc 23.43),
estão juntos com Jesus Cristo, habitando um local físico semelhante a esta terra e sistema
solar, do qual todo o Mal foi expulso e não mais terá acesso, até que seja solto novamente
após o Milênio, ou seja, o Reino Milenar de Deus na Terra e no Universo (Ap 12.7-9; 20.1-
3,7-10). Local este em que também habitaremos ressuscitados, ou não, pois Jesus Cristo em
João 14.3, diz: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo para que onde eu estiver estejais vós também.”