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Desenvolvimento sustentável

João Joanaz de Melo


Universidade Nova de Lisboa
Engenharia do Ambiente
Historial
Precursores: Maurice Strong e Ignacy
Sachs, Conf. Estocolmo, 1972
Comissão Mundial para o Ambiente e
Desenvolvimento, 1987
Declaração do Rio de Janeiro, 1992

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© J. Joanaz de Melo
Desenvolvimento sustentável I
Definição oficial
(relatório Brundtland, 1987):
É sustentável o desenvolvimento que
atende às� necessidades presentes sem
comprometer a possibilidade de as
gerações futuras satisfazerem as suas
próprias necessidades

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Desenvolvimento sustentável II
Definição familiar: fazer com que os
nossos netos se orgulhem de nós

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Desenvolvimento sustentável III
Definição infantil
(aluna do ensino básico, Évora, 2007):

Fazer durar as coisas boas

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Modelos económicos
tradicionais
Economia de subsistência – não gera
desenvolvimento
Economia planificada – ineficaz e
associada a regimes autoritários
Economia de mercado – gera riqueza
eficazmente, mas também gera
externalidades sociais e ecológicas

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Economia versus ambiente
ou o paradigma da balança
Equilibrar o
crescimento
económico com a
protecção do
ambiente
Economia (problema: os
Ambiente recursos naturais
são finitos)

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© J. Joanaz de Melo
Sustentabilidade
ou o paradigma do tripé
As três pernas do
Desenvolvimento desenvolvimento
sustentável sustentável –
Economia

Natureza
Sociedade,
Natureza e
Sociedade

Economia – são
igualmente
necessárias

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Impacte do Homem na Terra

National Geographic

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Proteger o Ambiente porquê?
 Motivações éticas
– Respeito pela vida
– Não destruir o que não podemos repor
– Solidariedade com as próximas gerações
– O nosso papel no Mundo: saqueadores ou zeladores?
 Egoísmo esclarecido
– Sobrevivência e saúde
– Economia baseada nos recursos naturais
– Amenidades e qualidade de vida
– Paz no Mundo

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Muita Natureza para
conhecer, usufruir e preservar

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Muita asneira para endireitar

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Ambiente e Paz: Wangari Maathai
Nobel da Paz 2004
 Movimento Cintura
Verde: 30 milhões de
árvores plantadas
 A degradação
ambiental é tanto causa
como sintoma dos
problemas das
comunidades: guerra,
pobreza, fome, doença,
ditadura
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Corolários sociais
 Direitos humanos são fundamentais
– Promover o intercâmbio versus dumping social
 Auxílio internacional
– Dar peixe ou ensinar a pescar?
 Decisões sobre o desenvolvimento devem
decorrer da cidadania
– Democracia: “o pior sistema com excepção de
todos os outros” (W. Churchil)
– Salvaguardar as minorias, os não votantes

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Corolários ecológicos
Anular a degradação de recursos:
– Zero consumo de combustíveis fósseis
– Zero poluição persistente
– Zero impactes líquidos de projectos
– Zero destruição de espécies e habitats
Pegada ecológica compatível com os
recursos disponíveis
Valorização dos serviços ambientais
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Corolários económicos
 A actividade económica tem que ser rentável
 A actividade económica depende dos
recursos naturais
 Empresas e empregos individuais nascem,
crescem e morrem
 O sistema económico tem que ser eficiente
face aos recursos disponíveis
 Chave para o futuro: inovação

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Os desafios
 Clarificar os trade-offs
– Não ambiente vs economia, mas longo vs curto prazo
 Governança
– Resolução de conflitos: juntar à mesma mesa decisores,
ONG, empresas, trabalhadores
– Advocacia pelos não-votantes: a Natureza, as vítimas da
tirania, as crianças e as próximas gerações
 Novos instrumentos precisam-se
– Inovação tecnológica
– Novas instituições
– Integrar o ambiente na economia
– Métricas de desenvolvimento
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O longo caminho
para a sustentabilidade
Comportamento ecológico e social
sustentabilidade
pioneirismo
oportunidade de negócio
boa prática
cumprimento
incómodo

Tempo
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Exemplo: projectos hidráulicos
 Alqueva: não é
sustentável mas tem
algumas virtudes
sociais – poderá
cumprir o paradigma
da balança
 Baixo Sabor: é
social, ecológica e
economicamente
insustentável
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