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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

BC 1105 – MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES

 Materiais Cerâmicos

Materiais Cerâmicos
Prof. Dr. Luiz Fernando Grespan Setz
Materiais Cerâmicos
Cerâmica: palavra de origem grega Keramos: matéria prima queimada

As propriedades são atingidas após tratamento térmico


Histórico
 5000 a.C.: artefatos de argila e louça de barro.
 3500 a.C.: torno de olaria.
 1000 a.C.: porcelana (China).
 Século XVIII: porcelana (Alemanha), desenvolvimento de
processos cerâmicos (colagem, extrusão, forno túnel).
 Século XIX: mecanização, microscopia ótica, cones
pirométricos Vaso japonês para
armazenamento de
 Século XX: raios X, microscopia eletrônica, materiais comida, datado de
sintéticos, automatização e cerâmica de alta tecnologia. ~2500-1500 a.C.
Classificação dos Materiais Cerâmicos
Cerâmica Tradicional
Ex. Cerâmica vermelha, cerâmica branca, materiais de revestimento e refratários
⇒ materiais à base de argilas (Al2O3.SiO2.H2O), sílica (SiO2) e feldspato
(K2O. Al2O3.6SiO2).
Telhas e tijolos são fabricados a partir de argila natural que contém
os três componentes básicos.
Cerâmica branca os três componentes básicos apresentam
composição controlada, sendo que a argila contém baixo teor de ferro.
Refratários à base de argila refratária e magnesita.
Cerâmica de Alta Tecnologia
(Cerâmica Avançada ou de Alto Desempenho)

Classificadas por função (estrutural, eletro-eletrônica, térmica, química,

nuclear, etc. ) ou por tipo de material (óxidos, carbetos, nitretos, etc).

Em um grande número de aplicações são utilizados materiais à base de

óxidos de alumínio e de zircônio, carbetos e nitretos de silício.


Cerâmica de Alta Tecnologia
Classificação por função
Cerâmica de Alta Tecnologia
Classificação por função
Cerâmicas Tradicionais X Cerâmicas avançadas
Vidros e Cimentos
São importantes segmentos cerâmicos e que, por suas particularidades de
processamento, são muitas vezes considerados à parte da cerâmica

Vidros: silicatos não cristalinos que também contém CaO, Na2O, K2O e

Al2O3

Vitrocerâmicos: vidros inorgânicos que se transformam do estado não-

cristalino para cristalino mediante tratamento térmico (aplicações:

fabricação de louças refratárias e isolantes elétricos).

Cimentos inorgânicos: cimento portland (CaO-SiO2), gesso (CaSO4.2H2O)

e cal - Característica especial desses materiais: quando misturados com

água formam uma pasta que subsequentemente formam uma estrutura

sólida rígida.
Materiais Cerâmicos
Cerâmica: definição atualizada (Barsoum, 1997)

 Materiais cerâmicos são compostos sólidos formados pela aplicação


de calor, algumas vezes calor e pressão, que podem ser constituídos
por metais, não metais ou elementos intermediários
 Metais (M): Na, Mg, Ti, Cr, Fe, Ni, Zn, Al...
 Não-metais (NM): N, O, H, halogênios, gases nobres...
 Elementos intermediários (I): B, P, S, C, Si, Ge

Exemplos de combinações
M + NM: MgO, Al2O3, BaTiO3, YBa2Cu3O7
M + I:TiC
I + I: SiC, B4C
I + NM: SiO2, Si3N4
Tabela Periódica
Ligações Químicas em Cerâmicas
 A maioria são iônicas, algumas são covalentes (iônico-covalente).
 % de caráter iônico aumenta com o aumento na ≠ eletronegatividade.

Cerâmicas Iônicas: Cerâmicas Covalentes:


- Formadas por um metal e um não- - Formadas por dois não-metais
metal Exemplos: NaCl, MgO, Al2O3 - Exemplos: SiO2
Ligações Químicas em Cerâmicas

XA: eletronegatividade do elemento A.


XB: eletronegatividade do elemento B.
Ligação Iônica & Estrutura Cristalina
Materiais cerâmicos formados por ligações iônicas (cátions + ânions).
Duas características dos íons influenciam a estrutura do cristal

 Magnitude da carga elétrica;


 Tamanhos relativos de cada um dos íons.

Regra 1: Neutralidade de cargas


A carga total na estrutura deve ser zero.
Ligação Iônica & Estrutura Cristalina
Regra 2: Ocupação do espaço pelos íons
Como os átomos (íons) preenchem o espaço em um cristal?

 Relacionada com os tamanhos (ou raios iônicos) dos cátions (rc) e dos
ânions (ra).
 Cada cátion prefere ter tantos ânions como vizinhos + próximos quanto
for possível e vice-versa.
 Estruturas cerâmicas cristalinas estáveis são formadas quando os ânions
que estão ao redor de um cátion, estão todos em contato com aquele
cátion.
Número de Coordenação e Raio Iônico
Quantos ânions podem ser arranjados ao redor de um cátion?

Apesar de cada cátion preferir ter tantos ânions como vizinhos + próximos
quanto for possível e vice-versa, existe um NÚMERO DE COORDENAÇÃO.

NC= número de ânions que são os vizinhos mais próximos de um cátion

Número de coordenação aumenta com o aumento da possibilidade


de se organizar um maior número de ânions ao redor do cátion.

FATORES GEOMÉTRICOS
Número de Coordenação e Raio Iônico

Número de Coordenação (NC): número


de ânions vizinhos mais próximos para
um cátion.

𝒓𝒄á𝒕𝒊𝒐𝒏
𝑵𝑪 =
𝒓â𝒏𝒊𝒐𝒏
Número de Coordenação e Raio Iônico

Geometria de
NC Coordenação
Em relação à estrutura cristalina

Geometria de
NC Coordenação
Número de Coordenação e Raio Iônico

As relações entre o NC e rcátion/rânion são baseadas em considerações


geométricas e que os íons se comportam como esferas rígidas.

Materiais cerâmicos: NC + comuns = 4, 6 ou 8


Exemplo

Mostre que a razão mínima entre os raios do cátion e do ânion para um


número de coordenação 3 é de 0,155.
Exemplo

Mostre que a razão mínima entre os raios do cátion e do ânion para um


número de coordenação 6 é de 0,414.
Estruturas cristalinas do tipo AX

Estrutura do ZnS (blenda de zinco ou esfalerita)

Mas a observação da estrutura indica


NC = 4 (estrutura CFC)

Ligações covalentes favorecem esta


configuração

Alguns materiais cerâmicos que formam este tipo de estrutura:


ZnO, ZnS, SiC
Estruturas cristalinas do tipo AX
Estrutura do NaCl
Posicionamentos dos cátions e ânions rNa= 0,102 nm

Duas redes cristalinas CFC que se rCl= 0,181 nm


interpenetram

rNa/rCl= 0,564

NC=6 (cátions e ânions)

Alguns materiais cerâmicos que formam


este tipo de estrutura:
MgO, MnS, LiF e FeO
Estruturas cristalinas do tipo AX

Estrutura do CsCl Posicionamento dos ânions e cátions


Duas estruturas Cúbica simples

rCsCs= 0,170 nm

rCl= 0,181 nm

rCs/rCl= 0,939

NC = 8

Importante : não é uma estrutura CCC pois estão


envolvidos íons de duas espécies diferentes
Estruturas cristalinas do tipo AX

Estruturado tipo Fluorita


Fluoreto de cálcio (CaF2)

r Ca+= 0,10 nm
rF-= 0,133 nm

r Ca+/rF-= 0,8 nm

Cátions nas posições cúbica


simples

Alguns materiais cerâmicos que formam este tipo de estrutura:


UO2,ThO2, ZrO2, CeO2
Estruturas cristalinas do tipo ABX3

Peroviskita (CaTiO3)

BaTiO3-titanatode bário

Outros compostos:
SrZrO3, SrSnO3

Estruturas cristalinas do tipo AB2X4


MgAl2O4 –Aluminato de magnésio (espinélio)
Resumo de algumas estruturas cristalinas
cerâmicas mais comuns
Determinação da estrutura cristalina do FeO

Carga influencia no raio: Fe= 0,124 nm; Fe2+= 0,077 nm e Fe3+= 0,069nm.

Este valor encontra-se entre 0,414 e 0,732 NC = 6

Estrutura do tipo AX ⇒Estrutura cúbica de face centrada


Estrutura de Materiais Cerâmicos

Cálculo da Densidade
Exemplo: Cálculo da densidade teórica do NaCl
Cerâmicas à base de silicato
 Silício e Oxigênio – elementos mais abundantes na crosta terrestre.
 Devido à complexidade das estruturas cristalinas, são caracterizados
pelos arranjos de tetraedros SiO44-.

Si4+

O2-

Ligações com forte caráter covalente

 Sílica (SiO2) – silicato mais simples


Formas polimórficas: cristobalita
quartzo, cristobalita e tridimita
Cerâmicas à base de silicato

Silica gel - SiO2 amorfa


 Si4+ e O2- em posições desordenada
 razoavelmente estável
 Ótimo suporte para catalisador
 Sw> 200 m2/g

Estruturas do íon silicato formadas a partir do tetraedro SiO44-

Ligações iônicas entre os


cátions Ca2+, Mg2+e Al3+
e o tetraedro SiO44-
Mg2SiO4 Ca2MgSi2O7
Vidros à base de sílica

 A maioria desses vidros é produzida pela


adição de óxidos (CaO e Na2O) à estrutura

básica SiO44- – chamados modificadores da

rede.

 Estes óxidos quebram a cadeia de tetraedros e


o resultado são vidros com ponto de fusão

menor, mais fáceis de dar forma.

 Alguns outros óxidos (TiO2 e Al2O3) substituem


os silício e se tornam parte da rede – chamados
óxidos intermediários.
Principal tipo de vidro: vidro de sílica

 Sólido não cristalino:

- que apresenta apenas ordenação atômica de curto alcance.

 Composição Química:

- Principal óxido: SiO2; outros óxidos: CaO, Na2O, K2O e Al2O3.

 Material muito comum na vida cotidiana:

- Exemplos: embalagens, janelas, lentes, fibra de vidro.

 Os produtos de vidro são conformados (moldados) a quente, quando o

material está “fundido” (apresentando-se como um material de elevada

viscosidade, que pode ser deformado plasticamente sem se romper).


Tipos de Vidros
Silicatos em camadas
 Estrutura básica das argilas e outros minerais
 Os tetraedros estão ligados formando
estrutura 2D
 Unidade que se repete(Si2O5)2-

A neutralidade é dada por uma segunda


camada de cátions
Silicatos em camadas
Materiais à base de carbono
Estado amorfo: Negro de fumo (Carbon black)
Sw~ 1000 m2/g
Formas alotrópicas:
Grafite, diamante, fulerenos e nanotubos
Diagrama de fases do carbono
Materiais à base de carbono
Grafite

 Estrutura mais estável que o diamante à Temperatura e pressão atm.


 Camadas de átomos de carbono em arranjo hexagonal (ligações
covalentes fortes)
 Ligações de Van der Waals entre as camadas ⇒ facilita a clivagem ⇒
excelentes propriedades lubrificantes
Materiais à base de carbono

Diamante

 Polimorfo metaestável à T e pressão


ambiente.
 material de dureza elevada.
 baixa condutividade elétrica.
 transparência ótica.

 Monocristais grandes pedras preciosas


 Monocristais pequenos ferramentas de corte
 Filmes aumentam a dureza superficial de outros materiais matrizes,
mancais, biomateriais, lentes, etc.
Materiais à base de carbono
Fulerenos
 Forma polimórfica descoberta em 1985
 Denominado fulerenos em homenagem a Buckminster Fuller.
 Formas geométricas hexagonais e pentagonais
na geometria de bola de futebol ou de tubos.

 São formados quando o carbono se condensa


em atm de gás inerte (hélio)

 C60 – C70 e outros


Aplicações
• Limitadores ópticos (bloqueadores de luz incidente de alta intensidade)
• Dispositivos fotovoltaicos (resposta rápida à iluminação),
• Lubrificantes (aditivos de óleos e graxas diminuindo o atrito)
Materiais à base de carbono
Nanotubos
 Primeira observação em 1991 (Ijima)
 Fibra mais resistente que já foi fabricada
(100X superior ao aço) e altamente flexível

 Condutividade elétrica do cobre e silício


 Maior condutividade térmica já observada
 Tamanho e perfeição do DNA (diâmetro de 7 a 100 Å)

• Candidato a substituir o silício na microeletrônica


• Capacidade de armazenamento de hidrogênio
• Adsorvente de metais pesados em efluentes
• Suporte de catalisadores
Alumina
 Produzida a partir da bauxita (Al2O3.2H2O).
 Existem várias formas cristalina da
alumina, sendo as de maior aplicação a

alumina alfa (hexagonal) e gama (cúbica).

 Corundum é a forma cristalina natural da


alumina alfa
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 Materiais Cerâmicos - II

Materiais Cerâmicos
Prof. Dr. Luiz Fernando Grespan Setz
Materiais Cerâmicos
Etapas do Processamento
Vidros

Volume específico X Temperatura  Materiais cristalinos


Cristalizam-se na temperatura de fusão
(Tf) com diminuição significativa de
volume específico (1/ρ) .

 Vidros
O líquido torna-se viscoso com a
diminuição de temperatura passando de
um estado “pastoso” (facilmente
deformável) para o estado sólido amorfo.
Esta transição ocorre na temperatura de
transição vítrea (Tv) dada pela intersecção
das duas curvas de diferentes inclinações
Vidros - Composições
 Vidro de sílica fundida
 > 99% SiO2 (em massa)•Baixo coeficiente de expansão, boa resistência ao
choque térmico e pequena deterioração;
 Elevada temperatura de fusão, processamento difícil e de custo elevado;
 Utilizado em janelas de veículos espaciais, sistemas ópticos e dispositivos
espectrofotométricos.

 Vycor
 96%SiO2 e 4 % de B2O3•B2O3 → diminui a temperatura de amolecimento e a
expansão térmica;
 Resistente a choque térmico e ataque químico;
 Usado em vidrarias de laboratório.
Vidros - Composições
 Vidro sódico-cálcico
 Composição básica: 71 a 73% de SiO2;12 a 14% de Na2O; 10 a 12% de
CaO
1 a 4% de MgO →evita desvitrificação
0,5 a 1,5% Al2O3→aumenta durabilidade
Na2O e CaO diminuem o ponto de amolecimento de 1600 para cerca de
730oC
 Representa 90% da produção de vidros. É usado na produção de vidros
planos, recipientes e produtos para iluminação em que não se exige
grande resistência química e ao calor.
 Facilidade de processamento (prensagem e sopragem) e boa
durabilidade.
Vidros - Composições
 Vidros boro-silicato (vidro Pirex)
 81% SiO2; 3,5% NaO2; 2,5% Al2O3; 13% B2O3
 Substituição dos óxidos alcalinos por óxido de boro →vidro com
menor expansão térmica e menor temperatura de amolecimento
 Apresenta boa resistência a choques térmicos e a ataques químicos
 É usado em vidraria para laboratório

 Vidros de chumbo
 54% SiO2; 1% NaO2; 37% PbO, 8% K2O
 O óxido de chumbo atua como modificador de rede da sílica
 Apresentam menor temperatura de fusão →vidros de selagem.
 Apresentam elevado índice de refração →lentes óticas
Vidros – Efeito da temperatura na viscosidade
Vidros – Processamento
Vidros – Processamento
Vidros – Processamento

 Estiramento contínuo
 Usado para conformar longas peças de vidro como lâminas, barras, tubos e
fibras
 O grau de planificação e acabamento da superfície podem ser melhorados
pela flutuação da lâmina em um banho de estanho fundido.
Vidros – Processamento
 Estiramento contínuo
Vidros – Processamento –Tratamentos térmicos
 Recozimento:
 Elimina tensões internas provocadas por resfriamento rápido;
 A peça é aquecida até o ponto de recozimento e então resfriada lentamente
até a temperatura ambiente.
 Têmpera:
 Melhora da resistência mecânica pela introdução intencional de tensões
residuais de superfície de natureza compressiva.
Vitrocerâmicas
Material policristalinoobtido a partir de vidros inorgânicos não-cristalinos
mediante tratamento térmico a alta temperatura (processo de devitrificação
Agente de nucleação : ex. óxido de titânio
Características:
- baixo coeficiente de expansão térmica
- resistência mecânica e condutividade térmica relativamente elevadas
- Podem ser transparentes ou opacos
Aplicações: louças para fornos, boca para fogão a gás, placas aquecedoras
Vitrocerâmicas

Ciclo típico de processamento de vitrocerâmicas do sistema LiO2-Al2O3-SiO2


Processamento - Cerâmica Tradicional
 Matérias –primas :
Argilas - Al2O3. SiO2. H2O - fornece propriedades plásticas à massa cerâmica,
necessária à conformação da peça
sílica-SiO2 elevado pto de fusão –características de refratariedade
feldspato-K2O. Al2O3. 6 SiO2 baixo pto de fusão forma fase vítrea entre os
componentes refratários
Obs: pisos, azulejos e louças são recobertos com esmalte cerâmico(vidrados)
Processamento - Cerâmica Tradicional
Processamento - Cerâmica Tradicional

Cominuição
Processamento - Cerâmica Tradicional

Moagem
Processamento Cerâmica Tradicional
preparação da massa
A massa cerâmica é preparada de acordo com o tipo de técnica utilizada para
conformação:
 Suspensão: conformação em moldes de gesso
 Massa seca e semi-seca: prensagem
 Massa plástica: extrusão seguida ou não de torneamento ou prensagem
Processamento Principais Métodos de Conformação

O processo de conformação não só inclui produzir compactos com formato


e dimensões desejadas, mas também produzir compactos com máxima
densidade e uniformidade.

Extrusão Colagem
de
Prensagem Barbotina
Processamento - Seleção do processo de conformação

A seleção do processo de conformação para produzir um determinado


produto, depende de vários fatores técnicos e econômicos, tal como,
volume de produção e custos, bem como forma e tamanho do produto,
especificações, acabamentos posteriores entre outros.

?
Processamento -Seleção do processo de conformação

Processo Molde Características Produtos


(matéria prima)
Molde Produção em Pequenos
Prensagem Metálico massa tecnologia Produtos eletrônicos
(Pó granulado) conhecida Revestimentos
refratários

Extrusão Molde Metálico Produção contínua Refratários


(massa plástica) com seção Tubos
constante Tijolos
Colagem Molde de gesso ou Grande variedade Tubos fechados
(Barbotina) polímero poroso de formas Cerâmica de mesa
Sanitários
Processamento - Prensagem

Conformação do pó granulado com pequena quantidade de água de


7 a 12% de umidade em produções industriais.
A massa cerâmica, na forma de suspensão passa por um processo de
secagem por atomização
Processamento - Prensagem
Prensagem uniaxial Ocorre em uma única direção

Preparação Preenchimento Compressão


do molde do molde Ejeção

Prensagem biaxial Ocorre em duas direções

Ejeção
Preparação Preenchimento
Compressão
do molde do molde
Processamento - Prensagem

Não uniformidade na densidade

L/d=1,75 L/d=0,45
Processamento - Prensagem
 Prensagem uniaxial automatizada ou seriada

a) Preenchimento da matriz;

b) Compactação do pó;

c) Extração do corpo compactado;

d) Início de uma nova compactação.


Processamento - Prensagem

Pisos e Azulejos
Processamento - Prensagem
Mobilha refratária para forno
Processamento - Prensagem

Ônibus Espacial
Processamento - Prensagem isostática
O pó cerâmico é colocado no interior de um molde de borracha e que por
sua vez é colocado dentro de uma câmara contendo um fluido hidráulico
ao qual se aplica pressão uniformemente em todas as direções
Processamento - Prensagem isostática

Moldes utilizados na prensagem isostática


Processamento - Prensagem isostática
Prótese óssea
Processamento - Prensagem isostática
Vela de ignição
Processamento - Prensagem isostática
Prensagem uniaxial + Prensagem isostática

Ferramenta de corte
cerâmica
Processamento - Conformação plástica
Processamento cerâmico onde o material, juntamente com aditivos (ligantes
plastificantes lubrificantes e outros) é forçado a passar por uma matriz.

 Compostos cerâmicos que já contenham


argilas não necessitam de aditivos.
Processamento - Conformação plástica
Conformação de Blocos Cerâmicos
Processamento - Conformação plástica
Conformação de Blocos Cerâmicos
Processamento - Conformação plástica
Extrusão + Torneamento
Processamento - Conformação plástica
Extrusão + Torneamento
Processamento - Moldagem por injeção
No processo de injeção uma mistura de pós cerâmicos e aditivos é aquecida
passa por uma pré-compactação para reduzir a porosidade é injetada em um
molde.

turbinas, turbo-compressores e trocadores de calor


Processamento - Colagem de barbotina
A colagem é processo que surgiu na Europa no ano 1700. Colagem –
termo oriundo da palavra francesa coulage (escoamento, vazamento).

a) Vazamento da suspensão no interior


do molde
b) Absorção de água

(a) (b)

a) Vazamento da suspensão
b) Drenagem do molde (a) (b) (c)
c) Corte de parte superior do molde
Processamento - Colagem de barbotina

No processo de colagem uma suspensão cerâmica é vertida em


moldes de gesso, os quais absorvem a água formando uma camada
sólida na superfície interior do molde.
Processamento - Colagem de barbotina
Colagem em fita (tape casting)

No processo de tape casting uma mistura cerâmica é espalhada em uma


superfície móvel de teflon, celofane, acetato de celulose a espessura da
fita é controlada por uma lâmina. A fita é flexível pela presença do ligante
podendo ser enrolada em bobinas antes de ir para a sinterização .
Processamento - Secagem
Etapa necessária para peças
conformadas por processo
hidroplástico e colagem

Deve ser realizada de forma gradual e


lenta para evitar tensões e defeitos
na peça (trincas) T= 125 a 170oC

Outros fatores que influenciam a


retração: teor de água no corpo
úmido e tamanho de partícula

Estágios de remoção da água existente entre as partículas da massa


cerâmica submetida à extrusão ou colagem

Corpo úmido parcialmente úmido peça a verde


Processamento - Queima

Geralmente é realizada em fornos


contínuos e intermitentes (T= 800 a
1700oC) utilizando lenha, gás natural,
GLP como combustível
Processamento – Queima (sinterização)

Partículas de pós após prensagem

Estágio inicial da sinterização


(formação de pescoço)

Estágio final da sinterização


(Consolidação do produto cerâmico
contendo poros residuais)
Processamento – Queima (sinterização)

Formação do “pescoço”

a) Partículas soltas de pó b) Estágio inicial,


c) Estágio intermediário d) Estágio final
Produto Cerâmico
Materiais Cerâmicos

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1 - Tijolo refratário Podem ser observados: entre os grãos,


a presença de fase vítrea; um poro, no meio da foto.
2 - Alumina (98% Al2O3) utilizada como isolante elétrico.
Os poros na microestrutura podem ser perfeitamente
observados.
3 - Alumina densa (99,7% Al2O3), com grãos finos.
4 - Peça para uso em alta temperatura e condição de alta
resistência ao desgaste, em WC-Co, mostrando a
4
presença de fase líquida entre os grãos.

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