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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

PLANO DE ENSINO

CÓDIGO/DISCIPLINA
BIB 03206 A e B – Fundamentos da Preservação de Documentos
PRÉ-REQUISITOS DOCENTE
Jeniffer Alves Cuty
ETAPA ACONSELHADA CRÉDITOS/CARGA HORÁRIA
A partir do 4º semestre 04 Créditos / 60 h

PERÍODO LETIVO HORÁRIO


2009/2 A - 3184; B - 4184
NATUREZA
Eletiva
SÚMULA
Estrutura e tecnologia do papel. Agentes de degradação: identificação e controle. Técnicas de
conservação preventiva: higienização, condições ambientais de guarda e acondicionamento. A
conservação de outros suportes de informação. Reformatação, emergências e planejamento.

1 OBJETIVOS

1.1 Geral

Propiciar o conhecimento dos conceitos, objetivos e procedimentos adotados na


Conservação Preventiva de Documentos, do papel às novas tecnologias.

1.2 Específicos

− Identificar as características dos principais suportes da informação, seus


problemas de conservação e tratamento.
− Aplicar técnicas adequadas à conservação preventiva de documentos.
− Conhecer os procedimentos a serem tomados para a segurança contra
emergências.
− Conhecer as opções para reformatação de documentos, as vantagens e
desvantagens de cada método.

2 COMPETÊNCI AS E H ABILIDADES
− Desenvolver a capacidade de avaliar as unidades de informação quanto às
condições de conservação do acervo.
− Decidir quanto a melhorias das áreas de guarda do acervo.
− Elaborar, implantar e implementar planos de ações adequados, visando à
preservação e conservação do acervo.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1 História e estrutura do papel


3.1.1 Os processos de fabricação
3.1.2 Características do papel
3.1.3 Reciclagem de papel - oficina

3.2 Agentes agressores do papel: identificação


3.2.1 Agentes físicos
3.2.2 Agentes químicos
3.2.3 Agentes biológicos

3.3 Conservação preventiva


3.3.1 Conceitos e objetivos
3.3.2 Principais técnicas de conservação preventiva
3.3.2.1 Controle das condições ambientais de guarda
3.3.2.2 Segurança contra emergência em arquivos e bibliotecas (água, fogo, pragas,
roubo e vandalismo)
3.3.3 Gerenciamento e projetos

3.4 Rotinas de conservação e preservação (acesso e difusão)


3.4.1 Higienização e manuseio
3.4.2 Pequenos reparos em livros e documentos
3.4.3 Acondicionamento e armazenamento
3.4.4 Acesso e difusão, facilidades e dificuldades das instituições – novas formas de
preservar utilizando redes e repositórios digitais

3.5 A conservação de outros suportes de informação - visita à instituição de


preservação e registro em diário (exercício de observação e descrição)
3.5.1 Filmes e películas de cinema, problemas de exibição, luz, armazenamento,
manuseio, cópias, exposição
3.5.2 Fotografias: material, suportes, cadastro e preservação de acervos
3.5.3 Registros sonoros
3.5.4 Mídias magnéticas, eletrônicas e digitais, mídias computacionais

3.6 Reformatação
3.6.1 Fotocopiagem
3.6.2 Microfilmagem
3.6.3 Digitalização

3.7 Encadernação
3.7.1 História da encadernação

3.8 Restauração
3.8.1 Seleção para restauração
3.8.2 Etapas do processo de restauração

4 METODOLOGIA

Aulas expositivas, visitas técnicas a instituições de preservação (conservação e


difusão de acervos), estudos individuais ou em grupo, textos debatidos em
seminários, apresentação de multimídia e materiais visuais.

5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Aulas Previstas para o Semestre

Período AGO SET OUT NOV


Conteúdos (08/09) (09/09) (10/09) (11/09)
História, estrutura e processos de fabricação do papel.
Agentes agressores do papel. Oficina de reciclagem de
papel.
Conservação preventiva e principais técnicas de
conservação. Gerenciamento e projetos. Rotinas de
conservação (arquivos e bibliotecas).
A conservação de outros suportes de informação – mídias
magnéticas, eletrônicas, digitais, armazenamento, acesso e
exposição.
Reformatação. Encadernação. Restauração.

6 EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM

Atividades individuais ou em grupo, visitas técnicas, leituras e debate em


seminários, elaboração de plano de conservação.

7 AVALIAÇÃO

O desempenho do aluno será acompanhado e avaliado mediante os seguintes:

7.1 Procedimentos

- provas teóricas;
- trabalhos individuais e em pequenos grupos, fichas (diários) das visitas técnicas;
- participação nas atividades em sala de aula e nas atividades externas;
- freqüência.

7.2
Critérios
A- trabalhos excelentes: o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo ministrado; usa
adequadamente o vocabulário da Área; aplica com propriedade os padrões
bibliográficos estudados; utiliza bibliografia atualizada e pertinente; apresenta a
produção catalográfica solicitada na forma padronizada, lógica, clara e concisa;
evidencia conhecimento do referencial teórico; contribui com a dinâmica do processo
de ensino e de aprendizagem, através de questionamentos, observações, pesquisas
extras ou outra forma de participação.

B - trabalhos muito bons: o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo ministrado,


mas ainda evidencia lacunas em seu conhecimento, manifestadas por meio de
dúvidas ou incorreções em seu desempenho, em relação: ao uso do vocabulário
da Área; à aplicação dos padrões bibliográficos estudados; à utilização da
bibliografia atualizada e pertinente; à apresentação da produção catalográfica
solicitada, em acordo com os padrões estudados; ao conhecimento do referencial
teórico; contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem,
através de questionamentos, observações ou outra forma de participação.

C - trabalhos regulares: o aluno demonstra ter aprendido, em parte, o conteúdo


ministrado; apresenta dúvidas e imprecisões conceituais e metodológicas; pouco
contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de
questionamentos, observações ou outra forma de participação.

D - trabalhos e participação insuficientes: o aluno demonstra não ter aprendido o


conteúdo ministrado; apresenta muitas falhas conceituais e metodológicas; não
contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de
questionamentos, observações ou outra forma de participação.

CONCEITOS OBJETIVOS ALCANÇADOS QUALIDADE DE ATINGIMENTO DOS


OBJETIVOS ALCANÇADOS
A PLENAMENTE, COM AVANÇOS EXCELENTE
B PLENAMENTE SUFICIENTE
C PARCIALMENTE SUFICIENTE
D MUITO PARCIALMENTE INSUFICIENTE

7.3 Atividades de Recuperação

A atividade de recuperação da avaliação parcial de conhecimentos será realizada


sempre que o conceito obtido pelo aluno for D. Essa prova ocorrerá fora do horário
regular das aulas, em data a ser definida em comum acordo entre a professora e o aluno,
não devendo ultrapassar três semanas após a divulgação do resultado da referida
avaliação. A atividade de recuperação da avaliação final de conhecimentos será oferecida
até setenta e duas horas após a divulgação do seu resultado, em local e horário
estabelecido de comum acordo entre a professora e o aluno.
O conceito final, a ser atribuído ao aluno, levará em consideração, além das
avaliações parciais e final, os procedimentos relacionados em 7.1
8 REFERÊNCIAS

8.1 DE FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E TEÓRICA

− BECK, Ingrid. Manual de preservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo


Nacional, 1991. (Publicações Técnicas, 46).

− ADCOK, Edward P.; VARLAMOFF, Marie-Thérèse; KREMP, Virginie. IFLA Princípios


para el Cuidado y Manejo del Material para Bibliotecas. Santiago: Centro Nacional
de Conservación y Preservación, 2000. Disponível em:
www.dibam.cl/centro_conservacion .

− DOCTORS, Marcio. A cultura do papel. São Paulo: Casa da Palavra, 1999.

− DOLLAR, Charles M. O impacto das tecnologias de informação sobre princípios e


práticas de arquivos. In: Acervo: Revista do Arquivo Nacional, Novas tecnologias em
arquivos. vol. 7, n. 01/02, jan/dez 1994.

− FERREIRA, Miguel. Introdução à preservação digital – conceitos, estratégias e


actuais consensos. Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006.

− OLIVEIRA, Mário Mendonça de. A documentação como ferramenta de


preservação da memória: cadastro, fotografia, fotogrametria e arqueologia. Brasília:
DF, IPHAN/Programa Monumenta, 2008.

8.2 DE BASE TÉCNICA

− ATKINSON, Ross W. Seleção para Preservação: uma abordagem materialística.


Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo
Nacional, 1997.

− BOGART, John W. C. Armazenamento e Manuseio de Fitas Magnéticas. Rio de


Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional,
1997.

− CARVALHO, Cláudia S. Rodrigues de. O Espaço como Elemento de Preservação


dos Acervos com Suporte em Papel. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras,
1998.

− CHILD, Margaret. Considerações Complementares sobre “Seleção para


Preservação: uma abordagem materialística”. Rio de Janeiro: Projeto Conservação
Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− CONARQ. Câmara Técnica de Conservação de Documentos. Recomendações para


a construção de arquivos. Rio de Janeiro, 2000.
− CONWAY, Paul. Preservação no Universo Digital. Rio de Janeiro: Projeto
Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− FOX, Lisa F. Microfilmagem de Preservação. Rio de Janeiro: Projeto Conservação


Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− HAZEN, Dan. Desenvolvimento, Gerenciamento e Preservação de Coleções. Rio


de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo
Nacional, 1997.

− JONES, Lee C. Microfilme de Preservação: plataforma para sistemas digitais de


acesso. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos:
Arquivo Nacional, 1997.

− JONES, Norvel M.N. Controle de Qualidade em Cópias Eletrostáticas para


Arquivamento. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e
Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− KENNEY, Anne R.; CHAPMAN, Stephen. Requisitos de Resolução Digital para


Textos: métodos para o estabelecimento de critérios de qualidade de imagem.
Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo
Nacional, 1997.

− MERRIL-OLDHAM, Jam; REED-SCOTT, Jutta. Programa de Planejamento de


Preservação: um manual para auto-instrução de bibliotecas. Rio de Janeiro:
Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− MILEVSKI, Robert J.; NAINIS, Linda. Implementando um Programa de Reparo e


Tratamento de Livros. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em
Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− MILEVSKY, Robert J. Manual de Pequenos Reparos em Livros. Rio de Janeiro:


Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− MUSTARDO, Peter; KENNEDY, Nora. Preservação de Fotografias: métodos


básicos para salvaguardar suas coleções. Rio de Janeiro: Projeto Conservação
Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− OGDEN, Sherelyn. Caderno Técnico: armazenamento e manuseio. Rio de Janeiro:


Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− _____. Caderno Técnico: meio ambiente. Rio de Janeiro: Projeto Conservação


Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− _____. Caderno Técnico: procedimentos de conservação. Rio de Janeiro: Projeto


Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− _____. O Básico sobre o Processo de Digitalizar Imagem. Rio de Janeiro: Projeto


Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.
− _____. Caderno Técnico: administração de emergências. Rio de Janeiro: Projeto
Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− _____. Caderno Técnico: emergências com pragas em arquivos e bibliotecas.


Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo
Nacional, 1997.

− _____. Caderno Técnico: planejamento e prioridades. Rio de Janeiro: Projeto


Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− REILLY, James M. Guia do Image Permanence Institute (IPI) para Armazenagem


de Filmes de Acetato. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em
Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− SILVA, Sérgio Conde de Albite. Algumas Reflexões sobre a Preservação de


Acervos em Arquivos e Bibliotecas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras,
1998.

− ST. LAURENT, Gilles. Guarda e Manuseio de Materiais de Registro Sonoro. Rio de


Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional,
1997.

− TRINKLEY, Michael. Considerações sobre Preservação na Construção e Reforma


de Bibliotecas: planejamento para preservação. Rio de Janeiro: Projeto
Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− WALKER, Gay. O Processo Decisório em Preservação e Fotocopiagem para


Arquivamento. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e
Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

− WATERS, Donald J. Do Microfilme à Imagem Digital. Rio de Janeiro: Projeto


Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 1997.

8.3 DE CARÁTER COMPLEMENTAR


- CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: Editora
UNESP, 2001.
- FABRIS, Annateresa. A “Pós-imagem mecanizada”: fotografia e arte pop. In: Revista
do Patrimônio n. 27 - Fotografia, Brasília: DF, IPHAN, 1998.
MUSEUMS, LIBRARIES AND ARCHIVES COUNCIL. Conservação de coleções. São
Paulo: Editora da USP: Fundação Vitae, 2005.
- PARENTE, Cristiana. O retrato pintado: manufatura e utilização de fotografias pintadas
à mão no nordeste do Brasil. In: Revista do Patrimônio n. 27 - Fotografia, Brasília: DF,
IPHAN, 1998.
- ZUÑIGA, Solange. Divagações mais ou menos contemporâneas acerca das
coleções de imagens. In: Revista do Patrimônio n. 27 - Fotografia, Brasília: DF, IPHAN,
1998.

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