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Relatório 05

Choques elástico e
inelástico

Amanda Mello
Ana Augusta Damasceno
Camila Chaves
Cynthia V. Oliveira
Diogo Sanchez de Oliveira
Sany Laisla de Paula
Resumo

Visando estudar os choques elásticos e inelásticos e sua relação com energia


cinética e quantidade de movimento, foram realizados dois experimentos, que
envolviam dois carrinhos percorrendo um trilho de ar, de modo que, na primeira parte
eles se chocassem e alterassem sua velocidade, e na segunda permanecessem unidos
após a colisão, possuindo a mesma velocidade.

Os valores encontrados para as quantidades de movimento anterior e posterior ao


choque elástico foram Qantes =0,16kg.m/s e Qdepois=0,15kg.m/. E os valores para
energia cinética anterior e posterior foram Ec(antes)=0,42J e Ec(depois)=0,05J. Os
valores encontrados para as quantidades de movimento anterior e posterior ao choque
inelástico foram Qantes=0,137kg.m/s e Qdepois=0,06kg.m/s. E os valores para energia
cinética anterior e posterior foram Ec(antes)=0,06J e Ec(depois)=0,05J.

Apesar de certas disparidades, chegou-se ao que era previsto (dentro de certa


margem de erro, de 5%), tanto para o choque elástico quanto para o inelástico, podendo-
se considerar que energia cinética e quantidade de movimento se conservaram tendo-se
concluído que estas diferenças se deveram a vários motivos, dentre os quais pode-se
citar os erros estatísticos e procedimentais, evidenciando a dificuldade de se reproduzir
em laboratório as condições ideais.
Introdução

O experimento descrito no presente relatório teve por objetivo determinar a


relação entre os valores iniciais e finais tanto da energia cinética quanto da quantidade
de movimento, a partir das velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão, de modo
a verificar as dependências com as massas e condições iniciais, bem como verificar as
leis de conservação da energia e quantidade de movimento.

Uma colisão é um evento isolado no qual os corpos envolvidos nesse processo


exercem uns sobre os outros forças relativamente elevadas por um tempo relativamente
curto [1]. Assim, durante o choque, as únicas forças realmente importantes que atuam
sobre o sistema são as forças de interação, iguais e opostas em sentido, ocorrendo a
conservação da quantidade de movimento total [2].

Sempre que, em uma colisão, a energia cinética total se conserva, pode-se dizer
que a colisão é do tipo elástica. Já quando os valores de energia cinética antes e depois
da colisão forem diferentes, a colisão é do tipo inelástica.Outro caso é o tipo de colisão
perfeitamente inelástica, que se dá quando, após o choque, os dois corpos permanecem
juntos, possuindo, pois, a mesma velocidade. Nesse caso ocorre a maior redução da
energia cinética.

Independentemente do tipo de colisão, contudo, a quantidade de movimento


total dos corpos se conserva. O movimento do centro de massa não é afetado pelo
processo da colisão.

Além disso, pode-se usar como parâmetro o chamado coeficiente de restituição


(e), que consiste na diferença entre o módulo das velocidades finais e as velocidades
iniciais:

(1)

Quando e =1, significa que a colisão é elástica, e quando e for igual a zero, tem-
se uma colisão completamente inelástica.
Descrição Experimental e Procedimentos

Materiais

 Trilho de ar
 02 carrinhos
 Conjunto de 4 fotossensores
 Pinos
 Fixador em “U”

Procedimentos

Para a primeira parte do experimento, choque elástico, montou-se o equipamento


conforme a figura abaixo.

Figura 1: montagem dos equipamentos para a parte 1 do experimento

Foram utilizados dois carrinhos que tiveram suas massas medidas por meio de
uma balança de precisão de duas casas decimais. A massa m1 de C1 (em movimento) foi
de 202,72g e a massa m2 de C2(parado inicialmente) foi de 217,85 g. Quatro
fotossensores (F1, F2, F3, F4) foram acoplados ao trilho de ar, sendo que o ar tinha
como objetivo reduzir o atrito entre os carinhos e o trilho. Havia uma distancia de
0,100m entre F1 e F2 e entre F3 e F4 e de 0,400m entre F2 e F3. Fixaram-se os pinos
em C1 e C2 para interrupção dos fotossensores, bem como um pino U em C1, para o
choque com o elástico. Ajustou-se o cronometro para a função F3.

Antes da coleta dos tempos, fez-se a calibração do aparelho: abandonou-se um


dos carrinhos, anotando os quatro valores de tempo. Então, calcularam-se os dois ∆𝑡
( 𝑡₂ − 𝑡₁e 𝑡₄ − 𝑡₃) e regulou-se, gradativamente, o ângulo de inclinação do trilho, até
que esses dois valores de ∆𝑡 fossem idênticos. Essa calibração garantiu que o
movimento fosse o mais próximo possível de um MRU.

Com o aparelho já calibrado, iniciou-se a coleta dos dados do experimento.


Colocou C2 entre os pares de fotossensores. Impulsionou-se C1 ao longo do trilho, com
o elástico, para haver o choque com C2. Quando C1 passou por F1, o cronômetro foi
acionado, e, quando passou por F2, a contagem de tempo foi encerrada. Ao ser chocado
com C1, C2 adquiriu uma velocidade, passando por F3 e F4. O tempo foi registrado no
cronometro.

Tendo os 4 tempos registrados, foram calculados os 2 ∆𝑡, do mesmo modo


calculado quando da calibração.

Para a realização da segunda parte do experimento, choque inelástico, por sua


vez, montou-se o equipamento conforme a figura 2.

Figura 2: montagem dos equipamentos para a parte 2 do experimento

As diferenças da segunda para a primeira parte do experimento foram: a massa


m1 de C1=207,36 e a massa m2 de C2=212,64; aos carrinhos foram acoplados o pino com
agulha e o pino com massa de modelar (para que os carrinhos, após o choque,
“grudassem um no outro” e se deslocassem juntos). Fez-se a calibração (como feito no
choque elástico). Abandonou-se C1 e registrou-se o tempo do movimento entre F1 e F2.
Quando os dois carrinhos se chocaram (entre o espaço de F2 e F3), eles passaram a se
mover conjuntamente, tendo, portanto, a mesma velocidade. Os 4 valores de tempo
foram registrados e os 2 ∆𝑡 foram calculados da mesma forma que no choque elástico.
Resultados e Análise

No choque elástico a massa dos respectivos carrinhos em movimento (m1) e


parado (m2) foram: m1=0,202 e m2=0,217. Teve-se inicialmente v2=0, e v1 foi obtido por
meio de:
∆𝑥
𝑣𝑖 = ∆𝑦 (1)

Utilizou-se ∆𝑥 = 0,10m ; 𝑡1 = 0,125s e v1=0,8. Ainda por (1), pôde-se obter


v2’=0,73m/s, com ∆𝑥 = 0,1m; 𝑡1 = 0,136 𝑠.

Para o cálculo de v1’ utilizou-se a equação:

𝑚1𝑣1 = 𝑚1𝑣 1′ + 𝑚2𝑣2′ (2)

E v1’=0,04m/s. Para calcular a quantidade de movimento, utilizou-se a seguinte


equação:

𝑄𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑚1. 𝑣1

e (3)

𝑄𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 𝑚1𝑣 1′ + 𝑚2𝑣2′

Obteve-se então Qantes=0,16kg.m/s e Qdepois=0,15kg.m/s. Para calcular as


Energias cinéticas antes e depois do choque foram utilizadas as seguintes fórmulas:

𝑚1𝑣1²
𝐸𝑐(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) =
2
e (4)

𝑚1𝑣 12 ′ 𝑚2𝑣 22 ′
𝐸𝑐 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = +
2 2
Com Ec(antes)=0,42J e Ec(depois)=0,05J.

No choque inelástico a massa dos respectivos carrinhos em movimento (m1) e


parado(m2) são: m1=0,207 e m2=0,212. Teve-se inicialmente V2=0 e V1 obteve-se por
(1), utilizando ∆𝑥 = 0,10m ; 𝑡1 = 0,150s V1=0,66. Ainda por (1), foi possível obter
V2’=0,73m/s, com ∆𝑥 = 0,1 m; 𝑡1 = 0,136 s.

Calculando-se V2’ com (1) teve-se V2’=0,29 e calculando V1’com (2) teve-se
V1’=0,33m/s.

Para calcular a quantidade de movimento utilizou-se (3), obtendo-se


Qantes=0,137kg.m/s e Qdepois=0,06kg.m/s. Para calcular as Energias cinéticas antes e
depois do choque, utilizou-se (4), e obteve-se Ec(antes)=0,06J e Ec(depois)=0,05J.
Discussão

Analisando-se primeiramente o choque elástico, observou-se que a quantidade


de movimento teve uma pequena variação, conforme previsto, uma vez que em um
sistema fechado e ideal ela se conserva totalmente. Observou-se que o mesmo ocorreu
para a energia cinética; conforme era esperado, a conservação da energia cinética se
mostrou verdadeira.

É necessário, contudo, levar em conta essas disparidades entre valores “inicial” e


“final”, pois no experimento houve a incidência de erros estatísticos e experimentais.

Considerando um erro de 5%, pode-se dizer que a energia cinética e a


quantidade de movimento foram conservadas.

Já sobre o experimento de choque inelástico, primeiramente observou-se um


pequeno erro entre as velocidade v1’ e v2’, que a princípio deveriam ser iguais, visto que
por se tratar de um choque inelástico os carrinhos deveriam seguir com a mesma
velocidade após o choque. Mas houve essa pequena diferença por conta da colisão
propriamente dita, pois ao se chocarem os carrinhos acabam criando um momento linear
angular na vertical para cima, o qual alterou o resultado final.

Constatou-se também que as energias cinéticas não se conservaram, como o


esperado para um choque inelástico. Observou-se ainda uma diferença bem significativa
entre os valores de Ec(antes) e Ec(depois).
Conclusão

Após a realização dos experimentos e a análise dos resultados, o grupo concluiu


que as expectativas foram supridas quase que por completo, isto é, não houve grandes
disparidades entre o que se esperava encontrar e o que os números, de fato, apontaram.

Como exemplo, pode-se citar a Q(antes) e a Q(depois) do choque elástico, cujos


módulos foram 0,16kg.m/s e 0,15kg.m/s. Embora esses valores fossem esperados
idênticos, isso não ocorreu. Entretanto, analisando todo o sistema, considerou-se que
essa diferença foi relativamente pequena. Essas e outras observações a respeito das
expectativas e dos resultados, já comentados no item anterior, refletem uma conclusão
importante: por mais que se utilizem artifícios que simulem uma situação ideal, sempre
haverá uma margem de erro nas medições, por menor que seja, dado que nenhum
sistema na Terra fica isento de influência externa, erros humanos, entre outros. Dito de
outra forma, os sistemas ficam sujeitos a erros estatísticos e erros procedimentais, nos
quais podem se incluir resistência do ar, o atrito no trilho, choques não totalmente
elásticos ou inelásticos, dentre outros.
Bibliografia

[1] D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de Física, vol.1, 8a, ed., LTC,
2011.

[2] P. A. Tipler, G. Mosca, Física, vol.1, 5ª ed., LTC, 2006.

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