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Caibalion - As Sete Leis Universais, por Marco Aurélio Leite da Silva

Leis e Princípios Universais

As Sete Leis Universais

Todo aquele que buscar aprender sobre o Ocultismo certamente terá contato com
várias referências a Hermes Trimegisto. Chamado "Trimegisto" por ter sido três
vezes grande: o maior dos reis, o maior dos sacerdotes e o maior dos filósofos.
Sua história perde-se na noite dos tempos, havendo quem o veja como o deus Thot
dos egípcios, o que o vincula ao "Livro de Thot", que chegou aos dias atuais em
sua forma codificada nas lâminas e imagens do Tarot. Escreveu o "Caibalion", obra
em que aponta as sete leis universais. O conteúdo de seus ensinamentos é
assustadoramente atual, de modo que, seja um mito, seja um sábio da antiguidade,
Hermes Trimegisto deixou-nos uma obra cuja grandiosidade repousa no caráter
atemporal dos seus ensinamentos.

1. A Lei do Mentalismo

O Todo é Mente; o Universo é Mental.

A matéria mais e mais vai se firmando na concepção da ciência como um temporário


feixe de forças. Um corpo sólido, mesmo considerando-se substâncias de grande
dureza, como o diamante, é um imenso agregado de partículas formadas por
partículas ainda menores e incrivelmente afastadas umas das outras. Grosso modo, o
núcleo de um átomo seria como uma bola de futebol no centro do campo, girando os
elétrons quais pequeninos grãos de chumbo pelas arquibancadas. Entre eles, o
vácuo. Na verdade, para o estudioso do oculto é básico que esse vácuo acha-se todo
preenchido por algo mais que o nada.

Se há uma coisa que não existe no Universo, é o nada.

As partículas físicas são extremamente pequenas e distanciam-se enormemente umas


das outras, formando um sistema que se apóia num oceano infinito de natureza
etérica. O meio etérico, que a ciência rejeita, constitui-se de matéria arranjada
de tal forma que as partículas não são perceptíveis pelos instrumentos disponíveis
aos pesquisadores terrenos. Ainda assim é matéria, submetida a padrões de atração
e repulsão, dotada, pois, de inércia, conquanto não influenciada pelas forças
comuns que atuam no plano da matéria física.

Seja como for, as partículas que compõem o átomo são as mesmas que se associam
para formar estruturas no plano etérico. O que diferencia uma estrutura física
sutil de uma estrutura etérica é o contexto das associações inter-particulares
consoante arranjos de forças diferentes. Como a ciência ortodoxa desconhece esses
arranjos e associações, não podendo captar a matéria etérica, nega sua existência.

Importante destacar que a Física Quântica desmistificou a dicotomia matéria-onda.


Feixes de elétrons comportam-se como raios de luz quando suficientemente
acelerados, inclusive difratando. A partícula pode ser concebida como uma
curvatura extrema do espaço, algo assim como uma dobra puntiforme que corre pelo
todo etérico.

Todo esse escorço é necessário para se abordar o fato de que a matéria física é o
extremo inferior da realidade em termos de espectros de vibração. O Universo é
composto de ondas cuja manifestação se dá tanto mais próximo da matéria física
conforme menor é a freqüência das oscilações que a caracterizam.Por outro lado,
freqüências progressivamente maiores levam o fenômeno para os estamentos mais
elevados da existência.
O pensamento também é um fenômeno ondulatório.

Dota-se, pois, de padrões vibracionais, padrões esses que o caracterizam como mais
ou menos elevado consoante o paradigma adotado. Sendo o pensamento a veiculação de
energia ondulatória, interfere e sofre a interferência de outros fenômenos
ondulatórios.

Tendo em vista que o pensamento esparge ondas que se propagam na veiculação da


energia assim empregada, e considerando que mesmo a matéria física mais densa é um
feixe de forças, temos que entre o pensamento e a matéria sólida há uma comunhão
essencial suficiente a vincular um ao outro.

Essa é a base da Primeira Lei Universal. A comunhão da essência da matéria e o


fenômeno mental implica na essência mental de todo o Universo. Como corolário, a
criação, entendida aqui como a produção das estruturas dos planos existenciais,
opera-se pela mente do Criador em interação direta com as partículas (dobras
puntiformes do espaço).

Em dimensão reduzidíssima, o próprio homem, com seu pensamento, atua diretamente


no meio etérico que o circunda, gerando formas nos fluidos. Por não ter ainda o
controle suficiente dos próprios pensamentos, o homem gera formas-penssamentos de
modo automático, por ressonância direta, desnudando o seu pensar por uma egrégora
vibracional que o circunda. É a chamada co-criação em plano menor.

Veja-se que um ser de elevada estatura espiritual consegue interferir na própria


matéria física, submetendo-a por sua vontade na conformidade de seu pensamento. A
magia que ao homem parece mera fantasia onírica é mais verdadeira do que uma barra
de ferro. A disciplina do pensamento, submetida a uma concentração de vontade bem
dirigida, opera fenômenos maravilhosos por interação ondulatória do pensamento na
estrutura também ondulatória da própria matéria. "O Todo é Mente; o Universo é
Mental.".

2. A Lei da Correspondência

O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o Que está embaixo é
semelhante ao que está em cima.

A unicidade do todo universal determina que o macrocosmo e microcosmo estejam sob


a regência das mesmas leis. No entanto, bem se deve destacar que se trata de
semelhança e não de igualdade, já que a gravitação dos astros não se confunde com
as forças que sustentam as partículas nos recônditos atômicos, não coabitando o
mesmo tratamento matemático – é o que a física quântica esclarece. Impossível não
reconhecer a grande semelhança em ambas as estruturas, de qualquer forma.
Conquanto o esteio matemático seja distinto, as leis naturais que fazem os corpos
e partículas se embalarem em órbitas são comuns tanto no estamento astronômico
quanto no quântico.

Por outra, os fenômenos que se desdobram nos planos existenciais de freqüência


mais elevada são projetados em harmônicos mais graves até mesmo no plano físico,
na matéria densa. Invoca-se o que foi dito acerca da Lei do Mentalismo, afinando-
se com a Lei da Correspondência uma vez que a natureza ondulatória do pensamento
criador induz por ressonância o seu padrão mais grave nos planos menos elevados,
fenômeno somente possível pela comunhão do íntimo ondulatório distinto em
freqüência mas semelhante (correspondente) nos demais contornos.

3. A Lei da Vibração
Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.

O Ocultismo tem por pressuposto que o vácuo não existe. O que a ciência ortodoxa
denomina "vácuo", as ciências ocultas concebem como astral ou mental. Conquanto
divirjam as ciências nesse ponto, é comum a elas que nada no Universo está parado.
Tudo se move. O movimento é a pulsante vida de tudo o que existe. Planetas giram
em torno de estrelas formando sistemas que, por si, movem-se também em torno de
pontos gravitacionais no concerto da galáxia, esta também movendo-se no todo
universal. No outro extremo dos fenômenos, partículas giram em torno de outras
partículas, formando moléculas que movem-se em grandes velocidades. Mesmo os
átomos de uma barra de ferro agitam-se continuamente ao embalo dos movimentos que
compõem sua estrutura subatômica. Tudo vibra. O Universo é vivo e agita-se em
todos os seus elementos estruturais. O pretenso vácuo da ciência ortodoxa é um
infindável oceano do vivíssimo universo que se espraia pelo todo, com suas
partículas (dobras puntiformes do espaço) e ondas agitando-se continuamente.

4. A Lei da Polaridade

"Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a
mesma

coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos


se

tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser

reconciliados."

A consciência espiritual vive em vários planos existenciais durante sua ascensão.


Após muito tempo condicionando instintos no plano animal, adentra ao plano humano,
passando pelo estado hominídeo, quando é apenas um pouco mais aprimorado que os
demais primatas.De qualquer modo, ao debutar na consciência contínua o homem
percebe o mundo à sua volta e exercita o aprendizado através da Dualidade. Só
mesmo através de idéias opostas o homem pode compreender o plano existencial em
que está inserido. Tudo em sua mente é percebido através de uma forte simetria de
opostos. Quente e frio, alto e baixo, noite e dia, e assim por diante. Consoante a
Filosófica Oculta, a Unidade se manifesta através do Binário, entendido esse como
a Dualidade. A estrutura dialética é uma expressão dessa verdade universal – uma
tese é contraposta por uma antítese, advindo do equilíbrio de ambas a síntese; ou
seja, a síntese é a equivalência entre os extremos, desnudando-lhes a unicidade.
Até mesmo nos fenômenos puramente físicas podemos ver a dualidade como síntese de
extremos – seco / molhado -> úmido; frio / quente -> tépido. Em ambos os casos, na
verdade, não existem os extremos como entidades próprias. De fato, não há
propriamente o seco ou o molhado, tampouco o frio ou o quente, mas tão-somente
gradientes da umidade ou do calor. Portanto, cuida-se de um único fenômeno
desdobrado em aspectos opostos na concepção humana do todo.

5. A Lei dos Ciclos

"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo ,em suas marés; tudo sobe e desce; tudo se
manifesta

por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do

movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."

Os fenômenos de ocorrência sucessiva dobram-se em ciclos fechados. Cada evento


pode ser considerado único, porém sempre dentro de um contexto maior em que compõe
um todo cíclico, que o abarca. Consoante já visto com a Lei da Vibração, tudo é
movimento; é de se acrescentar que o movimento caracteriza também o transcorrer
dos fenômenos, em trajetórias fechadas como círculos. Mas não apenas círculos
fechados; na verdade, são círculos que progridem, eles próprios, em sucessões,
assim como espirais. Ainda mais: as espirais, a bem da verdade, são formadas, não
por círculos sucessivos, mas sim por esferas. O ciclo básico não é apenas um
seguir de entes intermediários em um plano só, como a ponta de um compasso no
plano do papel; a ponta do compasso gira no espaço, sucedendo nos vários planos
concêntricos, Daí a idéia mais apropriada de esferas que se sucedem.

Os fenômenos que transcorrem no tempo, portanto, podem variar bastante, dando a


idéia de eventos aleatórios. No entanto, nada é aleatório no Universo. Mesmo que
os ciclos seguissem uma trajetória de um único círculo fechado, seria difícil
perceber-lhes o todo, quanto mais tratando-se de ciclos que variam segundo as
várias dimensões do espaço. Não é possível ao observador perceber em que momento
do fenômeno está.

Ilustremos com um exemplo bastante primário. As marés constituem um fenômeno


sucessivo cujo ciclo o homem gaba-se de conhecer. Não obstante, o comportamento
das marés vem mudando ao sabor de alterações climáticas. Não se trata de um
elemento externo que está desvirtuando o ciclo das marés, como o homem tende a
admitir. Não. Ocorre que o ciclo das marés comunga da sucessão de uma
universalidade de outros ciclos concomitantes e concêntricos, todos
interdependentes e, ao mesmo tempo, passíveis de observação individualizada (desde
que se saiba o que, quando e onde observar). Relevante dizer que, no exemplo
simplista com que se busca ilustrar, a modificação do clima tem um de seus
elementos causais nos ciclos da evolução humana, ciclos esses que trazem um
período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem
preocupações ambientais.

6. A Lei da Causa e Efeito

"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo
com

a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos

planos de causalidade, porém nada escapa à Lei."

A Lei da Causa e Efeito é o corolário da Lei dos Ciclos. Os ciclos sucedem-se na


Natureza, regendo os fenômenos físicos e espirituais ("Físico" e "Espiritual",
consoante a Lei da Polaridade, são aspectos de uma realidade única, diferenciada
por gradação do espectro de freqüência). Assim como o ciclo evolutivo amolda um
período de predominância de razões econômicas para a produção industrial sem
preocupações ambientais, os ciclos climáticos, dentre outros, progridem na mesma
batuta, acompanhando, momento a momento, o ciclo evolutivo e tudo o mais. Equivale
a dizer que as alterações climáticas têm relação de causa e efeito com o excesso
de poluentes lançados na atmosfera.

Observando o fenômeno do desenvolvimento da consciência humana, os atos e atitudes


do ser geram conseqüências para si e para outrem. Tão-logo o ciclo do
desenvolvimento consciencial atinja o estágio da compreensão do caráter lícito ou
ilícito de um ato, inicia-se o ciclo da responsabilidade do homem por tudo o que
faça ou deixe de fazer. É a partir desse ponto que nasce o conceito de carma,
referido aqui como conseqüência do ato realizado por livre escolha.

7. A Lei do Gênero
"O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio
feminino;

o gênero se manifesta em todos os planos."

Além dos ciclos e das polaridades que informam os fenômenos universais, a Lei do
Gênero rege a natureza mais íntima da mônada que o Criador põe a se desenvolver
desde o cristal até a angelitude. Os Princípios Masculino e Feminino estão
presentes em todos os planos existenciais e podem ser concebidos como um ciclo
imenso em que a mônada se desdobra, se aperfeiçoa, evolui, propiciando sucessivos
ciclos menores durante cada uma das fases, masculina e feminina. Características
masculinas ou femininas são perceptíveis mesmo nos corpos sólidos, conforme
predominem a força (princípio masculino) ou a beleza (princípio feminino).

Como em tudo o mais, a masculinidade e a feminilidade são ciclos que se sucedem em


vários níveis progressivos, de modo que tudo se vai tocando das características de
um e outro. Um cristal de diamante é de beleza conhecida, ao mesmo tempo em que
exibe imensa dureza. A alma humana tende à assimilação da Beleza tanto quanto da
Força, indo para mais adiante com ambos os princípios. Difere da simples
polaridade porque o masculino e o feminino não são aspectos, em cada momento, de
uma mesma natureza; só assim será depois da assimilação plena de ambos os
princípios. Masculino e Feminino não têm relação de tese e antítese, não se
extraindo síntese de sua unicidade. Masculino e Feminino são contextos amplos em
que vibra mais particularmente um gênero do que outro, somente unitários nos
planos mais elevados da consciência.

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