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Resumo: O artigo prope a anlise da exigncia de ao como um ponto de partida
para a formulao da teoria do delito, tal como prope Fletcher com sua Teoria da ao
comunicativa. Apresenta-se resumidamente a frmula defendida por Fletcher em seu
livro The Grammar os Criminal Law e se compara tal conceitos com o conceito de ao
mecanicista de Moore e o control principle de Husak, demonstrando as vantagens e a
maior consistncia da teoria de Fletcher.
Introduo
Em The Grammar of Criminal Law: Comparative, International, Fletcher
elabora o que ele chama de conceito comunicativo de ao.
1
De acordo com
Fletcher, necessrio examinar o contexto no qual um movimento ou um no-
movimento tem lugar, com o fim de determinar se podemos ou no considerar
intersubjetivamente como movimento ou no-movimento ser uma ao
socialmente relevante, capaz de atribuir uma responsabilizao penal. O
objetivo dele era desenvolver uma teoria sobre como ns entendemos as
aes, ao invs de desenvolver uma teoria como estudiosos do Direito penal
freqentemente o fazem, sobre como ns podemos biologicamente ou
psicologicamente explic-las.
Ainda que, de fato, ns concordemos em grande parte com a teoria da
ao que Fletcher defende no Grammar, na primeira parte deste artigo
tentaremos mostrar porque o conceito comunicativo de ao deve ter
preferncia sobre outros conceitos de ao que surgiram na teoria do Direito
penal continental ao longo dos ltimos cinqenta anos. Na segunda e terceira
partes, explicaremos porque acreditamos que a teoria de Fletcher tambm
superior ao conceito de ao mecanicista de Michael Moore e o control
principle (princpio de controle) de Douglas Husak, que so as mais
importantes teorias da ao desenvolvidas nas ltimas dcadas na teoria do
Direito penal anglo-americana.
1. De uma teoria da ao causal e final concepo comunicativa da
ao: perspectivas comparativas
1.1. As teorias Causal e Final
A exigncia de ao (act requirement) como um conceito bsico do
Direito penal prope dois problemas:
1. De um lado, se o ponto de referncia e centro gravitacional a
partir do qual a responsabilidade penal deve ser afirmada um ato
compreendido como um movimento corporal voluntrio, isso quer dizer que
qualquer outro fator extrnseco ao ato, como a periculosidade do autor, sua