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10 a 14 de outubro de 2007
Londrina-Paraná-Brasil
ISSN 19804563
SERGIO FAJARDO 1
RESUMO
ABSTRACT
The work deals with the corporative territoriality in the agricultural, resultant space of the action
of great on companies to the farming and agro-industrial activities. For in such a way, it is used,
as example, of the cases of the farming cooperatives and the global companies, the great
multinationals of the agribusiness (as tradings agriculturists and the agroindústrias) that
agriculturists act directly with commodities since the production process until the
commercialization and industrialization of the grains. The relevance of the subject is in the fact
of that one strong presence of these companies in the Brazilian Center-South exists, in special
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UNICENTRO, Guarapuava -PR (Professor do Departamento de Geografia) – FCT-UNESP, Presidente Prudente –
SP (Doutorando em Geografia) sergiofajardo@hotmail.com
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IV Simpósio Nacional de Geografia Agrária
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Campesinato em Movimento
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in he Paraná State, that possesss the dynamism of “the agribusiness” call as one of the marks
of the speeches and governmental action of the politics of regional development.
OBJETIVOS
Por sua vez os objetivos específicos são:: avaliar das estratégias de ação das
grandes empresas e cooperativas no território paranaense; distinguir os papéis diferenciados
das tipologias de empresas (cooperativas e multinacionais) na economia regional; identificar
alterações na paisagem rural resultantes do processo de territorialidade corporativa.
METODOLOGIA
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Archer Daniels Midland.
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A Coamo inicialmente tinha a denominação de “Cooperativa Agropecuária Mouraoense” mas desde 2003 passou a
adotar a razão social de “Coamo Agroindustrial Cooperativa”. Segundo o superintendente administrativo da Coamo,
Sr. Antonio Sergio Gabriel, em entrevista realizada no dia 22/08/2005, essa alteração foi necessária com a expansão
da área de atuação que extrapola o território paranaense. No mesmo sentido, a Cocamar, antes denominada
“Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá – PR, adota a denominação “Cocamar Cooperativa
Agroindustrial”. Importante lembrar que a Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná)
não distingue uma tipologia “agroindustrial” para as cooperativas que atuam no setor produtivo rural, sendo
enquadradas como “cooperativas agropecuárias”.
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Uma das hipóteses para tentar explicar a ação dinâmica dessas empresas no
meio rural está na forma diferenciada em que são constituídos os capitais das mesmas
(cooperativas agropecuárias e multinacionais do setor agroindustrial). Algumas questões podem
ser levantadas: Haveria um diferencial nas estratégias territoriais que coloque cooperativas
numa posição vantajosa em relação às demais empresas, sobretudo as multinacionais do
agronegócio? O Estado teria perdido seu papel como agente do desenvolvimento regional para
essas empresas na última década? Estes e outros questionamentos levariam à compreensão
da reestruturação territorial paranaense, com novas realidades e elementos ativos e dinâmicos
no espaço rural.
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Deve ficar claro que o foco de atenção nesse estudo são as multinacionais que, ao mesmo tempo, constituem
tradings agrícolas e agroindústrias, como nos casos selecionados da Bunge e da Cargill.
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RESULTADOS
Foi, portanto, necessário expor uma discussão inicial relativa aos aspectos
conceituais do trabalho, tais como território, territorialidades, espaço e paisagem rurais,
derivadas do processo produtivo, indicou que atividades agropecuárias e agroindustriais no
território representam uma das vertentes mais importantes na análise da espacialidade: a
econômica. Sob a ótica produtiva o território é alvo da ocupação econômica. O uso do
território no Brasil traduz em grande parte a ocupação de extensas áreas afastadas dos
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permeia qualquer ligação que se tente construir entre os objetivos da ação empresarial no
campo e as políticas de desenvolvimento.
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um mercado a mais ou a menos. O Estado do Paraná pode estar sendo, num determinado
momento, rentável a certa empresa, portanto é parte de sua estratégias estar presente lá e
daquela forma (com seus fixos e fluxos), mas se alterada essa condição estratégica a empresa
pode deixar aquele espaço, aquele mercado, se desterritorializar a seu bel prazer. Essa posição
das grandes corporações agroindustriais multinacionais é a posição do Grupo Bunge e da
Cargill S/A. Por meio de estratégias empresariais, com referência e escala global, essas
multinacionais poderiam (hipoteticamente), deixar de atuar no Paraná, elegendo outros espaços
que atendam os seus propósitos, suas estratégias.
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Percebe-se uma relação intrínseca entre a dinâmica espacial e a territorialidade, uma produzindo materialidades da
outra. Mas a fim de evitar confusões conceituais, a territorialidade compreendida aqui é fruto das atividades
econômicas características do setor agroindustrial, na qual grandes corporações exercem domínio de áreas no
Estado do Paraná. A força e o potencial territorializador de cada empresa são influenciados diretamente por sua ação
que no caso das multinacionais tem escala mais global, diferentemente da ação regional das cooperativas
agropecuárias.
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REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Marcos Rafael G. A utopia cooperativista regulada pelo direito: crítica para
uma filosofia jurídica transmoderna. 2006. 205 f. Dissertação (Mestrado em Direito). Setor de
Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. 6ª ed. São Paulo: Record, 2004.
SOUZA, Paulo Marcelo de; LIMA, João Eustáquio de. Mudanças na pauta de produtos e efeitos
sobre o perfil agrícola nas regiões Sul e Sudeste: 1975-1995. Revista Paranaense de
Desenvolvimento, Curitiba, n. 104, p. 41-60, jan./jun. 2003.
TOLEDO, Marcio Roberto. Circuitos espaciais da soja, da laranja e do cacau no Brasil: uma
nota sobre o papel da Cargill no uso corporativo do território brasileiro. Dissertação (Mestrado
em Geografia). Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Instituto de Geociências.
Campinas, 2005, 142 p.