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- Criação de coerência – a Biblioteca Escolar tem de ter um rumo, uma política de actuação,
tendo em conta o projecto de intervenção, a visão e a estratégia assumidas. Ao nível dos
documentos da Escolas (Projecto Educativo, Projecto Curricular, Regulamento Interno, Plano
Anual de Actividades), ao nível dos documentos da Biblioteca (Plano de Acção, Plano de
Actividades da BE, Regimento Interno, Projectos Integrados) tem de existir uma coerência de
princípios que sustente uma coerência de actuação.
Com este modelo, é possível a Biblioteca olhar para o perfil desejado e planear o tipo de
evidências que deve recolher para realizar a sua auto-avaliação. E, mais que tudo, permite
definir um plano de melhoria, identificando as áreas menos conseguidas e passíveis de serem
melhoradas. Além disto, o perfil de desempenho desenhado neste Modelo permite-nos ter
uma ideia dos inúmeros desafios que se colocam a todas as Bibliotecas, mostrando-nos perfis
de Excelência que nos podem ajudar a definir um plano de trabalho que nos leve a essa
excelência.
A apresentação de indicadores de medida bem elaborados, permitem uma monitorização
efectiva de todo o processo avaliativo, sabendo sempre como medir as nossas performances e
qual a posição da BE em relação ao perfil desejado. Estes indicadores de medida devem ser
quantitativos mas também qualitativos, já que nem tudo é quantificado, mas pode ser
mensurável.
A recolha de evidências não deve ser um trabalho suplementar, deve haver um planeamento
que nos permita ir recolhendo evidências das inúmeras actividades que realizámos. Esta
recolha de evidências deve ser bem planeada, permitindo uma triangulação dos dados e
garantindo a sua fiabilidade, por um lado, e, por outro, evitando um excesso de evidências que
não permitem um tratamento adequado dos dados recolhidos. Segundo Todd (2002),
evidence-based practice é o caminho a seguir pelas Bibliotecas Escolares nos seus processos de
auto-avaliação. O uso de questionários deve ser feito apenas para questões da qualidade, de
opinião, que não podem ser evidenciados de outra forma. Conforme Scott (2002), devem
privilegiar-se questionários bem pequenos, perfeitamente contextualizados, em detrimento de
outros maiores, demasiado abrangentes. Há sempre a necessidade de se publicitarem os
resultados e de se dar feedback das medidas introduzidas.
Todo este processo prevê a definição de um Plano de Desenvolvimento Estratégico que parta
de uma análise SWOT que contextualize bem a Biblioteca e os serviços que disponibiliza. A
partir daqui são definidos os objectivos e o plano de auto-avaliação, com o planeamento da
recolha de evidências. Entre os objectivos que foram definidos, a auto-avaliação dos seus
impactos, nasce um conhecimento melhor da BE, das suas necessidades e, consequentemente
um plano de melhoria contextualizado e sustentado. Este trabalho deve ser feito em espiral.
Avalia-se, introduzem-se as mudanças, avaliam-se as mudanças… numa lógica crescente e
dinâmica.
Bibliografia
Texto da Unidade
Fullan, Michael (2003). Liderar numa cultura em mudança. Em Foco (Col.). Porto: Edições Asa
Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to
performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August.
<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [20/08/2008]
Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based
practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.
<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [20/08/2008]