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7ª SESSÃO

Avaliação Externa da Escola/Auto-avaliação da BE

TAREFA: Elabore um texto de orientação que ajude as escolas e os


coordenadores das BE’s, a cruzar a informação resultante da auto-avaliação da BE nos
seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, nos quais
aquela informação deve ser enquadrada.

De que forma podemos cruzar dados relativos à avaliação externa do agrupamento


com os dados resultantes do modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar?

Vivemos uma época avaliativa. Não me refiro ao mês de Junho em particular,


mas ao ambiente reinante nas escolas e no ensino em geral. Alunos, professores e
escolas enfrentam diferentes processos avaliativos que pretendem contribuir para uma
reflexão dos respectivos desempenhos.

Interessa-nos agora muito especialmente a avaliação interna e externa que se


pratica nas escolas e a avaliação das Bibliotecas escolares. Encontrando-se estas
avaliações bem definidas e estruturadas pelos órgãos respectivos (GIB com a definição
rigorosa de um Quadro de Referência composto por vários campos e tópicos de análise,
RBE baseando o modelo de autoavaliação em quatro domínios e proponde uma série de
indicadores), interessa verificar em que medida se detectam pontos de convergência
entre eles.

É importante proceder a esta abordagem pois, ambos pretendem contribuir para


uma avaliação que proporcione reflexão sobre as práticas possibilitando a melhoria das
mesmas.

Por ser de mais fácil leitura, recorreu-se a uma tabela para evidenciar o
paralelismo encontrado entre os dois sistemas de avaliação aqui abordados.
Avaliação Externa da Auto-avaliação da BE
Escola
RBE
IGE

Alguns objectivos Alguns objectivos

Fomentar nas escolas uma interpelação Objectivar a forma como se está a concretizar o
sistemática sobre a qualidade das suas trabalho das bibliotecas escolares.
práticas e dos seus resultados.

Contribuir para um melhor (conhecer) o impacto que as actividades


conhecimento das escolas e do realizadas pela e com a Biblioteca Escolar no
serviço público de educação. processo de ensino e na aprendizagem.
(conhecer) o grau de eficiência dos serviços
prestados e de satisfação dos utilizadores da
BE.

Articular os contributos da avaliação (incorporar) a avaliação da biblioteca no


externa com a cultura e os dispositivos processo de auto-avaliação da própria escola.
de auto-avaliação das escolas.

Concorrer para a regulação do Determinar até que ponto a missão e os


funcionamento do sistema objectivos estabelecidos para a BE estão ou
educativo. não a ser alcançados.
Identificar práticas que têm sucesso e que
(fomentar) a auto-avaliação. deverão continuar.
Identificar pontos fracos que importa melhorar.
(proporcionar) oportunidade de
melhoria para a Escola.

Campos e tópicos Domínios e indicadores


1. Contexto e caracterização D. Gestão da BE
geral da escola

D.1. Articulação da BE com a


Escola/Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D.1.3. Resposta da BE às necessidades da
escola e dos utilizadores.
D.2. Condições humanas e materiais para a
prestação dos serviços
Dimensão e condições físicas da escola D.2.3. Adequação da BE em termos de espaço
e de equipamento às necessidades da
escola/agrupamento

Pessoal docente D.2. Condições humanas e materiais para a


prestação dos serviços
D.2.1. Liderança do/a professor/a
coordenador/a.
D.2.2. Adequação da equipa em número e
qualificações às necessidades de
A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

E A AUTO-AVALIAÇÃO DA BE

Este exercício tem como objectivo verificar qual o nível de enquadramento da


Auto-avaliação das BE que se encontra referido nos relatórios de Avaliação Externa das
Escolas. Pretende-se, ainda, efectuar uma análise e comentário crítico a alguns
relatórios, disponíveis no site da IGE, relativamente aos anos lectivos de 2006/2007,
2007/2008 e 2008/2009.

Por não existirem relatórios do agrupamento a que pertenço, seleccionei três


escolas de maior proximidade geográfica da minha residência, sobre as quais tenho
alguma curiosidade:

• Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico D. Dinis, Lisboa

• Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, Lisboa

• Escola Básica Integrada 1,2,3/Jardim de Infância Vasco da Gama, Lisboa

Quadro analítico: Resultados obtidos na Avaliação Externa


AVALIAÇÃO POR E.S. C/ 3º CICLO E. B. I. 1,2,3/JI E.S. MARIA
DOMÍNIO VASCO DA AMÁLIA VAZ DE
D. DINIS
GAMA CARVALHO

1.RESULTADOS Suficiente Bom Bom


2.PRESTAÇÃO DO Suficiente Bom Muito Bom
SERVIÇO EDUCATIVO

3.ORGANIZAÇÃO E Bom Muito Bom Bom


GESTÃO ESCOLAR

4.LIDERANÇA Bom Bom Muito Bom


4.CAPACIDADE DE Suficiente Bom Bom
AUTO-REGULAÇÃO E
MELHORIA DA ESCOLA

Avaliação por factor: Referências ao papel da BE


E. B. I. 1,2,3/JI E.S. MARIA
E.S. C/ 3º
VASCO DA AMÁLIA VAZ
CICLO
GAMA DE CARVALHO
D. DINIS

1. RESULTADOS
Não apresenta Não apresenta
1.1. SUCESSO ACADÉMICO Não apresenta
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
1.2. PARTICIPAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
CÍVICO
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
1.3. COMPORTAMENTO E
DISCIPLINA
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
1.4. VALORIZAÇÃO E
IMPACTO DAS
APRENDIZAGENS

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
EDUCATIVO

Não apresenta As interacções entre Não apresenta


2.1. ARTICULAÇÃO E
disciplinas e ciclos
SEQUENCIALIDADE
resultam do
desenvolvimento de
projectos
transversais na
escola como por
exemplo o PNL

Não apresenta Acção de formação Não apresenta


2.2. ACOMPANHAMENTO DA
para professores:
PRÁTICA LECTIVA EM SALA
“TIC e Plano
DE AULA
Nacional de
Leitura”

Não apresenta Não apresenta Não apresenta


2.3. DIFERENCIAÇÃO E
APOIOS
Promove maior PNL Não apresenta
2.4. ABRANGÊNCIA DO
domínio da LP
CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO Refere como
através de
DOS SABERES E DA enriquecimento
actividades com a
APRENDIZAGEM curricular a ‘Hora
BE/CRE e o PNL
do conto’
REFERÊNCIAS AO PAPEL DA BE
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
ESCOLAR
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
3.1. CONCEPÇÃO,
PLANEAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DA ACTIVIDADE
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
3.2. GESTÃO DOS
RECURSOS HUMANOS
Não apresenta BE/CRE integrada Não apresenta
3.3. GESTÃO DOS
na RBE,
RECURSOS MATERIAIS
organizada, em
E FINANCEIROS
termos de horário e
espaços,
facilitando o
acesso.

Proporciona, num
espaço mezzanine,
uma galeria para
exposições,

Não apresenta Não apresenta Não apresenta


3.4. PARTICIPAÇÃO DOS
PAIS E OUTROS
ELEMENTOS DA
COMUNIDADE
EUCATIVA
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
3.5. EQUIDADE E JUSTIÇA

4. LIDERANÇA
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
4.1. VISÃO E ESTRATÉGIA
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
4.2. MOTIVAÇÃO E
EMPENHO
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
4.3. ABERTURA À
INOVAÇÃO
Não apresenta Não apresenta
4.4. PARCERIAS, RBE
PROTOCOLOS E PNL
PROJECTOS
5. CAPACIDADE DE AUTO-
REGULAÇÃO E MELHORIA
DA ESCOLA
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
5.1. AUTO-AVALIAÇÃO
Não apresenta Não apresenta Não apresenta
5.2. SUSTENTABILIDADE DO
PROGRESSO

Comentário crítico:

Feita a leitura e o levantamento da informação disponibilizada nos relatórios de


avaliação externa das três escolas seleccionadas, verifico que a Biblioteca Escolar não
assume papel relevante não sendo, por isso, praticamente mencionada.

É necessário reflectir sobre o facto de, nas duas escolas secundárias aqui
abordadas com BE integrada na RBE e, certamente, já tendo aplicado o Modelo de
Auto-Avaliação da BE (penso não estar enganada) não existirem referência às suas
bibliotecas que, conhecendo nós o funcionamento das escolas secundárias, constituirão
um equipamentos da escola usado com alguma regularidade para apoio ao currículo.
Encontramos uma excepção, a Escola Secundária D. Dinis que refere actividades no
âmbito da aplicação do Plano Nacional de Leitura para colmatar dificuldades na Língua
Portuguesa.

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