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Quando você tem 21 minutos para falar, 2 milhões de anos parece muito
tempo. Mas na evolução, 2 milhões de anos é nada. mesmo assim em 2
milhões de anos o cérebro humano quase triplicou sua massa, dos 650g do
nosso ancestral Homo Habilis, para os quase 1,5 Kg que todos temos entre as
orelhas. Por que a natureza teve tanta vontade de nos dar um cérebro tão
grande?
O córtex pré-frontal faz muitas coisas, uma das mais importantes é ser um
simulador de experiências. Pilotos praticam em simuladores de vôo para que
não cometam erros em aviões reais. Seres humanos têm uma adaptação
maravilhosa para simular experiências em suas cabeças antes de tentar na vida
real. É um truque que nenhum de nossos ancestrais podia fazer, que nenhum
outro animal pode fazer como nós. É uma adaptação sensacional. É como
polegares opositores, ficar de pé e ter uma linguagem é uma das coisas que
fizeram nossos ancestrais descer das árvores e ir aos shoppings.
(Risos) -- Todos já passaram por isto. Por exemplo, Não existe um sabor fígado-
e-cebola de sorvete. E não é porque eles provaram um pouco e disseram
"ugh". É porque, sem sair da sua poltrona, você pode simular o sabor e dizer
"ugh" antes de fazer este sabor.
Agora, não se sinta tão mal sobre seu erro no teste, porque todo mundo falha
em testes o tempo todo. A pesquisa que meu laboratório tem feito, que
economistas e psicólogos pelo país têm feito, revelou algo notável para nós.
algo que chamamos viés do impacto, a tendência do simulador de funcionar
mal. de fazer você acreditar que resultados diferentes são mais diferentes que
de verdade.
Por que? Porque a felicidade pode ser sintetizada. Sir Thomas Brown escreveu
em 1642, "eu sou o homem vivo mais feliz Eu tenho algo em mim que pode
converter pobreza em riqueza, adversidade em prosperidade. eu sou mais
invulnerável que Aquiles. O azar não tem como me atingir" Que máquina
notável esse homem tinha na sua cabeça?
Acontece que é precisamente a mesma máquina notável que todos nós temos.
Seres humanos têm algo que podemos considerar um sistema imunológico
psicológico. Um sistema que conduz seus processos, principalmente
inconscientes, que os ajudam a mudar suas visões de mundo, para que possam
se sentir melhor sobre o mundo em que estão. Como sir Thomas você tem esta
máquina. Ao contrário dele você parece não saber.
Nós sintetizamos felicidade, mas pensamos que ela precisa ser encontrada.
Vocês não precisam que eu lhes dê que muitos exemplos notórios de pessoas
sintetizando felicidade, eu suspeito. Eu vou lhes mostrar algumas provas
experimentais, Você não precisa procurar muito longe por provas.
Eu, como desafio pessoal, como eu falo isto algumas vezes em aulas, Peguei
um exemplar do New York Times e tentei encontrar alguns exemplos de
pessoas sintetizando felicidade. E aqui estão três caras sintetizando felicidade.
“Estou muito melhor, fisicamente, financeiramente, mentalmente, em todos
os outros sentidos.” “Não me lamento um minuto, foi uma experiência
gloriosa.” “Eu acredito que o que aconteceu foi o melhor.”
Quem são essas pessoas tão felizes? Bem, a primeira é Jim Wright. Alguns de
vocês têm idade suficiente para lembrar: ele era o presidente da Câmara dos
Deputados e ele renunciou em desgraça quando o jovem republicano Newt
Gingricht descobriu um negócio obscuro que ele fez. Ele perdeu tudo. O
democrata mais poderoso do país, perdeu tudo. Perdeu seu dinheiro, perdeu
seu poder, O que ele tem a dizer depois destes anos sobre isso? “Estou muito
melhor, fisicamente, financeiramente, mentalmente em todos os outros
sentidos.” Que outro sentido haveria? Vegetalmente, mineralmente,
animalmente? Ele já falou tudo.
Moreese Bickham, alguém de quem você nunca ouviu falar. Moreese Bickham
pronunciou estas palavras quando foi solto. Ele tinha 78 anos. Ele passou 37
anos em uma Penitenciária da Louisiana por um crime que não cometeu. Ele
foi finalmente inocentado, aos 78 anos, por provas de DNA. O que ele tinha a
dizer sobre a experiência? “Eu não lamento um minuto, foi uma experiência
gloriosa.” Gloriosa! Este cara não disse, “Bem, tinha uns caras legais, tinha sala
de ginástica.” É "glorioso," A palavra que geralmente reservamos para uma
experiência religiosa.
Harry S. Langerman disse estas palavras, você poderia tê-lo conhecido mas não
conheceu, porque em 1949 ele leu um artigo em um jornal sobre um quiosque
de hambúrguer que aqueles irmãos McDonalds tinham. E ele pensou “é uma
bela idéia!” Então se encontrou com eles. E eles disseram, “lhe damos a
franquia disto por 3000 dólares.” Harry voltou a Nova Iorque e pediu a seu
irmão, um banqueiro, um empréstimo de 3000 dólares, E as palabras imortais
de seu irmão foram: “você é um idiota, ninguém come hambúrgueres.” Ele não
emprestou o dinheiro, e claro que seis meses depois Ray Kroc teve exatamente
a mesma idéia. Acontece que as pessoas comem hambúrgueres, e Ray Kroc por
um tempo foi o homem mais rico da América.
OK. Há algo importante para aprender com estas pessoas, que é o segredo da
felicidade. Aqui está, finalmente revelado. Primeiro: ganhe riqueza, poder e
prestígio. Então perca tudo. (Risos). Segundo: passe o máximo possível da sua
vida na cadeia. Terceiro: torne outra pessoa muito, muito rica. (Risos). E
finalmente, nunca, nunca mesmo, entre para os Beatles. (Risos).
OK, agora, como Ze Frank, eu posso adivinhar seu pensamento, que é: “É,
claro!.” Porque quando as pessoas sintetizam felicidade, como estes senhores
parecem ter feito, nós todos sorrimos para eles, mas então olhamos para o
lado e dizemos, “Claro, você não queria mesmo aquele emprego.” “Claro, você
não combinava mesmo com ela" vocês não tinham nada em comum, e você
percebeu tudo isso bem na hora em que ela atirou a aliança na sua cara.”
Algum tempo depois -- pode ser 15 minutos ou 15 dias -- você mostra a mesma
coisa ao entrevistado, e lhe pedimos para classificar novamente as gravuras
"Diga-nos de quais você gosta mais agora." O que acontece? Vejam a felicidade
ser sintetizada. Este é um resultado que tem sido reproduzido várias vezes.
Vocês estão vendo felicidade ser sintetizada Querem ver de novo? Felicidade!
"O meu é melhor que eu pensava! O que eu não tenho é uma droga!" (Risos).
Esta é a síntese da felicidade.
Agora, qual é a resposta correta para isso? “É... claro!” Agora, este é o
experimento que fizemos, e eu espero lhe convencer que “É... claro!” não é a
resposta certa.
Repetimos o experimento com pacientes que têm amnésia antrógrada. São
pacientes hospitalizados. muitos deles têm síndrome de Kosarkoff, uma
psicose poli-neurótica que -- por que eles beberam demais, e agora não
conseguem construir novas memórias. Eles conseguem lembrar a infância, mas
se você chegar e se apresentar, e sair da sala, quando voltar eles não
lembrarão quem você é.
O que eles fazem? Vamos primeiro ver se têm amnésia mesmo. Pedimos a eles
para dizer qual gravura eles têm, Qual eles escolheram da última vez, qual é
deles. E o que descobrimos: pacientes com amnésia apenas chutam. Estes são
grupos de controle, se eu fizesse com vocês, vocês saberiam quais escolheram.
Mas se eu faço com os pacientes amnésicos, eles não têm idéia. eles não
conseguem escolher sua gravura na lista.
estas pessoas preferem o que elas têm, mas eles não sabem qual elas têm.
“É... claro!” não é a resposta certa! O que estas pessoas fizeram ao sintetizar
felicidade é que elas sinceramente mudaram suas reações estéticas,
hedônicas, afetivas sobre o pôster. Eles não dizem só porque são donos,
porque não sabem que são donos.
Agora, quando psicólogos mostram a você gráficos, você sabe que estão
mostrando médias de muitas pessoas. E ainda assim, todos nós temos estes
sistemas imunológicos psicológicos, esta capacidade de sintetizar felicidade,
mas alguns de nós executamos o truque melhor que outros. E algumas
situações permitem qualquer um executar melhor que em outras situações.
Acontece que a liberdade -- a possibilidade de ter opinião e mudar de opinião -
- é amiga da felicidade natural, porque permite escolher entre tantos
maravilhosos futuros e encontrar o que mais gosta. Mas a liberdade de escolha
-- mudar e rever sua opinião -- é inimiga da felicidade sintética. Quero lhes
mostrar por quê.
Dilbert já sabe é claro. vocês estão lendo a tira enquanto falo. “Suporte
técnico. Como posso abusar de você?” “A impressora ejeta uma página em
branco após o documento” “Qual o problema, papel grátis?” “Grátis? Você
está me dando meu próprio papel?” “Deus! Olhe a qualidade do papel grátis
perto do seu mísero papel comum! "Só um burro ou mentiroso diriam que são
iguais!" “Agora que você mencionou, ele até parece mais sedoso!” “O que você
está fazendo?” “Ajudando as pessoas a aceitar coisas que não podem mudar.”
Realmente.
Primeiro, isto é o que eles acham que vai acontecer. Eles acham que eles vão
gostar da foto que escolheram um pouco mais que da outra mas estas
diferenças não são estatisticamente significantes. Realmente é só uma
pequena diferença e realmente não importa se eles estão na condição
reversível ou irreversível.
Errado! Simulador mau! Isto é o que realmente acontece. Seja logo antes da
troca como cinco dias depois, As pessoas que estão presas à foto, que não têm
escolha, não podem mudar de idéia, realmente adoram sua escolha! E as
pessoas que estão deliberando -- “Devo trocar? Escolhi a melhor? Talvez esta
não seja melhor? Será que deixei a melhor lá? -- se odeiam. Elas não gostam da
foto que têm, e, na verdade depois da oportunidade de trocar ter passado,
elas ainda não gostam da foto que escolheram. Por que? Porque a condição
reversível não é compatível com a síntese da felicidade.
O poeta disse tudo mais bonito, claro, e ele apresenta meu argumento aqui
mas com hipérbole: “Não existe nada bom ou ruim / mas pensar faz com que
seja” É bom na poesia, mas não pode estar certo. Não existe mesmo nada bom
ou ruim? É mesmo verdade que uma cirurgia renal e uma viagem a Paris são a
mesma coisa? Parece um teste de QI com só uma pergunta. Bom e mau não
podem ser a mesma coisa.
Nós devemos ter preferências que nos levem para um futuro em lugar de
outro. Mas quando essas preferências nos dominam com muita rapidez e
rigidez porque estamos superestimando a diferença entre esses futuros,
estamos em risco. Quando nossa ambição é contida, ela nos leva a trabalhar
com prazer. Quando nossa ambição é ilimitada, nos leva a mentir, enganar,
roubar, ferir os outros, sacrificar coisas realmente valiosas. Quando nossos
medos são contidos, nós somos prudentes, cautelosos, ponderados. Quando
nossos medos são ilimitados e reforçados, somos irresponsáveis, e somos
covardes.
A última coisa que eu quero deixar com vocês, destes dados é que nossos bens
e preocupações são ambos em algum grau superestimados, porque nós temos
dentro de nós a capacidade de fabricar o principal produto que estamos
sempre caçando quando escolhemos experiências.