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Relatório nº 2
SÍNTESE DO RAYON
Realizado por:
- Cesário Camacho
- Duarte Paulo Correia
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
ÍNDICE
Págs.
Resumo 3
Introdução Teórica 4
Descrição Experimental 6
Conclusão 7
Apêndices
Apêndice I 9
Apêndice II 10
Bibliografia 15
2
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
RESUMO
3
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
INTRODUÇÃO TEÓRICA
As fibras podem ser de dois tipos: naturais, são aquelas obtidas a partir de
diversas plantas e animais como o linho, a seda, etc; ou ainda sintéticas são as fibras
artificiais produzidas pelo Homem como o Nylon, o Poliester, o Rayon e outros.
Existem ainda produtos, nomeadamente tecidos que resultam da mistura destes dois
tipos de fibras.
Vulgarmente as fibras são definidas como um objecto cuja razão entre o
comprimento e o diâmetro é 100 [1].
A celulose é um polímero que existe em grandes quantidades uma vez que é o
componente principal das paredes celulares de todas as plantas. Trata-se de um polímero
linear que pode ser comercialmente modificado para a produção de fibras sintéticas, e
não só, através da acetilação dando origem a materiais susceptíveis de serem aplicados
em raios X e filmes cinematográficos [2].
O acetato é obtido a partir da celulose, contudo é considerado uma fibra sintética
uma vez que ocorre uma alteração signiticativa das suas propriedades. Comportamento
semelhante é verificado para o Rayon atribuindo-lhe assim uma certa relação com o
acetato [4].
O Rayon ocorre sob duas formas, ambas obtidas a partir da celulose: viscoso e
cupramónio. A celulose regenerada, também conhecida genéricamente por Rayon
viscoso apresenta essencialmente a mesma composição química do que a celulose
natural, mas apresenta um peso molecular muito menor, contendo apenas entre 300-500
unidades de glucose. Este decréscimo do peso molecular, diminui enormemente as
forças intermoleculares entre as cadeias individuais, permitindo desta forma a obtenção
da celulose na forma de solução. Esta redução do peso molecular é acompanhada por
um tratamento químico especial com hidróxido de sódio e subsequentemente tratado
com disulfito de carbono para produzir uma solução fortemente viscosa.
Assim a produção do Rayon baseia-se na passagem sob pressão de uma solução
de celulose-viscosa- por pequenos orificios que em contacto com o meio ácido solifica
sob a forma de filamentos. [5]
O Rayon composto por celulose regenerada de madeira e da fibra de algodão
apresenta facilidade na adição de pigmentos e oferece alta abosrção de mistura,
flexibilidade, maneabilidade é confortável e macio, sendo um bom tecido com tendência
mínima para desenvolver variações estáticas.
De uma forma análoga ao primeiro passo químico da produção da pasta de
papel, a produção do Rayon viscoso pode ser um processo ambientalmente complicado.
Porém, o rayon de Cupramónio que é um outro tipo de fibra com propriedades similares
àquelas do rayon viscoso ou regular apresenta um processo de fabrico diferente do
rayon regular e é menos amigo do ambiente.[3]
4
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
5
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL
6
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
CONCLUSÃO
7
QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
APÊNDICE I
Material Reagentes
Balança analítica 2-propanol
Barra magnética Acetona
Bureta Ácido Sulfúrico
Caixa de Petri Água destilada
Erlenmeyer Amónia concentrada
Espátula Benzeno
Funil de Buckner Clorofórmio
Gobelets Diclorometano
Kitasato Etanol
Lamparina Sulfato de cobre pentahidratado
Papel de filtro
Papel indicador de pH
Pipeta de Pasteur
Pipetas de Pasteur
Pipetas graduadas
Placa de agitação magnética
Suporte para âmpola de decantação
Suporte universal
Trompa de vácuo
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
Frases - S – segurança
Conselhos de prudência
Frases – R – Riscos
10- Inflamável.
11- Facilmente inflamável.
12- Extremamente inflamável.
19- Pode formar peróxidos explosivos.
20- Nocivo por inalação.
20/21- Nocivo por inalação e por contacto com a pele.
22- Nocivo por ingestão.
23/25- Tóxico por inalação e por ingestão.
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
Sequência
Procedimentos Tempo Observações/Registos Segurança Operador
De acções
Deitar 100mL de água destilada num
1 Cesário
erlenmeyer de 250 mL.
Colocar o erlenmeyer numa placa de
2 Cesário
agitação magnética.
Pesar 25 g de sulfato de cobre (*)
3 m = 8,3274 g Duarte
pentahidratado
Dissolver no erlenmeyer com
4 Duarte
agitação contínua.
Adicionar, lentamente, à solução de
Formação de uma solução Manusear com cuidado
sulfato cúprico, 13 mL de amónia
5 azul anil de hidróxido devido à elevada Duarte
concentrada 15 M. (evitar adicionar
cúprico.. concentração da amónia.
excesso de amónia).
Preparar uma montagem para
filtração e filtrar a mistura, Obtenção de um composto
6 Cesário/Duarte
utilizando um funil de Buckner e azul escuro.
papel de filtro.
Lavar o precipitado várias vezes
7 Duarte
com água fria.
Colocar o hidróxido cúprico obtido Manusear com cuidado
8 num erlenmeyer e adicionar 150mL devido à elevada Cesário
de amónia 15 M concentração da amónia.
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QUÍMICA DOS MATERIAIS E AMBIENTE
NOTAS:
Ponto 7 - A filtação deverá ser lenta uma vez que o tamanho das partículas do precipitado é pequena.
Ponto 10 - Caso a mistura apresente-se muito viscosa adicionar mais um pouco de amónia 15 M.
Ponto 15 - Em contacto com o ácido, deverá observar-se a formação de um fio azul de celulose regenerada.
(*) As quantidades foram reduzidas para 1/3.
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BIBLIOGRAFIA
[2]- Morrison, R. and Boyd,; “Química Orgânica”, 13ª ed., Fundação calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1996;
[3]- NN. Greenwood and A.Earnshaw, “Chemistry of the Elements”, Pergamon Press;
[5] J.R., Fred W. Billmeyer, “Text Book of Polymer science”, 3rd edition, Canadá, 1984;
[6] http://www.ag.ohio-state.edu/~ohioline/hyg-fact/5000/5538.html
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