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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PÊNDULO SIMPLES

ALANA SOUSA RÊGO (201210934)

GEORGE JESUS DE SOUZA (201310864)

RICARDO MAGALHÃES BORGES (201310669)

ILHÉUS – BAHIA

2013
ALANA SOUSA RÊGO (201210934)

GEORGE JESUS DE SOUZA (201310864)

RICARDO MAGALHÃES BORGES (201310669)

PÊNDULO SIMPLES

Relatório apresentado como parte dos


critérios de avaliação da disciplina
CET833 – FÍSICA EXPERIMENTAL II.
Turma P14. Experimento executado em
19 de agosto de 2013.

Professora: Fabiane de Jesus

ILHÉUS – BAHIA

2013
2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4

2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 5

3. MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................. 5

3.1 Materiais ................................................................................................................ 5

3.2 Métodos ...................................................................................................................6

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 6

5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................13

[f1] Comentário: Não enumera


referência.

3
1. INTRODUÇÃO

O fundador da ciência experimental moderna foi Galileu Galilei (1564 – 1642) que
estudou o pêndulo simples ao observar o balançar de uma lâmpada no teto da igreja de Pisa.
Durante um sermão, o cientista começou a medir o período das oscilações com a própria
pulsação, constatando que esse período era independente da amplitude das oscilações. Em
1638, em Discourses concerning two new sciences, Galileu descreveu a frequência, vibração e
o comprimento de um pêndulo simples.

Ao se deslocar um sistema a partir de sua posição de equilíbrio estável, provoca-se


uma oscilação. O movimento oscilatório mais comum é o movimento harmônico simples –
MHS – no qual a aceleração e a força resultante são proporcionais e opostas ao deslocamento
em relação à posição de equilíbrio. O tempo de realização de um ciclo no movimento
oscilatório chama-se período, enquanto a quantidade de ciclos numa unidade de tempo é
chamada frequência.

Um pêndulo simples (figura 1) consiste em um fio (inextensível e de massa [f2] Comentário: F maiúsculo.

desprezível) preso a um corpo. Na figura 1 percebe-se que o peso e a tração são as principais
forças que atuam no fio. Partindo do deslocamento angular, é possível obter componentes ao
longo do fio e tangente ao movimento do corpo sendo que, a rigor, o pêndulo simples realiza
um movimento oscilatório, mas não harmônico simples, apenas se aproximando desse para
deslocamentos angulares pequenos.

Figura 1: Decomposição de forças num pêndulo simples. Francisco José Arnol, 2011. Revista brasileira de
ensino de física.

4
∑ = ∙
Trabalhando as forças atuantes e manipulando-as segundo a segunda lei de Newton

/ ²:
chega-se a eq. 1, onde é o deslocamento angular, o comprimento do fio em [f3] Comentário: Entre parênteses.

metros, o tempo em segundos e a aceleração gravitacional em

+ = 0 1
²
²


Chega-se a uma aproximação harmônica linearizando a equação do movimento de
modo que e afirmando que o arco da trajetória é aproximadamente horizontal,
obtendo assim o período do pêndulo simples (equação 2): [f4] Comentário: eq.

=2 2

É possível calcular a aceleração gravitacional através da eq. 2, conhecido o período e o


comprimento do pêndulo. No entanto, o comprimento deve ser medido entre um ponto fixo
e o centro de gravidade do corpo, o que não é reconhecível diretamente. O cientista Bessel, no
inicio do século XIX, propôs um método para encontrar a gravidade baseado na diferença de
comprimento do fio do pêndulo, deduzindo a eq. 3 (demonstração no apêndice B) a partir da
eq. 2:


=4 3

2. OBJETIVOS

Estudar, com aproximação harmônica, o pêndulo simples, determinando o seu período


e a aceleração gravitacional local.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS

o Suporte universal
o Fio com determinada massa e extensão
o Cronômetro simples
o Trena
o Transferidor

5
3.2. MÉTODOS

Um pêndulo foi construído em um suporte universal utilizando um fio com massa e


capacidade de extensão desprezíveis. O procedimento experimental se deu, primeiramente,

≅ 5° e em
em dispor o pêndulo com o maior comprimento possível, medindo seu comprimento 10 vezes.
Com o auxílio de um transferidor foi medido um ângulo de aproximadamente
seguida o pêndulo foi posto a oscilar. Mediu-se o tempo total, com o cronômetro, de 10
oscilações, repetindo o procedimento 10 vezes. O comprimento do fio foi diminuído em 50%
aproximadamente e o procedimento foi repetido.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 1 apresenta as medições do fio de maior comprimento e os períodos de [f5] Comentário: T maiúsculo.

10 oscilações , enquanto isso na tabela 2 se encontram os valores para o menor


comprimento do fio pendular e os períodos equivalentes a 10 oscilações . Para
determinar a incerteza do instrumento (trena) toma-se a metade da menor leitura explicita do
instrumento. Como a trena era graduada em , a incerteza instrumental resulta em:

!"#$% = = 0,5 = 0,0005 .


&&

Com relação à incerteza associada ao tempo, foi medido o tempo de reação do [f6] Comentário: Apresente todos os
dados coletados.
operador por 10 vezes e calculado o valor médio.

Tabela 1: Pêndulo 1, com fio de maior comprimento

() ± +, +++, - .) ± +, )/ 0
1,4900 24,22
1,4870 24,14
1,4890 24,03
1,4910 24,16
1,4910 23,70
1,4900 24,13
1,4900 24,36
1,4890 24,23
1,4900 24,29
1,4900 24,36

6
Tabela 2: Pêndulo 2, com fio de menor comprimento

(1 ± +, +++, - .1 ± +, )/ 0
0,7590 17,44
0,7600 17,48
0,7610 17,38
0,7600 17,51
0,7620 17,31
0,7610 17,48
0,7620 17,45
0,7630 17,37
0,7630 17,37
0,7620 17,58

No processo de tratamento dos dados obtido em laboratório, primeiro calcularam-se as


médias aritméticas (eq. 4), em seguida o desvio padrão (eq. 5), estimou-se o desvio padrão do
valor médio (eq. 6) e, por fim, descobriu-se a incerteza padrão (eq. 7) das medidas efetuadas.
O objetivo desses cálculos está em determinar o valor mais apropriado para uma grandeza
experimental, de modo a aproximar as medidas o máximo possível do valor teórico.

1
6

23 = 5 2" 4
4
" 7

1
6

!=8 5 2" − 23 5
4−1
" 7

!
!& = 6
√4

!; = !& + !"#$% 7

Na tabela 3 foi disposto o tratamento de dados relativo as medidas de comprimento do [f7] Comentário: Crase.

pêndulo utilizando as equações 4, 5, 6 e 7. [f8] Comentário: eq. (4) a (7)

7
Tabela 3: Tratamento de dados dos comprimentos utilizando as equações 4, 5, 6 e 7

=) =1
>3 = ), ?/@A+ y3 = 0,76130
C = +, ++)1 σ = 0,0013
[f9] Comentário: por que essa coluna
está toda em negrito?

CD = +, +++EA σF = 0,00042
[f10] Comentário: não precisa mostrar
os desvios, apenas mostre as médias e

CG = +, +++H1 σI = 0,00065
incertezas.

Assim sendo, pode-se concluir um valor para cada comprimento e sua devida
incerteza:

= 1,48970 ± 0,00062 [f11] Comentário: Faltou a barra.

= 0,76130 ± 0,00065
Apresente todos os resultados em tabelas.

Na tabela 4 repetiu-se o procedimento da tabela 3, mas agora com os dados relativos


ao tempo.

Tabela 4: Tratamento de dados dos tempos utilizando as equações 4, 5, 6 e 7

.) .1
M = 1?, )H
L 23 = 17,44
N = +, )@ ! = 0,080
N- = +, +H) !& = 0,025
NO = +, )@ !; = 0,18

Assim sendo, podem-se concluir os valores do tempo e suas incertezas:

= 24,16 ± 0,19 [f12] Comentário: Faltou a barra.

= 17,44 ± 0,18

De posse dos valores do tempo pode-se calcular o período (eq. 8) levando-se em conta
que o tempo é relativo a 10 oscilações. Tem-se que:

̅
= 8
10

Segue que:
8
24,16
= = = 2,416
10 10
[f13] Comentário: Não precisa
detalhar os cálculos.

17,44
= = = 1,744
10 10

Uma grandeza calculada em função de outras de modo que cada variável sustente um

considere a função Q = R S, 2, T, … , a incerteza padrão em Q pode ser aproximada por:


erro estatístico independente entre si, devem ter seus erros propagados segundo a equação 9.

XQ XQ XQ
!V = W Y !Z + W Y ![ + W Y !\ + . .. 9
XS X2 XT

Propagando a equação 8 tem-se que:

X
!^ = W Y ∙ !%
X

Tem-se que:

!^_ = 0,019

!^` = 0,018 [f14] Comentário: Unidade?

Apresente as incertezas sempre junto às


grandezas.
Por fim, o período dos pêndulos fica:

= 2,416 ± 0,019

= 1,744 ± 0,018 [f15] Comentário: Apresente


resultados em tabelas.

A força restauradora como componente tangencial da força resultante é determinada


pela eq. 1, no qual:

=−

O ângulo se relaciona com o arco da trajetória segundo a equação 10, a seguir.

= 10

Contudo, por aproximação harmônica tem-se que ≅ . Reescrevendo a força


restauradora obtém-se:

9
=− ⇒ =−

No MHS a frequência angular é dada pela equação 11:

b
Q= 11

No qual b para o pêndulo simples equivale a b = . Substituindo b na eq. 11, chega-


&c
d

se a eq. 12

Q = e 12

No MHS o período também é dado pela eq. 13:

2
= 13
Q

Operando as equações 12 e 13, obtém-se:

=2

Demonstrada a equação 2, é possível determinar a aceleração gravitacional partindo do


período e do comprimento do fio pendular encontrados anteriormente.

Utilizando a equação 2, determina-se a aceleração do pêndulo 1 e do pêndulo 2,


expostos na tabela 5.

Tabela 5: Cálculo da aceleração a partir da equação do período

Pêndulo 1 )+, +A -/0²


Pêndulo 2 9,87 / ² [f16] Comentário: Sempre apresente a
grandeza com sua incerteza.

Propagando a equação 2 tem-se que:

X X
!c = W Y !d + W Y !^
X X

10
4 4
⇒ !c = f g !d + f− g !^
[f17] Comentário: Simplificando, tire

h
esse sinal de menos.

Obtendo:

!c_ = 0,16 [f18] Comentário: Unidade?

!c` = 0,21

Por fim, já com os erros propagados determina-se a aceleração dos pêndulos 1 e 2:

Pêndulo 1 → 10,27 ± 0,16 m/s²

Pêndulo 2 → 9,87 ± 0,21 / ²

Partindo da equação 2, com os dados referentes a cada pêndulo pode-se obter as


equações 14 e 15 a seguir.

=2 14

=2 15

Elevando cada equação ao quadrado e depois as subtraindo, tem-se que:

− =4 −4

Evidenciando os elementos:

4
− = −

Por fim, isolando o obtém-se:

4 −
=

De posse da equação 3 pode-se calcular uma nova aceleração gravitacional:

= 10,27 / ²

11
Propagando a equação 3, obtém-se:

X X X X
!c = W Y X^_ + W Y X^` + W Y Xd_ + W Y Xd`
X X X X

⇒ !c =

s−4 2 t 2 s
1 − 2uW2 1 − 2 Y s−4 2 t − u 2
1 −2 2 v
s s4 2 t1− us
r v !^_ + r 1 2 !^` + f 2 g !d_ +
2 2 2 2 2 2 2 2
1− 2
W 1− 2 Y W 1− 2 Y

s4 2 t −1us
+ 2 2
1 !d`
1− 2
[f19] Comentário: Incorreto.

Calculando a incerteza, tem-se que:

!c = 0,19

Por fim a aceleração pelo método de Bessel fica determinada por:

= 10,27 ± 0,19 / ²

A tabela 6 dispõe das acelerações encontradas em laboratório:

Tabela 6: acelerações encontradas em laboratório

)+, 1A ± +, )H D/x²
9,87 ± 0,21 / ²
Pêndulo 1

10,27 ± 0,19 / ²
Pêndulo 2
Método de Bessel

Utilizando a equação 16, estima-se comparativamente o erro percentual entre os


valores obtidos experimentalmente e o valor teórico estabelecido.

|z − z |
= ∙ 100% 16
z

Segue que:

|9,81 − 10,27|
Pêndulo 1 → = = 4,7%
9,81
|9,81 − 9,87|
Pêndulo 2 → = = 0,6%
9,81
|9,81 − 10,27|
Bessel → = = 4,6%
9,81

12
Um modo de aumentar a precisão do experimento é aumentar o número de oscilações
para a medida do intervalo de tempo ∆t, de modo que qualquer imprecisão nesta medida tem
seu efeito no cálculo de g reduzido na mesma proporção. Para poder aumentar o número de
oscilações, a resistência do ar deve ser minimizada, já que tende a reduzir a amplitude das
oscilações. Um modo de reduzir o efeito da resistência do ar é reduzir o volume do corpo que
vai constituir o pêndulo sem reduzir, na mesma proporção, a sua inércia. Por isso, uma
pequena esfera de aço ou de chumbo é bastante adequada. De qualquer modo, como o período
de oscilação é independente da amplitude, esse efeito da resistência do ar não influencia no
resultado final e limita, apenas, o número de oscilações que pode ser tomado na medida de ∆t.
(http://coral.ufsm.br/gef/MHS/mhs05.pdf)

Todas as simplificações utilizadas neste relatório foram baseadas nas regras comuns
de aproximação. Nenhuma delas foi feita aleatoriamente. Todas estavam relacionadas às
quantidades de algarismos significativos presentes nas incertezas calculadas nesse tópico,
estas calculadas a partir dos instrumentos utilizados em laboratório.

5. CONCLUSÃO

Mesmo com as possíveis chances de erros ou as incertezas devido às imperfeições dos


operadores, os cálculos envolvidos no processo, utilizando os dados obtidos, chegaram a uma
solução plausível e correspondente à aceleração da gravidade local teórica, comprovando o
sucesso do experimento em atingir seu objetivo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [f20] Comentário: Não enumera.

1. RAO, Singiresu. Vibrações mecânicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 4ª edição.

2. TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. Sexta edição.
Cidade: LTC, data. Volume 1.

3. JESUS, Fabiane de; SOARES, Jules.; REMBOLD, S. B. Material de apoio a disciplina


de Laboratório de Física II e Física Experimental II: Experimento I – Pêndulo simples.

4. http://coral.ufsm.br/gef/MHS/mhs05.pdf
13
Critérios de avalição
Introdução 1,0 1,0
Objetivos, Materiais e Métodos 1,0 1,0
Resultados 2,0 1,7
Conclusão 1,5 1,2
Referência Bibliográfica 0,5 0,5
Organização 2,0 1,8
Discussão 2,0 1,8
TOTAL 10,0 9,0

14

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