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CÂNCER DE PÂNCREAS

O pâncreas é um órgão localizado no abdomen superior encontrando-se em íntima


relação topográfica com estômago, intestino, fígado e baço. Anatomicamente é dividido
em três partes: cabeça que é a porção mais volumosa estando em contato com o
duodeno; corpo que é a porção intermediária e cauda que é sua porção final
encontrando-se próxima ao baço.
O pâncreas é uma glândula e possui duas funções principais. É um órgão de secreção
exócrina produzindo o suco pancreático e também tem função endócrina produzindo
hormônios como a insulina.

O suco pancreático é rico em proteínas chamadas enzimas que são essenciais no


processo de digestão. O pâncreas libera essa secreção através de um sistema de ductos
no interior do órgão. O ducto pancreático principal se une com o ducto biliar comum,
originário do fígado, desembocando em um pequeno orifício no duodeno (1ª porção do
intestino delgado) e misturando assim sua secreção ao bolo alimentar.
Os hormônios pancreáticos são secretados diretamente no sangue. Os principais são a
insulina e o glucagon. Suas funções são o controle do nível de glicose no sangue e o uso
ou armazenamento das reservas energéticas pelo organismo.
Câncer do Pâncreas
Anualmente aproximadamente 26.000 pessoas, nos Estados Unidos, são diagnosticadas
como portadoras de câncer de pâncreas. Alguns tipos diferentes de câncer podem se
desenvolver no pâncreas. A absoluta maioria, no entanto, origina-se nos ductos que
transportam o suco pancreático, sendo estes tumores conhecidos como
adenocarcinomas. Um outro tipo mais raro de câncer de pancreas é aquele que tem
origem nas chamadas ilhotas pancreáticas, que são células produtoras de hormônios
como a insulina.
Conseqüente a um progressivo crescimento, os tumores do pâncreas tendem a invadir e
infiltrar estruturas adjacentes como o estômago ou duodeno. Células tumorais podem
também desprender-se do tumor através da circulação sangüínea ou do sistema linfático.
Quando isso ocorre freqüentemente formam-se novos tumores nos nódulos linfáticos
próximos bem como em órgãos à distância. Caracteriza-se, assim, a doença metastática.
Os órgãos mais freqüentemente envolvidos são o fígado, os pulmões e, algumas vezes,
os ossos.
Causas
Existe um contínuo esforço na tentativa de descobrir possíveis causas para o
desenvolvimento do câncer de pâncreas pois esta é a única maneira de se estabelecerem
políticas de prevenção da doença. No momento não se sabe o que exatamente causa o
câncer de pâncreas, não se conseguindo explicar por que certas pessoas desenvolvem a
doença e outras não.
O que realmente se sabe é que existem fatores de risco que aumentam a chance de uma
pessoa adquirir a doença. Como a maior parte das outras neoplasias, o risco de câncer
de pâncreas aumenta conforme a idade. A média de idade ao diagnóstico é por volta dos
70 anos, raramente ocorrendo antes dos 40 anos.
Estudos demonstram que o tabagismo é também um importante fator de risco. O câncer
de pâncreas é duas a três vezes mais freqüente entre os fumantes. Parar de fumar reduz
o risco de tumor de pâncreas bem como o de várias outras neoplasias. Diabetes também
é um fator de risco. Portadores da doença têm câncer de pâncreas aproximadamente
duas vezes mais que pessoas não diabéticas.
Alguns estudos sugerem que a dieta é fator de risco. Demonstrou-se que o risco de
câncer de pâncreas foi maior entre os que tinham dietas ricas em gorduras e pobres em
frutas e vegetais. No entanto a ligação entre dieta e câncer de pâncreas permanece em
investigação.
Sintomas
O câncer de pâncreas é conhecido como uma doença silenciosa porque raramente causa
sintomas precocemente. Muitas vezes, quando os sintomas aparecem, são vagos e
inespecíficos sendo freqüentemente ignorados. Por essa razão é difícil o diagnóstico
precoce desses tumores. Via de regra, ao diagnóstico, já se encontram extensões extra
pancreáticas da doença.
A sintomatologia depende da localização e tamanho do tumor. Se o tumor encontra-se
na cabeça do pâncreas pode bloquear o ducto biliar comum impedindo a bile de passar
para o intestino. A pele e os olhos assumem uma coloração amarelada, a urina torna-se
escura e as fezes claras. Essa condição é chamada de icterícia.
Com o crescimento do tumor, freqüentemente surge quadro de dor, de variável
intensidade, no abdomen superior que, algumas vezes, irradia-se para o dorso. A dor
pode piorar após alimentação ou ao deitar (decúbito dorsal). O câncer de pâncreas
também pode ocasionar náuseas, inapetência, perda de peso e fraqueza.
Nos tumores de ilhotas pancreáticas os sintomas estão relacionados à maior produção
dos hormônios pancreáticos causando, por exemplo, sintomas de hiper ou hipoglicemias
severas.
Diagnóstico
Após suspeita clínica os métodos mais freqüentemente usados para o diagnóstico de
tumores pancreáticos são métodos que produzem imagens do pâncreas e do tecido
circundante. Eles incluem:
Ultrasonografia abdominal
Método bastante utilizado. Geralmente é o primeiro exame solicitado na investigação
diagnóstica. Pode fornecer importantes informações porém é um exame com limitações
necessitando ser complementado pela tomografia ou ressonância.
Tomografia computadorizada
Exame de grande importância diagnóstica. Produz imagens detalhadas dos órgãos intra
abdominais. Fornece dados importantes para o estadiamento e planejamento terapêutico
desses tumores.
Ressonância nuclear magnética
Tem mais recurso que a tomografia podendo nos dar informações mais detalhadas sobre
os vasos sanguíneos (angioressonância) ou ductos biliares (colangioressonância).
A biópsia do tumor é o único método que garante um diagnóstico definitivo. Pode ser
feita via percutânea, guiada por tomografia ou através de uma cirurgia, pela via aberta
ou laparoscópica. A indicação de biópsia pancreática, no entanto, é controversa pois o
método não é isento de riscos e complicações como a pancreatite aguda. Além disso
apresenta considerável índice de falso negatividade visto que é freqüente a coexistência
de áreas de pancreatite crônica no pâncreas tumoral. Algumas vezes, para um
diagnóstico definitivo, é necessária uma laparotomia para proceder-se um exame direto
dos órgãos intracavitários. Se um tumor é encontrado realiza-se o tratamento cirúrgico
indicado.
Tratamento
O câncer de pâncreas é uma doença de difícil controle. A doença pode ser curada
somente se diagnosticada em fase precoce. No entanto, mesmo em fases mais
avançadas, o tratamento adequado promove considerável melhora na qualidade de vida
dos pacientes através do controle dos sintomas e complicações da doença.
É essencial que o tratamento do câncer de pâncreas seja conduzido por uma equipe
médica multidisciplinar que inclui cirurgiões, oncologistas clínicos, radioterapeutas,
endocrinologistas dentre outros especialistas. A escolha do tratamento depende do tipo
de câncer, da localização e tamanho do tumor, da extensão (estadiamento) da doença,
idade e condição clínica do paciente. Tumores que se originam nos ductos pancreáticos
podem ser tratados por cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou com a combinação
destes métodos, de acordo com a situação clínica. Tumores das ilhotas pancreáticas
podem ser tratados por cirurgia ou quimioterapia.
Modalidades de Tratamento
Cirurgias: A modalidade do tratamento cirúrgico indicada depende fundamentalmente
do tipo de câncer pancreático, da localização anatômica do tumor no pâncreas, dos
sintomas do paciente e da presença de envolvimento de órgãos adjacentes ou à
distância. É o único método, no momento, que pode oferecer a possibilidade de cura
para portadores de câncer de pâncreas.
Quando o tumor é passível de remoção completa, o tratamento cirúrgico objetiva a
ressecção de parte do pâncreas e algumas estruturas adjacentes. Se o tumor localiza-se
na porção cefálica do órgão realiza-se um procedimento de grande porte denominado
gastroduodenopancreatectomia (Cirurgia de Whipple). Nesta operação, o cirurgião retira
a cabeça do pâncreas, o duodeno, parte do estômago e do ducto biliar, vesícula biliar e
mais algumas estruturas vizinhas. Poucos centros no mundo estão aptos a proceder este
tipo de cirurgia com taxas de complicações aceitáveis. Se o tumor localiza-se no corpo
ou cauda do pâncreas realiza-se a chamada pancreatectomia corpo-caudal. Neste
procedimento preserva-se a cabeça do pâncreas porém freqüentemente retira-se o baço
por este estar em íntimo contato com a cauda pancreática.
Algumas vezes o tumor não é passível de remoção completa. Mesmo nesta situação, o
tratamento cirúrgico freqüentemente está indicado com finalidade paliativa. O tumor
pode impedir a alimentação bloqueando a passagem do bolo alimentar pelo duodeno.
Pode também causar icterícia (coloração amarelada de pele e mucosas) por bloquear a
passagem de bile pelo ducto hepático.
Para aliviar estes sintomas, o cirurgião cria um desvio comunicando o ducto biliar e
estômago obstruídos ao intestino após a obstrução. Durante a cirurgia pode-se também
realizar a alcoolização do plexo celíaco. O procedimento consiste na injeção de álcool
nos nervos responsáveis pela transmissão da dor originária no pâncreas. Isto interrompe
a condução nervosa sendo bastante eficaz no controle álgico.
Radioterapia: É utilizada, como a cirurgia, para o controle local do tumor, afetando as
células cancerosas somente na área irradiada. A radioterapia pode ser usada tanto antes
da cirurgia, com o objetivo de diminuir o tumor facilitando, assim, sua remoção como
depois da cirurgia para destruir células cancerosas que possam permanecer na área
operada. O tratamento radioterápico pode ser feito também exclusivo ou em
combinação com a quimioterapia com finalidade paliativa se o tumor não for passível
de ressecção cirúrgica.
A radioterapia é, usualmente, realizada ambulatorialmente durando algumas semanas.
Quimioterapia: Utiliza medicações capazes de destruir células cancerosas. As drogas
são geralmente dadas por via intravenosa. Pode-se utilizar uma única droga ou uma
combinação delas. Diferentemente da cirurgia ou radioterapia, a quimioterapia é um
tratamento sistêmico sendo as drogas transportadas na corrente sanguínea e estando
aptas a atuar em qualquer sítio tumoral estando a célula cancerosa próxima ou à
distância do tumor original.
Após a cirurgia, a quimioterapia algumas vezes é utilizada para ajudar no controle do
crescimento de células tumorais que possam ter permanecido no organismo. O
tratamento quimioterápico pode ser realizado também de forma exclusiva ou associada
à radioterapia com finalidade paliativa.
Fonte: www.hcanc.org.br

CÂNCER DE PÂNCREAS
INCIDÊNCIA
Responsável por por cerca de 2% de todos os tipos de câncer, no brasil. Apresenta a
segunda maior incidência dentre os tumores malignos do tubo digestivo, sendo superado
apenas pelo tumor colorretal. São estimados, no mundo, 185.000 novos casos por anos
MORTALIDADE
Responsável por 4% das mortes por câncer, no brasil. nos estados unidos, é a quinta
causa de morte por câncer
FATORES DE RISCO
Vários fatores estão envolvidos na etiologia os principais são o fumo, e doenças como
pancreatite crônica e diabetes. exposição prolongada a compostos como solventes e
petróleo parece aumentar o risco de câncer de pâncreas.Cirurgia gástrica prévia, para
tratamento de úlcera péptica, por exemplo, também parece estar associada a um risco
maior da doença.
SINAIS DE ALERTA
Icterícia (amarelão) com prurido. massa abdominal. perda de peso sem motivo aparente.
dor no abdome superior, ou lombar inexplicáveis. início súbito de diabetes.
aparecimento súbito de diarréia gordurosa. crise de pancreatite aguda. se o indivíduo
fuma, o nível de suspeita deve ser dobrado.
DIAGNÓSTICO PRECOCE
Raramente feito precocemente, devido a praticamente ausência de sinais precoces. pode
ser feito através de ultrassom de abdomen, ou tomografia computadorizada,
preferencialmente.
COMO SE ESPALHA
Dois terços dos casos de câncer de pâncreas localizam-se na cabeça do órgão (lado
direito), e um terço no corpo e na cauda (lado esquerdo). As células tumorais podem se
infiltrar em estruturas adjacentes por extensão direta e/ou por metástases linfáticas para
o intestino delgado (duodeno), dutos biliares, estômago, baço, colon e linfonodos. os
lugares mais comuns para metástases à distância são o fígado, o peritôneo, e os
pulmões.
TRATAMENTO
Tumores que não são pequenos, confinados ao pâncreas, são muito difíceis de tratar. a
cirurgia é o principal tratamento, quando não existem metástases e o tumor é ressecável.
para aliviar a dor da doença, radioterapia e procedimentos cirúrgicos para livrar os
ductos biliares, e bloqueios nervosos podem ser efetivos.
a quimioterapia tem como função paliar sintomas, podendo dar um pequeno aumento na
sobrevida.
SOBREVIVÊNCIA
Apesar de novos métodos de tratamento estarem sendo desenvolvidos, a sobrevida ainda
é muito baixa. para tumores localizados, a sobrevida em cinco anos é de 8%. nos casos
de doença avançada, cai para 1,5%.
Fonte:andre.sasse.co

CÂNCER DE PÂNCREAS
O câncer de pâncreas ocorre com maior freqüência nas pessoas acima dos 60 anos, e é
caracterizado por um quadro de emagrecimento, perda do apetite, dores nas costas ou no
abdome além de icterícia (aspecto amarelado dos olhos e da pele). O fato de um
paciente apresentar estes sintomas não significa que apresente esta doença, e sim que
deva procurar um médico para um diagnóstico preciso.
A maioria dos tumores ocorre na cabeça do pâncreas, mas o corpo e a cauda (figura)
também podem ser acometidos.
O diagnóstico é feito através de um exame clínico detalhado no consultório e com o
auxílio de alguns exames como exames de sangue, ultra-som e tomografia, dependendo
de cada caso.
O tratamento preferencial na maioria dos casos é a cirurgia. A localização do pâncreas
que se situa entre vários órgãos e vasos importantes torna a cirurgia delicada. Outras
opções como a quimioterapia e a radioterapia podem ser indicadas dependendo do tipo
de tumor.
Fonte: www.pancreas.com.br

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