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Apelo científico
“Onde a sociedade foi menos feliz foi no que se refere aos chamados
fenômenos físicos do espiritismo. Mr. E.T. Benett, que durante vinte anos
foi secretário assistente da Sociedade, assim se exprime a respeito: ‘É um
fato notável, e nós nos inclinamos a dizer que é uma das coisas mais
notáveis na história da Sociedade, que esse ramo de investigações
tivesse sido — e não há nisso exagero — absolutamente falho de
resultados. Também deve ser dito que o resultado foi mais falho quanto
maior a simplicidade do fenômeno [...] Em toda a série de volumes
publicados pela Sociedade, nenhuma luz foi derramada sobre os simples
fenômenos de ver e ouvir. Em relação aos fenômenos físicos mais
elevados, que implicam inteligência para a sua produção, tais como a
escrita direta ou a fotografia de espíritos, algumas investigações foram
feitas, mas em grande parte com resultados quase que inteiramente
negativos’”.2
Apelo cristológico
O destaque conferido à figura (pessoa) de Jesus Cristo foi outro fator que
contribuiu para o avanço do espiritismo ensinado por Kardec. O Ocidente,
de modo geral, e o Brasil, de modo específico, se intitulam cristãos.
Independente do conhecimento que estes tenham do evangelho, a figura
de Jesus é dominante na cultura. Em seu livro, O evangelho segundo o
espiritismo, Kardec tenta sintetizar dois segmentos religiosos
definitivamente antagônicos. Até então, não existia o chamado
“espiritismo cristão”. Mas, ao fazer de Jesus um médium, o grande
decodificador do espiritismo fez que muitas pessoas se aproximassem de
práticas até então condenadas e, ao mesmo tempo, se sentissem cristãs.
Jesus era o Deus Filho, que assumiu a natureza humana. A Bíblia diz o
seguinte: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl
2.9).
Sobre João 1.1, escreveu Kardec: “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus [...] Primeiramente, é preciso notar
que as palavras citadas são de João e não de Jesus. Admitindo-se que não
tenham sido alteradas, não exprimem, na realidade, senão uma opinião
pessoal, uma indução que deixa transparecer o misticismo habitual,
contrário às reiteradas afirmações do próprio Jesus”.3
Como sabemos, Jesus disse que veio para servir e dar a sua própria vida
em resgate de muitos (Mt 20.28). Isso mostra que o Jesus do espiritismo
não é o mesmo do cristianismo.
Apelo escriturístico
Por esse motivo, o espiritismo de Kardec fez amplo uso das Escrituras
Sagradas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, para provar seus
ensinos. O livro O evangelho segundo o espiritismo talvez seja o exemplo
mais evidente de amplas citações das Escrituras. Diversas passagens são
analisadas à luz da doutrina espírita. Embora não ocorram, em nenhum
lugar da Bíblia, as palavras reencarnação e carma, Kardec faz a Bíblia
dizer o que ela não diz, e, com isso, distorce muitas passagens da Palavra
de Deus para que se encaixem em sua opinião.
Apelo cosmológico
Do mesmo modo, João 14.2 não diz nada sobre vida em outros planetas.
Identificar a casa do Pai com o Universo e as moradas com planetas está
além de qualquer regra de hermenêutica. Este não é um planeta criado
para purgações. Quando Deus o completou, viu que era “muito bom” (Gn
1.31). Se hoje possui dores e sofrimento é devido ao resultado do pecado
e não a um planejamento de Deus (Gn 3.17-19). Deus deu esta terra aos
filhos dos homens para que habitassem nela (Sl 115.16) e não outro
planeta.
Apelo racional
Dizer que uma criança nasceu deficiente por motivos existentes em uma
vida anterior, embora seja uma mentira impossível de provar, para alguns,
porém, parece ser uma explicação razoável. O argumento que diz que os
fatos presentes são conseqüência de atos injustos, cometidos em outra
vida, parece plausível para alguns, e também o argumento que explicava
as exorbitantes diferenças das condições de vida das pessoas.
Mas o que precisa ser colocado é que, apesar de existir certo traço de
racionalidade nessa colocação, ela é, até certo ponto, perversa. Por
exemplo, uma pessoa que sofre muito nesta vida, sente-se, devido a essa
teoria, automaticamente culpada por seus próprios sofrimentos. Torna-se
culpada sem saber qual é a sua culpa. Todavia, deve aceitar passivamente
que tal culpa está relacionada a uma vida anterior da qual não tem a
menor lembrança. Imaginem um prisioneiro na cadeia, sendo torturado,
sem que ninguém lhe diga qual é o seu crime, mas que tem de acreditar
que, se está sendo punido, é porque deve haver alguma razão para isso.
ISSO É O CÚMULO DA IGNORANCIA!!
O culpado também precisa ser lembrado que sua raiz histórica (ou seja,
reencarnação e carma), que tenha, digamos, começado na Índia, serve
para justificar uma situação social de extrema injustiça (Não podemos nos
esquecer, porém, que a distribuição de renda na Índia sempre foi
escandalosa). Assim, os brâmanes9 estavam no topo, devido a
merecimentos anteriores, e os hariyan,10 pelo mesmo motivo:
merecimentos passados, eram rejeitados. Justificar esta sólida
estratificação social só poderia ser possível apelando-se para motivos
divinos e, por conta disso, a reencarnação e o carma também pareciam
totalmente lógicos. Estamos vendo aqui uma forma de determinismo
(fatalismo) religioso, por meio do qual o mal dever ser aceito,
passivamente, como uma manifestação da justiça.
Apelo emocional
Como podemos ver pelo texto bíblico em referência, Deus não está
apenas proibindo o contato com os mortos, mas também condenando a
adoração a outros deuses, não porque tais deuses existam, mas porque
adorá-los é o mesmo que adorar os demônios (1Co 10.20,21). Deduzindo,
então: quem busca comunicar-se com os mortos, na verdade, está-se
envolvendo com espíritos enganadores.
Apelo romântico
Não desejamos agredir nenhuma pessoa, e muito menos a sua obra. Mas
a verdade espiritual é algo de extrema seriedade. A beleza não tem poder
para transformar a mentira em verdade. Por outro lado, o que ela pode
fazer é esconder a mentira; ou seja, ocultar os mais terríveis venenos nos
pratos mais saborosos. O apóstolo Paulo nos deu uma clara idéia do que
isso representa: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se
transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se
transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as
suas obras” (2Co 11.14,15).
Apelo filantrópico
Além de uma imagem pública positiva, o ato da caridade cria nas pessoas
um agudo senso de justiça própria. A pessoa acaba se julgando melhor
que os outros; ou seja, melhor que aqueles que, aos seus olhos, não são
tão caridosos, e, por conta disso, considera-se digna das recompensas
divinas. Tal procedimento faz que essas pessoas “extremamente
caridosas” endureçam o coração para receber o evangelho, porque não
conseguem ver a salvação sob o prisma da graça, mas somente das obras.
“Faço muita caridade, logo, sou melhor que os outros”. Mesmo que
Kardec fale contra a caridade orgulhosa, é difícil não se ufanar dela
quando isso constitui a base da salvação.
Apelo de cura
Mas isto não é verdade. Deus realmente realiza obras sobrenaturais, mas
nem tudo que é sobrenatural vem de Deus. As Escrituras nos fornecem
provas abundantes a esse respeito.
Assim, concluímos que nem todo poder que age no Universo é benéfico e
divino. Satanás e seus demônios também realizam “milagres”, desde que
isso lhes traga alguma vantagem.
Bibliografia:
Notas:
http://plugadoscomdeus.blogspot.com/2009/03/egano-do-espiritismo.html
Engano do Espiritismo
Quando perguntamos a um espírita se ele crê em vidas passadas, certamente a resposta é "sim".
Quando perguntamos se ele se lembra dessas vidas passadas, a vasta maioria responde "não". E se
perguntarmos por que ele não se lembra das vidas passadas, a resposta é aquele velho argumento:
"Para eu não me lembrar dos meus erros, e isso me acompanhar por todas as minhas reencarnações."
Quanto a pequenina minoria que diz se lembrar de outras existências, quase todos viveram em cidades
importantes e ocuparam cargos destacados. Nunca encontrei algum espírita que dissesse ter vivido no
ano de 1500 entre os índios que aqui moravam. Talvez, depois desse artigo, talvez surjam uns dois ou
três. Mas vejamos como Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, explica o que ocorre entre uma
vida e outra, no que se refere ao suposto "eu esqueci".
"Um fenômeno particular, igualmente assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do
Espírito. [...] O Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de sorte que ele nunca é testemunha
consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recobrar suas
faculdades. [...] Mas ao mesmo tempo que o Espírito recobra a consciência de si mesmo, ele perde a
lembrança do seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptidões adquiridas
anteriormente." - Allan Kardec, A Gênese, página 187, 14a. Edição Revisada e Corrigida, Editora Ide.O
Espiritismo Kardecista ousa dizer que esse fenômeno é assinalado pela observação, talvez para dar o ar
de científico. Todavia, isso não pode ser provado. Pura imaginação. É muito fácil ensinar a doutrina da
reencarnação desta forma: Eu vivi vidas passadas, mas não me lembro de nada, para não viver
magoado. Todavia, lembrar-se dos erros é um excelente modo de nos conscientizarmos de não errar
mais. Se uma pessoa tivesse sido assassina numa suposta vida passada, ela teria a chance de viver
novamente com a pessoa que ela assassinou, e demonstrar o seu amor por ela. Ambas se lembrariam do
fato, e viveriam em amor. Entre uma vida e outra, poderiam se encontrar, receber instruções de como se
perdoarem, e receberem então uma nova chance. Mas sabemos que nada disso ocorre, porque está
ordenado ao homem morrer uma única vez, e depois vem o juízo. - Ler Hebreus
9:27.Lembramos também que a Bíblia ensina-nos uma verdade lógica e facilmente aceitável sobre o que
ocorre depois da morte. Ao ler esse relato, observe que ela nada diz sobre o espírito pensar em retornar
para uma nova vida:"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. [...] Tudo
quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não
há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" - Eclesiastes 9:5, 10.
O Texto afirma que os mortos (evidentemente o espírito deles) não sabem de nada, e o contexto indica
que não estão cônscios do que acontece debaixo do sol, ou seja, dos assuntos da terra. Assim, quando se
diz que a memória dos que morreram jaz no esquecimento, refere-se ao espírito não ter mais acesso a
nós. No que chamamos de estado intermediário, o espírito não tem mais nada a ver com os assuntos
debaixo do sol. Mas nada se diz de ele planejar voltar numa reencarnação. No além, ou no mundo dos
mortos [sheol, no hebraico], não há projetos, conhecimento, nem sabedoria alguma, no que se refere aos
assuntos humanos. Claro que o Espírito tem memória, raciocina, tem consciência de si mesmo, mas não
tem mais contato algum com tudo que está debaixo do sol. Ele não projeta, ou planeja, renascer aqui.
Jesus nos mostra isso na parábola do Rico e do Lázaro, quando ambos morrem e têm destinos diferentes.
O Espírito do Rico, em tormentos, suplica a Abrãao que envie alguém dentre os mortos para alertar seus
familiares (do Rico) para que se arrependam. Abraão, que jamais havia reencarnado, pois continuava
como Abraão, e há mais tempo no mundo dos mortos (hades, em grego) responde ao recém-chegado
Rico qual seria a única forma de um espírito voltar para a terra. Observe:"Mas ele insistiu: Não, pai
Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu:
Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém
dentre os mortos." - Lucas 16:30, 31.Então, afirmar que o Espírito perde a consciência ao nascer aqui na
terra, mas quando a criança respira ele recobra a consciência de si mesmo, mas se esquece da sua vida
passada - tudo isso nada mais é do que pura estória de ficção. Para um espírito vir aqui, segundo a
Bíblia, e as próprias palavras de Jesus, nessa parábola, baseada evidentemente em fatos reais, só
através da ressurreição. Nem nascer aqui se menciona! Fala-se ressurreição.
Conclusão
Os Espíritas precisam saber das verdades bíblicas sobre o que ocorre quando morremos. Infelizmente,
poucos entre nós estudam o que a Bíblia ensina sobre isso. Falta de tempo não é, porque Deus não é
mentiroso em afirmar que para tudo há um tempo. (Eclesiastes 3:1) O que precisamos é usar nosso
tempo seletivamente para nos aprofundarmos em assuntos espirituais, e nos capacitarmos para
evangelizarmos os em escuridão espiritual. Embora nos reportamos aos irmãos em Cristo, aqui, com
palavras de ousadia e corajosas sobre a crença espírita, devemos raciocinar com eles de forma
compreensiva e amorosa, sem zombaria. Precisamos entender que eles são vítimas de um falso-deus,
chamado Satanás, o diabo (2 Coríntios 4:4), que tenta promover uma crença que, se fosse verdadeira,
reduziria a nada o sacrifício de Jesus por nós, visto que a doutrina da reencarnação apregoa a salvação
por méritos próprios através de sucessivas reencarnações, e não pela morte sacrificial de Jesus.
Fonte:[http://iacs33.blogspot.com/]