Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Antnio Torrado
escreveu e Cristina Malaquias ilustrou
O disco voador em que eles vinham aterrou beira de um laguinho de jardim. Com alguma prudncia, trs zepeninos desembarcaram. Este planeta no deve ser habitado calculou um deles, perante o silncio da noite. Outro dos zepeninos acrescentou: Estamos no litoral de um enorme mar, que passar a chamar-se Mar da Tranquilidade. Era o laguinho do jardim, j se v. Uma r perto deu-lhe para coaxar. Cuidado! Afinal este planeta tem monstros. Os trs zepeninos puseram-se na defensiva e avisaram a nave para estar alerta. Atrados pelo brilho dos fatos dos zepeninos, aproximaram-se mosquitos. Estamos a ser atacados por aves terrveis. Uns pirilampos, intrigados com aqueles bichinhos alarmados, sobrevoaram-nos, num voo lento. Alm de ter monstros, o planeta sempre habitado. So parecidos connosco, mas no comunicam na mesma onda de pensamento. Fosse como fosse, os zepeninos tentaram explicar aos pirilampos donde vinham, quem eram e o interesse exclusivamente cientfico das suas viagens pelo Universo. Depois, porque ao coaxar da primeira r outras rs responderam, a barulheira tornou-se insuportvel. Muito sensatamente, os trs zepeninos resolveram regressar nave. Descolar! ordenou o comandante do disco voador. E o disco voador do tamanho de uma rolha de cortia subiu ao cu. 2
APENA - APDD Cofinanciado pelo POSI e pela Presidncia do Conselho de Ministros
L dentro, os trs zepeninos exploradores completavam o relatrio de viagem: "Visitmos um planeta muito primitivo. Os seus habitantes principais possuem algumas semelhanas connosco, deslocam-se pelo ar, mas esto cientificamente muito atrasados. Ainda tm de sofrer muitas mutaes antes de nos chegarem aos calcanhares." At talvez, no fundo, os zepeninos tenham alguma razo.
FIM
3
APENA - APDD Cofinanciado pelo POSI e pela Presidncia do Conselho de Ministros