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- Solstícios -
Mirtzi Lima Ribeiro
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Na mensagem anterior
[Pistas Significativas para um encontro com Deus – Parte I]
Celtas
Babilônicos
Egípcios Árabes
Chineses Hindus
Sol: em amarelo
Terra em azul
Quando a Terra está mais
próxima do Sol (periélio) viaja
Janeiro Julho mais velozmente do que quando
está mais longe (afélio).
No solstício de verão o dia é o mais longo do ano.
No de inverno, a noite é a mais longa do ano.
Solstício Solstício
21-23/Junho 21-23/Dezembro
Os Celtas e sua “Roda do Ano”
Yule: Solstício de Inverno no
Hemisfério Norte – Dezembro
Os Celtas
comemoravam cada
fim de ciclo, cada
solstício, equinócio e
lunações com muita
dança, mesa farta e
grande alegria, em
agradecimento aos
céus.
Midsummer ou Litha: Solstício de
Verão no Hemisfério Norte – Junho
Segundo lenda do Hemisfério Norte, é no festival de
“Beltane” [Maio], que a Deusa e o Deus se unem e
acasalam.
No giro da roda do ano, em “Litha” [junho], pleno e
viril, Deus traz o calor do verão com a fertilização do
plantio, tornando-se Pai dos grãos.
Cumprida essa missão, como fertilizador, anuncia seu
declínio, beijando a Deusa e se encaminhando para outro
mundo. Parte no “Barco da Morte” enquanto a roda
continua a girar até chegar em “Yule” [dezembro].
Antes da Era Cristã, estas festividades eram alusivas a várias
deidades em vários povos, e estavam associadas à mudança das
estações, ao preparo do solo, ao plantio de sementes e sua
conseqüente colheita. Pois, os povos antigos tinham uma visão
cosmológica da vida e viviam em harmonia com esse fluxo.
Ao celebrarem “Litha”,
Litha os Celtas
festejavam a continuidade da VIDA.
Stonehenge, é um
monumento formado por
um conjunto de magálitos
[grandes blocos de pedra]
onde os Druidas/Celtas
observavam e mediam
precisamente o movimento
Stonehenge
do sol.
No livro “O Código Cósmico”, o
historiador e pesquisador da NASA,
Zecharia Sitchin, demonstra que
além do observatório astronômico
de Stonehenge, há outros megálitos
pré-históricos.
Ele fala sobre o sítio arqueológico
nas Colinas de Golã [localizada na
região da tríplice fronteira de Líbano,
Jordânia e Síria], indicando que é
uma Stonehenge do Oriente Médio. Formação dos Megálitos das
Colinas de Golã
Ainda cita outra como o - Livro de Sitchin -
observatório pré-histórico das
ruínas de Chichén Itzá, [península de
Yucatán – México].
Segundo Sitchin, esta estrutura encontrada em
Golã, é “de longe, uma das maiores estruturas
de uma só pedra na Ásia, tão grande que pode
ser vista do espaço por uma nave orbitando a
Terra”. Ele “... contém mais de 3.540m³ de
pedras pesando juntas cerca de 45 mil
toneladas”.
“As duas paradas, uma ao norte, em junho, e
uma ao sul, em dezembro, são chamadas de
solstícios (“paradas do Sol”), os solstícios de
verão e de inverno para os observadores do
hemisfério norte da Terra, como as pessoas em
Golã e Stonehenge”.
Por que foi necessário alinhar a entrada
desses observatórios a cada certo período?
Sitchin diz que “Hoje a inclinação do eixo
da Terra (“obliqüidade”) em relação a
seu caminho orbital (“elíptico”) é de
23,5º, e é essa inclinação que determina
quanto ao norte ou ao sul o Sol parece Indicação dos solstícios
no Megálito nas
‘mover-se’ regularmente. Se esse ângulo Colinas de Golã,
alinhados em vários
de inclinação permanecesse inalterado anos antes e depois da
Era Cristã.
para sempre, os pontos de solstício - Livro de Sitchin -
continuariam os mesmos”
As medições nesses megálitos
indicavam mudanças nos pólos
magnéticos, variações na inclinação do
eixo da Terra, mudanças climáticas e
cíclicas que ocorriam.
Terra Homem
Mensagens quanto ao Solstício
no mês de Junho
Litha, nas tradições pagãs, significa
“pedra” [monólitos em círculos]. Na sua
festividade havia o hábito de pular
fogueiras para se purificar e aumentar a
fertilidade, a saúde e o amor.
Acreditava-se que era um bom dia para
renovar as energias da casa e das pessoas;
havia muitas brincadeiras e adivinhações,
Litha
mesa farta de comidas com grãos, como o
milho, o trigo e outros.
Litha é também a concretização de esperanças, por isso, os projetos,
sonhos e desejos eram lançados junto com as sementes do plantio para
que germinassem e dessem frutos. Para os gregos a deusa das deusas,
Hera, irmã e esposa de Zeus, era celebrada neste solstício. Para os
romanos, celebrava-se a deusa Juno, esposa de Júpiter.
Elas representavam a colheita, o
casamento ou união feliz e a
prosperidade. Juno e Hera,
trazem a felicidade e os atributos
femininos junto à energia
psíquica, favorecendo a vida
elemental – fadas e gnomos –
que dão as riquezas materiais:
saúde, amor, dinheiro e poder de
decisão para enfrentar
obstáculos. Nessas ocasiões se
formava a dança em roda, ou
quadrilha, o que nos lembra a
mandala de Stonehenge.
Hera
Festejos juninos atuais no Ocidente
A maneira de comemorar mudou ao longo dos
séculos e de acordo com cada cultura, mas
continuam a expressar os mesmos desejos dos
festejos originais:
Não celebramos mais “Beltane”, que era o
casamento da deusa com o deus, mas maio continua
a ser o mês das noivas.
Em junho não festejamos Litha, Midsummer, Hera
ou Juno, mas a tríade São João, Antônio e Pedro,
significam o mesmo: esperanças de excelente
colheita, casamento feliz e prosperidade.
Não direcionamos nosso pensamento consciente
para sementes ou colheitas, mas temos na mesa
os mesmos grãos dos primórdios da
comemoração: milho, trigo, cereais diversos,
manjares, bolos e muito colorido [os antigos
usavam cores vivas para enfeite].
Mudamos a roupagem externa mantendo,
inconscientemente, os mesmos desejos,
pensamentos e esperanças nesta ocasião festiva.
A Cruz na representação de Midsummer é a mesma
que São João Batista usa como emblema.
Mensagens quanto ao Solstício
no mês de Dezembro
As práticas festivas deste solstício se assemelha em todos os povos e culturas. Sempre
houve neste período festas populares em todo o mundo, desde os primórdios da raça
humana, com brilhos, luzes, troca de presentes e banquetes. Em Roma, o Solstício era
comemorado como “Saturnália” homenageando deus Saturno e o nascimento do deus
persa “Mitra”. Todas as divindades ligadas ao Sol eram celebradas neste solstício.
Com o cristianismo do Império Romano a Igreja absorveu tais costumes, escolhendo
esta data para o natalício oficial de Jesus por volta do século IV.
A figura mostra uma comemoração Celta ao Solstício de Inverno
Anunciação João Batizando Jesus
Ressurreição
Solstício Solstício
21-23/Junho 21-23/Dezembro
Octaedro Regular: Elemento Ar: oito vértices, Pentágono Estrelado: Elemento Éter/Cosmo:
preparação da nova raça humana após raça Ariana Energia de Síntese: Ativação do Corpo de Luz
Balão de São João:
Octaedro O octaedro ativando Pentágono Estrelado
o fluxo da alegria de
viver
Ápice pa ra ci ma:
con ect amos c om o
Cos mo
Pentágono
Estrelado: ativando
o Corpo de Luz
Ápi ce pa ra ba ixo:
co nectamos com for ça s
te lú rica s
O alinhamento com o
Octaedro no segundo
chakra [esplênico, sacro ou
do baço], proporciona
vitalidade geral ao
organismo, captando
energias cósmicas mais
sutis, distribuindo-as pelo
corpo. Este estímulo é vital
para a saúde energética.
Este processo aciona a
harmonização e recepção
do sólido platônico
pentágono estrelado no
chakra coronário, ativando
e alinhando o ser ao
propósito de Deus.
São João abre caminho
para o Cristo agir em nós e
nos Salvar.
Que os eventos planetários sejam nosso
arauto para a abertura da compreensão e
ampliação da consciência.
Você consegue se ver como “Neo”
observando a “Matrix”?
Consegue se imaginar dando respostas
criativas à vida?
Consegue se ver como o responsável pelas
escolhas que faz quanto ao seu próprio
destino cósmico?
Consegue perceber qual sua missão pessoal, e
que decisões estão ou não lhe direcionando ao
cumprimento do propósito de Deus para
melhorar a vida na Terra?
Consegue se ver como ser integrante de uma
jornada mais consciente nesta imensidão do
espaço?
Se a resposta for sim, sejam bem vindos!
Temos muito a fazer na reconstrução da Terra.
Comemoremos então, conscientemente, o
próximo solstício!
Texto, inferências, observações,
formatação e escolha de imagens:
Mirtzi Lima Ribeiro
João Pessoa – Paraíba – Brasil
mirtzi@gmail.com
Música Celta